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Redes de Computadores

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Academic year: 2021

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(1)

R d d C

t d

F

RGS

Redes de Computadores

c

a

-U

F

Introdução ao roteamento

o

rmáti

c

d

e Inf

o

tituto

d

Ins

t

Aula 20

Introdução

ç

Inter-rede TCP/IP (Internet) é composta por um conjunto de redes

interligadas por roteadores

Roteador

Equipamento de interconexão que define domínios de broadcast, um para

cada uma de suas interfaces

U

FRGS

cada uma de suas interfaces

► Responsável por encaminhar datagramas IP da origem até seu destino

►Procedimento de roteamento

rmática

-U

-1

6

Procedimento de roteamento envolve conhecer a topologia da rede

e tomar decisões sobre rotas a serem seguidas

u to de Info arissimi -25-oct. Instit u Redes de Computadores 2 A. C a

Conceitos básicos

Modelagem da rede

Métricas de roteamento e de rota

Tabela de roteamento

Algoritmo de roteamento

U FRGS

Protocolo de roteamento

rmática -U -1 6 u to de Info arissimi -25-oct. Instit u A. C a

Modelagem da rede

g

O principal objetivo do roteamento é determinar caminhos (rotas)

para que datagramas sejam entregues no seu destino

Problema resolvido com auxílio da teoria de grafos

► A questão é encontrar, segundo um critério, o caminho de menor custo entre

um ponto A e um ponto B

U

FRGS

um ponto A e um ponto B 

Grafo:

► Nós representam estações ou roteadores (tipicamente estes)

rmática

-U

-1

6

► Nós representam estações ou roteadores (tipicamente estes)

► Arestas (arcos) fornecem a interligação física entre os roteadores

► As arestas possuem um custo associado (métrica de rota)

u to de Info arissimi -25-oct. Instit u A. C a

(2)

Métricas de roteamento

Parâmetros quantitativos que servem para determinar o caminho de

menor custo entre dois pontos A e B

C i t d t t d fi bilid d t d t i ã t

► Comprimento da rota, retardo, confiabilidade, taxa de transmissão, carga, etc

Métrica de rota

Valor inteiro não negativo que fornece a “qualidade” do caminho (aresta)

U

FRGS

► Valor inteiro não negativo que fornece a qualidade do caminho (aresta)

► Derivada das métricas de roteamento

► A idéia consiste em dado um conjunto de rotas, achar aquela que o custo seja

rmática

-U

-1

6

j , q q j

mínimo → problema do caminho de menor custo

►O somatório das métricas é o menor

I t t i h d t ã é i ô i d i h

u

to de

Info

arissimi -25-oct.

►Importante: caminho de menor custo não é sinônimo de menor caminho

Instit

u

Redes de Computadores 5

A. C

a

Exemplo de modelagem, métricas e roteamento

p

g ,

Enviar informações do nó 1 ao nó 6

► Menor caminho: 1-3-6 M t 1 4 5 6 ► Menor custo: 1-4-5-6 U FRGS rmática -U -1 6 u to de Info arissimi -25-oct. Instit u Redes de Computadores 6 A. C a

Roteamento Internet

Roteador encaminha datagramas IP consultando uma tabela de

roteamento

P di t i l tã é t b l é t íd

► Procedimento simples, a questão é como a tabela é construída

e0 Módulo de

IPdst IPsrc Rede dst Máscara Próx. salto Interface

U

FRGS

Extração rede de destino (AND com máscara)

0 Módulo de roteamento Na 1111..00 Rx e1 Nb 1111..00 Ry e1 Nx 1111..00 Rz e3 rmática -U

Três categorias de roteamento

-1 6 ... e2 e3 e1 Tabela de roteamento (visão simplificada ) Ni: rede de destino u to de Info

ês catego as de otea e to

► Ponto a ponto (roteamento unicast)

► Ponto a multiponto

arissimi -25-oct. Multicast (fora do contexto da disciplina)

Ni: rede de destino Ri: IP do next hop Instit u ► Multiponto a multiponto A. C

a Multicast (fora do contexto da disciplina)

Tabela de roteamento

Estrutura de dados que mantém informações de como alcançar

todas as redes

E i t t d i t fi i i t diá i

► Existe em todos sistemas finais e intermediários

► Mantém entradas de encaminhamento (rotas) para todos os destinos

► Os destinos são fornecidos com base na identificação de rede e não de

U

FRGS

► Os destinos são fornecidos com base na identificação de rede e não de

máquinas (interfaces) específicas

São construídas manualmente ou automaticamente via um

rmática

-U

-1

6

protocolo de roteamento e aplicação de um algoritmo

► Protocolo: obtenção de informações

Al it ál l d t

u

to de

Info

arissimi -25-oct.

► Algoritmo: cálculo da rota

Instit

u

A. C

(3)

Algoritmo de roteamento

g

Descobre o caminho de menor custo até o destino final

► Baseado no conhecimento de topologia, da métrica de roteamento e de rota

São classificados em função

► Do que se conhece em:

Globais: todos os nós todas arestas e todas as métricas de rotas

U

FRGS

Globais: todos os nós, todas arestas e todas as métricas de rotasLocais: apenas os vizinhos imediatos e custos de rotas

► De quando as informações são atualizadas em:

rmática

-U

-1

6

q ç

Estáticos: na inicialização do sistema ou manualmente

Dinâmicos: em resposta a mudanças na topologia da rede ou

i di t u to de Info arissimi -25-oct. periodicamente

(mais detalhes na próxima aula!)

Instit

u

Redes de Computadores 9

A. C

a (mais detalhes na próxima aula!)

Protocolo de roteamento

Protocolo = mecanismo de troca de informações + algoritmo

Objetivo geral:

D b i i d ã ti í i t i d di l /t

► Descobrir quais redes são atingíveis, os custos associados e divulgar/trocar

essas informações

► Obter informações para definir a tabela de roteamento

U

FRGS

Para atingir o objetivo é necessário

► Descobrir as redes que são atingíveis

► Identificar caminhos livres de laços através da rede (algoritmo)

rmática

-U

-1

6

► Identificar caminhos livres de laços através da rede (algoritmo)

► Identificar o melhor caminho na presença de múltiplas rotas (algoritmo)

► Assegurar que todos os roteadores concordem sobre os melhores caminhos

u to de Info arissimi -25-oct. ►Propagação de rotas Instit u Redes de Computadores 10 A. C a

Representação de rotas

p

ç

Dois modelos: passo a passo e pela fonte

Pela fonte

A origem fornece a rota completa como uma lista de roteadores (hops) para

se atingir o destino

Passo a passo (hop by hop):

U

FRGS

Passo-a-passo (hop-by-hop):

Rotas indicam apenas o próximo roteador (next-hop)

►Sistemas finais e intermediários não conhecem o caminho completo

rmática

-U

-1

6

►Sistemas finais e intermediários não conhecem o caminho completo

► Modelo usado na Internet

u to de Info arissimi -25-oct. Instit u A. C a

Roteamento baseado em hop-by-hop

p y

p

Nós origem e destino pertencem a mesma rede

►O envio de datagramas ocorre diretamente entre si

E t di t ( id d d t t )

►Entrega direta (sem necessidade de roteamento)

Nós origem e destino pertencem a redes diferentes

A rede de origem está ligada a um roteador que é o primeiro salto (hop)

U

FRGS

A rede de origem está ligada a um roteador que é o primeiro salto (hop)

O nó origem envia, normalmente, para o default gateway configurado

Esse é o next-hop na visão da máquina cliente

rmática

-U p q

► Um roteador envia datagrama a outro (next-hop) até que até que possa ser

entregue diretamente na rede de destino

-1 6 u to de Info arissimi -25-oct. Instit u A. C a

(4)

Informações mantidas na tabela de roteamento

ç

Cada entrada representa uma rota para um determinado destino

Rotas são representadas por pares (N, R)

N é endereço da rede (network) de destino

R é endereço do próximo roteador (next-hop)

O próximo roteador deve existir em uma rede diretamente conectada

U

FRGS

►O próximo roteador deve existir em uma rede diretamente conectada

► Para nós que estão em uma mesma rede, a entrada R é definida como

“entrega direta” (sem necessidade de roteamento)

rmática -U -1 6 u to de Info arissimi -25-oct. Instit u Redes de Computadores 13 A. C a

Exemplo de tabela de roteamento

p

Tabelas de roteamento simplificadas (falta informação)

E1 E3

Rede Next-hop

10.0.0.0 Direct Rede10.0.0.0 Next-hop200.10.1.2

E1 E3 150 10 0 1 200 10 1 2 150.10.0.0 10.0.0.1 200.10.1.0 10.0.0.1 150.10.0.0200.10.1.0 200.10.1.2Direct U FRGS N3 200.10.1.0 R1 150.10.0.0N2 N1 10.0.0.0 R2 10.0.0.1 150.10.0.1 150.10.0.2 200.10.1.2 rmática -U -1 6 Rede Next-hop 10.0.0.0 Direct 150.10.0.0 Direct Rede Next-hop 10.0.0.0 150.10.0.1 150.10.0.0 Direct E2 E4 u to de Info arissimi -25-oct. 200.10.1.0 150.10.0.2 200.10.1.0 Direct E: estação E: estação Instit u Redes de Computadores 14 A. C a

Fonte: curso AD001 – Escola Nacional de Redes (RNP)

E: estação N: rede R: roteador E: estação N: rede R: roteador

Rota default

Consolidam diversas rotas em uma única entrada da tabela de

roteamento

O bj ti é t t t i fi i t d i d ú d

► O objetivo é tornar o roteamento mais eficiente reduzindo o número de

entradas de uma tabela de roteamento

São adotadas apenas quando não existe uma rota para a estação

U

FRGS

São adotadas apenas quando não existe uma rota para a estação

ou rede destino

rmática -U -1 6 u to de Info arissimi -25-oct. Instit u A. C a

Exemplo de rede default

p

Tabelas de roteamento simplificadas (falta informação)

E1 Rede10.0.0.0 Next-hopDirect Rede200.10.1.0 DirectNext-hop E3

E1 E3 150.10.0.1 200.10.1.2 Default 10.0.0.1 Default 200.10.1.2 U FRGS R1 150.10.0.0N2 N1 10.0.0.0 R2 200.10.1.0N3 10.0.0.1 150.10.0.1 150.10.0.2 200.10.1.2 rmática -U -1 6 Rede Next-hop 10.0.0.0 Direct 150.10.0.0 Direct D f lt 150 10 0 2 Rede Next-hop 150.10.0.0 Direct 200.10.1.0 Direct D f lt 150 10 0 1 E2 E4 u to de Info arissimi -25-oct. Default 150.10.0.2 Default 150.10.0.1 E: estação E: estação Instit u A. C a

Fonte: curso AD001 – Escola Nacional de Redes (RNP)

E: estação N: rede R: roteador E: estação N: rede R: roteador

(5)

Estudo de caso: roteamento em redes IP

Baseado em tabela com entradas na forma (N, R, M,I)

Network, Router (gateway), Mask, Interface

Funciona para endereços classfull e classless

Funciona para endereços classfull e classless

► Determina rede de destino com base no prefixo de rede, sub-rede ou bloco

► Algoritmo executado para “varrer tabela de roteamento” é diferente

U

FRGS

g p

Classfull: as máscaras são deduzidas em função do conhecimento da

classe ou de sub-redes configuradas

►Máscaras tem sempre tamanho fixo

rmática

-U

-1

6

►Máscaras tem sempre tamanho fixo

Classless: as máscaras são conhecidas e explicitamente divulgadas

pelos protocolos de roteamento Máscaras tem tamanho variável

u

to de

Info

arissimi -25-oct.

►Máscaras tem tamanho variável

Rota default é representada pelo endereço reservado 0.0.0.0/0

Instit

u

Redes de Computadores 17

A. C

a

Algoritmo de roteamento classfull

g

1. Extrair endereço IPDdo destino do datagrama

2. Determinar o endereço de rede ou sub-rede destino (N)

Identificar a classe x do endereço de destino IPD(A, B ou C)

1. Extrair endereço IPDdo destino do datagrama

2. Determinar o endereço de rede ou sub-rede destino (N)

Identificar a classe x do endereço de destino IPDD(A, B ou C)

Deduzir a máscara de rede ou de sub-rede

Existe interface configurada com sub-rede pertencente a classe x?

SIM: Deduz máscara M a partir dessa interface

Ã

D

Deduzir a máscara de rede ou de sub-rede

Existe interface configurada com sub-rede pertencente a classe x?

SIM: Deduz máscara M a partir dessa interface

Ã

U

FRGS

NÃO: Assume máscara M igual a máscara default da classe x

Obtém o endereço de rede (N = IPDand M)

3. Existe rota específica para o destino IPD?

E i h d t t d R d t d

NÃO: Assume máscara M igual a máscara default da classe x

Obtém o endereço de rede (N = IPDand M)

3. Existe rota específica para o destino IPD?

E i h d t t d R d t d

rmática

-U

-1

6

Encaminha datagrama para roteador R dessa entrada

4. Existe rota para a rede de destino N?

Encaminha datagrama para o roteador R dessa entrada

5 E iste rota defa lt?

Encaminha datagrama para roteador R dessa entrada

4. Existe rota para a rede de destino N?

Encaminha datagrama para o roteador R dessa entrada

5 E iste rota defa lt?

u

to de

Info

arissimi -25-oct.

5. Existe rota default?

Encaminha datagrama para o roteador R dessa entrada

6. Gera mensagem de erro (rota inexistente)

5. Existe rota default?

Encaminha datagrama para o roteador R dessa entrada

6. Gera mensagem de erro (rota inexistente)

Instit u Redes de Computadores 18 A. C a

Exemplo de dedução

p

ç

Supondo que:

► Exista a interface (eth1) configurada com a 192.168.10.32 e máscara

255 255 255 224 (27 bits) 255.255.255.224 (27 bits) ►Rede = 11000000 10101000 00001010 00100000 (192.168.10.32) ►Mask= 11111111 11111111 11111111 11100000 (255.255.255.224) U FRGS ( )

► Receba a informação para uma nova rota para 192.168.10.64 (end. de rede)

►Rede = 11000000 10101000 000001010 01000000 (192.168.10.64) rmática -U -1 6 

Portanto,

► 192.168.10.64 é uma sub-rede de 192.168.10.0 e se deduz que ela tem uma

máscara idêntica a outra sub rede dessa mesma rede

u

to de

Info

arissimi -25-oct.

máscara idêntica a outra sub-rede dessa mesma rede

►É a limitação de sub-redes terem máscara idêntica

Instit

u

A. C

a

Algoritmo de roteamento classless

g

1. Extrair endereço IP do destino do datagrama

2. Para cada entrada i da tabela, marcar como rota possível, se Ni= (IP and Máscara)

Selecionar a entrada que possui o maior prefixo (máscara mais restritiva)

1. Extrair endereço IP do destino do datagrama

2. Para cada entrada i da tabela, marcar como rota possível, se Ni= (IP and Máscara)

Selecionar a entrada que possui o maior prefixo (máscara mais restritiva)

Selecionar a entrada que possui o maior prefixo (máscara mais restritiva)

Encaminhar datagrama para roteador R (next-hop) da entrada selecionada

3. Se não existe rota possível, gerar mensagem de erro

Selecionar a entrada que possui o maior prefixo (máscara mais restritiva)

Encaminhar datagrama para roteador R (next-hop) da entrada selecionada

3. Se não existe rota possível, gerar mensagem de erro

U

FRGS

Rota para uma estação específica

Rota para qualquer máquina entre 200.10.1.2 até 200.10.1.30 Entrega direta rmática -U -1 6 > route -n

Destination Gateway Genmask Flags Metric Iface 143.54.13.0 0.0.0.0 255.255.255.0 U 0 eth0 ... 200 10 1 1 150 10 1 1 255 255 255 255 G 0 h0 u to de Info arissimi -25-oct. 200.10.1.1 150.10.1.1 255.255.255.255 UGH 0 eth0 200.10.1.0 150.20.2.2 255.255.255.224 UG 0 eth1 0.0.0.0 150.30.3.3 0.0.0.0 UG 0 eth2

U: rota válida H: rota para uma estação G: rota indireta

Instit

u

A. C

a U: rota válida H: rota para uma estação G: rota indireta

(6)

Leituras complementares

p

Stallings, W. Data and Computer Communications (6

th

edition),

Prentice Hall 1999.

C ít l 12 ã 12 1 12 2

► Capítulo 12, seção 12.1 e 12.2

Tanenbaum, A. Redes de Computadores (4

a

edição), Campus,

2003

U

FRGS

2003.

► Capítulo 5, seções 5.2, 5.2.1, 5.2.2, 5.2.3, 5.2.7 e 5.2.8

Carissimi A ; Rochol J; Granville L Z; Redes de Computadores

rmática

-U

-1

6

Carissimi, A.; Rochol, J; Granville, L.Z; Redes de Computadores.

Série Livros Didáticos. Bookman 2009.

► Capítulo 5, seções 5.2, 5.2.5 u to de Info arissimi -25-oct. Instit u Redes de Computadores 21 A. C a

Referências

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