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FICHA DE SEGURANÇA ÁCIDO CLORÍDRICO

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Academic year: 2021

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Parque Empresarial do Barreiro, Rua 35 n.º 27Caixa Postal 5106 – 2831-904 BARREIRO Telefone: 212 069 100 – FAX: 212 069 196

1. IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO E DA EMPRESA 1.1 Identificação da substância:

Nome do Produto: Ácido Clorídrico ou Ácido Muriático Nome Químico: Ácido Clorídrico

1.2 Utilização da substância

Principais aplicações: Indústria química, metalúrgica, farmacêutica, têxtil, vidro, cerâmica, tratamento de metais, tratamento de águas, agente de regulação de pH.

1.3 Identificação da Empresa

Fornecedor: Quimitécnica.Com- Comércio e Indústria Química SA Endereço: Rua 35, nº 27A- Parque Empresarial do Barreiro

Caixa Postal 5106 2831-904 Barreiro Telefone: 21 206 9100

Fax: 21 206 9196

E.mail: quimitecnica.com@quimitecnica.pt 1.4 Número de telefone de emergência:

QuimiTécnica.com: 21 206 91 00

Telefone do Centro de Informação Anti-Venenos: 808 250 143 INEM: 112 2. COMPOSIÇÃO / INFORMAÇÃO SOBRE OS COMPONENTES

Substância

Nome Químico: Ácido Clorídrico

Formula Química: HCl ( solução aquosa )

Número CAS:7647-01-0 ( cloreto de hidrogénio gasoso) Número CE: 231-595-7

Número ID (Anexo I): 017-002-01-X Classificação de perigo: C - Corrosivo

Frases de Risco: R34-37 (provoca queimaduras – irritante para as vias respiratórias)

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3. IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS 3.1 Principais perigos:

Corrosivo. Reage violentamente com bases fortes. Em contacto com metais liberta hidrogénio, podendo formar misturas explosivas com o ar.

3.2 Sintomas e efeitos para a saúde humana

Provoca queimaduras graves e dolorosas em contacto com a pele, olhos e mucosas.

A inalação dos vapores provoca tosse, sufocação, irritação do tracto respiratório, edema pulmonar e colapso cardiovascular.

A ingestão provoca queimaduras dolorosas (boca, garganta, esófago e estômago), vómitos, diarreia e estado de choque com risco de perfuração do tracto gastrointestinal e colapso cardiovascular.

4. PRIMEIROS SOCORROS 4.l. Inalação

Remover o sinistrado para zona arejada. Avisar imediatamente o médico. Se o paciente respira normalmente, conserva-lo apenas quente em descanso e em posição confortável. Administrar oxigénio se a respiração se efectuar com dificuldade. Efectuar respiração artificial se o paciente não respira e aplicar oxigénio após a sua recuperação. Na irritação da garganta, a administração de leite pode aliviar o desconforto. Na tosse persistente dá bons resultados a administração de um estimulante suave como chá ou café.

4.2. Contacto com a pele

Retirar vestuário contaminado debaixo de um chuveiro de emergência. Lavar imediata e abundantemente a pele exposta com água. Não utilizar neutralizantes. Secar com toalha sem esfregar. Evitar o resfriamento do sinistrado, cobrindo-o com roupa macia. Consultar um médico.

4.3. Contacto com os olhos

Com as pálpebras abertas, lavar imediata e abundantemente com água (mínimo 10 minutos). Consultar imediatamente um médico.

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4.4. Ingestão

Providenciar urgentemente o seu transporte para o hospital. Lavar a boca com água abundante.

Não provocar o vómito.

Se o sinistrado estiver perfeitamente consciente dar de beber grande quantidade de água ou leite, sempre em quantidade para não provocar o vómito.

5. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIOS 5.1. Meios adequados de extinção

Produto incombustível. Utilizar os meios adequados às matérias em combustão. Utilizar água pulverizada para arrefecimento dos reservatórios expostos ao fogo.

5.2. Riscos especiais

Rebentamento de recipientes estanques em caso de aquecimento.

No caso de decomposição por acção do fogo ou em contacto com a maioria dos metais comuns liberta hidrogénio gasoso o qual pode formar misturas explosivas com o ar.

5.3. Equipamento de protecção para combate ao incêndio

O pessoal de combate ao incêndio deve utilizar equipamento autónomo de respiração de pressão positiva e vestuário de protecção de combate a incêndios (capacete, casaco, calças, luvas e botas).

Evitar o contacto com este material durante as operações de combate a incêndio. 5.4. Outras informações

Manter as pessoas estranhas afastadas do local.

O pessoal de intervenção deve manter-se sempre com o vento pelas costas e afastado das zonas baixas.

Caso seja possível, remover os recipientes da área do incêndio. 6. MEDIDAS A TOMAR EM CASO DE FUGA ACIDENTAL 6.1. Precauções pessoais

Para equipamento de protecção ver 8 Intervir sempre com o vento pelas costas

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6.2. Precauções ambientais

Controlar o derrame de forma a evitar a sua entrada nos esgotos ou nas águas de superfície. Evitar a contaminação da água do subsolo.

6.3. Métodos de limpeza

Conter o derrame recolhendo o produto derramado para contentor apropriado.

Utilizar pedra calcária, cal ou carbonato sódico para neutralizar. A neutralização deve ser feita com cuidado uma vez que podem ser libertadas grandes quantidades de calor e vapor. Limitar o produto derramado com terra ou areia e recolher os resíduos em recipientes adequados.

Lavar a parte residual abundantemente com água.

Se a quantidade derramada for elevada e em local fechado, mantê-lo arejado, pois o ambiente pode ficar concentrado de vapores de ácido clorídrico.

Se o derrame ocorrer na via pública, sinalizar e participar às Autoridades e Bombeiros. 7. MANUSEAMENTO E ARMAZENAGEM

7.1. Manuseamento

Medidas Técnicas

Exaustão / ventilação do local de trabalho. Recomendações de segurança

As usuais para manuseamento de produtos químicos.

Abrir e manipular as embalagens com cuidado, sempre em áreas com ventilação adequada. 7.2. Armazenagem

Condições de armazenagem

Os locais de armazenagem devem ser amplos, bem ventilados e ao abrigo da incidência directa da luz.

A área envolvente à armazenagem e equipamentos deve dispor de bacia de retenção.

Manter os recipientes bem fechados e afastados de fontes susceptíveis de provocar calor, e de matérias incompatíveis.

Os depósitos e sistemas de ligação para descarga devem estar ligados a dispositivos de absorção de vapores de ácido clorídrico ou a colunas de neutralização.

Os locais de descarga, armazenagem ou utilização devem estar equipados com chuveiro e lava olhos de emergência e sinalização de segurança;

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Incompatibilidades

Evitar contacto com metais, bases fortes, agentes oxidantes, carbonetos, sulfuretos, hipoclorito.

Materiais recomendados

Poliéster reforçado, polietileno, polipropileno, PVC, aço ebonitado ou grês. 8. CONTROLO DA EXPOSIÇÃO/PROTECÇÃO INDIVIDUAL

Limite de exposição:

Valor Limite de Exposição ( 8 horas / dia - média ponderada ): 8mg/m3 (5 ppm) Valor Limite de Exposição ( curto prazo - 15 minutos ): 15mg/m3 (10 ppm)

Conforme Decreto-Lei 290/2001 de 16 de Novembro

Valor Limite de Exposição (concentração máxima: 5 ppm) conforme NP 1796 2004 Protecção respiratória

Em ambiente de neblina / fumos, quando os limites de exposição ocupacional são ultrapassados, utilizar máscara de protecção com filtro tipo E-P2.

Em caso de emanações importantes e em ambientes confinados não suficientemente ventilados, utilizar equipamento de respiração autónomo.

Protecção das mãos

Utilizar luvas de neoprene, PVC, ou borracha. Protecção dos olhos

Utilizar óculos ou viseira de protecção. Protecção da pele

Avental ou fato de neoprene ou PVC impermeável. Equipamento de emergência colectivo

Lava olhos e chuveiros de emergência localizados nas proximidades da área de trabalho. Medidas de Higiene

Não comer, beber ou fumar durante a utilização. Tomar sempre banho após o trabalho.

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Protecção Ambiental

Respeitar a regulamentação sobre efluentes aquosos ( Decreto – Lei 236/98) VLE ( valores limites de emissão): pH a 20º C: 6,0 a 9,0

9. PROPRIEDADE FÍSICAS E QUÍMICAS Aspecto: Líquido fumante

Cor: Incolor ou levemente amarelado Odor: Acre

Temperatura de ebulição: 75ºC Temperatura de solidificação: -40ºC

Temperatura de inflamação: Não inflamável Tensão de vapor a 25ºC: 60 hPa

Massa volúmica a 20ºC: 1,16 g/cm3 Solubilidade: Em Água, Etanol e Éter PH: < 1

Estas propriedades são referentes a uma solução com concentração = 33% HCl

10. ESTABILIDADE E REACTIVIDADE Estabilidade:

O produto é estável à temperatura ambiente. A temperaturas elevadas liberta-se HCl gasoso, baixando a concentração da solução até se atingir a concentração azeotrópica (20,2% HCl). A partir desta concentração a temperatura de ebulição mantém-se constante (109 ºC) e a concentração mantém-se inalterada

Condições a evitar:

Fontes de calor e luz solar directa Materiais a evitar:

Bases fortes e agentes oxidantes (reacção violenta) Metais ( provoca libertação de hidrogénio)

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11. INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA Toxicidade aguda:

Via oral DL50 (Coelho)= 900 mg /kg

Inalação CL50 (Ratazana)= 3124 ppm/1hr

Efeitos para a saúde: Contacto com os olhos:

Provoca irritação intensa, lacrimejo, inflamação do tecido conjuntivo, queimaduras. Risco de lesões graves e permanentes. Risco de perda de visão.

Contacto com a pele:

Provoca irritação dolorosa, queimaduras profundas. Risco de estado de choque Ingestão:

Provoca queimaduras dolorosas (boca, garganta, esófago e estômago), vómitos, diarreia e estado de choque com risco de perfuração do tracto gastrointestinal e colapso cardiovascular. Inalação de vapores:

Provoca tosse, sufocação, irritação do tracto respiratório, edema pulmonar e colapso cardiovascular.

12. INFORMAÇÃO ECOLÓGICA Ecotoxicidade

CL50 (peixes: Lepomis macrochirus) / 96 horas = 20 mg/litro CL100 (peixes: Lepomis macrochirus) / 24 horas = 36,5 mg/litro

CE50 /(Daphnia) / 24 horas = 56 mg/litro

O efeito da toxicidade é devido ao pH. O produto neutralizado não tem efeitos adversos nos organismos aquáticos.

Mobilidade

Absorção/dessorção: Infiltra-se rapidamente no solo. Elevada solubilidade em água. Elevada volatilidade

Persistência e degrabilidade

Ioniza-se imediatamente em meio aquático seguido de neutralização natural. Potencial de bioacumulação

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13. QUESTÕES RELATIVAS À ELIMINAÇÃO Tratamento de resíduos

Tratar os resíduos de acordo com a regulamentação local e nacional. Neutralizar com uma base (calcário, cal, carbonato de sódio)

14. INFORMAÇÕES RELATIVAS AO TRANSPORTE

Este produto é abrangido pelos regulamentos aplicáveis ao transporte de mercadorias perigosas.

Nº ONU : 1789 Nº de Perigo : 80

Classificação ADR: Classe 8, Grupo de embalagem II, Etiqueta nº 8 Designação para transporte: 1789 Ácido Clorídrico, 8, II ADR

15. INFORMAÇÃO SOBRE REGULAMENTAÇÃO

Rotulagem: DL330 A/98 e DL 195-A/2000

Classificação: C – Corrosivo ( para concentrações superiores a 25% HCl)

Frases Risco: R34- provoca queimaduras

R37- irritante para as vias respiratórias

Frases Segurança: S(1/2)- Guardar fechado à chave e fora do alcance das Crianças. S26-Em caso de contacto com os olhos, lavar imediata e abundantemente com água e consultar um especialista.

S45-Em caso de acidente ou indisposição, consultar imediatamente o médico (se possível mostrar-lhe o rótulo).

16. OUTRAS INFORMAÇÕES Motivo da actualização: Revisão geral

Ficha de Segurança conforme a Directiva 2001/58/CE

Todas as informações constantes desta ficha estão baseadas nos conhecimentos actuais. A Quimitécnica não aceita qualquer responsabilidade pelo uso que possa ser feito destas informações.

Referências

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