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Palavras-chave: Doença Hipertensiva na Gravidez e Perfil epidemiológico. Bruno Lima Sanches. Vinicius Moita Machado de Aguiar

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Academic year: 2021

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Abstract:

The hypertensive disorders of pregnancy (HDP) has a 10% incidence of pregnancies in Brazil and together with the major cause of maternal and perinatal mortality, resul ng in a serious public health problem. The objec ve was to iden fy the epidemiological profile of women with posi ve screening of HDP at the Reference Center for Women's Health in 2010 and 2011. The study was conducted through analysis of medical records of 41 pregnant women with hypertensive disease. Data were obtained based on an own ques onnaire and analyzed sta s cally using the so ware EpiInfo 7. The findings regarding age are 44% of pregnant women are in age groups above 33 years, these 25% were 33-36 years and 19% of 37-41, while pregnancy with hypertensive disease coursing with a disease risk by 60% in these age groups. As for family history and personal HDP were present in 93% and 37% respec vely. Parity a ended with risk condi ons in 36.5% of mul parous, 19.5% of primiparous and 0% of the nulliparous. Thus, the factors most relevant to assess the profile predisposing HDP were age (extreme older age), parity (more condi ons in mul parous) and family history and personal HDP.

Keywords: Hypertensive Disease in Pregnancy and Epidemiology. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTES COM RASTREAMENTO

POSITIVO PARA FATORES DE RISCO DE DOENÇA HIPERTENSIVA DA GRAVIDEZ CADASTRADAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE

SANTAREM/PA NO ANO DE 2010 E 2011.

1 Bruno Lima Sanches

1 Vinicius Moita Machado de Aguiar

1 Yuree Milhomem Bandeira Herênio

1 Janderson Figueira Ferreira

2 Katiane Barroso Alexandre

Resumo:

A DHEG (Doença Hipertensiva na Gravidez e Perfil epidemiológico) tem uma incidência de 10% nas gestações brasileiras e aliada à maior causa de mortalidade materna e perinatal, resulta em um problema sério de saúde pública. Objetivou-se identificar o perfil epidemiológico das gestantes com rastreamento positivo para DHEG no Centro de Referência de Saúde da Mulher no ano de 2010 e 2011. O estudo foi realizado através da análise de 41 prontuários de gestantes com moléstia hipertensiva. Os dados foram obtidos com base em um questionário próprio e analisados estatisticamente através do software Epinfo7. Os resultados encontrados quanto à idade foram: 44% das gestantes encontram-se em faixas etárias acima de 33 anos, destes 25% eram de 33-36 anos e 19% de 37-41anos, estando a gestação com a afecção hipertensiva cursando com uma patologia de risco em 60% nessas faixas etárias. Quanto aos antecedentes familiares e pessoais para DHEG estavam presentes em 93% e 37%, respectivamente. A paridade cursou com patologias de risco em 36,5% das multíparas, 19,5% das primíparas e em 0% das nulíparas. Assim, os fatores mais relevantes para avaliar o perfil predisponente para DHEG foram: idade (extremo de idade mais velho), paridade (mais afecções em multíparas) e antecedentes familiares e pessoais para DHEG.

Palavras-chave: Doença Hipertensiva na Gravidez e Perfil epidemiológico.

1

Acadêmicos do 6º semestre do curso de Medicina da UEPA 2

(2)

Abstract:

The hypertensive disorders of pregnancy (HDP) has a 10% incidence of pregnancies in Brazil and together with the major cause of maternal and perinatal mortality, resul ng in a serious public health problem. The objec ve was to iden fy the epidemiological profile of women with posi ve screening of HDP at the Reference Center for Women's Health in 2010 and 2011. The study was conducted through analysis of medical records of 41 pregnant women with hypertensive disease. Data were obtained based on an own ques onnaire and analyzed sta s cally using the so ware EpiInfo 7. The findings regarding age are 44% of pregnant women are in age groups above 33 years, these 25% were 33-36 years and 19% of 37-41, while pregnancy with hypertensive disease coursing with a disease risk by 60% in these age groups. As for family history and personal HDP were present in 93% and 37% respec vely. Parity a ended with risk condi ons in 36.5% of mul parous, 19.5% of primiparous and 0% of the nulliparous. Thus, the factors most relevant to assess the profile predisposing HDP were age (extreme older age), parity (more condi ons in mul parous) and family history and personal HDP.

Keywords: Hypertensive Disease in Pregnancy and Epidemiology. PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE GESTANTES COM RASTREAMENTO

POSITIVO PARA FATORES DE RISCO DE DOENÇA HIPERTENSIVA DA GRAVIDEZ CADASTRADAS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA DE

SANTAREM/PA NO ANO DE 2010 E 2011.

1 Bruno Lima Sanches

1 Vinicius Moita Machado de Aguiar

1 Yuree Milhomem Bandeira Herênio

1 Janderson Figueira Ferreira

2 Katiane Barroso Alexandre

Resumo:

A DHEG (Doença Hipertensiva na Gravidez e Perfil epidemiológico) tem uma incidência de 10% nas gestações brasileiras e aliada à maior causa de mortalidade materna e perinatal, resulta em um problema sério de saúde pública. Objetivou-se identificar o perfil epidemiológico das gestantes com rastreamento positivo para DHEG no Centro de Referência de Saúde da Mulher no ano de 2010 e 2011. O estudo foi realizado através da análise de 41 prontuários de gestantes com moléstia hipertensiva. Os dados foram obtidos com base em um questionário próprio e analisados estatisticamente através do software Epinfo7. Os resultados encontrados quanto à idade foram: 44% das gestantes encontram-se em faixas etárias acima de 33 anos, destes 25% eram de 33-36 anos e 19% de 37-41anos, estando a gestação com a afecção hipertensiva cursando com uma patologia de risco em 60% nessas faixas etárias. Quanto aos antecedentes familiares e pessoais para DHEG estavam presentes em 93% e 37%, respectivamente. A paridade cursou com patologias de risco em 36,5% das multíparas, 19,5% das primíparas e em 0% das nulíparas. Assim, os fatores mais relevantes para avaliar o perfil predisponente para DHEG foram: idade (extremo de idade mais velho), paridade (mais afecções em multíparas) e antecedentes familiares e pessoais para DHEG.

Palavras-chave: Doença Hipertensiva na Gravidez e Perfil epidemiológico.

1

Acadêmicos do 6º semestre do curso de Medicina da UEPA 2

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gicas disponíveis nos prontuários nas ges-tantes rastreadas para DHEG no Centro de referência de saúde da mulher de Santa-rém – PA. E como segundo: Realizar uma avaliação qualitativa dos dados obtidos pe-la análise retrospectiva das variáveis epi-demiológicas presentes nos prontuários utilizados.

2.MÉTODOS

Este estudo epidemiológico é de ca-ráter quantitativo, retrospectivo e docu-mental.

A pesquisa foi unicêntrica e seu fi-nanciamento foi feito pelos próprios pes-quisadores. Os objetivos da pesquisa ca-racterizam esta como descritiva. A coleta da amostra foi realizada em prontuários, portanto, sem uso de material biológico. Vale ressaltar ainda que a pesquisa não acarretou dor ou desconforto a quaisquer indivíduos, uma vez que foi feita análise de prontuários, não havendo coleta de ma-terial biológico.

A pesquisa foi realizada no Centro de Referência da Saúde da Mulher – CRSM - unidade de atendimento especia-lizado em atenção à saúde da mulher, com equipe multiprofissional que desenvolve ações de educação em saúde, controle, mo-nitoramento e tratamento do câncer cérvi-co-uterino e da mama, planejamento fami-liar, pré-natal em gravidez de médio e alto risco, gravidez na adolescência, climaté-rio, exames de mamografia, ultrassono-grafia, colposcopia e colheita do Preventi-vo do Câncer Cérvico-Uterino – PCCU,

além de referência e contra-referência dos casos para atendimento de alta complexi-dade para hospitais e Tratamento Fora de Domicílio – TFD.

A população foi representada atra-vés de prontuários, quantificados em 41 unidades, sendo assim, não houve contato direto dos pesquisadores com a população pesquisada. Os prontuários que foram uti-lizados se enquadram nos anos de 2010 e 2011. Eles ofereceram os dados: Unidade de saúde que realizou o encaminhamento para o CRSM, Município, Bairro, Nome, Naturalidade, Estado civil, Cor, Idade, da-ta da última menstruação (DUM), dada-ta pro-vável do parto, semanas de gestação, nú-mero de gestação, paridade, núnú-mero de abortos, peso antes da gestação.

Além dessas perguntas iniciais, um questionário mais específico à gravidez é realizado, com questões como: ganho pon-deral de peso, antecedentes obstétricos, ví-cios, patologias de riscos e classificação do risco.

Foram incluídas gestantes de todas as idades, com rastreamento positivo para fatores de risco da DHEG, atendidas no centro de referência em que a pesquisa foi realizada. Os prontuários incluídos tive-ram que apresentar os seguintes requisi-tos: bom estado de conservação, ser refe-rentes aos anos de 2010 e 2011, independe de gestantes/filhos vivos ou não após o par-to. A inclusão independeu do número de gestações ou presença de DHEG prece-dente.

Foram excluídas da pesquisa as 1.INTRODUÇÃO

A evolução da medicina, com avan-ços tecnológicos de máquinas e conheci-mentos técnicos dos profissionais, demons-trou um grande potencial para mitigar as amplitudes numéricas da mortalidade hu-mana. Isso se apresenta claramente ao se analisar a obstetrícia, a qual resultou em uma mortalidade fetal e materna menos assí-dua. No âmbito da medicina obstétrica, as complicações materno-fetais recebem espe-cial atenção quando se trata da doença hi-pertensiva específica da gravidez (DHEG).

A DHEG, distúrbio de grande inci-dência e valor epidemiológico, é razão de um alto número de estudos que ainda não ex-puseram claramente a origem e o desenvol-vimento desta afecção e não conseguem convergir para uma mesma conclusão nes-tas ramificações deste assunto.

Rezende (2005, p.204) afirma que a DHEG tem uma incidência de 10% nas gestações brasileiras e aliada à ma-ior causa de mortalidade materna e pe-rinatal, resulta em um problema sério, devendo ser tratado como tal. Conhe-cer as manifestações clínicas, a gêne-se da afecção e as suas repercussões na vida da gestante são necessárias pa-ra se tpa-ratar, prevenir e reduzir ao máxi-mo o número de casos. Para isso, não devem ser desprezados, como muitas vezes o são feitos, os lados social e cultural da análise do quadro clínico da referida doença. Conhecer a epide-miologia, através da qual se analisa a distribuição e os fatores determinan-tes das enfermidades, é o primeiro

pas-so para um controle ou erradicação de uma patologia.

As influências econômica e social são variáveis importantes em se tratando de epidemiologia. Conhecendo como ocorre a suscetibilidade para as doenças, o público alvo, a classe mais atingida, entre outros, ob-servados nas análises epidemiológicas, é possível traçar um perfil do futuro indiví-duo acometido e assim efetuar a prevenção. Tendo em vista a alta contribuição da DHEG no quadro geral de mortalidade ma-terna e perinatal e a elevada contribuição que estudos desse gênero podem proporci-onar para o aperfeiçoamento do processo de cura, torna-se inquestionável a colabora-ção e a realizacolabora-ção de pesquisas científicas neste ramo.

A correlação da atuação de determi-nada doença em diferentes regiões é de ex-trema importância para avaliar a efetivida-de dos programas efetivida-de prevenção e a incidên-cia/prevalência na população local. A au-sência de tais dados promove uma “zona es-cura”, isolando e restringindo a obtenção de estratégias médicas específicas voltadas pa-ra a cultupa-ra local, já que a doença é a mes-ma, porém as manifestações dependem da fisiologia de cada corpo e de como essas es-tratégias vão ser aceitas. O objetivo geral da pesquisa foi Identificar o perfil epidemioló-gico das gestantes com rastreamento positi-vo para DHEG no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. Os objetivos específicos foram em um total de dois: Analisar as variáveis

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epidemioló-gicas disponíveis nos prontuários nas ges-tantes rastreadas para DHEG no Centro de referência de saúde da mulher de Santa-rém – PA. E como segundo: Realizar uma avaliação qualitativa dos dados obtidos pe-la análise retrospectiva das variáveis epi-demiológicas presentes nos prontuários utilizados.

2.MÉTODOS

Este estudo epidemiológico é de ca-ráter quantitativo, retrospectivo e docu-mental.

A pesquisa foi unicêntrica e seu fi-nanciamento foi feito pelos próprios pes-quisadores. Os objetivos da pesquisa ca-racterizam esta como descritiva. A coleta da amostra foi realizada em prontuários, portanto, sem uso de material biológico. Vale ressaltar ainda que a pesquisa não acarretou dor ou desconforto a quaisquer indivíduos, uma vez que foi feita análise de prontuários, não havendo coleta de ma-terial biológico.

A pesquisa foi realizada no Centro de Referência da Saúde da Mulher – CRSM - unidade de atendimento especia-lizado em atenção à saúde da mulher, com equipe multiprofissional que desenvolve ações de educação em saúde, controle, mo-nitoramento e tratamento do câncer cérvi-co-uterino e da mama, planejamento fami-liar, pré-natal em gravidez de médio e alto risco, gravidez na adolescência, climaté-rio, exames de mamografia, ultrassono-grafia, colposcopia e colheita do Preventi-vo do Câncer Cérvico-Uterino – PCCU,

além de referência e contra-referência dos casos para atendimento de alta complexi-dade para hospitais e Tratamento Fora de Domicílio – TFD.

A população foi representada atra-vés de prontuários, quantificados em 41 unidades, sendo assim, não houve contato direto dos pesquisadores com a população pesquisada. Os prontuários que foram uti-lizados se enquadram nos anos de 2010 e 2011. Eles ofereceram os dados: Unidade de saúde que realizou o encaminhamento para o CRSM, Município, Bairro, Nome, Naturalidade, Estado civil, Cor, Idade, da-ta da última menstruação (DUM), dada-ta pro-vável do parto, semanas de gestação, nú-mero de gestação, paridade, núnú-mero de abortos, peso antes da gestação.

Além dessas perguntas iniciais, um questionário mais específico à gravidez é realizado, com questões como: ganho pon-deral de peso, antecedentes obstétricos, ví-cios, patologias de riscos e classificação do risco.

Foram incluídas gestantes de todas as idades, com rastreamento positivo para fatores de risco da DHEG, atendidas no centro de referência em que a pesquisa foi realizada. Os prontuários incluídos tive-ram que apresentar os seguintes requisi-tos: bom estado de conservação, ser refe-rentes aos anos de 2010 e 2011, independe de gestantes/filhos vivos ou não após o par-to. A inclusão independeu do número de gestações ou presença de DHEG prece-dente.

Foram excluídas da pesquisa as 1.INTRODUÇÃO

A evolução da medicina, com avan-ços tecnológicos de máquinas e conheci-mentos técnicos dos profissionais, demons-trou um grande potencial para mitigar as amplitudes numéricas da mortalidade hu-mana. Isso se apresenta claramente ao se analisar a obstetrícia, a qual resultou em uma mortalidade fetal e materna menos assí-dua. No âmbito da medicina obstétrica, as complicações materno-fetais recebem espe-cial atenção quando se trata da doença hi-pertensiva específica da gravidez (DHEG).

A DHEG, distúrbio de grande inci-dência e valor epidemiológico, é razão de um alto número de estudos que ainda não ex-puseram claramente a origem e o desenvol-vimento desta afecção e não conseguem convergir para uma mesma conclusão nes-tas ramificações deste assunto.

Rezende (2005, p.204) afirma que a DHEG tem uma incidência de 10% nas gestações brasileiras e aliada à ma-ior causa de mortalidade materna e pe-rinatal, resulta em um problema sério, devendo ser tratado como tal. Conhe-cer as manifestações clínicas, a gêne-se da afecção e as suas repercussões na vida da gestante são necessárias pa-ra se tpa-ratar, prevenir e reduzir ao máxi-mo o número de casos. Para isso, não devem ser desprezados, como muitas vezes o são feitos, os lados social e cultural da análise do quadro clínico da referida doença. Conhecer a epide-miologia, através da qual se analisa a distribuição e os fatores determinan-tes das enfermidades, é o primeiro

pas-so para um controle ou erradicação de uma patologia.

As influências econômica e social são variáveis importantes em se tratando de epidemiologia. Conhecendo como ocorre a suscetibilidade para as doenças, o público alvo, a classe mais atingida, entre outros, ob-servados nas análises epidemiológicas, é possível traçar um perfil do futuro indiví-duo acometido e assim efetuar a prevenção. Tendo em vista a alta contribuição da DHEG no quadro geral de mortalidade ma-terna e perinatal e a elevada contribuição que estudos desse gênero podem proporci-onar para o aperfeiçoamento do processo de cura, torna-se inquestionável a colabora-ção e a realizacolabora-ção de pesquisas científicas neste ramo.

A correlação da atuação de determi-nada doença em diferentes regiões é de ex-trema importância para avaliar a efetivida-de dos programas efetivida-de prevenção e a incidên-cia/prevalência na população local. A au-sência de tais dados promove uma “zona es-cura”, isolando e restringindo a obtenção de estratégias médicas específicas voltadas pa-ra a cultupa-ra local, já que a doença é a mes-ma, porém as manifestações dependem da fisiologia de cada corpo e de como essas es-tratégias vão ser aceitas. O objetivo geral da pesquisa foi Identificar o perfil epidemioló-gico das gestantes com rastreamento positi-vo para DHEG no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. Os objetivos específicos foram em um total de dois: Analisar as variáveis

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epidemioló-Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. 6 5 6 6 10 8 14,63 12,20 14,63 14,63 24,39 19,51

17-20 ANOS 21-24 ANOS 25-28 ANOS 29-32 ANOS 33-36 ANOS 37-41 ANOS

FAIXAS ETÁRIAS

NÚMERO DE GESTANTES %

FIGURA 1- Distribuição dos prontuários segundo faixas etárias

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. gestantes que não apresentaram

rastrea-mento positivo para fatores de risco de DHEG que foram referenciadas para o cen-tro de em questão. Os prontuários excluí-dos os rasuraexcluí-dos e pertencentes a toexcluí-dos os anos com exceção de 2010 e 2011.

A ética da pesquisa é regida pelo Có-digo de Nuremberg. O CóCó-digo de Nurem-berg (1947) foi o primeiro código de condu-ta em pesquisas internacionalmente aceito, que garante ao sujeito da pesquisa: capaci-dade de consentir, libercapaci-dade de coerção e compreensão dos riscos e benefícios envol-vidos. Embora estas garantias sejam pró-prias do Código de Nuremberg, o presente estudo não necessita dispô-las aos sujeitos, pois não os oferece risco de qualquer natu-reza.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das 940 gestantes munícipes refe-renciadas para o Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011, 41 (4,3%) foram diagnosticadas com Doen-ça Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG).

Embora a amostra tenha sido repre-sentada por 41 prontuários, o não preenchi-mento da ficha de seleção de risco gestacio-nal utilizada para avaliar o nível de risco gestacional se fez presente em 10 prontuá-rios, resultando em uma deficiência na ava-liação completa dos fatores de risco para DHEG e interferindo na avaliação e

con-fecção estatística dos dados do projeto, su-perada em parte pela ficha para acompa-nhamento da consulta, onde alguns dados puderam ser resgatados.

 O eixo epidemiológico analisado neste trabalho, que tem como particularida-de uma abordagem didática que subdiviparticularida-de as variáveis para avaliação do risco de de-senvolvimento de DHEG em obstétricos e não-obstétricos, baseou-se no estudo de El-Kadre e Delascio (1991), referência em se falando de doença hipertensiva gestacio-nal, o qual contribuiu apenas na formulação e sistematização dessa divisão. Fernandes et al (2005), embora tenha realizado a sua pesquisa em um ambiente diferente do abor-dado neste trabalho demonstra de forma si-milar a incidência e prevalência dos fatores de risco e a sua contribuição para o desen-volvimento de uma afecção hipertensiva na vigência de uma gravidez.

 É importante salientar que 100% dos prontuários analisados pertenciam a gestantes, até então, residentes no pio de Santarém, não envolvendo municí-pios ao redor como Oriximiná, Altamira e Alenquer, mesmo sendo o local de pesquisa um centro de referência de abrangência regi-onal.

 No que se refere à análise dos fato-res não-obstétricos a idade possui uma rele-vância acentuada, com uma gama de rela-ções relevantes para um estudo epidemio-lógico. Costa et al (2003) e Schupp (2006) demonstram a predisposição a DHEG com base etária.

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Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. 6 5 6 6 10 8 14,63 12,20 14,63 14,63 24,39 19,51

17-20 ANOS 21-24 ANOS 25-28 ANOS 29-32 ANOS 33-36 ANOS 37-41 ANOS

FAIXAS ETÁRIAS

NÚMERO DE GESTANTES %

FIGURA 1- Distribuição dos prontuários segundo faixas etárias

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. gestantes que não apresentaram

rastrea-mento positivo para fatores de risco de DHEG que foram referenciadas para o cen-tro de em questão. Os prontuários excluí-dos os rasuraexcluí-dos e pertencentes a toexcluí-dos os anos com exceção de 2010 e 2011.

A ética da pesquisa é regida pelo Có-digo de Nuremberg. O CóCó-digo de Nurem-berg (1947) foi o primeiro código de condu-ta em pesquisas internacionalmente aceito, que garante ao sujeito da pesquisa: capaci-dade de consentir, libercapaci-dade de coerção e compreensão dos riscos e benefícios envol-vidos. Embora estas garantias sejam pró-prias do Código de Nuremberg, o presente estudo não necessita dispô-las aos sujeitos, pois não os oferece risco de qualquer natu-reza.

3.RESULTADOS E DISCUSSÃO

Das 940 gestantes munícipes refe-renciadas para o Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011, 41 (4,3%) foram diagnosticadas com Doen-ça Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG).

Embora a amostra tenha sido repre-sentada por 41 prontuários, o não preenchi-mento da ficha de seleção de risco gestacio-nal utilizada para avaliar o nível de risco gestacional se fez presente em 10 prontuá-rios, resultando em uma deficiência na ava-liação completa dos fatores de risco para DHEG e interferindo na avaliação e

con-fecção estatística dos dados do projeto, su-perada em parte pela ficha para acompa-nhamento da consulta, onde alguns dados puderam ser resgatados.

 O eixo epidemiológico analisado neste trabalho, que tem como particularida-de uma abordagem didática que subdiviparticularida-de as variáveis para avaliação do risco de de-senvolvimento de DHEG em obstétricos e não-obstétricos, baseou-se no estudo de El-Kadre e Delascio (1991), referência em se falando de doença hipertensiva gestacio-nal, o qual contribuiu apenas na formulação e sistematização dessa divisão. Fernandes et al (2005), embora tenha realizado a sua pesquisa em um ambiente diferente do abor-dado neste trabalho demonstra de forma si-milar a incidência e prevalência dos fatores de risco e a sua contribuição para o desen-volvimento de uma afecção hipertensiva na vigência de uma gravidez.

 É importante salientar que 100% dos prontuários analisados pertenciam a gestantes, até então, residentes no pio de Santarém, não envolvendo municí-pios ao redor como Oriximiná, Altamira e Alenquer, mesmo sendo o local de pesquisa um centro de referência de abrangência regi-onal.

 No que se refere à análise dos fato-res não-obstétricos a idade possui uma rele-vância acentuada, com uma gama de rela-ções relevantes para um estudo epidemio-lógico. Costa et al (2003) e Schupp (2006) demonstram a predisposição a DHEG com base etária.

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I d a d e é u m f a t o r d e r i s c o i m p o r t a n t e q u a n d o s e a v a l i a a predisposição para o desenvolvimento de uma afecção de risco, seja ela hipertensiva ou não. Quanto maior for a idade da gestante maior será a probabilidade de serem concomitantes gestação e patologia de risco, como: hemorragias, cânceres, retardo do crescimento uterino e DHEG.

Este fato é observado na tabela 2, onde é visível que com o envelhecimento da faixa etária também ocorre um aumento da incidência de patologias de risco na gestação. Isto é ratificado por Costa et al (2003) quando observam-se os grupos 33-36 anos e 37-41 anos, responsáveis por 14 dos 23 casos (60%) gestacionais que cursam com uma afecção.

TABELA 3 – Relação peso pré-gestacional e patologia de risco

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011.

Figura 3 - Relação peso pré-gestacional e patologia de risco

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. Organizar a variável idade em

gru-pos representativos através de faixas etárias com intervalos fixos de três anos, com exce-ção do último grupo com 4 anos, possibili-tou uma análise estatística representativa. Ao interpretar o gráfico 1 é evidente a con-trovérsia relação entre faixa etária e o núme-ro de gestantes que ocorre entre Fernandes et al (2005) e este trabalho. Enquanto 18 ges-tantes preenchem as faixas de 33 à 41 anos, representando 44 % do total, na análise dos prontuários do Centro de Referência de Saú-de da Mulher nos anos Saú-de 2010 e 2011. Estes resultados possuem uma discrepância de aproximadamente 21%, já que a incidência de Fernandes et al (2005) foi de 23% (5

ges-tantes).

Diante desse quadro, hipóteses po-dem ser formadas, dentre elas está o quadro regional, infelizmente ainda presente no Norte do Brasil, caracterizado pela gravidez mais precoce, decorrido de um ambiente em que as gestantes têm pouca informação quan-to à utilização de anticoncepcionais e/ou se abstém com base na confiança no parceiro. Isso é comprovado pela paridade dessas ges-tantes, já que 78% das gestantes dentro das duas faixas etárias mais velhas são multípa-ras, e já é senso comum nas literaturas médi-cas que a idade materna elevada é tema de grande preocupação obstétrica, o que é con-firmado com Schupp (2006).

TABELA 2 – Relação faixa etária e patologia de risco

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I d a d e é u m f a t o r d e r i s c o i m p o r t a n t e q u a n d o s e a v a l i a a predisposição para o desenvolvimento de uma afecção de risco, seja ela hipertensiva ou não. Quanto maior for a idade da gestante maior será a probabilidade de serem concomitantes gestação e patologia de risco, como: hemorragias, cânceres, retardo do crescimento uterino e DHEG.

Este fato é observado na tabela 2, onde é visível que com o envelhecimento da faixa etária também ocorre um aumento da incidência de patologias de risco na gestação. Isto é ratificado por Costa et al (2003) quando observam-se os grupos 33-36 anos e 37-41 anos, responsáveis por 14 dos 23 casos (60%) gestacionais que cursam com uma afecção.

TABELA 3 – Relação peso pré-gestacional e patologia de risco

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011.

Figura 3 - Relação peso pré-gestacional e patologia de risco

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011. Organizar a variável idade em

gru-pos representativos através de faixas etárias com intervalos fixos de três anos, com exce-ção do último grupo com 4 anos, possibili-tou uma análise estatística representativa. Ao interpretar o gráfico 1 é evidente a con-trovérsia relação entre faixa etária e o núme-ro de gestantes que ocorre entre Fernandes et al (2005) e este trabalho. Enquanto 18 ges-tantes preenchem as faixas de 33 à 41 anos, representando 44 % do total, na análise dos prontuários do Centro de Referência de Saú-de da Mulher nos anos Saú-de 2010 e 2011. Estes resultados possuem uma discrepância de aproximadamente 21%, já que a incidência de Fernandes et al (2005) foi de 23% (5

ges-tantes).

Diante desse quadro, hipóteses po-dem ser formadas, dentre elas está o quadro regional, infelizmente ainda presente no Norte do Brasil, caracterizado pela gravidez mais precoce, decorrido de um ambiente em que as gestantes têm pouca informação quan-to à utilização de anticoncepcionais e/ou se abstém com base na confiança no parceiro. Isso é comprovado pela paridade dessas ges-tantes, já que 78% das gestantes dentro das duas faixas etárias mais velhas são multípa-ras, e já é senso comum nas literaturas médi-cas que a idade materna elevada é tema de grande preocupação obstétrica, o que é con-firmado com Schupp (2006).

TABELA 2 – Relação faixa etária e patologia de risco

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Figura 5 - Antecedentes pessoais para DHEG

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011

Quanto aos antecedentes pessoais de DHEG, foi identificada uma prevalência no número de gestantes rastreadas positiva-mente para DHEG sem histórico de doença hipertensiva gestacional de 63% (26 pron-tuários), dados estes, que concordam com o exposto no FEBRASGO (1997), que expli-ca a menor incidência de DHEG em gestan-tes com histórico para a mesma, através da teoria imunológica em que haveria menor produção de anticorpos bloqueadores por parte da paciente. Duckitt (2005) discorda das considerações realizadas anteriormen-te, pois relata que o risco de desenvolver DHEG aumenta sete vezes em mulheres

com antecedentes pessoais para DHEG. A respeito dos antecedentes familia-res para DHEG, foi observada uma signifi-cante relação entre estes e o desenvolvi-mento de DHEG, pois 92,6% das gestantes rastreadas responderam positivamente para esta variável. Netto (1997) confirma esta ideia de que a incidência de DHEG é signi-ficativamente mais alta entre as mães do que entre as sogras de pacientes com pré-eclâmpsia, e Duckitt (2005) ratifica esta observação e comenta sobre a possibilidade de genes paternos atuarem no aumento das relações expostas.

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011 A obesidade é um grande problema

de saúde, principalmente em países que pos-suem uma cultura “fastfood” exacerbada como nos Estados Unidos e em países que estão assimilando esse mesmo estilo ao lon-go de sua caminhada para o desenvolvi-mento, como o Brasil. Dos 41 prontuários utilizados para avaliação desse quesito 36,5% (15 prontuários) não puderam ser computados por ausência do peso pré-gestacional (PPG). Assim, apenas 26 pude-ram ser submetidos à análise estatística, não perfazendo dessa forma uma amostra representativa para avaliar a influência des-se dado na DHEG e no dedes-senvolvimento de

uma patologia de risco em um aspecto regi-onal, mesmo estes sendo dados de um cen-tro de abrangência regional.

A tabela e o gráfico 3 demonstram que as gestantes com um PPG mais baixo, entre 45 e 75 Kg, são as que apresentam um maior desenvolvimento ou concomitância de patologias de risco na gestação, a saber: hipertensão arterial, diabetes mellitus, poli-drâmnio, dentre outros, o que difere com Costa et al (2003) e a literatura médica conhecida. A disparidade encontrada pode ter sido em decorrência dessa subnotifica-ção do centro que acabou por gerar uma população insuficiente para a pesquisa.

TABELA 4 – Antecedentes familiares TABELA 5 – Antecedentes pessoais

ANTECEDENTES

FAMILIARES PARA DHEG VARIÁVEL SIM 38 NÃO 3 ANTECEDENTES PESSOAIS DE DHEG VARIÁVEL SIM 15 NÃO 26

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011

FIGURA 4 - Antecedentes familiares para DHEG

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Figura 5 - Antecedentes pessoais para DHEG

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011

Quanto aos antecedentes pessoais de DHEG, foi identificada uma prevalência no número de gestantes rastreadas positiva-mente para DHEG sem histórico de doença hipertensiva gestacional de 63% (26 pron-tuários), dados estes, que concordam com o exposto no FEBRASGO (1997), que expli-ca a menor incidência de DHEG em gestan-tes com histórico para a mesma, através da teoria imunológica em que haveria menor produção de anticorpos bloqueadores por parte da paciente. Duckitt (2005) discorda das considerações realizadas anteriormen-te, pois relata que o risco de desenvolver DHEG aumenta sete vezes em mulheres

com antecedentes pessoais para DHEG. A respeito dos antecedentes familia-res para DHEG, foi observada uma signifi-cante relação entre estes e o desenvolvi-mento de DHEG, pois 92,6% das gestantes rastreadas responderam positivamente para esta variável. Netto (1997) confirma esta ideia de que a incidência de DHEG é signi-ficativamente mais alta entre as mães do que entre as sogras de pacientes com pré-eclâmpsia, e Duckitt (2005) ratifica esta observação e comenta sobre a possibilidade de genes paternos atuarem no aumento das relações expostas.

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011 A obesidade é um grande problema

de saúde, principalmente em países que pos-suem uma cultura “fastfood” exacerbada como nos Estados Unidos e em países que estão assimilando esse mesmo estilo ao lon-go de sua caminhada para o desenvolvi-mento, como o Brasil. Dos 41 prontuários utilizados para avaliação desse quesito 36,5% (15 prontuários) não puderam ser computados por ausência do peso pré-gestacional (PPG). Assim, apenas 26 pude-ram ser submetidos à análise estatística, não perfazendo dessa forma uma amostra representativa para avaliar a influência des-se dado na DHEG e no dedes-senvolvimento de

uma patologia de risco em um aspecto regi-onal, mesmo estes sendo dados de um cen-tro de abrangência regional.

A tabela e o gráfico 3 demonstram que as gestantes com um PPG mais baixo, entre 45 e 75 Kg, são as que apresentam um maior desenvolvimento ou concomitância de patologias de risco na gestação, a saber: hipertensão arterial, diabetes mellitus, poli-drâmnio, dentre outros, o que difere com Costa et al (2003) e a literatura médica conhecida. A disparidade encontrada pode ter sido em decorrência dessa subnotifica-ção do centro que acabou por gerar uma população insuficiente para a pesquisa.

TABELA 4 – Antecedentes familiares TABELA 5 – Antecedentes pessoais

ANTECEDENTES

FAMILIARES PARA DHEG VARIÁVEL SIM 38 NÃO 3 ANTECEDENTES PESSOAIS DE DHEG VARIÁVEL SIM 15 NÃO 26

Fonte: Gestantes cadastradas no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011

FIGURA 4 - Antecedentes familiares para DHEG

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das gestantes com fatores de risco para DHEG com a análise do peso pré-gestacional. A ausência de prontuários e a insuficiente amostra contribuíram para a não relevância desta variável quanto à influência no perfil de gestantes com rastreamento positivo para DHEG

A paridade apresentou-se como uma variável relevante quanto à predispo-sição de patologias de risco, demonstando a multiparidade como fator bastante inci-dente no desenvolvimento da DHEG,

pre-cedida pela primiparidade, estando a nuli-paridade sem representatividade como fator de risco pela ausência outra patologia gestacional associada.

Os objetivos propostos foram alcançados. O trabalho, além de conseguir avaliar o perfil epidemiológico das gestan-tes, também contribuiu para a formação acadêmica dos pesquisadores, através dos estudos bibliográficos requeridos para a realização da pesquisa.

5.REFERÊNCIAS

COSTA, Fernando; COSTA, Cícero; COSTA, Laura. Idade Materna como fator de risco para hipertensão induzida pela gravidez: Análise multivariada. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v. 25, n. 9, 2003.

DUCKITT K, HARRINFTON D. Risks factors for pre-eclampsia at antenatal booking systematic review of controlled studies. BMJ 2005; 330(565).

EL–KADRE, Dib; DELASCIO, Domingos. Hipertensão na gravidez. 2. Ed. São Paulo: SARVIER, 1991.

NETTO, Hermógenes; SÁ, Renato. Obstetrícia Básica. 2 Ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 10 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SCHUPP, T.R. Gravidez após os 40 anos de idade: análise dos fatores prognósticos para resultados maternos e perinatais adversos. São Paulo, 2006. 162p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo.

FIGURA 6 - Relação paridade e patologia de risco.

A tabela 6 demonstra a relação da paridade com as patologias de risco presen-tes na gestação. Os prontuários analisados com nuliparidade presente detiveram ausência de 100% de patologias de risco, discordando com a primiparidade, em menor grau, e com a multiparidade, em maior grau. A primiparidade cursou em 61,5% (8) das gestantes com a presença de pelo menos uma patologia de risco. A multi-paridade deteve 71,5% (15) de concomitân-cia no complexo paridade-presença de pato-logia de risco.

Os resultados obtidos com a pesqui-sa divergem tanto de Costa et al (2003) quan-to de Fernandes (2005), que apresentam a primiparidade como fator aditivo para o desenvolvimento da DHEG, devido a ima-turidade dos componentes estruturais do sistema reprodutor feminino, sejam órgãos ou vasculatura. Porque, então, a multipari-dade sobressaiu-se como o fator de risco mais presente nas gestantes referenciadas para o centro em questão? Uma explicação

que seja validada ou encontrada na literatu-ra médica não foi obtida. Com base nisso e na insuficiência da amostra, com apenas 41 prontuários, estando ainda 2 com dados ausentes, infere-se a insuficiência de dados como sendo a genitora dessa peculiaridade.

4. CONCLUSÃO

O rastreamento de DHEG realizado no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011 captou, em sua maioria, gestantes acima de 33 anos de idade, multíparas, sem histórico pessoal e com antecedentes familiares para DHEG.

Constatou-se uma maior incidência dessa afecção com o extremo etário mais velho. Também se observou, mesmo com uma insuficiente amostra a respeito das patologias de risco, uma maior incidência dessas doenças na faixa etária mais velha, não estando tão acima da incidência de ges-tantes do extremo etário oposto.

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das gestantes com fatores de risco para DHEG com a análise do peso pré-gestacional. A ausência de prontuários e a insuficiente amostra contribuíram para a não relevância desta variável quanto à influência no perfil de gestantes com rastreamento positivo para DHEG

A paridade apresentou-se como uma variável relevante quanto à predispo-sição de patologias de risco, demonstando a multiparidade como fator bastante inci-dente no desenvolvimento da DHEG,

pre-cedida pela primiparidade, estando a nuli-paridade sem representatividade como fator de risco pela ausência outra patologia gestacional associada.

Os objetivos propostos foram alcançados. O trabalho, além de conseguir avaliar o perfil epidemiológico das gestan-tes, também contribuiu para a formação acadêmica dos pesquisadores, através dos estudos bibliográficos requeridos para a realização da pesquisa.

5.REFERÊNCIAS

COSTA, Fernando; COSTA, Cícero; COSTA, Laura. Idade Materna como fator de risco para hipertensão induzida pela gravidez: Análise multivariada. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia. Rio de Janeiro, v. 25, n. 9, 2003.

DUCKITT K, HARRINFTON D. Risks factors for pre-eclampsia at antenatal booking systematic review of controlled studies. BMJ 2005; 330(565).

EL–KADRE, Dib; DELASCIO, Domingos. Hipertensão na gravidez. 2. Ed. São Paulo: SARVIER, 1991.

NETTO, Hermógenes; SÁ, Renato. Obstetrícia Básica. 2 Ed. São Paulo: Atheneu, 2007.

REZENDE, Jorge de. Obstetrícia. 10 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

SCHUPP, T.R. Gravidez após os 40 anos de idade: análise dos fatores prognósticos para resultados maternos e perinatais adversos. São Paulo, 2006. 162p. Tese (Doutorado) – Faculdade de Medicina. Universidade de São Paulo.

FIGURA 6 - Relação paridade e patologia de risco.

A tabela 6 demonstra a relação da paridade com as patologias de risco presen-tes na gestação. Os prontuários analisados com nuliparidade presente detiveram ausência de 100% de patologias de risco, discordando com a primiparidade, em menor grau, e com a multiparidade, em maior grau. A primiparidade cursou em 61,5% (8) das gestantes com a presença de pelo menos uma patologia de risco. A multi-paridade deteve 71,5% (15) de concomitân-cia no complexo paridade-presença de pato-logia de risco.

Os resultados obtidos com a pesqui-sa divergem tanto de Costa et al (2003) quan-to de Fernandes (2005), que apresentam a primiparidade como fator aditivo para o desenvolvimento da DHEG, devido a ima-turidade dos componentes estruturais do sistema reprodutor feminino, sejam órgãos ou vasculatura. Porque, então, a multipari-dade sobressaiu-se como o fator de risco mais presente nas gestantes referenciadas para o centro em questão? Uma explicação

que seja validada ou encontrada na literatu-ra médica não foi obtida. Com base nisso e na insuficiência da amostra, com apenas 41 prontuários, estando ainda 2 com dados ausentes, infere-se a insuficiência de dados como sendo a genitora dessa peculiaridade.

4. CONCLUSÃO

O rastreamento de DHEG realizado no Centro de Referência de Saúde da Mulher nos anos de 2010 e 2011 captou, em sua maioria, gestantes acima de 33 anos de idade, multíparas, sem histórico pessoal e com antecedentes familiares para DHEG.

Constatou-se uma maior incidência dessa afecção com o extremo etário mais velho. Também se observou, mesmo com uma insuficiente amostra a respeito das patologias de risco, uma maior incidência dessas doenças na faixa etária mais velha, não estando tão acima da incidência de ges-tantes do extremo etário oposto.

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