• Nenhum resultado encontrado

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

TIPO DE AUDITORIA : AUDITORIA DE GESTÃO EXERCÍCIO : 2006

PROCESSO Nº : 46221.000296/2007-40 UNIDADE AUDITADA : DRT/SE

CÓDIGO UG : 380053 CIDADE : ARACAJU RELATÓRIO Nº : 190286 UCI EXECUTORA : 170074 RELATÓRIO DE AUDITORIA Chefe da CGU-Regional/SE,

Em atendimento à determinação contida na Ordem de Serviço n° 190286, e consoante o estabelecido na Seção VII, Capítulo VII da Instrução Normativa SFC n° 01, de 06/04/2001, apresentamos os resultados dos exames realizados na gestão da DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO EM SERGIPE.

I - ESCOPO DOS EXAMES

2. Os trabalhos foram realizados por meio de testes, análises e consolidações de informações realizadas ao longo do exercício sob exame e a partir da apresentação do processo de contas pela Unidade Auditada, em estrita observância às normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal. Nenhuma restrição foi imposta aos nossos exames, que contemplaram os seguintes itens:

- DESP. REALIZADA, REC. ARREC. E PATRIM. GERIDO - SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTÕES

- CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU II - RESULTADO DOS TRABALHOS

3. Os exames realizados resultaram na identificação das constatações listadas detalhadamente no Anexo I -"Demonstrativo das Constatações" e que dão suporte às análises constantes da conclusão deste Relatório de Auditoria. Os pontos listados no referido Anexo I foram elaborados a partir das ações de controle realizadas durante o exercício e exame do processo de contas apresentado pela Unidade Auditada.

4. Verificamos no Processo de Contas da Unidade a existência das peças exigidas pela IN-TCU-47/2004 e pela DN-TCU-81/2006, Anexo XI. Todavia,

(2)

constatamos a não conformidade dos conteúdos exigidos pelos referidos normativos conforme tratado nos itens 5.1.1.1 e 5.1.1.2 do Anexo I deste Relatório.

5. Em acordo com o que estabelece o Anexo VI da DN-TCU-81/2006, e em face dos exames realizados, cujos resultados estão consignados no Anexo I, efetuamos as seguintes análises:

5.1 DESP. REALIZADA, REC. ARREC. E PATRIM. GERIDO

A Unidade realizou, no exercício 2006, despesa no total de R$ 1.077.472,52 (Um milhão, setenta e sete mil, quatrocentos e setenta e dois reais e cinquenta e dois centavos), conforme Balancete Financeiro, devendo, assim, organizar seu processo de contas na forma simplificada, conforme previsão do art. 7º da IN TCU nº 47/2004.

A despesa foi realizada de acordo com a tabela a seguir:

Rubrica Total em R$

Despesa Realizada – UG 380053 171.014,75 Despesa Realizada – UG 380953 906.457,77 Despesa Realizada - Total

. 5.2 SUPRIMENTO DE FUNDOS - USO DE CARTÕES

Em resposta à S.A. nº 190286/01, o gestor informou que não houve, durante o exercício, concessão e utilização de suprimento de fundos por

meio do instrumento Cartão de Pagamento do Governo Federal. 5.3 CUMPRIMENTO DAS RECOMENDAÇÕES DO TCU

Em 05/09/2006, a SECEX/SE encaminhou cópia do Acórdão nº 2219/2006 2ª Câmara, de 15/08/2006, no qual o TCU apreciou o processo de Tomada de Contas Anual da unidade, relativo ao exercício de 2004, para que esta Controladoria se manifestasse acerca do cumprimento das determinações exaradas no citado Acórdão.

As determinações se originaram das recomendações formuladas pela CGU/SE em seu Relatório de Auditoria nº 161518. Parte destas recomendações foram posteriormente consideradas implementadas quando dos trabalhos de auditoria realizados pela CGU/SE (Relatório nº 175602). Também, a equipe de auditoria desta CGUSE solicitou ao gestor (S.A. 190286/01) as providências adotadas e constatou se houve (ou não) saneamento dos achados.

Segue a situação atual verificada para cada determinação indicada no Acórdão TCU nº 2219/2006, separando-as em implementadas ou não:

DETERMINAÇÕES IMPLEMENTADAS (Numeração idêntica à do Acórdão) 1.1.2. apure tempestivamente, mediante processo administrativo disciplinar específico, os casos de falta de entrega das declarações de bens e rendas, em especial dos servidores com CPF 201.866.655-04, 361.204.565-20, 274.826.695-15, 003.324.278-03, 217.121.315-91 e

(3)

326.361.135-68 quanto às declarações referentes ao ano-base 2003, caso os mesmos já não as tenha apresentado, para efeito de aplicação das penalidades previstas na alínea "b" do parágrafo único do art. 3º da Lei 8.730/93, alertando o responsável pelo núcleo de pessoal quanto à fidedignidade exigida na declaração expedida por esse setor e quanto ao recebimento das declarações de bens e rendas, sob pena de responder administrativa, civil e criminalmente (Item 4.1.1.3 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "As declarações de bens e rendas encontram-se arquivadas do Núcleo de Pessoal à disposição da Auditoria".

Situação: O Setor de Recursos Humanos arquivou as declarações de bens e rendas dos servidores relacionados no Rol de Responsáveis, conforme apontado no Relatório de Auditoria 175602 que verificou o atendimento do item 4.1.1.3 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

1.1.4 - elabore procedimentos que permitam identificar o grau de satisfação do público com os serviços disponibilizados pela unidade, em observância ao art. 6º da Portaria MTE nº 762/2000 (Item 5.1.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Segue anexas cópias dos relatórios, resultado de pesquisa de opinião pública, sobre os serviços prestados por esta Regional a população."

Situação: A unidade apresentou os resultados das pesquisas realizadas, nos meses de maio, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro/2006, que permitem identificar o grau de satisfação do público.

1.1.6. abstenha-se de realizar despesa sem prévio empenho, em observância ao disposto no art. 60 da Lei n. 4.320/1964 (Item 6.1.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "A Delegacia realizou licitação na modalidade Pregão para aquisição de combustíveis e lubrificantes para a frota de veículos."

Situação: Não foram detectadas ocorrências semelhantes, conforme Relatório de Auditoria CGU/SE 175602, e na amostra realizada na auditoria de acompanhamento de gestão.

1.1.7. realize os registros no SIAFI de restrições dos atos e fatos contábeis, conforme exigido na Instrução Normativa Conjunta STN/SFCI n. 04/2000 (Item 6.1.1.2 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518). Resposta da Unidade: "A Delegacia está realizando os registros conforme determinação, tendo sido objeto de exame por parte dessa Controladoria, através do Relatório de Auditoria 175602/2006." Situação: Em consulta realizada no SIAFI, verificou-se que houve o registro das conformidades diária, documental e contábil.

1.1.9. efetue e encaminhe ao órgão competente do Estado de Sergipe, no prazo de 30 (trinta) dias, levantamento exato e atualizado dos valores devidos pela Fazenda Estadual à Fazenda Nacional em decorrência de cessão do servidor Nilson Barreto Socorro (Siape n. 755651), fixando àquele órgão o prazo máximo de 60 (sessenta) dias para que proceda ao ressarcimento dos valores correspondentes, sem o qual deverá o processo correspondente, nos 15 (quinze) dias seguintes, ser encaminhado à Advocacia Geral da União para cobrança judicial da dívida (Item 8.1.2.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518); Resposta da Unidade: "Foi encaminhada documentação para Advocacia Geral da União para análise e posterior cobrança judicial caso seja necessário."

(4)

1223/2006 de 11/10/06, encaminhou à Procuradoria da União em Sergipe para análise do processo, bem como toda documentação pertinente ao recolhimento dos valores devidos pela Fazenda Estadual à Fazenda Nacional.

1.1.12. observe a exigência da necessária formalização e devida autorização pela autoridade competente, por meio de atos próprios, na forma dos arts. 3º e 5º do Decreto n. 1.590/1995, para que sejam efetuadas alterações no horário de funcionamento da unidade (Item 8.4.1.1 do Relatório de Auditoria desta CGU-Regional/SE de nº 161518). Resposta da Unidade: "Foram atendidas as recomendações dessa Controladoria, tendo sido objeto de exame do Relatório de Auditoria 175602/2006, sendo consideradas atendidas as recomendações." Situação: Atendendo solicitação da auditoria, a unidade apresentou o MEMO/GD/DRT/SE N° 251/2004, o qual dispõe sobre o horário de expediente da DRT/SE, bem como o Memorando-Cicular nº 22/SPOA/SE/MTE, que trata sobre a jornada de trabalho dos servidores. Cabe salientar que esta determinação já havia sido considerada atendida no Relatório de Auditoria desta CGU-Regional/SE de nº 175602.

1.1.13. afixe, se ainda não o fez, nas dependências da unidade, em local visível e de grande circulação de usuários dos serviços, quadro permanentemente atualizado com a escala nominal dos servidores autorizados a trabalhar com jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais em razão de prestação de serviços de atendimento ao público ou trabalho no período noturno que exijam atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, constando dias e horários dos seus expedientes, conforme estabelecido no art 3º, §2º, do Decreto n. 1.590/1995 (Item 8.4.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Foram atendidas as recomendações dessa Controladoria, tendo sido objeto de exame do Relatório de Auditoria 175602/2006, sendo consideradas atendidas as recomendações." Situação: Durante os trabalhos de campo, esta equipe verificou que foram afixadas, nas dependências da unidade, quadros, que retratam o horário de trabalho dos setores da DRT/SE. Cabe salientar que esta determinação já havia sido considerada atendida no Relatório de Auditoria desta CGU-Regional/SE de nº 175602.

1.1.15. promova, conforme exigido pelo art. 143 da Lei n. 8.112/90, a devida apuração de violação ao regime disciplinar pelo servidor de matrícula SIAPE n. 0257847, ocupante do cargo de médico, iniciando os trabalhos no prazo de 30 (trinta) dias, considerando (Item 8.4.1.3 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518):

1.1.15.1. o exercício de gerência privada pelo servidor na firma Neuroclínica Ltda., com violação do art. 117, inciso X, da Lei n. 8.112/90; e

1.1.15.2. incompatibilidade e descumprimento de horário de trabalho do servidor (4 horas diárias), evidenciados pelos registros de freqüência na DRT/SE e pelo horário de atendimento em consultório particular e ainda pela jornada exercida pelo mesmo servidor no Hospital da Universidade Federal de Sergipe.

Resposta da Unidade: "A recomendação foi objeto de apuração através de abertura de processo disciplinar sob nº 46221.004206/2005-28 e esta a disposição dessa Controladoria."

Situação: Atendendo solicitação da auditoria, a unidade apresentou o processo disciplinar sob nº 46221.004206/2005-28, confirmando o seu objeto de apuração. Cabe salientar que esta determinação já havia sido

(5)

considerada atendida no Relatório de Auditoria desta CGU-Regional/SE de nº 175602.

1.1.16. acompanhe a execução dos serviços externos eventualmente realizados pelo servidor de matrícula SIAPE n. 0257847, exigindo que este preencha boletins semanais em que se discrimine,

pormenorizadamente, cada atividade externa desempenhada, a fim de se comprovar a respectiva assiduidade e a efetiva prestação do serviço, conforme previsto no §§ 4º e 5º do art. 6º do Decreto n. 1.590/1995 (Item 8.4.1.3 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Foi atendida recomendação dessa Controladoria. Estamos anexando cópias dos boletins."

Situação: A DRT/SE apresentou os boletins semanais de atendimento no Setor Médico do servidor mencionado.

1.1.17. abstenha-se de realizar despesas com produtos e serviços por meio de dispensa de licitação, em especial com combustível para os veículos da unidade, quando o valor total da despesa prevista para o exercício financeiro exigir o devido procedimento licitatório (Item 9.1.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Foi atendida a recomendação dessa Controladoria, tendo sido objeto de exame do Relatório de Auditoria 175602/2006". Situação: Conforme RA 175602/2006 desta CGUSE, a equipe de auditoria verificou que a Unidade realizou licitação para adquirir combustível no exercício 2005. Em 2006, a unidade também realizou licitação, na modalidade pregão, para aquisição de combustível.

1.1.18. implante um efetivo acompanhamento dos contratos, com a devida anotação em registros próprios que permitam avaliar a sua execução dos mesmos e verificar a atuação da fiscalização, conforme exigido no art. 67 da Lei n. 8.666/1993 (Item 9.1.2.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "A Delegacia em parceria com o CEFET/SE, promoveu curso nos mês de agosto/2006, para os servidores responsáveis por Contratos da Delegacia, e os relatórios estão sendo emitidos a partir de então."

Situação: Em todos os contratos analisados pela equipe, foram feitos relatórios de fiscalização interna.

DETERMINAÇÕES PARCIALMENTE IMPLEMENTADAS E NÃO IMPLEMENTADAS 1.1.1. cumpra rigorosamente as disposições da IN/TCU n. 05/94, que trata de procedimentos para recebimento e arquivamento das Declarações de Bens e Rendas dos dirigentes que compõem o rol de responsáveis da unidade, abstendo-se de reincidir em falhas identificadas pelo Controle Interno, a exemplo de falta de autuação das cópias recebidas em processos devidamente formalizados e organizados com numeração seqüencial e falta de comprovação de registro próprio e específico na unidade de pessoal que evidencie a data de recebimento das declarações (Item 4.1.1.3 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518); Resposta da Unidade: "Todos os servidores que compõe o rol de responsáveis foram notificados a apresentarem a Declaração de bens e rendas conforme IN/TCU nº 05/94."

Situação: Foram constatadas falhas nos controles relativos às declarações de bens e rendas (ano base 2005), conforme apontado no item 3.2.1.1 do Anexo "Demonstrativo de Constatações".

1.1.3. formalize o relatório de gestão com observância rigorosa do conteúdo exigido em Decisão Normativa do Tribunal de Contas da União relativa ao exercício financeiro correspondente, de forma a evitar

(6)

falha como a ocorrida nas contas relativas ao exercício de 2004, em que deixaram de ser cumpridos os itens previstos no Anexo II c/c o Anexo X e nos itens 07 e 08 do Anexo V da Decisão Normativa TCU n. 62/2004 (Item 4.2.2.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518). Resposta da Unidade: "O relatório de gestão do exercício de 2006 atende a determinação do TCU".

Situação: Foram constatadas falhas no conteúdo do relatório de gestão, conforme apontado no item 5.2.1.2 do Anexo "Demonstrativo de Constatações".

1.1.5. elabore indicadores de desempenho que permitam avaliar o desempenho da gestão da unidade, incluindo-os no relatório de gestão da tomada de contas anual, conforme exigido em Decisão Normativa do TCU (Item 5.1.2.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Segue anexo, cópia do formulário de monitoramento do Planejamento da Fiscalização para o exercício de 2006".

Situação: Não foram incluídos, de forma adequada, indicadores de desempenho no relatório de gestão, conforme apontado no item 5.2.1.2 do Anexo "Demonstrativo de Constatações".

1.1.8. Abstenha-se de conceder suprimento de fundos para aquisição de materiais de consumo ou execução de serviços que possam subordinar-se ao processo normal de aquisição, tendo em vista o caráter de exceção inerente ao suprimento de fundos, conforme consignado no art. 45 do Decreto n.º 93.872/1986, observando-se, nos casos passíveis de concessão, os meios previstos no Manual do Siafi, código 02.11.21, para entrega de numerário ao suprido (Item 7.1.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Foi concedido 01 (um) Suprimento de Fundos através de conta tipo "B" conforme determinação dessa Controladoria." Situação: A Unidade concedeu somente um suprimento de fundos, no exercício 2006, que não observou as situações elencadas no art. 45 do Decreto nº 93872/86, conforme apontado no item 1.1.1.1 do Anexo "Demonstrativo de Constatações".

1.1.10. abstenha-se de conceder diárias a pessoas sem vínculo com o Serviço Público Federal que não se enquadrem como colaboradores eventuais, ou seja, como pessoas sem qualquer vínculo empregatício como Serviço Público Federal convidadas a prestar serviço eventual e transitório à União e a entidades que lhe são vinculadas para, por exemplo, realizar cursos, palestras, seminários ou em outros eventos similares, participar como membros de colegiados integrantes de estrutura regimental de Ministério e das Secretarias da Presidência da República, assim como para participar de outras atividades de interesse da União previstas em norma específica, conforme se depreende das orientações prescritas no art. 4º da Lei n.

8.162/1991, no item 8.1.8 da Decisão TCU n.º 1458/2002 - Plenário, nos Decretos n.5.199/2004 e n. 5.288/2004, e na Portaria MTE n.º 552/2004 (Item 8.3.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518). Resposta da Unidade: "Esta Regional atendeu a recomendação dessa Controladoria, tendo sido objeto de exame através do Relatório de Auditoria 175602/2006."

Situação: Analisando, de forma amostral, os pagamentos realizados por meio de processos de concessão de diárias no exercício de 2006, esta equipe identificou que a Administração vem realizando pagamento na rubrica de colaboradores eventuais sem observar a determinação do TCU retromencionada. Este apontamento foi analisado no item nº 3.3.1.2 do Anexo "Demonstrativo de Constatações".

(7)

1.1.11. observe a necessidade de emissão de Proposta de Concessão de Diárias anteriormente ao afastamento do servidor, justificando de maneira expressa os afastamentos que tenham início a partir de feira, bem como os que incluam sábados, domingos e feriados, conforme exigência disposta no art. 6º, §3º, do Decreto n. 343/1991 (Item 8.3.1.2 do Relatório de Auditoria nº 161518).

Resposta da Unidade: "Apesar de todos os esforços para atender a recomendação dessa Controladoria, a Delegacia carece de um sistema de emissão de diárias que permita um controle mais adequado, razão pela qual o Ministério do Trabalho e Emprego, esta implantando o Sistema de Concessão de Diárias - SCPD, o que permitirá o efetivo controle nas emissões das Diárias. Segue cópia do Memorando-Circular nº 36/SE/MTE, que trata da matéria."

Situação: A Unidade não observou a determinação do TCU, tendo em vista que, durante o exercício de 2006, foram realizados pagamentos posteriores ao afastamento dos servidores. Este apontamento foi analisado no item nº 3.3.1.1 do Anexo "Demonstrativo de Constatações". 1.1.14. atribua apenas em caráter transitório atividades de condução de veículos oficiais ao Servidor Irênio Francisco dos Santos (CPF 170.774.945-00), ocupante do cargo de agente administrativo, com as justificativas devidamente registradas em meio documental (boletim de utilização de veículo; proposta de concessão de diária, etc.) (Item 8.4.1.2 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Foi atendida a recomendação dessa Controladoria, tendo sido objeto de exame do Relatório de Auditoria 175602/2006." Situação: Realmente, o relatório de auditoria desta CGU-Regional/SE sob nº 175602 - referente a gestão de 2005 - considerou implementada a determinação sob análise. Não obstante, com relação a gestão de 2006, esta equipe constatou que o servidor de CPF 170.774.945-00 exerceu, de maneira contínua, atividades que não são inerentes ao cargo que ocupa, contrariando a determinação da Corte de Contas. A constatação está apontada no item 3.1.1.1 do Anexo "Demonstrativo de Constatações". 1.1.19. condicione a continuidade do Convênio n. 01/2004, celebrado com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), ou a celebração de novo convênio com objeto semelhante, à elaboração de plano de trabalho em conformidade com os termos do art. 116 da Lei n. 8.666/1993 e à designação formal de representante da unidade para acompanhar e fiscalizar sua execução, ficando estabelecido, desde já, o prazo de 30 (trinta) dias para a regularização dessas pendências, caso já não tenham sido solucionadas (Item 9.2.1.1 do Relatório de Auditoria CGU/SE n. 161518).

Resposta da Unidade: "Foram atendidas as recomendações dessa Controladoria, encontrando-se à disposição da Auditoria para análise." Situação: Analisando-se o termo de convênio nº 01/2006, constatou-se que o plano de trabalho foi elaborado em desconformidade com os termos do art. 116 da Lei 8.666/93 e do art. 2º da IN STN 01/97. A constatação está apontada no item 4.3.1.1 do Anexo "Demonstrativo de Constatações". Quanto à designação formal de representante, esta determinação foi atendida, tendo sido expedida a Portaria DRT/SE 27 de 30/06/2006. Desde então, também estão sendo emitidos os relatórios de fiscalização interna.

5.4 CONSTATAÇÕES QUE RESULTARAM EM DANO AO ERÁRIO

As constatações verificadas estão consignadas no Anexo-'Demonstrativo das Constatações', não tendo sido identificada pela equipe ocorrência

(8)

de dano ao erário. III - CONCLUSÃO

Tendo sido abordados os pontos requeridos pela legislação

aplicável, submetemos o presente relatório à consideração superior, de modo a possibilitar a emissão do competente Certificado de Auditoria, a partir das constatações levantadas pela equipe, que estão

detalhadamente consignadas no Anexo I deste relatório. Aracaju ,

(9)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

TOMADA DE CONTAS ANUAL CERTIFICADO Nº : 190286

UNIDADE AUDITADA : DRT/SE CÓDIGO : 380053 EXERCÍCIO : 2006

PROCESSO Nº : 46221.000296/2007-40 CIDADE : ARACAJU

CERTIFICADO DE AUDITORIA

Foram examinados, quanto à legitimidade e legalidade, os atos de gestão dos responsáveis pelas áreas auditadas, praticados no período de 01Jan2006 a 31Dez2006.

2. Os exames foram efetuados por seleção de itens, conforme escopo do trabalho definido no Relatório de Auditoria constante deste processo, em atendimento à legislação federal aplicável às áreas selecionadas e atividades examinadas, e incluíram provas nos registros mantidos pelas unidades, bem como a aplicação de outros procedimentos julgados necessários no decorrer da auditoria. Os gestores citados no Relatório estão relacionados nas folhas 0011 a 0015, deste processo.

Havendo responsáveis certificados com ressalva ou irregularidade:

3. Diante dos exames aplicados, de acordo com o escopo mencionado no parágrafo segundo, consubstanciados no Relatório de Auditoria de Avaliação da Gestão nº 190286, houve gestores cujas contas foram certificadas como irregulares e/ou regulares com ressalvas. Os fatos que ensejaram tal certificação foram os seguintes:

3.1 Impropriedades

2.1.1.1 - AUSÊNCIA DE RESPONSABILIZAÇÃO NO DESAPARECIMENTO DE BENS MÓVEIS. 2.1.1.2 - INEFICIÊNCIA NO CONTROLE DE SAÍDA DE VEÍCULOS

(10)

3.1.1.1 - SERVIDOR EM EXERCÍCIO DE ATIVIDADE DIVERSA DA CORRESPONDENTE AO CARGO PÚBLICO QUE OCUPA.

3.3.1.2 - PAGAMENTO DE DIÁRIAS SEM ENQUADRAMENTO A COLABORADORES EVENTUAIS. 4.1.1.2 - CONDIÇÃO RESTRITIVA AO CARÁTER COMPETITIVO NO PROCESSO

LICITATÓRIO Nº 000362/2006.

4.2.3.1 - AUSÊNCIA DE MEDIDAS CORRETIVAS PARA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS APONTADOS PELA FISCALIZAÇÃO INTERNA.

4.3.1.3 - FALTA DE COMPROVAÇÃO DA CONTRATAÇÃO DE SEGURO DE ACIDENTES PESSOAIS NO CONVÊNIO Nº 01/2006.

4.3.2.1 - AUSÊNCIA DE PROVIDÊNCIAS JUNTO AO CIEE PARA APRESENTAÇÃO DE PRESTAÇÕES DE CONTAS DE CONVÊNIOS.

Aracaju , 30 de marco de 2007

MARIA ESMERALDA RODRIGUES CHEFE DA CGU-REGIONAL/SE

(11)

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO

SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

TOMADA DE CONTAS ANUAL RELATÓRIO Nº : 190286

EXERCÍCIO : 2006

PROCESSO Nº : 46221.000296/2007-40 UNIDADE AUDITADA : DRT/SE

CÓDIGO : 380053 CIDADE : ARACAJU

PARECER DO DIRIGENTE DE CONTROLE INTERNO

Em atendimento às determinações contidas no inciso III, art.

9º da Lei n.º 8.443/92, combinado com o disposto no art. 151 do

Decreto n.º 93.872/86 e inciso VIII, art. 14 da IN/TCU/N.º 47/2004 e

fundamentado no Relatório, acolho a conclusão expressa no Certificado

de Auditoria, que certificou as contas dos gestores no período de

01jan2006 a 31dez2006 como REGULARES COM RESSALVAS E REGULARES.

2. A(s) questão(ões) objeto de ressalvas/irregularidades foi(ram) levada(s) ao conhecimento do(s) gestor(es) responsável(is), para manifestação, conforme determina a Portaria CGU nº 555, de 28 de dezembro de 2006, que aprovou a Norma de Execução nº 03, de 28 de dezembro de 2006, e está(ão) relacionada(s) em tópico próprio do Certificado de Auditoria. A(s) manifestação(ões) do(s) Gestor(es) sobre referidas questões consta(m) do Relatório de Auditoria.

3. Desse modo, o processo deve ser encaminhado ao Ministro de Estado supervisor, com vistas à obtenção do Pronunciamento Ministerial de que trata o art. 52, da Lei n.º 8.443/92, e posterior remessa ao Tribunal de Contas da União.

Brasília, de de 2007 CLÁUDIO TORQUATO DA SILVA

Referências

Documentos relacionados

O REITOR DA UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA (UNEB), no uso de suas atribuições legais e regimentais, torna público, para conhecimento dos interessados, que estarão abertas

A entrega do imóvel em até 180 (cento e oitenta) dias corridos da data estipulada contratualmente como data prevista para conclusão do empreendimento, desde que

Angaturama “Elevado” acesso ao Minas Shopping ELEVADO NOVO LEGENDA: OBSERVAÇÕES: MAIO / 2009 Diego Sales DATA: RESPONSÁVEL: MAPA: JANEIRO / 2010 ELABORAÇÃO: DATA: CROQUI:

Daí em diante a tartaruga passou sempre a usar carapaça e de vez em quando põe a cabeça de fora da água, antes de saltar para terra, a ver se topa no litoral aqueles

Modelos estes que continuam formando alunos passivos e receptores, pois eles não são os formuladores de questões e sim aqueles que sempre recebem ordens e tarefas (CRUZ,

A espectáculos como este não faltam as características distintivas de Ostermeier – mas é-nos mais fácil apreciar nestes casos a sua subtileza e a sua técnica para dirigir os

ministrado na modalidade presencial, com 80 (oitenta) vagas semestrais, distribuídas em 02 (duas) turmas de até 40 (quarenta) estudantes cada uma, no turno noturno, na Escola

Havendo alteração do entendimento da Corte de Contas para conformá-lo à Constituição e à jurisprudência do STF, faz-se necessária a modulação de efeitos do novo posicionamento