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GERAÇÃO TERMÉLETRICA. Prof. Clodomiro Unsihuay Vila

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GERAÇÃO TERMÉLETRICA

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INTRODUÇÃO

• Apesar da incerteza das afluências, o SIN caracteriza-se

pela presença de usinas hidrelétricas com grandes

reservatórios de regularização, que o transformam,

juntamente

com o parque termelétrico instalado

, em um

sistema

predominantemente

composto

por

fontes

controláveis,

despachadas

centralizadamente

pelo

Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

• No entanto, a

diminuição da capacidade de regularização

do SIN

, em virtude da notória dificuldade para construir

grandes reservatórios, sobretudo na região da bacia

amazônica, e a expansão significativa das fontes não

controláveis, com destaque para aquelas intermitentes

(eólica e solar fotovoltaica), traz um

grande desafio à

operação futura do SIN.

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INTRODUÇÃO

• Conforme apresentado no relatório do PDE 2024, a Figura a seguir compara o crescimento da energia armazenável máxima do SIN e o crescimento do mercado de energia.

• A maioria das usinas viabilizadas recentemente é enquadrada na categoria “fio d’água”, ou seja, com reservatórios capazes de armazenar água por apenas algumas horas ou dias, Assim, parte dos incrementos de energia armazenável ocorre pelo fato dessas usinas a fio d’água agregarem produtibilidade à cascata onde se situam, quando possuem reservatórios de regularização à

montante.

• Entretanto, a maioria das usinas viáveis no horizonte decenal está localizada em bacias inexploradas, para as quais não há previsão de instalação de usinas com reservatórios de regularização nesse período e, portanto, ainda não contribuirão com o incremento de

(4)
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INTRODUÇÃO

• Neste

sentido,

torna-se

necessário

a

complementação com outras fontes de energia

para

atenuar o efeito dos cenários de afluências ruins e

garantir o nível de segurança adequado.

• Outras fontes renováveis, que possuem perfil de

geração superior no período seco, como eólicas e

termelétricas a biomassa, contribuem para essa

complementação.

• Além dessas fontes,

as usinas termelétricas serão de

suma importância para prover a garantia necessária

ao atendimento do mercado

e, nessas condições,

cresce a importância das interligações regionais.

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INTRODUÇÃO

• A forte participação de fontes intermitentes na

matriz energética brasileira traz ainda outro

questionamento:

como garantir o atendimento à

demanda a qualquer hora do dia?

• À medida que as fontes não controláveis passam

a responder por parcela significativa da carga, os

momentos em que as usinas

com geração

controlável serão mais exigidas

podem não mais

ocorrer nos instantes de demanda máxima.

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INTRODUÇÃO

• Além disso, a grande variação na geração de fontes

intermitentes, que poderá ocorrer em poucas horas ou até mesmo minutos, exigirá da matriz uma maior participação de fontes controláveis com flexibilidade operativa, para “acompanhar” a curva de carga horária líquida do sistema (curva de carga total descontada da expectativa de geração horária das usinas não controláveis).

• Essas fontes flexíveis, por outro lado, tendem a apresentar

maiores custos operativos, exigindo do planejamento a adequada definição do montante necessário de modo a não onerar em demasia o sistema.

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INTRODUÇÃO

• Atualmente, o ONS já enfrenta desafios associados aos conflitos pelo uso da água, especialmente em situações de escassez do recurso hídrico, como a que o Brasil enfrentou no triênio 2013-2015; e também desafios diversos associados à manutenção da confiabilidade do sistema frente à baixa geração hidrelétrica associada, recorrendo ao combustível fóssil das usinas termelétricas para atendimento da carga.

• Esta operação muitas vezes é questionada por ser muito cara, porém é o recurso disponível que deve ser utilizado para manutenção da segurança no atendimento.

• Adicionalmente, conforme mencionado nos desafios da operação energética futura, há um grande estímulo para que o planejamento passe a enfrentar a questão da operação futura do SIN, frente à forte inserção de fontes não controláveis, especialmente as eólicas e fotovoltaicas, tanto para atendimento energético quanto na

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Vídeos Interessantes

https://www.youtube.com/watch?v=Apg_aEw

vzGM

Jorge Lacerda:

https://www.youtube.com/watch?v=_i1eA3SA

erc

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I) INTRODUÇÃO

O processo fundamental de funcionamento das centrais

termelétricas baseia-se na

conversão de energia

térmica em energia mecânica e esta em energia

elétrica.

A conversão da energia térmica em mecânica se dá

através do

uso de um fluido

que produzirá, em seu

processo de expansão,

trabalho em máquinas térmicas

.

O acionamento mecânico de um

gerador elétrico

acoplado ao eixo da máquina permite a conversão de

energia mecânica em elétrica.

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I) INTRODUÇÃO

A produção da

energia térmica

pode se dar pela

transformação da

energia química dos combustíveis

,

através do processo da

combustão

, ou da energia

nuclear dos combustíveis radioativos,

com a fissão

nuclear

.

Centrais cuja geração é baseada na combustão são

conhecidas

como

termelétricas

;

as

centrais

termelétricas baseadas na fissão nuclear são

chamadas de

centrais nucleares

.

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I) INTRODUÇÃO

Esquemas, principais tipos e configurações:

● Centrais a Diesel

● Centrais a Vapor (não-nucleares) ● Centrais Nucleares

● Centrais a Gás

● Termelétrica com Sistema Combinado ● Central Termo-solar

● Central Geotérmica

● Central Oceânica – gradiente térmico ● Central de Cogeração

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II) SUPRIMENTO ENERGETICO PARA TERMELETRICAS

• Classificação dos combustíveis segundo o

estado físico

Estado Físico Combustíveis

Sólido Carvão mineral, carvão vegetal, xisto, turfa, lenha resíduos agroindustriais. etc Líquido Gasolina, querosene, Diesel,

óleos combustíveis, etc

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II) SUPRIMENTO ENERGETICO PARA TERMELETRICAS

• Classificação dos combustíveis segundo a origem

Origem Combustível natural Combustível derivados Não Renovável -Fóssil Petróleo Carvão mineral Gás Natural Xisto Turfa

Gás liquefeito de petróleo (GLP), óleo diesel, óleo combustível.

Gases manufaturados, coque. Gás Natural Liquefeito (GNL)

Renovável Resíduos sólidos agroindustriais Lenha

Resíduos animais

Resíduos urbanos (lixo) Etanol (Alcool)

Óleos vegetais

Carvão vegetal, gases manufaturados, metanol, serragem, cavacos, resíduos florestais.

Biogas; Não Renovável -Nuclear Uranio Tório U-235, U-238 Th-232

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III) Fundamentos da Geração Termelétrica

Primeira Lei da Termodinâmica

● Refere-se a energia não pode ser criada nem pode desaparecer.

Pode ser apenas transformada em outra modalidade

● Calor (Q): é definido como sendo a energia em trânsito através

da fronteira de um sistema, numa dada temperatura, a um outro sistema (ou meio) numa temperatura inferior, em virtude da diferença de temperatura dos dois sistemas.

● Trabalho (W): é a energia em trânsito (que não está

armazenada em uma substância em movimento) que passa através das fronteiras de um sistema e que pode, em princípio, provocar a elevação de um peso.

● – A primeira lei da termodinâmica é uma declaração da

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● Enunciado de Clausius: Impossibilidade de transferência

espontânea de calor de um sistema de baixa temperatura para um sistema de temperatura mais elevada;

● Enunciado de Kelvin-Planck: impossibilidade de um sistema realizar

um ciclo termodinâmico retirando calor de uma única fonte e converte-lo integralmente em trabalho .

III) Fundamentos da Geração Termelétrica

Segunda Lei da Termodinâmica

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• Exemplo da Segunda lei: Se for colocada uma máquina entre

um reservatório de calor quente e outro frio, o fluido irá espontaneamente do corpo quente para o corpo frio, conforme o enunciado de Clausius. Parte da energia transmitida do fluido pode ser aproveitada pela máquina, produzindo trabalho

III) Fundamentos da Geração Termelétrica

Segunda Lei da Termodinâmica

(22)

III) Fundamentos da Geração Termelétrica

Segunda Lei da Termodinâmica

(23)

IV) Geração Termoelétrica a Vapor

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IV) Geração Termoelétrica a Vapor

Ciclos a vapor – Ciclo Carnot e Rankine

https://www.youtube.com/watch?v=vEje9prR

OTU

(26)

Fissão e Fusão Nuclear

https://www.youtube.com/watch?v=bYzrxp-h8Pw https://www.youtube.com/watch?v=JXiGB__Ov7w

(27)
(28)
(29)

Vídeos para assistir

https://www.youtube.com/watch?v=NAjkmJb

dazo

https://www.youtube.com/watch?v=nCmxLR

UaR4w

https://www.youtube.com/watch?v=65Nr8A_

xt98

https://www.youtube.com/watch?v=89TWNTt

JNI4

(30)

Cogeração

Sistemas de cogeração são aqueles em que se faz simultaneamente e de forma sequencial a geração de energia elétrica e térmica a partir de um único combustível, tais como gás natural, carvão, biomassa ou derivados de petróleo.

Um sistema de cogeração bem dimensionado e balanceado, do ponto de vista da porcentagem final de cada uma das duas formas de energia, aumenta o rendimento global da utilização do combustível empregado, atuando, assim, no sentido do aumento da eficiência energética.

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(32)

A Cogeração

https://www.youtube.com/watch?v=KPiUg94

DZB4

https://www.youtube.com/watch?v=JzbhRB6

mfNI

https://www.youtube.com/watch?v=FCjYlTo6

1DM

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Turbinas a Gás e o Ciclo de Brayton

Turbinas a gás passo a passo:

https://www.youtube.com/watch?v=GF-70yncAVY

https://www.youtube.com/watch?v=rC1efGW

BrcQ

https://www.youtube.com/watch?v=dTOuoIX

qQwc

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Geração Termoelétrica – Ciclo

Combinado

• Nas décadas de 1950 e 1960 a

eficiência dos

ciclos a vapor e a gás para geração de energia

(ciclo combinado) estava sendo questionada;

• Somente em

1971

é que instalações a ciclo

combinado foram viabilizadas (GE nos EUA e

ABB(BBC) na Europa).

• Próximo a

1990

é que as usinas térmicas a ciclo

• Combinado passaram a ser empregadas em

(36)

Geração Termoelétrica – Ciclo

Combinado

(37)

Geração Termoelétrica – Ciclo

Combinado

(38)

Geração Termoelétrica – Ciclo

Combinado

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Alguns Números

• Com os avanços tecnológicos a eficiência já

ultrapassa a barreira dos 60% na geração de

eletricidade.

• O rendimento médio da geração térmica

brasileira está ao redor de 38%.

• As termelétricas no Japão e Dinamarca,

possuem uma eficiência média de 40,4% com

algumas unidades chegando a 52%

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Vídeos

https://www.youtube.com/watch?v=TuL3nI_3

X6g

https://www.youtube.com/watch?v=yzH0-raXqx8

https://www.youtube.com/watch?v=6xrp5Xn-UXo

Referências

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