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Terapias farmacológicas e não farmacológicas mais comuns usadas no transtorno de bipolaridade

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Academic year: 2021

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2(2): 147-53

1. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Departamento de Enfermagem. Goiás, Brasil. 2.Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Departamento de Enfermagem. Goiás, Brasil.

3.Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires. Departamento de Enfermagem. Goiás, Brasil. alicealvares@senaaires.com.br m. Faculdade de Ciências Sena Aires nane.bm@hotmail.com

2 Academico de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena

3 Psicólogo. Mestre em Psicologia. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires

4Pedagoga. Especialista Faculdade de Ciência Sena Aires

¹ Acadêmica de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena Aires nane.bm@hotmail.com

2 Academico de Enfermagem. Faculdade de Ciências Sena

3 Psicólogo. Mestre em Psicologia. Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires

4Pedagoga. Especialista Faculdade de Ciência Sena Aires

REVISÃO

Terapias farmacológicas e não farmacológicas mais comuns usadas no transtorno

de bipolaridade

Pharmacological and non-pharmacological therapies common used without

bipolarity disorder

Jefferson dos Santos Bruschi1, Evandro Rocha Silva2, Alice da Cunha Morales Álvares3

RESUMO

Trata-se de artigo de revisão sistemática, o qual foi baseado em pesquisas bibliográficas, cujo objetivo é apresentar estudos a respeito de terapias farmacológicas e não farmacológicas mais comuns usadas no transtorno da bipolaridade, presentes em revistas brasileiras e estrangeiras, ressaltando seus benefícios. A busca foi realizada por meio das palavras chaves: Transtorno de bipolaridade. Terapias farmacológicas de TBP. Terapias não farmacológicas de TBP. A produção encontrada foi analisada conforme os seguintes parâmetros: base, artigo/dissertação/tese, autores, ano, tipo de estudo e terapia indicada. Verificou-se que o transtorno bipolar, também chamado de bipolaridade, doença bipolar, distúrbio bipolar ou doença maníaco-depressiva, trata-se de uma condição mental grave que se distingue pela alternância de humor entre a depressão, que proporciona momentos de profundo desânimo, e a mania, a qual é marcada por episódios de intensa euforia. Quanto ao tipo de estudo, no que se refere a terapias farmacológicas, verificou-se que dois artigos fazem parte de uma tese de doutorado: outro artigo é de atualização, um quarto é um estudo descritivo, com abordagem quali-quantitativa, enquanto outro estudo é uma tese doutoral. Quanto ao tipo de terapia, verificou-se que medicamento prescrito por médico ou psiquiatra e uso de psicoestimulantes foram as terapias indicadas. No que se refere ao estudo das “Terapias não farmacológicas no transtorno da bipolaridade”, verificou-se que quanto ao tipo de estudo, houve três artigos de revisão bibliográfica, um artigo com estudo cego, ensaio clínico controlado randomizado, multicêntrico de Terapia cognitiva baseada na atenção plena + Tratamento usual versus tratamento usual sozinho e uma dissertação de mestrado. No que diz respeito aos tipos de terapia indicada, estas foram as seguintes: Terapia cognitiva baseada na atenção plena mais tratamento usual, Psicoeducação, Terapia Cognitiva e Psicoeducação, Psicoeducação e Terapia Cognitivo-Comportamental, e Terapia Cognitivo-Comportamental.

Descritores: Transtorno de bipolaridade; Terapias farmacológicas de TBP; Terapias não farmacológicas de TBP.

ABSTRACT

It is a systematic review article, which was based on bibliographic research, whose aim is to present studies regarding pharmacological and non-pharmacological therapies most commonly used in bipolar disorder, present in magazines Brazilian and foreign, emphasizing its benefits. The search was carried out by means of key words: bipolar disorder. Pharmacological therapy of TBP. Non-pharmacological therapies of TBP. The production found was analysed according to the following parameters: base, article/dissertation/thesis, authors, year, type of study and therapy. It was found that bipolar disorder, also called bipolar disorder, bipolar disorder, bipolar disorder or manic-depressive illness, a severe mental condition which is distinguished by alternating mood swings between depression, providing moments of deep despondency, and the mania, which is marked by episodes of intense euphoria. As for the type of study, regarding pharmacological therapies, it was found that two articles are part of a doctoral thesis: another article is updated, a room is a descriptive study, with quality quantitative approach, while another study is a doctoral thesis. As for the type of therapy, medication prescribed by a doctor or psychiatrist and use of psychostimulants have been the therapies listed. With regard to the study of "non-pharmacological Therapies in bipolar disorder", on the type of study, there were three articles of literature review, an article with study blind, multicenter randomized, controlled trial of Mindfulness-based cognitive therapy + usual treatment vs. usual treatment alone and a master thesis. With regard to types of indicated therapy, these were as follows: Mindfulness-based cognitive therapy more usual treatment, Psychoeducation, cognitive therapy and Psychoeducation, Psychoeducation and cognitive-behavioral therapy and therapy Cognitive-Behavioral. .

Descriptors: Bipolar disorder; Pharmacological therapy of TBP; Non-pharmacological therapies of TBP.

Como citar: Bruschi JS, Silva ER, Álvares ACM. Terapias farmacológicas e não farmacológicas mais comuns usadas no transtorno de bipolaridade. Rev Inic Cient Ext. 2019; 2(2):147-53.

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INTRODUÇÃO

O transtorno bipolar – TBP trata-se de um transtorno crônico e complexo que se caracteriza por casos de depressão, mania ou hipomania de modo isolado ou misto com grande morbidade e mortalidade.1

Para Pimenta2, transtorno bipolar é um termo usado para se referir a uma doença psiquiátrica

crônica, na qual o paciente apresenta episódios tanto maníacos como hipomaníacos, intercalados com episódios depressivos. Tais episódios podem se mostrar de diversas maneiras: maníaca, depressiva, mista e ciclotimia.

Vita3 afirma que o transtorno bipolar, também chamado de bipolaridade, doença bipolar, distúrbio

bipolar ou doença maníaco-depressiva, refere-se a uma condição mental grave que se caracteriza pela alternância de humor entre a depressão, que apresenta momentos de profundo desânimo, e a mania, a qual é assinalada por episódios de intensa euforia.

Esse autor assevera que o TBP afeta de igual maneira homens e mulheres e costuma iniciar-se na adolescência ou até mesmo depois dos 30 anos. Pode se manifestar de vários modos, já que há diversos tipos da doença, e os episódios de oscilações de humor ainda podem acontecer em espaços de tempo variados, cuja duração pode ser dias, meses, anos ou ser ainda mais raros.

O autor supracitado ainda afirma que não existe cura para o transtorno bipolar, porém, é possível controlar os sintomas através do uso de alguns remédios específicos e de acompanhamento psicológico persistente. A frequência da alternância de humor ainda varia muito, conforme o tratamento. E quando tal tratamento é realizado corretamente, as ocorrências tendem a ser cada vez mais raras.

Para Cipriani4, o TBP é um transtorno do humor de longa duração, episódico, com potencial

grave e que, certas vezes, pode apresentar sintomas psicóticos. A característica da doença está relacionada com elevada morbidade no que diz respeito a curso, prejuízo funcional e custo. Trata-se de uma condição médica contínua para a vida toda, com episódios repetitivos que produzem grande impacto na vida do paciente diminuindo seu funcionamento e sua qualidade de vida.

Knapp e Isolan5 afirmam que o transtorno bipolar pode ser tratado de modo adequado com

várias tipos de medicação, entre os quais se inclui lítio, anticonvulsivantes, antipsicóticos, antidepressivos e até mesmo a eletroconvulsoterapia. Mas, mesmo com o uso das mais apropriadas estratégias medicamentosas, o curso do transtorno bipolar é, freqüentemente, qualificado por sintomas crônicos e por altos indicadores de recaídas e internações. Ademais, mesmo com a remissão dos episódios de humor, também podem perseverar sintomas subsindrômicos substanciais, sobretudo sintomas depressivos, na maioria dos pacientes.

Para Lotufo Neto6, a sua primeira forma de tratamento é com medicamentos estabilizadores do

humor. Porém, o papel da psicoterapia para o seu tratamento é respeitável e com potencial ainda pouco explorado. Trata-se de uma doença crônica, que precisa de acompanhamento e controle por toda a vida. Dessa forma, a cooperação é importante e a terapia pode ajudar. A síndrome apresenta influência de fatores de estresse e possui importantes conseqüências psicossociais, interpessoais e de diminuição da qualidade de vida. Uma parcela relevante de portadores não apresenta boa resposta aos tratamentos atuais, exibindo fases, apesar de adequadamente tratados. Isto para não falar em outros fatores como estigma, desmoralização, problemas da família, dificuldades e conflitos psicodinâmicos que qualquer pessoa pode manifestar. Existe um campo aberto para o tratamento psicoterápico.

Nesse contexto, o presente artigo tem por objetivo apresentar estudos a respeito de terapias farmacológicas e não farmacológicas mais comuns usadas no transtorno da bipolaridade, presentes em revistas brasileiras e estrangeiras, ressaltando seus benefícios.

MÉTODO

Revisão da literatura sistemática, fundamentada em pesquisas bibliográficas: legislação pertinente, livros e revistas de acervo pessoal, bem como trabalhos científicos divulgados nas bases de dados: Redalyc.org, MEDLINE, USP, Researchgate.net, e Scielo, pesquisados por meio das palavras chaves em português (Terapias farmacológicas no transtorno da bipolaridade; Terapias não farmacológicas no transtorno da bipolaridade), em inglês (Pharmacological therapy in bipolar disorder; Non-pharmacological therapies in bipolar disorder) e em espanhol (Terapia farmacológica en el trastorno bipolar; Tratamientos no-farmacológicos para el trastorno bipolar) a partir de 2001.

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RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nesta seção são apresentados os resultados do balanço acadêmico sobre Terapias farmacológicas e Terapias não farmacológicas mais comuns usadas no tratamento de bipolaridade na produção científica divulgada nos mais importantes fóruns relacionados à área de saúde a partir de 2001.

De acordo com a Tabela 1, foram analisados, por meio dos critérios de busca, cinco trabalhos, os quais indicaram as seguintes terapias farmacológicas:

O primeiro, o artigo “Estratégias adotadas por pessoas com transtorno afetivo bipolar e a necessidade de terapêutica medicamentosa”, de Adriana Inocenti Miasso, Silvia Helena de Bortoli Cassiani e Luiz Jorge Pedrão, indicou a seguinte terapia: Medicamento sob prescrição médica, porém não especificou quais medicamentos devem ser prescritos.7

O segundo, o artigo “Terapêutica medicamentosa, conhecimento e dificuldades de familiares de pessoas idosas com transtorno afetivo bipolar”, de Maristela Monteschi, Kelly Graziani Giacchero Vedana e Adriana Inocenti Miasso, indicou a seguinte terapia: Medicamentos prescritos por psiquiatra, mas também não especificou quais remédios devem ser prescritos.8

O terceiro, a tese doutoral: “Entre a cruz e a espada": o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com transtorno afetivo bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar, de Adriana Inocenti Miasso, indicou a seguinte terapia: Medicamentos prescritos por psiquiatra, mas, como os estudos anteriores, também não especificou quais remédios devem ser prescritos.9

O quarto, o artigo de atualização, “Diagnóstico e tratamento de transtorno bipolar e TDAH na infância: desafios na prática clínica”, de César de Moraes; Fábio Mello Barbirato Nascimento Silva e Ênio Roberto de Andrade, indicou a seguinte terapia: Uso de psicoestimulantes, sendo que as drogas de primeira linha para o tratamento do transtorno de humor bipolar são os anticonvulsivantes (divalproato de sódio e carbamazepina) e o lítio.10

O quinto estudo, é um artigo, que é parte da tese de doutorado intitulada Entre a cruz e a espada: o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar, já mencionada anteriormente. Os autores do artigo são: Maristela Monteschi, Kelly Graziani Giacchero Vedana e Adriana Inocenti Miasso. Esse artigo indicou a terapia medicamentosa.9

Tabela 1- Terapias farmacológicas indicadas.

Base Artigo/Tese Autores Ano Tipo de estudo Terapia

indicada Redalyc.org Estratégias adotadas por pessoas com transtorno afetivo bipolar e a necessidade de terapêutica medicamentosa. Adriana Inocenti Miasso, Silvia Helena de Bortoli Cassiani, Luiz Jorge Pedrão

2007 Artigo: Este estudo é parte da tese de doutorado intitulada “Entre

a cruz e a espada: o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar, em sua

perspectiva e na de seu familiar”. Medicamento sob prescrição médica. Redalyc.org Terapêutica medicamentosa, conhecimento e dificuldades de familiares de pessoas idosas com transtorno afetivo bipolar. Maristela Monteschi, Kelly Graziani Giacchero Vedana, Adriana Inocenti Miasso.

2010 Artigo: Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem quali-quantitativa. Destaca-se que os dados quantitativos referentes ao conhecimento do familiar acerca da terapêutica medicamentosa prescrita para o paciente foram utilizados para complementar aqueles de

Medicamentos prescritos por psiquiatra.

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Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (2): 147-53 150 natureza qualitativa

USP "'Entre a cruz e a espada": o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com transtorno afetivo bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar Adriana Inocenti Miasso

2006 Tese doutoral. Medicamentos

prescritos por psiquiatras. Scielo Diagnóstico e tratamento de transtorno bipolar e TDAH na infância: desafios na prática clínica César de Moraes; Fábio Mello Barbirato Nascimento Silva; Ênio Roberto de Andrade.

2007 Artigo de atualização. Uso de

psicoestimulante s: As drogas de primeira linha para tratamento do transtorno de humor bipolar são os anticonvulsivant es (divalproato de sódio e carbamazepina) e o lítio. USP Transtorno afetivo bipolar e a ambivalência em relação à terapia medicamentosa: analisando as condições causais[7] Adriana Inocenti Miasso, Silvia Helena de Bortoli Cassiani e Luiz Jorge Pedrão.

2011 Artigo: Este estudo é parte da tese de doutorado intitulada Entre a cruz e a espada: o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com Transtorno Afetivo Bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar.

Terapia

medicamentosa.

De acordo com a Tabela 2 (página 10), foram analisados, por meio dos critérios de busca indicados, cinco estudos, os quais indicaram as seguintes terapias não farmacológicas:

O primeiro, o artigo “Study protocol of a multicenter randomized controlled trial of mindfulness based cognitive therapy and treatment as usual in bipolar disorder” de Hanssen11, indicou a seguinte

terapia: Terapia cognitiva baseada na atenção plena mais tratamento usual.

O segundo, o artigo: Melhorando o desfecho do transtorno bipolar usando estratégias não farmacológicas: o papel da psicoeducação, de Francesc Coloma e Eduard Vieta12 apontou a seguinte

(5)

Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (2): 147-53 151 terapia: psicoeducação, com ênfase nos seguintes passos:

1) Informação sobre os altos índices de recorrência associados à doença e à sua condição crônica;

2) Informação sobre os fatores de desencadeamento e um treinamento pessoal para auxiliar os pacientes a identificarem os seus próprios;

3) Informação sobre os agentes psicofarmacológicos, suas vantagens e seus potenciais efeitos colaterais; 4) Treinamento na detecção precoce dos sintomas prodrômicos;

5) Composição de um "plano de emergência"; 6) Treinamento sobre o manejo dos sintomas;

7) Informação sobre os riscos associados ao uso de drogas ilícitas, café e álcool;

8) Ênfase sobre a importância de rotinas de manutenção - especialmente hábitos de sono; 9) Promoção de hábitos saudáveis;

10) Treinamento em gerenciamento de estresse;

11) Informação concreta sobre alguns assuntos como gravidez e transtornos bipolares e risco de suicídio;

12) Lidar com o estigma e outros problemas sociais relacionados à

doença que os pacientes bipolares não podem discutir facilmente com seus amigos "saudáveis".12

O terceiro, o artigo “Terapia cognitiva: abordagem para o transtorno afetivo bipolar”, de Mário Francisco Juruena13, indicou as seguintes terapias: Terapia Cognitiva e Psicoeducação.

O quarto, o artigo “Abordagens psicoterápicas no transtorno bipolar” de Paulo Knapp e Luciano Isolan5, indicou as seguintes terapias: Psicoeducação e Terapia Cognitivo-Comportamental.

Por fim, o quinto estudo, a dissertação de mestrado: “Estudo controlado de terapia cognitivo comportamental em grupo no tratamento de pacientes com transtorno bipolar”, de Bernardo Carramão Gomes14 apontou a seguinte terapia: Terapia Cognitivo-Comportamental.

Tabela 2- Terapias não farmacológicas indicadas.

Base Artigo/Dissertação Autores Ano Tipo de estudo Terapia indicada

MEDLINE Study protocol of a multicenter

randomized

controlled trial of mindfulnessbased cognitive therapy and treatment as usual in bipolar disorder I. Hanssen , M. J. Huijbers , M. W. H. Lochmann-van Bennekom , E. J. Regeer , A. W. M. M. Stevens, S. M. A. A. Evers, M. Wensing , R. W. Kupka and A. E. M. Speckens

2019. Artigo: Estudo cego, com ensaio clínico controlado randomizado,

multicêntrico de Terapia cognitiva baseada na atenção plena + Tratamento usual versus tratamento usual sozinho.

Terapia cognitiva

baseada na

atenção plena mais tratamento usual. Scielo Melhorando o desfecho do transtorno bipolar usando estratégias não farmacológicas: o papel da psicoeducação. Francesc Coloma e

Eduard Vieta. 2004 Artigo bibliográfica. de revisão Psicoeducação.

Researchg

ate.net Terapia abordagem para o cognitiva: transtorno afetivo bipolar

Mário Francisco

Juruena 2001 Artigo bibliográfica. de revisão Terapia Cognitiva/Psicoedu cação.

USP Abordagens

(6)

Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (2): 147-53 152

transtorno bipolar PsychoINFO, Lilacs e

Cochrane Data Bank. Comportamental. USP Estudo controlado de

terapia cognitivo comportamental em grupo no tratamento de pacientes com transtorno bipolar Bernardo Carramão

Gomes 2010 Dissertação mestrado. de Terapia Cognitivo-Comportamental.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A revisão bibliográfica dos estudos sobre “Terapias farmacológicas no transtorno da bipolaridade” em importantes periódicos possibilitou identificar os principais autores, tipos de estudo e terapias indicadas, facilitando o planejamento de pesquisas futuras.

Quanto ao tipo de estudo, verificou-se que dois artigos faziam parte da tese de doutorado: “Entre a cruz e a espada": o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com transtorno afetivo bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar9, outro artigo era de atualização: “Diagnóstico e

tratamento de transtorno bipolar e TDAH na infância: desafios na prática clínica doutoral”10, um quarto

artigo: Terapêutica medicamentosa, conhecimento e dificuldades de familiares de pessoas idosas com transtorno afetivo bipolar8 é um estudo descritivo, com abordagem quali-quantitativa. Outro estudo foi a

própria tese doutoral: “Entre a cruz e a espada": o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com transtorno afetivo bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar9.

Quanto ao tipo de terapia, verificou-se que medicamento prescrito por médico ou psiquiatra e uso de psicoestimulantes foram as terapias indicadas.

No que se refere ao estudo das “Terapias não farmacológicas no transtorno da bipolaridade”, em importantes periódicos, este possibilitou identificar os principais autores, tipos de estudo e terapias indicadas, também facilitando o planejamento de pesquisas futuras.

Quanto ao tipo de estudo, houve três artigos de revisão bibliográfica, um artigo com estudo cego, ensaio clínico controlado randomizado, multicêntrico de Terapia cognitiva baseada na atenção plena + Tratamento usual versus tratamento usual sozinho e uma dissertação de mestrado.

No que diz respeito aos tipos de terapia indicada, estas foram as seguintes: Terapia cognitiva baseada na atenção plena mais tratamento usual, Psicoeducação, Terapia Cognitiva e Psicoeducação, Psicoeducação e Terapia Cognitivo-Comportamental e Terapia Cognitivo-Comportamental. .

Sugere-se que mais estudos sobre “Terapias farmacológicas no transtorno da bipolaridade” e “Terapias não farmacológicas no transtorno da bipolaridade” sejam realizados de modo a promover uma compreensão mais efetiva da produção de conhecimento sobre o tema abordado.

REFERÊNCIAS

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[Acesso em: 18/06/2019]. Supl 1: 63-70. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32s1/24414.pdf>. 2. Pimenta, MCN. Tratamento medicamentoso do transtorno bipolar de início tardio. Rev. Bras. Farm., 2009. [Acesso em: 18/06/2019]. 90(3): 218-220. Disponível em: <http://www.rbfarma.org.br/files/pag_218a220_tratamento_bipolar_224.pdf>.

3. Vita, M. Transtorno bipolar: fases, sintomas, formas de tratamento e como conviver. Ativo Saúde, 15/02/2019. [Acesso em: 19/06/2019]. Disponível em: <https://www.ativosaude.com/saude-mental/transtorno-bipolar/>.

4. Cipriani A, Reid K, Young AH, Macritchie K, Geddes, J. Valproic acid, valproate and divalproex in the maintenance treatment of bipolar disorder. Cochrane Database Syst Rev., 2013. [Acesso em: 18/06/2019]. 17(3): CD003196. doi: 10.1002/14651858. CD003196.pub2. Disponível em: <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/24132760>.

5. Knapp P, Isolan L. Abordagens psicoterápicas no transtorno bipolar. Rev. Psiq. Clín., 2005. [Acesso em: 18/06/2019]. 32, Supl 1: 98-104. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rpc/v32s1/24418.pdf>. 6. Lotufo Neto, F. Terapia comportamental para pessoas com transtorno bipolar. Rev Bras Psiquiatr,

(7)

Rev Inic Cient e Ext. 2019; 2 (2): 147-53 153 2004. [Acesso em: 20/06/2019]. 26(Supl III):44-6. Disponível em:

<http://www.scielo.br/pdf/rbp/v26s3/22339.pdf>.

7. Miasso AI, De Bortoli SHC, Pedrão LJ. Estratégias adotadas por pessoas com transtorno bipolar e a necessidade de terapêutica medicamentosa. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem, 11/06/2007. [Acesso em: 21/06/2019]. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=127715306009>.

[7]. Miasso, A, Cassiani, S, Pedrão, L. Transtorno afetivo bipolar e a ambivalência em relação à terapia medicamentosa: analisando as condições causais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 2011. [Acesso em: 19/06/2019]. 45(2): 433-441. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000200019>.

8. Monteschi M, Vedana KGG, Miasso, AI. Terapêutica medicamentosa: conhecimento e dificuldades de familiares de pessoas idosas com transtorno afetivo bipolar. Texto & Contexto Enfermagem, 19/10/2019

(Outubro-Dezembro): [Acesso em: 21/06/2019]. Disponível em:

<http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=71416100014>.

9. Miasso, AI. “Entre a cruz e a espada": o significado da terapêutica medicamentosa para a pessoa com transtorno afetivo bipolar, em sua perspectiva e na de seu familiar. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006. Tese Doutoral em Enfermagem.

10. Moraes C, Silva FMBN, Andrade ÊR. Diagnóstico e tratamento de transtorno bipolar e TDAH na infância: desafios na prática clínica. J. bras. Psiquiatr. [online]. 2007, vol.56, suppl.1, pp.19-24. Disponível em:

< http://dx.doi.org/10.1590/S0047-20852007000500005>.

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<https://bmcpsychiatry.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12888-019-2115-6>.

12. Vieta E, Colom, F. Melhorando o desfecho do transtorno bipolar usando estratégias não farmacológicas: o papel da psicoeducação. Rev Bras Psiquiatr, 2004. [Acesso em: 19/06/2019]. Supl III:47-50. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/%0D/rbp/v26s3/22340.pdf>.

13. Juruena, MF. Terapia Cognitiva: abordagem para o transtorno afetivo bipolar. Rev. Psiq. Clín., 2001.

[Acesso em: 21/06/2019]. 28 (6):322-330. Disponível em:

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14. Gomes, BC. Estudo controlado de terapia cognitivo comportamental em grupo no tratamento de pacientes com transtorno bipolar. São Paulo: Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 2010. Dissertação de Mestrado.

Recebido em: 5/05/2019 Aceito em: 28/07/2019

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