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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Mortaguafit (Mortágua)

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Academic year: 2021

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(1)

IREI

Polytechnic of Guarda

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Desporto

Nuno Gonçalo Simões de Meio Cabral junho 12018

(2)

Relatório de Estágio

(3)

Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto

Instituto Politécnico da Guarda

Mortaguafit

Coordenador na ESECD: Prof.ª Adjunta Natalina Casanova

Tutor na Entidade Acolhedora: Diretor Técnico Pedro Mendes

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Ficha de Identificação

 Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto Diretor da ESECD: Prof. Doutor Pedro Tadeu

Diretor de Curso de Desporto: Prof. Doutor Pedro Esteves Coordenador na ESECD: Prof ª. Doutora Natalina Casanova

 Identificação do Coordenador de Estágio Nome: Profª. Adjunta Natalina Casanova  Identificação do Aluno Estagiário

Nome: Nuno Gonçalo Simões de Melo Cabral Número de Aluno: 5008499

Grau de Obtenção: Licenciatura em Desporto  Local de Estágio:

Entidade Acolhedora: Mortaguafit

Morada da Entidade Acolhedora: Rua Dr. Manuel Lourenço Ferreira, 3450-226 Mortágua

Telefone: 231 922 511

Caixa de Correio Eletrónico: geral.morfit@gmail.com

 Orientador no Local de Estágio:

Nome: Pedro Alexandre de Gouveia Mendes Cargo/função: Diretor técnico e Instrutor Habilitações académicas: Mestre em Desporto  Período de Estágio:

Início do Estágio:3 de Outubro de 2017 Finalização do Estágio: 29 de Maio de 2018 Duração do Estágio: 486h

(5)

II

Agradecimentos

Prestes a terminar o último ano de licenciatura em Desporto no Instituto Politécnico da Guarda, quero deixar um especial agradecimento aos meus pais pelo apoio que me deram durante este período da minha vida.

Não posso deixar de agradecer às pessoas que me acompanharam durante o meu estágio, nomeadamente ao meu tutor Pedro Mendes e ao instrutor André Boino pela ajuda, companheirismo e amizade.

Gostaria também de salientar alguns colegas e amigos que fizeram parte deste percurso académico e que com certeza ficarão para a vida, como Rafael Silva, Rúben Ferreira e Adriano Oliveira.

Por fim quero agradecer a todos os que contribuíram para o meu conhecimento e por me terem preparado de alguma forma para o meu percurso profissional, aos professores

de Desporto da ESECD, e em especial á Prof.a Adjunta Natalina Casanova pela atenção e

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Resumo

O relatório de estágio é uma componente obrigatória desta unidade curricular denominada “Estágio Curricular”. O meu estágio teve início a 3 de Outubro de 2017 e terminou a 29 de Maio de 2018 e teve lugar no Mortaguafit, um ginásio localizado na Vila de Mortágua.

Conforme o GFUC (Guia de Funcionamento da Unidade Curricular) perfiz um total de 486 horas de estágio, das quais 420 horas de contacto direto (380 horas na entidade acolhedora e 40 h de reunião com a coordenadora de estágio).

Neste período como estagiário tive a oportunidade de intervir na sala de musculação e na sala de aulas de grupo, tendo ainda realizado um projeto para a promoção da entidade acolhedora.

Na sala de musculação as minhas funções foram observar o comportamento dos instrutores para com os utentes, fazer a avaliação individual a cada utente e por fim planificar treinos e corrigir posturas durante a execução dos exercícios.

Na sala de aulas de grupo as minhas funções foram observar, planificar e lecionar aulas de GAP, Circuito e Pump.

Por fim, juntamente com o meu tutor planifiquei e executei um projeto, nomeadamente uma aula aberta, que teve como objetivo a promoção do ginásio. Este projeto deveria tratar-se de algo interno que promovesse a fidelização de novos utentes e também aumentasse as horas de contacto dos utentes habituais com os técnicos.

O estágio no Mortaguafit permitiu-me pôr em prática todos os conhecimentos adquiridos na licenciatura e também contactar com os clientes, o que me enriqueceu do ponto de vista profissional e social.

(7)

IV

Índice

Ficha de Identificação ... I Agradecimentos ... II Resumo ... III Índice de Figuras ... VI Índice de Tabelas ... VII Lista de siglas ...VIII

Introdução ... 1

Parte I - Caracterização e análise da entidade acolhedora ... 2

1. Caracterização da Vila ... 3

2. Caracterização da entidade de Estágio ... 3

2.1 Recurso Logísticos, Material e Material de Divulgação ... 4

Parte II - Objetivos, planeamento do estágio ... 8

1. Objetivos ... 9

1.1 Objetivos gerais ... 9

1.2 Objetivos Específicos ... 9

2. Áreas, Fases e Planeamento do Estágio ... 10

2.1 Áreas de Intervenção ... 10

2.2 Fases de Intervenção ... 10

2.3 Calendarização... 12

Parte III - Atividades Desenvolvidas ... 14

1. Na sala de musculação ... 14

1.1 Sujeito A ... 18

1.2 Sujeito B... 20

1.3 Sujeito C... 22

(8)

2. Sala Atividades de Grupo... 25

2.1. GAP ... 26

2.2. PUMP... 27

2.3. CIRCUITO ... 28

3. Projeto de Promoção da Entidade Acolhedora... 28

4. Serviços de Manutenção e Receção ... 29

5. Formações ... 30

5.1. Workshop ... 30

Reflexão Final... 33

Referências ... 35

(9)

VI

Índice de Figuras

Figura 1 - Parque Verde... 3

Figura 2 - Jardim da Câmara Municipal ... 3

Figura 3 - Parque privado do Morfit ... 4

Figura 4 - Sala de Musculação do Morfit... 4

Figura 5 - Entrada de Balneários do Morfit ... 4

Figura 6 - Receção do Mortfit ... 4

Figura 7 - Sala de avaliação física ... 5

Figura 8 – Balneários para Instrutores ... 5

Figura 9 - Sala de Aulas de Grupo ... 6

Figura 10 - Oferta Formativa de Aulas de Grupo ... 6

Figura 11 - Organograma dos Recursos Humanos do Morfit ... 7

Figura 12 - Comparação de valores de Composição Corporal do Ivan ... 19

Figura 13 – Aptidão Cardiorrespiratória do Ivan ... 20

Figura 14 - Comparação de valores da composição corporal do Simão ... 21

Figura 15 - Aptidão cardiorrespiratória do Simão ... 21

Figura 16 - Comparação de valores da composição corporal da Ana ... 23

Figura 17 - Aptidão Cardiorrespiratória da Ana ... 23

Figura 18 - Comparação de valores da composição corporal da Cláudia ... 24

Figura 19 - Aptidão Cardiorrespiratória da Cláudia ... 25

(10)

Índice de Tabelas

Tabela 1 - Fases de Intervenção, respetivos objetivos e datas do ínício de cada Fase ... 10

Tabela 2 - Horário semanal proposto inicialmente ... 12

Tabela 3 - Horas de Contacto ... 13

Tabela 4 - Tabela da primeira Avaliação do Ivan ... 18

Tabela 5 - Método da “rotina dividida” Garganta et. al. (2003) ... 18

Tabela 6 - Tabela da primeira Avaliação do Simão ... 20

Tabela 7 - Tabela da primeira avaliação da Ana ... 22

Tabela 8 - Método de treino em Circuito Garganta (2003) ... 22

(11)

VIII

Lista de siglas

IPG - Instituto Politécnico da Guarda

GESP - Gabinete de Estágios e Saídas Profissionais UC - Unidade Curricular

RM - Repetição Máxima MS – Membros Superiores MI - Membros Inferiores

TMR - Taxa de Metabolismo de Repouso FC - Frequência Cardíaca

FCmáx - Frequência Cardíaca Máxima

GFUC - Guia Funcional da Unidade Curricular

VO2máx - Consumo máximo de Oxigénio

(12)

Introdução

O Estágio é uma unidade curricular inserida no terceiro ano do Curso de Desporto. Assim sendo, tem como função colocar em prática todo o conhecimento que se foi adquirindo ao longo dos três anos.

O relatório de estágio visa descrever tudo o que realizei durante os oito meses em que estive presente na entidade acolhedora Mortaguafit, assim como fazer uma retrospetiva daquilo em que poderia ter melhorado ou feito de maneira diferente.

Quando chegou a altura de escolher o local de estágio, por motivos pessoais decidi que seria perto da minha residência, então entrei em contacto com o ginásio Morfit e logo pude perceber a sua disponibilidade para então iniciar o meu percurso enquanto estagiário.

Nesta Unidade Curricular, as áreas de intervenção propostas são a planificação de treino individualizado para quatro utentes na sala de musculação, a planificação e lecionação de diferentes planos de aula nas diferentes modalidades na sala de aulas de grupo e finalmente a execução de um projeto para a promoção da entidade acolhedora.

A caracterização e análise da entidade acolhedora, os objetivos e planeamento do estágio e, finalmente as atividades desenvolvidas são as três partes em que se divide o relatório de estágio.

(13)
(14)

1. Caracterização da Vila

Mortágua é uma vila portuguesa do distrito de Viseu, situada na província da Beira Alta, região do Centro (Região das Beiras) e sub-região do Baixo Mondego, com 1153 habitantes.

É sede de um município com 251,18 Km2 de área e 9607 habitantes, subdividido

em 7 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Águeda, a nordeste por Tondela, a leste por Santa Comba Dão, a sul por Penacova e a oeste pela Mealhada e por Anadia. Está integrado na Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra.

A vila de Mortágua conta com vários espaços para a realização de atividades desportivas. Entre estes destaco o Parque Verde (figura 1) que é um espaço ao ar livre e muito frequentado.

2. Caracterização da entidade de Estágio

O meu estágio decorreu no Mortaguafit, fundado em Dezembro de 2013, neste

Figura 1 - Parque Verde Figura 2 – Jardim da Câmara Municipal

(15)

4

2.1 Recurso Logísticos, Material e Material de Divulgação

O Mortaguafit é um ginásio composto por uma sala de exercício com 557,50 m2

(figura 4), uma sala de aulas de grupo com 400 m2 (figura 9) e outros espaços como uma

sala de avaliação física (figura 7), três balneários para instrutores (figura 8), um balneário masculino e um feminino (figura 5), uma receção (figura 6) e um parque de estacionamento privado (figura 3).

Para uma melhor caraterização do material existente no espaço, foi criada uma tabela representativa que se encontra em anexo. (Anexo 2)

Figura 4 - Sala de Musculação do Morfit Figura 3 - Parque privado do Morfit

Figura 6 - Receção do Mortfit Figura 5 - Entrada de Balneários do

(16)

O Mortaguafit tem uma página de Facebook (https://m.facebook.com/Morfit-189135517829533/?locale2=pt_PT) que funciona como ferramenta de divulgação e dispõe ainda de contacto e-mail (geral.morfit@gmail.com) e telefónico (231922511) para quem desejar informações.

O Morfit dispõe ainda, tal como qualquer espaço, de regras específicas, onde o uso de material de higiene é necessário, nomeadamente a toalha, para a utilização do material de treino.

No que diz respeito às normas de segurança, este espaço contém camaras de videovigilância para garantir a integridade dos equipamentos e também uma maior confiança por parte dos clientes.

Figura 8 – Balneários para Instrutores

(17)

6 Entre outras informações úteis encontra-se, ainda, o horário relativo à entidade acolhedora:

Seg. a sex.: 9:30h / 12:30h – 15:00h / 22:00h Sáb.: 10:00h / 13:00h – 15:00h / 19:00h Feriados: 10:00h / 13:00h

Domingos: Encerrado

A oferta formativa, no que diz respeito às aulas de grupo (figura 10) são o GAP,

Circuito, Pump, Cycling, Pilates, Pilates Sénior e Danças Clássicas.

Figura 10 - Oferta Formativa de Aulas de Grupo Figura 9 - Sala de Aulas de Grupo

(18)

2

.2. Recursos Humanos

De momento este ginásio é composto pelo Diretor Técnico, um técnico e um estagiário (figura 11), que asseguram o normal funcionamento da entidade, tanto na sala de exercício como na lecionação de aulas de grupo como GAP, PUMP e Circuito.

As restantes aulas de grupo como cycling, pilates sénior, pilates e danças clássicas são asseguradas por outros profissionais da área que se deslocam semanalmente ao ginásio para a lecionação destas atividades.

Diretor Técnico Pedro Mendes Técnico André Boino Estagiário Nuno Cabral

(19)
(20)

1. Objetivos

No início do estágio defini os objetivos a atingir no decorrer do mesmo. Assim, irei apresentar os meus objetivos de estágio que foram formulados segundo o guia de funcionamento da unidade curricular (GFUC). Como tal, defini objetivos gerais e específicos que orientaram as atividades desenvolvidas durante o período de estágio.

1.1 Objetivos gerais

a) Aperfeiçoar competências que respondam às exigências colocadas pela realidade; b) Aprofundar competências que habilitem uma intervenção profissional qualificada nesta área;

c) Atualizar o nível de conhecimento nos domínios da investigação, do conhecimento científico, técnico, pedagógico e no domínio da utilização de novas tecnologias enquanto suporte para uma investigação mais qualificada;

d) Refletir criticamente sobre a minha intervenção profissional, assim como a de outros e reajustar procedimentos sempre que necessário.

1.2 Objetivos Específicos

a) Saber diagnosticar e caracterizar a organização onde me encontro e fazer uso de uma utilização adequada do material e do espaço do local onde me encontro em estágio;

b) Avaliar espaços e domínios potenciais de intervenção no âmbito do exercício físico; c) Estruturar um plano de intervenção ao nível prático, considerando objetivos comportamentais, bem como conteúdo, meios e métodos de treino para diferentes populações-alvo.

d) Aplicar os conhecimentos adquiridos nas unidades curriculares da Licenciatura;

e)

Observar e analisar criticamente as metodologias utilizadas nas sessões treino/aulas

(21)

10

2. Áreas, Fases e Planeamento do Estágio

2.1 Áreas de Intervenção

No decorrer do meu estágio no Mortaguafit, intervi na sala de musculação, na sala de Atividades de Grupo, realizei um projeto de estágio e participei também noutras atividades como uma formação, serviço de receção de clientes e manutenção do material.

2.2 Fases de Intervenção

As fases de Intervenção e os respetivos objetivos são apresentados na seguinte tabela (Tabela 1).

Tabela 1 - Fases de Intervenção, respetivos objetivos e datas do início de cada Fase

Fases Objetivos Fas e de int egr aç ão e pl ane am ent o Iní ci o – 3 de O ut ubr o

a) Integração na organização, envolvendo reuniões preparatórias com o tutor de estágio por forma a eliminar dúvidas sobre o local de estágio e tarefas a realizar durante o mesmo.

b) Avaliação de potenciais domínios de intervenção, observando os técnicos nas diferentes áreas para familiarização das regras existentes em cada área;

c) Avaliação/diagnóstico da entidade (caracterização da estrutura organizacional, recursos humanos e espaciais, dos materiais, e dos canais de comunicação), com o objetivo de entender a sua organização;

d) Definição dos domínios de intervenção e respetivos objetivos; e) Planeamento e caracterização das atividades a desenvolver no

estágio;

f) Elaboração, entrega e apresentação do plano individual de estágio ao respetivo coordenador.

(22)

Fas e de Int er venç ão Iní ci o – 1 de D ez em br o

a) Nos dois primeiros meses de estágio, observei 4 sessões de aulas de grupo e 4 sessões de treino na sala de exercício, orientadas por outros profissionais. Após este período observei 6 sessões de treino (uma por mês). Para cada observação efetuada foi realizado o respetivo relatório;

b) A minha intervenção pedagógica foi desenvolvida nas aulas de grupo e sessões de sala de exercício, totalizando 11 horas semanais, das quais 2 horas correspondem a sessões de grupo. Além destas atividades, fui também ser enquadrado nas atividades de acompanhamento (em coorientação ou sombra);

c) Avaliei e prescrevi sessões de treino a 4 clientes, descrevendo num relatório as avaliações e propostas de prescrição e controlo dos resultados;

d) Planeei e realizei ações de promoção do exercício físico na comunidade e/ou promoção da entidade acolhedora, apresentando um projeto que foi aprovado e realizado;

e) Participei em ações de formação, congressos seminários e afins, realizando o respetivo relatório;

f) Participei nas reuniões com o coordenador e tutor de estágio para averiguar o trabalho desenvolvido ao longo do estágio, produzindo assim atas.

(23)

12 Fas e de conc lus ão e ava li aç ão Iní ci o 1 de Junho

a) Fiz a avaliação dos objetivos realizados para ver se correspondem aos que foram delineados.

b) Avaliei e refleti sobre a pertinência das metodologias e recursos utilizados, ou seja, observei criticamente a pertinência das metodologias da entidade acolhedora, assim como os recursos presentes na mesma.

c) Elaborei um relatório final de estágio e finalizei o dossier.

2.3 Calendarização

No início do estágio é proposto pelo GFUC criar uma calendarização anual e semanal de estágio.

A calendarização anual do meu estágio encontra-se em anexo (Anexo 3).

Assim, apresento aqui sob a forma de tabela (Tabela 2) uma calendarização semanal que realizei durante grande parte do estágio, uma vez que, a partir de Março de 2018 passei a realizar um maior número de horas semanais.

O horário semanal que inicialmente realizei encontra-se na Tabela 2.

Tabela 2 - Horário semanal proposto inicialmente

2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

9h30m/12h30m 19h15m/20h15m 20h15/22h

Encontra-se na seguinte tabela (Tabela 3) as horas de contacto que realizei. Legenda:

Sala de exercício Sala de aulas de grupo

(24)

Tabela 3 - Horas de Contacto Horas de Contacto total Horas de Contacto semanal Horas na Sala de Atividades de Grupo 429h Inicialmente 12 h semanais. A partir de Marco 25h semanais 2h

(25)
(26)

Durante o estágio intervi de forma ativa na sala de musculação, em três modalidade (GAP, Circuito e Pump) na sala de atividades de grupo e por fim realizei um projeto de promoção da entidade acolhedora.

Na sala de musculação estive sempre disponível para auxiliar os clientes habituais, quer seja na correção de posturas, realização de planos de treino ou mesmo em avaliações físicas. Acompanhei também quatro clientes de forma mais intensiva, fazendo as avaliações, o questionário Par-Q, a criação de macro, meso, microciclos e sessões de treino individual para satisfazer os objetivos de cada cliente.

Na sala de atividades de grupo realizei planos de aula e lecionei aulas de GAP,

Circuito e Pump.

Planeei e realizei ainda um projeto de estágio que teve lugar no dia 15 de Junho no ginásio Morfit. Este projeto tratou-se de uma aula aberta e permitiu que clientes e não clientes do ginásio pudessem praticar exercício físico ao ar livre.

Por fim, realizei serviços de manutenção de material, serviço de receção a clientes e participei num workshop.

A seguir descreverei cada uma das diferentes intervenções.

1. Na sala de musculação

Antes de prescrever qualquer treino aos quatro estudos caso, foi-lhes feita uma avaliação prévia. Esta avaliação englobou a realização de um questionário Par-Q, a realização de avaliações antropométricas, a obtenção dos objetivos de cada estudo caso e posteriormente a elaboração de um plano de treino individual para os mesmos.

(27)

15 utilização do Questionário de Prontidão para Atividade física (Physical Activity Readiness

Questionnaire – PAR-Q) (Anexo 4) para praticantes amadores entre os 15 e 65 anos. Caso

a resposta seja afirmativa a qualquer uma das questões do PAR-Q, é necessária a realização de atestado médico com renovação anual.

Relativamente á avaliação da composição corporal, aferi a altura, o peso e as avaliações antropométricas, nomeadamente as pregas adiposas e os perímetros. Para obter a densidade corporal (DC) utilizei a fórmula das 3 pregas (no sexo feminino são as pregas tricipital, supra-iliaca e crural. No sexo masculino são as pregas peitoral, abdominal e crural) de Jackson e Pollock (1978).

Estes autores descrevem a antropometria como sendo um método que usa a quantificação da medida no estudo do tamanho, da forma, da proporcionalidade, da composição e da maturação do corpo humano.

Segundo Farinatti e Monteiro (1992), existem procedimentos fundamentais para medir as pregas, tais como:

- Todas as medidas são efetuadas no lado direito;

- A prega deve ser destacada com o polegar e o indicador, ambos da mão contrária á mão que pega no adipómetro;

- O adipómetro entra perpendicular á prega, e espera-se 2 segundos para fazer a leitura; - As medidas das pregas devem ser realizadas em ordem rotativa, e não leituras consecutivas num mesmo ponto;

- Para a medição das pregas, o avaliado deve ter a pele seca e sem creme.

Relativamente á medição de perímetros, estes são realizados no braquial contraído, braquial relaxado, cintura, anca, coxa e gémeo.

Segundo Machado, quando são utilizadas equações de estimativa de densidade corporal é necessário converter o resultado em percentagem de gordura, o que pode ser feito utilizando a fórmula proposta por Siri (1961).

(28)

Para avaliação da carga, utilizei métodos de avaliação da carga indiretos.

Segundo Nascimento et al., (2007), de entre os principais testes indiretos empregados para avaliação da força muscular destacam-se os testes de uma repetição máxima (1-RM) e de repetições múltiplas (6-10-RM).

1-RM = 100 x carg rep / (102,78 – 2,78 x rep)

carg rep: valor da carga de execução das repetições, expressa em kg; rep: número de repetições executadas.

Estes autores afirmam que testes de repetições múltiplas podem ser muito mais aplicáveis a diferentes populações, uma vez que de acordo com o programa de treino com pesos publicada pelo ACSM, para adultos saudáveis, enfatiza a utilização de repetições múltiplas, sobretudo para o desenvolvimento da força, resistência de força, hipertrofia e potência muscular.

Neste sentido, pesquisadores têm buscado desenvolver e/ou validar equações preditivas para a estimativa dos valores de 1-RM por meio de testes submáximos, baseados na execução de múltiplas repetições, uma vez que a execução de esforços com cargas máximas pode acarretar elevado stress muscular, ósseo e ligamentar, desencadeando modificações metabólicas importantes.

Segundo SANTARÉM (1995, citado por Henrique, Ceola e Tumelero 2008), hipertrofia é o aumento no tamanho das fibras musculares devido ao acúmulo de substâncias contráteis, actina e miosina, e de substâncias não contráteis, principalmente glicogénio e água, no sarcoplasma das fibras musculares.

Segundo Oliveira, Fidale, Lana e Gonçalves (2011), a prática de exercícios de musculação associados a exercícios aeróbios, tem sido uma estratégia utilizada frequentemente para a redução de peso corporal.

(29)

17 mobilização de lipídeos como fonte de energia, e os carboidratos em intensidades acima de 75% parecem ser o principal combustível utilizado.

(JUUL A. et al, 2002) citado por Oliveira et al. (2011) afirma que a máxima

oxidação (FAT MAX zone), estabelecida aproximadamente entre 55% e 72% do VO2máx,

de modo que a intensidade moderada de exercício aeróbio é apresentada como a zona de trabalho eficiente para uma maior utilização de gordura corporal durante o exercício.

(POLOCK; WILMORE, 1993) citado por Oliveira et al. (2011) afirma que um trabalho realizado entre 50% e 85% do consumo máximo de oxigénio corresponde a uma zona alvo para adaptações cardiovasculares e consequente melhora do condicionamento cardiorrespiratório.

Segundo Benassi, Fontes, gonçalves, Oliveira e Araujo (2013), o consumo máximo

de oxigénio (VO2máx) representa a maior quantidade de ATP que um individuo pode

ressintetizar de forma aeróbia, definido como a velocidade em que o oxigénio é consumido.

(Caspersen e colaboradores, 1985; ACSM, 2000) citado por Benassi et al. (2013) afirma que a aptidão cardiorrespiratória é considerada um dos componentes da aptidão física diretamente relacionada á saúde, tendo em vista que a mesma descreve o estado que o sistema cardiovascular e respiratório se apresenta quanto a capacidade de fornecer oxigénio durante a realização de uma atividade física continua.

De seguida, realizei Planos de Treino para cada utente. Para tal, iniciei a planificação, percebendo quanto tempo teria de fidelização com o utente para que pudesse planear macrociclos, mesociclos, microciclos e, por fim, a sessão de treino, tendo em conta os objetivos do utente.

Passo agora a descrever os resultados obtidos pelos quatro estudos caso após o período de treino a que foram sujeitos.

(30)

1.1 Sujeito A

O Ivan de 21 anos, um individuo já com algum tempo de treino, tinha por objetivo adquirir massa magra. Pesava 79 Kg para uma altura de 177 cm, o que faz um IMC de 25,2, com um total de 4,77 Kg de massa gorda e os restantes 74,23 Kg de massa isenta de gordura (Tabela 4).

Tabela 4 - Tabela da primeira Avaliação do Ivan

Massa Total

Altura IMC Massa

Gorda Massa sem Gordura Idade e Sexo 79 Kg 177 cm 25,2% 4,77 Kg 74,23 Kg 21; masculino

O Ivan treinava 4 vezes por semana e todas as vezes fazia treino cardiorrespiratório no final, estabelecido entre 60% e 70% da Frequência Cardíaca Máxima, com o objetivo de

melhorar o seu VO2máx.

No Ivan foi utilizado o método de rotina dividida que, segundo Garganta et al. (2003), citado por Ferreira (2017), tem por objetivo treinar com cargas mais elevadas, evitando o sobretreino. Este mesmo autor criou uma tabela (Tabela 5) elucidativa deste

(31)

19 mesmo método de treino.

Como resultado do processo de treino, o Ivan ganhou 2 Kg de peso corporal, ganhando 2,53 Kg de massa livre de gordura e perdendo aproximadamente 0,53 Kg de massa gorda, como se pode ver no seguinte gráfico (Figura 12).

Figura 12 - Comparação de valores de Composição Corporal do Ivan

Relativamente ao treino cardiorrespiratório, o Ivan não conseguiu grandes

melhorias, apesar de o seu VO2máx ser excelente (Figura 13).

79 4,77 74,23 81 4,24 76,76 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Peso (Kg) Massa Gorda (Kg) Massa sem Gordura (Kg)

Comparação de valores

(32)

Figura 13 – Aptidão Cardiorrespiratória do Ivan

Concluindo, o desempenho do Ivan no treino de força foi bom, adquirindo 2,53 Kg de massa livre de gordura. Perdeu ainda 0,53 Kg de massa gorda, o que não foi muito satisfatório. No que diz respeito ao treino cardiorrespiratório não teve grande melhoria,

apesar do seu VO2máx ser excelente.

1.2 Sujeito B

O Simão de 25 anos, á semelhança do sujeito A, também já contava com algum tempo de treino e tinha o objetivo de aumentar o seu peso corporal. Com 66,8Kg, com um IMC de 22,57, com 3,47 Kg de massa gorda e 66,33 kg de massa sem gordura, como podemos ver na tabela 6. Iniciou o treino com o mesmo método que o individuo A (treino de rotina dividida),

Tabela 6 - Tabela da primeira Avaliação do Simão

Massa Total Altura IMC Massa

Gorda Massa sem Gordura Idade e Sexo 66,8 Kg 172 cm 22,57% 3,47 Kg 66,33 Kg 25; masculino O Simão treinava 3 vezes por semana e o treino Cardiorrespiratório foi elaborado

20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 VO2 máx. (mlO2/kg/ min) 61,06 62,04

VO2MÁX

1ª Avaliação 2ª Avaliação

(33)

21 Como resultado do processo de treino o Simão ganhou 0,9 Kg de peso corporal, ganhando 0,45 kg de massa livre de gordura, mas ganhando também 0,45 kg de massa gorda (Figura 14).

Figura 14 - Comparação de valores da composição corporal do Simão

Quanto à capacidade Cardiorrespiratória, o Simão não registou alterações como podemos ver na figura 15.

Figura 15 - Aptidão cardiorrespiratória do Simão

6 6 ,8 3 ,4 7 6 3 ,3 3 6 7 ,7 3 ,9 2 6 3 ,7 8 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Peso (Kg) Massa Gorda (Kg) Massa sem Gordura (Kg)

Comparação de valores

1ª Avaliação (26/02/2018) 2ª Avaliação (24/05/2018) 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 VO2 máx. (mlO2/kg/ min) 63,74 63,74

VO2MÁX

1ª Avaliação 2ª Avaliação

(34)

Concluindo, o Simão aumentou o seu peso, ganhando 0,45 Kg de massa isenta de gordura e 0,45 Kg de massa gorda. No treino cardiorrespiratório, o seu desempenho não

registou alterações, e como tal, o seu VO2máx manteve-se.

1.3 Sujeito C

A Ana de 26 anos e com 67,7Kg de peso, com um IMC de 24,3, com 13,43Kg de massa gorda e 54,27kg de massa livre de gordura como se pode ver na tabela 7.

O seu objetivo era a redução do peso corporal.

Tabela 7 - Tabela da primeira avaliação da Ana

Massa Total

Altura IMC Massa

Gorda

Massa sem Gordura

Idade e Sexo

67,7 Kg 167 cm 24,3 13,43 Kg 54,27 Kg 26; feminino

A Ana realizou sempre treino cardiorrespiratória no final do treino para melhorar o seu VO2máx com percentuais de 65 a 70% da Frequência Cardíaca Máxima.

Esta cliente queria um tipo de treino que não fosse monótono, então estruturei um treino em circuito (Tabela 8), com a vantagem também de associar o treino de força ao

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23 treino cardiorrespiratório, como afirma Garganta (2003), citado por Ferreira (2017) também promovendo o EPOC.

Com este tipo de treino, a Ana perdeu 2,7Kg, sendo 1,55Kg de massa Gorda e 1,15Kg de massa livre de Gordura (Figura 16).

Figura 16 - Comparação de valores da composição corporal da Ana

No que diz respeito à avaliação cardiorrespiratória, verificou-se um aumento considerável, devido à sua fraca capacidade cardiorrespiratória inicial e ao seu notável empenho (Figura 17).

Figura 17 - Aptidão Cardiorrespiratória da Ana

6 7 ,7 1 3 ,4 3 5 4 ,2 7 65 1 1 ,8 8 5 3 ,1 2 0 10 20 30 40 50 60 70 80

Peso (Kg) Massa Gorda (Kg) Massa sem Gordura (Kg)

Comparação de Valores

1ª Avaliação (27/02/2018) 2ª Avaliação (25/05/2018) 20 25 30 35 40 45 50 55 60 VO2 máx. (mlO2/kg/ min) 58,38 59,72

VO2MÁX

1ª Avaliação 2ª Avaliação

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Concluindo, a Ana foi ao encontro do seu objetivo perdendo 1,55Kg de massa gorda e 1,15Kg de massa isenta de gordura. Relativamente ao treino cardiorrespiratório, os

resultados também foram positivos, registando-se uma ligeira melhoria no seu VO2máx.

1.4 Sujeito D

A Cláudia de 38 anos pesava 56,3 Kg, tinha um IMC de 22,3, com 15,12 Kg de massa gorda e o restante de massa isenta de gordura (Tabela 9). Tinha como objetivo a diminuição da massa gorda, para tal, o método de treino utilizado foi igual ao sujeito C, do mesmo modo, foi planeado o seu treino cardiorrespiratório.

Tabela 9 – Tabela da primeira avaliação da Cláudia

Massa Total

Altura IMC Massa

Gorda

Massa sem

Gordura

Idade e Sexo

56,3 Kg 159 cm 22,3 15,12 Kg 7841,18 Kg 38; feminino

O resultado do treino na Cláudia foi a perda de 2,3 Kg de massa corporal. Perdeu assim 2,49 Kg foram de massa Gorda e aumentou 0,19 Kg de massa livre de Gordura (Figura 18). 5 6 ,3 1 5 ,1 2 4 1 ,1 8 54 1 2 ,6 3 4 1 ,3 7 0 10 20 30 40 50 60

Peso (Kg) Massa Gorda (Kg) Massa sem Gordura (Kg)

Comparação de valores

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25 Concluindo, a Cláudia conseguiu perder 2,49 kg de massa gorda e aumentou a massa livre de gordura em 0,19 kg.

Figura 19 - Aptidão Cardiorrespiratória da Cláudia

2. Sala Atividades de Grupo

Para a sala de Atividades de Grupo, o diretor técnico do Mortaguafit propôs-me a elaboração de aulas de GAP, Circuito e Pump.

A minha intervenção nas aulas de grupo teve uma evolução desde o início do estágio até ao final do mesmo. Inicialmente realizei observações, em que realizei relatórios das mesmas, fiz acompanhamento sombra com os instrutores da entidade, e por último tive autonomia para planear e lecionar as aulas.

20 22 24 26 28 30 32 34 36 VO2 máx. (mlO2/kg/ min) 31,58 34,26

VO2MÁX

1ª Avaliação 2ª Avaliação

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2.1. GAP

Dado o facto de não ter encontrado referências científicas que pudessem sustentar este assunto, a seguinte explicação baseou-se em sítios da internet relacionados com o tema aulas de GAP.

O conceito de aulas de GAP surgiu nos anos 90, com a necessidade de um exercício que conjugasse o trabalho de pernas, abdómen e glúteos.

Desta forma, a estrutura de uma aula é a seguinte:

- Ativação funcional para preparar o corpo para o exercício intenso que vem a seguir, e desta forma prevenir lesões;

- Conjunto de exercícios que trabalham os músculos dos MI, abdómen e glúteos; - Relaxamento, que tem a função de alongar os músculos.

Os benefícios das aulas de GAP são vários, que vão desde a definição muscular até á modelação do contorno corporal.

Quanto á definição muscular, estas aulas são compostas por uma seleção de exercícios que irão ajudar a tornear as pernas, trabalhar os músculos do abdómen, mas também dos MS, e claro tonificar e endurecer os glúteos.

Quando comecei a lecionar aulas de GAP, senti alguma dificuldade nomeadamente ao nível da minha resistência física para aguentar uma aula com a duração de uma hora, visto não estar habituado a este género de aulas. Com o passar do tempo, fui-me habituando a esta rotina e passou a ser mais fácil para mim. No que diz respeito á metodologia, o meu tutor deu-me liberdade para planificar as aulas dando a sua aprovação caso estivessem dentro dos padrões estabelecidos no Morfit. Com o passar do tempo a minha confiança foi aumentando e passei a interagir mais com os clientes, refletindo-se depois no ambiente da aula que passou a ser mais divertido.

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27

2.2. PUMP

O Pump é uma aula de treino com pesos que fortalece e tonifica todo o corpo. Esta aula exercita todos os principais grupos musculares.

O seu plano de aula é realizado de acordo com tempos musicais, podendo realizar-se um exercício em dois tempos ou em apenas um tempo.

Segundo Baker et al. (1998) citado por Ferreira (2017) uma aula de Pump e a sua recuperação provocam um aumento do metabolismo de repouso, porém com o aumento da massa magra provocada pela aula, o metabolismo aumenta de forma crónica. Este autor afirma ainda que a modalidade traz benefícios a nível do sistema cardiorrespiratório, assim como a resistência da carga promove a captação do cálcio, prevenindo a osteoporose.

Nesta modalidade adquire-se resistência muscular, uma vez que é realizado um elevado número de repetições com cargas baixas a moderadas.

A modalidade de Pump foi aquela em que senti mais dificuldade, dado a existência de tempos musicais na sua lecionação. Inicialmente lecionava uma só faixa para me habituar ao ritmo e me familiarizar com este tipo de aula. Mais tarde foi-me permitido lecionar uma aula completa sob a presença do meu tutor. Com o passar do tempo tive a autonomia de montar a minha própria aula e lecioná-la. A minha confiança foi aumentando, permitindo assim uma maior interação com os clientes e tornando as aulas mais divertidas.

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2.3. CIRCUITO

O treino em circuito é uma modalidade que engloba diversos exercícios de força, cardiorrespiratórios, pliométricos e isométricos. Esta aula realiza-se com a rotação entre os exercícios e por tempo, em que o sistema utilizado no Morfit é de 60 segundos de exercício para 30 segundos de descanso.

Segundo Dias (2011), o treino funcional originou-se com os profissionais da área de fisioterapia, já que estes foram os pioneiros no uso de exercícios que simulavam o que os faziam no seu dia-a-dia no decorrer da terapia, permitindo, assim, um breve retorno á sua vida normal e as suas funções habituais após uma lesão ou cirurgia.

De acordo com Clark (2001 citado por DIAS 2011), o treino funcional trabalha movimentos, e não músculos isoladamente, envolvendo, dessa forma, todas as capacidades físicas – equilíbrio, força, velocidade, coordenação, flexibilidade e resistência.

Assim sendo, sempre elaborei planos de aula em que fosse possível trabalhar a parte superior do corpo, a parte inferior e o corpo completo.

A aulas de circuito foram aquelas em que senti menos dificuldade em lecionar, dado que tive a total liberdade para escolher e montar as diferentes estações. Como esta aula não tem tempos musicais, tornou-se mais fácil para mim observar com mais atenção as posturais corporais dos clientes durante a realização dos exercícios.

Com o passar do tempo fui ganhando mais á vontade, o que me permitiu ter mais confiança com os clientes, refletindo-se depois no meu posicionamento na sala, na colocação de voz e, claro, tornando as aulas mais divertidas.

3. Projeto de Promoção da Entidade Acolhedora

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29

Figura 20 - Foto de grupo

O projeto foi denominado de “Circuito para todos” (Anexo 5).

A aula teve lugar no dia 15 de Junho. Iniciou-se às 19:15h e terminou ás 20:15h.

O objetivo do projeto foi:

 Promover a atividade física;  Promover o Ginásio.

Nesta atividade participaram 7 pessoas.

Em suma, a aula correu bem como era de esperar. A grande maioria dos participantes eram da mesma faixa etária, o que permitiu que não houvesse grande discrepância na intensidade dos exercícios por parte dos mesmos.

4. Serviços de Manutenção e Receção

Desde que iniciei o estágio no Morfit, o meu tutor sempre fez questão que eu tivesse uma intervenção ativa no que diz respeito a contacto com clientes, mas também na parte de manutenção do material. Deste modo, quando algum equipamento necessitava de

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manutenção ou mesmo de reparação, eu e o meu tutor fazíamos os possíveis para resolver o problema e assim evitar chamar empresas de manutenção de ginásios que hoje em dia fazem um trabalho dispendioso.

No que diz respeito ao serviço de receção, o meu tutor pedia-me muitas vezes que fosse eu a tratar dos pagamentos dos clientes e por vezes também esclarecia dúvidas de potenciais novos clientes relativamente às condições praticadas no Morfit.

Estes ensinamentos foram bastante úteis, uma vez que já foi por diversas vezes solicitada a minha presença no ginásio para fazer algumas horas extra.

5. Formações

No GFUC desta Unidade Curricular está explicito que, durante o Estágio, teríamos de frequentar alguma formação. Assim sendo, frequentei um workshop sobre empregabilidade.

5.1. Workshop

Assisti presencialmente a um workshop cujo tema foi de empregabilidade.

Este workshop foi apresentado por um Professor do Instituto Politécnico de Viseu. Este mesmo Professor falou sobre empregabilidade em geral na área dos ginásios, mas deu mais ênfase á função do diretor técnico.

Explicou de forma simples e direta o que é que o diretor técnico pretende na hora de recrutar técnicos da área do fitness para os seus ginásios.

Também realçou alguns aspetos que o instrutor deve ter para ser um bom profissional e para ir ao encontro daquilo que o cliente espera. Referiu também algumas

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31 Em suma, este workshop foi uma mais valia para mim, uma vez que estou prestes a entrar no mercado de trabalho. Deste modo é bom ter uma noção mais clara daquilo que os diretos técnicos pretendem, e assim preparar-me melhor para uma entrevista de um emprego que eu pretenda. (Anexo 6).

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Reflexão Final

Quando iniciei esta unidade curricular do curso de desporto denominada Estágio em Exercício Físico e Bem-Estar, senti que iria poder colocar em prática todo o conhecimento que fui adquirindo durante a minha jornada enquanto aluno no Instituto Politécnico da Guarda.

Assim sendo, escolhi para ser o meu local de estágio um ginásio próximo da minha residência e, como tal, sendo eu um cliente deste mesmo ginásio desde que este inaugurou, conhecia os técnicos e alguns clientes, o que me permitiu uma melhor integração e uma maior confiança para que o meu estágio pudesse ser bem sucedido.

Facilmente me integrei na sala de exercício uma vez que me sinto à vontade com o treino de musculação.

Quanto à sala de aulas de grupo, o meu á vontade não era tão elevado comparativamente ao treino de musculação, mas rapidamente me fui ambientando e ganhando confiança porque logo desde o início o meu tutor mostrou interesse em que eu inicialmente assistisse ás aulas para começar a perceber como estas funcionavam e para posteriormente ficasse apto a preparar e lecionar estas mesmas aulas.

Realizei ainda um projeto de promoção para a entidade acolhedora de modo a que esta ganhasse visibilidade e visasse a captação de novos clientes. Este projeto consistiu na realização de uma aula aberta ao público, tanto a clientes já fidelizados no ginásio como também a pessoas não clientes. O meu tutor sempre ouviu as minhas ideias e sempre me deu liberdade para tomar as decisões desde que previamente lhe desse conhecimento das mesmas.

Relativamente á minha possível intervenção num futuro próximo, estou convicto de que posso vir a intervir nas três modalidades que lecionei nas aulas de grupo, uma vez que foi nessa área que, no estágio, senti ter adquirido de forma prática um maior conhecimento

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34 alguns feedbacks e alguma preparação para aquilo que possa vir a encontrar quando pretender candidatar-me a um emprego.

Em suma, o meu estágio foi bastante enriquecedor uma vez que, me permitiu estar oito meses em contacto direto com o público com que pretende vir a trabalhar, fornecendo-me assim uma visão mais clara do fornecendo-mercado. Melhorei também os aspetos em que não fornecendo-me sentia tão á vontade, nomeadamente a lecionação de aulas de grupo. Hoje posso afirmar que estou mais próximo daquilo que considero ser um bom profissional na área que escolhi e que tenho tanto gosto em desempenhar.

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Referências

Andreazzi, I. M., Takenaka, V. S., Silva, P. S., & Araújo, M. P. (2016). EXAME PRÉ-PARTICIPAÇÃO ESPORTIVA E O PAR-Q, EM PRATICANTES DE ACADEMIAS. Rev Bras Med Esporte.

Barriga Lisa. (12 de Fevereiro de 2015). barrigalisa.pt. Obtido de http://barrigalisa.pt Benassi, R., Fontes, C. A., Gonçalves, L. C., Oliveira, A. L., & Araujo, A. H. (2013).

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE OS PROTOCOLOS DE BANCO E EQUAÇÃO PREDITIVA PARA A AVALIAÇÃO INDIRETA DO CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO (VO2MÁX), E SUAS APLICAÇÕES PRÁTICAS.

Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício.

Câmara Municipal de Mortágua. (Janeiro de 2014). www.cm-mortagua.pt. Obtido de mortágua Municipio: http://www.cm-mortagua.pt

CLARK, M. (2001). Integrated core stabilization training. Thousand Oaks: National

Academy of Sports Medicine.

DIAS, K. (2011). Treinamento funcional: Um novo conceito de treinamento físico para idosos. Cooperativa do Fitness

FARINATTI, P., & MONTEIRO, W. (1992). Fisiologia e avaliação funcional. Ferreira, R. D. (2017). Relatório de Estágio.

JACKSON, A., & POLLOCK, M. (1978). Generalized equation for predicting body density of men. British Journal of Nutrition.

Henrique, M., Ceola, J., & Tumerelo, M. S. (2008). Grau de hipertrofia muscular em respostas a três métodos de treinamento de força muscular. EFDeportes.

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36 Oliveira, D. M., Fidale, T. M., Lana, R. d., & Gonçalves, A. (2011). Contribuição do

exercício aeróbio e resistido no processo de emagrecimento. EFDeportes.

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Lista de Anexos

Anexo I – Convenção e Plano de Estágio Anexo II – Material do Morfit

Anexo III – Calendarização Anual de Estágio Anexo IV – Par-Q

Anexo V – Poster “Circuito para todos” Anexo VI – Certificado do workshop

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Material Banco livres 2 Banco de supino 1 Bicicletas de spining 15 Bicicleta elíptica 3 Extensão de pernas 1 Flexão de pernas 1 Multipower 1 Máquina de abdominais 1 Passadeiras 3 Bicicleta 3 Remo 1 Vibroplate 1 Crossovercable 1 Tricep pushdown 1 Puxador alto 1 Prensa de pernas 1

Máquina de abdução e adução de pernas 1 Fitball 13 espaldar 1 Elásticos 5 Banco de abdominais 1 Banco de lombar 1 Barra olímpica 1 barras 1

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Plano Anual de Estágio 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai

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SIM NÃO QUESTÕES

Alguma vez o seu Médico lhe disse que você tem problemas cardíacos e que só pode fazer atividade física recomendada por ele ou por outro Médico?

Quando está a fazer atividade física sente alguma dor no peito?

No último mês, teve alguma vez dor no peito quando não estava a fazer esforço físico?

Alguma vez já perdeu a consciência ou já perdeu o equilíbrio por causa de uma vertigem ou tontura?

Tem problemas ósseos ou articulares que possam piorar com o incremento da atividade física?

O seu Médico prescreveu-lhe algum medicamento para a tensão arterial ou para o coração?

Sabe da existência de um outro motivo de saúde que leve a que a atividade física não lhe seja recomendada?

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Referências

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