Sinopses
pesquisadas
pelos alunos
das turmas
8º A e 8º B
a partir da
lista de
leitura
autónoma do
PNL
Vieira, Alice
Águas de Verão
Águas de Verão" é uma curta viagem ao
passado. A narradora recorda a sua infância
e a vida no seio de uma família muito
tradicionalista, formal. Um dos romances mais
poéticos de Alice Vieira, esta narrativa
mostra como as ideias de respeito e de bom
comportamento podem inquinar a alegria de
viver, se impostas de forma rígida e como
simples convenções. Apesar disso, os vários
irmãos desta família problemática acabam
por descobrir o sabor da alegria e o prazer
do divertimento na personagem de um
saxofonista bem-humorado com quem
"Às Dez a Porta Fecha" é um peculiar
romance juvenil, pois quase não
encontramos personagens jovens. O
livro trata da vida de velhos num lar
de pessoas idosas. Conta-nos as
histórias dos sonhos, desgostos e
dores de homens e mulheres velhos
que travam uma luta interior contra
a rotina e o esquecimento das suas
famílias. Mas é também um texto
comovente e divertido com final feliz,
visto que um dos velhos casa com
uma companheira, sai do lar, e juntos
descobrem o amor e constroem uma
vida nova. (A partir dos 12 anos.)
Vieira, Alice
Às dez a porta fecha
Resumo: De caneta em punho, joguei ao lado de Figo, de Deco, de Rui Costa, de Ronaldo. Defendi, com Ricardo, sem luvas, o último pontapé dos ingleses e, com ele, corri para a bola e marquei o golo que desempatou e mandou os ingleses de volta para a sua ilha. Na final, confesso, senti-me mais no banco do que em campo. Creio que houve um excesso de mobilização, de tensão, de barcos, de motos, de buzinas. Os gregos cantavam a plenos pulmões e os portugueses estavam cansados, tinham a boca seca ou um nó na garganta. E eu no banco [...]. Fosse como fosse, meio século depois dos golos marcados no Largo do Botaréu, em Águeda, eu tinha chegado pela prosa a um campeonato da Europa de futebol.
Manuel Alegre
O Futebol e a Vida – Do Euro 2004 ao
Mundial 2006: Crónicas
Agatha Christie
Crime no Expresso do Oriente
Quando o comboio pára subitamente devido a uma avalanche de neve ficando bloqueado durante a noite, um corpo é descoberto na carruagem a seguir à de Poirot. A viagem
transforma-se numa caçada para descobrir o assassino que ainda se deve encontrar a bordo. Os passageiros vão ser interrogados por Poirot, revelando obscuros e sinistros passados que os unem a todos.
Tendo acabado de resolver um caso em Istambul, o mundialmente famoso Detective Hercule Poirot está de
regresso à sua casa em Londres a bordo do luxuosos Expresso do Oriente. Entre os seus companheiros de viagem
encontramos uma eclética mistura de personalidades incluindo um Conde e uma Condessa, um Milionário, um Aristocrata Russo e os seus pouco satisfeitos criados.
Diário Cruzado de João e Joana,
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
João e Joana conhecem-se desde sempre, têm uma relação muito profunda e o hábito de contarem tudo um ao outro. Nas férias grandes separaram-se mas mantiveram a conversa à distância. E a conversa tornou-se especialíssima porque ambos viveram experiências fortes. «O grande êxito da noite foi o lançamento de uma música que tem todas as condições para se tornar indispensável nas festa de aldeia e não só. O refrão é assim: Ó cobra surucucu / pica em todo o lado / menos no cusurucucu. Toda a gente se pôs a dar ao rabo, a rir e a cantar em coro. Sabes o que eu fiz? [...]» João «Só não te contei antes porque me foi difícil enfrentar o problema. Tentei iludir-me, pensei que eram fantasias, mas o caso agravou-se e já não é possível ignorá-lo. Preciso imenso de desabafar, vou direita ao assunto [...].» Joana
Pearl S. Buck
Mãe
Neste livro Pearl S. Buck descreve de uma forma muito explícita a vida simples e dura do povo chinês, numa época que é pouco conhecida. A narrativa vivida e pormenorizada permite que o leitor perceba toda a simplicidade e intensidade dos tempos descritos em Mãe. Ao penetrar no espírito de uma camponesa, Pearl S. Buck dá a conhecer os sentimentos mais profundos da mente e do coração de uma mulher e de uma mãe. Fá-lo de uma maneira comovente, enérgica e até mesmo violenta. A personagem, sem qualquer dúvida, assume uma grandeza sem igual pela forma como encara e ultrapassa os problemas e obstáculos que a vida lhe coloca.
Emmanuelle Laborit,
O grito da gaivota
Emmanuelle Laborit é surda profunda. Neta do cientista Henri Laborit, actriz agraciada com o Prémio Molière, é a protagonista deste
testemunho, marcado pela memória de um
crescimento que se viveu diferente; testemunho de uma vida, vista pelos olhos de uma menina,
contado pelo sentir de uma mulher. Relato pessoal e subjectivo de alguém que cresceu no mundo do silêncio, que nunca aprendeu a viver à distância da comunicação, e que acaba por se libertar de um mundo que não precisava de ser assim. O Grito da Gaivota confronta-nos com uma realidade de que em geral pouco
conhecemos, e convida-nos a partilhar as
experiências, tantas vezes dolorosas, do dia-a-dia dos que vivem envoltos no silêncio e na
Cristina Carvalho,
O Gato de Upsala
Esta é uma história de amor entre dois jovens, Elvis e Agnetta, uma história feliz de iniciação, de
descoberta e sonho: a viagem, a pé, desde Uppsala até Estocolmo, movidos pelo desejo de descobrir o mistério do mar e de ver uma das maravilhas do seu tempo – o grande e rico Vasa – navio de guerra mandado construir por Gustavus II Adolphus, rei da Suécia. Quis o destino que, no dia 10 de Agosto de 1628, dia da viagem inaugural, a vida de Elvis e
Robinson não poderá nunca voltar ao mundo que deixou. Então, palmo a palmo, edifica o seu pequeno reino. Tem uma casa, fortalezas para se defender e um criado, Sexta-Feira, que lhe é dedicado de alma e
coração. Tem mesmo um cão, que envelhece
calmamente ao sol de Esperança. A ilha é um pequeno baluarte de civilização e tudo parece ir pelo melhor. A verdade é que todos três se aborrecem. Sexta-Feira nada compreende da organização, das leis, dos rituais que tanto agradam a Robinson. Escapa-lhe a razão de ser dos campos cultivados, dos rebanhos, das fortalezas. Mas então dá-se um acontecimento inesperado Esta obra é uma versão adaptada de «Vendredi ou Les Limbes du Pacifique», do mesmo autor.
Michel Tournier
Sexta-Feira ou a Vida Selvagem
Jostein Gaarder,
O Mundo de Sofia
Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões
postais bastante estranhos. Os bilhetes são anónimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major
desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem
conquistando milhões de leitores em todos os
países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller
Este livro conta, na primeira pessoa, a história de uma menina que foi violada pelo pai desde os seis aos catorze anos, altura em que ficou grávida do pai. Toni fez um aborto
que quase lhe custou a vida e foi julgada por todos, incluindo a mãe a pessoa
que ela mais amava. Passados muitos anos a sua mãe fica doente e Toni ajuda-a,
mas pergunta a si mesma se algum dia a mãe lhe vai pedir desculpa pelo que fez.