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Os Processos Interacionais no Contexto Organizacional

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Os Processos Interacionais no Contexto Organizacional

Resumo

Ao ocorrerem mudanças na sociedade, também se modifica a maneira de entender e interpretar as organizações. Com o pensamento de que as organizações são organismos vivos (MORGAN, 1996), evidencia-se que constituem-se de pessoas e suas interações, e emergem da comunicação. Para compreender como acontecem os processos de interação nesse contexto, realiza-se, com abordagem qualitativa, um estudo de caso na organização não governamental Meio Ambiente Equilibrado. Contexto em que a pesquisa revela que os processos interacionais são estruturantes e intrínsecos à organização, além de serem razão e possibilitadores de sua existência.

Palavras-chave

Interação; processos interacionais; contexto organizacional; comunicação.

Introdução

Com a sociedade em constante mudança, evidenciam-se mudanças, também, na forma de compreender as organizações. Passam a ser entendidas como redes de pessoas ou como seres vivos, sendo capazes de construir significados coletivamente pela comunicação que acontece através dos processos interacionais.

Processos, esses, que influenciam no modo de agir coletivamente e na forma com que a comunicação flui entre todos os sujeitos participantes e permeia toda a organização. Percebe-se então que os processos interacionais intrínsecos à esse contexto influenciam na forma com que os sujeitos se organizam e as organizações constroem-se.

O presente estudo se apropria de uma abordagem qualitativa para compreender como os processos de interação acontecem na ONG MAE. Através de um estudo de caso a intenção é compreender como se dão as interações no contexto organizacional contemporâneo. Para isso, este artigo analisa os dados sobre interação em entrevistas semi-estruturadas realizadas pelo Grupo de Estudos Faces da Cultura Comunicação Organizacional (GEFACESCOM -

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http://www.uel.br/grupo-estudo/gefacescom/), cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), analise documental e observação da organização.

Essa pesquisa evidencia que processos interacionais são mais que um elemento da organização (MARCHIORI; CONTANI, 2012) analisada. São eles construtores de relações e produtores de sentido nesse contexto. Demonstrando que são as organizações emergentes da comunicação (TAYLOR; CASALI, 2010).

O contexto organizacional

A sociedade modifica-se de maneira constante, contexto que modifica também a maneira de compreender as organizações. Enquanto nos séculos XIX e XX as organizações foram entendidas através da metáfora “organização como máquina”, na contemporaneidade passam a ser interpretadas como “organismos vivos” (MORGAN, 1996). Mudanças de paradigmas essas, que fazem as organizações adequarem-se às novas exigências da sociedade e criar novas formas de gestão para lidar com a instabilidade e complexidade dos contextos em que estão inseridas (KUNSCH, 2003).

Organizações mecanicistas são caracterizadas pela burocracia, níveis hierárquicos determinados e por apresentar pensamentos e objetivos individualizados (MARCHIORI, 2008). Traços que evidenciam organizações inflexíveis e que crescem com predominância da “lógica econômica” (FERRARI, 2011). Morgan (1996) acrescenta que nessa modelo as organizações são propostas como instrumentos para se atingirem outros fins.

Por outro lado, interpretar as “organizações como organismos vivos” (MORGAN, 1996) significa entende-las como redes de pessoas ou como seres vivos, capazes de construir significados coletivamente através da comunicação que acontece por meio dos processos interacionais presentes em seus contextos (FRANÇA, 2002).

Esses processos são fundamentais na estruturação das organizações orgânicas, já que enfatizam o coletivo e os relacionamentos. O que torna suas características a divisão de tarefas pouco formalizada, processos decisórios

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descentralizados e pouco ou nenhum nível hierárquico, incentivando maior participação e confiança na comunicação (KUNSCH, 2003).

Vislumbrar a comunicação como um processo a torna fomentadora de relações interacionais, o que permite à organização ser mutante ao ser entendida como organismo vivo (MORGAN, 1996 apud MARCHIORI, 2010).

Sendo assim, organizações, sistemas complexos que se auto organizam e estão em interação constante com seu meio. Possuem personalidade e se mantém vivas através de sua competência de interpretar o mundo para sobreviver nele (FERRARI, 2011). Podendo ser definidas como entidades vivas que revelam emoções humanas (BARRET, 2006 apud FERRARI, 2011).

Para Morgan (1996) são as interações que permitem às organizações adaptarem-se ao ambiente. Assim, os processos de interação se fazem essenciais para a existência e sobrevivência das organizações. Nesse sentido, as organizações podem ser entendidas como sistemas de interpretação do ambiente e construtoras de contextos por meio de suas ações, o que torna as próprias organizações “atores sociais” (TAYLOR; CASALI, 2010).

Organizações são constituídas por sujeitos, que constantemente se relacionam e interagem (OLIVEIRA; PAULA, 2010). Por isso pode-se compreender as organizações como “redes de significados” que são produzidos através das relações entre os indivíduos no contexto organizacional (BULGACOV; BULGACOV, 2007).

Ao entender a comunicação como um processo de se relacionar (CONDIT, 2006 apud MARCHIORI, 2010) compreende-se que é através dela que as organizações e os indivíduos produzem significados fomentando o entendimento das organizações como realidades comunicacionais (FAUSTO NETO, 2008). É através do ato de se comunicar que os sujeitos se colocam em relação (OLIVEIRA, LIMA E MONTEIRO, 2011) e as organizações se estruturam.

Assim, são as organizações “emergentes da comunicação” (TAYLOR; CASALI, 2010) que ao ser vista como um processo permite maior entendimento dos diferentes comportamentos organizacionais, já que permeia e constituí naturalmente

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estes comportamentos (MARCHIORI, 2010). Assim, entende-se a comunicação como aquela que cria e muda a realidade social (PUTNAM, 2008).

Os processos interacionais no contexto organizacional

Para Fischer (1987 apud PRIMO, 2000) comunicação é a interação criada entre os sujeitos. Esse olhar permite a compreensão dos conceitos de interação, relação e comunicação como sinônimos (FISCHER apud PRIMO, 2000). Isso significa que “a comunicação deve ser analisada como um processo social que coloca sujeitos em interação permitindo que, a partir de discursos, produzam sentidos” (OLIVEIRA; LIMA; MONTEIRO, 2011).

Comunicação compreende um processo de produção e compartilhamento de sentido entre os indivíduos através do discurso (FRANÇA, 2001), sendo o processo comunicativo algo vivo, dinâmico e criador de sentido e interações. Processo, no qual, os sujeitos não apenas transmitem ideias e informações, mas “assumem papeis e se constroem socialmente” (FRANÇA, 2001).

A participação e o envolvimento dos indivíduos tornam-se essenciais, à medida que estes, por meio da iniciativa individual, engajam-se em um processo de troca e compartilhamento (MARCHIORI, 2012), produzindo sentido e significados. É através dos atos comunicativos que os indivíduos se colocam em relação (OLIVEIRA; LIMA; MONTEIRO, 2011) e constroem a realidade.

A interação social acontece por meio da comunicação linguística quando os indivíduos colocam-se de acordo para coordenar suas ações (HABERMAS, 1990). No contexto das organizações, pode-se conceituar interação como um processo relacional que parte das práticas individuais e/ou de grupos para alcançar uma estrutura coletiva de significados (OLIVEIRA, 2009).

Interação é um processo contínuo, complexo e incontrolável, e indispensável às estruturas organizacionais (MARCHIORI; BUZZANELL, 2012). Vislumbrar a comunicação como um processo a torna fomentadora de relações

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interacionais, que permitem à organização ser mutante ao ser entendida como organismo vivo, como cultura e como transformação (MORGAN, 1996 apud MARCHIORI, 2010). Esse olhar evidencia as organizações como redes de pessoas, uma vez que são construídas coletivamente através da comunicação (FRANÇA, 2002).

Isso demonstra a impossibilidade de controlar os processos organizacionais, uma vez que os efeitos das interações extrapolam vigilância (OLIVEIRA; PAULA, 2010). Nesse sentido, a complexidade dos relacionamentos que ocorrem nos contextos organizacionais se intensifica constantemente, tornando o grande desafio das organizações atualmente reconhecer o papel ativo dos atores sociais como sujeitos e suas interferências nos contextos (BALDISSERA, 2002).

Isso porque na contemporaneidade as organizações deixam de serem os únicos polos de emissão de suas atuações e práticas, uma vez que ao mesmo tempo em que são enunciadoras convivem com inúmeras outras fontes de enunciação, que se complementam a partir de relações entre “várias instâncias receptoras” (OLIVEIRA; PAULA, 2010).

Vislumbrar a comunicação como um processo permite um entendimento maior dos comportamentos organizacionais plurais (MARCHIORI, 2010), isso porque a comunicação os permeia e os constitui naturalmente. Assim, infere-se que a comunicação, ao formar uma rede de significados que perpassa os diversos níveis organizacionais, influencia na forma como as pessoas se relacionam e interagem.

O comportamento comunicativo é construído por relacionamentos interpessoais (MARCHIORI, 2009). O conjunto de relacionamentos entre os indivíduos da organização, resultado das interações entre eles, é que a constrói e estrutura as organizações (DONALDSON, 1999).

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Com o objetivo de compreender como acontecem os processos interacionais no contexto das organizações, esse estudo se apropria de uma abordagem qualitativa, que responde a questões muito particulares e se preocupa com um nível de realidade que não pode ser quantificado (MINAYO, 1995).

Como a ideia é realizar um estudo mais profundo a respeito do tema, o projeto elege o estudo de caso como a melhor forma de analisar os aspectos organizacionais desejados. Entendendo estudo de caso como a busca por significados atribuídos pelos sujeitos às suas vivencias e experiências pessoais (GODOY, 2010).

A pesquisa se baseia em analises de documentos da organização para compreender como essa se organiza e estrutura, em entrevistas semiestruturadas, que conduzem o entrevistado aos dados necessários e ao mesmo tempo dão liberdade para que o indivíduo fale de suas experiências e particularidades, e principalmente pelos processos de observação da organização que legitimam os fatos percebidos pelas técnicas utilizadas anteriormente. Os dados coletados foram analisados e interpretados a partir do referencial teórico.

Contextualização do Campo Amostral: ONG MAE – Meio Ambiente Equilibrado

A ONG MAE – Meio Ambiente Equilibrado é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2001 por voluntários e estagiários do Ministério Público do Meio Ambiente. Atua na região de Londrina-PR, tendo como principal objetivo a defesa do meio ambiente. Suas ações também são benéficas para a sociedade em geral, tanto em melhoria na qualidade de vida, como na difusão de conhecimento do desenvolvimento sustentável. Nesse sentido procura alertar a sociedade a respeito degradação ambiental e apoiar denúncias junto aos órgãos públicos.

Atualmente a organização tem 14 membros, que atuam de maneira multidisciplinar, e não possuem horários e demanda de trabalho fixos. São eles das mais diferentes áreas do conhecimento e profissões, o que permite a constante participação

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em conferências, com ações que vão desde publicação de artigos e trabalhos científicos à execução de ideias baseadas em conceitos globais.

Em um olhar para os processos da organização, a ONG MAE apresenta-se como um ambiente de grande potencial para desenvolverem-se os processos interacionais. Não apenas por ser uma organização de terceiro setor, mas também por não privilegiar a hierarquia rígida. Isso significa que requer organização para o desenvolvimento de seus ideais e conta com a participação de seus membros para os direcionamentos e tomadas de decisão (BASSO; MARCHIORI, 2012).

Análise dos processos organizacionais da ONG MAE

Ao considerar a interação um processo constituinte da realidade organizacional (MARCHIORI; CONTANI, 2012), é possível inferir que as organizações são “emergentes da comunicação” (TAYLOR; CASALI, 2010). Os membros da ONG MAE entendem por interação uma relação, podendo ser entre sujeitos e dos sujeitos para com o ambiente.

Nessa organização os processos interacionais são bastante evidentes. Isso porque não possui níveis hierárquicos e pertence ao terceiro setor, características que privilegiam maior contato e relacionamento entre os membros, incentivando os processos de interação. Sua estrutura flexível permite maior contato entre os membros e relacionamentos informais no contexto organizacional.

Os membros da MAE acreditam que os processos de comunicação privilegiam a interação, como podemos perceber na fala de um dos membros

“a nossa comunicação privilegia sim a interação, aqui comunicação é interação, ela envolve as pessoas, faz eles refletirem, mudarem pensamentos, conceitos, posturas. A comunicação não é só passar recados, a gente passa ideias, passa reflexões, isso que é muito importante e causa uma interação, nos obriga a interagir, necessitamos um do outro aqui dentro, porque cada um desempenha um papel diferente e fundamental para que a ONG vá pra frente”.

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Isso significa que a MAE é uma organização aberta ao diálogo, permeada pela comunicação e incentivadora dos diversos processos interacionais que ocorrem em seu contexto. Sendo a interação “construtora da comunicação” (FRANÇA, 2002), uma relação entre os “atores sociais” (CASALI, TAYLOR, 2010). É entendida na ONG MAE como um processo estruturante da organização e incluída como um fim da mesma.

Para os membros da ONG é função da organização buscar a interação entre todos os elementos envolvidos na questão da preservação ambiental, uma vez que é a partir do relacionamento entre pessoas interessadas que é possível a essa organização alcançar seus objetivos.

A ONG acredita que é preciso “interagir conhecimentos, experiências, práticas, em torno de um objetivo comum, que no caso aqui seria a defesa de interesses difusos e coletivos”, como fica claro nessa fala de um dos membros. Percebe-se que na ONG MAE as interações acontecem em torno de um “projeto coletivo” (OLIVEIRA; PAULA, 2010), onde os sujeitos, através de suas ações individuas, tornam possível organizarem-se e trabalharem coletivamente para alcançar resultados.

Por isso na ONG MAE as interações ocorrem, segundo um de seus membros,

“em decorrência da nossa atividade, das nossas características pessoais (acredito que isso influi muito, todos estamos abertos a nos relacionar) e também em decorrência do nosso ideal, estamos aqui por uma causa que acreditamos muito”

Essa ideia é reafirmada quando um dos membros afirma “na verdade, um dos pontos principais da ONG é estimular a interação, o foco principal da ONG é esse. A ONG não existe sozinha, ela não presta um serviço, ela não é uma empresa”. Na fala dos membros percebe-se que a comunicação e os relacionamentos são constituintes da organização e tem sua importância revelada a medida constroem e estruturam a ONG MAE.

Assim é possível afirma que a ONG MAE é um ambiente propício para as interações entre os indivíduos. Esse processo ocorre naturalmente, uma vez que

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todos os seus membros tem um objetivo em comum. Outro importante aspecto analisado é que a MAE compreende a importância da interação em seus processos, uma vez que seus membros entendem que é através dos processos interacionais que os indivíduos constroem a si mesmos e a sua realidade, sofrendo influências da organização, mas também modificando esse contexto (FRANÇA, 2008).

Considerações finais

Esse estudo buscou compreender como os processos interacionais acontecem no contexto organizacional, assim através da analise da interação na ONG MAE é possível afirmar que esses são processos intrínsecos às organizações, uma vez que é pela interação que os sujeitos constroem e compartilham significados e dão sentido ao contexto organizacional. Esse pensamento leva a compreensão de que são as organizações ambientes de interação.

A comunicação informal apresentada pela MAE favorece esses processos, uma vez que entende a comunicação como um processo que permite que as pessoas se relacionem e se organizam, estruturando os ambientes organizacionais. Portanto, a interação tem grande influencia sobre as suas estruturas, uma vez que a comunicação permite que as organizações sejam mais flexíveis.

Sendo uma organização terceiro setor, a ONG MAE é flexível e seus processos pouco rígidos. Dessa maneira, as interações ocorrem de maneira espontânea e são a razão e o que possibilita a existência dessa organização. Assim, compreende-se que os processos interacionais representam muito mais que um simples elemento das organizações. São eles construtores de relações e produtores de sentido no contexto organizacional. Sendo as organizações emergentes da comunicação (TAYLOR; CASALI, 2010), e esta compreendida como atos de interação (VAREY, 2006 apud MARCHIORI, 2010).

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