MESTRADO E DOUTORADO
INFORMAÇÕES GERAIS PARA OS DOCENTES DO PROGRAMA MESTRADO
E DOUTORADO DO UniCEUB
COORDENADOR:
Prof. Dr. Marcelo Dias Varella Fevereiro de 2013
O presente documento tem por objetivo democratizar algumas informações aos novos professores do Programa de Mestrado e Doutorado em Direito, bem como nivelar conhecimento sobre recursos existentes ou procedimentos comuns na relação com o UNICEUB, com o ICPD, com a Secretaria e com a Coordenação do curso.
A necessidade do documento foi identificada a partir do diálogo com os professores. Trata-se de um texto com conteúdo que deve ser atualizado de tempos em tempos, em virtude de novas oportunidades e da contribuição de todos. A maioria das informações já é conhecida, mas algumas perguntas frequentes sobre os mesmos pontos revelam que nem sempre são conhecidas por todos. Logo, uma leitura rápida pode ajudar a otimizar o desempenho no curso. Os pontos abordados são: modalidades de professores, requisitos para o ingresso e recredenciamento, como obter recursos para pesquisas, equipamentos disponíveis na secretaria, procedimentos a serem adotados durante as aulas.
1. Docentes e suas modalidades
Há no curso professores permanentes (40 horas semanais), associados (sem carga horária, pagos por eventos) e a previsão de colaboradores (com carga horária semanal menor do que 40 horas).
A CAPES admite até 20% dos professores duplicados com outros programas. Nós temos como regra geral a impossibilidade de duplicação, mas é possível lecionar em outras instituições na graduação ou pós-graduação lato sensu. É possível e aconselhável participar em outras
instituições de bancas de mestrado e doutorado, co-orientar alunos, fazer palestras, participar de convênios, entre outras atividades que caracterizem integração entre programas.
Os professores associados devem ter doutorado, preferencialmente em Direito. O objetivo é preencher lacunas em temas não trabalhados pelos nossos docentes ou fortalecer equipes coordenadas por professores do programa. Prefere-se o credenciamento de professores que componham grupos de pesquisa estruturados, sob a coordenação de um professor da casa. A ideia da coordenação do programa é criar núcleos temáticos, vinculando professores associados com produção acadêmica de qualidade aos grupos de pesquisa, dirigidos pelos professores permanentes. Objetiva-se fortalecer os grupos de pesquisa, de forma que o associado torne-se parte de um projeto coletivo.
Os professores associados podem orientar alunos, ministrar seminários jurídicos avançados e participar de bancas. Quando participam de bancas, contam como membros externos ao
programa. Paga-se apenas participação em bancas (R$400,00) e os seminários jurídicos avançados (R$ 1.200,00 para 9 horas ou R$1.500,00 para 12 horas).
Há ainda a previsão de professores colaboradores, com carga horária inferior a 40 horas. A produção dos colaboradores e dos associados não conta na produção docente, mas pode contar na produção total do programa, até o limite de 20%, ou seja, 4 professores associados. 2. Perfil dos docentes
Nós temos 21 docentes, sendo 18 doutores em Direito e três de áreas afins (antropologia, história e sociologia). Temos três professores associados, sendo um da área de Direito e dois de áreas afins (sociologia e economia).
Dos 21 docentes, sete lecionam apenas na área de Direito e Políticas Públicas, dois apenas na área de Direito das Relações Internacionais. A maioria, 12, atua nas duas áreas. Como há grande sinergia de atuação, as duas áreas são mantidas. Atualmente, 70% dos alunos estão em Políticas Públicas e 30% em Relações Internacionais.
Não há professores colaboradores no programa. 3. Requisitos para o ingresso e recredenciamento
A composição da equipe do Programa de Mestrado e Doutorado é de responsabilidade da Coordenação do Curso.
Desde 2010, procura-se preencher as vagas do curso por concurso público. A coordenação determina a área onde há uma lacuna no curso e conduz o certame. O concurso tem trazido bons resultados. Em casos muito excepcionais o concurso pode ser dispensado.
Em 2013, houve o ingresso dos Professores Carlos Ayres Britto (ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e Doutor em Direito pela PUC-SP) e Alice Rocha da Silva (Doutora em Direito pela Universidade d’Aix-en-Provence, por concurso).
O recredenciamento ocorre também a cargo da coordenação. De forma a estimular a produção docente, desde 2004 tem-se adotado critérios de qualidade, com base exclusivamente nos critérios da Capes. Os critérios da Capes são:
a) Lecionar disciplinas no Mestrado ou no Doutorado;
b) Lecionar e orientar monografias ou iniciação cientifica na Graduação;
c) Proferir palestras, participar de bancas ou outros eventos em outros programas; d) Publicar artigos em revistas com pontuação Qualis, livros ou capítulos de livros; e) Participar de projetos de cooperação internacional;
f) Ter financiamento aprovado por agências de fomento; g) Coautoria com alunos de graduação, mestrado e doutorado; h) Titular alunos.
Nenhuma outra atividade é avaliada. O elemento mais importante é a produção intelectual. 4. Formas de contagem da produção intelectual, erros comuns e avaliação nacional
a) Livros integrais – pontuados entre 50 e 200 pontos. Os livros são classificados sobretudo em função da aderência com a linha de pesquisa do programa;
b) Coletâneas
b) Coletâneas – pontuados entre 32 e 100 pontos; c) Capítulos – pontuados entre 4 e 32 pontos;
Manuais e livros de concursos são em geral pior pontuados. Livros resultantes de pesquisas apoiadas por agencias de fomento são em geral mais bem pontuados.
Os artigos em periódicos são pontuados em função da qualidade do periódico. Avalia-se o atendimento a critérios objetivos e o índice de impacto do periódico, ou seja, se são
efetivamente citados na área. Há hoje mais de 200 periódicos classificados nos estratos mais altos de avaliação. O numero de periódicos bem pontuados subiu muito nos últimos anos. IMPORTANTE – MUDANÇAS:
A avaliação da Capes é realizada de forma comparativa entre os programas, com foco
importante na produção intelectual. Atualmente, a produção intelectual se tornou o principal critério de avaliação.
Entre 2007 e 2009, por exemplo, o UNICEUB produziu 11 mil pontos em publicações, no total (alunos e professores), ficando em 9º lugar na produção nacional. Apenas em único ano, de 2010, produzimos 9 mil pontos, mas ficamos em 13º lugar. O aumento do numero de pontos ocorreu não em virtude de aumento da nossa produção, mas porque houve aumento do valor pontuado por livros e maior número de periódicos nos estratos mais altos de pontuação. Assim, os 250 pontos necessários para recredenciamento fixados há 8 anos se tornam sem sentido no cenário atual.
Por isso, a produção mínima para recredenciamento, por determinação da Administração Superior, sobe para 500 pontos em publicações, em três anos, a partir de 2013.
Mesmo assim, estaríamos abaixo da media de produção dos 15 cursos melhores pontuados do Brasil. Conta-se com a produção elevada de alguns professores e com os alunos para subir a média do nosso curso.
EQUÍVOCOS FREQUENTES NA CONTAGEM DE PONTOS:
a) Um trabalho individual ou em coautoria conta apenas uma vez para programa. Logo, se for publicado um artigo ou livro em coautoria entre dois professores da casa, conta-se apenas um trabalho. Para fins internos, dividimos os pontos entre os professores. A coautoria com autores externos é contada de forma integral;
b) Um livro conta no máximo 4 capítulos para o programa. Se houver mais de 4 capítulos de autores da casa, para fins internos, dividimos a produção total entre todos os autores. Coletâneas com mais de 4 capítulos internos têm pouco valor para o sistema nacional.
Coletâneas com autores de vários programas, resultados de projetos conjuntos de cooperação, em geral, são bem pontuados.
c) Um livro organizado, apenas ou preponderantemente com capítulos dos próprios organizadores tem, em geral, pior classificação pelos examinadores e tem seus pontos glosados pela comissão;
5. Recursos para participar de eventos e desenvolver pesquisas
O Programa de Mestrado e Doutorado tem um orçamento de aproximadamente R$ 60 mil reais para todo o ano. Quase todo o recurso é utilizado com o pagamento de passagens e honorários a professores externos para participarem de bancas e realizarem seminários jurídicos avançados, bem como na anuidade e participação no CONPEDI.
A cada ano, colaboramos com a ida de aproximadamente 10 a 15 alunos ao CONPEDI. Também procuramos arcar com os custos dos professores que apresentam trabalhos no CONPEDI ou, quando não há nenhum, pelo menos a ida de um docente para acompanhar o evento. Os alunos recebem cerca de R$500,00 e os professores cerca de hum mil reais.
Se houver participação em eventos no exterior, com artigos aprovados mediante seleção aberta, é possível pagar até R$ 2.000,00 para a viagem, o que varia conforme a distância. Não há apoio a participação em outros eventos. A publicação de artigos em anais de outros eventos não conta para o programa e não é apoiada. Se o professor for convidado para
participar em um evento em qualquer instituição, como de hábito, esta deve pagar seus custos de viagens, seja no Brasil o u no exterior.
A regra geral é que os professores devem pedir recursos de fomento junto ao CNPq, no edital Universal e Ciências Humanas, para financiar compra de computadores, serviços de terceiros; bem como à Capes, para cooperação internacional e realização de eventos e participação em eventos no exterior. Em levantamento realizado pela Coordenação, notou-se que raros foram os professores do programa que realizaram pedidos junto às agencias de fomento nos últimos anos.
É possível ter exceções, quando justificadas no contexto de construção de um projeto de parceria com o exterior, quando se demonstra que os recursos empregados são necessários para construir um projeto financiado, mais duradouro, a exemplo de reuniões de preparação do projeto.
Nos últimos anos, a Coordenação pagou viagens de diferentes professores para participarem de eventos, com recursos de projetos pessoais aprovados do CNPq (recursos independentes da coordenação). Não mais ajudaremos com recursos destes projetos professores que sequer tentaram obter recursos de fomento.
Também poderá haver apoio aos professores para realizarem pós-doutorado no exterior. É possível pensar em saídas por um semestre, remuneradas, conforme avaliação da
Coordenação e da Administração Superior. Se houver forte demanda, faremos uma regra para disciplinar o tema.
6. Equipamentos disponíveis na secretaria
Temos equipamento para videoconferência, duas câmeras de vídeo e webcam de alta definição. Os equipamentos podem ser emprestados pelos professores e devolvidos em seguida na secretaria.
7. Serviços que podem ser solicitados sem custos É possível solicitar, entre outros itens:
b) Motorista para pegar e levar convidados ao aeroporto; c) Banners e cartazes para eventos;
d) Divulgação de eventos no Correio Braziliense, na página do UNICEUB, de domingo; e) Salas de videoconferências;
f) Apoio da informática ou do audiovisual para filmar eventos, realizar web conferências, colocar conteúdos na internet.
