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Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio

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PARECER TÉCNICO Nº 1679/2008 Processo nº: 01200.007232/2006-07

Requerente: Dow Agrosciences Industrial Ltda. CNPJ: 47.180.625/0001-46

Endereço: Rodovia Anhanguera, km 344, Caixa Postal 47, Jardinópolis-SP. Requerente: Du Pont do Brasil S.A – Divisão Pioneer Sementes.

CNPJ: 87.082.814/0001-09

Endereço: Rodovia DF 250, km 20, C.P. 08283, Planaltina-DF. Assunto: Liberação Comercial de milho geneticamente modificado.

Extrato Prévio: 814/2006 publicado no D.O.U 247 de 27/12/2006, Seção 3, página 09. Reunião: 119ª Reunião ordinária, ocorrida em 11/12/2008

Decisão: Deferido

A CTNBio, após apreciação do pedido de Parecer Técnico para liberação comercial de milho geneticamente modificado resistente a insetos da ordem Lepidoptera (milho Bt Cry1F 1507– Evento TC1507), bem como de todas as progênies provenientes do evento de transformação TC1507 e seus derivados de cruzamento de linhagens e populações não-transgênicas de milho com linhagens portadoras do evento TC1507, concluiu pelo seu DEFERIMENTO nos termos deste parecer técnico conclusivo.

A Dow Agrosciences Industrial Ltda. e a Du Pont do Brasil S.A–Divisão Pioneer Sementes solicitaram à CTNBio Parecer Técnico para o livre registro, uso, ensaios, testes, semeadura, transporte, armazenamento, comercialização, consumo, importação, liberação e descarte de milho (Zea mays, L.) resistente a insetos da ordem Lepidoptera e pragas do milho – evento TC1507. O milho TC1507 foi obtido pela metodologia de transformação genética, via aceleração de micropartículas ou biobalística. Calos de embriões de milho imaturos da linhagem de milho do híbrido Hi-II foram bombardeados com o inserto PHI899A, contendo os genes cry1F e pat, região proveniente do plasmídeo PHP8999. Apesar de o plasmídeo PHP8999 possuir o gene nptII, o mesmo não foi utilizado neste processo. Os calos transformados foram cultivados em meio seletivo contendo glufosinato de amônio e as plantas resistentes foram transferidas para casa de vegetação. A proteína inseticida presente no milho TC1507 é uma proteína Cry1F truncada derivada da cepa PS81I (NRRL B-18484) de Bacillus thuringiensis var. aizawai. O B. thuringiensis (Bt) é uma bactéria gram

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positiva que produz, no momento de sua esporulação, inclusões protéicas cristalinas. Essas inclusões contêm proteínas denominadas delta-endotoxinas. Essas proteínas são produzidas sob a forma de protoxinas e são transformadas em peptídeos tóxicos no intestino do inseto pela ação do pH alcalino intestinal e de proteases. A toxina ativa causa lise das células epiteliais e a morte das larvas. A bactéria B. thuringiensis pode ser considerada o agente biológico de maior potencial para o controle de insetos-praga florestais, agrícolas e vetores de doenças; graças à especificidade das delta-endotoxinas aos insetos e invertebrados-alvo e sua inocuidade aos vertebrados e meio ambiente, inclusive insetos benéficos e inimigos naturais, faz deste agente um componente-chave em estratégias de manejo integrado de pragas. Desde a década de 1960, B. thuringiensis (Bt) tem sido utilizado nos E.U.A. como pesticida para o controle de lepidópteras. Diversos estudos de toxicidade em mamíferos conduzidos com Bt claramente demonstram ausência de toxicidade e patogenicidade. Devido ao seu uso como pesticidas microbianos, um longo histórico de uso seguro tem sido associado a proteínas produzidas por Bt. Testes de segurança nutricional e toxicológica têm sido relatados comprovando a inocuidade da proteína expressa. Além da resistência a insetos, o milho TC1507 contém o gene pat que é derivado de Streptomyces

viridochromogenes cepa Tu494 o qual é responsável por codificar a enzima fosfinotricina

N-acetiltransferase (PAT) cuja seqüência apresenta 183 aminoácidos e é idêntica a proteína PAT presente em híbridos de milhos geneticamente modificados liberados comercialmente. A enzima recombinante PAT é capaz de inativar quimicamente herbicidas derivados de fosfinotricina, como o glufosinato de amônio, tornando resistentes as células e os vegetais que as contêm. A proteína PAT é degradada pelo suco gástrico de animais e por suco gástrico artificial semelhante aos de humanos, perdendo suas características físico-químicas após exposição oral. Assim, não é esperado que a proteína possa ser absorvida na íntegra, portanto sendo improvável que possa produzir efeitos adversos ou tóxicos. A inocuidade da transformação pelo gene pat é atestada por trabalhos desenvolvidos por distintos grupos de pesquisa. Um estudo realizado com vacas alimentadas com rações formuladas com milho isogênico e transgênico para essa modificação, mostrou a similaridade de rendimento e de composição nos leites produzidos por ambos os grupos de animais. O mesmo trabalho analisou também o aparecimento de fragmentos do transgene em 90 amostras de leite ao longo do período experimental, sem apresentar nenhum resultado positivo de transposição das barreiras naturais e aparecimento de fragmentos de DNA ou de sua proteína correspondente no leite. À exceção das características de resistência a insetos lepidópteros-praga e de tolerância ao herbicida glufosinato de amônio introduzidos pelos genes cry1F e pat, o milho TC1507 não sofreu nenhuma outra alteração fenotípica. Análise de Western

blot confirmou que as proteínas Cry1F e PAT expressas na planta apresentaram o mesmo

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partir de P. fluorescens. Análises do milho TC1507 em relação aos padrões de qualidade e quantidade de metabólitos, normalmente encontrados no milho, demonstraram que este evento é substancialmente equivalente às variedades convencionais. Essas avaliações foram realizadas no sentido de definir componentes individuais que fazem parte da dieta humana. Os dados de análise de composição centesimal apresentados no processo englobam análises de perfis de proteínas, aminoácidos, ácidos graxos, lipídios, carboidratos, minerais, vitaminas, metabólitos secundários, antinutrientes, e composição da forragem e do grão, comparando o evento TC1507 com plantas de milho não modificadas geneticamente. Os resultados obtidos no Brasil e em outros países não apresentaram variações que estejam fora dos padrões normalmente encontrados em híbridos e linhagens de milho não modificadas geneticamente. Assim, é possível assumir que o milho TC1507 é substancialmente equivalente a plantas de milho não modificadas geneticamente. Amostras de tecidos de folhas, pólen, grão e planta inteira (tecidos vegetativos) da linhagem de milho TC1507 e convencional foram utilizadas para a detecção das proteínas Cry1F e PAT em plantas transformadas. As análises de Western blot mostraram que a proteína Cry1F é expressa em todos os tecidos em comparação à proteína PAT, que foi detectada apenas em folhas na linhagem TC1507. Para análise do nível de expressão, amostras de folhas, pólen, barbas, talo, planta inteira, grão, planta inteira normal e senescente da linhagem de milho TC1507, assim como de plantas de milho não-transformadas foram coletadas durante a safra de 1998/99 e analisadas por teste de ELISA. Os resultados em relação à proteína total (PT) mostraram os maiores níveis de expressão da proteína Cry1F na planta inteira (1063,8 pg Cry1F/ug PT), planta inteira senescente (714,3 pg Cry1F/ug PT), talo (550,0 pg Cry1F/ug PT) seguidos pelo pólen (135,5 pg Cry1F/ug PT), folha (110, 9 pg Cry1F/ug PT), grão (89,8 pg Cry1F/ug PT) e barbas (50,3 pg Cry1F/ug PT). A dispersão de sementes de milho é facilmente controlada, uma vez que a domesticação do milho eliminou os mecanismos ancestrais de dispersão de sementes e o movimento de pólen é o único meio efetivo de escape de genes de plantas de milho. O fluxo gênico horizontal entre milho TC1507 e outras espécies, mesmo aquelas muito relacionadas, tem probabilidade praticamente nula de ocorrer, pois espécies silvestres relacionadas com o milho não ocorrem naturalmente no Brasil. A coexistência entre cultivares de milhos convencionais (melhoradas ou crioulas) e cultivares transgênicas de milhos é possível do ponto de vista agronômico, devendo-se, para isso, observar o disposto na Resolução Normativa nº 4 da CTNBio. O uso de plantas geneticamente modificadas resistentes a insetos apresenta repercussões positivas também nos aspectos relacionados à obtenção, distribuição e uso de inseticidas químicos, por reduzir significativamente a poluição provocada por rejeitos industriais e pelo uso da água utilizada nas pulverizações, além de evitar a contaminação do homem, dos alimentos, rios e nascentes, decorrentes do uso, transporte e armazenamento

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de inseticidas. Diante do exposto, conclui-se que o cultivo e o consumo do milho TC1507 não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente; ou de riscos à saúde humana e animal. Por essas razões, não há restrições ao uso deste milho ou seus derivados. A requerente deverá conduzir monitoramento pós-liberação comercial nos termos da Resolução Normativa nº 3 da CTNBio. Conforme estabelecido no art. 1º da Lei 11.460, de 21 de março de 2007, “ficam vedados a pesquisa e o cultivo de organismos

geneticamente modificados nas terras indígenas e áreas de unidades de conservação”. No

âmbito das competências do art. 14 da Lei 11.105/05, a CTNBio considerou que o pedido atende às normas e à legislação pertinente que visam garantir a biossegurança do meio ambiente, da agricultura e da saúde humana e animal.

PARECER TÉCNICO I. Identificação do OGM

Designação do OGM: milho Bt Cry1F 1507-Evento TC1507, Milho Herculex.

Requerente: Dow Agrosciences Industrial Ltda. e Du Pont do Brasil S.A – Divisão Pioneer Sementes.

Espécie: Zea mays L.

Característica Inserida: Tolerância ao herbicida glufosinato de amônio e resistência a insetos.

Método de introdução da característica: Biobalística, usando acelerador de partículas. Uso proposto: produção de grãos para consumo humano e animal do OGM e seus derivados.

II. Informações Gerais

O milho, Zea mays L., é uma planta monóica e anual cuja altura pode variar de 1,0 a 4,0 metros (1). A sua haste principal é composta por nós e entrenós claramente definidos. Os entrenós são largos na base e gradualmente vão afunilando até a inflorescência na parte superior da planta. As folhas são encontradas de forma alternadas ao longo do caule. O milho é a única gramínea que apresenta as estruturas florais, masculinas e femininas, na mesma planta, mesmo situadas em locais diferentes (2).

O milho possui um histórico de mais de oito mil anos nas Américas e é cultivado desde o período pré-colombiano. É uma das plantas superiores mais bem caracterizadas cientificamente, sendo hoje a espécie cultivada que atingiu o mais elevado grau de

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domesticação e só sobrevive na natureza quando cultivado pelo homem (3). Atualmente, já foram identificadas cerca de 300 variedades de milho e, dentro de cada variedade, milhares de cultivares.

O milho é uma das mais importantes fontes de alimento no mundo e é considerado insumo para a produção de uma ampla gama de produtos alimentícios, rações e produtos industriais. O Brasil é o terceiro maior produtor mundial de milho, com uma produção de aproximadamente 35 milhões de toneladas no ano de 2005, atrás somente dos Estados Unidos da América (282 milhões de toneladas) e da China (139 milhões de toneladas) (4). O milho é a segunda cultura mais plantada no Brasil, sendo cultivado basicamente em duas safras (plantio de verão e a safrinha) e é cultivado praticamente em todo o território nacional sendo que a produção concentra-se nas regiões Centro-Sul que representa cerca de 75.68% da área plantada, enquanto Norte-Nordeste é responsável por cerca de 24,32%. Em termos de produção, o milho ocupa o segundo nível na lista das maiores culturas nacionais, enquanto a soja, o primeiro (5).

Sabe-se que a ocorrência de insetos nos trópicos é maior do que em regiões temperadas onde os danos causados são mais acentuados. Dentre as pragas mais importantes do milho, destaca-se a lagarta-do-cartucho, Spodoptera frugiperda. Cruz e colaboradores (6) estimaram que no Brasil as perdas em função das infestações por S.

frugiperda estavam em torno de 400 milhões de dólares por ano. A partir de 1999,

constatou-se um aumento da ocorrência de S. frugiperda e, conseqüentemente, houve incremento nos prejuízos. Outras espécies da ordem Lepidoptera também são pragas importantes da cultura do milho, como a da-espiga (Helicoverpa zea) e a lagarta-do-colmo (Diatrea saccharalis). Estima-se que essas três espécies possam causar danos de até 34% na produção de grãos de milho.

A principal medida de controle de insetos na cultura do milho tem sido o uso de inseticidas. Em algumas áreas do Centro-Oeste brasileiro, por exemplo, são necessárias dezenas de pulverizações com inseticidas em um único ciclo da cultura. Outra medida de controle de pragas seria o uso de cultivares resistentes. A obtenção de cultivares de milho, resistentes a insetos por meio de melhoramento genético clássico, não tem obtido o sucesso almejado. Considerando S. frugiperda, várias tentativas têm sido realizadas com sucesso limitado (7).

O milho TC1507 apresenta características que conferem resistência a insetos e tolerância ao herbicida glufosinato de amônio. Isso significa que esse fenótipo permite ao milho resistir às principais pragas da Ordem Lepidoptera que afetam a cultura do milho no

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Brasil. Essas características advêm dos genes introduzidos que codificam uma forma truncada da proteína inseticida Cry1F, derivada da cepa PS81I (NRRL B-18484) de bactéria

B. thuringiensis var. aizawai e uma enzima (fosfinotricina-N-acetil transferase, PAT) que

confere tolerância ao herbicida glufosinato de amônio, também obtida de uma bactéria do solo, Streptomyces viridochromogenes. Variedades de milho contendo proteínas Cry têm sido utilizadas em vários países do mundo inexistindo informação de que híbridos de milho contendo genes cry tenham causados danos ao meio ambiente, ou à saúde humana ou de outros animais. O uso comercial da linhagem milho TC1507 vem ocorrendo nos EUA desde 2001, Argentina (2005), Colômbia (2006), China (2004), México (2003), África do Sul (2002), Canadá (2002), Austrália (2003), Japão (2002), Coréia (2002), Filipinas (2003), Taiwan (2003) e União Européia (2006), sem que se tenha identificado problemas relacionados às características agronômicas do evento (8).

O Brasil é considerado o terceiro maior consumidor de defensivos agrícolas do mundo onde, atualmente, existem cerca de 142 agrotóxicos registrados para o milho e, desse total, 107 são destinados somente para lagartas. Já existem vários casos de resistência pelo uso constante e indiscriminado de inseticidas na cultura do milho no Brasil. Além disso, um dos fatores que mais afeta a saúde dos agricultores no Brasil é o uso de defensivos agrícolas, responsáveis pela intoxicação de um milhão de pessoas anualmente (9).

O Milho TC1507 foi testado a campo no Brasil e em diversas regiões importantes para a produção de milho desde o ano de 1998. A linhagem de milho TC1507 tem sido também avaliada em ensaios realizados na Argentina, Chile, África do Sul, Colômbia, Estados Unidos e Europa desde 1997. As plantas derivadas da linhagem de milho TC1507 alcançaram o rendimento esperado, sem evidenciar alterações inesperadas nas características morfológicas ou fenotípicas. Também não foi detectada evidência alguma indicando que o evento TC1507 e seus derivados adquiriram características de erva daninha, quer em parcelas experimentais ou em lavouras onde o evento é registrado para cultivo.

III. Descrição do OGM e Proteínas Expressas

O milho TC1507 foi desenvolvido a partir de germoplasma considerado apropriado para a modificação genética. Para a transformação dos embriões de milho foi extraída uma porção linear do ADN do plasmídeo PHP8999 contendo o gene - cry1F e o gene usado como marcador seletivo: pat. Esta porção linear de ADN, denominada inserto, foi utilizada no processo de transformação. As plantas da linhagem de milho TC1507 foram obtidas por

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meio de bombardeamento de micropartículas utilizando um acelerador Biolistics PDS-1000He - Bio-Rad (10).

Não foi utilizado nenhum vetor na transformação do milho para geração do evento TC1507. A partir do plasmídio PHP8999 extraiu-se um fragmento linear denominado PHI8999A, que continha as seqüências de codificação dos genes cry1F e pat em conjunto com seus elementos associados de expressão gênica.

A proteína inseticida presente no milho TC1507 é uma proteína Cry1F truncada derivada da cepa PS81I (NRRL B-18484) de Bacillus thuringiensis var. aizawai (11). O B.

thuringiensis (Bt) é uma bactéria gram positiva da família Bacillaceae que produz, no

momento de sua esporulação, inclusões protéicas cristalinas. Essas inclusões contêm proteínas denominadas delta-endotoxinas, que formam atualmente uma família de 300 membros, classificados em 49 grupos (12).

Essas proteínas são produzidas sob a forma de protoxinas e são transformadas em peptídeos tóxicos no intestino do inseto pela ação do pH alcalino intestinal e de proteases. A toxina ativa causa lise das células epiteliais e a morte das larvas (13, 14). B. thuringiensis pode ser considerado o agente biológico de maior potencial para o controle de insetos-praga florestais, agrícolas e vetores de doenças; graças à especificidade das delta-endotoxinas aos insetos e invertebrados-alvo e sua inocuidade aos vertebrados e meio ambiente, inclusive insetos benéficos e inimigos naturais (15), fazendo deste agente um componente-chave em estratégias de manejo integrado de pragas (16).

Além da resistência a insetos, o milho TC1507 contém o gene pat que é derivado de

Streptomyces viridochromogenes cepa Tu494 e que é responsável por codificar a enzima

fosfinotricina N-acetiltransferase (PAT) cuja seqüência apresenta 183 aminoácidos e é idêntica a proteína PAT presente em híbridos de milhos geneticamente modificados e liberados comercialmente (17). A seqüência original do gene pat foi modificada para reduzir o conteúdo G/C e alterar o códon de início de tradução GTG para ATG, de forma a viabilizar e otimizar a síntese da proteína original. A versão final do gene pat possui 558 pb. Novamente, uma seqüência de 551 pb do promotor 35S do CaMV (isolado Cabb-s) e a seqüência intrônica IVS2 de 178 pb do gene adhS1 de milho foram utilizadas para promover e potencializar a transcrição do gene pat. A seqüência 3’-nos de 220 pb foi utilizada como elemento terminador do transgene. Esse cassete permite, assim, a síntese da proteína recombinante PAT, capaz de inativar quimicamente herbicidas derivados de fosfinotricina, como o glufosinato de amônio, tornando resistentes as células e os vegetais que as contêm. A enzima PAT possui atividade descrita e bem conhecida (18, 19, 20).

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À exceção das características de resistência a insetos lepidópteros-praga e de tolerância ao herbicida glufosinato de amônio introduzidos pelos genes cry1F e pat, o milho TC1507 não sofreu nenhuma outra alteração fenotípica. Análise de Western blot confirmaram que as proteínas Cry1F e PAT expressas na planta apresentaram o mesmo peso molecular e imunoreatividade da proteína derivada da forma microbiana expressa a partir de P. fluorescens (21). Gao e colaboradores (22) também utilizaram métodos similares para o estudo de expressão do gene cry1F em algodão.

Os resultados de caracterização molecular detalhada do milho TC1507, usando

Southern Blot, permitiram concluir que o mesmo contém uma cópia quase total da inserção

do ADN usada na transformação (isto é, 6186 pb do fragmento de 6235 pb da inserção PHI8999A que contém os genes de cry1F e pat junto com as seqüências regulatórias necessárias para sua expressão).

O milho TC1507 não contém o gene nptII nem outro fragmento detectável da parcela do plasmídio PHP8999 que não foi pretendido para a transformação do milho TC1507. As regiões flanqueadoras do ADN genômico do milho nas bordas 5' e 3' no inserto do milho TC1507 foram arranjadas em seqüência e caracterizadas em detalhe.

IV. Aspectos relacionados à saúde Humana e dos Animais

A avaliação de segurança de alimentos derivados de matéria-prima geneticamente modificada é baseada na análise de risco, metodologia científica que compreende as etapas de avaliação, gerenciamento e comunicação de risco. Na etapa de avaliação de risco, busca-se caracterizar qualitativa e quantitativamente os potenciais efeitos adversos, tendo como balizador o conceito da equivalência substancial para identificação de eventuais diferenças entre o novo alimento e o seu correspondente convencional. O Princípio da Equivalência Substancial é um conceito chave no processo de avaliação da inocuidade de alimentos oriundos de novas tecnologias (23).

Para avaliar a segurança de uma matéria-prima alimentar geneticamente modificada ou sua equivalência ao alimento convencional é recomendável que quatro elementos principais sejam analisados, mais especificamente: 1) a variedade parental, ou seja, a planta que deu origem à nova matéria-prima geneticamente modificada; 2) o processo de transformação, incluindo a caracterização da construção utilizada e do evento resultante; 3) o produto do gene inserido e o potencial de toxicidade e alergenicidade e, finalmente, 4) a composição da nova variedade resultante da transformação genética. O conjunto de dados dessas análises permitirá a identificação e caracterização dos potenciais efeitos adversos associados com o consumo da nova matéria-prima, subsidiando as etapas de gerenciamento e comunicação de risco.

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Desde a década de 1960, o B. thuringiensis (Bt) tem sido utilizado nos E.U.A. como pesticida para o controle de lepidópteras. Diversos estudos de toxicidade em mamíferos conduzidos com Bt claramente demonstram ausência de toxicidade e patogenicidade (24). Devido ao seu uso como pesticidas microbianos, um longo histórico de uso seguro tem sido associado a proteínas produzidas por Bt (25).

De acordo com avaliação realizada em 2001 pela Agência de Proteção Ambiental dos Norte Americana (EPA), milhos Bt, incluindo o evento TC1507 que expressam a proteína Cry1F, não apresentam risco à saúde humana (25).

A análise de composição de nutrientes do grão (proteínas, gorduras e fibra detergente ácida, fibra detergente neutra, carboidratos, cinzas e umidade do grão) proveniente do híbrido de milho TC1507 demonstrou que é comparável ao grão dos híbridos comerciais de milho.

Testes de segurança nutricional e toxicológica têm sido relatados comprovando a inocuidade da proteína expressa. Artigos científicos de alta relevância atestam o baixo risco e a inocuidade das culturas que contêm o gene para a toxina Bt (26, 27). A avaliação da equivalência substancial foi estudada por Herman e colaboradores (28). Paralelamente à resistência aos insetos, a toxina Bt contribui para diminuir o desenvolvimento de bolores nas espigas de milho, organismos responsáveis pela produção e contaminação do milho com micotoxinas (29).

Estudo de toxicidade subcrônica foi conduzido com o milho evento TC1507 em ratos Sprague-Dawley machos e fêmeas (30). Esses receberam ad libitum rações contendo grãos do milho TC1507 ou de milho convencional (controle), na concentração máxima de 33%, durante aproximadamente 90 dias. Não foram observadas diferenças toxicológicas significantes entre animais que consumiram o milho geneticamente modificado e o não-modificado quanto a parâmetros nutricionais, oftalmológicos, de sinais clínicos e neuro-comportamentais, de patologia clínica, bem como em relação ao peso dos órgãos. De acordo com os autores, esses resultados demonstram que o milho evento TC1507 é tão seguro e nutritivo quanto o milho não geneticamente modificado.

Parâmetros do estado de saúde e desempenho foram avaliados em vacas lactantes alimentadas com forragem e grãos de milho evento TC1507 (31). Não foram observadas diferenças entre o grupo de animais alimentado com rações contendo o milho transgênico e aquele alimentado com milho não transgênico quanto à produção e composição de leite, bem como em relação a parâmetros do estado de saúde (medidas físicas e análises sanguíneas). Frangos alimentados com rações contendo milho evento TC1507 não apresentaram alterações quanto à mortalidade e crescimento quando comparados a frangos alimentados com milho não transgênico (32).

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A análise de composição do milho evento TC1507 também foi conduzida para macronutrientes, minerais, vitaminas, perfil de aminoácidos e ácidos graxos, antinutrientes e metabólitos secundários. Os resultados foram similares aos do milho convencional e se apresentaram nas faixas descritas na literatura (33, 34, 30). Adicionalmente, estudo de toxicidade oral aguda foi conduzido em camundongos CD1 machos e fêmeas, que receberam por entubação gástrica a proteína Cry1F na dose de 5.050 mg/kg (35). Não houve mortalidade, sinais clínicos de toxicidade, efeito no crescimento dos animais e lesões macroscópicas nos órgãos, de modo que se calculou ser a DL50 oral superior a 5.050 mg/kg. A proteína PAT é degradada pelo suco gástrico de animais e por suco gástrico artificial semelhante ao de humanos perdendo suas características físico-químicas após exposição oral. Assim, não é esperado que a proteína possa ser absorvida integralmente, portanto sendo improvável que a mesma possa produzir efeitos adversos ou tóxicos.

A inocuidade da transformação pelo gene pat é atestada por trabalhos desenvolvidos por distintos grupos de pesquisa. Um estudo realizado com vacas alimentadas com rações formuladas com milho isogênico e transgênico para essa modificação, mostrou a similaridade de rendimento e de composição nos leites produzidos por ambos os grupos de animais (36). O mesmo trabalho analisou também o aparecimento de fragmentos do transgene em 90 amostras de leite ao longo do período experimental, sem apresentar nenhum resultado positivo de transposição das barreiras naturais e aparecimento de fragmentos de ADN ou de sua proteína correspondente no leite.

Um estudo detalhado sobre a inocuidade da proteína da PAT foi realizado abordando a avaliação estrutural, pesquisa de sítios de glicosilação, estabilidade térmica e digestibilidade in vitro. A proteína expressa pelo gene pat foi analisada, tendo como conclusão a segurança de seu uso nas modificações de plantas sob todos os aspectos investigados (37). Os resultados deste estudo permitem ainda inferir que a proteína PAT não apresenta características de alergenicidade a indivíduos sensibilizados, seja por ação direta ou por reação cruzada com outras moléculas alergênicas.

Alérgenos com origem em alimentos são normalmente resistentes ao calor, ácido e proteases, podem ser glicosilados e estão presentes em altas concentrações. As proteínas ensaiadas são prontamente digeridas pelo suco gástrico, não são glicosiladas e o aquecimento leva a perda de bioatividade. Experimentos feitos em animais não indicaram potencial alergênico.

Não foi verificada similaridade significativa entre a proteína Cry1F e alérgenos dérmicos, respiratórios e de alimentos. Além disso, essa proteína, oriunda de fonte não alergênica, é termolábil, rapidamente hidrolisada quando submetida ao ensaio in vitro de resistência à pepsina, não sendo glicosilada (38, 39). Esses dados analisados conjuntamente

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indicam ausência de potencial alergênico por parte da Cry1F (39). A mesma conclusão chegaram Hérouet e colaboradores (37) em relação à PAT, após realizarem diferentes análises com a proteína. Os autores observaram que sua seqüência não apresentou homologia com alérgenos ou toxinas conhecidas. Além disso, a PAT não apresenta sítio de N-glicosilação, é rapidamente degradada nos fluidos gástrico e intestinal e é oriunda de fonte considerada inócua. Resultados semelhantes foram descritos em outros estudos (40, 38).

O milho e seus derivados não são considerados tóxicos. A modificação genética da linhagem de milho TC507 resulta na expressão de proteínas Cry1F e PAT. A proteína Cry1F apresenta toxicidade específica contra certos insetos lepidópteros-praga (organismos alvo), todavia não há relatos de evidências que as proteínas Cry geradas a partir do Bacillus

thuringiensis tenham efeitos nocivos na saúde de seres humanos e animais (41, 42).

A toxicidade potencial para seres humanos e animais da proteína Cry1F foi examinada em um estudo toxicológico oral agudo no qual se avaliou o potencial de toxicidade aguda em ratos (35) da delta-endotoxina Cry1F de B. thuringiensis var. aizawai. A dose mais elevada que foi submetida a ensaio foi de 5050 mg/Kg PV, ao ajustar a pureza do material de ensaio (11.4%), a dose foi de 576 mg de proteína Cry1F/Kg de peso corporal. No curso do estudo, foram realizadas observações sobre mortalidade, sintomas de patologia clínica e de comportamento, como também foram tomados os pesos corporais, e ao conduzir o estudo foram realizadas necrópsias totais. Não se observou mortalidade no curso do estudo. Durante o experimento não foram apresentados sinais clínicos adversos tampouco foram observados resultados adversos nas necrópsias. A variação de dose utilizada neste estudo não provocou mortalidade entre os indivíduos do ensaio, portanto não foi possível determinar a DL50 da proteína Cry1F.

Em outro estudo de toxicidade oral aguda, foram alimentados ratos com 6000mg/Kg de material de ensaio que continha aproximadamente 500 mg de proteína PAT/Kg PV (43). Não se produziram observações clínicas relacionadas com o tratamento. Todos os ratos aumentaram de peso durante o período de observação de duas semanas e nenhum dos animais em estudo apresentou lesões patológicas. Nas condições do estudo e devido à ausência de qualquer toxicidade observável, não se pode determinar a DL50 da proteína PAT.

A segurança em termos de toxicidade da proteína PAT foi determinada em detalhe durante a avaliação do milho tolerante ao glufosinato de amônio (41, 44, 45, 46, 47). O gene pat foi obtido originalmente da cepa Tü494 da bactéria Streptomyces viridochromogenes a qual não possui potencial tóxico ou patogênico conhecido. A proteína PAT é enzimaticamente ativa. No entanto, ela apresenta uma alta especificidade para um substrato que não existe na planta de milho nem nas dietas animais e humanas.

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Foi realizado um estudo de alimentação de frangos mediante a incorporação, de grãos de linhagem de milho TC1507 e grãos controle não-transgênico de germoplasma comparável(48), às dietas. Analisou-se a mortalidade, o aumento de peso corporal e a conversão alimentar de frangos alimentados com a dieta que continha o grão derivado da linhagem de milho TC1507 e a de frangos alimentados com uma dieta padrão que continha milho comum. Não se observou diferença estatística significativa na mortalidade, aumento de peso corporal ou conversão alimentar entre os frangos alimentados com a dieta que continha o grão da linhagem de milho TC1507 e aqueles da dieta controle.

Ao avaliar o potencial alergênico, o fator mais importante a considerar é a origem biológica do gene introduzido e se ele expressa produto alergênico (49). Tanto Bacillus

thuringiensis (origem do gene cry1F) quanto Streptomyces viridochromogenes (origem do

gene pat) não apresentam antecedentes como fatores desencadeantes de alergias. Ambos os organismos doadores são bactérias comuns do solo. Em mais de 30 anos de uso comercial, não foram apresentadas informações concretas de alergenicidade do B.

thuringiensis, incluindo alergias ocupacionais relacionadas com a fabricação de produtos que

contêm B. thuringiensis (41).

O perfil bioquímico das proteínas Cry1F e PAT proporcionam uma base para a avaliação alergênica ao compará-las com alérgenos de proteínas conhecidas. A comparação da seqüência de aminoácidos de uma proteína introduzida com as seqüências de aminoácidos de alérgenos conhecidos pode resultar em um indicador útil de potencial alergênico (50). Meyer (38) fez uma busca, utilizando o programa de computação de análise de seqüências do Wisconsin Genetics Computer Group (GCG), pesquisando “allergenic” como palavra-chave para efetuar sua busca nas bases de dados de DNA padrão e de seqüências de proteínas. Uma homologia significativa é aquela que registra uma identidade de seqüência de 8 ou mais aminoácidos contíguos. A comparação das 15 seqüências de bases de dados mais homólogas confirmou que a proteína Cry1F não compartilha uma homologia significativa de seqüência de aminoácidos com proteínas alergênicas conhecidas.

De maneira similar, também foram comparadas seqüências de aminoácidos da proteína PAT com alérgenos de proteínas conhecidas (38). Os resultados demonstram que a proteína PAT não compartilha homologia significativa de aminoácidos com proteínas alérgenas conhecidas. A proteína PAT já havia sido objeto de avaliações de segurança prévia de plantas geneticamente modificadas (41, 44, 45, 46, 47), incluindo processos de liberação comercial aprovado pela CTNBio.

Os alérgenos das proteínas de alimentos são geralmente estáveis na digestão por pepsina e tripsina, e às condições de acidez do sistema digestivo humano, de modo que podem chegar a passar através da mucosa intestinal para gerar uma resposta alergênica. Tanto a proteína Cry1F como a proteína PAT são facilmente degradáveis no fluido digestivo

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simulado, minimizando qualquer potencial destas proteínas serem absorvidas pela mucosa intestinal ao serem consumidas. Ao fim de um minuto, a proteína Cry1F fica quase completamente hidrolisada em condições gástricas simuladas, a uma reação molar de 100:1 (Cry1F:pepsina) (51). A técnica de detecção de imuno-blot (imuno-eletro-transferência) também demonstrou que a proteína Cry1F não se encontra glicosilada. Por outro lado, a proteína Cry1F perde imunoreatividade depois de ser processada pelo calor e não possui antecedentes de uso prejudicial em pesticidas microbianos. A proteína PAT foi degradada a níveis não detectáveis dentro dos 5 segundos posteriores a introdução em um fluído gástrico simulado que continha pepsina (40, 47).

Portanto, os genes cry1F e pat introduzidos na linhagem de milho TC1507 não codificam alérgenos conhecidos e tanto a proteína Cry1F, como a proteína PAT não compartilham seqüências imunologicamente significativas de aminoácidos com alérgenos conhecidos. Estes resultados, junto com a rápida ruptura destas proteínas em condições digestivas, confirmam que as proteínas Cry1F e PAT não devem apresentar nenhum risco alergênico significativo.

O milho é cultivado de forma extensa e tem antecedentes de uso seguro como alimento humano e animal. O milho não é considerado prejudicial para seres humanos, animais domésticos ou fauna silvestre. À exceção das novas características que foram introduzidas, as quais incluem a resistência a certos lepidópteros-praga conferida pelo gene Cry1F e a tolerância ao herbicida glufosinato de amônio conferido pelo gene pat, a linhagem de milho TC1507 é substancialmente equivalente a outras linhagens de milho encontradas comercialmente. Não foi modificada nenhuma outra característica do organismo original que possa ser perigosa ou que represente um risco para a saúde. Não foram observados efeitos adversos da linhagem de milho TC1507 na saúde humana e no meio ambiente.

V. Aspectos Ambientais e Agronômicos

O milho é uma planta anual de baixa capacidade de dormência. A semente de milho pode sobreviver de uma estação de cultivo à outra, podendo germinar com êxito em condições de temperatura e umidade adequadas. Estas plantas denominadas voluntárias são identificadas e controladas facilmente por meios manuais, mecânicos ou químicos. O milho não exibe tendência a proliferar como erva daninha e não é invasivo em ecossistemas naturais (45). Algumas espécies pertencentes ao gênero Zea são plantas silvestres que se desenvolvem com êxito na América Central, mas não apresentam tendências pronunciadas de proliferar como erva daninha.

O evento TC1507 foi cultivado e monitorado cuidadosamente em relação à sua capacidade de proliferação como erva daninha e seu comportamento agronômico em mais

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de oitenta localidades ao redor do mundo, incluindo Argentina, Estados Unidos, Chile, Itália, Brasil, França e África do Sul. No Brasil, diversas liberações planejadas no meio ambiente foram apresentadas pelas proponentes e devidamente aprovadas pela CTNBio. Em todos os casos, o milho TC1507 apresentou um comportamento similar ao esperado para o milho não-transgênico, sem evidenciar o desenvolvimento de características morfológicas ou fenotípicas não-previstas.

Nos ensaios experimentais a campo realizados no Brasil pela Dow AgroSciences durante as safras de 2005/2006, com o objetivo de comparar o milho TC1507 com o material convencional, foram medidos diversos parâmetros agronômicos, tais como: altura da planta, da espiga, quebra do colmo, tamanho da raiz e rendimento - dentre outras características agronômicas e resistência a doenças. Os resultados obtidos nos experimentos realizados em solo nacional foram comparáveis àqueles obtidos na Argentina e nos Estados Unidos onde demonstraram que a modificação genética não afeta o fenótipo da planta, tampouco o seu comportamento no campo.

Os ensaios experimentais a campo realizados em todo o mundo para a linhagem de milho TC1507 desde o ano de 1997, confirmaram que o evento TC1507 não apresenta alterações inesperadas no vigor da planta. A avaliação de simples observações nos ensaios de campo realizados demostraram que o desenvolvimento de plântula emergente até plântula de uma folha, e da etapa de três folhas à de cinco folhas, a linhagem de milho TC1507 é comparável ao milho não-modificado geneticamente.

As proponentes também realizaram ensaios a campo no Brasil onde se avaliou a resistência a ferrugem comum (Puccinia sorghi), ferrugem polysora (Puccinia polysora), cercosporiose (Cercospora zeaemaydis), mancha foliar de Exerohilum (Exerohilum

turcicum), mancha foliar de Phaeosphaeria (Phaeosphaeria maydis) e mancha foliar de

(Diplodia macrospora). Os dados indicaram que nos 4 híbridos estudados não houve diferenças na severidade das doenças entre o híbrido com o evento TC1507 e o híbrido convencional correspondente.

Comparativamente, experimentos para avaliar as características de resistência a doenças, como por exemplo: mancha foliar de Exserohilum turcicum, mancha foliar de

Bipolaris maydis, ferrugem polysora, cercosporiose, murcha bacteriana por Erwinia stewartii, carvão por Ustilago zeae e resistência a pragas, como lagarta-do-cartucho por Spodoptera frugiperda, broca européia do milho por Ostrinia nubilalis, lagarta da espiga do

milho por Helicoverpa zea, tripes por Frankliniella sp., pulgões por Aphis sp., besourinho do milho por Chaetocnema pulicaria e ácaro vermelho entre outros, foram realizados nos híbridos derivados da linhagem de milho TC1507 e no seu correspondente não-modificado geneticamente. Esses estudos demonstraram que não foram registradas diferenças quanto a severidade dos sintomas das doenças; ou do dano causado por insetos, excetuando os

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organismos identificados como suscetíveis à proteína Cry1F entre as plantas do evento TC1507 e do milho modificado geneticamente.

A atividade biológica da proteína Cry1F foi estudada em uma gama de insetos pragas que se alimentam das plantas de milho. Estes ensaios foram realizados expondo os insetos a dietas artificiais tratadas com formulações aquosas da proteína Cry1F produzida a partir de uma fonte microbiana (P. fluorescens). Evans (51) demonstrou que as características bioquímicas da proteína produzida na forma vegetal e microbiana foram equivalentes. Os insetos avaliados foram os seguintes: lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis), lagarta européia do milho (Ostrinia

Nubilalis),lagarta da espiga do milho (Helicoverpa zea), lagarta rosca (Agrotis ipsilon),

lagarta elasmo (Elasmopalpus lignosellus), broca do milho do sudoeste (Diatraea

grandiosella), larva alfinete (Diabrotica virgifera virgifera), pulgão da folha do milho

(Rhopalosiphum maidis) e a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis). Huang e colaboradores (55) já avaliaram a especificidade das proteínas Cry através de ensaios de ligação em vesículas celulares, evidenciando a alta especificidade deste complexo protéico a receptores de insetos.

O ensaio de eficácia foi instalado em Itumbiara (GO), Toledo (PR), Indianópolis (MG) e Jardinópolis (SP), durante o ano de 2005. Os experimentos foram conduzidos conforme as práticas culturais recomendadas para cada região. Naquele mesmo ano foi realizada a primeira avaliação, incluindo a incidência das pragas iniciais e de predadores. A incidência da lagarta-elasmo, Elasmopalpus lignoselus (Zeller), não foi registrada em nenhum dos locais. A análise de variância dos dados, realizada de forma conjunta, dos quatro locais, revelou diferença significativa entre os 3 tratamentos estudados, milho convencional Pioneer P30F33, com aplicação de inseticida, milho convencional Pioneer P30F33 sem inseticida e o mesmo híbrido P30F33 -1507 (Bt), pelo teste F. A análise dos dados relativos à avaliação da herbivoria e a incidência do percevejo barriga-verde, com base na porcentagem de plantas com sintomas de danos, revelou que a interação local x tratamento foi significativa. O resultado mostrando a comparação das médias para a herbivoria é inferior no híbrido P30F33 – TC1507 para cada local.

Atualmente no Brasil, ocorre uso indiscriminado de inseticidas e até mesmo mistura de produtos químicos, na tentativa de controlar insetos, especialmente S. frugiperda. Com a aplicação maciça desses produtos químicos cria-se um deserto agrícola em certas regiões do Brasil, pois os inimigos naturais das pragas são os primeiros a serem eliminados. A aplicação freqüente de inseticidas químicos contribui para a degradação do meio ambiente, poluição ambiental e quebra de todo o ecossistema na cultura do milho e até mesmo nas outras culturas em rotação. Com a adoção de plantas geneticamente modificadas com resistência a insetos, a redução de inseticidas tem sido considerável nos países que já

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adotaram a tecnologia há mais de dez anos. Por exemplo, nos Estados Unidos, produtores obtiveram reduções de mais de 8.000 toneladas de ingrediente ativo inseticida somente em 2001 (52, 53, 54). Na China, as aplicações de inseticidas foram reduzidas em média 67%, sendo que a redução em volumes de ingrediente ativo inseticida foi reduzida em 80% (55). Na África do Sul, as reduções ficaram em torno de 66% (56). Diante do exposto, pode-se considerar que o uso da tecnologia Bt no Brasil poderá contribuir na redução do uso de inseticidas e, conseqüentemente, reduzir os impactos do uso desses agrotóxicos no meio ambiente, na saúde humana e animal. Além disso, o uso de tecnologias Bt pode impactar positivamente a preservação de populações de organismos não-alvo e insetos benéficos, facilitando o manejo integrado de pragas da lavoura (57, 55, 58). Adicionalmente, a adoção de tecnologias que reduzam pulverizações de produtos químicos nas lavouras pode favorecer a obtenção de benefícios secundários como a redução de uso de matéria-prima na produção de agrotóxicos, na conservação de combustíveis utilizados para produzir, distribuir e aplicar tais agrotóxicos e pela eliminação da necessidade de uso e descarte de embalagens de agrotóxicos (59).

VI. Restrições ao uso do OGM e seus derivados

Estudos apresentados pela requerente demonstraram que não houve diferença significativa entre os híbridos de milho derivados de linhagens não modificadas e o milho TC1507 com relação a características agronômicas, tais como produtividade, umidade na colheita, acamamento na raiz, altura de espiga, altura de planta e outras. Além disso, não houve, também, diferenças significativas no modo de reprodução, disseminação ou capacidade de sobrevivência do milho geneticamente modificado em relação a linhagens de milho não modificadas. Todas as evidências apresentadas no processo e em diversas referências bibliográficas (60, 61, 62, 63, 64, 65, 66) confirmam o nível de risco da variedade transgênica como equivalente às variedades não-transgênicas frente à microbiota do solo, animais vertebrados e invertebrados não-alvo, bem como a outros vegetais e à saúde humana e animal. Assim, o cultivo e o consumo do milho TC1507 não é potencialmente causador de significativa degradação do meio ambiente ou de riscos à saúde humana e animal. Por essas razões, não há restrições ao uso deste milho ou seus derivados.

Após dez anos de uso em diversos países, não foi detectado problema algum para a saúde humana e animal ou para o meio ambiente que possa ser atribuído a milhos transgênicos. É necessário enfatizar que a falta de efeitos negativos resultantes do cultivo de plantas transgênicas de milho não quer dizer que eles não possam vir a acontecer. Risco zero e segurança absoluta não existem no mundo biológico, muito embora já exista um acúmulo de informações científicas confiáveis e um histórico seguro de uso de dez anos que nos permite afirmar que o milho TC1507 é tão seguro quanto as versões convencionais.

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Assim, a requerente deverá conduzir monitoramento pós-liberação comercial nos termos da Resolução Normativa nº 3 da CTNBio.

O fluxo gênico vertical para variedades locais (chamados milhos crioulos) de polinização aberta é possível e apresenta o mesmo risco causado pelos genótipos comerciais disponíveis no mercado (80% do milho convencional plantado no Brasil provêm de sementes comerciais que passaram por um processo de melhoramento genético). A coexistência entre cultivares de milhos convencionais (melhoradas ou crioulas) e cultivares transgênicas de milhos é possível do ponto de vista agronômico (43, 67) e deve seguir o disposto na Resolução Normativa nº 4 da CTNBio.

VII. Considerações sobre particularidades das diferentes regiões do País (subsídios aos órgãos de fiscalização):

Conforme estabelecido no art. 1º da Lei 11.460, de 21 de março de 2007, “ficam

vedados a pesquisa e o cultivo de organismos geneticamente modificados nas terras indígenas e áreas de unidades de conservação”.

VIII. Conclusão

Considerando que o milho TC1507 é derivado da transformação do milho comum Z.

mays, espécie amplamente caracterizada e sobre a qual existe sólido histórico de segurança

para consumo humano e animal; e que o processo de transformação ocasionou a inserção de uma única cópia do fragmento de DNA contendo as construções genéticas com os genes

pat e cry1f.

Considerando que a segurança do milho contendo o gene pat foi analisada exaustivamente pela CTNBio no processo 01200.005154/1998-36 como também do milho contendo os genes cry1A(b) e pat, 01200.002109/2000-04; e que foram abordados todos os aspectos relacionados à biossegurança dos milhos: Liberty Link e Bt11; nos Pareceres Técnicos 987/2007 e 1255/2008.

Considerando, ainda, que:

1. O milho é a espécie que atingiu o mais elevado grau de domesticação entre as plantas cultivadas, sendo incapaz de sobreviver na natureza sem intervenção humana.

2. Não há no Brasil espécies silvestres com que o milho possa se intercruzar, já que a espécie silvestre mais próxima ao milho é o teosinte, encontrado apenas no México e em alguns locais da América Central, onde pode cruzar com o milho cultivado em campos de produção.

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3. A proteína Cry1F foi detectada em baixos níveis nos tecidos analisados e apresentou grande suscetibilidade à digestão em simulados de fluidos gástricos, não demonstrando toxicidade aguda em mamíferos ou similaridade com alérgenos conhecidos (38).

4. A molécula de ADN é um componente natural dos alimentos, não havendo qualquer evidência que esta molécula possa ter efeito adverso ao homem quando ingerida em alimentos em quantidades aceitáveis.

5. Não existe evidência alguma que genes intactos de plantas possam ser transferidos e funcionalmente integrados no genoma humano ou de outros mamíferos expostos a este ADN ou a alimentos fabricados com estes elementos (50).

6. A requerente respondeu a todos os questionamentos postulados na Instrução Normativa nº 05 da CTNBio e que nenhum dos quesitos indica que este milho possa apresentar efeitos adversos na alimentação humana ou animal.

7. O risco do milho TC1507 realizar ou promover a invasão de áreas não-cultivadas e cultivadas é inexistente.

8. As proteínas Cry1F e PAT são degradadas rapidamente em condições gástricas, assim minimizando qualquer potencial de absorção em um sistema intestinal (51, 40).

9. A bactéria B. thuringiensis pode ser considerada o agente biológico de maior potencial para o controle de insetos-praga florestais, agrícolas e vetores de doenças, graças à especificidade das delta-endotoxinas aos insetos e invertebrados-alvo, e sua inocuidade aos vertebrados e meio ambiente, inclusive insetos benéficos e inimigos naturais, fazendo deste agente um componente-chave em estratégias de manejo integrado de pragas.

10. Culturas de B. thuringiensis estão registradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA sob diferentes formulações para aplicação em 30 tipos de culturas de vegetais para uso alimentar (68).

11. Biopesticidas baseados na toxina são amplamente utilizados como uma alternativa aos inseticidas químicos em termos de segurança a organismos não-alvo, e quando ocorre o desenvolvimento de resistência a inseticidas químicos (69).

12. O uso da tecnologia Bt no Brasil poderá contribuir na redução do uso de inseticidas e, conseqüentemente, reduzir os impactos do uso desses agrotóxicos no meio ambiente, na saúde humana e animal, podendo também impactar positivamente a preservação de populações de organismos não-alvo e insetos benéficos, facilitando o manejo integrado de pragas da lavoura.

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13. Esta variante de milho demonstra baixo risco para a saúde humana, saúde animal e não apresenta risco de converter-se em praga vegetal.

14. A inserção dos genes não alterou a composição ou o valor nutritivo e a presença de proteína Cry1F em relação à proteína total de milho comercial mostrou-se não contribuir de forma significativa na quantidade de proteínas totais da dieta humana.

15. Testes de segurança nutricional, equivalência e toxicológica têm sido relatados comprovando a inocuidade da proteína expressa (26, 27 e 28).

16. Paralelamente à resistência aos insetos, a toxina Bt contribui para diminuir o desenvolvimento de bolores nas espigas de milho, organismos responsáveis pela produção e contaminação do milho com micotoxinas (29).

17. Nenhuma outra característica do organismo original que representa algum risco para saúde humana foi modificada e não foram observados efeitos adversos da linhagem do milho TC1507 em estudos relacionados à saúde humana e ao meio ambiente.

18. O uso comercial da linhagem milho TC1507 vem ocorrendo nos EUA desde 2001, Argentina (2005), Colômbia (2006), China (2004), México (2003), África do Sul (2002), Canadá (2002), Austrália (2003), Japão (2002), Coréia (2002), Filipinas (2003), Taiwan (2003) e União Européia (2006), sem que se tenha identificado problemas relacionados às características agronômicas do evento.

19. Os comentários, opiniões, sugestões e documentos resultantes da Audiência Pública ocorrida em 20 de março de 2007 não apresentaram fato científico relevante, substanciado por evidências científicas, que comprometa a segurança ambiental e da saúde de seres humanos e animais do milho TC1507.

20. A coexistência entre cultivares de milhos convencionais (melhoradas ou crioulas) e cultivares transgênicas de milhos é possível do ponto de vista agronômico, devendo-se observar o disposto na Resolução Normativa nº 4 da CTNBio.

Diante do exposto e considerando os critérios internacionalmente aceitos no processo de análise de risco de matérias-primas geneticamente modificadas, é possível concluir que o milho TC1507 é tão seguro quanto seu equivalente convencional.

A CTNBio considera que o cultivo e consumo em escala comercial do milho TC1507 não são atividades potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente ou de agravos à saúde humana e animal. As restrições ao uso do OGM em análise e seus derivados estão condicionadas ao disposto na Resolução Normativa nº 03 e Resolução Normativa nº 04 da CTNBio. Na presente análise de risco foram também

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considerados e consultados estudos e publicações científicas independentes da requerente, realizados por terceiros.

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Walter Colli Presidente da CTNBio

Voto divergente:

Os membros da CTNBio Dra. Kenny Bonfim, Dr. Rodrigo Roubach, Dra. Graziele Almeida da Silva e Dr. Jose Maria Ferraz (Subcomissão Setorial Permanente: Saúde Humana e Animal, Ambiental) votou contrariamente à liberação comercial do milho TC1507.

O relator Dr. Paulo Brack (Subcomissão Setorial Permanente Ambiental) emitiu parecer contrário à aprovação deste produto por considerar os seguintes pontos:

(27)

2. O milho é uma cultura alimentar estratégica para a economia bem como ao pequeno agricultor;

3. Ausência de uma a existência de mecanismos de segregação e de coexistência eficazes; 4. Ausência de acompanhamento eficiente por parte dos órgãos governamentais de

fiscalização;

Os relatores do Pedido de Vistas, de acordo com o artigo 22 da Portaria MCT 146, parágrafo 22, Dr. Paulo Kageyama e Dr. Leonardo Melgarejo (Subcomissão Setorial Permanente Ambiental) emitiram parecer contrário à aprovação do milho TC1507 por considerar os seguintes pontos:

1. A análise do processo permitiu concluir que o estudo não tinha base cientifica suficiente para considerar que as toxinas extraídas de plantas são idênticas, ou similares, aquelas extraídas de Peseudomonas fluorescens.

2. Nenhum estudo sobre a cópia intacta adicional do transgene Cry1F foi mencionado no dossiê.

3. Não há uma descrição a respeito da metodologia utilizada para determinar o grau de estabilidade genotípica do milho Herculex e que, além disso, cabe ressaltar que não há dados sobre estabilidade em genótipos que se pretende cultivar no Brasil.

4. Os resultados da avaliação da nutrição em animais experimentais por duas gerações”, bem como não foi informado “a duração dos experimentos”.

5. Nenhuma informação no dossiê diz respeito aos “possíveis efeitos deletérios do OGM em animais prenhes e seu potencial teratogênico” e às analises imunológicas” nos animais testados, bem como seu potencial teratogênico.

6. Não foram indicados os “agentes polinizadores potenciais” ou os agentes disseminadores de sementes do milho, nem a “distribuição geográfica no Brasil” de cada um deles. 7. O dossiê não levou em consideração os riscos para a avifauna do Brasil e tampouco

houve relato de estudos com espécies incluídas na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA.

8. Avaliação do risco para os mamíferos baseia-se unicamente sobre um estudo de toxicidade aguda com ratos.

9. Não foram feitos estudos de impactos ambientais das lavouras de milho Herculex sobre as comunidades de micro-organismos dos solos brasileiros, como os fungos micorrizas, as bactérias envolvidas na fixação simbiótica do nitrogênio atmosférico, os fungos decompositores de lignina ou as bactérias antagonistas (tipo Pseudomonades).

10. Que boa parte dos estudos apresentados no dossiê se apóiam em proteínas sintetizadas em bactérias, que não carregam a totalidade das informações relativas ao conjunto de interações associadas às proteínas incorporadas no Milho TC1507 e que, portanto, não permitem sustentar as conclusões pretendidas.

11. Que alguns animais utilizados nos testes não estão descritos ou não são representativos de nossos biomas, sem haver justificativa para tanto e, portanto, resultam insuficientes para o propósito do dossiê.

12. Que o tempo de duração das avaliações com animais não abarca mais de uma geração, nem considera a possibilidade de impactos teratogênicos, como exige a RN05.

13. Que os riscos de contaminação das lavouras de milho crioulo, fundamentais para a manutenção de sistemas de produção associados à cultura e modo de vida de agricultores familiares, indígenas e quilombolas, são grandes, tendendo à inevitabilidade e ameaçando a grande maioria dos brasileiros residentes no meio rural.

14. Que vários pontos da RN 05 não são atendidos e outros são atendidos de forma insuficiente.

Referências

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