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Aparecida Angélica Z. Paulovic Sabadini Marcos Antonio Amorim Maria Imaculada Cardoso Sampaio.

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Academic year: 2021

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CURSO:

Aparecida Angélica Z. Paulovic Sabadini angelica@usp.br

Marcos Antonio Amorim amarcos@usp.br

Maria Imaculada Cardoso Sampaio

isampaio@usp.br

Biblioteca “Dante Moreira Leite” - Instituto de Psicologia da USP Biblioteca Virtual de Psicologia (BVS-Psi)

(2)
(3)

O desafio de escrever.

► Por quê, onde e quando publicar.

► Como e onde escrever.

► Periódicos/ Revista Científica.

► Indexação em Bases de Dados.

► Como gerar novo conhecimento de outro previamente publicado.

(4)

Escrever – poetas e literatos = dom

► Artigo de revista, capítulo de livro, trabalho de congresso =

todos estamos aptos

►Dedicação, persistência, conhecimento de regras e padrões

na apresentação das informaçãoes

► Erudição em excesso = pode-se cair no ridículo de citar por

citar

► Bom senso

►Humildade na apresentação das idéias, porém com boa dose

de conhecimento do tema em discussão

► Leitor = aprender com os textos que lê, entrar no texto

inteligente, entender o que está escrito e o que o autor quis dizer

(5)

Convencer alguém de uma nova idéia

► Nunca provar que o leitor não conhece

nada do assunto

► Nem querer convencer que as idéias são

definitivas e irrefutáveis

(6)

O valor de uma profissão depende, entre outros fatores, do número e qualidade efetiva das

comunicações científicas que seus profissionais divulgam.

A publicação de resultados de pesquisas aparece como uma forma legítima de salvaguardar a propriedade intelectual de pesquisadores e estudiosos.

O conhecimento só se torna ciência após ser publicado.

Compartilhar suas descobertas é dever do pesquisador.

Citar e ser citado faz parte das regras da ciência

(7)

► CNPQ – Atribuição de bolsas e verbas de fomento à

pesquisa – Peso 6

- Artigos publicados em periódicos

- Livros e capítulos (autoria e co-autoria)

- Trabalho completo em anais de congresso

► CAPES – Produção intelectual = 25 pontos na avaliação dos programas de pós-graduação

(8)

O discurso científico tem suas normas próprias, portanto seus canais de disseminação são

específicos

► Livros

►Dissertações, teses e monografias de conclusão de curso

► Anais de congressos

► Relatórios técnicos e científicos

► Periódicos científicos

► Open Archives

(9)

► Analisar os fatores de qualidade do próprio trabalho

► Integridade ética dos autores é fator determinante na qualidade do trabalho

► A prática do plágio é inadmissível em ciência. Reconhecer o trabalho dos outros autores e fazer

referencias aos trabalhos anteriores que estudaram o mesmo tema.

► Usar sempre a mesma norma para publicação. Ler muito e sempre; ler auxilia na tarefa de escrever.

► Usar sempre um bom dicionário, sobretudo se você

estiver escrevendo em língua estrangeira. Um manual de escrita também é um valioso instrumento na redação de textos.

(10)

► Clareza: pensamento em ordem natural. “uso criterioso

da pontuação propicia pausas adequadas à compreensão do texto facilitando a clareza e a interação leitor/texto.”

Granja (1998)

► Precisão: evitar expressões de sentido vago que possam dar margem a diferentes interpretações

► Comunicabilidade: tratamento direto e simples, com lógica e continuidade no desenvolvimento das idéias.

(11)

Evitar:

► Neologismo (palavra ou expressão nova)

► Eufemismo (uso de uma outra expressão para tornar mais agradável)

► Modismos lingüísticos (a nível de). A expressão “a nível

de”, tem sido utilizada erradamente. Por exemplo: “em nível de Brasil”, ao invés de “no Brasil”

► Repetição de palavras (use o sinônimo)

► Redundâncias, superlativos e diminutivos

► Generalizações (exemplo: maioria, todos sabem, etc

(12)

Evitar:

► Metáfora: palavra com sentido figurado. Exemplo: tímido como um rato

Adjetivação desnecessária: Ex.: cilíndrico na forma, pequeno no tamanho, problemas reais

► Círcunlóquio: é o rodeio de palavras. Também denominada perífrase

► Ambigüidade: é aquilo que pode ser entendido em mais de um sentido

► Tautogia: é dizer o mesmo duas vezes com palavras diferentes. Ex.: Em minha própria opinião pessoal;

superpostos uns sobre os outros

Ao finalizar o texto: revisar, enxugando o

que for possível

(13)

Periódicos Científicos

► Associação Brasileira de Normas Técnicas = periódico científico é uma

publicação de periodicidade prefixada, caracterizada pela apresentação de elementos específicos, que devem obedecer normas de padronização de documentos científicos reconhecidas na área em que a revista é publicada.

► Partes do Periódico

• pré-textuais (título, volume, número, local, endereço, International Standard Serial Number-ISSN, ficha e legenda bibliográficas, periodicidade, sumário bilíngüe, editor, menção de indexação em bases de dados, formas de distribuição, conselho editorial/científico);

• textuais (artigos, comunicações, resenhas, informes, cartas, etc.);

• pós-textuais (instruções para os autores, lista dos consultores externos, folhas para aquisição, etc.).

(14)

Primeiros periódicos publicados no mundo

Journal dês Sçavans, publicada em 1665 = base para as

revistas de divulgação científica

Philosophical Transactions of the Royal Society of

London, editada no mesmo ano = modelo para as revistas

científicas. Objetivo de divulgar as novas idéias e relatos de pesquisas (Gonçalves, Ramos e Castro (2006)

(15)

Psicologia

Dois periódicos mais antigos

► Estados Unidos: 1887: American Journal of Psychology (AJP), G. Stanley Hall editor - Johns Hopinks University Atualmente: Universidade de Illinois – Versão eletrônica

► França: 1894: L’Année Psychologique (AP), Henry

Beaunis e Alfred Binet editores - Laboratoire de Psychologie Psysiologique de la Sorbone

(16)

Psicologia

Dois periódicos mais antigos no Brasil:

► São Paulo: Boletim de Psicologia -1949 - Presidente Anita Castilho

Cabral Sociedade de Psicologia de São Paulo

► Rio de janeiro: Arquivos Brasileiros de Psicologia -1949

Inicialmente denominado Arquivos Brasileiros de Psicotécnica (1949-1968), passou a chamar-se Arquivos Brasileiros de Psicologia Aplicada (1969-1978), sendo consolidado como Arquivos Brasileiros de

Psicologia, em 1980

Instituto de Seleção e Orientação Profissional (ISOP) da Faculdade Getúlio Vargas o primeiro responsável.

Ficou interrompido de 2002 até o ano de 2006, quando voltou a ser publicado exclusivamente em versão eletrônica

(17)

Como avaliar a qualidade de um periódico

científico?

• Objetivos definidos (linha editorial clara e precisa) • Corpo editorial e de pareceristas (consultores ad hoc) reconhecidos entre seus pares.

• Respeito à periodicidade, distribuição e regularidade. • Indexação em bases de dados nacionais e internacionais. • Rigoroso padrão na forma de apresentação.

• Publicação em formato eletrônico, de preferência em acesso aberto.

• Fator de impacto da revista (Scielo, PePSIC, JCR, Scopus)

Cada área do conhecimento vem desenvolvendo seus

instrumentos próprios para avaliação da qualidade de seus títulos.

(18)

O que é uma revista indexada?

“Indexação é o processo pelo qual é descrito o conteúdo

temático de um documento mediante a atribuição de descritores ou palavras-chave, após sua leitura técnica e análise.”(FAQ da LILACS Express

(19)

Bibliometria = aplicação de um conjunto de técnicas que buscam quantificar o processo de comunicação científica .

Estudos dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação registrada. A bibliometria desenvolve padrões e modelos matemáticos para medir esses processos, usando seus resultados para elaborar previsões e apoiar tomadas de decisões.

Revisões sistemáticas/exploratórias/narrativas = análise qualitativa e quantitativa de estudos sobre um determinado tema.

(20)

Etapas:

a) Formulação do problema

b) Localização e seleção dos estudos

c) Avaliação crítica dos estudos

d) Coleta dos dados

e) Análise e apresentação dos resultados

f) Considerações e/ou conclusões

(21)

c) Avaliação crítica dos estudos

avaliação crítica da qualidade dos trabalhos em

relação à relevância, procedência, metodologia

empregada, etc.

(22)

d) Coleta dos dados

Os dados de cada um dos artigos incluídos devem ser

coletados através de uma ficha protocolar previamente estabelecida. Esta ficha deve conter quesitos para serem completados com informações oriundas dos artigos e

anteriormente estabelecidas como importantes para serem deles extraídas. As informações comumente extraídas dos artigos são:

• Critérios de elegibilidade do estudo em questão para a análise.

• Métodos utilizados no estudo em questão.

• Características dos sujeitos incluídos no estudo. • Tipo de intervenções realizadas no estudo.

(23)

e) Análise e apresentação dos resultados

Os dados devem ser tabulados e colocados no software escolhido para condução da análise estatística, por exemplo, Excel.

Vários modelos estatísticos são propostos para que se possa aglutinar os dados de todos os estudos, objetivando avaliar a somatória dos itens definidos para o estudo em cada

(24)

Categorias F %

Leitura-escrita 54 20,1

Sucesso e fracasso escolar (diferentes facetas) 33 12,3

Aspectos cognitivos 32 11,9

Aspectos afetivo-emocionais 30 11,1

Habilidades sociais/interações comportamentais 27 10

Orientação vocacional, profissional, mercado de trabalho, interesses profissionais 16 5,9

Sobre ensinar e aprender 15 5,6

Cidadania, ética, atitudes, valores, dilemas e regras morais 12 4,5

Questões do desenvolvimento 12 4,5

Criatividade 9 3,3

A avaliação e seus componentes 7 2,6

Motivação 6 2,2

Outros 16 5,9

(25)

Figura 02 – Evolução do Número de Citações a Periódicos em Relação ao Ano da Publicação

5074 3376 4066 3653 4034 4788 0 550 1100 1650 2200 2750 3300 3850 4400 4950 5500 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Ano de Defesa

(26)

f) Interpretação dos resultados

• ressaltar os dados encontrados e avaliar

as virtudes e defeitos dos artigos

utilizados.

• discutir os resultados estatísticos obtidos

e

quando

necessário

fazer

recomendações para estudos a serem

realizados posteriormente .

(27)

BVS-Psi (www.bvs-psi.org.br) CLASE (www.dgbiblio.una.mx/clase.htmsl PEPSIC (www.bvs-psi.org.br) LILACS (www.bvs-psi.org.br) JCR (www.usp.br/sibi) PsycINFO (www.usp.br/sibi) PSICODOC (www.usp.br/sibi) SCOPUS (www.usp.br/sibi) SCIELO (www.scielo.org.br)

Web of Science (www.usp.br/sibi)

(28)

American Psychological Association. (2001a). Manual de

publicação da American Psychological Association (4a. ed., D.

Bueno, trad.). Porto Alegre, RS: ARTMED. Tradução da 4a ed. de 1994.

American Psychological Association. (2001b). Publication

manual of the American Psychological Association (5th ed.).

Washington, DC: Author.

Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2003, maio).

Informação e documentação - Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação - NBR 6022. Rio de

(29)

Duarte, P .F. Q. (1996). Organização e utilização de revistas científicas e sua importância como fator de integração.

Integração, 2 (6), 213-216

GIBBS, W. W. (1995). The lost science in the third world.

Scientific American, 273, 76–83.

Granja, E. C., & Grandi, M. E. (1995). Resumos: teoria e

prática. São Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação do

Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Pinto, A. C., & Andrade, J. B. (1999). Fator de impacto de revistas científicas: qual o significado deste parâmetro?

(30)

Sabadini, A. A. Z. P., Sampaio, M. I. C., & Koller, S. H. (Orgs.). (2009). Publicar em psicologia: um enfoque para a revista

científica. São Paulo: Associação Brasileira de Editores

Científicos de Psicologia; Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.

Secaf, V. (2004). Artigo científico: do desafio à conquista (3a ed.). São Paulo: Green Forest do Brasil.

Spector, N. (2002). Manual para a redação de teses, projetos

de pesquisa e artigos científicos (2a ed.). Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan.

Victora, C. G., & Moreira, C. B. (2006). Publicações científicas e as relações Norte-Sul: racismo editorial? Revista de Saúde

(31)

Volpato, G. (2009). Administração da vida científica. São Paulo: Bestwriting.

Volpato, G. (2008). Publicação científica. (3a ed.). São Paulo: Cultura Acadêmica.

Volpato, G. (2010). Método lógico para redação científica. Botucatu, Best Writing.

Greenhalgh, T. (2008). Como ler artigos científicos:

fundamentos da medicina baseada em evidências . (3.ed.). Porto Alegre, Artmed.

Referências

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