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PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ

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PROFa. VERA MARIA CORRÊA QUEIROZ Mestre em Direito Previdenciário PUC/SP

Especialista em Direito Previdenciário pela EPD Advogada e Consultora Jurídica

Professora de Direito Previdenciário Ex Servidora do INSS

E-mail: veramcq@uol.com.br

Face: Vera Queiroz

(3)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

A solidariedade previdenciária somente

existe no polo passivo da relação e decorre sempre da lei, não podendo ser presumida.

É a corresponsabilidade de terceira pessoa

em relação à obrigação originária do devedor e que assume as obrigações do responsável in totum, exatamente como elas se apresentam.

(4)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Art. 31 da Lei 8.212/91 e Art. 219 do RPS

A empresa contratante de serviços executados mediante cessão de mão de obra, inclusive em regime de trabalho temporário, deverá reter 11% do valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços e recolher a importância retida, em nome da empresa cedente da mão de obra.

(5)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Duas pessoas jurídicas estão presentes na

relação de solidariedade:

1) o fornecedor ou cedente de mão de

obra  devedor originário.

2) o tomador, adotante ou receptor de

(6)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

O valor retido, que deverá ser destacado na nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, poderá ser compensado por qualquer estabelecimento da empresa cedente da mão de obra, por ocasião do recolhimento das contribuições devidas sobre a folha de pagamento dos seus segurados. (art. 31, § 1º) Na impossibilidade de haver compensação

integral, o saldo remanescente será objeto de restituição. (art. 31, § 2o ).

(7)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

A retenção pela empresa contratante de

serviços de mão de obra , é obrigatória, independentemente do destaque.

A empresa prestadora de serviço deve

destacar na nota fiscal o valor da retenção a ser efetuada pela contratante.

STF: considera constitucional a retenção dos

(8)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Prazo de recolhimento: até o dia 20 do mês

subsequente ao da emissão da nota,

independentemente de quando o serviço

contratado foi pago.

Não

havendo

expediente

bancário

antecipa-se o vencimento.

(9)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

DISPENSA DA RETENÇÃO:

1) o valor da retenção for menor que o

valor mínimo para recolhimento das

contribuições (R$ 10,00).

2) a contratada não possuir empregados e

o serviço é prestado pelo titular ou sócio e

o faturamento do mês anterior é igual ou

menor a 2 SC (R$ 11.291,60).

(10)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

ADICIONAL DE ALÍQUOTA:

Quando o serviço for prestado em contato

com agentes nocivos que acarretem a

concessão de aposentadoria especial, é

necessária a complementação de alíquota

de 11% em mais 2%, 3% ou 4% para

atividades

sujeitas

a

aposentadoria

especial

de

25,

20

ou

15

anos,

respectivamente.

(11)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

3) contratação de serviços de profissionais

de

profissão

regulamentada

ou

de

treinamento

e

ensino,

desde

que

prestados pessoalmente pelos sócios, sem

a participação de empregados ou outros

contribuintes individuais.

(12)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Entende-se como cessão de mão de obra

a colocação à disposição do contratante,

em suas dependências ou nas de

terceiros, de segurados que realizem

serviços contínuos, relacionados ou não

com

a

atividade-fim

da

empresa,

quaisquer que sejam a natureza e a

forma de contratação.

(13)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Entende-se por empreitada a execução contratualmente estabelecida de tarefa, de obra ou de serviço, por preço ajustado, com ou sem o fornecimento de materiais ou uso

de equipamentos, realizados na suas

dependências, nas da contratada ou nas de terceiros, tendo como objetivo um fim específico ou resultado pretendido. (art. 116, IN RFB 971/09)

(14)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

SERVIÇOS REALIZADOS POR CESSÃO DE M.O. I - limpeza, conservação e zeladoria

II - vigilância e segurança III - construção civil

IV - serviços rurais

V - digitação e preparação de dados para processamento

(15)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

> SOMENTE OS SERVIÇOS DOS INCISOS I A V PODEM SER PRESTADOS MEDIANTE EMPREITADA.

> TODOS OS SERVIÇOS PREVISTOS NOS INCISOS PODEM SER PRESTADOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA.

(16)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

VI- acabamento, embalagem e acondicionamento de produtos

VII - cobrança

VIII- coleta e reciclagem de lixo e resíduos IX- copa e hotelaria

(17)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

XI - distribuição

XII - treinamento e ensino

XIII- entrega de contas e documentos XIV - ligação e leitura de medidores

XV - manutenção de instalações, de máquinas e de equipamentos

(18)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

XVI - montagem

XVII - operação de máquinas, equipamentos e veículos

XVIII - operação de pedágio e de terminais de transporte

XIX - operação de transporte de passageiros, inclusive nos casos de concessão ou subconcessão XX- portaria, recepção e ascensorista

(19)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

XXI - recepção, triagem e movimentação de materiais

XXII - promoção de vendas e eventos XXIII - secretaria e expediente

XXIV - saúde

(20)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

As

empresas

que

integram

grupo

econômico de qualquer natureza, bem

como os produtores rurais integrantes do

consórcio simplificado respondem entre

si,

solidariamente,

por

todas

as

obrigações. (art. 30, IX)

(21)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Sempre que uma ou mais empresas, tendo, cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão solidariamente responsáveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. Art. 494 da IN RFB 971/2009

(22)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

CONSÓRCIO SIMPLIFICADO DE PRODUTORES RURAIS

É equiparado ao produtor rural pessoa física (pequeno produtor que exerce atividade rural com auxílio de empregados), formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de

(23)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

O operador portuário e o OGMO são solidariamente responsáveis pelo pagamento das contribuições previdenciárias e demais obrigações, inclusive acessórias, devidas à seguridade social.

Exceção: se o OGMO não elaborar a escalação dos avulsos, responderá sozinho porque inviabilizou a fiscalização a ser exercida pelo operador portuário (administrador do porto). REsp 200200165643, de 18.08.2009.

(24)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

NA OBRA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Considera-se obra de construção civil também a reforma, a demolição e a ampliação.

Considera-se construtor a pessoa física ou jurídica que executa obra sob sua responsabilidade, no todo ou em parte. (art. 220, § 4º, RPS)

(25)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

Na falta de prova regular e formalizada pelo sujeito passivo, o montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil pode ser obtido mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, de acordo com critérios estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, cabendo ao proprietário, dono da obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa corresponsável o ônus da prova em contrário. (art. 33, § 4º da Lei 8.212/91).

(26)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

O proprietário, o incorporador, o dono da obra ou condômino da unidade imobiliária, qualquer que seja a forma de contratação da construção, reforma ou acréscimo, são solidários com o construtor, e estes com a subempreiteira, pelo cumprimento das obrigações para com a Seguridade Social, ressalvado o seu direito regressivo contra o executor ou contratante da obra e admitida a retenção de importância a este devida para garantia do cumprimento dessas obrigações, não se aplicando, em qualquer hipótese, o benefício de ordem.

(27)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

BENEFÍCIO DE ORDEM

 A solidariedade tributária não comporta

o benefício de ordem, respondendo cada

devedor pela totalidade do débito

perante a RFB.

Não há prioridade na ordem de execução

ou cobrança dos solidários.

(28)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

DIREITO REGRESSIVO

 É toda ação que cabe à pessoa

prejudicada por ato de outra, em ir

contra ela para haver o que é de seu

direito, qual seja, a importância relativa

ao desembolso que teve com a prestação

de algum fato, ou ao prejuízo que o

mesmo lhe ocasionou.

(29)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

• Exclui-se da responsabilidade solidária

perante a Seguridade Social o adquirente

de prédio ou unidade imobiliária que

realizar a operação com empresa de

comercialização

ou

incorporador

de

imóveis, ficando estes solidariamente

responsáveis com o construtor. (Art. 30,

VII DA Lei 8.212/91)

(30)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

• Nenhuma contribuição à Seguridade

Social

é

devida

se

a

construção

residencial unifamiliar, destinada ao uso

próprio,

de

tipo

econômico,

for

executada sem mão de obra assalariada.

(ART. 30, VIII da Lei 8.212/91)

(31)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

• Os administradores de autarquias e fundações

públicas, criadas e mantidas pelo Poder Público, de empresas públicas e de sociedades de economia mista sujeitas ao controle da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, que se encontrarem em mora, por mais de 30 dias, no recolhimento das contribuições previdenciárias, tornam-se solidariamente responsáveis pelo respectivo pagamento. (Art. 42 da Lei 8.212/91).

(32)

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA

OFICIAL DE CARTÓRIO

• Caso venha a lavrar ou registrar instrumento

para o qual se exige Certidão Negativa de Débito, em descumprimento ao art. 47 da Lei 8.212/91, o ato é nulo para todos os efeitos, acarretando a responsabilidade solidária dos contratantes e do oficial, conforme art. 48 da Lei 8.212/91.

(33)

NORMAS DE

ARRECADAÇÃO

(34)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• OBRIGAÇÃO PRINCIPAL – Art. 30 da Lei

8.212/91

• a) arrecadar as contribuições dos

segurados a seu serviço (empregado,

trabalhador

avulso

e

contribuinte

individual),

descontando-as

da

respectiva remuneração;

(35)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• b) recolher os valores arrecadados,

assim como as contribuições a seu cargo

incidentes

sobre

as

remunerações

pagas, devidas ou creditadas, a qualquer

título,

aos

segurados

empregados,

trabalhadores avulsos e contribuintes

individuais.

(36)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• c) a empresa adquirente, consumidora ou

consignatária ou a cooperativa são

obrigadas a recolher a contribuição social,

independentemente das operações de

venda ou consignação da produção terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com intermediário pessoa física.

(37)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• d)

o produtor rural pessoa física e o

segurado especial são obrigados a recolher a contribuição social pela operação de venda, caso comercializem a sua produção com adquirente domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial;

(38)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• e)

o produtor rural pessoa física e o

segurado especial são obrigados a recolher a contribuição social pela operação de venda, caso comercializem a sua produção com adquirente domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial;

(39)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• f)

o segurado especial é obrigado a

arrecadar a contribuição de trabalhadores a seu serviço e a recolhê-la no prazo legal.

(40)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• g)

Mediante requisição da Seguridade Social,

a empresa é obrigada a descontar, da remuneração paga aos segurados a seu serviço, a importância proveniente de dívida ou responsabilidade por eles contraída junto à Seguridade Social, relativa a benefícios pagos indevidamente.

(41)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• EMPREGADOR DOMÉSTICO

• o empregador doméstico é obrigado a

arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência, antecipando-se o vencimento quando não for dia útil.

(42)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• PRAZO DE RECOLHIMENTO: até o dia 20

do mês seguinte ao da competência

(antecipa-se se não for dia útil).

• Contribuinte individual e facultativo:

recolhem por conta própria, até o dia 15

do mês seguinte ao da competência

(prorroga-se se não for dia útil).

(43)

ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO

• RECOLHIMENTO PRESUMIDO

Art. 33, § 5º da Lei 8.212/91 e Art. 216, § 5º do RPS

O desconto de contribuição e de consignação legalmente autorizadas sempre se presume feito oportuna e regularmente pela empresa a isso obrigada, não lhe sendo lícito alegar omissão para se eximir do recolhimento, ficando diretamente responsável pela importância que deixou de receber ou arrecadou em desacordo com o disposto nesta Lei.

(44)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

• Para comprovar o exercício de atividade

remunerada, com vistas à concessão de benefícios, será exigido do contribuinte individual, a qualquer tempo, o recolhimento das correspondentes contribuições. (§ 1º do art. 348, RPS).

(45)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

• Art. 45-A da Lei 8.212/91

O contribuinte individual que pretenda contar como tempo de contribuição, para fins de obtenção de benefício no Regime Geral de Previdência Social ou de contagem recíproca do tempo de contribuição, período de

atividade remunerada alcançada pela

(46)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

• O valor da indenização corresponderá a 20%:

I – da média aritmética simples dos maiores salários de contribuição, reajustados, correspondentes a 80% de todo o período contributivo decorrido desde a competência julho/94; ou

II – da remuneração sobre a qual incidem as contribuições para o regime próprio de previdência social a que estiver filiado o interessado, no caso de indenização para fins da contagem recíproca, observados o limite máximo do salário de contribuição.

(47)

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

• Sobre os valores apurados incidirão juros

moratórios de 0,5% ao mês, capitalizados anualmente, limitados ao percentual máximo de 50%, e multa de 10%.

• Essa regra não se aplica aos casos de

contribuições em atraso não alcançadas pela decadência, do direito de a Previdência constituir o respectivo crédito, obedecendo-se, em relação a elas, as disposições aplicadas às empresas em geral.

(48)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

• Art. 32 da Lei 8.212/91 e Art. 225 do RPS

1) Elaborar folha de pagamento das remunerações pagas ou creditadas a todos os segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos.

(49)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

REQUISITOS DA FOLHA DE PAGAMENTO

Elaborada mensalmente de forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá:

I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado;

II - agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual;

(50)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;

IV - destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais; e

V - indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso.

(51)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

FOLHA DE PAGAMENTO DO TRABALHADOR PORTUÁRIO AVULSO

O órgão gestor de mão de obra elaborará a folha de pagamento por navio, mantendo-a disponível para uso da fiscalização, indicando o operador portuário e os trabalhadores que participaram da operação, detalhando, com relação aos últimos:

(52)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

I - os correspondentes números de registro ou cadastro no órgão gestor de mão-de-obra;

II - o cargo, função ou serviço prestado; III - os turnos em que trabalharam; e

IV - as remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores e a correspondente totalização.

(53)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

2) Lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos.

(54)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

FORMAS DE LANÇAMENTO

Os lançamentos, devidamente escriturados nos livros Diário e Razão, serão exigidos pela fiscalização após noventa dias contados da ocorrência dos fatos geradores das contribuições, devendo, obrigatoriamente:

(55)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

I - atender ao princípio contábil do regime de competência; e

II - registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições previdenciárias de forma a identificar, clara e precisamente, as rubricas integrantes e não integrantes do salário de contribuição, bem como as contribuições descontadas do segurado, as da empresa e os totais recolhidos, por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços.

(56)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

DESOBRIGADOS DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

I - o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-lei nº 486, de 3 de março de 1969, e seu Regulamento;

II - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a legislação tributária federal, desde que mantenha a escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário;

(57)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

III - a pessoa jurídica que optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que mantenha escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.

(58)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o registro de negócios e atividades econômicas, escrituração de livros ou produção de documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar e conservar, devidamente certificados, os respectivos sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado, durante dez anos, à disposição da fiscalização.

(59)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

3) Prestar à Secretaria da Receita Federal do Brasil todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de seu interesse, na forma por ela estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;

4) Informar mensalmente ao INSS, por intermédio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, na forma por ele estabelecida, dados cadastrais, todos os fatos geradores de contribuição previdenciária e outras informações de interesse daquele Instituto;

(60)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

5) Afixar cópia da GPS, relativamente à competência anterior, durante o período de um mês, no quadro de horário de que trata o art. 74 da CLT.

6) Informar, anualmente, à RFB o nome, o número de inscrição na previdência social e o endereço completo dos segurados comerciante ambulante, por ela utilizados no período, a qualquer título, para distribuição ou comercialização de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros, sempre que se tratar de empresa que realize vendas diretas.

(61)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

7) Comunicar, mensalmente, aos empregados, por intermédio de documento a ser definido em regulamento, os valores recolhidos sobre o total de sua remuneração ao INSS.

8) Encaminhar ao sindicato representativo da

categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia dez de cada mês,

cópia da Guia da Previdência Social

(62)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

Caso a empresa possua mais de um

estabelecimento localizado em base geográfica diversa, a cópia da Guia da Previdência Social será encaminhada ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados de cada estabelecimento;

A empresa que recolher suas contribuições em

mais de uma Guia da Previdência Social encaminhará cópia de todas as guias;

(63)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A remessa poderá ser efetuada por qualquer

meio que garanta a reprodução integral do documento, cabendo à empresa manter, em seus arquivos, prova do recebimento pelo sindicato;

Cabe à empresa a comprovação, perante a

fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, do cumprimento de sua obrigação frente ao sindicato.

(64)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

GFIP – As informações servirão como

base

de

cálculo

das

contribuições

arrecadadas pelo INSS, comporão a base

de dados para fins de cálculo e

concessão

dos

benefícios

previdenciários, bem como

constituir-se-ão em termo de confissconstituir-se-ão de dívida, na

hipótese do não recolhimento.

(65)

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

A Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social é exigida relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de janeiro de 1999. (§ 3º do art. 225, RPS)

O preenchimento, as informações prestadas e a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social são de inteira responsabilidade da empresa. (§ 4º do art. 225, RPS)

(66)

ATÉ A PRÓXIMA!!!

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