• Nenhum resultado encontrado

Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Outubro de 2015

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Prof. Fernando Carneiro Rio de Janeiro, Outubro de 2015"

Copied!
10
0
0

Texto

(1)

GA - Retas e planos na solu¸c˜

ao de problemas

Prof. Fernando Carneiro

Rio de Janeiro, Outubro de 2015

1

Reta concorrente a duas retas dadas

Este tipo de problema se inspira nos problemas do livro de Boulos e Camargo, cap´ıtulo Miscelˆanea. Sejam duas retas r1 e r2 que n˜ao s˜ao paralelas. Devemos determinar r3

con-corrente a r1 e a r2. Para determinar uma reta precisamos conhecer um vetor diretor e

um ponto da reta. Existem infinitas retas concorrentes a r1 e a r2, portanto, devemos

de-terminar pelo menos mais uma das informa¸c˜oes que definem uma reta: ou determinamos um ponto por onde ela passa, ou seu vetor diretor.

Exemplo 1.1. Sejam as retas

r1 :

 y = x + 1, z = 0 e r2 :

 y = −x + 1, z = 1.

Essas retas s˜ao reversas, pois obviamente n˜ao possuem interse¸c˜ao - os pontos de uma tˆem terceira coordenada zero e os da outra tˆem terceira coordenada um - e os respectivos vetores diretores s˜ao v1 = (1, 1, 0) e v2 = (1, −1, 0) - n˜ao s˜ao paralelos, portanto, as retas

n˜ao s˜ao paralelas. Se queremos a reta r3 concorrente a r1 e r2 que passa por A(0, 1, 2),

temos que considerar que r3 deve ser coplanar a r1 e coplanar a r2. Portanto, onde o

plano π que cont´em r1 e r3 cruza r2 teremos a interse¸c˜ao de r2 e r3, e assim teremos mais

um ponto de r3: π : r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ π : r1 ⊂ π, A ∈ π ⇒ π :  B(0, 1, 0) + t(1, 1, 0) ∈ π, A(0, 1, 2) ∈ π ⇒ n = ~AB × ~v1 = (0, 0, 1) × (1, 1, 0) = (−1, +1, 0).

Portanto a equa¸c˜ao geral de π ´e

π : −x + y = −0 + 1 = 1. O ponto de interse¸c˜ao entre π e r2 satisfaz

     −x + y = 1, y = −x + 1, z = 1 ⇒ π ∩ r2 = (0, 1, 1) ⇒ (0, 1, 1) ∈ r3.

(2)

1.1 E dado um ponto de r´ 3

Sejam r1 e r2 retas n˜ao paralelas:

r1 : B + t~u1, r2 : C + s~u2.

Procuramos r3 concorrente a r1 e a r2 que passe pelo ponto A. Pelo m´etodo de encontrar

o plano que cont´em r1 e r3 temos

π : r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ π : r1 ⊂ π, A ∈ π ⇒ π :  B + t~u1 ∈ π, A ∈ π ⇒ ~n = ~AB × ~u1 Exemplo 1.2. Sejam r1 :  y = x − 1, z = 2x + 1, e r2 :  x = 2z − 1, y = z + 1,

duas retas. Encontre r3 concorrente a r1 e r2 que passa por A(0, 0, 0). Vamos achar o

plano que cont´em r1 e r3:

π :  r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ (0, −1, 1) + x(1, 1, 2) ∈ π, A(0, 0, 0) ∈ π ⇒ ~n = (0, −1, 1) × (1, 1, 2) = (−3, 1, 1) ⇒ π : −3x + y + z = 0. r2∩ r3 = r2∩ π :  −3x + y + z = 0, x = 2z − 1, y = z + 1, ⇒ −3(2z − 1) + (z + 1) + z = 0 ⇒ −4z + 4 = 0 ⇒ z = 1, y = 2, x = 1 ⇒ (1, 2, 1) ∈ r3. Logo r3 : (0, 0, 0) + t(1, 2, 1). r3∩ r1 :  (x, y, z) = (0, 0, 0) + t(1, 2, 1), y = x − 1, z = 2x + 1, ⇒  2t = t − 1, t = 2t + 1, ⇒ t = −1 ⇒ r1∩ r3 ´e (−1, −2, −1).

1.2 E dado o vetor diretor de r´ 3

Sejam r1 e r2 retas n˜ao paralelas:

r1 : B + t~u1, r2 : C + s~u2.

Procuramos r3 concorrente a r1 e a r2 que tem vetor diretor ~v. Pelo m´etodo de encontrar

o plano que cont´em r1 e r3 temos

π : r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ π : r1 ⊂ π, ~ v k π ⇒ π :  B + t~u1 ∈ π, ~v k π ⇒ ~n = ~v × ~u1

(3)

Exemplo 1.3. Sejam r1 :  y = x − 1, z = 2x + 1, e r2 :  x = 2z − 1, y = z + 1,

duas retas. Encontre r3 concorrente a r1 e r2 que tem vetor diretor ~v = (1, 1, 1).

π : r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ π :  r1 ⊂ π, (1, 1, 1) k π ⇒ π :  (0, −1, 1) + x(1, 1, 2) ∈ π, (1, 1, 1) k π ⇒ ~n = (1, 1, 1) × (1, 1, 2) = (1, −1, 0), ⇒ π : x − y = 0 − (−1) = 1. r3∩r2 = π∩r2 :      x − y = 1, x = 2z − 1, y = z + 1, ⇒      y = x − 1, x = 2z − 1, x − 1 = z + 1, ⇒ z+2 = 2z−1 ⇒ z = 3, x = 5, y = 4. ⇒ r3 : (5, 4, 3) + t(1, 1, 1). A interse¸c˜ao entre r1 e r3 ´e r3∩r1 :  y = x − 1, z = 2x + 1, (x, y, z) = (5, 4, 3) + t(1, 1, 1), ⇒ 3+t = 11+2t ⇒ t = −8 ⇒ r3∩r1 ´e (−3, −4, −5).

2

Proje¸

oes

2.1 Proje¸c˜ao ortogonal de um ponto em uma reta

Seja A um ponto do espa¸co tridimensional e r : P = B + t~u uma reta. A proje¸c˜ao do ponto A na reta r ´e o ponto B ∈ r tal que o segmento AB ´e ortogonal a r - ou a qualquer vetor diretor de r. Portanto,

~

AB · ~u = 0.

Isto quer dizer que qualquer ponto do plano ortogonal a r que passa por A ´e projetado no ponto B. Definimos, portanto

πA:

 A ∈ πA,

~ u⊥πA.

Pelo que foi dito acima, a proje¸c˜ao de A em r ´e a interse¸c˜ao entre πA e r:

P rojrA = r ∩ πA.

Exemplo 2.1. Sejam A(1, 3, 2) e r : (0, 1, −1) + t(1, 1, 1). A proje¸c˜ao de A em r ´e

r∩πA:      r : (0, 1, −1) + t(1, 1, 1), πA: x + y + z = d, A ∈ πA : x + y + z = 6 ⇒          x = t, y = 1 + t, z = −1 + t, x + y + z = 2, ⇒ t+(1+t)+(−1+t) = 6 ⇒ t = 2. ⇒ P rojrA = (2, 3, 1).

(4)

2.2 Proje¸c˜ao ortogonal de um ponto em um plano

Seja A um ponto do espa¸co tridimensional e π : ~OP ·~n = ~OB ·~n um plano. A proje¸c˜ao do ponto A no plano π ´e o ponto B ∈ π tal que o segmento AB ´e ortogonal a π. Portanto,

~ AB k ~n.

Isto quer dizer que qualquer ponto do plano ortogonal a r que passa por B ´e projetado no ponto B. Definimos, portanto

rA:

 A ∈ rA,

~ u⊥πA.

Pelo que foi dito acima, a proje¸c˜ao de A em π ´e a interse¸c˜ao entre π e rA:

P rojπA = rA∩ π.

Exemplo 2.2. Sejam A(1, 0, 1) e π : x + y + z = 5. A proje¸c˜ao de A em π ´e

rA∩π :  rA : A(1, 0, 1) + t(1, 1, 1), π : x + y + z = 5 ⇒          x = 1 + t, y = t, z = 1 + t, x + y + z = 5, ⇒ (1+t)+t+(1+t) = 5 ⇒ t = 1. ⇒ P rojπA = (2, 1, 2).

2.3 Proje¸c˜ao ortogonal de uma reta em um plano

Sejam r uma reta do espa¸co cujo vetor diretor ´e ~u e π um plano de vetor normal ~n. Sejam A e B pontos da reta r. A proje¸c˜ao ortogonal da reta r no plano π ´e a reta que passa por A0 e B0, sendo

A0 = P rojπA; B0 = P rojπB.

Outra maneira de encontrar a reta proje¸c˜ao ´e verificar que ela ´e a reta de interse¸c˜ao entre dois planos, π e o plano πr que cont´em r e tem vetor diretor ~n:

πr:  r ⊂ πr, ~n k πr. ⇒ πr :  r ⊂ πr, ~ n k πr.

⇒ vetor normal ´e ~n × ~u.

Exemplo 2.3. Sejam r : (1, 2, 3) + t(1, −1, 1) e π : x + y + z = 3. A proje¸c˜ao ortogonal de r em π: πr∩ π :      (1, 2, 3) + t(1, −1, 1) ∈ πr, (1, 1, 1) k πr, π : x + y + z = 3. ⇒      (1, 2, 3) ∈ πr, (1, −1, 1) × (1, 1, 1) = (−2, 0, 2)⊥πr, π : x + y + z = 3. ⇒

(5)

     πr : −2x + 2z = d, (1, 2, 3) ∈ πr, π : x + y + z = 3. ⇒ πr : −2x + 2z = 4, π : x + y + z = 3. ⇒ P rojπr :  y = 1 − 2x, z = 2 + x,

Observe que (−2, 5, 0) ´e ponto de π, ´e ponto da reta r dado pelo parˆametro t = −3 e ´e ponto de P rojπr. Lembre-se que se a reta fosse paralela ao plano e estivesse fora do

plano ainda assim haveria proje¸c˜ao, mas no caso em que a reta e o plano tˆem um ponto em comum, este ponto pertence tamb´em `a reta proje¸c˜ao.

2.4 Proje¸c˜ao de uma reta em um plano a partir de um ponto

Sejam r uma reta do espa¸co cujo vetor diretor ´e ~u, π um plano de vetor normal ~n e A um ponto do espa¸co. A proje¸c˜ao da reta r no plano π a partir do ponto A ´e como a sombra da reta no plano se houvesse uma fonte de luz no ponto A; ou seja, se B e C pertencem `

a reta r, ´e a reta que passa por B0 e C0, sendo B0 a interse¸c˜ao da reta rB que passa por

A e B com o plano π e C0 a interse¸c˜ao da reta rC que passa por A e C com o plano π:

rB :  A ∈ rB, B ∈ rB, e rC :  A ∈ rC, C ∈ rC.

Outra maneira de encontrar a reta proje¸c˜ao ´e verificar que ela ´e a reta de interse¸c˜ao entre dois planos, π e o plano πr que cont´em r e o ponto A:

πr:

 r ⊂ πr,

A ∈ πr.

⇒ vetor normal ´e ~AB × ~u.

Exemplo 2.4. Sejam A(0, 0, 0), r : (x, y, z) = (1, 1, 1) + t(1, −2, 1), π : x + y + z = 6. Qual ´e a proje¸c˜ao de r em π a partir de A? πr :  (1, 1, 1) + t(1, −2, 1) ⊂ πr, A(0, 0, 0) ∈ πr. ⇒ πr :      (1, 1, 1) ∈ πr, (1, −2, 1) k πr, A(0, 0, 0) ∈ πr.

⇒ vetor normal ´e ~AB × ~u = (1, 1, 1) × (1, −2, 1) = (3, 0, −3) = 3(1, 0, −1) ⇒ πr : x − z = 0 − 0 = 0.

Logo, a interse¸c˜ao entre π e πr s˜ao os pontos que satisfazem:

π ∩ πr :

 x + y + z = 6,

x − z = 0, ⇒ π ∩ πr :

 y = 6 − 2x, z = x,

(6)

3

Exerc´ıcios

1) Determine a sombra do eixo Oz sobre o plano xOy quando temos uma fonte de luz no ponto A(1, 1, 1).

R: A sombra ´e a interse¸c˜ao entre o plano xOy e o plano que cont´em o eixo Oz e o ponto A(1, 1, 1). Este segundo plano tem vetores diretores o vetor diretor do eixo, (0, 0, 1), e

~

OA = (1, 1, 1). O vetor normal, portanto, ´e ~n = (1, −1, 0). Logo, o segundo plano ´e x − y = 1 − 1 = 0

e a reta ´e

r :  y = x, z = 0.

2) Determine o ponto que pertence ao plano xOy e ´e o mais pr´oximo de A(1, 1, 1). Determine tamb´em a distˆancia entre A e o plano xOy.

R: Vamos chamar de B o ponto mais pr´oximo e que est´a no plano xOy. Ele pertence `

a reta ortogonal ao plano xOy e que passa por A. A reta cont´em os pontos A + t(0, 0, 1) pois (0, 0, 1) ´e ortogonal ao plano xOy. B ´e a interse¸c˜ao entre a reta e o plano:

B = (1, 1, 1) + t(0, 0, 1), B ∈ xOy ⇒ 1 + t = 0 ⇒ t = −1 ⇒ B(1, 1, 0). A distˆancia entre A e o plano ´e a distˆancia entre A e B:

| ~AB| = |(0, 0, 1)| =√0 + 0 + 1 = 1.

3) Determine o ponto do eixo Oz que ´e o mais pr´oximo de A(1, 1, 1). Determine a distˆancia entre A e o eixo Oz.

R: Vamos chamar de B o ponto mais pr´oximo e que est´a no eixo Oz. Ele est´a no plano ortogonal ao eixo Oz e que passa por A, logo esse plano tem vetor normal ~n = (0, 0, 1):

π : z = d, A ∈ π ⇒ d = 1. Logo, B est´a na interse¸c˜ao entre π e o eixo Oz:

B(0, 0, t) ∈ π ⇒ t = 1 ⇒ B(0, 0, 1). A distˆancia entre A e o eixo Oz ´e a distˆancia entre A e B: | ~AB| = |(1, 1, 0)| = √1 + 1 + 0 =√2. 4) Determine a proje¸c˜ao ortogonal do eixo Oz sobre o plano

π : x + y + z = 0.

R: A interse¸c˜ao entre o eixo e o plano ´e a origem, portanto precisamos achar a proje¸c˜ao de um segundo ponto do eixo sobre o plano π j´a que a proje¸c˜ao ortogonal da reta ´e a reta

(7)

que passa pelas proje¸c˜oes dos pontos. Seja B(0, 0, 1), que pertence ao eixo; a proje¸c˜ao de B sobre π ´e a interse¸c˜ao entre

r : B + t(1, 1, 1) e π : x + y + z = 0 ⇒ 1 + t = 0 ⇒ t = −1. Logo, essa interse¸c˜ao ´e o ponto

C = projπB = (1, 1, 0).

Logo o vetor diretor da proje¸c˜ao ´e ~

OC = (1, 1, 0), e a equa¸c˜ao par´ametrica ´e

proj :      x = t, y = t, z = 0.

5) Sejam os pontos A(1, 2, 3), B(3, 2, 1), C(2, 3, 3) e D(3, 2, 4). Determine a proje¸c˜ao ortogonal da reta que passa por A e D sobre o plano π que cont´em A, B e C.

R: O plano que cont’em A, B e C ´e o plano:

π : 0 =   (x − 1) (y − 2) (z − 3) 2 0 −2 1 1 0  = 2(x − 1) − 2(y − 2) + 2(z − 3) ⇒ x − y + z = 2.

Logo, o vetor normal de π ´e ~n = (1, −1, 1).

A proje¸c˜ao ortogonal de r : A + t ~AD = (1, 2, 3) + t(2, 0, 1) em π ´e passa por A e pela proje¸c˜ao de D em π:

projπD :

 x − y + z = 2,

(x, y, z) = (3, 2, 4) + s(1, −1, 1) ⇒ (3+s)−(2−s)+(4+s) = 2 ⇒ s = −1 ⇒ (2, 3, 3). Logo, a proje¸c˜ao passa por A(1, 2, 3) e por (2, 3, 3):

projπr : (1, 2, 3) + t0(1, 1, 0).

6) Sejam os pontos A(1, 2, 1) e B(−1, 1, 2) e o plano π : x + y + z = 0. Determine a proje¸c˜ao do segmento AB sobre o plano π.

R: A proje¸c˜ao do segmento ´e o segmento dado pelas proje¸c˜oes de A e B em π, i.e., se A0 = projπA e B0 = projπB, ent˜ao a proje¸c˜ao de AB ´e o segmento A0B0.

projπA :

 (x, y, z) = (1, 2, 1) + t(1, 1, 1),

x + y + z = 0, ⇒ (1 + t) + (2 + t) + (1 + t) = 0 ⇒ t = − 4 3

(8)

⇒ A0 = proj πA = (− 1 3, 2 3, − 1 3). projπB :  (x, y, z) = (−1, 1, 2) + s(1, 1, 1), x + y + z = 0, ⇒ (−1 + s) + (1 + s) + (2 + s) = 0 ⇒ s = − 2 3 ⇒ B0 = projπB = (− 5 3, 1 3, 4 3).

Logo, a proje¸c˜ao ´e o segmento que tem extremos A0(−13,23, −31) e B0(−53,13,43). 7) Sejam as retas r1 : eixo Oz e r2 : (1, 0, 1) + t(1, −1, 1). Determine o plano π que

cont´em r2 e ´e paralelo a r1. Determine a proje¸c˜ao ortogonal de r1 em π. Determine a

distˆancia entre r1 e r2.

R: Os vetores diretores de r1 e r2 s˜ao vetores diretores de π, logo o vetor normal de π

pode ser calculado fazendo o produto vetorial entre os dois vetores diretores:

~ n =   i j k 0 0 1 1 −1 1  = −i − j = (−1, −1, 0) = −1(1, 1, 0). Logo, o plano ´e π : x + y = d. A reta r2 est´a contida em π:

x + y = 1 + 0 = 1, pois (1, 0, 1) ∈ π.

A proje¸c˜ao ortogonal de r1 em π ´e a interse¸c˜ao entre o plano π1 e π, sendo o vetor

normal de π1 o produto vetorial entre o vetor diretor de r1, ~u = (0, 0, 1) e o vetor normal

de π, ~n = (1, 1, 0): ~n1 =   i j k 0 0 1 1 1 0  = i − j = (1, −1, 0). Logo, a equa¸c˜ao de π1 ´e π1 : x − y = 0,

pois a origem pertence a π1, j´a que r1 est´a contida em π1 e a origem pertence a r1.

projπr1 :  x − y = 0, x + y = 1, ⇒ r1 :  y = x, 2x = 1, ⇒ r1 :      x = 1 2, y = 1 2.

Ou seja, a proje¸c˜ao de r1 em π ´e a reta dos pontos cujas duas primeiras coordenadas

(9)

A interse¸c˜ao entre a proje¸c˜ao de r1 em π e a reta r2 ´e o ponto de r2 cujas duas

primeiras coordenadas s˜ao iguais a 12, ou seja, t = −12 e o ponto ´e C(12,12,12).

A distˆancia entre r1 e r2 ´e a distˆancia entre C e r1, que ´e a distˆancia entre C e sua

proje¸c˜ao em r1, projr1C: projr1C : r1∩ πC : (0, 0, z) ∩ z = 1 2 : C 0 (0, 0,1 2). d(C, C0) = | ~CC0| = |(1 2, 1 2, 0)| = r 1 4 + 1 4 = √ 2 2 .

8) Sejam as retas r1 : (−1, −1, 3) + s(2, 1, −1) e r2 : (1, 0, 1) + t(1, −1, 1). Determine

r3 concorrente a r1 e r2 que passa pelo ponto A(1, 0, 3).

R: O plano π que cont´em r1 e r3 ´e:

π : r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ (−1, −1, 3) + s(2, 1, −1) ∈ π, A(1, 0, 3) ∈ π ⇒ ~n =   i j k 2 1 0 2 1 −1  = (−1, 2, 0) ⇒ π : −x + 2y = −1 + 2 · 0 = −1.

O outro ponto de r3, al´em de A(1, 0, 3), ´e a interse¸c˜ao entre π e r2:

π∩r2 :

 −x + 2y = −1,

(x, y, z) = (1, 0, 1) + t(1, −1, 1), ⇒ −(1+t)+2(−t) = −1 ⇒ t = 0 ⇒ (1, 0, 1) ∈ r3. Portanto, os pontos de r3 s˜ao dados pela equa¸c˜ao

r3 : (1, 0, 3) + t0(0, 0, 1).

9) Sejam as retas r1 : (−1, −1, 3) + s(2, 1, −1) e r2 : (1, 0, 1) + t(1, −1, 1). Determine

r3 concorrente a r1 e r2 que tem vetor diretor ~h = (1, 1, 0).

R: O plano π que cont´em r1 e r3 ´e:

π : r1 ⊂ π, r3 ⊂ π ⇒ (−1, −1, 3) + s(2, 1, −1) ∈ π, (1, 1, 0) k π ⇒ ~n =   i j k 1 1 0 2 1 −1  = (−1, 1, −1) ⇒ π : −x + y − z = −(−1) + (−1) − 3 = −3. Um outro ponto de r3 ´e a interse¸c˜ao entre π e r2:

π∩r2 :  −x + y − z = −3, (x, y, z) = (1, 0, 1) + t(1, −1, 1), ⇒ −(1+t)+(−t)−(1+t) = −3 ⇒ 3t = 1 ⇒ ( 4 3, − 1 3, 4 3) ∈ r3.

(10)

Portanto, os pontos de r3 s˜ao dados pela equa¸c˜ao r3 : ( 4 3, − 1 3, 4 3) + t 0 (1, 1, 0).

Referências

Documentos relacionados

Considerando que a mensagem que o curta, Algumas realidades não se maquiam, pretende transmitir, pode contribuir para a construção de uma percepção não discriminatória

Os resultados constantes no Quadro 3 mostram que há causalidade unidirecional do Índice Bovespa em relação ao PIB real desestacionalizado em três níveis de defasagens, indicando que

„ Não dirigir o jacto de alta pressão con- tra terceiros ou contra si próprio para a limpeza de roupa ou sapatos.. „ Não projectar jactos de água contra ob- jectos, que

Verifica-se, a partir das matrizes de confusão (Tabelas 1, 2 e 3) que os modelos paramétricos linear e quadrático foram muito mais eficientes na classificação das empresas

Os resultados obtidos indicaram que o Método do Ganho de Massa é viável para a obtenção do percentual de absorção de CO2; todas as mostras submetidas à cura por

Discutir os benefícios alcançados até o momento (físico, econômico, social, etc); discutir as estratégias que os usuários vêm utilizando para lidar com a

A importância das consequências do delirium na evolução do paciente e a existência de recursos que permitem a detecção precoce desse distúrbio des- perteram o

Posteriormente Deus requereu que a páscoa só fosse realizada em um local por Ele determinado "Então sacrificarás como oferta de páscoa ao Senhor teu Deus, do rebanho