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Plano de negócios de uma oficina mecânica no Distrito Federal

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(1)

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA – UNISUL

JAIR CARDOSO DE ALCÂNTARA

PLANO DE NEGÓCIOS DE UMA OFICINA MECÂNICA NO DISTRITO FEDERAL

Brasília

2018

(2)

JAIR CARDOSO DE ALCÂNTARA

PLANO DE NEGÓCIOS DE UMA OFICINA MECÂNICA NO DISTRITO FEDERAL

Trabalho

de

Conclusão

de

Curso

em

Administração

apresentado

ao

Curso

de

Administração, da Universidade do Sul de Santa

Catarina, como requisito parcial à aprovação nas

disciplinas de TCC I e TCC II.

Orientador: Prof Bernardino José da Silva

Brasília

2018

(3)

JAIR CARDOSO DE ALCÂNTARA

PLANO DE NEGÓCIOS DE UMA OFICINA MECÂNICA NO DISTRITO FEDERAL

Este trabalho de Conclusão de Curso em

Administração foi julgado adequado à

obtenção

do

grau

de

Bacharel

em

Administração e aprovada em sua forma final

pelo Curso Superior de Administração da

Universidade do Sul de Santa Catarina.

Brasília, 30 de novembro de 2018

Orientador: Prof. Bernardino José da Silva, Ms. C.

Universidade do Sul de Santa Catarina

(4)

RESUMO

O presente estudo tem por objetivo avaliar a viabilidade de um empreendimento a ser

constituído em Brasília-DF. Trata-se de um plano de negócios estruturado conforme

metodologia já consagrada pela Academia e pelo conhecimento empresarial não acadêmico.

A empresa vem a ser uma oficina mecânica, com foco em prestar serviços com qualidade

diferenciada e preços levemente superiores aos da concorrência. Desenvolve-se o trabalho

por meio de planos estruturados em áreas de conhecimento: estratégia, marketing, operações

e avaliação geral. Como resultados do estudo, pode-se observar a conclusão pela viabilidade

do negócio, uma vez que suas projeções econômico-financeiras, sociais e ambientais são

condizentes e superam as expectativas de seus sócios.

(5)

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ...6

1.1. METODOLOGIA...6

2. FICHA TÉCNICA ...7

3. DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO...7

3.1. PROPRIETÁRIOS E CONSTITUIÇÃO LEGAL ...7

4.

PLANO ESTRATÉGICO ...7

4.1. ANÁLISE DO MACROAMBIENTE ...8

4.2. ANÁLISE DO AMBIENTE SETORIAL ...8

4.3. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO: A MATRIZ SWOT... 11

5.

PLANO DE MARKETING ...12

5.1. CARACTERÍTICAS DOS PRODUTOS/ SERVIÇOS ...12

5.2. DIFERENCIAL ...12

5.3. PRODUTOS SUBSTITUTOS E COMPLEMENTARES ...12

5.4. MERCADO CONSUMIDOR ...12

5.5. FORNECEDORES ...13

5.6. PRINCIPAIS CONCORRENTES ...13

5.7. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO ...15

5.8. OBJETIVOS DE MARKETING ...16

5.8.1. Estratégias ...16

5.8.2. Ações e Responsabilidades ...17

6.

PLANO DE OPERAÇÕES ...18

6.1. TAMANHO (CAPACIDADE INSTALADA) ...18

6.2. TECNOLOGIA E OPERAÇÃO ...18

6.3. PROCESSO OPERACIONAL ...19

6.4. EQUIPE GERENCIAL E OPERACIONAL ...20

6.5. LOCALIZAÇÃO ...20

7.

PLANO FINANCEIRO ...21

7.1. INVESTIMENTO INICIAL ...21

7.2. FORMAS DE FINANCIAMENTO ...21

7.3. RECEITAS ...21

7.4. CUSTOS ...21

7.5. PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA ...23

(6)

8.

AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS ...25

8.1. AVALIAÇÃO ECONÔMICA ...25

8.2. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE ...26

8.3. AVALIAÇÃO SOCIAL ...27

9.

CONCLUSÃO ...28

(7)

1.

INTRODUÇÃO

A proposta Deste plano de negócios é a criação de uma oficina mecânica com

serviços diferenciados e credibilidade. A oportunidade é percebida pois mesmo tendo

muita oficina, a imagem desse ramo de negócio é manchada pelas empresas ruins.

O nome fantasia proposto é PJ2 Serviços Automotivos, constituído sob a forma

de sociedade empresarial sendo tocado por dois irmãos que compartilham a visão de um

negócio de excelência.

Os serviços prestados serão serviços de mecânica automotiva geral, incluindo

elétrica e excluindo lanternagem e pintura, pois requer instalações dedicadas e

exclusiva.

1.1. Metodologia

O trabalho é uma pesquisa do tipo aplicada, pois será usada para aplicação a

solução de problemas práticos de imediato. Como se sabe a pesquisa aplicada gera

conhecimentos que visam a solução de problemas práticos sendo que podem fazer uso

do conhecimento desenvolvido na pesquisa básica que gera conhecimentos, mas sem

que eles sem sejam usados em uma aplicação prática imediata (GOHR, 2008).

Quanto à abordagem do problema, será da forma qualitativa, pois existe uma

relação entre o mundo real (objeto) e o sujeito (pesquisador). Essa relação nem sempre

pode ser quantificada, dependendo da interpretação subjetiva do pesquisador (GOHR,

2008).

Com relação ao tratamento dos objetivos, será descritiva, procura descrever as

características de um objeto de pesquisa já conhecido, mas sem manipular os dados

além da descrição (GOHR, 2008).

Quanto ao procedimento de coleta de dados, será utilizada a pesquisa-ação, que

é quando o pesquisador não somente participa da atividade que está sendo pesquisada,

mas também procura dirigir essa atividade e ter influência na maneira pela qual ela é

conduzida (GOHR, 2008).

A unidade de análise é a organização e seus setores/departamentos,

funcionários/colaboradores, fornecedores e clientes.

Serão utilizados os instrumentos observação e análise documental. Na

Observação – participante: O pesquisador participa de alguma forma da atividade que

está sendo pesquisada. Análise documental: utiliza os documentos disponíveis como

fontes de dados secundários para pesquisa (relatórios, documentos, arquivos, etc.)

(GOHR, 2008).

(8)

2.

FICHA TÉCNICA

Denominação da empresa: PJ2 Serviços Automotivos

Porte: EPP – Empresa de Pequeno Porte

Localização: Brasília-DF

Ramo de atividade: Serviços de manutenção automotiva

Área de atuação: mercado regional

Setor da economia: terciário

Produtos: manutenção preventiva e corretiva

Número de funcionários: 07

Investimento total: R$ 51.600,00

Receita mensal prevista: R$ 28.000,00

Ponto de Equilíbrio: 60 serviços/mês

Taxa anual do retorno do investimento (ROI): 433% por ano

Situação do mercado: dinâmico

Parecer final sobre a viabilidade do empreendimento: viável

3.

Descrição do Negócio

A proposta é a criação de uma oficina mecânica com serviços diferenciados e

credibilidade. A oportunidade é percebida pois mesmo tendo muita oficina, a imagem

desse ramo de negócio é manchada pelas empresas ruins.

3.1. Proprietários e constituição legal

Para a constituição legal da empresa, juntaram-se dois irmãos que possuem

alguma experiência como mecânicos, aliados a uma visão empreendedora que vai

evoluindo. Os sócios têm igual participação na empresa e poder de decisão, cada um

com cinquenta por cento do capital e direitos da empresa.

A empresa será constituída como sociedade empresária, do tipo microempresa,

enquadrando-se no SIMPLES como medida de economia tributária.

4.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Foi elaborado para o plano de negócios a seguinte análise do macro-ambiente

com base no modelo PEST - fatores políticos, sociais, econômicos e tecnológicos.

(9)

Segundo Kotler (2000), a Análise PEST é uma ferramenta estratégica útil para

auxiliar no entendimento de crescimento e decrescimento de mercado, posição de

negócio e na definição de potencial e direção das operações.

4.1. ANÁLISE DO MACRO AMBIENTE

Fatores

Aspectos analisados

Econômicos

O cenário econômico geral no Brasil neste momento não está tão

favorável, embora haja uma pequena recuperação, porém para o

ramo de manutenção de veículos isso pode até ser um atrativo, pois

com a redução da compra de veículos novos as pessoas vão consertar

e manter os seus já usados. Com relação às linhas de crédito, o

investimento e o capital de giro para esse ramo é relativamente

baixo, e por ser uma empresa de pequeno porte ou micro-empresa o

acesso ao crédito pode ser facilitado por incentivos governamentais.

Político-legais

Tratando-se de micro-empresa ou empresa de pequeno porte, a

empresa poderá aderir ao SIMPLES, bem como ter outros

favorecimentos por políticas públicas de incentivo. Existe um

desafio quanto ao tratamento de resíduos, pois os insumos utilizados

em mecânica são potencialmente poluentes.

Socioculturais

Em Brasília existe uma cultura de cuidado com veículos, existindo

até clubes de carros “clássicos”. Pelo bom estado das vias (sobretudo

na região do plano-piloto) os carros tendem a estar em um bom

estado, o que até aumenta o valor de venda em outras regiões do

país. Grande parte da população local vive em torno do serviço

público, com nível de renda constante, mas não tão alto.

Tecnológicos

Há necessidade de algum investimento em equipamentos, mas todos

amplamente disponíveis no mercado, até mesmo de segunda mão,

quando alguma oficina compra um novo. Alguns equipamentos

eletrônicos de diagnóstico são diferenciais no serviço.

4.2. ANÁLISE DO AMBIENTE SETORIAL

Em seguida foi realizada uma análise da empresa com base do modelo de Porter

(1998). Segundo esse modelo as forças que determinam a intensidade da competição ou

atratividade de um mercado são: ameaças de novos entrantes, empresas novas que

entram no mercado e trazem nova capacidade e vem dividir o mercado; rivalidade

(10)

entre os concorrentes existentes, disputando por posições, normalmente vinculada a

concorrência de preços, publicidade, inovações; produtos substitutos, que reduzem os

retornos potenciais de um mercado; poder de negociação dos compradores ou clientes

e, por fim, poder de negociação dos fornecedores.

Força 1 – POSSIBILIDADE DE ENTRADA DE NOVOS CONCORRENTES:

FATORES

NOTA

A. É possível ser pequeno para entrar no negócio.

5

B. Empresas concorrentes têm marcas desconhecidas, ou os clientes não

são fiéis.

3

C. É necessário baixo investimento em infraestrutura, bens de capital e

outras despesas para implantar o negócio.

4

D. Os clientes terão baixos custos para trocarem seus atuais fornecedores.

5

E. Tecnologia dos concorrentes não é patenteada.

Não é necessário investimento em pesquisa.

5

F.

O local, compatível com a concorrência, exigirá baixo investimento.

5

G. Não há exigências do governo que beneficiam empresas existentes ou

limitam a entrada de novas empresas.

3

H. Empresas estabelecidas têm pouca experiência no negócio ou custos

altos.

2

I.

É improvável uma guerra com os novos concorrentes.

3

J.

O mercado não está saturado.

3

TOTAL

38

Intensidade da FORÇA 1 = ((38 – 10)/40) x 100 = 70

Força 2 – RIVALIDADE ENTRE AS EMPRESAS EXISTENTES NO SETOR:

FATORES

NOTA

A. Existe grande número de concorrentes, com relativo equilíbrio em

termos de tamanho e recursos.

3

B. O setor em que se situa o negócio mostra um lento crescimento.

Uns prosperam em detrimento de outros.

5

C. Custos fixos altos e pressão no sentido do vender o máximo para

cobrir estes custos.

4

D. Acirrada disputa de preços entre os concorrentes.

2

E. Não há diferenciação entre os produtos comercializados pelos

concorrentes.

3

F. É muito dispendioso para as empresas já estabelecidas saírem do

negócio.

2

(11)

Intensidade da FORÇA 2 = ((19 – 6)/24) x 100 = 54

Força 3 – AMEAÇA DE PRODUTOS SUBSTITUTOS:

FATORES

NOTA

A. Verifica-se uma enorme quantidade de produtos substitutos.

2

B. Produtos substitutos têm custos mais baixos que os das empresas

existentes no negócio.

2

C. Empresas existentes não costumam utilizar publicidade para

promover sua imagem e dos produtos.

4

D. Setores de atuação dos produtos substitutos estão em expansão,

aumentando a concorrência.

3

TOTAL

11

Intensidade da FORÇA 3 = ((11 – 4)/16) x 100 = 43

Força 4 – PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS COMPRADORES:

FATORES

NOTA

A. Clientes compram em grandes quantidades e sempre fazem forte

pressão por preços menores.

1

B. Produto vendido pelas empresas do setor representa muito nos custos

do comprador.

2

C. Produtos que os clientes compram das empresas do setor são

padronizados.

3

D. Clientes não têm custos adicionais significativos, se mudarem de

fornecedores.

5

E. Há sempre uma ameaça dos clientes virem a produzir os produtos

adquiridos no setor.

1

F.

Produto vendido pelas empresas do setor não é essencial para

melhorar os produtos do comprador.

2

G. Clientes são muito bem informados sobre preços, e custos do setor.

3

H. Clientes trabalham com margens de lucro achatadas.

1

TOTAL

18

Intensidade da FORÇA 4 = ((18 – 8)/32) x 100 = 31

Força 5 – PODER DE NEGOCIAÇÃO DOS FORNECEDORES:

FATORES

NOTA

A. O fornecimento de produtos, insumos e serviços necessários é

concentrado em poucas empresas fornecedoras.

3

B. Produtos adquiridos pelas empresas do setor não são facilmente

substituídos por outros.

(12)

C. Empresas existentes no setor não são clientes importantes para os

fornecedores.

2

D. Materiais / serviços adquiridos dos fornecedores são importantes para

o sucesso dos negócios no setor.

2

E. Os produtos comprados dos fornecedores são diferenciados.

2

F.

Existem custos significativos para se mudar de fornecedor.

2

G. Ameaça permanente dos fornecedores entrarem no negócio do setor.

3

TOTAL

16

Intensidade da FORÇA 5 = ((16 – 7)/28) x 100 = 32

De modo geral, pode-se considerar que a atratividade do setor é boa, pois as forças

que regulam a intensidade de modo geral são baixas ou médias, sendo que a mais

alta é a possibilidade de novos entrantes no mercado, o que torna o setor de oficina

mecânica um mercado atrativo.

4.3. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO: A MATRIZ SWOT

Ambiente interno

Pontos fortes

Pontos fracos

Cultura de credibilidade e

qualidade nos serviços;

Baixo custo de investimento total

Empresa nova no ramo, falta de

experiência;

Capacidade de serviço limitada

pela estrutura de pessoal enxuta.

Ambiente externo

Oportunidades

Ameaças

Cultura de conservação do carro

como um bem de longa duração;

Imagem do ramo prejudicada

Facilida de entrada de novos

concorrentes no setor, ou união

entre os concorrentes para

prejudicar a nova empresa.

Com base na matriz SWOT, foram definidos os OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

para o futuro empreendimento, quais sejam:

- Atingir uma carteira de clientes compatível com as empresas do mesmo porte

em 1 ano;

- Alcançar um padrão de qualidade capaz de garantir credibilidade com erro

mínimo nos serviços;

(13)

- Alcançar um grau de satisfação para os funcionários de forma que mesmo

sondados pela concorrência com salários melhores prefiram ficar na empresa.

5. PLANO DE MARKETING

5.1. CARACTERÍTICAS DOS PRODUTOS/ SERVIÇOS

Descrição: Serviços de Manutenção preventiva e corretiva de veículos

automotores, incluindo mecânica geral e eletrônica; Atendimento remoto (socorro

mecânico);

Utilização: Proprietários de veículos, pessoas físicas ou jurídicas, sendo possível

oferecer o serviço esporadicamente ou por meio de contratos;

Atratividade: Esse serviço permite que o usuário tenha seu veículo com o

máximo de disponibilidade e confiança, entretanto os gastos com manutenção não

aumentam o valor do veículo, mas a falta dela o diminui.

Tecnologias Necessárias: Conhecimento em mecânic

a e infraestrutura com

ferramental adequado no ramo;

A impressão do serviço se dá após a conclusão com sucesso dos reparos e do fim

das panes identificadas pelo cliente ou pela equipe.

5.2. DIFERENCIAL

Os serviços oferecidos nesse ramo sempre carregam o estigma de desonestidade

e desconfiança. A proposta é trabalhar com o máximo de transparência com o cliente,

cobrando preços justos e evitando serviços desnecessários, conquistando credibilidade

junto ao mercado. Limpeza, organização e atendimento cortês são pouco encontrados na

concorrência. Existe baixa diferenciação entre os serviços oferecidos por cada prestador,

na essência com relação ao resultado final esperado. Por exemplo, troca de um kit de

embreagem será feito de maneira similar quanto aos meios e aos resultados, alguns

detalhes é que poderão fazer diferença, mas não significativa.

5.3. PRODUTOS SUBSTITUTOS E COMPLEMENTARES

Serviços oferecidos pelas concessionárias têm maior confiabilidade que oficinas

autônomas, porém são mais caros. Possuindo conhecimento e ferramental, o

proprietário pode fazer os serviços por si só.

5.4. MERCADO CONSUMIDOR

Cliente alvo é de proprietários de veículos com utilização superior a 3 anos, uma

vez que até esse período os proprietários levam para revisões nas concessionárias e

autorizadas.

(14)

A abrangência é a área do Distrito Federal, sobretudo o plano piloto,

considerando os custos de deslocamento e a logística de transporte dos equipamentos.

É previsto manutenção semanal de corretiva de 20 veículos, ou preventiva de 10.

O crescimento desse setor é baixo, porém constante, pois varia conforme o

envelhecimento da frota de usados sem que os antigos saiam do mercado.

5.5. FORNECEDORES

Existem “clusters” de fornecedores de peças mecânicas e serviços nos “Setores

de Oficinas” em Brasília, sendo bem diversificado ou ainda há possibilidade de

aquisição dos insumos por grandes distribuidores nacionais, porém em quantidades

maiores, o que de início não parece possível. Alguns fornecedores vendem insumos

para pagamento a prazo, porém incidindo taxas de acréscimo sobre os valores à vista.

Não existe contrato de exclusividade para peças de seminovos, exceto algumas marcas

de importados. Existem grandes fornecedores de peças, como a Comando autopeças,

com maior variedade e preços também. É um dos grandes fornecedores locais. Na

mesma área existem outras lojas menores e mais especializadas em elétricas, pneus,

baterias, entre outros.

5.6. PRINCIPAIS CONCORRENTES

Item

PJ2

Concorrente A

Concorrente B Concorrente C

Produto

Serviços de

manutenção

veicular

Serviços de

manutenção

veicular

Serviços de

manutenção

veicular

Serviços de

manutenção

veicular

Participação

do mercado

(em vendas)

0,05 %

20%

5%

5%

Atendiment

o

Ótimo/Excelen

te

Excelente

Bom

Bom

Atendiment

o pós-venda

Ótimo/Excelen

te

Ótimo

Bom

Bom

Localização Boa

Excelente

Ótima

Boa

Divulgação

Boa

Boa

Boa

Ruim

Garantias

oferecidas

90 dias,

conforme CDC

90 dias,

conforme CDC

90 dias,

conforme CDC

90 dias,

conforme CDC

(15)

Política de

crédito

Possibilidade

de

parcelamento

em até 3 x pela

loja ou

desconto de

5% à vista

Possibilidade de

parcelamento

em até 6 x pela

loja ou desconto

de 10% à vista

Desconto de

10% em

dinheiro ou 5%

em cartão

Mesmo preço á

vista no crédito

ou débito.

Desconto em

dinheiro

Preços

Levemente

abaixo do

Mercado

Acima da media

do Mercado

Média do

Mercado

Abaixo da

media do

Mercado

Qualidade

dos

produtos

Ótima/

Excelente

Excelente

Muito boa

Boa

Reputação

Credibilidade e

confiança

Oficina

premium

Boa loja, mas

pouca

credibildiade

Alguns

problemas de

confiança, bons

preços

Tempo de

entrega

Até 2 dias

Até 1 dia

Até 3 dias

Até 2 dias

Canais de

venda

utilizados

Atendimento

presencial /

Redes sociais

para

orçamentos

Atendimento

presencial /

Redes sociais

para orçamentos

Atendimento

presencial

Atendimento

presencial

Capacidade

de produção

5 carros/dia

20 carros/dia

10 carros/ dia

5 carros /dia

Recursos

humanos

Equipe

pequena,

motivada e

capacitada

Equipe grande,

capacitada e

motivação

regular

Equipe media,

capacitada e

motivada

Equipe

pequena,

desmotivada e

capacitação

regular

Métodos

Profissionaliza

Profissionalizad

Familiar

Incipiente

(16)

gerenciais

da

a com

diferenciais

Métodos de

produção

Tecnologia de

baixo custo

Tecnologia de

alto custo e

rendimento

Tecnologia de

médio custo

Tecnologia de

baixo custo

Estrutura

econômico-financeira

Inicial /

Conservadora

Robusta e

equilibrada,

boas margens

Equilibrada

Em dificuldades

de equilíbrio

Flexibilidad

e

Ótima

Razoável

Boa

Boa

Formas de

competição

Boa qualidade

e custos

Agressiva em

diferenciação

Moderada em

custo e

diferenciação

Liderança em

custos

5.7. SEGMENTAÇÃO DE MERCADO

Corporativo: Empresas que possuem frotas para manutenção e já consideram os

gastos como custos fixos da atividade.

Segmento PF A - premium, proprietários de veículos que sempre fizeram

manutenção em autorizadas, porém o custo nesses prestadores se tornou elevado

demais. Estão dispostos a algum gasto com manutenção preventiva;

Segmento PF B - conservador: Veículos com mais de seis anos, não gastam

tanto com manutenção, mas não esperam chegar o veículo a quebrar;

Segmento PF “C e D”: Só procuram a oficina para conserto, desejam gastar o

mínimo necessário para manter o veículo funcionando o essencial.

5.8. OBJETIVOS DE MARKETING

Atingir um mix de clientes de pelo menos: 35% corporativo; 35% Premium;

20% Conservador e 10% “C e D”

5.8.1. Estratégias

Produto: Serviço com a qualidade esperada, com segurança e confiabilidade;

Preço: Levemente abaixo da média do mercado, como estratégia de penetração,

posteriormente atuar nem preços mais compatíveis com a qualidade, mas sem destacar

dos preços médios.

Promoção: Divulgação em redes sociais pelo baixo custo e utilização de wi-fi para

“checkin” por meio das redes sociais.

(17)

Distribuição: No início apenas atendimento na loja matriz, com possibilidade de

expansão em outras cidades-satélite.

5.8.2. Ações e Responsabilidades

Objetivo(s) de

marketing

Estratégia

(s) de

marketing

Ações

de

marketi

ng

Responsável

Prazo

de

execuçã

o

Mecanism

os de

controle

Composição de um

mix de clientes na

proporção de 35%

PJ; 35% A; 20% B e

10% C e D

Captação

de Clientes

por meio

de redes

sociais

Divulgar

o perfil

da loja

no

Faceboo

k;

Instagra

m;

Linkedin

e

Youtube

Gerente

Administrati

vo

Intensiv

o de 2

meses e

por meio

de

publicaç

ões

diárias

Número

de

Inscritos/

Seguidore

s nas redes

sociais.

Obter dos

clientes

informaçã

o de como

conheceu

a oficina

Captação

de clientes

por

indicação

Oferecer

ao

cliente

desconto

prévio

caso ele

indique

cliente

da

mesma

categoria

Gerente

Administrati

vo

Intesivo

de 3

meses e

a cada

visita

Obter do

cliente

quem o

indiciou.

(18)

6. PLANO OPERACIONAL

6.1. TAMANHO (CAPACIDADE INSTALADA)

A oficina terá capacidade para atendimento simultâneo de até 3 veículos por dia.

Esse dimensionamento ocorre em função de algumas variáveis, principalmente:

- Possuir capacidade instalada maior pode gerar mão de obra ociosa e despesas

fixas;

- A área normal dos imóveis destinados a oficinas não permitem uma alocação

de mais do que 3 pontos para elevador automotivo, não sendo interessante nem correto

atender na calçada como se vê frequentemente.

- Com essa capacidade instalada inicialmente, poderá ser projetada alguma

ampliação, embora não seja interessante investir em demasia sem um retorno seguro.

- O espaço da oficina precisa estar disponível para outras movimentações como

passagem de pessoal, materiais, clientes, visitantes, entre outras destinações.

6.2. TECNOLOGIA E OPERAÇÃO

Serão utilizados os seguintes equipamentos e materiais aplicados em oficina

mecânica geral:

 Elevador automotivo

 Cofre de ferramentas completo

 Morsa

 Bigorna

 Prensa

 Cavaletes

 Macaco Jacaré

 Scaner

 Lâmpada estroboscópica

 Bancada

 Manômetro

 Cabo de socorro (chupeta)

 Pneumática

 Compressor

 EPIs (óculos/luvas)

 Máquina de lavar peças

 Ferro de solda

(19)

 Carrinho

A tecnologia será mecânica de veículos em geral (suspensão, motor, transmissão e

elétrica. Não será feito serviço de lanternagem e pintura devido à necessidade de

instalações exclusivamente dedicadas para esse fim (sala com estufa não

compartilhada). Os serviços de mecânica geral compartilham o ambiente sem

limitações.

Além desses itens, será necessário mobiliário básico para escritório e sala de espera.

6.3. PROCESSO OPERACIONAL

O serviço será prestado baseado no modelo tradicional de serviço mecânico,

compreendendo inicialmente o diagnóstico da pane, sempre que possível na presença do

cliente ou com o consentimento deste.

A seguir será informado ao cliente os custos do serviço, compreendendo as

peças de reposição e o custo da hora técnica, sendo solicitada a aprovação do cliente

para a realização do serviço. Serão neste momento informadas as possíveis formas de

pagamento disponíveis, conforme será apresentado no plano financeiro oportunamente.

Os serviços serão priorizados por ordem de chegada e aprovação do cliente,

sendo informado o prazo para conclusão e a partir daí inicia-se o trabalho propriamente.

A ordem dos serviços só será alterada mediante autorização do gerente geral ou do

proprietário da loja, em casos extremos de urgência ou motivo de força maior.

Caso não estejam disponíveis as peças de reposição no estoque, será feita ordem

de compra e solicitado ao fornecedor previamente escolhido a entrega dos itens

necessários. Se houver em estoque e forem peças de uso constante, solicitar a reposição

do estoque.

Os serviços serão executados pelo técnico encarregado com ajuda do auxiliar de

mecânica, sendo informado ao cliente sobre qualquer imprevisto ou defeito não

verificado inicialmente para que o mesmo autorize o serviço adicional. Também será

informado nesse momento se houver custo adicional nesse caso.

Após o término do serviço, será informado ao cliente e realizado teste na

presença do mesmo, que dará o aceite na ordem de serviço concluída, prosseguindo para

o pagamento e emissão de garantia do serviço. Posteriormente deverá ser feito contato

com o cliente para saber se o problema foi resolvido definitivamente ou o defeito

persistiu.

(20)

6.4. EQUIPE GERENCIAL E OPERACIONAL

6.5. LOCALIZAÇÃO

No aspecto da macrolocalização, os fatores que preponderam são determinados

a seguir, sendo escolhida a região que mais satisfez os interesses dos sócios, pontuando

de 1 a 3 para os itens de maior atratividade:

Critério

Setor H

SOF Sudoeste

SOF Norte

Proximidade ao público alvo

1

2

3

Referência como “cluster”

2

1

2

Proximidade dos fornecedores

2

2

2

Custos de Instalação

2

1

2

Facilidade de acesso

1

2

2

Necessidade de adequações

1

2

2

Somatório

9

10

13

Desse modo, dadas as condições gerais, foi escolhida a região do Setor de

Oficinas (SOF) Norte como alvo para instalação do empreendimento.

Gerente Geral

Gerente

Administrativo

Técnico 1

Técnico 2

Aux Serviços

Gerais

Aux Mecânica

Aux Mecânica

(21)

Quanto à microlocalização, foi utilizado o checklist qualitativo para análise de

localização, assim temos que:

 O valor do aluguel é compatível com o espaço que será utilizado, já que a

oficina mecânica necessita de galpão com vão para pelo menos três veículos.

 O espaço físico é adequado, uma vez que já funcionou nesse ponto outra

oficina.

 O local é movimentado e próximo a uma via de grande circulação (BR-

020);

 O ramo de atividade não só é permitido como é uma área destinada a esse

fim;

 O local é de fácil acesso e próximo a grandes centros de trabalho dos

moradores da cidade;

 O imóvel é bem conservado, passou por reformas recentes e possui

vigilância com empresa que faz rondas noturnas na região.

7. PLANO FINANCEIRO

Nesta seção são tratados os aspectos financeiros da empresa PJ2 Serviços

Automotivos, seu investimento necessário, receitas, despesas e fluxos financeiros

previstos

7.1. INVESTIMENTO INICIAL

O investimento inicial estimado é de R$ 51.600,00 reais incluindo capital de giro.

7.2. FORMAS DE FINANCIAMENTO

Incialmente, devido à dificuldade que se tem de obter financiamentos para abertura

de empresas, o empreendimento será financiado com capital 100% próprio. Tal

dificuldade é demonstrada por Lopes e Castelo (2005) ao estudarem três diferentes

ramos de mercado.

Posteriormente com aberturas de linhas de crédito, a intenção é que o financiamento

seria sobretudo de capital de giro junto a fornecedores por meio de compras a prazo.

7.3. RECEITAS

A previsão de receitas mensais é de 40.000,00 (quarenta mil reais). O preço médio

dos serviços mecânicos, incluindo as peças de reposição é de 250,00 reais. Com base

na receita média mensal, a projeção é faturar anualmente 480.000 a 500.000,00 reais.

(22)

Aqui são descritos os custos operacionais mensais/ anuais do futuro

empreendimento:

Item de custo operacional

Tipo de custo (fabricação, administração,

vendas ou financeiros?)

Valor ($) *

Aluguel

Produção/Serviço

3.000,00

Pessoal e Encargos

Produção/Serviço

9.100,00

Manutenção de maquinas

Produção / Serviço

200,00

Segurança

Administrativo

200,00

Material de consumo

administrativo

Administrativo

300,00

Materia Prima (peças)

Produção / Serviço

1.600,00

Agua/Luz/Telefone/Internet

Administrativo

1.200,00

Classificação dos custos operacionais mensais/ anuais em fixos e variáveis:

Item de custo

Custo fixo ($) *

Custo variável ($) *

Aluguel

3.000,00

Pessoal e Encargos

9.100,00

Manutenção de maquinas

200,00

Segurança

200,00

Pró-labore

3.000,00

Material de consumo

administrativo

300,00

Comissões

2.000,00

Materia Prima (peças)

1.600,00

Agua/Luz/Telefone/Internet

1.200,00

(23)

7.5. PROJEÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

Neste tópico foi elaborada a projeção do fluxo de caixa mensal/anual do futuro

empreendimento.:

Jan.

Fev.

Mar.

Outros meses

Total

Recebimentos

40.000,00 40.000,00 40.000,00

360.000,00

480.000,00

Receitas à vista

28.000,00 28.000,00 28.000,00 252.000,00

336.000,00

Receitas a prazo

12.000,00 12.000,00 130.000,00

132.000,00

(a) Receita total

(vendas)

28.000,00 40.000,00 40.000,00 382.000,00

468.000,00

Pagamentos

Custos operacionais

Variáveis

Compras à vista

600

600

600

5.400,00

7.200,00

Compras a prazo

1000

1000

9.000,00

11.000,00

Comissão de vendas 2.000,00

2.000,00

2.000,00

18.000,00

24.000,00

Tributos (PIS, ISS,

etc.)

2.100,00

2.100,00

2.100,00

18.900,00

2.100,00

Atividades

terceirizadas

1.000,00

1.000,00

1.000,00

9.000,00

12.000,00

Outros custos

variáveis

Total de custos

operacionais

variáveis

5.700,00

6.700,00

6.700,00

60.300,00

68.400,00

Custos operacionais

Fixos

Aluguel

3.000,00

3.000,00

3.000,00

27.000,00

36.000,00

(24)

Pró-labore

3.000,00

3.000,00

3.000,00

27.000,00

36.000,00

Tributos (IPVA,

IPTU, etc.)

0

0

0

0

0

Despesas bancárias

100,00

100,00

100,00

100,00

1.200,00

Mensalidade internet 100,00

100,00

100,00

100,00

1.200,00

Salários

7.000,00

7.000,00

7.000,00

63.000,00

72.000,00

Outros custos fixos

400,00

400,00

400,00

3.600,00

4.800,00

Total de custos

operacionais fixos

13.600,00 13.600,00 13.600,00 122.400,00

163.200,00

(b) Custo Total (CF

+ CV)

19.300,00 20.300,00 20.300,00 259.600,00

231.600,00

(c) Investimentos

0

0

0

0

0

Saldo de caixa

(a-b-c)

9.700,00

19.700,00 19.700,00 122.400,00

236.400,00

7.6. PROJEÇÃO DO DEMONSTRATIVO DE RESULTADOS (DRE)

Foi elaborado também a projeção do Demonstrativo do Resultado do Exercício anual do

negócio

Demonstrativo de Resultado do Exercício (DRE) – em Reais

Receita Total (RT)

480.000,00

(-) Custo Variável (CV)

68.400,00

(=) Lucro Bruto (LB)

411.600,00

(-) Custo Fixo (CF)

163.200,00

(=) Lucro Operacional (LO)

248.400,00

Simples Nacional

(IR+CSL+PIS+COFINS)

24.840,00

(25)

8. AVALIAÇÃO DO PLANO DE NEGÓCIOS

8.1. AVALIAÇÃO ECONÔMICA

8.1.1. Ponto de equilíbrio

Devido à diversidade de produtos e serviços, optou-se por utilizar a função

matemática que considera a receita tota (RT) e os custos variáveis totais (CV), como se

segue:

PE = CF x 100

RT- CV

Assim, tem-se os dados da empresa PJ2:

CF = R$ 13.600,00 ; RT = R$ 28.000,00; CV = R$ 5.700,00

Logo,

PE = 13.600 x 100 =

28.000-5.700

Desse modo, a empresa precisará prestar 60 serviços para cobrir todos os custos. A

partir desse ponto, haverá lucro marginal sobre cada serviço a mais que for prestado.

8.1.2. Taxa de lucratividade

A taxa de lucratividade é dada pela relação entre o lucro líquido e a receita total

de vendas. Assim temos que, em valores anuais, no caso da PJ2:

Taxa de lucratividade = 223.560 x 100 = 46,57%

480.000

Isso significa dizer que 46,57% da receita de vendas se converte em lucro líquido.

8.1.3. Taxa do retorno do investimento

A taxa de retorno ou ROI é um grande indicador de viabilidade do negócio. Ela

é a relação percentual entre o lucro líquido e o investimento.

Na PJ2 essa relação é dada por:

TRI= 223.560 x 100 /51.600 = 433%

Nota-se que por esse ponto de vista o negócio parece bastante atrativo, pois dado o

valor investido, o próprio giro do negócio parece perpetuar os ganhos.

8.1.4. Prazo de retorno do investimento (payback)

O payback do empreendimento é o período necessário para que investimento “se

pague”. Assim, na PJ2, esse período é dado pelo lucro líquido anual em função do

investimento inicial:

(26)

Payback = 51.600 / 223.560 = 0,23 = 2,7 meses

8.1.5. Taxa Interna de Retorno

Considerando o investimento inicial de 51.600, bem como os fluxos de caixa a

seguir, em meses, a TIR é calculada para um ano, utilizando planilha eletrônica excel,

em 32%.

M0

M1

M2

M3

M4

M5

M6

M7

M8

M9

M10

M11

M12

-51.600,00

9.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00 19.700,00

Quadro 1:Fluxos de caixa

Fonte: O autor,2018

8.1.6. Valor Presente Líquido

Utilizando o fluxo de caixa do quadro 1 tem-se o valor presente líquido

projetado do empreendimento, utilizando como taxa de referência a SELIC (2018):

-51600 + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) + (19700) (1+0,065)1 (1+0,065)2 (1+0,065)3 (1+0,065)4 (1+0,065)5 (1+0,065)6 (1+0,065)7 (1+0,065)8 (1+0,065)9 (1+0,065)10(1+0,065)11(1+0,065)12 VPL =

O VPL é dado em R$ 93.649,97.

8.2. ANÁLISE DE SENSIBILIDADE

Em função da variabilidade dos serviços em oficina mecânica, a projeção é

estimada em percentuais, dadas as projeções econômicas no cenário brasileiro para os

próximos anos.

Projeção

Volume

de

vendas

Perspectiva de crescimento

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

Otimista

600.000

10%

10%

10%

10%

10%

Mais

provável

480.000

2%

3%

2%

3%

2%

Pessimista

400.000

1%

0,5%

1%

0%

1%

Análise em diferentes cenários

(27)

Percebe-se que, mesmo em um cenário menos provável, trata-se de um negócio

interessante pois a TIR é superior à taxa mínima de atratividade, SELIC, bem como seu

valor presente líquido é positivo e o período de payback é relativamente curto para o

investimento dado.

8.3. AVALIAÇÃO SOCIAL

A instalação da oficina mecânica PJ2 tem alguns benefícios sociais e ambientais

decorrentes de sua visão de negócio e de sua atividade, entre os quais podem ser

listados:

Geração de empregos: espera-se gerar em torno de 11 empregos diretos no

negócio, o que significa um benefício social imediato, alimentando famílias e

melhorando sua qualidade de vida. Segundo dados do IBGE citados por Machado

(2013), o setor de serviços no ramo de manutenção (incluindo alojamentos, alimentação

e reparação) já respondia por 13% (treze por cento) de toda a geração de emprego da

atividade econômica onde 44% seria o setor de serviços. Então essa subclasse

representa aproximadamente de 30% de todo o setor de serviços. Espera-se ainda gerar

empregos indiretos, por meio dos contratos que a empresa terá com outras pessoas

jurídicas como clientes ou fornecedores;

Ambientais – Tradicionalmente, oficinas mecânicas são consideradas

Atividades Potencialmente Poluentes (APP), entretanto com a visão da PJ2 como

empresa sustentável, espera-se minimizar esse impacto e levar essa cultura a outros

players do ramo, mostrando que é possível ser viável economicamente e ao mesmo

tempo ser sustentável por meio de destinação adequada dos resíduos, bem como

reutilização de materiais possíveis e mesmo retorno dos materiais para a cadeia

produtiva por meio de remessa às fabricas, dentro de um cenário viável.

Pessimista

Mais provável

Otimista

TIR (%)

30%

32%

35%

VPL (R$)

R$ 86.544,94 R$ 93.649,97 R$ 107.860,04

Payback

4 meses

2,7 meses

2 meses

(28)

Segundo a pesquisa de Donato et al (2016), os clientes estariam dispostos a pagar

um pouco mais a partir de uma percepção de que os serviços em oficina têm

responsabilidade socioambiental, contribuindo com a competitividade da empresa.

9. CONCLUSÃO

Após o que foi exposto neste estudo, percebe-se, por alguns fatores, que o

empreendimento aqui proposto trata-se de um negócio viável, rentável e socialmente

justo, pelos motivos a seguir:

Financeiramente, tem-se uma boa lucratividade, rentabilidade e retorno sobre o

investimento mesmo sob cenários econômicos desfavoráveis.

Economicamente, justifica-se o negócio pois em um ambiente instável reduz-se a

aquisição de veículos novos e se gasta com manutenção dos já existentes. Por outro

lado, em um ambiente de economia aquecida, as pessoas que antes não tinham como

consertar seu veículo buscarão a oficina para fazê-lo.

Na ótica socioambiental, o negócio traz a geração de emprego e renda direta e

indiretamente, crescimento econômico à região onde será instalado, bem como a

inserção de uma visão de sustentabilidade no ramo, a qual se pretende dar mais

publicidade e conhecimento aos demais atuantes no ramo.

Na perspectiva acadêmica, foi possível testar, pelos mecanismos teóricos, alguns

pressupostos já pensados empiricamente em uma proposta de negócio que já existia na

mente e em alguns rascunhos do autor, o que traz agora mais segurança a lançar-se

sobre a empreitada.

(29)

REFERÊNCIAS

DONATO, Edilaine Lovatto et al. A responsabilidade ambiental como vantagem

competitiva em uma oficina de reparação de veículos. Revista Organizações em

Contexto, v. 12, n. 24, p. 131-163, 2016.

GOHR, Claudia Fabiana. Trabalho de conclusão de curso em administração I: livro

didático/ Cláudia Fabiana Gohr; design institucional Leandro Kingeski Pacheco –

Palhoça: UnisulVirtual, 2008. 197p.

KOTLER, Philip. Administração de marketing. 2000.

LOPES, Lúcio Eugênio Cerqueira; CASTELO, Lise Alcântara. DESAFIOS DOS

MICROEMPREENDEDORES NA OBTENÇÃO DE FINANCIAMENTO: UM

ESTUDO DE TRÊS SEGMENTOS DO MERCADO. Revista Gestão em Análise, v.

4, n. 2, p. 102-118, 2015.

MACHADO, Jéssica Teles. Geração de empregos no setor de serviços da economia

brasileira: uma análise do período 2006/2012. 2013. Monografia. UFRJ. 2013

PORTER, Michael E. Como as forças competitivas moldam a estratégia. Estratégia: a

busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus, v. 7, p. 11-27, 1998.

SELIC. Disponível em https://www.bcb.gov.br/htms/selic/selicdiarios.asp. Acesso

em 10/11/2018.

Referências

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