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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – SODECIA DA GUARDA, Lda. (OTOC)

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ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

TÂNIA ISABEL JESUS PEDRAS

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIATURA EM GESTÃO

(3)

Ficha de identificação

Orientando:

Nome: Tânia Isabel Jesus Pedras

Morada: Rua do Picadeiro, 234 3500-170 Viseu Portugal

Correio electrónico:

taniapedras@hotmail.com

Nº aluna: 8818

Curso: Gestão

Estágio:

Duração: 3 meses

Inicio: 8 Junho de 2010

Fim: 9 de Setembro de 2010

Horário: 8h30 às 13h e 14h às 17h30

Local do estágio:

Empresa: SODECIA DA GUARDA, SA

Morada: Parque Industrial da Guarda, Freguesia de S. Vicente 6300 - 625 Guarda

Nº telefone: 271 220 830 Nº fax: 271 222 470

Correio electrónico:

geral@guarda.sodecia.com

Supervisor:

Nome: Julieta Veneranda Andrade Paredes Madeira

(4)

Agradecimentos

Ao longo dos três meses da frequência do meu estágio curricular e na elaboração

deste relatório tive oportunidade de contar com o apoio de algumas pessoas que directa

ou indirectamente me ajudaram a realizar o mesmo.

Deste modo, desejo agradecer a todos que com a sua sabedoria, o seu senso

crítico, a sua colaboração e a sua disponibilidade me ajudaram ao longo desta etapa da

minha vida. Quero destacar algumas dessas pessoas:

Um agradecimento especial ao meu orientador de estágio Dr. Victor Simões, à

minha supervisora Dra. Julieta Madeira, a todos os trabalhadores do Departamento

Financeiro da Sodecia, em especial à Dra. Isabel Morais que foi quem mais me

acompanhou, ao meu namorado e finalmente e a quem dedico este relatório: às minhas

mães.

(5)

Índice

Índice geral ... I

Índice de figuras ... IV

Índice de gráficos ... V

Glossário ... VI

I – Introdução ... 1

II - O Grupo Sodecia ... 5

II.1 - História ... 5

II.2 - Sodecia da Guarda ... 7

II.3 - Objectivos do Grupo ... 8

II.4 - Visão ... 9

II.5 - Missão do Grupo ... 9

II.6 - Missão de Recursos Humanos ... 9

II.7 - Guia de valores dos líderes da Sodecia ... 10

II.8 - Produtos fabricados ... 11

II.9 - Grupo Sodecia em números ... 12

II.9.1 - Evolução de vendas (M€) ... 12

II.9.2 - Evolução do activo (M€) ... 13

II.9.3 - Número de trabalhadores ... 13

III - O estágio ... 14

III.1 - Referencial de contabilidade ... 14

III.2 - Procedimentos adoptados pela empresa ... 12

III.2.1 - Correspondência ... 15

III.2.2 - Fax / correio electrónico geral ... 15

(6)

III.2.7 - Facturas de compras ... 17

III.2.8 - Tesouraria Previsional ... 19

III.2.9 - Pagamentos ... 19

III.2.10 - Recebimentos ... 20

III.2.11 - Caixa ... 20

III.2.12 - Reconciliação bancária ... 20

III.2.13 - Processamento de salários ... 21

III.3 – Alguns lançamentos contabilísticos mais comuns ... 23

III.3.1 - Compra efectuada no mercado nacional ... 23

III.3.2 - Venda para o mercado nacional ... 23

III.3.3 - Aquisição intracomunitária de bens ... 23

III.3.4 - Transmissão intracomunitária de bens ... 24

III.3.5 - Transporte de uma aquisição intracomunitária ... 24

III.3.6 - Transporte de uma transmissão intracomunitária ... 25

III.3.7 - Aquisição de um activo fixo tangível ... 25

III.3.8 - Deslocações e estadas ... 26

III.3.9 - Consumo de água ... 26

III.3.10 - Factura em recepção e conferência ... 27

III.3.11 - Mercadoria em trânsito ... 28

III.3.12 - Venda de Sucata ... 29

III.3.13 - Nota de débito de um mediador de seguros ... 29

III.4 - Lançamentos contabilísticos a adoptar no fecho do mês ... 30

III.4.1 - Movimento de contas de devedores/credores por acréscimos ... 30

III.4.2 - Diferimentos ... 30

III.4.3 - Matérias em trânsito ... 30

III.4.4 - Facturas em recepção e conferência ... 30

III.4.5 - Apuramento do IVA ... 31

III.4.6 - Regularização de inventários ... 32

III.4.7 - Cálculo de depreciações e amortizações ... 34

III.5 -Procedimentos contabilísticos a adoptar no fecho anual de contas ... 35

III.5.1 - Factos já conhecidos ainda não contabilizados ... 35

III.5.2 - Apuramento de resultados ... 37

III.5.3 – Cálculo do imposto ... 37

(7)

III6.2 - Demonstração de resultados ... 39

III.6.3 - Demonstração de alterações no capital próprio ... 40

III.6.4 - Demonstração de fluxos de caixa ... 40

III.6.5 - Anexo ... 40

III.7 - Obrigações fiscais ... 41

III.7.1 - Declaração periódica do IVA ... 41

III.7.2 - Declaração recapitulativa das transmissões de bens isentas ... 41

III.7.3 - Declaração anual de informação contabilística e fiscal – IES/DA ... 41

III.7.4 - Declaração periódica de rendimentos – Modelo 22 ... 41

III.7.5 - Declaração de rendimentos e retenções IRS/IRC – Modelo 10 ... 41

III.8 - Dossier Fiscal... 42

IV - Conclusão ... 43

V - Bibliografia ... 44

VI – Índice de Anexos ... 45

(8)

Índice de figuras

Figura 1: Sodecia da Guarda, S.A. ... 7

Figura 2: Produtos fabricados pelo Grupo Sodecia ... 11

Figura 3: Produtos fabricados pelo Grupo Sodecia ... 11

Figura 4: Estrutura do número de movimento contabilístico ... 16

Figura 5: Carimbo de requisição de compra ... 18

(9)

Índice de gráficos

Gráfico 1: Organograma do Grupo Sodecia ... 7

Gráfico 2: Evolução de vendas do Grupo Sodecia ... 12

Gráfico 3: Evolução do Activo do Grupo Sodecia ... ….13

(10)

Glossário

CIRC

Código do Imposto sobre as Pessoas Colectivas

CIRS

Código do Imposto sobre as Pessoas Singulares

CIVA

Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado

CNC

Comissão de Normalização Contabilística

DA

Declaração anual

DGI

Direcção Geral dos Impostos

DR

Demonstração de Resultados

EPI

Equipamento de Protecção Individual

ESTG

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

FSE

Fornecimento de Serviços Externos

HST

Higiene e Segurança no trabalho

IACM

Indústria de Acessórios e Componentes Metálicos

IAS

International Accounting Standards

IASB

International Accounting Standards Board

IASC

International Accounting Standards Committee

IES

Informação Empresarial Simplificada

IFRS

International Financial Reporting Standards

IMI

Imposto Municipal sobre Imóveis

IPG

Instituto Politécnico da Guarda

IRC

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas

IRS

Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares

IVA

Imposto sobre o Valor Acrescentado

NCRF

Normas Contabilísticas de Relato Financeiro

OEM

Original Equipment Manufacturer

OTOC

Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas

POC

Plano Oficial de Contabilidade

POPH

Programa Operacional de Potencial Humano

RH

Recursos Humanos

ROC

Revisor Oficial de Contas

RITI

Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias

SBI

Self Bill Invoice

(11)
(12)

I – Introdução

O relatório que se segue, é no âmbito da unidade curricular “Estágio Curricular”

enquadrada no último ano da Licenciatura em Gestão leccionada na Escola Superior de

Tecnologia e Gestão no Instituto Politécnico da Guarda.

A realização do estágio curricular permite ao aluno um contacto directo com o

mundo empresarial, sendo por isso uma ferramenta muito importante para uma melhor

aprendizagem prática e para a aplicabilidade dos conhecimentos adquiridos em toda a

formação.

O estágio realizado é ao abrigo dos protocolos com a OTOC (Ordem dos Técnicos

Oficiais de Contas), pelo que obedece aos requisitos mínimos previstos no artigo 6º do

Regulamento de Estágios da OTOC, compreendendo assim a área contabilística e fiscal,

como também aspectos a ter em conta na realização da tesouraria.

O relatório está dividido em duas partes, pelo que numa primeira fase será dada a

conhecer a empresa na qual o estágio foi realizado. Numa segunda fase serão relatadas

todas as actividades desenvolvidas, assim como a aprendizagem obtida.

(13)

Plano de Estágio

Programa

Acção

Data

Duração

(horas)

Formador

RH (Recursos

Humanos)

08/06/2010

1

Julieta Madeira

Higiene e Segurança

08/06/2010

1

Vítor Felgueiras

Melhoria Contínua

08/06/2010

1

Nuno Pereira

Contabilidade

De 08/06/2010 a

09/09/2010

477

Isabel Morais /

Ester Oliveira

Tesouraria

De 08/06/2010 a

09/09/2010

40

Sónia Perpétuo/

Isabel Morais

Secção de Pessoal

De 08/06/2010 a

09/09/2010

16

Sónia Perpétuo

Acção

RH

Duração:

1 Hora

Objectivo:

Dotar o colaborador de conhecimento do Sistema de Gestão de Recursos

Humanos

Conteúdo

Programático

Dar a conhecer:

 Manual de Acolhimento;

 Guia de Valores;

 Missão RH;

 Jornal Interno;

 Quadro de Avisos;

 Reunião de Salto Nível;

 Reunião de Metas Futuras e Resultados;

 Programa Mentor;

 Comissão de Comunicação RH;

 Formação;

 Pesquisa de Satisfação de Colaborador;

 Apresentação da Equipa;

(14)

Acção

Higiene e Segurança

Duração:

1 Hora

Objectivo:

Dotar o colaborador de conhecimento do Sistema de Gestão de H.S.T

Conteúdo

Programático

Dar a conhecer:

 Plano Director HST;

 Procedimentos HST;

 Cartão Amarelo;

 Auditoria de Segurança;

 Segurança no Trabalho de Terceiros e prestadores;

 Investigação e análise de acidentes;

 Utilização e controle de EPI’S;

 Permissão de Trabalho Seguro;

 Campanha de Acidentes zero

Acção

Melhoria Contínua

Duração:

1 Hora

Objectivo:

Dotar o colaborador de conhecimento da área da melhoria contínua

Conteúdo

Programático

Dar a conhecer:

 Conceito 5S;

 Vantagens dos 5S;

 Principais objectivos do 5S;

 As várias fases dos 5S;

 Exemplos de 5S;

 Conceito de Kaizen;

 Principais fases do Kaizen

(15)

Acção

Contabilidade/Fiscalidade

Duração:

477 Horas

Objectivo:

Dotar o colaborador de conhecimento na área da contabilidade

Conteúdo

Programático

 Forma como se organiza a contabilidade de acordo com a legislação

aplicável;

 Dar a conhecer as práticas de controlo interno na área da contabilidade;

Recepção, classificação, registo e arquivo de toda a documentação

contabilística;

Abordagem sobre a elaboração das demonstrações financeiras (balanço,

DR, anexo, etc.);

 Elaboração do dossier fiscal de acordo com o estipulado na legislação;

 Preparação da informação contabilística para os relatórios de análise de

gestão;

Acompanhamento relativo à resolução de questões relacionadas com o

desempenho da profissão (contactos com clientes, fornecedores, bancos);

 Apuramento de contribuições e impostos e preenchimento das

respectivas declarações fiscais

Acção

Tesouraria

Duração:

40 Horas

Objectivo:

Dotar o colaborador de conhecimentos na área da tesouraria

Conteúdo

Programático

 Dar a conhecer os métodos e técnicas na elaboração da tesouraria;

 Preparação de pagamentos a fornecedores;

 Controlo dos recebimentos de clientes

Acção

Secção de Pessoal

Duração:

16 Horas

Objectivo:

Dotar o colaborador de conhecimentos na área da Secção de Pessoal

Conteúdo

Programático

 Dar a conhecer os métodos e técnicas na preparação do processamento

salarial, bem como o seu lançamento no programa de salários;

(16)

II - O Grupo Sodecia

II.1 - História

Decorria o ano de 1980, quando foi fundada a IACM (Industria de Acessórios e

Componentes Metálicos) na cidade de Matosinhos - Porto.

A constante aposta em novos desafios levou á criação da SIMG (Sociedade

Industrial de Metalurgia da Guarda) em 1988 sendo esta direccionada para o sector de

estruturas e bancos de automóveis.

A sua actuação no mercado de componentes automóveis consolidou a sua

experiencia de produção levando assim, à criação da Sodecia da Guarda, em 2001, com

a fusão destas duas empresas.

A pesquisa de novos caminhos, conceitos alternativos e soluções inovadoras levou

à criação de um centro tecnológico no Porto em 2005, permitindo que esta empresa

trabalhe em parceria com a maioria das OEM”S.

Houve deste modo a necessidade de instalar fábricas na Europa e América do Sul

facilitando assim a exportação para vários países nomeadamente, EUA, Argentina,

Alemanha, Espanha e França.

Em 2006, foi fundada uma unidade fabril na Argentina - Buenos Aires, reforçando

a sua capacidade de resposta aos clientes.

O Grupo Sodecia, foi muito criterioso na escolha dos locais das suas unidades

fabris definindo como a sua principal estratégia a proximidade geográfica dos países

para os quais vende os seus produtos.

Nesse mesmo ano, fez a aquisição da “A Rigorosa”, uma empresa líder no

mercado das ferramentas permitindo o desenvolvimento de “know-how” interno e

desenvolvendo assim novas tecnologias na área da estampagem. Os protótipos passaram

a ser mais funcionais passando a haver uma resposta mais rápida ao cliente.

(17)

Dando continuidade ao seu projecto de expansão na América do Sul a o Grupo

Sodecia adquiriu em 2008 a SCM, sendo um dos maiores fornecedores de produtos

estampados, localizada em Sete Lagoas - Minas Gerais – Brasil, formando a Sodecia

Minas Gerais - indústria de componentes automotivos, Lda.

Continuando com a estratégia de melhorar a sua actuação no mercado, a nível de

engenharia, desenvolveu parcerias com as empresas Progress-Werk Oberkirch AG -

Alemanha, VOLKE - Alemanha, MULTIMATIC - Canadá e L&W – EUA.

No decorrer do ano de 2009, foi adquirido 50% do capital social do Grupo FSG

Automotive, na Alemanha. Este Grupo faz a produção de componentes de elevada

precisão para sistemas de transmissões e sistemas de travões, nomeadamente, alavancas

de velocidades, garfos de selecção e calços para travões. A tecnologia de produção

aplicada vai desde corte fino a soldadura a laser, montagem e testes funcionais em linha.

A empresa é um fornecedor de referência do Grupo VW, Daimler e BMW, com

unidades de negócio em todo o mundo, tais como:

- Uma unidade industrial em Oelsnitz (Alemanha);

- Uma unidade industrial em Wuhan (China);

- Um centro tecnológico em Hannover (Alemanha).

A aquisição mais recente do Grupo Sodecia, realizou-se no corrente ano,

adquirindo 70% do capital social da empresa americana AZ Automotive, empresa com

experiência comprovada na produção de componentes metálicos na área de body in

white, módulos complexos e conjuntos, tais como eixos dianteiros e traseiros.

Formou-se assim, o Grupo Sodecia com uma grande diversidade de países,

abrangendo um maior leque de clientes, de fornecedores e de recursos humanos,

conforme fica demonstrado no gráfico a seguir descrito:

Fonte: Adaptado do site da empresa www.sodecia.com, Agosto de 2010

(18)

SODECIA SGPS SODECIA Europa SODECIA Guarda Grupo FSG Automotivos Unidade Industrial em Oelsnitz (Alemnaha) Unidade Industrial em Hannover (Alemanha) Unidade Industrial em Wuhan (China) Div. Ferramentaria A Rigorosa SODECIA Centro Tecnologico SODECIA América do Sul SODECIA Serviços SODECIA da Bahia SODECIA da Amazônia SODECIA da Argentina SODECIA Minas Gerais IMBE Ind. Auto Peças Jardim AZ Automotive

II.2 - Sodecia da Guarda

Designação

Social:

SODECIA

– Sociedade

Industrial de Metalurgia da Guarda, SA

Sede: Parque Industrial da Guarda, Freguesia de S.

Vicente 6300 Guarda

Actividade principal: Produção de componentes estampados metálicos para os

principais construtores automóveis

CAE: 29320

Gráfico 1: Organograma do Grupo Sodecia Fonte: Sodecia da Guarda, S.A

Fig.1: Sodecia da Guarda, S.A.

(19)

Órgãos Sociais:

Assembleia Geral  Miguel Nuno de Avelar Lopes Cardoso

Conselho de Administração:

Presidente  Carlos António Sousa Monteiro

Vogais  Maria da Conceição Pereira Lemos Monteiro

 Rui de Lemos Monteiro

Conselho Fiscal:

Fiscal Único  Carlos Teixeira Noé Gomes & Associados, SROC, Lda.

representada por Noé Gonçalves Gomes (ROC – Revisor Oficial de Contas)

Fonte: Sodecia da Guarda, S.A.

II.3 - Objectivos do Grupo

 Conhecer os produtos utilizados pelos clientes, conhecer as suas necessidades

presentes e futuras;

 Contribuir para o sucesso dos clientes, através de soluções que permitem a redução

de peso e melhoria de segurança nos veículos;

 Redução de tempo e custos de desenvolvimento e produção;

 Assegurar que os novos investimentos do grupo estão a ser feitos em consonância,

tanto com as necessidades actuais assim como com as tendências futuras dos processos

industriais.

(20)

II.4 - Visão

“Ser parceiro eleito pelos consumidores da Indústria Automóvel para concepção

de produtos e serviços”

Fonte: Site da empresa www.sodecia.com, Agosto de 2010

II.5 - Missão do Grupo

Demonstrar:

 Competência nas soluções;

 Capacidade de Inovação;

 Rigor nos prazos;

 Optimização dos Custos;

Melhorias na Segurança activa e passiva dos veículos para onde fornecem

soluções;

 Capacidade de acompanhar os Clientes nas suas implementações.

Fonte: Site da empresa www.sodecia.com, Agosto de 2010

II.6 - Missão de Recursos Humanos

“A nossa missão é criar e manter um clima saudável, desenvolver e motivar os

nossos colaboradores, identificando, atraindo e captando talentos, para que possam

contribuir para aumentar ainda mais o sucesso e excelência das nossas actividades.”

(21)

II.7 - Guia de valores dos líderes da Sodecia

 Têm paixão pela Excelência.... Odeiam a burocracia;

 Têm uma Visão Clara, simples, baseada na realidade e capacidade de a transmitir a

todos os participantes;

 São Criativos e abertos a novas ideias e estão sempre comprometidos em

implementar as melhores práticas;

 Vivem e respiram Qualidade, buscam insistentemente a melhoria contínua;

 Dirigem o Custo e a Velocidade para obter sempre uma vantagem competitiva;

 Estão sempre Motivados e Disponíveis, assegurando a flexibilidade que os Clientes

tanto valorizam;

 Têm Autoconfiança para envolver todos os Colaboradores e portam-se de modo a

tentar sempre superar seus limites;

 Têm um enorme Vigor e a capacidade de transmitir aos outros Colaboradores;

 Vêem a Mudança como Oportunidade e não como Ameaça;

 Sentem e gerem como se fosse o seu próprio negócio e não como meros

Colaboradores.

(22)

II.8 - Produtos fabricados

Fig.2 - Produtos fabricados pelo Grupo Sodecia

Fonte: Site da empresa www.sodecia.com, Agosto de 2010

Fig.3- Produtos fabricados pelo Grupo Sodecia

(23)

II.9 - Grupo Sodecia em números

Conforme se pode verificar nos gráficos seguintes, o Grupo Sodecia de forma

geral tem vindo a aumentar positivamente os seus resultados. Embora em 2006 tenha

sofrido uma ligeira quebra no seu volume de vendas, no ano seguinte a empresa

conseguiu recuperar, inclusive ultrapassar o valor obtido em 2005. O seu crescimento

também se pode constatar pela variação do seu activo que em 6 anos aumentou 421%, o

que é bastante significativo para o grupo económico. Conforme será lógico verificar,

dado o aumento do volume de negócios, a empresa necessitou de contratar mais

funcionários como se detecta no gráfico do número de trabalhadores.

Fonte: Elaboração Própria

II.9.1 - Evolução de vendas (M€)

Gráfico 2: Evolução de vendas do Grupo Sodecia

(24)

II.9.2 - Evolução do activo (M€)

Gráfico 3: Evolução do Activo do Grupo Sodecia

Fonte: Site da empresa www.sodecia.com, Agosto de 2010

II.9.3 - Número de trabalhadores

Gráfico 4: Número de trabalhadores do Grupo Sodecia

(25)

III - O estágio

III.1 - Referencial de contabilidade

Antes do corrente ano a contabilidade das empresas em Portugal era baseada no

POC (Plano Oficial de Contabilidade). Devido à necessidade de existir um referencial

contabilístico português em conformidade com as Directivas e Regulamentos da União

Europeia, a CNC (Comissão de Normalização Contabilística) apresentou ao Governo

um “Projecto de Linhas de Orientação para um Novo Modelo de Normalização

Contabilística”. O novo sistema compreende as NCRF (Normas Contabilísticas de

Relato Financeiro) que foram elaboradas com base nas IAS /IFRS (Internacional

Accounting Standards/ International Financial Reporting Standards) emitidas pelo

IASB (International Accounting Standards Board) sendo que sempre que a norma do

SNC (Sistema de Normalização Contabilística) seja omissa deve recorrer-se à norma

que lhe serviu de base.

Este projecto foi aprovado pelo Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho,

substituindo assim o POC a partir de 1 de Janeiro de 2010, pelo que as entidades

empresariais que anteriormente adoptavam o antigo sistema, a essa data já teriam que

apresentar as suas contas com base no SNC.

No entanto, segundo o nº2 do artigo 4º do mesmo decreto-lei, as entidades

obrigadas a aplicar o SNC,

“…

podem optar por elaborar as respectivas contas

consolidadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade

adoptadas nos termos do artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento

Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, desde que as suas demonstrações financeiras

sejam objecto de certificação legal das contas”, como também, segundo o nº4 do

(26)

Sendo assim, o Grupo Sodecia que anteriormente adoptava o POC, uma vez que

não actua apenas no território nacional, e já que teria que efectuar a transição de

modelos contabilísticos, optou por utilizar, a partir de 1 de Janeiro de 2010,como seu

referencial de contabilidade as IAS / IFRS ao invés do SNC, proporcionando-lhe uma

maior facilidade na consolidação de contas como também caso venha a optar por ser

uma entidade cotada, evitar mais uma transição de modelo.

Fonte: Elaboração Própria

III.2 - Procedimentos adoptados pela empresa

III.2.1 - Correspondência

Quando a correspondência dá entrada na empresa, é entregue directamente ao

departamento financeiro, onde um dos colaboradores responsáveis pela contabilidade

selecciona as cartas a registar e procede ao seu registo através de um número sequencial

anual. No documento é colocado um carimbo com o número que lhe foi atribuído, a

data de recepção e o nome da pessoa que procedeu ao seu registo. Apenas os

documentos tais como facturas, notas de crédito, e outros que se considerem relevantes

são registados. Posteriormente uns colocam-se em pastas próprias e outros são

remetidos para os respectivos destinatários.

III.2.2 - Fax / correio electrónico geral

Todos os faxes recebidos vão directamente para o e-mail geral da empresa que é

consultado com regularidade pela mesma pessoa que recebe a correspondência, e que

posteriormente os reencaminha para as devidas pessoas. Relativamente aos faxes

enviados, ficam arquivados numa pasta própria.

(27)

III.2.3 - Organização dos lançamentos contabilísticos

A todos os lançamentos contabilísticos e de modo a facilitar a consulta dos

documentos, é atribuído um número de movimento onde é incluído o diário a que

corresponde, o respectivo mês, seguido de um número sequencial mensal como se pode

verificar no exemplo a seguir:

Relativamente ao número de diário, existem cinco e os movimentos

contabilísticos distribuem-se da seguinte forma:

1 – Operações diversas, onde são incluídas as notas de crédito, notas de débito e

notas de lançamentos;

2 – Caixa, onde se efectua o registo de todos os pagamentos/recebimentos

efectuados através do caixa;

3 – Vendas, onde se podem encontrar as facturas de vendas;

4 – Compras, que contém todas as facturas de compras e notas de despesa;

5 – Bancos, onde são registados todos os movimentos bancários.

III.2.4 - Recibos

A generalidade dos recibos recebidos pela Sodecia da Guarda, são apenas para

Fig.4 – Estrutura do número de movimento contabilístico

(28)

III.2.5 - Notas de crédito

Todas as notas de crédito recebidas, após a sua confirmação, são carimbadas e

assinadas pela empresa e remetidas ao respectivo emitente, de modo a cumprir o que se

encontra regulado pelo nº5 do artigo 78º do CIVA (Código do Imposto sobre o Valor

Acrescentado).

III.2.6 - Notas de despesa

Sempre que um funcionário apresente despesas, faz parte dos procedimentos da

Sodecia, elaborar uma folha de rosto para esta, onde é indicado o nome do funcionário,

respectiva assinatura, motivo da despesa e anexada às respectivas facturas. Esta

operação está sujeita a circuito de aprovação, sendo que só depois de aprovada é que

pode ser lançada na contabilidade.

III.2.7 - Facturas de compras

A Sodecia tem sistemas de controlo diferentes adoptados na compra de

matéria-prima e na compra de mercadoria.

As compras de mercadorias estão sujeitas a um circuito de aprovação que difere

conforme o departamento. O funcionário antes de efectuar a compra cria uma requisição

no sistema informático e lança uma rota, e só depois de aprovada é que efectua a nota de

encomenda. Posteriormente aquando a recepção da factura, o responsável pelo

lançamento na contabilidade faz a comparação desta com a requisição inserida no

sistema e verifica se a rota foi aprovada, uma vez que só depois de aprovada se pode

proceder ao lançamento contabilístico. Caso esta não coincida com os montantes da

requisição, o funcionário que efectuou a compra terá que assinar em como confirma

aquele valor.

Quanto à compra de matéria – prima, estas não são sujeitas a circuito de

aprovação, dado que existem contratos de compra com os fornecedores. Aquando a

recepção da matéria-prima, o responsável pela entrada em armazém confirma a guia de

(29)

remessa, atribuindo-lhe um número e lança-a no sistema. Depois de assinada e conferida

é remetida à contabilidade, que por sua vez as anexa às respectivas facturas. Só após

este procedimento é que estas são lançadas na contabilidade.

Em ambas as situações, caso as facturas não coincidam com o acordado com a

empresa, comunica-se imediatamente ao fornecedor para se proceder à sua rectificação.

As figuras seguintes mostram os carimbos utilizados nas duas situações

diferentes:

Conforme se pode verificar na figura nº 6, existem quatro opções diferentes para

identificar as guias de entrada de material:

1) V/guia de remessa – Quando a matéria-prima faz parte dos contratos com os

fornecedores.

2) V/ Guia de Remessa Simples – Quando a matéria-prima comprada não

pertence ao contrato feito com o fornecedor.

3) Subcontratação – Corresponde a uma prestação de serviços de um contrato

feito com um fornecedor.

Fig.5: Carimbo de requisição de compra

Fonte: Sodecia da Guarda, S.A.

Fig.6:Carimbo de identificação de guias

(30)

4) V/GR Consignação – Quando a matéria-prima é comprada à consignação

1

III.2.8 - Tesouraria Previsional

Ao dia 20 de cada mês é elaborada a tesouraria previsional para o mês seguinte.

A elaboração da tesouraria previsional é um elemento fulcral para uma melhor gestão

dos pagamentos / recebimentos. Assim, permite ao gestor uma melhor noção da

realidade da empresa em temos de meios líquidos financeiros prevendo assim se a

empresa no mês seguinte irá passar por dificuldades de tesouraria, ou caso contrário

tenha meios líquidos financeiros em excesso. Em ambas as situações permite uma maior

facilidade para o caso de ter de recorrer a soluções como resgate de aplicações

financeiras, ou caso contrário a sua aplicação de forma a rentabilizar mais a empresa.

A dificuldade que se depara é o facto de grande parte das facturas só chegarem à

empresa na última semana do mês, não transmitindo deste modo uma informação muito

fidedigna, havendo sempre a necessidade de justificar desvios aquando a elaboração da

tesouraria real (que é feita semanalmente).

III.2.9 - Pagamentos

A maioria dos pagamentos efectuados pela Sodecia é feita através de

transferência bancária, uma pequena parte é feita por débito directo, e ocasionalmente

através do caixa. Os pagamentos são efectuados pelo responsável da tesouraria que

1

Mercadoria à consignação - Este processo consiste em o fornecedor enviar ao cliente uma certa quantidade

de mercadoria mas sem que haja a transferência de propriedade, sendo posteriormente emitida factura apenas pela quantidade consumida. Para este tipo de compra é necessária a realização de um contrato que pode ter uma duração variável conforme o que ficar estipulado, sendo que passado um ano a mercadoria que não for devolvida, o fornecedor pode proceder à sua facturação, visto que após essa data passa a ser considerado uma transmissão de bens de acordo com a alínea d) do nº 3 do artigo 3º, a alínea b) do nº1 do artigo 29º e do nº6 do artigo 7º do CIVA. Este processo permite à Sodecia uma menor necessidade de fundo maneio, visto que não precisa de financiar uma parte dos stocks de matéria-prima, nem corre o risco com a sua desvalorização. Nesta situação a Sodecia auto-factura-se, remete o SBI (Self Bill Invoice) para as instalações do seu fornecedor, para que esta proceda à emissão da factura.

(31)

mensalmente retira do programa uma listagem com as facturas pendentes de pagamento.

É de salientar que podem ocorrer pagamentos ao longo do mês, mas a maioria

verifica-se no último dia útil do mês. Posteriormente o tesoureiro verifica as condições de

pagamento acordadas com o fornecedor. As que se vencem nesse mês são remetidas ao

director financeiro e ao director geral para que este as possa assinar em como conferiu a

factura. Só após este procedimento se pode realizar a transferência bancária que é

efectuada através do serviço e – banking. No entanto, esta fica pendente no banco até

que o director financeiro e o director geral as autorize. Posteriormente, e tal como já foi

referido anteriormente é emitido o documento a comprovar o pagamento e é lançado na

contabilidade.

III.2.10 - Recebimentos

Também cabe ao responsável pela tesouraria verificar os recebimentos. Caso estes

não estejam em consonância com a empresa, comunica imediatamente ao cliente para

averiguar a situação. Se tudo estiver correcto procede à emissão do recibo e ao

respectivo lançamento contabilístico.

III.2.11 - Caixa

O caixa é uma das rubricas do activo com maior liquidez, pelo que deve

apresentar no seu saldo apenas formas imediatas de pagamento. A Sodecia utiliza esta

rubrica apenas para pagamentos de reduzido valor. Existe um fundo fixo de caixa que é

reembolsado por cheque contra a apresentação dos documentos respectivos.

III.2.12 - Reconciliação bancária (Anexos 1,2 e 3)

Faz parte do controlo interno da Sodecia a elaboração de reconciliações

bancárias com regularidade mensal. A reconciliação bancária consiste em fazer a

(32)

encontrar eventuais diferenças para que possam ser analisadas e regularizadas, obtendo

assim um saldo reconciliado igual.

III.2.13 - Processamento de salários (Anexo 4)

Antes de se iniciar o processo salarial do mês, há que ter em conta vários

aspectos, tal como admissões/demissões, alteração de números de conta, sindicalização,

entre outros. As fichas de funcionários devem ser sempre actualizadas, pelo que as

alterações são o primeiro procedimento a fazer.

Depois de se actualizar os dados no programa informático, é verificado no relógio

de ponto as faltas dos colaboradores e colocadas as respectivas justificações, horas extra

e troca de horas efectuadas. Apenas o pessoal fabril, recebe horas extra, que são pagas

proporcionalmente, a primeira a 50%, a segunda a 75%, as restantes a 100% e sábados,

domingos e feriados a 200%. Estas ficam arquivadas numa pasta quer por mês, quer por

funcionário.

Também é pago 25% de subsídio nocturno que é acrescido às horas feitas em

horário nocturno, que para os trabalhadores na empresa antes de 2009, era das 20H00 às

7H00 e após essa data, com a entrada em vigor da Lei 7/2009 de 12 de Fevereiro,

passou a ser das 22H00 às 7H00.

Relativamente ao serviço de refeições, a Sodecia contratou uma empresa externa

que serve diariamente as refeições ao pessoal, pelo que só em casos excepcionais como

por exemplo o encerramento da cantina é que o subsídio de refeição é atribuído ao

funcionário.

Sobre as remunerações a pagar, a empresa está obrigada a fazer retenções na

fonte, devendo posteriormente entregá-las ao Estado, até ao dia 20 do mês seguinte

àquele em que foram deduzidas, segundo o artigo nº 98 do CIRS (Código do Imposto

sobre as Pessoas Singulares).

Após retirada a folha de encargos da entidade patronal no mês de Junho do

programa informático de pessoal, efectuou-se o seguinte lançamento contabilístico:

(33)

Conta

Valor

Débito

6321 – Remunerações – Pessoal – Férias

92.049,01€

6326 – Remunerações – Pessoal – Subsidio de Trabalho Nocturno

1.149,5€

6325 – Remunerações – Pessoal – Subsidio de Alimentação

10,47€

6327 – Remunerações – Pessoal – Horas Extra

4.462,78€

6351 – Encargos sobre remunerações – Pessoal

22.995,48€

27222 – Credores por acréscimo de gastos - Remunerações a liquidar

1.051,05€

27222 – Credores por acréscimo de gastos – Remunerações a liquidar

4.425,49€

63814201 – Outros gastos com pessoal (indemnização)

18.980,47€

Crédito

245 – Contribuições para a Segurança Social

35.183,80€

2421 – Retenções de impostos sobre o trabalho dependente

11.821,00€

2312 – Remunerações a pagar ao pessoal

98.038,10€

2787 – Sindicato

81,35€

No momento do pagamento:

Conta

Valor

Débito

245 – Contribuições para a Segurança Social

35.183,80€

2421 – Retenções de impostos sobre o trabalho dependente

11.821,00€

2312 – Remunerações a pagar ao pessoal

98.038,10€

2787 – Sindicato

81,35€

Crédito

12 – Depósitos à ordem

145.124,25€

(34)

III.3 – Alguns lançamentos contabilísticos mais comuns

III.3.1 - Compra efectuada no mercado nacional (Anexo 5)

A factura verificada no anexo A3.1 trata-se da aquisição de matéria-prima, em

território nacional, debitando-se deste modo a conta de compras de matéria-prima.

Nesta situação a empresa pode deduzir o IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado),

alínea a) nº1 artigo 19º CIVA, daí resultante o débito da conta de IVA dedutível.

Conta

Valor

Débito

31611301 – Compra de M.P. no M.N à taxa de 20%

21.632,12€

2432131 – IVA dedutível a 20%

4.326,42€

Crédito

221100415 – Fornecedor F 379

25.958,54€

III.3.2 - Venda para o mercado nacional (Anexo 6)

A Sodecia ao efectuar uma venda para o território nacional, é obrigada a liquidar

imposto segundo a alínea a) nº1 artigo 2º CIVA, ou seja em termos contabilísticos deve

creditar a conta de IVA liquidado pelo valor correspondente.

Valor

Débito

211101000 – Cliente C19

2.976,76€

Crédito

71211301000 – Vendas P.A. no M.N. à taxa de 20%

2.480,63€

2433131 – IVA liquidado a 20%

496,13€

III.3.3 - Aquisição intracomunitária de bens (Anexo 7)

A factura relativa à aquisição intracomunitária de bens, trata-se da compra de um

equipamento de conservação e reparação, pelo que deve ser contabilizado numa conta

(35)

específica de fornecimento e serviços externos. Neste caso o sujeito passivo da operação

é o adquirente, conforme se constata na alínea a) nº1 do artigo 2º RITI (Regime do IVA

nas Transacções Intracomunitárias), pelo que ao contrário de uma aquisição feita em

território nacional, a Sodecia terá a obrigação de liquidar IVA (alínea a) nº1 artigo 23º

RITI), podendo no entanto deduzi-lo (nº1 do artigo 19ª RITI), justificando assim o

crédito da conta de IVA liquidado e o débito na conta de IVA dedutível

respectivamente.

Valor

Débito

6226232 – Conservação e Reparação – Equipamento Básico

108,73€

2432332 – IVA dedutível à taxa de 20%

21,75€

Crédito

221200778 – Fornecedor F1137

108,73€

2433143 – IVA liquidado à taxa de 20%

21,75€

III.3.4 - Transmissão intracomunitária de bens (Anexo 8)

Na transmissão de bens efectuada pela Sodecia da Guarda para o cliente da União

Europeia, presente na factura, há isenção de imposto (alínea a) nº14º RITI). Assim, o

movimento contabilístico deve incluir apenas as contas de vendas e respectivo cliente.

Valor

Débito

211201420 – Cliente C122

330,00€

Crédito

71221301420 – Vendas P.A. no M.I. isentas de IVA

330,00€

III.3.5 - Transporte de uma aquisição intracomunitária (Anexo 9)

(36)

matéria-prima. Esta operação confere o direito à dedução do IVA pago ao fornecedor,

de acordo com a alínea a) do nº1 do artigo 20º CIVA.

Valor

Débito

316513 – Transporte de M.P. no M.N.

800,00€

2432131 – IVA dedutível a 20%

160,00€

Crédito

221100753 – Fornecedor F656

960,00€

III.3.6 - Transporte de uma transmissão intracomunitária (Anexo 10)

O transporte facturado, é um transporte com uma venda pelo que é considerado

um gasto, sendo o valor debitado numa conta específica da classe 6. O transporte de

transmissões intracomunitárias está isento ao abrigo da alínea q) do nº1 do artigo 14º

CIVA.

Valor

Débito

625314 – Transporte de mercadorias isento

187,71€

Crédito

221100753 – Fornecedor F656

187,71€

III.3.7 - Aquisição de um activo fixo tangível (Anexo 11)

A factura que se apresenta no anexo A3.7, trata-se da aquisição de uma bateria

para um empilhador, ou seja, este tipo de equipamento é considerado um equipamento

de transporte, pelo que se debita uma conta da classe 4 – activos fixos tangíveis. A

Sodecia pode deduzir o IVA (alínea a) nº1 do artigo 19º CIVA), movimentando também

a débito a conta de IVA dedutível de outros bens e serviços.

(37)

Valor

Débito

4341301 – Activo Fixo Tangível - Equipamento de transporte

350,00€

2432231 – IVA dedutível a 20%

70,00€

Crédito

2711 – Fornecedor de Investimento

420,00€

III.3.8 - Deslocações e estadas (Anexo 12)

O anexo A3.8 refere-se à estadia de um colaborador suportada pela empresa,

logo debita-se uma conta da classe 6 específica para o efeito. Esta operação não confere

o direito à dedução de IVA, de acordo com o estabelecido na alínea d) do nº1 do artigo

21º CIVA.

Valor

Débito

62511403 – Outras deslocações e estadas

31,50€

Crédito

221100714 – Fornecedor F623

31,50€

III.3.9 - Consumo de água (Anexo 13)

Uma vez que a factura do consumo de água não é recebida pela Sodecia no

próprio mês, é acrescido ao mês correspondente um gasto, que é calculado com base nas

contagens feitas diariamente por um colaborador da manutenção. Assim, aquando o

recebimento da factura deve-se anular esse montante acrescido, efectuando o seguinte

movimento:

Valor

(38)

Conforme se pode verificar o gasto é distribuído por duas contas diferentes, uma

vez que existem contas distintas para o consumo e para as taxas. Esta operação permite

à Sodecia deduzir o valor do IVA de acordo com a alínea a) nº1 do artigo 19º CIVA

através do débito da conta de IVA dedutível. É de salientar que os valores não

coincidem com os valores das contas 624314 – FSE – Água – Isenta e 6813 – Taxas do

balancete, pois foram trocados aquando o lançamento contabilístico.

Pelo lançamento da factura:

Valor

Débito

624311 - FSE – Água – IVA 5%

614,32€

6813 – Impostos – Taxas

894,21€

2432311 – IVA dedutível a 5%

30,72€

Crédito

221100658 – Fornecedor F578

1.539,25€

III.3.10 - Factura em recepção e conferência (Anexo 14)

Normalmente quando chega a data do fecho do mês, existem sempre facturas

ainda não recebidas, mas cuja mercadoria já se encontra em armazém. No entanto a

empresa não pode proceder ao lançamento da factura enquanto não a tiver em sua posse,

contabilizando deste modo numa conta de facturas em conferência e recepção. Quando

recebe a factura lança-a definitivamente, anulando o lançamento anterior. Esta operação

é um fornecimento e serviço externo que também confere o direito à dedução (alínea a)

nº1 do artigo 19º CIVA).

Anulação do lançamento provisório:

Valor

Débito

225104013 – Facturas em recepção e conferencia F1025

343,23€

(39)

Lançamento da factura:

Valor

Débito

6211302 – FSE – Subcontratos à taxa normal

343,23€

24323311 – IVA dedutível a 20%

68,65€

Crédito

221104013 – Fornecedor F1025

411,88€

III.3.11 - Mercadoria em trânsito (Anexo 15)

Uma outra situação que acontece com regularidade é a factura chegar à Sodecia

sem que tenha sido recebida a mercadoria. Neste caso a empresa deve proceder à

contabilização da factura fazendo o seguinte lançamento:

Valor

Débito

31612301 – Compra M.P. no M.I. à taxa normal

8.283,63€

2432132 – IVA dedutível a 20%

1.656,73€

Crédito

225200482 – Fornecedor F1085

8.283,63€

2433143 – IVA liquidado a 20%

1.656,73€

Esta movimentação procede-se da mesma forma da aquisição intracomunitária,

já explicada anteriormente. No entanto a empresa além deste lançamento deve efectuar

o seguinte para que fique representado na contabilidade em matéria-prima em trânsito e

não entre nos consumos do mês:

Valor

(40)

III.3.12 - Venda de Sucata (Anexo 16)

Na venda de sucata o IVA é devido no adquirente (alínea i) do nº1 do artigo 2º

CIVA). Perante esta situação a empresa tem a obrigação de emitir factura, mas não

liquida o IVA – Oficio 30098, daí apenas resultar o movimento contabilístico na conta

de cliente em contrapartida da conta de vendas de desperdícios.

Valor

Débito

211101009 – Cliente C23

4.905,60€

Crédito

7131201 – Venda de sucata

4.905,60€

III.3.13 - Nota de débito de um mediador de seguros (Anexo 17)

Relativamente à nota de débito, uma vez que o seguro é correspondente a um

período de um ano, deve-se distribuir este gasto pelos meses seguintes, de forma a

melhor traduzir os resultados obtidos mensalmente, uma vez que a Sodecia efectua

fecho mensal. Assim o valor da nota de débito vai para uma conta de gastos a

reconhecer em contrapartida da conta do fornecedor. Esta operação está isenta de IVA

de acordo com o nº28 do artigo 9º CIVA.

Valor

Débito

2812 – Gastos a reconhecer – Seguros

1.528,02€

Crédito

221100589 – Fornecedor F526

1.528,02€

O lançamento a efectuar nos meses seguintes será:

Valor

Débito 62631401 – Seguros – Isento - Automóvel

127,34€

Crédito

2812 – Gastos a reconhecer – Seguros

127,34€

(41)

III.4 - Lançamentos contabilísticos a adoptar no fecho do mês

A Sodecia opta por efectuar encerramento de contas mensal. Este processo

permite-lhe ir acompanhando a situação financeira / económica da empresa ao longo do

ano. Existem vários processos a ter em conta, entre eles:

III.4.1 - Movimento de contas de devedores/credores por acréscimos – A

empresa deve reconhecer nestas contas todos os rendimentos e gastos que correspondem

a esse período, mesmo que a receita ou despesa só venha a ocorrer nos meses seguintes.

Assim que se justifique deve proceder à sua anulação.

III.4.2 - Diferimentos – Tal como na situação anterior a empresa não deve

reconhecer os rendimentos / gastos no mês à qual não correspondem, como tal, ainda

que a receita ou despesa ocorra nesse período, deverá ir para uma conta que permita o

seu reconhecimento nos meses seguintes.

III.4.3 - Matérias em trânsito – A empresa deverá registar provisoriamente

numa conta de matérias em transito, todas as facturas recebidas, mas à qual ainda não

foram recepcionados os bens. Quando estes chegarem à empresa deve-se proceder à sua

anulação. Este movimento é feito por débito da conta 335 – Matérias em trânsito, em

contrapartida da conta 61 - Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas. Se

este movimento não fosse executado o valor em questão era considerado consumo do

mês, não reflectindo assim a realidade da empresa.

(42)

proceder à sua contabilização numa conta própria para o efeito, Conta 225 - Facturas em

recepção e conferência.

III.4.5 - Apuramento do IVA – Consiste em saldar as contas de 2432 - IVA

dedutível, 2433 - IVA liquidado e 2434 - IVA regularizações para a conta 2435 - IVA

apuramento. Se a empresa tiver IVA a recuperar do período anterior e não tenha

solicitado o reembolso também deve transferir para esta conta o saldo da conta 2437 –

IVA a recuperar. Vejamos o apuramento relativo ao mês de Junho (Calculado com base

nos anexos 18 e 19):

2432 – IVA Dedutível

2433 – IVA Liquidado

95.750,90€

113.466,78€

2437 – IVA a recuperar

3497,04€

24341 – IVA Reg.

A favor da Empresa

24342 – IVA Reg.

A favor do Estado

32,45€

2435 – IVA Apuramento

1.976,34€

95.750,90€

113.466,78€

3497,04€

1.976,34€

32,45€

Saldo Credor = 16.162,73€

(43)

Posteriormente e conforme o seu saldo, natureza devedora / credora este será

transferido para a conta 2437 - IVA a recuperar ou 2436 - IVA a pagar,

respectivamente:

2435 – IVA apuramento

2436 – IVA a pagar

16162,73€

16162,73€

III.4.6 - Regularização de inventários (Anexo 20)

III.4.6.1 - Stock de matéria-prima- Uma vez que a empresa utiliza sistema de

inventário intermitente, o primeiro passo a fazer é saldar as contas 31 – Compras e

passá-las para a conta 331 – Matérias-primas. Continuando com os dados do balancete

do mês de Junho o lançamento procede-se da seguinte forma:

316 – Compras Mat.

Primas

412.494,71€

317 – Dev. de compras

331 – Matérias-primas

5.679,06€

412.494,71€ 5.679,06€

4475,08€

318 – Desc. e abat. em

compras

S. Devedor = 402.340,57€

4475,08€

(44)

Agora será necessário determinar o custo de matéria-prima consumida. O

apuramento da matéria consumida tem por base a seguinte formula:

Matéria Consumida = Existência inicial + compras +/-regularizações – Existência final

A Sodecia no seu plano de contas tem contas específicas para cada um dos valores

da fórmula. Assim debitam-se as contas:

61211 – Stock inicial de matéria-prima, pelo valor da existência inicial,

61212 – Compra de matéria-prima, pelo valor das compras,

61213 – Stock final da matéria-prima, pelo valor da existência final,

em contrapartida dos créditos nas contas:

61214 – Transporte de matéria-prima, pelo valor do transporte,

331 – Matéria-Prima, pelo valor do consumo.

Assim temos:

Valor

Débito

61211 -

Stock inicial de matéria-prima

95474,06€

61212 -

Compra de matéria-prima

399794,04€

61214 -

Transporte de matéria-prima

2546,53€

Crédito

61213 -

Stock final da matéria-prima

105197,70€

331 -

Matéria-Prima

392616,93€

III.4.6.2 - Stock de produto semi-acabado – Para ter informação na

contabilidade acerca das existências em armazém dos produtos semi-acabados, será

necessário, retirar as existências iniciais da conta 361 – Produtos e trabalhos em curso, e

(45)

colocar as existências finais. Estes movimentos são feitos em contrapartida da conta 731

-Variações nos inventários da produção.

Valor

Débito

361 – Produtos e trabalhos em curso

96119,10€

731101 – Variação da produção

125774,46€

Crédito

361 – Produtos e trabalhos em curso

125774,46€

731102 – Variação da produção

96119,10€

Nota: As existências, inicial e final, apresentadas foram retiradas de inventários à data

.

III.4.6.3 - Stock de Produto Acabado – O procedimento anterior repete-se para

o stock de produto acabado, no entanto em vez de se utilizar a conta 361 - Produtos e

trabalhos em curso, será movimentada a conta 341 – Produtos acabados e intermédios.

Valor

Débito

341 – Produtos acabados e intermédios

48045,54€

731201 – Variação da produção

48287,31€

Crédito

341 - Produtos acabados e intermédios

48287,31€

731202 - Variação da produção

48045,54€

Nota: As existências, inicial e final, apresentadas foram retiradas de inventários à data

.

III.4.7 - Cálculo de depreciações e amortizações – Uma vez que a Sodecia

aplica o método das quotas constantes por duodécimos

2

para a depreciação dos seus

activos fixos tangíveis, também deve proceder à contabilização como gasto do mês,

(46)

debitando a conta 642 – Gastos de depreciação e amortização de activos fixos tangíveis,

em contrapartida da 438 – Depreciações acumuladas.

As taxas que a empresa utiliza para o cálculo das depreciações, são as que

constam no Decreto Regulamentar 25/2009 de 14 de Setembro, que atribuí taxas

máximas para cada tipo de activo que corresponde ao período mínimo de vida útil de

um bem. As quotas de depreciação calculadas com base neste método são aceites como

gasto do período de acordo com o estabelecido no nº1 artigo 30º e nº1 do artigo 31º

CIRC (Código do Imposto sobre as Pessoas Colectivas).

Fonte: Elaboração Própria

III.5 -Procedimentos contabilísticos a adoptar no fecho anual de contas

Uma vez que a Sodecia adoptou pela primeira vez as normas internacionais de

contabilidade em 2010, de forma a não trabalhar com dados desactualizados em termos

contabilísticos, optou-se durante o estágio elaborar o fecho anual de contas e

documentos fiscais com base no primeiro semestre de actividade da empresa. Por este

motivo é de salientar que grande parte dos documentos fiscais apresentados foi

elaborada por mim.

Além dos procedimentos que se realizam aquando o fecho do mês, existem várias

situações a serem averiguadas. Como tal deverão ser feitas regularizações, que se

destinem a obter um resultado anual mais verdadeiro. Só após este passo se procederá

ao apuramento de resultados. Vejamos os procedimentos a tomar:

III.5.1 - Factos já conhecidos ainda não contabilizados

- A empresa deve lançar

no mês 13, factos ainda não contabilizados, mas que já tem conhecimento do valor que

vai receber/pagar no ano seguinte, ou que tenha dados que lhe permita fazer uma

previsão desse valor. Por exemplo, deve-se verificar se existem clientes de cobrança

duvidosa, se há processos judiciais em curso, garantias a clientes, reavaliações

efectuadas, entre outros factos.

(47)

No balancete de regularizações, (Anexo 32), pode verificar-se os lançamentos de

regularização efectuados pela Sodecia:

1 - Até à data a Sodecia ainda não tinha feito nenhuma estimativa de IMI

(Imposto Municipal sobre Imóveis) a pagar no ano seguinte mas que corresponde ao

exercício corrente, pelo que foi lançado no sistema informático debitando a conta 68111

– Impostos Indirectos em contrapartida da conta 27229 – Outros acréscimos de gastos;

2 - A empresa também já tinha conhecimento do valor de incentivo à formação a

receber do Estado que respeita ao POPH (Programa Operacional de Potencial Humano),

pelo que também é objecto de lançamento contabilístico. Neste caso debita-se a conta

27219 – Outros acréscimos de rendimentos em contrapartida da conta 7511- Subsídios à

exploração;

3 – Outro valor já conhecido e não contabilizado, é o montante de juros a receber

respeitante a um contrato de suprimentos. Esta regularização foi feita através do débito

na conta 27211 – Juros a receber e do crédito na conta 7914 – Juros obtidos de

financiamentos obtidos a subsidiárias.

4 – Também deve fazer o lançamento contabilístico da tributação autónoma

calculada, debitando esse valor na conta 8121 – Imposto estimado para o período em

contrapartida da conta 2414 – Imposto sobre o rendimento (Tributação Autónoma).

5 – O mesmo acontece com a taxa de derrama, movimentando a débito a conta

8121 – Imposto estimado para o período, pelo valor calculado, e a crédito as contas,

2412 - Imposto sobre o rendimento (Retenções na fonte), de modo a ficar saldada, e

2413 - Imposto sobre o rendimento (Imposto Estimado) pelo restante.

6 – Finalmente, a empresa deve lançar contabilisticamente o montante de SIFIDE

(Sistema de Incentivos Fiscais à Investigação e Desenvolvimento Empresarial)

deduzido, através do débito na conta 8122 – Imposto diferido e do crédito na conta 2741

– Activos por Impostos Diferidos, uma vez que este corresponde ao ano de 2010, mas

só será utilizado no ano seguinte.

(48)

III.5.2 - Apuramento de resultados – O apuramento de resultados consiste em

saldar todas as contas da classe 6 – Gastos e todas as contas da classe 7 – Rendimentos,

em contrapartida da conta 811 – Resultados antes de imposto (valores calculados com

base no anexo 30)

6 – Gastos

7 – Rendimentos

4125363,31€

4536525,19€

811 – RAI

4125363,31€ 4536525,19€

S. Credor = 411161,88€

Após esse procedimento se esta conta apresentar um saldo devedor, significa que

a empresa nesse período obteve mais gastos que rendimentos, dando origem a um

resultado negativo. Caso se constate o contrário a empresa conseguiu obter lucro,

devendo então calcular o imposto de IRC (Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Colectivas), e saldar a conta 811 – Resultados antes de imposto, em contrapartida da

conta 812 – Imposto sobre o rendimento do período e 818 – Resultado líquido.

III.5.3 – Cálculo do imposto

Em seguimento ao acima descrito, o montante de IRC a pagar, caso a empresa

obtenha lucro, é calculado com base nas taxas em vigor.

A Sodecia uma vez que é uma empresa sita na Guarda, beneficia de um incentivo

fiscal à interioridade que lhe permite a redução da taxa de IRC para 15%. Esta

percentagem incide sobre a matéria colectável (Valor retirado da Modelo 22- Anexo

27):

(49)

Ao IRC também pode acrescer a taxa de derrama, imposto municipal que varia

conforme a localidade. A taxa aplicável na Guarda é de 0,75%. Este já incide sobre o

lucro tributável:

445.916,68 * 0,75% = 3.344.38€

A empresa uma vez que usufrui alguns benefícios fiscais, SIFIDE e dispõe de

pagamentos especiais por conta para utilizar, o montante de IRC a pagar reduz

substancialmente, conforme se pode constatar no Modelo 22, (Anexo 27)

Fonte: Elaboração Própria

III.6 - Demonstrações financeiras

Após o encerramento de contas e de modo a melhor visualizar a situação

económica/financeira da empresa, será de todo importante a elaboração das

demonstrações financeiras que são feitas com base na IAS 1.

De acordo com esta norma, as demonstrações financeiras “…são uma

representação estruturada da posição financeira e do desempenho financeiro de uma

entidade.” e têm como objectivo “…proporcionar informação acerca da posição

financeira, do desempenho financeiro e dos fluxos de caixa de uma entidade que seja

útil a uma vasta gama de utentes na tomada de decisões económicas.”

Também segundo o mesmo documento:

“Um conjunto completo de demonstrações financeiras inclui:

(a) um balanço;

(b) uma demonstração dos resultados;

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