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PERFIL DAS PESQUISAS NA ÁREA DE GESTÃO DE CUSTOS AMBIENTAIS E RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CONGRESSO BRASILEIRO DE CUSTOS DE 2005 A 2009

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_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012.

PERFIL DAS PESQUISAS NA ÁREA DE GESTÃO DE CUSTOS AMBIENTAIS E RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CONGRESSO

BRASILEIRO DE CUSTOS DE 2005 A 2009 Geovanne Dias de Moura

Doutorando em Ciências Contábeis Fundação pela Universidade Regional de Blumenau - FURB geomoura@terra.com.br

Odir Luiz Fank

Mestre em Ciências Contábeis pela Fundação Universidade Regional de Blumenau - FURB Professor da Faculdade de Itapiranga - FAI

ofank@al.furb.br

João Roberto Sanches

Mestrando em Ciências Contábeis pela Universidade Regional de Blumenau - FURB jrsanches@al.furb.br

Jorge Ribeiro de Toledo Filho

Doutor em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de São Paulo - USP Professora da Universidade Regional de Blumenau - FURB

jtoledo@furb.br

RESUMO

Este estudo teve como objetivo descrever o perfil das pesquisas da área temática “gestão de custos ambientais e responsabilidade social”, do Congresso Brasileiro de Custos no período de 2005 a 2009. Para tal, realizou-se pesquisa descritiva, conduzido por meio de levantamento bibliográfico, com abordagem bibliométrica e análise quantitativa. Concluiu-se que o número de pesquisas nessa área é baixo, com o maior número de publicações no ano de 2005. Quanto à quantidade de autores por obras, a maior parte dos artigos foi elaborada por dois autores, sendo que 56% são do gênero masculino. Entre os autores, destacou-se o número de graduados em Ciências Contábeis e, quanto a maior titulação, destaca-se a grande presença de doutores. Analisando a distribuição geográfica, a região Sul se destaca com 40% de autoria dos artigos publicados. Os resultados mostraram ainda que, entre as 2.551 referências utilizadas nos artigos analisados, a maior parte são livros nacionais, cuja edição está entre os anos de 1996 a 2005. Entre os autores dos artigos, destacou-se a autora Calixto com cinco artigos publicados sobre o tema e quanto à análise das redes sociais de publicação verificou-se que há laços de cooperação entre as instituições dos artigos publicados.

Palavras-chave: Congresso Brasileiro de Custos; Gestão de custos ambientais; Perfil das pesquisas;

Responsabilidade social.

PROFILE OF RESEARCH IN THE FIELD OF ENVIRONMENTAL COST MANAGEMENT AND SOCIAL RESPONSIBILITY OF CONGRESS

BRAZILIAN COSTS 2005 TO 2009 ABSTRACT

This study aimed to describe the profile of the research theme "management of environmental costs and social responsibility" of the Congresso Brasileiro de Custos in the period 2005 to 2009. This work is characterized as a descriptive research, conducted by using literature with a bibliometric approach and quantitative analysis. It was concluded that the number of studies in this area is low, with the largest number of publications in 2005. Most of the articles were compiled by two authors, of which 56% are male. Among the authors, the majorities are graduates in Accounting and there is also a strong presence of doctors. Analyzing the geographical distribution, the South stands at the highest with 40% authorship of published articles. The results also showed that among the 2551 references cited in articles reviewed, most are national books, whose edition is among the years 1996 to 2005. Among the authors of the articles, Calixto is the author of five published articles on the subject. On the analysis of social networks of publication,it was noted that there are ties of cooperation between institutions of the articles published.

Keywords: Profile of research; Management of environmental costs; Social responsibility; Brazilian Congress of costs.

RGSA – Revista de Gestão Social e Ambiental ISSN: 1981-982X

DOI: 10.5773/rgsa.v6i1.423

Organização: Comitê Científico Interinstitucional Editor Científico: Maria Tereza Saraiva de Souza Avaliação: Double Blind Review pelo SEER/OJS Revisão: Gramatical, normativa e de formatação

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. 1 INTRODUÇÃO

Nota-se uma grande evolução de pesquisas científicas nos últimos anos. Theóphilo e Iudícibus (2005) confirmam essa ideia quando relatam sobre o crescimento constante da produção científica, principalmente na área da contabilidade nos últimos anos. Nesse sentido, segundo Oliveira (2002), os veículos de divulgação desempenham um papel importante no estímulo à pesquisa e ao progresso do conhecimento, mediante seleção e divulgação dos trabalhos.

De acordo com Oliveira (2002), a divulgação dos trabalhos em congressos e periódicos é um dos principais meios para a propagação do conhecimento científico gerado, e estes mecanismos propiciam um enorme benefício para diferentes áreas, já que dão suporte cada vez maior para a criação e disseminação de avanços, acarretando o desenvolvimento científico.

Para Cardoso et al. (2005), analisar trabalhos acadêmicos a partir do mapeamento em determinada área por meio de revisões sistemáticas é uma das formas de permitir a avaliação e a reflexão desses trabalhos e da área em questão.

Nesse contexto, Seiffert (2007) menciona que uma das áreas que apresentam amadurecimento e evolução nas pesquisas ao longo dos anos é a área ambiental. Essa é uma das áreas que mais tem despertado o interesse de pesquisadores, principalmente em razão da preocupação que as empresas vêm demonstrando com o meio ambiente.

Essa preocupação, segundo Rosa e Lunkes (2005), vem ganhando força no decorrer dos anos e também vem contribuindo para o aumento da competitividade das empresas, e, portanto, tornando necessária a análise dos impactos de suas ações e a implementação de programas de preservação do meio ambiente (Cammarano 2003). No entanto, Cammarano (2003) menciona que esses programas e ações ambientais geram custos que precisam ser controlados e geridos para que realmente proporcionem benefícios e uma real vantagem competitiva.

Nesse aspecto, Novaretti (2009) ressalta a importância de a empresa possuir responsabilidade social, conhecer as realidades e vulnerabilidades do meio ambiente e colocar em prática essas ações que proporcionam benefícios ambientais. Mello Neto e Froes (1999) afirmam que a responsabilidade social, quando assumida pelas empresas e realizada de maneira inteligente, contribuirá decisivamente para a sustentabilidade e o desempenho empresarial.

Diante do exposto, justifica-se analisar as publicações que contemplam o tema gestão de custos ambientais e responsabilidade social na área científica nos últimos anos. Assim, surge a seguinte questão de pesquisa que orienta este estudo: qual o perfil dos artigos publicados na área temática “gestão de custos ambientais e responsabilidade social” do Congresso Brasileiro de Custos no período de 2005 a 2009?

Sendo assim, este estudo tem como objetivo descrever o perfil das pesquisas da área temática “gestão de custos ambientais e responsabilidade social” do Congresso Brasileiro de Custos no período de 2005 a 2009.

Como objetivos específicos, buscou-se identificar os trabalhos nessa área, evidenciando número de autores por publicação, gênero, distribuição geográfica, graduação e maior titulação dos autores, bem como análise das referências utilizadas nos artigos publicados no congresso escolhido, quanto à origem e tipo do veículo de divulgação e, também, identificar os principais autores de cada ano e a análise das redes sociais de publicação, que evidenciarão a existência de cooperação entre instituições e autores na produção dos estudos pesquisados.

A motivação para este estudo decorre da crescente importância que a gestão de custos ambientais e responsabilidade social vêm despertando em empresas, governos e países, nos últimos anos. Estudar esse tema se torna relevante e desafiador à medida que pode contribuir para fortalecer o entendimento sobre o campo científico.

O estudo está estruturado em sete seções, iniciando com essa introdução. Em seguida, apresenta-se o referencial teórico, que aborda gestão ambiental, custos ambientais e responsabilidade social. Após, aborda-se o método utilizado para o desenvolvimento da pesquisa.

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Geovanne Dias de Moura; Odir Luiz Fank; João Roberto Sanches; Jorge Ribeiro de Toledo Filho

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. Em seguida, apresenta-se a descrição e a análise dos resultados e, por último, as considerações finais do estudo.

2 GESTÃO AMBIENTAL

A partir da metade do século XX, o Brasil apresentou um crescimento demográfico muito grande, passando a ter mais de 70% da sua população vivendo na zona urbana. O processo de industrialização ocorreu de forma acelerada, atraindo ainda mais pessoas para as cidades. Todas essas mudanças provocaram profundos impactos no meio ambiente.

Rosa e Lunkes (2005) afirmam que com todas as mudanças ocorridas na metade do século XX, influenciaram no aumento da preocupação com o meio ambiente que vem ganhando força, principalmente porque até pouco tempo atrás não a poluição não despertava atenção, visto que os recursos naturais eram abundantes, e por isso não havia preocupação com as questões ambientais. No entanto, com o esgotamento desses recursos, essa situação começou a mudar Os autores ressaltam que com o passar dos tempos a sociedade percebeu que os recursos naturais são esgotáveis, e com o crescimento populacional que estava ocorrendo, perceberam que os efeitos negativos ao meio ambiente, que esse crescimento populacional e industrial estava proporcionando não poderiam ser negligenciados.

Andrade, Tachizawa e Carvalho (2000, p.6) mencionam que “[...]a partir de 1975, órgãos ambientais foram sendo criados nos diversos Estados, e começaram a surgir legislações e regulamentações específicas de controle ambiental nos níveis federal, estadual e, posteriormente, municipal.” Conforme os autores, as empresas introduziram em suas rotinas as auditorias ambientais, servindo como instrumentos de gestão ambiental. Os autores mencionam que a auditoria ambiental tem como objetivo acompanhar os sistemas de controle ambiental da empresa, identificar situações de problemas ambientais, verificar se a empresa esta em conformidade com as normas e as leis.

De acordo com Rosa e Lunkes (2005), essa conscientização contribuiu para o surgimento de práticas empresariais denominadas de gestão ambiental, que visam à mitigação dos riscos e impactos ambientais negativos. Tinoco e Kraemer (2004, p.109) mencionam que a “[...]gestão ambiental é o sistema que inclui a estrutura organizacional, atividades de planejamento, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política ambiental.” Os autores ressaltam que são as ações que a empresa desenvolve para minimizar ou eliminar os efeitos negativos causados por sua atividade ao meio ambiente.

Para Maimon (1996, p. 72), a gestão ambiental constitui-se de “[...]um conjunto de procedimentos para gerir uma organização, de forma a obter o melhor relacionamento com o meio ambiente”. Conforme Theodoro, Cordeiro e Beke (2004), as principais funções da gestão ambiental são: a) o planejamento, descrito pelos autores como uma determinação prévia de ações efetivas da gestão, b) a organização, descrita pelos autores como um conjunto de relações formais que visam atingir os objetivos propostos, c) a direção, que conforme os autores determinam as ações e influenciam o comportamento de todos os envolvidos no processo e, d) o controle, que para os autores desempenha o papel de comparar os indicadores de desempenho com os padrões definidos inicialmente.

Tinoco e Kraemer (2004) ressaltam que para a institucionalização da gestão ambiental na empresa, deve seguir os seguintes princípios: a) política do ambiente, que corresponde a posição, o comprometimento da empresa em relação ao meio ambiente; b) planejamento, entendido pelos autores como fator essencial para o sucesso da implantação da gestão ambiental, pois por meio do planejamento a empresa identifica os pontos principais a serem alcançados; c) implementação, que para os autores corresponde a definição de regras internas, divisão de responsabilidades e autoridades; d) verificação e ações corretivas, pois não basta implementar, é necessário controlar e,

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. quando necessário, aplicar ações corretivas; e) revisão pela direção, que corresponde a revisão por parte da direção das políticas, objetivos e procedimentos estabelecidos em relação a gestão ambiental.

Segundo Porter (1999), para a empresa realizar uma boa gestão ambiental, precisa analisar o ambiente externo em que opera, com o intuito de identificar os riscos e oportunidades, estabelecendo, assim, seus planos de ação.

Tinoco e Kraemer (2004) afirmam que a implantação da gestão ambiental proporciona benefícios para a empresa, tais como a redução de custo, com a melhoria dos processos, redução do consumo, minimização de tratamento de resíduos e efluentes e diminuição de multas. Os autores ressaltam que com a implantação da gestão ambiental, a empresa melhora sua imagem, consolidando sua aceitação perante a sociedade.

Para Novaretti (2009), a grande questão a ser analisada é como aproveitar os recursos naturais e buscar equilíbrio entre meio ambiente e o crescimento urbano, tornando a relação sustentável. O autor mostra a importância de conhecer as realidades e vulnerabilidades do meio ambiente e a aplicação do processo de gestão ambiental. Porém, alerta para que esse processo não exista apenas teoricamente.

Vilela Júnior e Demajorovic (2006) reforçam a ideia que ainda existe um longo caminho a percorrer em relação a implantação da educação ambiental como papel efetivo na gestão ambiental empresarial. Os autores ressaltam que os programas de gestão ambiental ainda são aplicados de forma parcial e simplificada, não apresentando propostas que realmente possam impactar a relação empresa e meio ambiente.

3 CUSTOS AMBIENTAIS

Para Martins e De Luca (1994), devido à preocupação com as questões ambientais, a contabilidade assume o papel de intermediar da comunicação entre a empresa e a sociedade. Conforme os autores, cabe a contabilidade evidenciar as medidas adotadas pela empresa em relação a preservação do meio ambiente e apresentar os resultados que essas medidas estão alcançando.

Martins e De Luca (1994), mencionam que a contabilidade deve divulgar informações da empresa que englobem os investimentos realizados na proteção ao meio ambiente, despesas de manutenção ou correção de efeitos ambientais ocorridos, obrigações contraídas em relação ao meio ambiente. Todas essas ações destinadas à preservação ambiental tornam-se custos para as empresas, os considerados custos ambientais. De acordo com Bergamini Junior (2000, p.10)

[...]custo ambiental compreende o gasto referente ao gerenciamento de uma maneira responsável, dos impactos da atividade empresarial no meio ambiente, assim como qualquer custo incorrido para atender os objetivos e exigências ambientais dos órgãos de regulação, devendo ser reconhecido a partir do momento em que for identificado.

Cammarano (2003) menciona que os custos ambientais surgem pela preocupação da empresa com a preservação do meio ambiente. O autor ressalta que essa preocupação com a preservação do meio ambiente surge como um fator de competitividade, sendo fundamental que as empresas incorporem em seu planejamento estratégico e operacional programas de gestão ambiental, aliando os objetivos ambientais com os objetivos da empresa.

Para Hansen e Mowen (2001), os custos ambientais podem representar um porcentual significativo do total de custos operacionais. Para os autores, muitos desses custos podem ser reduzidos ou até eliminados por meio de uma gestão eficaz, com medidas de controle preventivo das atividades operacionais. Os autores ressaltam que os custos ambientais devem ser relatados e classificados separadamente com o objetivo de analisar o seu impacto sobre a rentabilidade da empresa.

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Geovanne Dias de Moura; Odir Luiz Fank; João Roberto Sanches; Jorge Ribeiro de Toledo Filho

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012.

Campos (1996) descreve dois aspectos relacionados aos seus custos ambientais. Em relação ao primeiro aspecto, a empresa considerar os custos tratados como externalidades. Quanto ao segundo aspecto, consiste em identificar e obter os custos ambientais, tanto os relacionados aos processos empresariais, quanto os relacionados aos processos produtivos. Para o autor, é importante identificar os custos tanto sob o enfoque da empresa quanto da sociedade, pois as informações dos custos ambientais poderiam servir de indicativo para propor medidas para diminuir ou eliminar tais custos, e também servir de base para adoção de medidas corretivas, diminuindo os danos já causados ao meio ambiente, refletindo melhorias na sociedade.

Moura (2000, p.33) destaca que para a gestão de custos ambientais ter êxito, é necessário que as áreas de gestão ambiental, área financeira e área contábil da empresa “[...]tenham uma boa compreensão comum das variáveis envolvidas no processo, motivação para realizar um bom trabalho no assunto e apoio da alta direção”. O autor ressalta que a área de gestão ambiental é composta por especialistas no assunto que servem de ligação com os outros departamentos em relação ao tema meio ambiente. A área financeira disponibiliza os recursos para os investimentos que necessitam ser efetuadas e a área contábil processa os dados de custos ambientais, fornecendo informações para a análise e decisão. Para o autor, somente com a união das áreas, a gestão de custos ambientais pode trazer benefícios para a empresa.

Para Cammarano (2003), com uma adequada administração os custos ambientais podem trazer benefícios à empresa, diminuindo os impactos que suas ações promovem no meio ambiente, trazendo benefícios significativos a saúde humana, melhorando a imagem da empresa perante a sociedade, promovendo o êxito nos seus negócios. Moura (2000) apresenta mais alguns benefícios que a adequada gestão de custos proporciona. Para o autor, a adequada gestão de custos ambientais torna a empresa mais competitiva, pois proporciona maior eficiência no uso de materiais no processo produtivo, redução de prêmios pagos, das reservas monetárias deixadas pelas empresas para eventuais problemas ambientais e das despesas com indenizações, seguros, redução dos custos com a destinação final dos resíduos.

Ainda de acordo com Moura (2000), uma adequada gestão ambiental e dos custos ambientais proporcionam os benefícios almejados, devido ao controle que as empresas implantam internamente, que servem para controlar todos os processos que ocorrem na empresa, detectando falhas e possibilitando a adoção de ações corretivas imediatamente, que, por sua vez, trazem benefícios para a empresa, aumentando a segurança dos seus funcionários, reduzindo custos e melhorando a imagem da empresa.

4 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A responsabilidade social das empresas é um dos temas mais debatidos e propagados no meio empresarial, tornando-se um fator importante para as empresas no momento de definir suas estratégias competitivas e na avaliação do seu desempenho. As empresas competem num ambiente onde não basta somente oferecer qualidade e preço competitivo, precisam analisar os impactos de suas ações e políticas em relação aos seus empregados, clientes, comunidades e a sociedade em geral. (Vilela Júnior e Demajorovic 2006).

Ott, Tissott e Kroetz (2006) mencionam que os primeiros estudos e debates sobre responsabilidade social iniciaram-se nos Estados Unidos nas décadas de 1960 e 1970, tendo como marco a guerra do Vietnã, que gerou grande insatisfação na população. Os autores ressaltam que no Brasil somente no início dos anos 1990 ocorreu à consolidação da responsabilidade social e do balanço social, pela realização e divulgação de relatórios sociais e ambientais.

Vilela Júnior e Demajorovic (2006, p.14) ressaltam que “[...]no Brasil existe atualmente um movimento empresarial relacionado à crescente preocupação com as questões sociais e ambientais, e com a adoção de posturas éticas em suas atividades”. Para os autores, as empresas estão

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. investindo recursos no desenvolvimento social de seus empregados e da sociedade de forma espontânea. Todas essas ações promovem a divulgação da responsabilidade social das empresas. Diante desse contexto, Ashley et al (2002, p. 6) afirma que:

A responsabilidade social pode ser definida como o compromisso que uma organização deve ter para com a sociedade, expresso por meio de atos e atitudes que a afetam positivamente, de modo amplo, ou a alguma comunidade, de modo específico, agindo pro ativamente e coerentemente no que tange o seu papel específico na sociedade e a sua prestação de contas para com ela.

A autora menciona que com a responsabilidade social as empresas consideram a função econômica e financeira no mesmo nível da função ética e social, desenvolvendo o conceito de sustentabilidade da sociedade.

Melo Neto e Froes (2002, p.78) definem a responsabilidade social como sendo “[...] a decisão da empresa de participar mais diretamente das ações comunitárias na região em que está presente e minorar possíveis danos ambientais decorrentes do tipo de atividade que exerce”. Os autores apontam que a responsabilidade social compreende o desempenho ético das organizações, amparado por princípios e valores que norteiam as pessoas nas suas atividades diárias.

Para Melo Neto e Froes (2002), outros fatores também são necessários para que a empresa seja socialmente responsável. Os autores definiram sete vetores da responsabilidade social de uma empresa: V1 apoio ao desenvolvimento da comunidade onde atua; V2 preservação do meio ambiente; V3 investimento no bem-estar dos funcionários e seus dependentes e um ambiente de trabalho agradável; V4 comunicações transparentes; V5 retorno aos acionistas; V6 sinergia com os parceiros; V7 satisfação dos clientes e/ou fornecedores. Os autores mencionam que com estes vetores a empresa direciona o processo de gestão empresarial para o fortalecimento da dimensão social da empresa, facilitando investimentos por parte da empresa na responsabilidade social.

Tachizawa (2002, p. 24) menciona que “[...]a gestão ambiental e a responsabilidade social, enfim, tornam-se importantes instrumentos gerenciais para a capacitação e criação de condições de competitividade para as organizações, qualquer que seja seu segmento econômico”. O autor ressalta que a gestão ambiental é a resposta das empresas ao novo cliente, que não somente busca preço e qualidade do produto, mas também o comprometimento social das empresas que fabricam os produtos que estão consumindo.

Melo Neto e Froes (2002) reforçam a ideia que a gestão ambiental e a responsabilidade social assumidas de forma consciente podem contribuir para a sustentabilidade e o desempenho empresarial. Para os autores, os principais benefícios que as ações sociais das empresas apresentam são: a) ganhos de imagem corporativa; b) popularidade dos seus dirigentes; c) maior apoio, motivação, confiança por parte de seus funcionários e parceiros; d) melhor relacionamento com o governo; e) aumento de parcerias com fornecedores, distribuidores; f) maiores vantagens competitivas, com maior presença e força da marca e dos seus produtos; g) maior fidelidade dos clientes atuais e possibilidade maior de novos clientes.

Vilela Júnior e Demajorovic (2006) afirmam que empresas engajadas com a responsabilidade social e socioambiental desempenham um papel de liderança no mercado. Para os autores, as empresas socialmente responsáveis por meio de ações sociais, marketing social e com boas relações públicas podem reforçar as suas marcas, obtendo vantagens competitivas.

5 METODOLOGIA

A pesquisa caracteriza-se como descritiva, conduzida por meio de levantamento bibliográfico, com abordagem bibliométrica e análise quantitativa. Para Castro (1977, p. 66), “[...]quando se diz que uma pesquisa é descritiva, se está querendo dizer que se limita a uma

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Geovanne Dias de Moura; Odir Luiz Fank; João Roberto Sanches; Jorge Ribeiro de Toledo Filho

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. descrição pura e simples de cada uma das variáveis, isoladamente, sem que sua associação ou interação com as demais sejam examinadas”.

A pesquisa classifica-se como bibliográfica, pois tem como objetivo descrever o perfil das pesquisas da área temática “gestão de custos ambientais e responsabilidade social” do Congresso Brasileiro de Custos no período de 2005 a 2009. Raupp e Beuren (2008, p. 87) relatam que nessa tipologia “[...]o material consultado na pesquisa bibliográfica abrange todo referencial já tornado público em relação ao tema de estudo, desde publicações avulsas, boletins, jornais, revistas, livros, pesquisas, monografias, dissertações, teses, entre outros”.

O estudo também pode ser considerado bibliométrico. Para Macias-Chapula (1998, p.134), uma pesquisa bibliométrica está orientada para “[...]o estudo dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação registrada”. Segundo Vanti (2002, p.153), uma pesquisa bibliométrica é um conjunto de métodos de pesquisa que utiliza análise quantitativa, estatística e de visualização de dados, objetivando mapear a estrutura do conhecimento de um campo científico e servir de ferramenta para análise do comportamento do pesquisador na construção do conhecimento.

O estudo realizado é de natureza quantitativa. Para Martins e Theóphilo (2007, p. 103), uma pesquisa classifica-se como quantitativa quando pode “[...]organizar, sumarizar, caracterizar e interpretar os dados numéricos coletados”. Na pesquisa, utilizou-se essa estratégia para a abordagem do problema, conforme consta no tópico da descrição e na análise dos resultados. De acordo com Richardson (1999), esse método caracteriza-se pelo emprego de quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas.

A amostra deste estudo refere-se aos 98 artigos apresentados área temática “gestão de custos ambientais e responsabilidade social” do Congresso Brasileiro de Custos. A escolha desse Congresso se deu devido ao fato de possuir conceituação A1 no Qualis CAPES e ser um importante e respeitado evento do Brasil. O período pesquisado foi de 2005 a 2009, pois se partiu do pressuposto de que essa linha temporal transmite segurança sobre a evolução da temática pesquisada.

No processo de coleta de dados, após seleção dos artigos, foi realizada, por meio de uma ficha padronizada em uma planilha eletrônica do Microsoft Excel, em que foi feita a tabulação dos dados, na qual destacaram-se os seguintes itens: quantidade de artigos publicados no período 2005 a 2009, número de autores por publicação, gênero, distribuição geográfica, graduação e maior titulação dos autores, bem como análise das referências utilizadas nos artigos publicados no congresso escolhido, quanto à origem e tipo do veículo de divulgação.

A pesquisa foi complementada com consulta ao sistema de Curriculum Vitae Lattes – CV Lattes para identificação da maior titulação e da formação (graduação) de cada autor. O CV Lattes trata-se de um sistema de informação curricular desenvolvido pelo CNPq, utilizado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), Capes/MEC e também por toda a comunidade científica brasileira.

Também foram coletados os autores e a instituição de ensino superior em que estavam vinculados cada um deles, para identificar os mais prolíficos e realizar a análise das redes sociais de publicação, que buscam a constatação da existência de cooperação entre instituições e autores na produção dos estudos pesquisados. Para isso, empregou-se a análise de redes sociais por meio do software UCINET 6.

6 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Esta seção contém a descrição e análise dos dados coletados. Primeiramente, descreve-se a evolução da quantidade de artigos publicados na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade social do Congresso Brasileiro de Custos no período de 2005 a 2009. Em seguida, apresenta-se a frequência de autoria; o gênero dos autores que publicaram sobre o tema no

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. congresso; a distribuição geográfica de autoria; formação (graduação); maior titulação; origem das referências (nacionais/internacionais); tipologia das referências utilizadas no referencial teórico dos artigos (livros; periódicos; anais de congressos; teses; dissertações entre outros) e; evolução anual quanto às referências utilizadas nos artigos analisados. Também são apresentados os autores com maior número de publicações em cada ano e a análise das redes sociais de publicação, que evidenciam a existência de cooperação entre instituições na produção dos estudos pesquisados.

Na Tabela 1 apresenta-se a evolução da quantidade de artigos publicados na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade social do Congresso Brasileiro de Custos, no período de 2005 a 2009.

Tabela 1: Evolução da quantidade de artigos publicados.

ANO QUANTIDADE % 2005 30 30,60 2006 14 14,30 2007 13 13,20 2008 21 21,50 2009 20 20,40 TOTAL 98 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Conforme pode ser observado na Tabela 1, o ano de 2005 apresenta o maior índice de publicações relacionadas ao tema, com 30 artigos publicados. Seguindo, tem-se o ano de 2006 com 14 e 2007 com 13, percebendo-se uma redução de trabalhos relacionados ao tema nesses dois anos. Em 2008, o número elevou-se novamente, atingindo 21 artigos publicados, porém, a evolução não foi contínua e em 2009 ocorreu nova diminuição para 20 artigos aprovados.

A tabela 2 apresenta a quantidade de artigos publicados nos Congressos dos anos de 2005 a 2009. Percebe-se que houve um crescimento de 106% nas publicações relacionadas ao tema orçamento, onde o ano de 2009 apresentou 30% de artigos publicados no período.

Tabela 2: Quantidade de autores por obra.

ANOS 1 autor 2 autores 3 autores mais de 3 autores

2005 6 14 6 4 2006 4 6 3 1 2007 2 6 2 3 2008 0 4 4 13 2009 2 2 10 6 TOTAL GERAL 14 32 25 27 TOTAL EM % 14,40 32,60 25,50 27,50

Fonte: Dados da pesquisa.

O resultado relacionado ao número de autores por artigo publicado no Congresso analisado demonstra, por meio da Tabela 2, que entre os 98 artigos analisados, apenas 14 são produzidos por um autor e os outros 84 são produzidos em coautoria, sendo que 32,60% dos artigos publicados no congresso envolvem dois autores. Destaca-se que até no ano de 2007, a maioria dos artigos foram produzidos por dois autores. Porém, a partir do ano de 2008 houve uma inversão na forma de produção, com diminuição dos artigos produzidos por dois autores, apresentando um aumento considerável de trabalhos produzidos por três e quatro integrantes.

A Tabela 3 apresenta o gênero dos autores que publicaram sobre gestão ambiental e sustentabilidade nos periódicos analisados.

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Geovanne Dias de Moura; Odir Luiz Fank; João Roberto Sanches; Jorge Ribeiro de Toledo Filho

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Tabela 3: Gênero dos autores.

PERÍODO Masculino % Feminino %

2005 35 50 35 50 2006 16 55 13 45 2007 17 53 15 47 2008 46 59 32 41 2009 37 59 26 41 TOTAL GERAL 151 56 121 44

Fonte: Dados da pesquisa.

Com relação ao gênero dos autores, a Tabela 3 revela que na maioria dos anos prevalece à produção por autores masculinos, exceto no ano de 2005, quando houve quantidade semelhante de autores entre os gêneros. Em 2006, ocorreu aumento no percentual de autores do sexo masculino, em 2007 esse percentual baixou, e a partir de 2008, ocorreu novamente uma evolução que se manteve em 2009. Analisando todos os anos, percebe-se que do total de 272 autores, 56% são homens e 44% são mulheres.

A Tabela 4 apresenta a distribuição geográfica dos autores que publicaram na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade social do Congresso Brasileiro de Custos, no período de 2005 a 2009.

Tabela 4: Distribuição geográfica dos autores nos congressos.

Período Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Outras

PR RS SC MG RJ SP MS MT DF RN CE BA PB PE 2005 - 10 20 8 4 8 - - - 1 1 1 - - 17 2006 - 8 4 - 6 8 - - - - 2 - - - 1 2007 2 4 5 - 5 - - - 2 5 4 2 3 2008 8 4 14 7 7 21 2 1 - - 2 10 2 - - 2009 11 10 9 3 1 11 1 - 3 - 8 2 2 - 2 Total nº 21 36 52 18 23 48 3 1 3 1 15 18 8 2 23 Total % 8 13 19 7 8 18 1 0,4 1 0,4 6 7 3 1 8

Fonte: Dados da pesquisa.

Nota-se na tabela 4 que a região Sul apresenta o maior número de autores pesquisando sobre o tema, com 40% do total, destacando-se o estado de Santa Catarina com 19%. Entre os estados do Sudeste, que juntos totalizaram 33% dos autores, o estado de São Paulo apresentou o maior número de autores (18%). Entre os estados da região Nordeste, que totalizou 16% dos autores, destacou-se o estado da Bahia com 7%. Outras regiões, com a região Centro-Oeste totalizaram 11% dos autores.

A tabela 5 apresenta a formação em nível de graduação e a maior titulação dos autores dos estudos pesquisados, cujos dados foram obtidos por meio do curriculum lattes de cada autor.

Tabela 5: Formação dos autores que publicaram na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade

social do Congresso Brasileiro de Custos, no período de 2005 a 2009.

DESCRIÇÃO FREQUÊNCIA % Formação (graduação) Ciências Contábeis 147 54 Administração 62 23 Economia 17 6 Direito 6 2 Outros cursos 21 8

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012.

Não possui currículo lattes 19 7

TOTAL GERAL 272 100 Maior titulação Graduação 9 3 Especialização 13 5 Mestrado 106 39 Doutorado 112 41 Pós-Doutorado 13 5

Não possui currículo lattes 19 7

TOTAL GERAL 272 100

Fonte: Dados da pesquisa.

Destaca-se na Tabela 5, o expressivo número de graduados em Ciências Contábeis que estão pesquisando sobre gestão de custos ambientais e responsabilidade social, 147 autores, que representam 54% do total de 272. Foram encontrados 62 autores com graduação em Administração, 17 autores com graduação em Economia e 6 em Direito. Outros cursos que englobam cursos como Biologia, Turismo, Engenharia Química, Engenharia Mecânica que possuem menos de cinco autores representam juntos um total de 21 autores. Ressalta-se que 19 autores não possuem curriculum lattes. Quanto à maior titulação, destaca-se entre os autores dos artigos publicados a elevada presença de doutores escrevendo sobre o assunto, que correspondem a 41% do total. Percebe-se também um número significativo de mestres que representam 39% do total.

A Tabela 6 apresenta a origem das referências utilizadas nos artigos publicados nos periódicos analisados.

Tabela 6: Origem das referências nos artigos publicados.

PERÍODO NACIONAL % INTERNACIONAL %

2005 417 62 258 38 2006 262 70 112 30 2007 269 87 39 13 2008 302 76 92 24 2009 590 73 210 27 TOTAL GERAL 1840 72 711 28

Fonte: dados da pesquisa.

O critério para classificação das referências nacionais ou internacionais considerou o fato de estar escrito em língua portuguesa ou língua estrangeira; assim uma obra traduzida ao português foi considerada de origem nacional. Os dados ilustrados na Tabela 6 mostram que entre as 2.551 (duas mil quinhentas e cinquenta e uma) referências utilizadas nos artigos analisados, a maior parte são obras de origem nacional, constando apenas 28% de referências internacionais. Esse resultado evidencia o baixo emprego da literatura em língua estrangeira nos trabalhos produzidos.

A Tabela 7 apresenta as fontes de referências utilizadas pelos artigos analisados, especificando-as, como livros, periódicos, sites e outros. Importante ressaltar que a categoria de periódicos contempla os anais nacionais e internacionais, revistas, magazines e jornais nacionais e internacionais; e que a categoria de leis inclui os decretos, normas, regulamentos, instruções normativas entre outros.

Tabela 7: Referências por ano de publicação.

Período Livro Periódico Tese Dissertação Monografia Site Lei Total

1931 a 1965 5 3 - - - 8

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Geovanne Dias de Moura; Odir Luiz Fank; João Roberto Sanches; Jorge Ribeiro de Toledo Filho

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012.

1971 a 1975 6 4 - - - 10 1976 a 1980 6 5 - 1 - 1 3 16 1981 a 1985 15 6 1 2 - - 2 26 1986 a 1990 29 19 3 5 - 13 1 70 1991 a 1995 100 72 5 20 - 3 5 205 1996 a 2000 241 220 24 40 - 21 21 567 2001 a 2005 390 363 37 70 5 184 32 1081 2006 a 2010 95 161 15 21 2 259 8 561

Fonte: Dados da pesquisa. .

A Tabela 7 apresenta o total de referências por ano de publicação, dos artigos publicados no congresso analisado no período de 2005 a 2009. Entre as 2.551 (duas mil quinhentas e cinquenta e uma) referências utilizadas, percebeu-se que a maior parte são livros e periódicos cuja edição está entre os anos de 1996 a 2005. Nesta faixa temporal, o total de referências que é de 1.648 (mil seiscentos e quarenta e oito) equivale a 65% do total, 22% das referências estão entre o período de 2006 a 2010, 8% entre o período de 1996 a 2000, e 5% estão entre os períodos de 1931 a 1995.

A Figura 1 apresenta os autores que possuem mais de um artigo publicado por ano na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade social do Congresso Brasileiro de Custos, no período de 2005 a 2009.

Figura 1: Autores com maior número de publicações entre 2005 e 2009 Figura 1: Autores com maior número de publicações entre 2005 e 2009.

Fonte: Dados da pesquisa.

Conforme pode ser observado na Figura 1, no ano de 2005 destacou-se a autora Serantes e o autor Castromán Diz, que possuem três artigos publicados sobre o tema pesquisado. Com duas publicações no ano de 2005 têm-se os autores: Ribeiro, Garcia, Schmitt, Schenini e Calixto, ou seja, do total de 70 autores, sete deles possuem mais de uma publicação. No ano de 2006 houve uma redução para cinco autores que possuíram mais de uma publicação, com destaque para a autora Calixto, única a possuir três artigos publicados sobre o tema em 2006. Com dois artigos publicados, encontrou-se os autores Kroetz, Tinoco e Tisott. Percebe-se ainda na Figura 1 que em 2008 nenhum

Legenda: Laura Calixto (CALIXTO); Maisa de Souza Ribeiro (RIBEIRO); Luisa Frontini de Garcia

(GARCIA); Adelaide Maria Bogo Schmitt (SCHMITT); Pedro Carlos (SCHENINI); Nélida Porto Serantes (SERANTES); Juan Luiz Castromán Diz (CASTROMÁN DIZ); Cesar Eduardo Stevens Kroetz (KROETZ); João Eduardo Prudêncio Tinoco (TINOCO); Sirlei Tonello Tisott (TISOTT); Fabricia Silva da Rosa (ROSA); Guilherme Julio da Silva (SILVA); Elisete Dahmer Pfitscher (PFITSCHER).

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. dos autores conseguiram a aprovação de três artigos sobre o tema e apenas quatro autores apresentaram duas publicações, são eles: Rosa, Tisott, Silva e Pfitscher. Destaca-se ainda o fato de que de 2007 e 2009 nenhum autor apresentou mais de um artigo publicado na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade social. Analisando todos os anos, destacou-se a autora Calixto com cinco artigos publicados sobre o tema, seguido pela autora Tisott com quatro artigos publicados. Ressalta-se que, as duas autoras são também as únicas a apresentarem mais de uma publicação em anos distintos.

Na Figura 2, evidencia-se a rede de relacionamento entre instituições em que os autores que publicaram estudos no Congresso Brasileiro de Custos na área temática pesquisada se encontram vinculados.

Legenda: Fundação Getúlio Vargas (FGV); Faculdade Integrada do Ceará (FIC); Instituto de Investigación y

AA. USC España (IIAAE); Instituto Politécnico de Leiria (IPLP); Instituto Politécnico de Setúbal (IPSP); Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa (ISCAL); Universidade Católica de Brasília (UCB); Universidade de Caxias do Sul (UCS); Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS); Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ); Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUI); Universidade de Santa Cecília (UNISANTA); Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS); Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Universidade Federal de Uberlândia (UFU);

Universidad Adventista del Plata (UAP); Universidade do Vale do Itajaí (UVI); Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJR); Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC); Universidade de Passo Fundo

(UPF); Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS); Fundação Educacional Machado de Assis (FEMA); Faculdade Univerde (UNIVERDE); Universidade de Cuiabá (UNIC); Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS); Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Universidade do Vale do Itajaí; Faculdade Decisão e Escola Superior de Educação Cooperativa (FDESC); Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC); Universidad de León (ULE); Universidad de Buenos Aires (UBA); Consejo Profesional de Ciencias Económicas de la Ciudad Autónoma de Buenos Aires (CPCECABA); Universidade Federal da Paraíba (UFPB); Universidade de São Paulo (USP); Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM); Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE); Faculdade Sul Brasil (FASUL); Technische Universität Chemnitz (TU-CHEMNITZ); Ferrovia Centro- Atlântica (FCA); Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC); Universidade de Salvador (UNIFACS); Universidade Federal da Bahia (UFBA); Fundação Visconde de Cairu (FVC); Universidade Regional de Blumenau (FURB); Universidade Federal de Lavras (UFLA); Universidade Estadual de Montes Claros (UNIMONTES); Universidade Federal do Amazonas (UFA); Universidade Católica de Santos (UNISANTOS); Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Faculdade Etapa (FETAPA); Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP); Universidad del Bío-Bío-Chile (UBBC); Universidade Federal do Ceará (UFCE); Universidade Potiguar do Rio Grande do Norte (UPRGN); Universidade Federal Rural de

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Geovanne Dias de Moura; Odir Luiz Fank; João Roberto Sanches; Jorge Ribeiro de Toledo Filho

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012.

Pernambuco (UFRPE); Faculdade do Vale do Ipojuca (FAVIP); Universidade Estadual de Maringá (UEM); Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG); Universidade Federal do Paraná (UFPR); Universidade Estadual de Londrina (UEL); Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO); Repinho Reflorestadora Madeiras e Compensados Ltda (REPINHO); Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino (IESDE); Instituto de Ensino Superior de João Monlevade (FUNCEC); Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE); Votorantim Cimentos N/NE Unidade de Sobral (VOTORANTIM); Governo do Estado do Ceará (CE); Universidade Veiga de Almeida (UVA).

Figura 2: Rede das instituições de ensino superior. Fonte: Dados da pesquisa.

Verifica-se na Figura 2 que há laços de cooperação entre as instituições dos artigos publicados. No entanto, as relações de cooperação são fragmentadas, concentrando-se em grupos, nesse sentido, o grupo que mais envolve instituições destaca-se por ligar doze instituições: UEM, UEPG, UFPR, UEL, Unicentro, IESDE, Funcec, Repinho, SEBRAE, Votorantim, CE e UVA. Percebe-se na Figura 2 que a instituição Unicentro destaca-se, pois possui laços de produção com outras seis instituições diferentes, o Sebrae e a UFSC se relacionam com outras cinco instituições. Destacam-se também a UFMS e a UFPR que possuem laços de cooperação com outras quatro instituições, as demais instituições possuem lanços inferiores a essa quantidade. Ressalta-se também que 26 instituições, organizadas ao lado esquerdo da Figura 2, não possuem laços de produção com nenhuma outra instituição.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estudo teve como objetivo descrever o perfil das pesquisas da área temática “gestão de custos ambientais e responsabilidade social” do Congresso Brasileiro de Custos, no período de 2005 a 2009, e os resultados apresentados caracterizam o perfil dos artigos analisados.

Os dados da pesquisa revelam que o maior número de publicações ocorreu no ano de 2005, quando foram publicados 30 artigos. Nos dois anos seguintes, houve uma redução de trabalhos. No ano de 2008, o número elevou-se novamente, porém, a evolução não foi contínua e no ano de 2009 ocorreu nova diminuição. Percebeu-se que o número de pesquisas nessa área é reduzido se considerado a importância do tema.

O resultado relacionado ao número de autores por artigo publicado no congresso analisado mostra que entre os 98 artigos analisados, apenas 14 são artigos produzidos por um autor e os outros 84 artigos são produzidos em coautoria, sendo que 32,60% envolvem dois autores. Percebeu-se também que a partir do ano de 2008 houve uma inversão na forma de produção, com diminuição dos artigos realizados por dois autores e um aumento considerável de trabalhos produzidos por três e quatro pesquisadores.

Com relação ao gênero dos autores, os dados revelaram que na maioria dos anos prevaleceu a produção por autores masculinos, exceto no ano de 2005 em que houve número semelhante de entre os gêneros. Do total de 272 autores, 56% são homens e 44%, mulheres.

Em relação à distribuição geográfica dos autores, notou-se que a região Sul apresenta o maior número de autores pesquisando sobre o tema, com 40% do total, destacando-se o estado de Santa Catarina com 19%. Entre os autores, destacou-se o expressivo número de graduados em Ciências Contábeis que estão pesquisando sobre gestão de custos ambientais e responsabilidade social, equivalentes a 147 e que representam 54% do total de 272 autores. Quanto a maior titulação desses autores, destaca-se a grande presença de doutores escrevendo sobre o assunto, que correspondem a 41% do total. Percebeu-se também um número significativo de mestres que representam 39% do total.

Os resultados mostraram ainda que, entre as 2.551 referências utilizadas nos artigos analisados, a maior parte são obras de origem nacional, constando apenas 28% de referências internacionais, o que evidencia o baixo emprego da literatura em língua estrangeira nos trabalhos

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Perfil das pesquisas na área de gestão de custos ambientais e responsabilidade social do congresso Brasileiro de custos de 2005 a 2009

_________________________________________________________________________________ Revista de Gestão Social e Ambiental - RGSA, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 161-176, jan./abril 2012. produzidos. Do total de referências utilizadas nos estudos pesquisados, percebeu-se também que a maior parte são obras cuja edição está entre os anos de 1996 a 2005.

Com relação aos principais autores de cada ano, verificou-se que em 2005 destacou-se a autora Serantes e o autor Castromán Diz, que possuem três artigos publicados sobre o tema pesquisado. No ano de 2006, houve uma redução para cinco autores que possuíram mais de uma publicação, com destaque para a autora Calixto, única a possuir três artigos publicados sobre o tema no ano de 2006. No ano de 2008, nenhum dos autores conseguiram a aprovação de três artigos sobre o tema e apenas quatro autores apresentaram duas publicações, são eles: Rosa, Tisott, Silva e Pfitscher. Destaca-se ainda o fato de que no ano de 2007 e 2009 nenhum autor apresentou mais de um artigo publicado na área temática gestão de custos ambientais e responsabilidade social.

Analisando todos os anos, destacou-se a autora Calixto com cinco artigos publicados sobre o tema, seguido pela autora Tisott com quatro artigos publicados. Estas autoras são também as únicas a apresentarem mais de uma publicação em anos distintos.

Quanto à análise das redes sociais de publicação, verificou-se que há laços de cooperação entre as instituições dos artigos publicados. No entanto, as relações de cooperação concentram-se em grupos, nesse sentido, o grupo que mais envolveu instituições destacou-se por ligar doze instituições: UEM, UEPG, UFPR, UEL, Unicentro, IESDE, Funcec, Repinho, SEBRAE, Votorantim, CE e UVA.

A instituição Unicentro destacou-se, por possuir laços de produção com outras seis instituições, o SEBRAE e a UFSC se relacionaram com outras cinco instituições. Destacaram-se também a UFMS e a UFPR com laços de cooperação com outras quatro instituições.

Sugere-se para pesquisas futuras, aplicar outros parâmetros bibliométricos, analisando os autores das referências mais utilizadas, comparar outros congressos nacionais e internacionais, e até mesmo ampliar a amostra para revistas nacionais e internacionais no âmbito da contabilidade.

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Data do recebimento do artigo: 27/06/2011 Data do aceite de publicação: 01/03/2012

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