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ANEXO I RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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Academic year: 2021

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ANEXO I

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1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO

DOXIPULVIS 500mg/g pó para administração na água de bebida ou leite de substituição

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Um grama contém: Substância ativa:

Doxiciclina 500,0mg (como hiclato de doxiciclina 577,1mg)

Para a lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA

Pó para administração na água de bebida / leite de substituição. Pó fino de cor amarela.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Espécies-alvo

Bovinos (vitelos pré ruminantes), suínos, frangos (frangos de engorda e reprodutores), perus (perus de engorda e reprodutores).

4.2 Indicações de utilização, especificando as espécies-alvo Em vitelos:

- Tratamento e metafilaxia de doenças das vias respiratórias e trato digestivo causadas por microrganismos sensíveis à doxiciclina.

Em suínos:

- Tratamento e metafilaxia de doenças das vias respiratórias causadas por microrganismos sensíveis à doxiciclina.

Em frangos e perus:

- Tratamento e metafilaxia de doenças das vias respiratórias causadas por microrganismos sensíveis à doxiciclina.

A presença da doença deve ser determinada no grupo ou exploração antes do início do tratamento metafilático.

4.3 Contra-indicações

Não administrar em caso de hipersensibilidade à doxiciclina, outras tetraciclinas ou a algum dos excipientes.

Não administrar em caso de resistência a tetraciclinas.

Não administrar a animais com alterações renais ou hepáticas. Não administrar a ruminantes.

(3)
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4.4 Advertências especiais para cada espécie-alvo

A ingestão da medicação pelos animais pode encontrar-se alterada em consequência da doença. No caso de ingestão insuficiente de água de bebida os animais devem ser tratados por via parentérica.

4.5 Precauções especiais de utilização Precauções especiais para utilização em animais

Em virtude da enorme variabilidade (temporal, geográfica) da ocorrência de resistências das bactérias à doxiciclina, a administração deste medicamento veterinário deve basear-se em testes de sensibilidade de bactérias isoladas dos animais doentes.

Está descrita uma elevada taxa de resistência de Escherichia coli isolada em amostras de frangos às tetraciclinas. Neste sentido, o medicamento veterinário só deve ser administrado para o tratamento de

E. coli após a realização de testes de sensibilidade.

A resistência às tetraciclinas também está descrita em países da UE para agentes responsáveis por afeções respiratórias em suínos (Actinobacillus pleuropneumoniae, Streptococcus suis) e em bovinos (Pasteurella spp.).

A administração deste medicamento veterinário deve ter em consideração as políticas oficiais e locais relativas à administração de antimicrobianos.

A administração do medicamento veterinário desviando-se das instruções dadas no RCMV pode aumentar a prevalência da resistência bacteriana à doxiciclina e diminuir a eficácia dos tratamentos com outras tetraciclinas, pela possibilidade de ocorrerem resistências cruzadas.

Uma vez que a erradicação dos agentes patogénicos alvo pode não ser atingida, a medicação deve ser combinada com o melhoramento das práticas de maneio ao nível da exploração, em especial no que diz respeito à higiene e ventilação e densidade animal.

Precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento aos animais

As pessoas com hipersensibilidade conhecida à classe de antibióticos das tetraciclinas devem ter um cuidado especial no manuseamento deste medicamento veterinário e da sua solução.

Este medicamento veterinário pode causar dermatites por contacto ou reações de hipersensibilidade após contacto com a pele ou com os olhos (com o pó deste medicamento veterinário ou com a sua solução) ou por inalação do mesmo.

Devem ser tomadas medidas para evitar a produção de poeiras aquando da incorporação deste medicamento veterinário na água.

Evitar o contacto direto com a pele, os olhos e mucosas durante a manipulação, preparação e administração do medicamento veterinário. A inalação de partículas do pó também deve ser evitada. Recomenda-se o uso de luvas (ex. de plástico ou látex), óculos protetores e mascara apropriada (máscara descartável com respirador respeitando as normas Europeias Standard EN149 ou uma máscara não descartável respeitando as normas Europeias Standard EN140 com um filtro EN143, durante a manipulação do medicamento veterinário .

Se ocorrer contacto com a pele ou com os olhos, lavar imediatamente a área afetada com água em abundância.

(5)

Se desenvolver sintomas após a exposição, tais como erupções cutâneas, deve procurar aconselhamento médico, mostrando-lhe este aviso. Tumefação da face, lábios ou olhos, ou dificuldade em respirar são sintomas mais graves e requerem atenção médica urgente.

Não comer, beber ou fumar enquanto se manuseia o medicamento veterinário.

Lavar as mãos e pele contaminada imediatamente após a de administração do medicamento veterinário.

4.6 Reações adversas (frequência e gravidade)

Tal como em todas as tetraciclinas, reações adversas podem ocorrer, assim como distúrbios gastrointestinais, e com pouca frequência, reações alérgicas e fotosensibilização.

Se se suspeitar de alguma reação alérgica, o tratamento deve ser descontinuado.

4.7 Utilização durante a gestação, a lactação ou a postura de ovos

A doxiciclina não demonstrou nenhuma evidência de ter efeitos teratogénicos ou embriotóxicos em animais de laboratório.

Em mamíferos, a doxiciclina atravessa a barreira placentária. Pelo facto da doxiciclina ter pouca afinidade com os iões de cálcio, resulta uma menor coloração dos dentes quando comparada com a tetraciclina.

A doxiciclina é encontrada no leite materno.

A segurança do medicamento veterinário não foi determinada durante a gestação e lactação. Em animais gestantes e lactantes, administrar apenas em conformidade com a avaliação benefício/risco realizada pelo médico veterinário responsável.

4.8 Interações medicamentosas e outras formas de interação

Catiões bivalentes e trivalentes (Mg, Fe, Al, Ca) podem formar quelatos com as tetraciclinas. As tetraciclinas não devem ser administradas com antiácidos, géis baseados em alumínio e preparações de vitaminas ou minerais um vez que se podem formar complexos insolúveis e assim, reduzir a absorção do antibiótico.

Não administrar conjuntamente com antibióticos bactericidas, tais como as penicilinas ou as cefalosporinas.

A doxiciclina aumenta a ação de anticoagulantes.

4.9 Posologia e via de administração

Para ser administrado oralmente no leite de substituição, água de bebida ou alimentação líquida.

Vitelos e suínos:

10mg de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia (equivalente a 11,54mg de hiclato de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia), durante 3 a 5 dias ou 0,2g de pó por 10kg de peso vivo por dia, durante 3 a 5 dias consecutivos, para ser dissolvido na água de bebida, leite de substituição ou alimentação líquida; a ser ajustado em conformidade com o consumo de alimento do animal, de modo a obter uma correta dosagem.

(6)

Frangos e perus:

10mg de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia (equivalente a 11,54mg de hiclato de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia), equivalente a 0,02g de pó solúvel por kg de peso vivo por dia, durante 3 a 5 dias consecutivos, para ser dissolvido na água de bebida.

Baseado na dose recomendada, número e peso dos animais a serem tratados, a quantidade exata de medicamento veterinário deve ser calculada de acordo com a seguinte fórmula:

Para assegurar uma dosagem correta, o peso corporal deve ser determinado da forma mais rigorosa possível.

A ingestão de água medicada depende do estado clínico dos animais. Para obter a dose correta pode ser necessário ajustar a concentração da água de bebida.

Em caso de fracionamento das embalagens é recomendada a utilização de equipamento de pesagem devidamente calibrado. A quantidade diária a ser adicionada à água de bebida para ser consumida em 24 horas deve ser dividida em duas administrações. A água de bebida contendo a medicação deve ser preparada a cada 12h. Recomenda-se a realização de uma pré solução concentrada (aproximadamente 10g de medicamento veterinário por litro de água de bebida), que pode ser diluída mais tarde, se necessário, para a concentração terapêutica. É igualmente possível distribuir a solução concentrada através do uso de uma bomba doseadora.

O medicamento veterinário não deve ser preparado a concentrações abaixo de 0,1g de pó/l de água dura/ leite de substituição e a um pH acima de 8,2.

A solubilidade do medicamento veterinário foi testada a um máximo de concentração de 400 g/l.

A água medicada deve ser a única fonte de água de bebida para os animais, durante todo o período de tratamento. O consumo de água deve ser monitorizado com maior frequência durante a realização da medicação.

Deve ser garantido um fácil acesso à água por todos os animais, de modo a assegurar que todos os animais a serem tratados terão um consumo de água adequado. A água medicada não pode ser preparada ou armazenada em recipientes de metal. Após o término do período de medicação, o sistema de fornecimento de água deve ser limpo de forma apropriada de modo a evitar o consumo de doses sub terapêuticas da substância ativa.

A temperatura do leite de substituição não deve ser superior a 38ºC desde a introdução do

medicamento veterinário

até ao produto final. O leite de substituição medicado deve ser utilizado

imediatamente e deve ser preparado novamente após 1h.

0.02g de medicamento veterinário Peso vivo médio (kg) dos

por kg de peso vivo por dia X animais a serem tratados = … g de medicamento

veterinário

por

(7)

Para a administração na alimentação líquida, primeiro deve ser realizada uma dissolução em água e só depois deve ser adicionada à alimentação. A preparação deve ser administrada de forma imediata. Deve ter-se o cuidado de assegurar que a dose prevista seja consumida por completo.

4.10 Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência, antídotos), (se necessário)

Não foram descritas. Se suspeitar da ocorrência de reação tóxica a medicação deve ser descontinuada e o tratamento sintomático deve ser iniciado.

4.11 Intervalo(s) de segurança Carne e vísceras: - Vitelos: 14 dias; - Suínos: 6 dias; - Frangos: 7 dias; - Perus: 12 dias.

Ovos: Não autorizado para aves produtoras de ovos para consumo humano. Não utilizar nas 4 semanas que antecedem o início da postura.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS

Grupo farmacoterapêutico: antibiótico de uso sistémico, tetraciclina Código ATCvet: QJ01AA02

5.1 Propriedades farmacodinâmicas

A doxiciclina liga-se reversivelmente à subunidade 30S dos ribossomas, bloqueando a união aminoacil-tRNA e a formação do complexo ribossoma-RNA mensageiro, inibindo a síntese proteica e, consequentemente, provocando uma paragem do crescimento bacteriano. A doxiciclina tem uma ação predominantemente bacteriostática.

A atividade bacteriostática da doxiciclina envolve uma penetração da substância no interior da célula. A penetração da doxiciclina ocorre por difusão passiva e ativa. O principal modo de resistência está relacionado com a presença de um fator R responsável pela diminuição de transporte ativo da doxiciclina.

A doxiciclina é uma antibiótico de largo espetro. É ativa contra microrganismos Gram positivos, Gram negativos, aeróbios e anaeróbios e contra Mycoplasma, Clamídia e Riquetsiae.

Resistências cruzadas com outras tetraciclinas podem ocorrer. Usualmente estas resistências são mediadas por plasmídeos. O tratamento contínuo a doses baixas pode também resultar num aumento de resistências para outros antibióticos.

As seguintes Concentrações Mínimas Inibitórias (CMI) foram determinadas para a doxiciclina em agentes patogénicos isolados na Europa.

(8)

Espécies Bactéria Patogénica Ano de

amostragem CMI50 (µg/ml) CMI90 (µg/ml) Frangos / Perus M gallisepticum 2001 0,006 – 0,12 M synoviae 2001 – 2004 0,015 – 0,03 Suínos A. pleuropneumoniae 2002 – 2014 0,25 – 0,2 1 P. multocida 2005 – 2014 0,12 – 0,5 2 Ruminantes P. multocida 2002 – 2006 0,25 0,5 M. haemolytica 2002 – 2006 0,25 2 5.2 Propriedades farmacocinéticas

A doxiciclina é rapidamente (2 – 3 horas) absorvida após oral administração e a sua biodisponibilidade na maioria das espécies é de 70%.

A doxiciclina liga-se fortemente às proteínas plasmáticas (aproximadamente 90%). Comparativamente com as primeira geração de tetraciclinas tem uma alta dissolução nos lípidos, distribuindo-se facilmente por todos os tecidos. As concentrações mais elevadas são encontradas no pulmão, rins, fígado e baço. A doxiciclina atravessa a barreira placentária.

A doxiciclina é excretada por via biliar, mas uma enorme proporção é reabsorvida no intestino delgado (recirculação entero hepática). 40% da doxiciclina é metabolizada e excretada nas fezes, maioritariamente como metabolitos conjugados inativados.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS

6.1 Lista de excipientes Ácido cítrico anidro

6.2 Incompatibilidades

Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento veterinário não deve ser misturado com outros.

6.3 Prazo de validade

Prazo de validade do medicamento veterinário tal como embalado para venda: 2 anos Prazo de validade após a primeira abertura do acondicionamento primário: 1 mês

Prazo de validade após diluição na água de bebida de acordo com as instruções: 12 horas Prazo de validade após diluição no leite de substituição de acordo com as instruções: 1 horas Prazo de validade após diluição na alimentação líquida de acordo com as instruções: administrar imediatamente

(9)

Este medicamento veterinário não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação.

6.5 Natureza e composição do acondicionamento primário

Sacos de poliéster / alumínio / polietileno de baixa densidade contendo 200g ou 1Kg do medicamento veterinário.

É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

6.6 Precauções especiais para a eliminação de medicamentos veterinários não utilizados ou de desperdícios derivados da utilização desses medicamentos

O medicamento veterinário não utilizado ou os seus desperdícios devem ser eliminados de acordo com a legislação em vigor.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

SP VETERINARIA SA Crta Reus Vinyols km 4.1 Riudoms (43330)

Espanha

8. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

1035/01/16DFVPT

9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO

9 de Agosto de 2016

10. DATA DA REVISÃO DO TEXTO Agosto de 2016

PROIBIÇÃO DE VENDA, FORNECIMENTO E/OU UTILIZAÇÃO Medicamento veterinário sujeito a receita médico-veterinária.

(10)

ANEXO III

(11)

INDICAÇÕES MÍNIMAS A INCLUIR EM ACONDICIONAMENTO PRIMÁRIO – RÓTULO-FOLHETO INFORMATIVO

DOXIPULVIS 500mg/g PÓ PARA ADMINISTRAÇÃO NA ÁGUA DE BEBIDA OU LEITE DE SUBSTITUIÇÃO

1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO

DOXIPULVIS 500mg/g pó para administração na água de bebida ou leite de substituição

2. DESCRIÇÃO DA SUBSTÂNCIA ACTIVA E OUTRAS SUBSTÂNCIAS Um grama do medicamento veterinário contém:

Substância ativa:

Doxiciclina 500,0mg (como hiclato de doxiciclina 577,1mg)

3. FORMA FARMACÊUTICA

Pó para administração na água de bebida / leite de substituição ou alimentação líquida. Pó fino de cor amarela.

4. APRESENTAÇÕES

200 g 1 kg

5. ESPÉCIES ALVO

Bovinos (vitelos pré ruminantes), suínos, frangos (frangos de engorda e reprodutores), perus (perus de engorda e reprodutores)

6. INDICAÇÃO (INDICAÇÕES) Em vitelos:

- Tratamento e metafilaxia de doenças das vias respiratórias e trato digestivo causadas por microrganismos sensíveis à doxiciclina.

Em suínos:

- Tratamento e metafilaxia de doenças das vias respiratórias causadas por microrganismos sensíveis à doxiciclina.

Em frangos e perus:

- Tratamento e metafilaxia de doenças das vias respiratórias causadas por microrganismos sensíveis à doxiciclina.

(12)

A presença da doença deve ser determinada no grupo ou exploração antes do início do tratamento metafilático.

7. CONTRA-INDICAÇÕES

Não administrar em caso de hipersensibilidade à doxiciclina, outras tetraciclinas ou a algum dos excipientes.

Não administrar em caso de resistência a tetraciclinas.

Não administrar a animais com alterações renais ou hepáticas. Não administrar a ruminantes.

8. REACÇÕES ADVERSAS

Tal como em todas as tetraciclinas, reações adversas podem ocorrer, assim como distúrbios gastrointestinais, e com pouca frequência, reações alérgicas e fotosensibilização

Se se suspeitar de alguma reação alérgica, o tratamento deve ser descontinuado.

Caso detete efeitos graves ou outros efeitos não mencionados neste folheto, informe o seu médico veterinário.

9. DOSAGEM EM FUNÇÃO DA ESPÉCIE, VIAS E MODO DE ADMINISTRAÇÃO Para ser administrado oralmente no leite de substituição, água de bebida ou alimentação líquida.

Vitelos e suínos:

10mg de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia (equivalente a 11,54mg de hiclato de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia), durante 3 a 5 dias ou 0,2g de pó por 10kg de peso vivo por dia, durante 3 a 5 dias consecutivos, para ser dissolvido na água de bebida, leite de substituição ou alimentação líquida; a ser ajustado em conformidade com o consumo de alimento do animal, de modo a obter uma correta dosagem.

Frangos e perus:

10mg de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia (equivalente a 11,54mg de hiclato de doxiciclina por Kg de peso vivo por dia), equivalente a 0,02g de pó solúvel por kg de peso vivo por dia, durante 3 a 5 dias consecutivos, para ser dissolvido na água de bebida.

Baseado na dose recomendada, número e peso dos animais a serem tratados, a quantidade exata de medicamento veterinário deve ser calculada de acordo com a seguinte fórmula:

Para assegurar uma dosagem correta, o peso corporal deve ser determinado da forma mais rigorosa possível.

0.02g de medicamento veterinário Peso vivo médio (kg) dos

por kg de peso vivo por dia X animais a serem tratados = … g de

medicamento

veterinário

por

(13)

A ingestão de água medicada depende do estado clínico dos animais. Para obter a dose correta pode ser necessário ajustar a concentração da água de bebida.

10. INSTRUÇÕES COM VISTA A UMA UTILIZAÇÃO CORRECTA

Em caso de fracionamento das embalagens é recomendada a utilização de equipamento de pesagem devidamente calibrado. A quantidade diária a ser adicionada à água de bebida para ser consumida em 24 horas deve ser dividida em duas administrações. A água de bebida contendo a medicação deve ser preparada a cada 12h. Recomenda-se a realização de uma pré solução concentrada (aproximadamente 10g de medicamento veterinário por litro de água de bebida), que pode ser diluída mais tarde, se necessário, para a concentração terapêutica. É igualmente possível distribuir a solução concentrada através do uso de uma bomba doseadora.

O medicamento veterinário não deve ser preparado a concentrações abaixo de 0,1g de pó/l de água dura/ leite de substituição e a um pH acima de 8,2.

A solubilidade do medicamento veterinário foi testada a um máximo de concentração de 400 g/l. A água medicada deve ser a única fonte de água de bebida para os animais, durante todo o período de tratamento. O consumo de água deve ser monitorizado com maior frequência durante a realização da medicação.

Deve ser garantido um fácil acesso à água por todos os animais, de modo a assegurar que todos os animais a serem tratados terão um consumo de água adequado. A água medicada não pode ser preparada ou armazenada em recipientes de metal. Após o término do período de medicação, o sistema de fornecimento de água deve ser limpo de forma apropriada de modo a evitar o consumo de doses sub terapêuticas da substância ativa.

A temperatura do leite de substituição não deve ser superior a 38ºC desde a introdução do medicamento veterinário. O leite de substituição medicado deve ser administrado imediatamente e deve ser preparado novamente após 1h.

Para a administração na alimentação líquida, primeiro deve ser realizada uma dissolução em água e só depois deve ser adicionada a alimentação. A preparação deve ser administrada de forma imediata. Deve ter-se o cuidado de assegurar que a dose prevista seja consumida por completo.

11. INTERVALO DE SEGURANÇA Carne e vísceras: - Vitelos: 14 dias; - Suínos: 6 dias; - Frangos: 7 dias; - Perus: 12 dias.

Ovos: Não autorizado para aves produtoras de ovos para consumo humano. Não utilizar nas 4 semanas que antecedem o início da postura.

(14)

12. ADVERTÊNCIAS ESPECIAIS Advertências especiais para cada espécie alvo:

O consumo da medicação pelos animais pode ser alterado como consequência da doença. No caso do consumo de água se verificar insuficiente, vitelos e suínos devem ser tratados via parenteral.

Precauções especiais para utilização em animais

Em virtude da enorme variabilidade (temporal, geográfica) da ocorrência de resistências das bactérias à doxiciclina, a administração deste medicamento veterinário deve basear-se em testes de sensibilidade de bactérias isoladas dos animais doentes.

Está descrita uma elevada taxa de resistência de Escherichia coli isolada em amostras de frangos às tetraciclinas. Neste sentido, o medicamento veterinário só deve ser administrado para o tratamento de

E. coli após a realização de testes de sensibilidade.

A resistência às tetraciclinas também está descrita em países da UE para agentes responsáveis por afeções respiratórias em suínos (Actinobacillus pleuropneumoniae, Streptococcus suis) e em bovinos (Pasteurella spp.).

A administração deste medicamento veterinário deve ter em consideração as políticas oficiais e locais relativas à administração de antimicrobianos.

A administração do medicamento veterinário desviando-se das instruções dadas no RCMV pode aumentar a prevalência da resistência bacteriana à doxiciclina e diminuir a eficácia dos tratamentos com outras tetraciclinas, pela possibilidade de ocorrerem resistências cruzadas.

Uma vez que a erradicação dos agentes patogénicos alvo pode não ser atingida, a medicação deve ser combinada com o melhoramento das práticas de maneio ao nível da exploração, em especial no que diz respeito à higiene, sanidade, ventilação e densidade animal.

Precauções especiais a adoptar pela pessoa que administra o medicamento aos animais

As pessoas com hipersensibilidade conhecida à classe de antibióticos das tetraciclinas devem ter um cuidado especial no manuseamento deste medicamento veterinário e da sua solução.

Este medicamento veterinário pode causar dermatites por contacto ou reações de hipersensibilidade após contacto com a pele ou com os olhos (com o pó ou com a sua solução) ou por inalação do mesmo.

Devem ser tomadas medidas para evitar a produção de poeiras aquando da incorporação deste medicamento veterinário na água.

Evitar o contacto direto com a pele, os olhos e mucosas durante a manipulação, preparação e administração do medicamento veterinário. A inalação de partículas do pó também deve ser evitada. Recomenda-se o uso de luvas (ex. de plástico ou látex), óculos protetores e mascara apropriada (máscara descartável com respirador respeitando as normas Europeias Standard EN149 ou uma máscara não descartável respeitando as normas Europeias Standard EN140 com um filtro EN143, durante a manipulação do medicamento veterinário.

Se ocorrer contacto com a pele ou com os olhos, lavar imediatamente a área afetada com água em abundância.

Se desenvolver sintomas após a exposição, tais como erupções cutâneas, deve procurar aconselhamento médico, mostrando-lhe este aviso. Tumefação da face, lábios ou olhos, ou dificuldade em respirar são sintomas mais graves e requerem atenção médica urgente.

(15)

Lavar as mãos e pele contaminada imediatamente após a de administração do medicamento veterinário.

Gestação / Lactação / Postura / Fertilidade:

A doxiciclina não demonstrou nenhuma evidência de ter efeitos teratogénicos ou embriotóxicos em animais de laboratório.

Em mamíferos, a doxiciclina atravessa a barreira placentária. Pelo facto da doxiciclina ter pouca afinidade com os iões de cálcio, resulta uma menor coloração dos dentes quando comparada com a tetraciclina.

A doxiciclina é encontrada no leite materno.

A segurança do medicamento veterinário não foi determinada durante a gestação e lactação. Em animais gestantes e lactantes, administrar apenas em conformidade com a avaliação benefício/risco realizada pelo médico veterinário responsável

Interações com outros medicamentos e outras formas de interação:

Catiões bivalentes e trivalentes (Mg, Fe, Al, Ca) podem formar quelatos com as tetraciclinas. As tetraciclinas não devem ser administradas com antiácidos, géis baseados em alumínio e preparações de vitaminas ou minerais um vez que se podem formar complexos insolúveis e assim, reduzir a absorção do antibiótico.

Não administrar conjuntamente com antibióticos bactericidas, tais como as penicilinas ou as cefalosporinas.

A doxiciclina aumenta a ação de anticoagulantes.

Sobredosagem (sintomas, procedimentos de emergência e antídotos):

Não foram descritas. Se suspeitar da ocorrência de reação tóxica a medicação deve ser descontinuada e o tratamento sintomático deve ser iniciado.

Incompatibilidades:

Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento veterinário não deve ser misturado com outros.

13. PRAZO DE VALIDADE EXP:

14. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE CONSERVAÇÃO / PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE Manter fora da vista e do alcance das crianças.

Este medicamento veterinário não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. Prazo de validade após a primeira abertura do acondicionamento primário: 1 mês

Prazo de validade após diluição na água de bebida de acordo com as instruções: 12 horas Prazo de validade após diluição no leite de substituição de acordo com as instruções: 1 hora

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Prazo de validade após diluição na alimentação líquida de acordo com as instruções: administrar imediatamente

Não administrar depois de expirado o prazo de validade indicado no rótulo depois de “EXP”. A validade refere-se ao último dia do mês.

15. PRECAUÇÕES ESPECIAIS DE ELIMINAÇÃO DO MEDICAMENTO NÃO UTILIZADO OU DOS SEUS DESPERDÍCIOS, SE FOR CASO DISSO

Os medicamentos não devem ser eliminados nos esgotos domésticos. O medicamento veterinário não utilizado ou os seus desperdícios devem ser eliminados de acordo com a legislação em vigor.

16. MENÇÃO “EXCLUSIVAMENTE PARA USO VETERINÁRIO” E CONDIÇÕES OU RESTRIÇÕES RELATIVAS AO FORNECIMENTO E À UTILIZAÇÃO

Uso veterinário

Medicamento veterinário sujeito a receita médico-veterinária.

17. MENÇÃO “MANTER FORA DA VISTA E DO ALCANCE DAS CRIANÇAS” Manter fora da vista e do alcance das crianças.

18. NOME E ENDEREÇO DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO E DO TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE FABRICO RESPONSÁVEL PELA LIBERTAÇÃO DO LOTE, SE FOREM DIFERENTES

Titular da autorização de introdução no mercado e fabricante responsável pela libertação dos lotes : SP VETERINARIA SA

Crta Reus Vinyols km 4.1 Riudoms (43330)

Espanha

19. NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

1035/01/16DFVPT

20. NÚMERO DO LOTE DE FABRICO Lote:

21. DATA DA ÚLTIMA APROVAÇÃO DO TEXTO Agosto de 2016

22. OUTRAS INFORMAÇÕES

Sacos de poliéster / alumínio / polietileno de baixa densidade contendo 200 g ou 1 Kg do medicamento veterinário.

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É possível que não sejam comercializadas todas as apresentações.

Referências

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