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Outubro/2019 \\\ GARANTIAS FINANCEIRAS. 1. Recursos Próprios Mínimos

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Outubro/2019

\\\ GARANTIAS FINANCEIRAS 1. Recursos Próprios Mínimos

a. Atualização do Capital-base para cálculo do Patrimônio Mínimo Ajustado (PMA) As cooperativas foram obrigadas a constituir 100% do PMA até julho de 2009, nos moldes do inciso IV do artigo 4º da RN nº 160/07.

 Considerando a variação de 3,37% do IPCA, no período compreendido entre julho/2018 e junho/2019, o capital-base a ser observado pelas operadoras no cálculo do PMA, passa de R$ 8.503.232,69 para R$ R$ 8.789.791,63 (Oito milhões, setecentos e oitenta e nove mil, setecentos e noventa e um reais e sessenta e três centavos), conforme publicado no site da ANS no mês de julho/2019. O capital-base atualizado deve ser observado pelas operadoras no cálculo do PMA, sempre a partir do mês de sua divulgação.

b. Margem de Solvência

As Operadoras dos segmentos primário, secundário, próprio e misto que iniciaram suas operações antes de 3 de julho de 2007 e aquelas do segmento terciário que iniciaram suas operações antes de 19 de julho de 2001, devem observar as seguintes parcelas mínimas do valor da Margem de Solvência, calculada nos termos do art. 6º da RN nº 209/2009, alterada pela RN nº 313/2012:

I - Até dezembro de 2012: 35% do valor da MS;

II - Entre janeiro de 2013 e novembro de 2014: deverá ser observada a proporção cumulativa mínima mensal de 0,25% (zero vírgula vinte e cinco por cento) do valor da MS, em adição ao estabelecido no item I acima;

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IV - Entre janeiro de 2015 e novembro de 2022: deverá ser observada a proporção cumulativa mínima mensal de 0,615% (zero vírgula seiscentos e quinze por cento) do valor da MS, em adição ao estabelecido no item III acima. O percentual de Margem de Solvência para o mês de outubro de 2019 é de 0,76670 %. E,

V - A partir de dezembro de 2022: 100% do valor da MS.

A margem de solvência exigida, observados os arts. 6º a 8º da RN nº 209/2009, poderá ser reduzida em até 10%, em função do total de gastos com programas de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, conforme regulamentação específica a ser editada em conjunto pela Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPE e Diretoria de Normas e Habilitação dos Produtos - DIPRO.

2. Provisões Técnicas

As Operadoras deverão constituir mensalmente, conforme couber, as seguintes provisões técnicas:

2.1. PEONA - Provisão de Eventos Ocorridos e Não Avisados

Provisão de constituição obrigatória para as operadoras. Para Operadoras de Grande Porte (acima de 100 mil beneficiários) é obrigatória a constituição através de metodologia própria.

Para as Operadoras de Pequeno (até 20 mil beneficiários) e Médio Porte (a partir de 20 mil e até 100 mil beneficiários) a constituição da referida Provisão segue o disposto na RN nº 393/2015, alterada pela RN nº 442/2018. Com o advento da RN nº 430/2017, no momento do cálculo da PEONA, os montantes de pagamentos realizados às Singulares referente aos beneficiários habituais, alocados na conta contábil 3117 (pré-pagamento) deverão ser realocados como montantes de eventos assistenciais, para enquadrar na aplicação dos percentuais conforme abaixo:

I – 8,5% (oito vírgula cinco por cento) do total de contraprestações/prêmios nos últimos 12 (doze) meses, na modalidade de preço preestabelecido; e

II – 10% (dez por cento) do total de sinistros/eventos indenizáveis na modalidade de preço preestabelecido, nos últimos 12 (doze) meses.

Ou seja, conforme define o normativo, na memória de cálculo, a operadora deve, obrigatoriamente, adicionar o valor das corresponsabilidades pactuadas como pós com outra(s) operadora(s), às contraprestações líquidas (constante da fórmula do inciso I do art. 11), e também ao total de eventos (constante da fórmula do inciso II do art. 11). 2.2. Provisão de Remissão

Nos moldes da Seção IV de Provisões Técnicas da RN nº 393/2015 e alterações posteriores.

2.3. PESL - Provisão de Eventos/Sinistros a Liquidar

Provisão para garantia de eventos/sinistros já ocorridos, registrados contabilmente e ainda não pagos. Deve ser constituída nos moldes da Seção II de Provisões Técnicas da RN nº393/2015 e alterações posteriores.

2.3.1. O Ressarcimento ao SUS deve ser contabilizado na PESL, conforme a IN DIOPE/DIDES 5/2011. Ainda o Ressarcimento ao SUS deve ser registrado na PESL e lastreado por ativos garantidores que devem ser vinculados à ANS, observadas as dispensas referidas no Artigo II da RN nº 392/2015 e alterações posteriores.

2.4. PPCNG – Provisão para Prêmios ou Contribuições não Ganhas

A PPCNG deve ser constituída diariamente, a partir do início de vigência, para a cobertura dos eventos/sinistros a ocorrer, e revertida mensalmente, no último dia do mês, com relação ao risco decorrido, para registrar a receita de prêmio ou contraprestação ganha, de acordo com o regime de competência contábil.

O cálculo da PPCNG deve apurar a parcela de prêmios ou contribuições não ganhas, relativa ao período de cobertura do risco, sendo formada pelo valor resultante da fórmula abaixo, nos contratos em pré-pagamento, por meio de cálculos individuais dos contratos vigentes na data base de sua constituição:

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Conforme art. 2º da RN nº 392/2015, os valores constituídos a título de PPCNG não necessitam, obrigatoriamente, ser lastreados por ativos garantidores.

3. Ativos Garantidores

As Provisões técnicas devem ser lastreadas com ativos garantidores suficientes para cobertura dos valores escriturados contabilmente, conforme RN nº 392/15 e alterações posteriores.

Todas as operadoras deverão ter ativos garantidores para lastrear as provisões técnicas exigidas.

A vinculação da parcela da PESL avisada até 30 dias ou 60 dias (conforme o porte da operadora) é facultativa (RNs nº 227/10, 274/11 e 392/15). Poderão ser deduzidos da necessidade de ativos garantidores os depósitos judiciais referentes a eventos/sinistros contabilizados e ainda não pagos e débitos referentes ao ressarcimento ao SUS que tenham sido objeto de parcelamento já aprovado pela ANS, conforme §1º do Art. 2º da RN nº 392/15.

Também estão dispensadas de vinculação, os débitos referentes aos processos de ressarcimento ao SUS sem inscrição em Dívida Ativa e sobrestados administrativamente, em virtude da decorrência de mais de 5 (cinco) anos do vencimento da GRU emitida e débitos referentes a eventos/sinistros contabilizados e ainda não pagos que tenham como contrapartida créditos a receber registrados nos últimos 60 dias decorrentes da utilização de serviços de assistência à saúde de beneficiários de outra operadora por meio de corresponsabilidade pela gestão dos riscos decorrentes do atendimento dos beneficiários – RN nº 392/2015 e alterações posteriores.

A PESL avisada há mais de 30 dias ou 60 dias (conforme o porte), demais provisões técnicas devem possuir vinculação à ANS.

De acordo com a RN nº 375/2015, a necessidade de constituição de lastro por ativos garantidores referente aos débitos do ressarcimento ao SUS dos Avisos de Beneficiários Identificados - ABI notificados e ainda sem a emissão das respectivas Guias de Recolhimento da União - GRU pela ANS, se aplica conforme a seguinte fórmula:

%hc x ABI notificados e ainda sem a emissão das respectivas Guias de Recolhimento da União x (1- Índice de Adimplência de Ressarcimento ao SUS)

Onde:

a) o percentual histórico de cobrança (%hc) será calculado conforme previsto no § 1º do art. 2º da Instrução Normativa Conjunta nº 5, de 30 de setembro de 2011 da Diretoria de Normas e Habilitação das Operadoras – DIOPE e da Diretoria de Desenvolvimento Setorial – DIDES; e

b) o Índice de Adimplência de Ressarcimento ao SUS será apurado conforme previsto no art. 3º-A, da Resolução Normativa nº 278, de 17 de novembro de 2011.

Informações Importantes: A RN nº 274/11, publicada em 21 de outubro de 2011, alterou as regras relacionadas à constituição das Garantias Financeiras e Provisões Técnicas, em função do porte das operadoras, conforme segue:

(1) Redução dos parâmetros mínimos de constituição da PEONA para as operadoras com até 100 mil beneficiários que não possuem Nota Técnica Atuarial aprovada; (2) As operadoras com até 100 mil beneficiários ficam isentas de vincular ativos

garantidores para os eventos avisados nos últimos sessenta dias;

(3) O disposto no §4º do art. 1 da Resolução Normativa - RN nº 206, que determinou que os títulos e valores mobiliários vinculados como ativos garantidores da Provisão de Risco passariam a lastrear a PEONA e o excesso os Eventos a Liquidar, deixa de ser aplicado às operadoras com até 100 mil beneficiários. Com esta medida, as operadoras de pequeno e médio porte que tiverem sido notificadas pela DIOPE por insuficiência de ativos garantidores da PEONA e de Eventos a Liquidar, em razão de insuficiência de ativos garantidores da Provisão de Risco em 31/12/2009, e que foram convocadas a apresentar plano de recuperação, poderão refazer as suas contas; e

(4) As operadoras poderão lastrear as provisões técnicas com até 20% (vinte por cento) em imóveis assistenciais e 8% (oito por cento) em imóveis operacionais.

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Conforme comunicado publicado no site da ANS em julho de 2016, as operadoras deverão atentar à mudança de nomenclatura de algumas das contas do plano de contas e o disposto nos incisos I e III, art. 4º da Resolução Normativa – RN nº 392, de 09 de dezembro de 2015, para fins de apuração da suficiência de lastro das provisões técnicas.

 As aplicações que compõem os ativos garantidores das operadoras (vinculados à ANS ou não) deverão ser alocados em fundos dedicados ao setor de saúde suplementar ou centrais de custódia e ser registradas nas contas 1221 e 1311 (APLICAÇÕES GARANTIDORAS DE PROVISÕES TÉCNICAS) e suas respectivas subcontas e subgrupos;  Os ativos financeiros que não visam o lastro das provisões técnicas devem ser

registrados nas contas que compõem o subgrupo 121 (DISPONÍVEL), bem como as contas 1222 e 1312 (APLICAÇÕES LIVRES) e suas respectivas subcontas e subgrupos;  Os ativos contabilizados nas referidas contas de APLICAÇÕES GARANTIDORAS DE

PROVISÕES TÉCNICAS deverão ser detalhados no respectivo quadro de Ativos Garantidores no DIOPS trimestral (quadro de Ativos de Investimento);

 Os imóveis contabilizados no ativo das operadoras, que visam o lastro das provisões técnicas, devem ser obrigatoriamente vinculados à ANS e informados no respectivo quadro de Ativos Garantidores no DIOPS trimestral (quadro de Ativos Imobiliários).

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Permanente

\\\ COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA ENTRE A ANS E AS OPERADORAS

Conforme disposto no § 3º, do art. 5º, da RN nº 411/2016, as operadoras têm a obrigação de consultar, no mínimo, uma vez a cada dois dias, a opção de recebimento de arquivos do aplicativo PTA, tipos de arquivos: “OPE”, “PRO”, “DES”, “COR”, "PAS", "PIF" e "SIF", uma vez que a ANS passou a utilizar estes canais para disponibilizar documentos às operadoras, quais sejam: ofícios, convocações, requisições de informação, notificações, intimações, avisos e atos de ciência em geral.

As operadoras deverão atentar aos prazos definidos nos arts. 6º e 7º da RN, especialmente no que diz respeito aos documentos com prazo de resposta (atos processuais).

A comunicação eletrônica entre as operadoras e ANS só será possível mediante assinatura digital do representante legal da operadora. Em outras palavras, todo e qualquer documento enviado pela operadora à ANS via aplicativo PTA (observados os demais requisitos da legislação em vigor) deverá conter a assinatura digital do Representante Legal.

Consulte a legislação em vigor: IN DIOPE nº 52 IN DIPRO nº 52 IN DIDES nº 65/2017 PORTARIA DIPRO Nº1/2017 IN COREC nº 3/2017 IN DIFIS nº 15/2017

Embora os normativos especifiquem os tipos de arquivo disponibilizados pela ANS, recomendamos que a consulta seja realizada em todas as opções disponíveis na área de recebimento de arquivos do aplicativo PTA, visando identificar possíveis documentos depositados pela ANS em outros tipos de arquivos sem prévia comunicação às operadoras. Dia 1

\\\ EXTRATO PORMENORIZADO RN Nº 389 – CANAL PJ

Nos termos do parágrafo 1° do artigo 14 da RN nº 389/2015, o extrato pormenorizado deverá ser disponibilizado com no mínimo 30 dias de antecedência da data prevista para aplicação do reajuste, assim, os contratos com data-base de reajuste em novembro/2019 devem ter acesso ao extrato supracitado a partir do dia 01/10/2019 no canal PJ. O mesmo prazo se aplica aos contratos elegíveis para recebimento do Pool de Risco de 2019/2020 com data-base de reajuste em novembro/2019.

Dia 5

\\\ SIB – SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE BENEFICIÁRIOS Arquivo de Atualização – SBX

Data limite para envio do arquivo do SIB, referente à movimentação de beneficiários ocorrida entre 1 e 30/09/2019.

Arquivo de Resultado de Processamento - RPX Será disponibilizado no aplicativo PTA.

Arquivo de Conferência - CNX

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Dia 25

\\\ MONITORAMENTO TISS

Término do prazo para envio dos dados de atenção à saúde da competência agosto/2019. - LEMBRETES -

1. PUBLICAÇÃO DO RESULTADO FINAL DO IDSS NO SITE DA OPERADORA

Conforme determina o art. 21-A da RN nº 386/2015, a partir do ano-base 2017, as operadoras deverão divulgar o resultado do IDSS final e de cada uma das dimensões do Programa em seu sítio institucional na internet, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data de divulgação dos resultados finais pela ANS, contendo, no mínimo: o resultado do IDSS e suas dimensões mais recentes, como divulgado pela ANS, o respectivo ano avaliado em idêntico destaque e o link do Programa no Portal da ANS. Os resultados do IDSS deverão ser mantidos no sítio institucional da operadora na internet até que seja substituído pelos resultados da divulgação do ano seguinte.

2. ALTERAÇÕES DE DADOS DA OPERADORA

Seguem considerações importantes sobre o processo de alteração de dados da operadora junto à ANS:

DIOPS CADASTRAL

Deve ser atualizado junto à ANS somente no caso de alteração dos (1) municípios de comercialização e/ou da (2) segmentação da operadora, no prazo de 30 dias, contados da efetiva alteração, conforme determina a RN nº 173/2018, alterada pela RN nº 435/2018. O art. 19 da RDC nº 39/2000 estabelece o cálculo semestral para enquadramento da segmentação da operadora. Assim, se o cálculo para enquadramento da segmentação da operadora referente ao primeiro semestre do ano evidenciar a alteração da segmentação da operadora, o DIOPS Cadastral deverá ser atualizado junto à ANS até o último dia útil de agosto e/ou se o cálculo referente ao segundo semestre evidenciar a alteração da segmentação da operadora, o DIOPS Cadastral deverá ser atualizado junto à ANS até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente.

ALTERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES

A comunicação das alterações de administradores e demais dados da operadora não contemplados no DIOPS Cadastral, deve ser realizada exclusivamente através do envio dos documentos que dão suporte às informações (cópia autenticada da ata registrada na Junta Comercial, termos de responsabilidade da RN nº 311 para administradores, cópia do CPF dos administradores eleitos, comprovante de pagamento da TAO, etc.), via PTA (preferencialmente) ou correio, à DIOPE.

Conforme esclarece a ANS no Guia de Autorização de Funcionamento, sempre que houver alteração dos administradores da operadora, é importante informar à DIOPE se houve também alteração do representante junto à ANS ou do responsável pela área técnica de saúde. Sem o envio da indicação expressa do novo representante junto à ANS ou do responsável pela área técnica de saúde, o cadastro da operadora não é atualizado.

TAXA POR ALTERAÇÃO DA DADOS DA OPERADORA – TAO

De acordo com o art. 16 da RN nº 89/2005, estão isentas do recolhimento da TAO as alterações dos seguintes dados da operadora:

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 Número de fax

 Endereço para correspondência  Endereço de e-mail da operadora

 Endereço de e-mail do representante junto à ANS  Contador

 Auditor independente e  Atuário.

Os atos que alterem nome fantasia, endereço da sede da Operadora, representante legal e/ou representante junto à ANS, o estatuto social, os administradores e/ou responsável técnico e as transferências de controle societário estão sujeitos ao pagamento da TAO e deverão observar os valores vigentes à época do evento.

Segue a tabela vigente, estabelecida pela Portaria Interministerial nº 700/2015:

ENVIO DE DOCUMENTOS À DIOPE VIA PTA

O envio de documentos à DIOPE via PTA deverá atender os seguintes requisitos: - Todos os arquivos enviados deverão conter a assinatura digital do representante da operadora junto à ANS;

- Cada arquivo encaminhado não poderá ultrapassar o tamanho de 10MB;

- O padrão de nomenclatura do arquivo deverá ser REGANS_ASSUNTO_CONTROLE.OPE, onde:

a. REGANS: registro da operadora na ANS, sem hífen ou espaçamento entre os números;

b. ASSUNTO: de acordo com documento/solicitação/requerimento a ser encaminhado à DIOPE;

c. CONTROLE: informação de controle da operadora;

d. OPE: tipo de arquivo reconhecido pelo PTA como sendo relativo à DIOPE; - Antes de enviar o arquivo PDF pelo PTA, alterar manualmente a extensão do arquivo de PDF para OPE;

- O nome dos arquivos não poderá ultrapassar 35 caracteres, incluindo a extensão. Arquivos com nomes com mais de 35 caracteres geram mensagem de “erro na preparação de dados” quando do envio pelo PTA.

Recomendamos que as operadoras criem um controle de arquivos enviados via PTA, de modo a não enviar arquivos com o nome repetido.

RELATÓRIO CADASTRAL

As operadoras devem verificar regularmente os dados cadastrados junto à DIOPE, através do relatório Cadastral, disponível na central de relatórios do site da ANS, de modo que, sendo verificadas divergências nas informações do relatório Cadastral que indiquem que

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o cadastro da operadora junto à ANS está desatualizado, deverão ser regularizadas junto à DIOPE com a maior brevidade possível.

3. SUBSTITUIÇÃO DE REDE NÃO HOSPITALAR

Desde 22/12/2014, as Operadoras devem observar o cumprimento da RN nº 365/2014, que dispõe sobre a substituição de prestadores de serviços de saúde não hospitalares (rede direta e rede indireta), de acordo com os critérios de equivalência previstos na normativa supracitada. Em conformidade com a IN/DIDES nº 56, desde 12/03/2015, as Operadoras estão obrigadas a prestar informações relativas à substituição de prestadores de serviços de saúde não hospitalares em seus Portais Corporativos. Por oportuno, ressaltamos que toda e qualquer alteração cadastral de prestadores deve ser devidamente atualizada junto à ANS.

4. RESSARCIMENTO AO SUS

As operadoras devem observar mensalmente as atualizações na PESL constantes no site da ANS, conforme IN/Conjunta nº 5, realizando os ajustes contábeis necessários. Conforme cláusula Décima, §5 do Regulamento Técnico assinado pelas Singulares na aderência à Central, solicitamos que a singular observe sempre o cumprimento no prazo de envio de documentos cadastrais para fundamentação de impugnação. A fim de evitarmos situações que possam resultar em prejuízos financeiros à Singular, recomendamos que (1) as Singulares confirmem o recebimento dos arquivos enviados em meio eletrônico, tanto pelo putty como por e-mail; e (2) respeitem o limite de 2MB por arquivo, já que não dispomos de capacidade para a recepção de arquivos maiores. 5. PORTABILIDADE DE CARÊNCIAS – COMUNICAÇÃO DO DIREITO NO ATO DA EXCLUSÃO Nos termos do artigo 8º da RN nº 438/18, as operadoras detentoras dos planos de origem ficam obrigadas, no ato da exclusão (perda da qualidade de beneficiário), a comunicar aos seus beneficiários de todos os tipos de planos (empresariais, individuais/familiares e/ou coletivos por adesão), o direito de solicitarem a análise de portabilidade de carências à operadora de origem ou a outra operadora, num prazo de 60 (sessenta) dias a partir da efetiva exclusão do plano ou da data em que o ex-consumidor tomar conhecimento da sua exclusão. A operadora do plano de origem deverá comunicar o beneficiário sobre a sua exclusão e o direito ao exercício da portabilidade, por qualquer meio de comunicação que assegure o conhecimento do beneficiário e que seja passível de comprovação.

Ainda, cumpre observar que a obrigação de comunicação se estende a todos os beneficiários excluídos pelos seguintes motivos: falecimento do titular do plano; perda da condição de dependência; término do prazo de remissão; extinção do contrato de trabalho; término do período como inativo, previsto nos arts. 30 e 31 da Lei 9656/98 e; rescisão do contrato de plano de saúde firmado com a pessoa jurídica. Essas regras diferenciadas não valem para o beneficiário que fez o cancelamento a pedido do seu vínculo (RN 412), ou foi excluído do plano por fraude ou inadimplência.

5.1 COMUNICAÇÃO DE CANCELAMENTO

Com o advento das novas regras de portabilidade, também é uma obrigação da operadora do plano de destino comunicar ao beneficiário, quando cumpridos todos os requisitos para portabilidade, que ao efetivamente exercer a portabilidade de carências, o beneficiário deverá solicitar o cancelamento do seu vínculo com o plano de origem no prazo de 5 (cinco) dias a partir da data do início da vigência do seu vínculo com o plano de destino, conforme dispõe o artigo 18º, § 2º da RN nº 438/18. Após 5 dias da vigência, se o beneficiário não cancelar o plano de origem, a operadora de destino pode desconsiderar o direito à portabilidade e aplicar carências.

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6. ADAPTAÇÃO E MIGRAÇÃO DE CONTRATOS

Nos termos do art. 21 da RN nº 254/2011, que entrou em vigor no dia 4 de agosto de 2011, as operadoras devem divulgar de forma ostensiva e habitual que os responsáveis pelos contratos e beneficiários de planos firmados até 1º de janeiro de 1999 têm o direito de usufruir da adaptação e migração. Desde 04/08/2012, os contratos coletivos não regulamentados e não adaptados estão impedidos de receber novos beneficiários, à exceção do novo cônjuge e filhos dos titulares já inscritos. Quanto aos contratos coletivos não regulamentados prorrogados por prazo indeterminado a partir de 02/01/1999, desde 04/08/2012 estão compulsoriamente adaptados à Lei 9656/98. 7. NIP – NOTIFICAÇÃO DE INTERMEDIAÇÃO PRELIMINAR

Em virtude da sistemática do procedimento da NIP (RN nº 388), as singulares devem acessar diariamente o site da ANS, no Espaço da Operadora > Espaço NIP, para que sejam respondidas à Agência de forma tempestiva todas as demandas. O acesso faz-se necessário para identificar e responder as notificações, num prazo de 10 dias úteis contados do dia subsequente à data da disponibilização da demanda. A resolução do conflito das demandas assistenciais deve ser realizada em até 5 dias úteis, com o intuito de obter o arquivamento por RVE – Reparação Voluntária e Eficaz, embora o prazo para o envio de resposta à ANS, mesmo para tais casos, seja de 10 dias úteis.

8. CÁLCULO DE SEGMENTAÇÃO

Conforme RDC nº 39/00, para composição do cálculo da Segmentação, deverão ser considerados os gastos despendidos com a prestação de serviços médico-hospitalares no período de janeiro a junho e de julho a dezembro de cada ano civil, devendo ser enviados à ANS até o último dia útil dos meses de agosto e fevereiro, respectivamente. 9. PROTOCOLO DE ATENDIMENTO

Desde 15.05.2016, tornou-se obrigatório o fornecimento de protocolo em todos os canais de atendimento da operadora disponibilizados para as solicitações de procedimentos e para informações sobre cobertura assistencial. O protocolo deve seguir a sequência numérica definida no Anexo da RN nº 395. Aquela RN ainda determina (1) prazos máximos para a conclusão da resposta às solicitações de liberação, sendo imediata, 03 dias úteis, 05 dias úteis ou 10 dias úteis, dependendo do procedimento; (2) o prazo máximo de 24 horas para a formalização da negativa, sempre que solicitado; e (3) a obrigatoriedade de informar, no momento da informação sobre negativa, a possibilidade de reanálise pela Ouvidoria da operadora.

10. MONITORAMENTO DA RN nº 389/2015

Conforme disposto no art. 22 da RN nº 389/2015, a Diretoria de Desenvolvimento Setorial - DIDES realizará monitoramento periódico para verificar o cumprimento do disposto na Resolução e utilizará essas informações para avaliação das operadoras e implementação de ações. Assim, abaixo relacionamos os itens alvo do referido monitoramento:

- Portal de Informações do Beneficiário da Saúde Suplementar (PIN-SS): manutenção/atualização permanente das informações disponibilizadas aos beneficiários no componente cadastral e disponibilização do extrato de utilização dos beneficiários nos prazos estabelecidos pela regulamentação em vigor;

- Informações obrigatórias para pessoas jurídicas: disponibilização do extrato pormenorizado contendo os itens considerados para o cálculo do reajuste conforme cláusula contratual ou estabelecido em negociação com o mínimo de 30 (trinta) dias de antecedência da data prevista para a aplicação do reajuste;

- Informações mínimas sobre os diferentes tipos de contratação de plano de saúde: manter disponível, na área aberta do portal na internet, as informações mínimas acerca

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dos diferentes tipos de contratação de plano de saúde, conforme Anexo I da RN nº 389. Lembramos que em 27/01/2018 entrou em vigor o anexo I da RN nº 389 (incluído o tipo Plano Coletivo Empresarial contratado por empresário individual);

- Cartão Nacional de Saúde (CNS): disponibilização do número do CNS dos beneficiários no cartão de identificação do plano de saúde e no módulo cadastral do PIN-SS do Portal Corporativo.

- CONSULTA RÁPIDA –

Abaixo resumimos as principais obrigações periódicas das operadoras de planos de saúde, com vencimento no mês de outubro:

Obrigação Data limite Referência

IDSS ano-base 2017 –

prazo para recurso 01/10/2019 Término do prazo para apresentação de recurso ao resultado final do IDSS ano-base 2017

Extrato Pormenorizado

PJ - RN nº 389/2015 01/10/2019 Contratos coletivos com data-base de reajuste novembro/2019 SIB – Sistema de

Informações de Beneficiários

05/10/2019 Competência setembro/2019

Referências

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