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Pastagens para produção leiteira

Matheus Souza Muniz1, Bruno de Sousa Pereira1, Moisés Sena Pessoa2, Flávia Oliveira Abrão Pessoa3 *

1- Discentes do curso de Agronomia, IF Goiano Campus Ceres

2– Doutorando em Zootecnia, UFG Campus Goiânia 3- Professora, IF Goiano Campus Ceres / Doutoranda EV UFMG

(* endereço para correspondência: flavia.abrao@ifgoiano.edu.br)

Resumo: O objetivo com esta revisão é proporcionar conhecimento cientifico sobre as

principais forrageiras cultivadas no Brasil como as dos gêneros Panicum, Brachiaria, Cynodon, Penisetum, Avenae e Lolium; demonstrar suas principais características, adaptações edafoclimáticas e, principalmente sua resposta na alimentação de bovinos leiteiros. Assim, será possível respaldar alguns parâmetros relacionados a morfologia de cada planta, para a partir destes, fazer a semeadura da forrageira ideal para produção de leite em propriedades com diferentes perfis. Não obstante deve-se entender que, existem vários fatores que devem ser empregados para obtenção da boa produtividade de leite, dentre eles, a escolha da forrageira ideal para cada região destaca-se como de grande relevância.

Palavras-chave: Forragem. Pecuária leiteira. Produtividade. Volumoso.

Introdução

As pastagens são o principal recurso alimentar utilizado para ruminantes em diferentes sistemas de produção animal no país. Este fato está associado a fatores econômicos, diversidade climática e, produtividade e qualidade dos pastos encontrados nas diferentes regiões do Brasil (CECATO et al., 2003). Segundo Gomide (1994) citado por Barbosa (2001), a aptidão leiteira da vaca, o valor nutritivo do pasto e o consumo de forragem são os principais fatores que influenciam a produção nos rebanhos leiteiros.

No Brasil, a intensificação dos sistemas de produção de leite a pasto vem crescendo notadamente, principalmente nas bacias leiteiras situadas nas regiões Sul, Sudoeste e Centro-Oeste. Nessas regiões, o potencial genético dos rebanhos é de melhor qualidade, o processo de intensificação tem sido baseado, também, na utilização de forrageiras de alto rendimento e

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qualidade para alimentação dos animais (PEREIRA; CÓSER, 2014; NASCIMENTO et. al., 2013).

Frequentemente observa-se produtores com rebanho que varia entre 20 e 100 vacas alcançando produtividade de 8 e 12 litros/vaca/dia com alimentação do rebanho baseada principalmente em pastagem, suplementação volumosa na seca e concentrada durante o ano todo. Para isso é importante que o pasto possua capacidade de suporte de mediana a boa (ZOCCAL, 2011).

Nos países de pecuária mais desenvolvida, cada vez mais a atividade leiteira encontra-se baseada em pastagens. E isto é mais evidente, principalmente, nas regiões onde as estações climáticas permitem produção de forragem durante a maior parte do ano (CECATO et al., 2003).

Para a produção de leite a pasto podem ser utilizadas tanto espécies tropicais e subtropicais, como também as temperadas. Estas quando bem manejadas, são capazes de sustentar níveis satisfatórios de produção de leite, suprindo as necessidades de energia, proteína, minerais e vitaminas essenciais à produção animal (GOMIDE et al., 2001).

No entanto, a escolha da espécie deve ser de acordo com as características da região: clima, solo, temperatura, umidade, radiação solar, entre outros. Além disso, a espécie deve atender às necessidades do animal, com relação a quantidade e qualidade da forragem (CECATO et al., 2003). Neste sentido, objetivou-se apresentar as características produtivas das forrageiras mais utilizadas para a produção de leite no Brasil. Além disso, buscou-se discutir resultados disponíveis acerca de práticas de manejo que visem altas produções de forragem e um bom rendimento na produção de leite.

Pastagens para produção leiteira

A pastagem é a fonte de nutriente mais econômica em qualquer parte do mundo, mas principalmente nos países em desenvolvimento, onde o sistema a pasto torna-se o de menor custo (SILVA et al., 2010). Contudo, pastagens de baixo valor nutricional não condizem com vacas de alto potencial genético, bem como animais de baixo potencial não apresentam alto desempenho em pastagens de maior qualidade. É preciso que haja um equilíbrio entre o potencial dos animais, a qualidade da pastagem e o sistema de manejo (LEAL et al., 2006).

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As forrageiras constituem-se a fonte de alimento mais importante para a produção de leite, podendo determinar a sobrevivência de muitos produtores nessa atividade e, sendo necessários à saúde, ao crescimento e à produção da maioria dos ruminantes (CECATO et al., 2003).

Sabe-se que, em regimes extensivos, a produção de leite por área e por vaca relaciona-se, respectivamente, com a capacidade de suporte e o valor nutritivo do pasto. A capacidade de suporte da forragem está condicionada aos fatores de clima, solo, manejo e adaptação da espécie escolhida ao pastejo (CECATO et al., 2003). De acordo com Benedetti (2002), em geral, vacas pastejando forrageiras tropicais produzem 8 a 10 kg de leite/dia. Já Matos (2002), afirma que os pastos tropicais podem, potencialmente, suportar produções diárias de leite de cerca de 10 a 12 kg/vaca, sem suplementação. Para níveis diários de produção acima dos 12 kg de leite por vaca, torna-se necessária a suplementação tanto com volumosos de alto valor nutritivo, quanto com concentrados energéticos e proteicos.

Estudos em pastagens temperadas mostram que o incremento da oferta de forragem aumenta a produção de leite (McEVOY et al., 2008; RIBEIRO FILHO et al., 2009; CURRAN et al., 2010). Produções diárias de 10,6; 12,0; 13,3; e 14,4 kg de leite/vaca foram relatadas nas literaturas (COWAN et al., 1981; DERESZ; MOZZER, 1994; SILVA et al., 1994; STRADIOTTI JR., 1995).

Para a produção de leite a pasto podem ser utilizadas tanto espécies tropicais e subtropicais, como também as temperadas. No entanto, a escolha da espécie deve ser de acordo com as características da região: clima, solo, temperatura, umidade, radiação solar, entre outros. Além disso, a espécie deve atender às necessidades do animal, com relação a quantidade e qualidade da forragem (CECATO et al., 2003; GEORGEN, 2013).

O processo de intensificação da produção de leite requer o emprego de forrageiras de elevada capacidade de produção de matéria seca e boa qualidade nutricional. Entre as forrageiras exploradas no Brasil para produção de leite, com destacam-se: Pennisetum purpureum cultivares Napier, Pioneiro e Cameroon; Panicum maximum cultivares Tanzânia, Tobiatã e Mombaça; Setaria sphacelata, Cynodon sp. Cultivares estrela, tifton sp e coast-cross e Brachiaria brizantha cultivar Marandu (MAGALHÃES et al., 2007).

As gramíneas tropicais apresentam maior produção que as gramíneas temperadas. De acordo com Cecato et al. (2003), para os cultivares do gênero Panicum são encontrados registros de produtividade variando de 30.000 a 40.000 kg/ha de matéria seca (MS) em

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condições de solo e clima adequados; 50.000 a 60.000 kg/ha de MS para o gênero Pennisetum, de 15.000 a 30.000 kg/ha de MS, para o gênero Cynodon. Todavia, as plantas forrageiras de clima temperado, devido ao seu menor potencial produtivo, apresentam produções de 5.000 a 8.000 kg/ha de MS para gramíneas do gênero Avena, de 4.000 a 8.000 kg/ha de matéria seca para a Azevém (Lolium multiflorum L.) e de 3.000 a 7.000 kg/ha de matéria seca para as leguminosas de clima temperado.

A superioridade em produção de MS por área confere às gramíneas tropicais melhores resultados experimentais em relação à produção de leite por área. Todavia, as pastagens temperadas são superiores quando se compara produções em kg de leite/vaca/dia, sendo encontrados 15 a 24 kg de leite/vaca/dia nestas, enquanto as primeiras apresentam produções de 8,5 a 15 kg de leite/vaca/dia. Produções diárias de 11,6 kg/dia (Brachiaria decumbens Stapf), 12 kg/dia a 13,3 kg/dia (Pennisetum purpeureum Schum - Capim elefante) e 13 kg/dia a 15 kg/dia (Cynodon dactylon Pers cv Coastcross) são relatadas na literatura (GOMIDE et al., 2001; SILVA et al., 1994; DEREZ; MOZZER, 1994; VILELA et al., 1996).

A maior produtividade animal diária em pastagens de clima temperado tem sido associada ao elevado consumo do pasto devido ao seu elevado teor proteico e de minerais, baixo conteúdo de parede celular, e consequentemente, maior digestibilidade de matéria seca e da matéria orgânica (CECATO et al., 2003).

Do ponto de vista prático, deve-se considerar ainda que o objetivo da produção; a categoria animal a que se destina a forragem; a forma de propagação; a facilidade de colonização do solo; a resistência a secas, geadas, pragas, doenças, pastejo e cortes são alguns fatores importantes que devem ser avaliados na definição da espécie forrageira a ser implantada para a produção de leite (EVANGELISTA, 1995).

GÊNERO PANICUM

A gramínea forrageira Panicum maximum é conhecida mundialmente por sua alta adaptação a diferentes condições edafoclimáticas, produtividade e qualidade nutricional. A espécie também tem despertado a atenção de pecuaristas devido a sua abundante produção de folhas longas, porte elevado e alta aceitabilidade pelos ruminantes (JANK et al., 2010).

Os cultivares de Panicum maximum, normalmente, apresentam qualidade considerada de média a boa, entre as gramíneas tropicais. Dentre as gramíneas utilizadas nos sistemas de

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produção de leite a pasto as diversas variedades do gênero Panicum, têm respondido com eficiência (RUGGIERI et al., 1997).

Hack et al. (2007), em um estudo avaliou produção de leite em duas alturas pastagens de Panicum, e observou que as vacas submetidas a pastagem baixa produziram 14 kg/dia de leite, enquanto as vacas na pastagem alta produziram 10,8 kg/dia. Gimenes (2012) verificou que a maior produção de leite em pastos mais baixos foi devido à maior proporção de folhas presentes nestas condições, que possuem maior valor nutritivo, em relação aos colmos.

Em trabalho realizado no período de verão, com o uso de 180 kg/ha de P2O5, 60 kg/ha

de K2O e 250 kg/ha de N, estudando diferentes alturas de manejo, a porção folha apresentou

de 14 a 20% de proteína bruta, dependendo da altura e da idade da planta. A porção colmo apresentou de 7,9 a 10,4% de proteína bruta. Evidenciando que as camadas superiores da pastagem, apresentaram os maiores teores de proteína bruta. Observou-se também que o aumento na altura do pasto proporcionou redução na qualidade da pastagem (RÊGO, 2001).

A escolha correta da pastagem é determinante na produção leiteira. Em um experimento realizado por Fukumoto (2010), gramíneas foram manejadas sob regime de lotação rotacionada com vacas mestiças Holandês × Zebu, com 30 dias de intervalo de desfolha e três dias de ocupação do piquete. Os animais receberam individualmente 2 kg/dia de concentrado no período experimental. A produção de leite foi de 9,1; 9,1 e 8,7 kg/vaca/dia para as pastagens de capim-tanzânia, grama-estrela e capim-marandu, respectivamente.

Em outro estudo realizado por Leal e Nascimento (2002), foram observadas produções de 11,5 kg/leite/vaca e 10,9 kg/leite/vaca em pastejo de Panicum maximum. Santos et al. (2005) estudando capim Tanzânia manejado em lotação rotacionada com 33 dias de descanso, no período de ausência de suplementação com concentrado, observaram produções médias de leite de 11,1 e 9,4 kg/vaca/dia para os estádios de lactação de 90 a 180 dias e acima de 180 dias, respectivamente.

GÊNERO BRACHIARIA

As braquiárias são adaptadas a solos ácidos e de baixa fertilidade, alto vigor de rebrota, boa persistência sob condições de frequente desfolhação. Em função destas características, esse gênero tem sido muito usado em toda a região tropical. Embora as braquiárias tenham sido mais estudadas para pastagens de gado de corte, existem algumas literaturas que abordam

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a produção de leite em pastagens com essas gramíneas (XAVIER, 2002; DIFANTE et. al. 2011).

Em um trabalho realizado com vacas mestiças Holandês/Zebu sob pastejo em Brachiaria decumbens, produções de 11,6 e 11,5 kg leite/vaca/dia foram observadas (GOMIDE et al., 2001).

Utilizando um manejo nutricional à base de pastagens de Brachiaria decumbens e Brachiaria brizantha no período do verão e silagem de milho e cana-de-açúcar acrescida de ureia nos meses de inverno, Glória et al. (2010) encontraram médias de 22,7; 27,7; 15,7 kg de leite/vaca/dia, para animais da raça Holandês-Gir, Holandês-Guzerá, Holandês-Nelore e Holandês-azebuado, respectivamente.

Já Alvim et al. (1992) avaliaram a produção de leite em capim-angola (Brachiaria mutica) sob diferentes disponibilidades de forragem, adubadas ou não com 125 kg de nitrogênio por hectare. Produções ao redor de 8 a 9 kg de leite por vaca/dia foram obtidas com taxas de lotação entre 1,5 e 2,2 vacas por hectare.

Avaliando a produção de leite de vacas em três gramíneas forrageiras (Paspalum atratum cv. Pojuca, Brachiaria humidicola cv. Lanero e capim-tangola, híbrido natural de Brachiaria arrecta e Brachiaria mutica) sob lotação contínua, Queiroz (2012) relatou que o capim-tangola apresenta melhor valor nutritivo e proporciona maior produção individual de leite por vaca (10,27 kg de leite/vaca) em relação ao capim-pojuca (7,80 kg de leite/vaca), com o capim-humidícola em posição intermediária (9,16 kg de leite/vaca). Verificou-se ainda que, a produção de leite por área é semelhante entre as espécies, indicando que qualquer delas pode ser utilizada na formação de pastagens em áreas de várzea sob pastejo contínuo por vacas em lactação.

GENÊRO CYNODON

Gramíneas do gênero Cynodon, quando bem manejadas, são capazes de sustentar níveis satisfatórios de produção de leite, e de produzir grandes quantidades de matéria seca, com boa relação folha: colmo, sendo, então, apropriadas para alimentação animal, tanto sob a forma de pasto ou feno (GONÇALVES et al., 2002; REIS et al., 2005). Segundo Batistel, 2012; REIS et. al. 2012 a produção de leite em pastagens de pastagem de estrela africana (Cynodon Nlemfuensis) pode variar de 15,2 a 18,5 kg de leite/vaca/dia.

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Sá (1996) citado por Cecato (2003), afirma que gênero Cynodon, pelas boas características de produção, qualidade e elevada capacidade de crescimento em regiões mais frias, apresentam um grande potencial de forrageamento às vacas produtoras de leite nas condições subtropicais e tropicais. Dentre elas destacam-se os cvs. coastcross, tifton 85 e Estrela roxa.

Com altos níveis de adubação e em idades diferentes da planta, Vilela e Alvim (1996) avaliaram pastagem de grama Coastcross, e obtiveram uma produção de 27.448 litros de leite/ha/ano, com suplementação de 2,6 kg de concentrado/vaca/dia e uma taxa de lotação de 5,7 UA/ha. Os animais produziram, em média, 16,6 e 20,6 kg/dia. Também sob pastejo de capim coast-cross, (VILELA et al. 2007; SOUZA et al. 2010) encontraram produções em leite de 15,5 kg por dia para vacas no terço médio da lactação.

Em um estudo relatado por Sene et al. (2010), utilizando pastagens de Tifton 85 em tratamentos irrigado e sequeiro, observou-se uma diferença média entre as produções, com produções máximas e mínimas de 119,88 a 20,32 e de, 72,93 a 10,93 kg de leite/ha/dia respectivamente. A produção média do sistema irrigado foi de 70,89 kg de leite/ha/dia.

O fornecimento de 6 kg de concentrado possibilitou produção média de 19,1 kg de leite/vaca/dia, enquanto que 3 kg promoveu produção de 15,5 kg de leite/vaca/dia, mantendo-se lotação de 5,0 vacas/ha (VILELA et al., 2006).

GÊNERO PENNISETUM

Ultimamente, existe grande demanda por informações sobre o uso do capim-elefante (Pennisetum purpureum) em sistema de lotação rotativa para produção de leite, visando, principalmente, à diminuição dos custos de produção (DEREZ, 2001).

Segundo LIMA et al. (2006), vacas mantidas em pastos de capim-elefante, submetidos à lotação rotacionada, podem produzir de 8 a 14kg de leite/dia. Voltolini et al. (2010), analisando duas frequências de pastejo em pastagens de capim-elefante, obtiveram resultados entre 16,72 e 14,09 kg de leite/vaca/dia com suplementação a base de concentrado.

PEREIRA et al. (2009) mantiveram vacas leiteiras Holandês x Zebu em pastagem de capim-elefante e suplementadas com 6,0 kg/vaca/dia de concentrado, com 15,2; 18,2 e 21,1% de PB e não encontraram diferenças na ingestão de pasto e matéria seca total, e nem na produção e composição do leite e, concluíram que a utilização do concentrado com menor teor de proteína bruta pode ser preferível.

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No período chuvoso a produtividade e a qualidade da forragem de capim-elefante sob pastejo rotativo com três dias de pastejo e trinta dias de descanso, permitem taxa de lotação de 5 vacas/ha e produção de leite ao redor de 13 kg/vaca por dia, sem uso de concentrado, (PEREIRA; CÓSER, 2014). Esses dados destacam o potencial dessa forrageira na alimentação de rebanhos leiteiros.

O capim elefante (Penisetum purpureum Schum) em função de sua elevada produtividade por área e boa qualidade de forragem, tem sido utilizado com frequência por produtores, principalmente em Minas Gerais. Além disso têm sido bastante utilizado em pesquisas, principalmente em áreas de produção de leite (DEREZ; MOZZER, 1994, VILELA et al., 1996).

Carvalho (2010) afirma que, vacas pastejando forrageiras do gênero Cynodon cv. capim-quicuio não mantêm a produção de leite quando fornecidos baixos níveis de suplemento, uma vez que as características do pasto não são adequadas para máximo consumo. Entretanto, quando há suplementação das exigências nutricionais no cocho, observa-se máximas produções diárias, da ordem de 24,2 kg de leite/vaca/dia.

Dentre as variedades do gênero Penisetum existentes, as de porte alto e cespitosas (6 m de altura), com manejo adequado, têm demonstrado bons rendimentos, principalmente na produção de leite. Para buscar informações neste sentido e para estudar a produtividade na pecuária leiteira, foi instalado na EMBRAPA-CNPGL – MG, um sistema de produção de leite em pastagens de capim-elefante, obtendo-se, em média, 10 a 12 kg por vaca/dia (CECATO, 2003).

Vacas em lactação utilizadas em um experimento com os tratamentos: exclusivamente em pastagem de elefante (Pennisetum purpureum cv. Napier), pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Napier) consorciado com banco de proteína de leucena (Leucaena leucocephala) e pastagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum cv. Napier) com fornecimento de ração concentrada, fornecida na quantidade de 1 kg para cada 3 kg de leite produzido acima de 5 kg obtiveram uma produção de 8,54 kg, 9,19 kg, 11,11 kg de leite/vaca/dia, respectivamente (MAGALHÃES, 2011).

O uso de concentrado em até 6 kg/vaca/dia na dieta de vacas da raça Gir leiteiras mantidas em pastagens de capim-elefante durante a estação chuvosa não teve efeito na substituição do consumo de forragem. Vacas leiteiras da raça Gir mantidos em pastagem de capim-elefante durante a estação chuvosa tiveram melhor resposta produtiva quando

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submetidas a suplementação com concentrado, no nível de 2 kg/dia em dietas com 14% de proteína bruta (TEIXEIRA, 2011).

GÊNERO AVENA E LOLIUM

A aveia é uma espécie com múltiplas possibilidades de utilização, podendo ser empregada para a produção de grãos, forragem, cobertura do solo e adubação verde.

Baseando-se nas condições climáticas do Brasil, as gramíneas do gênero Avena não possuem uma produção de matéria seca superior as gramíneas tropicais. Entretanto, as gramíneas de clima temperado são superiores qualitativamente, garantindo produções de 15 a 24 kg de leite/vaca/dia, enquanto as gramíneas de clima tropical apresentam produções de 8,5 a 15 kg de leite/vaca/dia (SILVA, 2010).

O azevém é hoje a gramínea forrageira de inverno de maior utilização na maior parte das regiões temperadas e subtropicais do mundo. No Brasil, a espécie adaptou-se muito bem às condições edafoclimáticas do Rio Grande do Sul e, atualmente é responsável por grande parte da alimentação dos bovinos de leite (CERATTI et al., 2012).

O solo mais propício à cultura é o que apresenta boa drenagem, pouca acidez, boas características físicas e com boa fertilidade. Estas áreas devem estar em rotação com outras culturas de inverno e com baixa incidência de plantas daninhas (PELOZATO, 2012).

A aveia quando usada sob a forma de pastejo contínuo, devidamente adubada e irrigada, proporciona uma capacidade de suporte de aproximadamente três vacas mestiças por hectare, com produções médias diárias de leite de 8 a 9 kg/vaca/dia (ALVIM, 2000).

O azevém-perene (Lolium perenne L.) permite que vacas de elevado potencial individual produzam média diária de 22 kg/leite ao longo de toda a estação de crescimento da pastagem (DELABY et al., 2001). Desde que manejado com alta oferta de forragem, o azevém-anual permite elevado consumo individual de matéria seca e produção de leite superior a 20 kg/dia, sem prejudicar o peso de vacas leiteiras no terço médio de lactação (RIBEIRO FILHO et al., 2009).

Buscando avaliar o efeito do pastejo restringido em aveia (Avena sp.) sobre a produção de leite, Rodrigues e Godoy (2000) submeteram vacas mestiças holandês-zebu a dois tratamentos: A. pastejo restringido em aveia (três horas dia) mais 10kg de silagem de milho; B. silagem de milho à vontade como único volumoso. As médias observadas foram 14,6 e 13,3 kg de leite vaca/dia, respectivamente, para os animais que pastejaram aveia ou para os

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animais que receberam silagem de milho como único volumoso. Desta forma, o pastejo restringido de aveia, permite que vacas mestiças tenham média elevada de produção de leite.

Considerações finais

As possibilidades de se alcançar boa produtividade de leite em sistema de pastejo são enumeras desde que se utilize manejo adequado que mantenha as condições fisiológicas para a produção animal. Deve-se levar em consideração suas características de adaptação, produção e exigências nutricionais e assim, estabelecer qual a forrageira que lhe trará melhor resposta na produção. A produção leiteira em pastagens vem se tornando cada vez mais eficiente em reposta aos novos recursos tecnológicos empregados na formação dos pastos. O uso de tecnologias como adubação de pastagens e/ou consorciação,também podem contribuir na melhoria do sistema de produção leiteira a pasto. Utilização de pastagens de alta qualidade podem reduzir os custos de alimentação e aumentar a renda dos produtores.

As informações contidas no presente trabalho acerca da atividade leiteira em pastagens e a produção kg de leite/vaca/dia em cada gênero de forrageira, são de fundamental importância no processo de conhecimento e tomada de decisões frente a forrageira mais adequada e rentável para cada tipo de manejo, rebanho e região em que se deseja implantar uma produção de leite a base de pasto.

Agradecimentos

Apoio financeiro - Instituto Federal Goiano (IF Goiano) / CNPq

Referências

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