M
ar
Peixes da Ria Formosa
A
CC
M
FCM
A
g
arve
Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente
d
e do
Al
g
Universidade do Algarve
iversida
d
M
ar
A
CC
M
FCM
A
Ria Formosa
g
arve
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
A
CC
M
FCM
A
Povoamentos de
g
arve
Povoamentos de
peixes da Ria Formosa
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
Classificação fenológica
A
CC
M
Classificação fenológica
(relativa ao modo como ocupam a ria ao longo do seu ciclo de vida)
FCM
A
Espécies Residentes
g
arve
Espécies Marinhas Ocasionais
d
e do
Al
g
Espécies de Migradores Juvenis Marinhos
iversida
d
Espécies de Migradores Juvenis Marinhos
Espécies catádromas
Espécies catádromas
Espécies residentes
M
ar
A
CC
M
Capazes de completar todo o seu ciclo de vida no interior do
sistema lagunar.
FCM
A
g
arve
Peixe-rei
(Atherina presbyter)d
e do
Al
g
Espécie pelágica e gregária.
Os adultos dominam os povoamentos
iversida
d
p
subtidais, enquanto os juvenis utilizam sobretudo o espaço intertidal.
Família Gobiidae - Cabozes grandes
M
ar
Gobius paganellus Gobius nigerA
CC
M
FCM
A
g
arve
d
e do
Al
g
Espécies bentónicas cosmopolitas.
iversida
d
A espécie G. niger é particularmente abundante nos canais subtidais.
M
ar
Família Gobiidae - Cabozes pequenos
Pomatoschistus microps Pomatoschistus minutus
A
CC
M
FCM
A
g
arve
Espécies bentónicas de pequenas dimensões (<50 mm)
d
e do
Al
g
Espécies bentónicas de pequenas dimensões (<50 mm).
A espécie P. microps domina em absoluto os povoamentos que utilizam o intertidal seguindo sempre o limite superior da maré (“Tidal edge”)
iversida
d
intertidal, seguindo sempre o limite superior da maré ( Tidal edge ).
A espécie P. minutus domina os povoamentosdos canais subtidais de fundo arenoso
M
ar
Família Syngnathidae
-
Cavalos marinhos
Hippocampus guttulatus
A
CC
M
FCM
A
garve
d
e do
Al
iversida
d
Família Syngnathidae
-
Marinhas
M
ar
A
CC
M
Syngnathus acusFCM
A
Espécies características dos
i ti t i d à d i
g
arve
ictiopovoamentos associados às pradarias de ervas marinhas.
d
e do
Al
g
iversida
d
Syngnathus typhleEspécies ocasionais
M
ar
A
CC
M
São todas as espécies cujo seu ciclo de vida se desenvolve ao longo da
faixa costeira adjacente, mas surgem apenas esporadicamente no
interior da ria, sobretudo nas áreas próximas das barras.
FCM
A
,
p
g
arve
R i
Raia
od
e do
Al
g
Ruivo
Peixe balão
Peixe aranha
iversida
d
M
ar
Migradores Juvenis Marinhos
A
CC
M
Reproduzem-se e desenvolvem grande parte do seu ciclo de vida no mar,
mas podem utilizar os estuários e as lagoas costeiras durante uma fase
precoce do seu ciclo de vida (normalmente durante o seu 1º ano de vida).
FCM
A
Podem aumentar o seu peso entre 8 a 10x durante a sua
g
arve
permanência na ria.
Revelam que a ria é um
d
e do
Al
g
q
importante habitat para juvenis (efeito de maternidade).
iversida
d
Os MJM são importantes vectores na transferência de energia da ria para a zona costeira adjacente.
Sargos
M
ar
Legítimo (Diplodus sargus) Mucharra (Diplodus annularis)
A
CC
M
FCM
A
Safia (Diplodus vulgaris) Bi d (Di l d t )
g
arve
Safia (Diplodus vulgaris) Bicudo (Diplodus puntazzo)d
e do
Al
g
iversida
d
Boga do mar (Boops boops)
M
ar
A
CC
M
FCM
A
g
arve
Choupa (Spondyliosoma cantharus) Rascasso (Scorpaena spp.)
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
Salema (Sarpa salpa)
A
CC
M
Sardinha (Sardina pilchardus)
FCM
A
g
arve
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
Salmonete (Mullus surmuletus)
A
CC
M
FCM
A
Robalo (Dicentrarchus labrax)
g
arve
d
e do
Al
g
iversida
d
Mugílideos - Tainhas
M
ar
A
CC
M
Espécies parcialmente detritívoras, com um papel importante na transformação da matéria particulada em matéria orgânica, ajudando a reciclar parte da poluição proveniente dos
FCM
A
reciclar parte da poluição proveniente dos esgotos domésticos.
Podem ser utilizadas como indicadores dos
Tainha negrão (Chelon labrosus) Liça (Liza aurata)
g
arve
Podem ser utilizadas como indicadores dos níveis de poluição doméstica.
Tainha negrão (Chelon labrosus) Liça (Liza aurata)
d
e do
Al
g
iversida
d
Migradores catádromos
M
ar
A
CC
M
Desenvolvem a maior parte do seu ciclo de vida em águas interiores, mas
que se reproduzem no mar. Os ovos eclodem no mar e as larvas migram
para as onas costeiras entrando nas ág as interiores
Enguia
FCM
A
para as zonas costeiras entrando nas águas interiores.
Enguia
g
arve
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
Ciclo reprodutivo
A
CC
M
Ciclo reprodutivo
da enguia
FCM
A
g
arve
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
Importância relativa dos diferentes grupos
fenológicos
A
CC
M
100%Residentes Migradores Ocasionais
2%
g
(Num total de 124 espécies identificadas)
FCM
A
60% 70% 80% 90% 60% 25% 49% 2%g
arve
20% 30% 40% 50% 25% 75% 48%d
e do
Al
g
0% 10%Peso Nº de peixes Nº de espécies
15%
A d º l i l d d é i i º
iversida
d
Apesar do nº relativamente elevado de espécies presentes na ria, apenas um nº reduzido delas ocorre de um modo abundante.
M
ar
Distribuição temporal
A
CC
M
80% 100%Residentes Migradores Juvenis Ocasionais
FCM
A
20% 40% 60%g
arve
0% 20% Out 00Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out 01
d
e do
Al
g
A distribuição temporal dos ictiopovoamentos apresenta um padrão sazonal, que resulta da migração cíclica de juvenis de determinadas espécies de peixes:
iversida
d
Para o interior da Ria no perído Primavera-Verão, na forma de post-larvas.
Un
M
ar
A
CC
M
Ordenação multidimensional não métrica
FCM
A
Entrada dos MJMg
arve
d
e do
Al
g
iversida
d
Saída dos MJMM
ar
Distribuição espacial dos ictiopovoamentos
A
CC
M
FCM
A
Os ictiopovoamentos da Ria Formosa não são homogéneos em
termos espaciais. A sua composição, abundância e diversidade
g
arve
dependem sobretudo do tipo de habitat e de movimentos de
pequena escala associados ao uso do espaço intertidal.
d
e do
Al
g
iversida
d
M
ar
Efeito da maré
A
CC
M
Zona subtidal
Zona intertidal
FCM
A
Zona subtidal
Zona intertidal
g
arve
- Dominada pelo P. microps
- Presença de MJM < 20mm no
período estival
- Dominada pelos Peixe Rei e Cabozes
- Presença de MJM > 20mm no
período estival
d
e do
Al
g
período estival
período estival
O uso da área intertidal permite o acesso a uma fonte de alimento suplementar, disponível apenas por um período limitado de tempo e confere protecção contra
iversida
d
disponível apenas por um período limitado de tempo, e confere protecção contra possiveis predadores.
As espécies que se alimentam no intertidal funcionam como vectores na
Un
As espécies que se alimentam no intertidal funcionam como vectores na
M
ar
Efeito do grau de confinamento
A
CC
M
Zona interior
Zona periférica (Barras)
Povoamentos de transição
Povoamentos lagunares
FCM
A
Povoamentos de transição
Povoamentos lagunares
g
arve
- Dominados por residentes
generalistas: Peixe Rei e Cabozes
- Presença frequente MO
- Povoamentos das ervas marinhas
- Povoamentos sem ervas marinhas
d
e do
Al
g
Presença frequente MO
iversida
d
M
ar
Zona interior
Povoamentos lagunares
A
CC
M
Áreas com ervas marinhas
Áreas sem ervas marinhas
Povoamentos lagunares
FCM
A
- Presença de Cavalos marinhos,
Marinhas e Bodiões
- Dominados por residentes
generalistas: Peixe Rei e Cabozes
g
arve
- Presença abundante de MJM no
período estival
- Presença pouco abundante de MJM
no período estival
d
e do
Al
g
iversida
d
A maior complexidade estrutural dos habitats de ervas marinhas oferece maior diversidade e abundância de alimento, e confere maior protecção contra possíveis predadores.