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Tipologia de Intervenção Formação Acção para PME Programa de Candidatura

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Tipologia de Intervenção Formação – Acção para PME

Programa de Candidatura

1.

Enquadramento legal do Projecto Dinamizar

Considerando o contrato de delegação de competências da Comissão Directiva do POPH na CCP – Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que lhe atribui o estatuto de Organismo Intermédio, para o período 2011 – 2014, no âmbito da tipologia de intervenção 3.1.1. e 8.3.1.1. “Programa de Formação-Acção para PME”, sendo-lhe delegadas competências técnicas, administrativas e financeiras relativas às acções previstas nas alíneas a) e b) do n.º1 do artigo 4.º do Regulamento Especifico da referida tipologia, surge o Projecto Dinamizar, promovido pela CCP e que tem como principal objectivo elevar a capacidade competitiva das micro e PME do comércio e serviços, mediante um conjunto integrado de acções que visam, a curto, médio e longo prazo, proporcionar um melhor desempenho das mesmas.

Neste sentido é definido o programa de candidatura destinado à aprovação das Entidades Beneficiárias que irão intervir junto das entidades destinatárias, micro, pequenas e médias empresas do comércio e serviços, até 100 trabalhadores durante o biénio 2011-2012.

2.

Impactos do Projecto Dinamizar

É esperado que o projecto tenha impacto em três domínios:

1º. Competências dos activos das empresas (empregadores e trabalhadores): cujo efeito far-se-á sentir individualmente em função da participação em acções de formação;

2º. Modelo organizacional das empresas: cujo efeito atinge o conjunto da unidade empresarial objecto de intervenção;

3º. Reposicionamento da empresa face ao mercado em que actua: cujo efeito será, igualmente, projectável sobre a empresa no seu todo.

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Poder-se-ão distinguir dois tipos de impacto: Tipo de

Impacto Domínio do Impacto Formas e momentos de avaliação

Impactos

imediatos Competências

Dados físicos: n.º de acções, volume de formação, n.º formandos por empresa.

Inquéritos de avaliação no final do projecto

Impactos de médio prazo

Modelo Organizacional Reposicionamento da

empresa

1º Momento: inquéritos qualitativos

2º Momento (após 1 ou 2 anos): inquéritos qualitativos, inquéritos quantitativos

3.

Fases de Intervenção

Fases Objectivos

1ª Elaboração do Diagnóstico e Plano de Acção

2ª Execução do Plano de Acção

3ª Avaliação de Desempenho

3.1. 1ª FASE: Elaboração do diagnóstico e plano de acção

Esta primeira fase contará com intervenção do consultor responsável pela empresa que, em permanente diálogo com os dirigentes e restantes colaboradores desta, elaborará um Diagnóstico, de acordo com a metodologia pré-definida a nível do Projecto, a que se seguirá a preparação de um Plano de Acção, envolvendo quer aspectos estruturantes e organizacionais da empresa, quer necessidades em termos de recursos humanos (novos perfis e competências consideradas, eventualmente, necessárias e desenvolvimento de processos formativos envolvendo empresários e trabalhadores da empresa).

Este trabalho terá um número de horas e um período de realização ajustado à realidade de cada empresa, devendo situar-se no intervalo entre as 33 e as 60 horas de consultoria no caso das microempresas (até 9 trabalhadores) e no caso das pequenas e médias empresas (até 100 trabalhadores) entre as 56 e as 100 horas de consultoria.

(3)

Dimensão/ Nível

alterações Horas Mínimas Horas Máximas

Microempresa

33 60

Pequena ou Média

empresa 56 100

3.2. 2ª FASE: Execução do plano de acção

Contemplará dois tipos de intervenção:

• ••

Consultoria

Inclui toda a coordenação e acompanhamento da execução do Plano de Acção e que será direccionada, fundamentalmente, para as mudanças organizativas e de gestão, mas também para as alterações que possam vir a ter lugar ao nível do posicionamento face ao mercado ou dos conceitos utilizados.

Também aqui haverá lugar para uma diferenciação dos tempos de intervenção que deverão ser escalonados em função da dimensão da empresa (critério base) e do grau das mutações a introduzir (critério casuístico).

Assim, estabelece-se o seguinte quadro de referência para a consultoria nesta fase:

Dimensão/ Nível

alterações Horas Mínimas Horas Máximas

Microempresa

17 50

Pequena ou Média

(4)

• ••

Formação

A formação a desenvolver será a prevista no Plano de Acção e poderá ser dirigida, quer aos empresários (com uma frequência mínima obrigatória), quer aos trabalhadores das entidades destinatárias. A formação será sempre resultante das necessidades detectadas no Diagnóstico realizado e poderá ser inter-empresa (quando existe a participação de várias empresas na mesma acção de formação – implica necessidades comuns nas várias empresas) ou intra-empresa (quando existe a participação de apenas uma empresa - necessidades especificas).

Deverá ser cumprida a regra de que o volume de formação corresponderá no mínimo ao dobro das horas de consultoria.

3.3. 3ª FASE: Avaliação de desempenho

Nesta terceira fase de intervenção, caberá ao consultor, com a colaboração dos formadores envolvidos, produzir um relatório final de avaliação de desempenho por cada empresa. Este trabalho deverá ocupar entre 10 e as 20 horas.

Em resumo, os valores de consultoria são:

Microempresas Pequena ou média empresa

Horas Consultoria Horas Consultoria Fases de Intervenção na Empresa

Min. Máx. Min. Máx.

Elaboração do Diagnóstico e Plano de Acção 33 60 56 100

Execução Plano Acção 17 50 24 60

Avaliação do Desempenho 10 20 10 20

Total 60 - 130 90 - 180

As horas de consultoria correspondem às efectivamente prestadas na empresa;

A intervenção nas empresas deverá estar terminada a 31 de Outubro de 2012.

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Plano de Intervenção nas Empresas

FASES: Selecção – Avaliação Preliminar Fase Prévia:

Entidade Beneficiária com validação das grelhas de selecção pelo Organismo Intermédio 1.1 Diagnóstico da Empresa 1.2 Plano de Acção Consultores da Entidade Beneficiária Consultores da Entidade Beneficiária Fase 1: 2.1Consultoria Organizacional 2.2 Formação Profissional Fase 2: Formadores da Entidade Beneficiária 2.2.2 De Trabalhadores e Empresários 2.2.1 De empresários  Empresários  Trabalhadores  Empresários Fase 3: Avaliação do

Desempenho Consultores da Entidade

Beneficiária Consultores da

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4.

Metodologia de Intervenção:

Modelo de diagnóstico e plano de acção

Propõe-se um modelo de diagnóstico da realidade de uma micro, pequena ou média empresa, flexível e adaptável, dado que apresenta a enorme vantagem de facilitar a integração e ligação à realidade de cada empresa, evitando as abordagens excessivamente padronizadas que, embora contribuam para racionalizar recursos e formas de actuação, podem revelar-se pouco eficazes em ambientes plurais e diversificados. O que importa verdadeiramente é a focalização nas decisões e nas acções orientadas para a sustentabilidade da empresa a prazo através de ganhos em competitividade.

A aplicação do modelo de diagnóstico proposto reside na perspicácia e capacidade de relacionamento do consultor que visita a empresa, já que muitos dos elementos devem ser obtidos através de entrevistas com os dirigentes da empresa e outros colaboradores considerados informadores importantes. Naturalmente existe um papel relevante para os dados escriturados que também devem ser recolhidos.

O modelo está estruturado em quatro áreas,

Recolha de informação conducente à elaboração do diagnóstico da situação da empresa;

Análise dos dados recolhidos e inventário das alternativas em termos de acções possíveis;

3ª Plano de acção a estabelecer; 4ª Avaliação e controlo da intervenção.

A estrutura desta metodologia visa cumprir quatro objectivos:

• Evidenciar os aspectos fundamentais a ter em atenção na empresa; • Juntar várias fontes de informação num único documento;

• Possibilitar uma análise cuidada e assente em factos, reduzindo o tempo a investir no processo de análise e consequente desenvolvimento do plano de acção.

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• Facilitar a intervenção na empresa da equipa de consultores pela concatenação num único documento das diferentes fases da mesma.

No final da sua intervenção na empresa, cada consultor deverá elaborar um relatório final referenciando o seu trabalho e uma avaliação das acções desenvolvidas pela empresa, que deverá ser validado pelo empresário. No Manual de Funcionamento das EB existem instrumentos de trabalho que serão a base metodológica da tarefa a desenvolver.

Metodologia de formação profissional

• ••

Formação para empresários

A formação para empresários deverá seguir, sempre que possível, o referencial proposto no Manual de Funcionamento das EB. Poderão, no entanto, ser desenvolvidas outras formações.

O modelo de formação para empresários aqui proposto é baseado no Plano Estratégico de Formação para o Comércio e Serviços e prevê uma actuação que conjuga a formação do empresário com o desenvolvimento organizacional das empresas, assumindo claramente o empresário como o protagonista central e a sua qualificação como um resultado nuclear da intervenção. O modelo pressupõe um momento de formação em sala (colectiva e obrigatória) complementado por consultoria on the Job (individual e facultativo).

A formação é entendida como um momento de lançamento e exploração inicial das temáticas previstas e como um espaço continuado de troca de experiências e de partilha do conhecimento dos participantes.

A formação terá por base as seguintes unidades formativas: U1. Gestão Estratégica

U2. Gestão Operacional

U3. Gestão de Recursos Humanos

(8)

Cada unidade terá a duração de 12,5 horas. A frequência de pelo menos duas Unidades Formativas é obrigatória, perfazendo as 25 horas.

Como forma de facilitar a aprendizagem dos empresários e a garantia da sustentabilidade dos resultados da intervenção, dado que se pressupõe que o desenvolvimento de competências dos empresários está intimamente ligado à intervenção directa sobre a sua empresa, aconselha-se que os conteúdos teóricos da formação sejam desenvolvidos posteriormente por consultoria on the Job e que consistirá no desenvolvimento prático das unidades formativas dadas em sala e na sua adaptação à realidade de cada empresa. Esta componente de consultoria é facultativa e a sua duração dependerá das necessidades de cada caso.

Referencial de formação para Empresários:

Unidade

Formativa Objectivos Gerais

Form. Sala Duração

Gestão Estratégica

Dotar os participantes das competências necessárias para tratar situações-tipo das empresas, nomeadamente:

• o que pode fazer / esperar do negócio no futuro próximo;

• como manter/ melhorar os pontos fortes do negócio e reduzir /eliminar os aspectos menos positivos;

• como aproveitar as oportunidades relacionadas com o seu negócio e como reagir às ameaças.

12,5

Gestão Operacional

Dotar os participantes das competências necessárias para tratar situações-tipo das empresas, nomeadamente:

• como acompanhar a evolução do negócio obtendo informação de forma mais fiável, rápida e desperdiçando o menos tempo possível;

• como melhorar a gestão financeira do seu negócio;

• avaliar de que forma pode aproveitar a chamada técnica comercial de

“cross-selling” e a economia digital para aumentar o negócio; 12,5

Gestão de Rec. Humanos

Dotar os participantes das competências necessárias para:

• gerir e organizar a equipa de trabalho;

• gerir as pessoas, gerir conflitos e estabelecer relações vantajosas para a empresa;

• seleccionar, acolher e integrar novos elementos.

12,5

Atendimento E Venda

Dotar os participantes das competências necessárias para:

• capitalizar o momento da venda garantindo a satisfação do cliente e o benefício da empresa;

(9)

• ••

Formação para trabalhadores e empresários

A formação a desenvolver terá por base o plano de formação definido no Plano de Acção da empresa. A formação será especifica, tendo em conta necessidades detectadas, podendo no entanto e sempre que se aplicar, articular-se com o Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), podendo ter igualmente como referenciais o “Plano Estratégico de Formação para o Comércio e Serviços” e outros diagnósticos sectoriais desenvolvidos pelas entidades beneficiárias.

5. Destinatários passíveis de apoio

5.1. São destinatários dos projectos da formação-acção para PME, desenvolvidos no âmbito da presente tipologia de intervenção, as empresas que se encontrem de acordo com o estipulado na recomendação 2003/361/CE, de 6 de Maio, ou seja, que reúnam os seguintes requisitos:

• Nº trabalhadores =< 100;

• Volume de negócios anual =< 50 milhões de euros, ou • Balanço total anual =<43 milhões de euros.

5.2. São prioritárias as entidades destinatárias que sejam micro empresas e as que adiram expressamente a esta tipologia de intervenção na sequência da publicitação dos apoios.

5.3.As entidades destinatárias só podem ser seleccionadas para uma nova intervenção, no âmbito desta modalidade, decorridos pelo menos três anos a contar do termo da execução da anterior.

6. Entidades Beneficiárias do financiamento

6.1. Podem ter acesso aos apoios concedidos, no âmbito do Projecto Dinamizar, as entidades de natureza associativa e/ou empresarial que actuem como pólos

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dinamizadores junto de micro, pequenas e médias empresas, até 100 trabalhadores, com competências no domínio da formação e que assegurem a intervenção junto de, pelo menos, 25 entidades destinatárias, durante uma candidatura de 24 meses.

6.2. As entidades beneficiárias não se podem candidatar a mais do que um organismo intermédio no âmbito desta tipologia de intervenção, salvo casos devidamente excepcionados pelo POPH.

7. Competências das Entidades Beneficiárias

7.1. São competências das entidades beneficiárias as previstas nos seguintes pontos: a) Cumprir as obrigações previstas no Termo de Aceitação da Decisão de

Aprovação e no Manual de Funcionamento;

b) Cumprir o estipulado no regulamento específico da tipologia de intervenção 3.1.1. no que respeita à condição de entidade beneficiária;

c) Seleccionar as entidades destinatárias, mediante orientação do Organismo Intermédio, as quais devem preencher as condições gerais de acesso e de elegibilidade nos termos definidos na legislação do FSE, nomeadamente o cumprimento da regra de minimis nos apoios concedidos àquelas;

d) Informar o Organismo Intermédio relativamente às decisões sobre a selecção

das entidades destinatárias nomeadamente a informação solicitada para reporte da regra de minimis;

e) Apresentar através do SIIFSE, os pedidos de reembolso e saldo dos projectos aprovados, garantindo a elegibilidade das despesas, em conformidade com os critérios definidos no regulamento específico, e em outra legislação aplicável; f) Cumprir as obrigações referidas nos artigos 31.º, 32.º e 34.º do Decreto

Regulamentar nº 84-A/2007 de 10 de Dezembro em matéria, respectivamente, de processo contabilístico, processo técnico-pedagógico e publicidade;

g) Proceder à restituição de apoios nas condições previstas nos números 1 e 2 do artigo 45º do Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro;

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h) Manter no SIIFSE a informação actualizada que permita a verificação física e financeira do projecto, tanto ao nível administrativo como ao nível do acompanhamento da execução no terreno;

8. Financiamento das entidades beneficiárias e das entidades

destinatárias

8.1. O financiamento público dos projectos executados pelas entidades beneficiárias no âmbito da presente tipologia de intervenção, que corresponde à soma da contribuição comunitária com a contribuição pública nacional, na acepção do artigo 37º do Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007, é assegurado através da seguinte repartição:

Regiões Convergência (Eixo 2)

Região Algarve (Eixo 8)

Contribuição Comunitária 79.08% 72,61%

Contribuição Pública Nacional 20,92% 27,39%

8.2. O apoio público concedido às entidades destinatárias, através das entidades beneficiárias, ao abrigo da presente, é considerado equivalente-subsídio, o qual está abrangido pelas regras dos Auxílios de Estado, nas condições definidas no Regulamento (CE) n.º 1998/2006, da Comissão, de 15 de Dezembro, e no Regulamento (CE) nº 875/2007 da Comissão, de 24 de Julho, relativos aos auxílios de minimis, sendo validadas junto do IFDR – Instituto Financeiro paro o Desenvolvimento Regional, I.P. e do IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, I.P.

9. Objectivos a cumprir com a tipologia de intervenção para PME

9.1. As contratualizações decorrentes do presente procedimento têm por objectivo a concretização de metas, que serão aferidas a partir dos indicadores de realização globais deste Organismo Intermédio:

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• ••

Para as regiões de convergência - Eixo 3

Indicador de realização Meta 2011-2013

Nº de micro, pequenas e médias empresas apoiadas 1200 Nº Horas formação – acção realizadas 173 504

Nº de Entidades Beneficiárias 40

• ••

Para a região do Algarve - Eixo 8

Indicador de realização Meta 2011-2013

Nº de micro, pequenas e médias empresas apoiadas 50 Nº Horas formação – acção realizadas 6 850

Nº de Entidades Beneficiárias 2

9.2. Cada candidato a entidade beneficiária deverá, em sede de candidatura, quantificar a parte das metas referidas no ponto anterior que se propõe concretizar.

9.3. Em sede de aprovação de pedido de saldo final das Entidades Beneficiárias será tido em conta o grau de execução das metas fixadas.

10. Apresentação de Candidaturas

10.1 Formalização da candidatura

As candidaturas das entidades beneficiárias deverão ser apresentadas através do SIIFSE- Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu (https://siifse.qren.igfse.pt) e deverão ser complementadas mediante envio de

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documentação que sirva de evidência aos critérios de apreciação das candidaturas descritos no ponto deste documento. Para esse efeito, deverá ser seguida a checklist de apoio à a grelha de análise que faz parte do anúncio de abertura desta Candidatura.

Após submissão da candidatura no SIIFSE, a entidade beneficiária deverá enviar ao Organismo Intermédio no prazo máximo de 10 dias úteis, o Termo de Responsabilidade produzido pelo sistema, com as assinaturas de quem tenha capacidade para obrigar a entidade, reconhecida nessa qualidade e com poderes para o acto.

10.2 Requisitos de admissão das entidades beneficiárias

Os candidatos a entidades beneficiárias devem reunir obrigatória e cumulativamente, desde a data de apresentação da proposta, os seguintes requisitos:

• Encontrarem-se regularmente constituídas e devidamente registadas;

• Disporem de contabilidade organizada segundo o plano oficial de contabilidade (POC) aplicável:

• Terem a situação regularizada em matéria de impostos e contribuições para a segurança social;

• Terem a situação regularizada em matéria de restituições no âmbito dos financiamentos do FSE;

• Encontrarem-se certificadas nos domínios para os quais solicitam apoio financeiro ou recorrem a entidades formadoras certificadas, nos termos da legislação nacional relativa à certificação de entidades formadoras.

Para efeitos do número anterior, a entidade candidata a entidade beneficiária deve fazer prova obrigatória do cumprimento dos requisitos referidos.

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10.3.1 As candidaturas deverão ser apresentadas em SIIFSE na sequência de abertura do concurso e até ao prazo nele estipulado.

10.3.2 Os Termos de Responsabilidade produzidos pelo SIIFSE deverão ser entregues nas instalações da CCP, sitas na Avª Vasco da Gama, 29, 1449-032 em Lisboa com o telefone 213 031 380 e telefax 213 031 401, contra comprovativo de recepção, ou remetidas pelo correio em carta registada com aviso de recepção.

11. Critérios de apreciação das candidaturas

11.1. A apreciação e a selecção das candidaturas a entidades beneficiárias são efectuadas com base nos seguintes critérios:

a) Experiência e resultados atingidos em matérias de intervenções dirigidas a micro e pequenas empresas, nomeadamente em intervenções integradas e globais sobre as organizações em particular no domínio dos recursos humanos;

b) Envolvimento institucional da entidade no tecido económico, social e cultural da região particularmente com as entidades destinatárias, de forma a melhor articular as acções de formação com as necessidades do tecido empresarial; c) Capacidade e experiência adequada da equipa técnica, nomeadamente nos

domínios da gestão, inovação e gestão de recursos humanos;

d) Produção de informação sobre o tecido empresarial regional/sectorial, designadamente planos estratégicos e estudos de avaliação;

e) Mecanismos de promoção do encaminhamento para CNO e processos de RVCC dos activos com baixas qualificações das entidades destinatárias;

11.2. A apreciação dos projectos das entidades beneficiárias é efectuada com base nos seguintes critérios:

a) Utilização de técnicas ou modelos avançados que contribuam para a inovação e desenvolvimento dos processos de mudança a implementar;

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c) Modelos inovadores de organização da intervenção que possibilitem a prossecução dos objectivos da política para a igualdade de oportunidades e igualdade de género;

11.3. A grelha de análise que pondera os critérios de selecção referidos nos números anteriores é divulgada no presente Programa de concurso.

11.4 A candidatura deverá ser instruída de forma a que o Organismo Intermédio possa proceder à verificação de todos os requisitos de avaliação.

12. Esclarecimentos a prestar pela entidade

As entidades candidatas a Entidades Beneficiárias, são obrigados a enviar as evidências solicitadas na checklist de apoio à elaboração da candidatura (parte integrante da Matriz de Análise de Candidaturas) e a prestar os esclarecimentos que forem solicitados.

13. Análise e Decisão das Candidaturas

13.1. As propostas são seleccionadas com base na grelha de análise que segue em anexo a este programa de candidatura.

13.2. Apenas são tecnicamente seleccionadas as propostas que obtiverem uma pontuação igual ou superior a 60 pontos.

13.3. A decisão final está condicionada à existência de dotação disponível para a presente tipologia.

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14.1. A notificação de decisão do OI-AEP, relativa às candidaturas será emitida no cumprimento do estipulado nos pontos 1, 2 e 3 do Artigo 28.º do Decreto Regulamentar n.º 84-A/2007 de 10 de Dezembro.

14.2. Em caso de indeferimento, a entidade candidata tem um prazo de 5 dias úteis após a data de recepção da respectiva notificação, para se pronunciar sobre o que achar conveniente.

15. Financiamento

A natureza e limites máximos dos custos elegíveis são os constantes do Despacho Normativo n.º 4-A/2008, de 24 de Janeiro, com a redacção que lhe é dada pelo Despacho Normativo n.º12/2009 de 17 de Março;

16. Anulação do procedimento

A CCP pode anular o procedimento quando: •

••

Por circunstância imprevisível, seja necessário alterar os elementos fundamentais que servem de base à presente candidatura;

• ••

Outras razões que o justifiquem.

17. Legislação Aplicável

Aplicar-se-ão ainda, nas matérias não previstas no programa de candidatura, as disposições nacionais e/ou comunitários enquadradoras dos apoios a conceder no âmbito da presente tipologia de intervenção.

Referências

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