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Em novembro do ano passado, a indústria de fundos

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Academic year: 2021

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Fundos de Investimento

MUTUAL FUNDS 2012 2013 2014 2015 2016 2017 46,9% 10,3% 17,6% 4,6% 20,6%

COMPORTAMENTO DA INDÚSTRIA DE FUNDOS

Patrimônio Líquido Em Novembro Mercado Domésco Captação em 12 meses (em R$ bi)

Novembro 231,9 00 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 250

Resgate líquido retornou em novembro

-12,0 -8,0 -4,0 0,0 4,0 8,0 12,0 16,0 20,0

CAPTAÇÃO LÍQUIDA POR

CATEGORIA NO MÊS DE NOVEMBRO

Em R$ Bilhões |Novembro de 2017

-16,0 -20,0

-24,0 24,0 28,0

E

m novembro do ano passado, a indústria de fundos de investimento registrou saída líquida de R$ 20,021 bilhões, sendo que a última vez havia sido em abril. No penúltimo mês de 2017, o resgate líquido foi liderado pela Renda Fixa, com R$ 24,730 bilhões. Além dela, a categoria Multimercados também registrou saída liquida: R$ 3,322 bilhões. Com relação à entrada líquida, nas categorias mais relevantes, Previdência e Ações foram as que ficaram na liderança, com R$ R$ 4,030 bilhões e R$ 3,234 bilhões, respectivamente.

Nos onze primeiros meses de 2017, Renda Fixa perdeu a liderança para Multimercados. Agora, Multimercados tem captação liquida acumulada de R$ 91,702 bilhões, enquanto a Renda fixa fechou com R$ 67,701 bilhões. Previdência atingiu R$ 40,584 bilhões entre janeiro e novembro do ano passado. No total do período, foram R$ 231,999 bilhões. Em 12 meses a captação líquida atingiu R$ 267,110 bilhões.

Em termos de rentabilidade, para o mês de novembro, em Renda Fixa destacou-se Renda Fixa Duração Baixa Crédito Livre, com alta de 0,61%.

Entre os fundos de Ações, destacou-se Ações FMP-FGTS, o único a apresentar alta em novembro, com elevação de 0,45%. Em Multimercados, alta de 0,88% em Multimercados Capital Protegido. Na categoria Previdência, o melhor desempenho de novembro ficou para Previdência Renda Fixa, com variação de 0,43%.

Nos onze primeiros meses do ano passado, a liderança em termos de rentabilidade fica para Ações Small Caps com 35,04%. Em Renda Fixa destaque para Renda Fixa Indexados e em Multimercados para Long and Short Direcional. Previdência Ações é destaque em sua categoria com crescimento de 19,43% entre janeiro e novembro de 2017.

O patrimônio líquido da indústria de fundos chegou, em novembro do ano pssado, a R$ 4,081 trilhões, considerando os fundos Off-Shore, variando 16,97% no ano.

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Seguros

INSURANCE JAN. A SET. 2016 JAN. A SET. 2017 20.939 8.630 6.945 2.246 1.897 1.859 1.036 3.292 46.844 22.308 8.965 4.746 2.492 1.906 2.584 1.041 3.457 47.499 6,5 3,9 -31,7 11,0 0,5 39,0 0,5 5,0 1,4 16,889 2017 (Out.) Em % | Outubro 2017 13,4 29,9 21,4 14,3 6,9 6,0 5,1 3,9

Setembro em queda

D

e acordo com a Fenaprevi, em setembro do ano passado,

o mercado de previdência privada complementar aberta apresentou captação líquida de R$ 4,919 bilhões, queda de 11,5% frente ao resultado do mês anterior.

Com relação aos prêmios, eles totalizaram R$ 9,583 bilhões, o que representou uma retração de 11,9% frente ao alcançado em agosto. No caso dos resgates, foram R$ 4,664 bilhões, um montante 12,4% menor do que foi registrado no mês antecedente.

O resultado acumulado aponta uma captação líquida de R$ 39,094 bilhões nos três primeiros trimestres do ano, uma alta de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2016. Os prêmios tiveram alta de 7,9% e fecharam o acumulado até setembro em R$ 84,236 bilhões. Os resgates alcançaram R$ 45,152 bilhões entre janeiro e setembro do ano passado, o que significou uma alta de 15,3% frente ao mesmo período do ano anterior.

Entre os prêmios e contribuições no mês de setembro, o VGBL respondeu por 92,44%, com o PGBL fechando o período com 6,92%. Planos tradicionais ficaram com 0,63%. No acumulado entre janeiro e setembro, a seguinte distribuição: VGBL com 91,74%; PGBL ficando com 7,51%; Tradicionais atingindo 0,74%.

No que diz respeito ao formato de contratação, Planos Individuais apresentaram em setembro do ano passado, uma participação de 87,04% (86,53% acumulada). Para Planos Coletivos, a porcentagem foi de 11,39% (11,82% acumulada), enquanto o Plano para Menores fechou o nono mês do ano com 1,57% (1,65% acumulada).

DADOS DA FENACAP

De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), a receita do setor de capitalização alcançou R$ 16,899 bilhões até outubro deste ano, queda de 1,4% em

relação ao registrado no mesmo período de 2016. As provisões técnicas chegaram R$ 28,880 bilhões, queda de 2,3%.

Por empresa, em outubro, a liderança em receita ficou para o Bradesco, com R$ 4,899 bilhões e participação de 29,0% no mercado. A seguir, o Brasilcap, com R$ 3,642 bilhões e 21,4% de participação. Com relação às provisões técnicas, a liderança ficou com a Brasilcap, com R$ 9,823 bilhões, seguida do Bradesco, com R$ 6,981 bilhões.

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Vendas do Comércio

RETAIL SALES 2016 2017 -4,9 -7,0 -3,2 -4,0

Jan. Mar. Abr.

1,9 Mai. 2,4 Jun. 3,0 3,1 Jul. 3,6 6,4 2,5

Vendas satisfatórias no Natal

S

e levarmos em conta os dados preliminares divulgados sobre as vendas no período natalino em São Paulo, a tendência é de que os números tenham sido bastante satisfatórios.

Tanto as vendas a prazo quanto à vista tiveram um bom resultado segundo a Associação Comercial de São Paulo, mesmo levando-se em conta o Black Friday do final de novembro, que logicamente, “roubou” ou “antecipou” algumas vendas natalinas.

Vestuário, calçados, joias e produtos de beleza foram bem procurados, até porque, houve uma demanda um pouco maior por eletroeletrônicos no Black Friday. Mesmo assim, a demanda por esses produtos no período natalino também foi significativa, mostrando que o consumidor pode estar voltando ao mercado após dois anos de extrema dificuldade. Cabe ressaltar que esta dificuldade foi refletida um pouco no Natal de 2016, com isso, quando os números oficiais estejam sendo divulgados após a edição do artigo, deve se levar em conta a base de comparação pouco significativa. Mesmo assim, o movimento do Natal pode sinalizar que a confiança do consumidor na economia está voltando.

EMPRESÁRIO E CONSUMIDOR MAIS CONFIANTES

Os dados da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do SPC Brasil corroboram o que foi comentado no bloco anterior sobre a confiança do consumidor estar melhorando.

Os números das pesquisas divulgadas têm sido bastante satisfatórios, apensar de ainda baixos, tanto no que diz respeito ao consumidor, quanto na questão do empresário do varejo.

A esperança na melhora da economia, sobretudo com a inflação e os juros baixos, reflete na confiança, que vem melhorando a cada pesquisa divulgada.

A tendência para o varejo em 2018 é positiva, e podemos

ter o fim das oscilações no crescimento, para um modelo de crescimento mais constante e menos cíclico, e que, sobretudo, atinja todos os setores do varejo.

DEMANDA DO CONSUMIDOR POR CRÉDITO

De acordo com o Serasa, a demanda do consumidor por crédito cresceu 1,4% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2016. Frente ao mês de outubro houve alta de 1,3%. Nos dez primeiros meses do ano, o resultado aponta alta de 1,3%. Nos onze primeiros meses do ano passado houve crescimento de 4,2%. O resultado acumulado em 12 meses aponta uma elevação de 4,0%.

Na análise por renda em novembro, importante destacar o aumento significativo de 23,4% frente ao mesmo mês do ano passado da faixa até R$ 500. Enquanto isso, todas as outras faixas apresentaram queda nessa base de comparação,

Na comparação com outubro, alta nas três faixas de renda menor, enquanto houve queda nas três faixas que englobam as rendas maiores. No ano e em 12 meses, todas as faixas de renda continuaram a apresentar crescimento, sendo que na até R$ 500, temos dois dígitos de alta.

Por região, em novembro frente ao mesmo mês de 2016, queda apenas no Centro-Oeste. Na comparação com outubro, quedas no Sudeste e no Centro-Oeste, com alta de dois dígitos no Nordeste.

Entre janeiro e novembro, queda apenas no Centro-Oeste após o desempenho no penúltimo mês do ano. Em doze mesmo, o mesmo aspecto dos números se repete.

VENDAS DE VEÍCULOS

De acordo com a ANFAVEA, o licenciamento de autoveículos nacionais e importados novos (automóveis, utilitários, caminhões e ônibus) foi de 204,205 mil unidades em novembro,

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Vendas do Comércio

RETAIL SALES

Variação do volume por ramo de atividade, em outubro

11,9 11,2 10,0 9,8 9,6 7,4 4,8 4,5 3,7 2,8 2,6 2,5 -0,9 -6,3 -6,8 -8,9-9,1 RO SC MS TO MT AC AM RS PA MA MG AL PI ES PR PE BR SP RN AP CE RJ BA SE DF RR PB GO -10,5 -2,1 -1,2 0,9 1,6 1,8 5,0 11,4 2016 -2,3 Fev. 0,4 2017 -2,0 Mar. Abr. 3,4 3,1 Mai. 2,4 Jun. 1,2 Jul. 1,5% 18,6% 13,6% 5,2% 6,2% 10,1% 4,7% -0,9% -2,8% 14,4 13,7 4,2 Jun. Ago. 5,1 2,7% Set. Out. 4,5 1,0 alta de 14,6% frente ao mesmo mês de 2016. Foi mais um mês

com o licenciamento superando a marca das 200 mil unidades, o segundo em sequência, mantendo uma tendência de recuperação e aumento da confiança do consumidor.

Na comparação com outubro, houve um crescimento de 0,7%. Nos onze primeiros meses do ano passado, o licenciamento total chegou a 2,027 milhão de unidades, aumento de 9,8% frente ao mesmo período de 2016.

Especificamente para caminhões foram 5,472 mil unidades comercializadas em novembro, alta de 44% frente ao mesmo mês de 2016. Sobre outubro, alta de 8,8%. Nos onze primeiros meses de 2017, redução de 0,5%, com 45,865 mil unidades vendidas.

NÚMEROS DO IBGE PARA OUTUBRO

Em outubro, as vendas do comércio cresceram 2,5% na comparação com o mesmo mês de 2016, com um desempenho significativo de Móveis e Eletrodomésticos e de Produtos Farmacêuticos e de Perfumaria.

Ainda percebemos uma oscilação grande nas altas desta base de comparação, com meses apresentando crescimento

significativo e outros nem tanto. Este aspecto é natural pelo retorno aos poucos da confiança do consumidor aliado aas noticias cíclicas boas e ruins da economia e da política, além de uma base de comparação instável como foi o ano de 2016.

Na comparação com setembro, o varejo apresentou queda de 0,9%, puxado para baixo por Tecidos, Vestuário e Calçados e pelo peso do setor Supermercadista, que registrou retração de 0,3%. O resultado acumulado em 12 meses apontou uma alta de 0,3%.

Nos dez primeiros meses do ano, a alta chegou a 1,4%, puxada por Móveis e Eletrodomésticos e por Tecidos, Vestuário e Calçados. Nesta base, Hiper e Supermercados registrou estabilidade até novembro.

Para o varejo ampliado, as vendas de outubro tiveram alta de 7,5% na comparação com o mesmo mês de 2016. As vendas de veículos tiveram crescimento de 13,6% enquanto na construção civil foi registrada uma aceleração de 18,6% O varejo ampliado apresenta uma alta de 1,4% em 12 meses e de 3,2% entre janeiro e outubro do ano passado.

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION Outubro de 2017 em % 2017 1,1 14,9 -0,8 3,1 1,0 7,2 2,0 17,6 -2,0 4,9 0,2 5,3 0,2 5,3 5,6 6,0 0,9 0,7 2,9 2,1 12,4 11,4 0,7 0,0 1,9 1,5

Projeções positivas

A

pós terminar o ano de 2017 apresentando uma recuperação moderada, sustentada, sobretudo, pela indústria automobilística, que puxou outros ramos, neste ano deveremos ter uma recuperação sustentada, embora ainda haja a preocupação com a questão política em um ano eleitoral.

Dentro apenas da conjuntura econômica, a tendência é de que os indicadores possam se manter em um patamar viável para esta recuperação, com inflação e juros baixos.

A utilização da capacidade instalada está voltando a subir aos poucos, assim como o emprego industrial (junto com a massa real de salário) e o faturamento.

A projeção inicial da Confederação Nacional da Indústria é de que a produção possa crescer 3,0% em 2018 e, segundo a CNI, a retomada, neste inicio, se dará pela retomada da utilização da capacidade já instalada, o que demandaria, neste primeiro instante, uma gama menor de investimentos.

Alguns setores estão bastante otimistas para este ano. Logicamente, um dos mais animados é autopeças. A expectativa do Sindipeças, sindicato da indústria do setor, é de que o faturamento possa alcançar R$ 82,6

bilhões, o que representaria uma alta de 7,4% frente ao resultado projetado do ano passado, que deve ficar em torno de R$ 76,9 bilhões. Se este número final de 2017 for confirmado, haverá uma alta de 22% frente ao resultado de 2016.

Um grande fator para o bom desempenho de 2017 foi o mercado externo. As exportações cresceram bastante no ano passado, algo em torno de 12,8% e devem continuar em alta neste ano. Este movimento é importante, pois leva a um arrefecimento do déficit comercial do setor, que ainda é bastante alto.

Outro ramo bastante otimista é o de calçados, que em 2017 conseguiu reverter três anos consecutivos de queda, fechando com uma alta na produção entre 3,0% e 4,0%.

Para 2018, a tendência é de que os números mantenham-se positivos, com as exportações ajudando e também o mercado interno, que no ano passado não colaborou como o esperado.

PRODUÇÃO DE AÇO BRUTO

Em novembro, a produção nacional de aço bruto atingiu 3,030 milhões de toneladas, alta de 15,3%

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION 174.713 235.433 189.547 250.872 Fev. Jan. 2017 Mar. 212.328 225.518 Jul. 260.914 236.944 249.932 249.089

frente ao mesmo mês de 2016. Entre janeiro e novembro, a alta foi de 9,1% com 31,542 milhões de toneladas produzidas.

Deste total, foram 12,593 milhões de toneladas em laminados planos e 8,055 milhões de toneladas em laminados longos, com o restante distribuído em outros produtos.

Em novembro, foram 1,202 milhão de toneladas de planos e 785 mil toneladas de longos. Nos últimos 12 meses a produção de aço bruto atingiu 33,910 milhões de toneladas.

O maior produtor entre janeiro e novembro foi Rio de Janeiro com 9,754 milhões de toneladas, seguido muito de perto por Minas Gerais com 9,708 milhões de toneladas. Em terceiro no ranking vem o Espírito Santo, com 6,799 milhões de toneladas.

As vendas no mercado interno cresceram 6,7% em novembro do ano passado, chegando a 1,434 milhão de toneladas. Entre janeiro e novembro foram 15,489 milhões de toneladas vendidas, alta de 1,4% frente ao mesmo período de 2016.

Em laminados planos foram 9,031 milhões de toneladas nos onze primeiros meses do ano passado enquanto para laminados longos as vendas internas chegaram a 6,156 milhões de toneladas.

O consumo aparente ficou em 17,6 milhões de toneladas nos primeiros onze meses de 2017, alta de 4,8%. As importações acumuladas no ano ficaram em 2,2 milhão de toneladas, ou US$ 2,1 bilhões. As exportações renderam US$ 7,2 bilhões, com 13,9 milhões de toneladas embarcadas, alta de 14,3% em volume e de 42,9% em valor.

PRODUÇÃO AUTOMOBILÍSTICA

De acordo com a Associação Nacional de Veículos Automotores (Anfavea), a produção total de autoveículos atingiu 249,089 mil unidades em novembro, aumento de 15,2% em relação ao resultado do mesmo mês de 2016. Frente ao mês de outubro, queda de 0,34%. Nos onze primeiros meses do ano passado, foram 2,485milhões unidades, alta de 27,1%.

Deste total, para caminhões, a produção chegou a 8,180 mil unidades no décimo primeiro mês do ano passado, mostrando alta de 52,6% na comparação com novembro de 2016 e queda de 0,74% frente ao mês de outubro. Entre janeiro e novembro foram 75,465 mil unidades, acréscimo de 33,9%.

NÚMEROS DO IBGE

A produção industrial brasileira cresceu 5,3% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2016,

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

PRINCIPAIS SEGMENTOS INDUSTRIAIS

(2017)

Indústria Geral --> 105,3 | Extrava Mineral --> 103,1 | Transformação --> 105,6

Produtos

Alimentares--> 100,2 | Bebidas-->108,3 | Fumo--> 107,6 | Têxl--> 107,9

Madeira--> 108,6 | Celulose, Papel e Papelão--> 102,7 | Farmacêuca-->97,6

Perfumaria, Sabões e Detergentes-->102 | Borracha e Plásco-->109,9

Minerais não-metalicos-->102,4| Metalúrgica-->106,5 | Mobiliário-->117,8

Out. . Mai Jun. Jul. Ago. Set.

influenciada alta de 17,6% em Bens de Consumo Duráveis e de 14,9% em Bens de Capital.

Por ramo, importante de destaque para Veículos Automores, Informática e Eletrônicos, Metalurgia, Têxteis e Vestuário.

Em relação ao mês de setembro, a indústria registrou alta de 0,2%, com importante destaque para Bens de Consumo Semiduráveis e não duráveis e para Bens de Capital.

Nos primeiros dez meses do ano passado, a indústria nacional apresentou alta de 1,9%, apoiada em Bens de Consumo Duráveis. Todas as categorias mantiveram a alta acumulada até outubro. Por ramos, Veículos, Indústria Extrativa e Equipamentos de Informática mantêm destaque até o décimo mês do ano.

Em 12 meses a indústria nacional apresenta uma alta de 1,5%. Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis mantiveram a liderança nesta base de comparação.

NÚMEROS REGIONAIS

Em outubro de 2017, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, a produção industrial regional indicou a liderança da indústria do Mato Grosso, com alta de 29,1% e apoiada na indústria extrativa e na de alimentos. Com apoio também nesses setores, a indústria paraense apresentou alta de 17,1%. Amazonas, Rio de Janeiro e Goiás também fecharam outubro com alta de dois dígitos.

Na comparação com setembro, a indústria do Amazonas foi a de melhor desempenho, com alta de 3,9%.

O resultado acumulado dos primeiros dez meses do ano passado aponta a maior alta para o Pará, com 10,5%. A Bahia permanece como o estado com maior queda: -3,0%.

Em 12 meses, o Pará também lidera os estados que têm alta na produção industrial, com 10,5%. A maior queda permanece com a indústria baiana: -3,8%.

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Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION Em % Em Outubro de 2017 5,3 2,2 7,2 10,7 3,1 17,1 4,2 -6,1 -3 -3,7 10,9 -2,2 -1,1 9,1 6,8 0,2 3,9 -3,0 0,1 -1,2 -1 -0,1 -2,1 0,6 -0,6 -0,6 1,6 -7 1,2 1,2 Acumulado em 12 meses 1,5 3,5 -3,8 1,9 1,8 1,6 10,5 5,2 -0,7 3,5 0,7 -1 3,7 2,1 1,4 Em Outubro de 2017

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Bens de Capital Bens Intermediários Bens de Consumo Geral Extrativa Mineral Transformação

Produção Industrial

INDUSTRIAL PRODUCTION

Período até o mês Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 meses até o mês meses até o mês meses Acumul. 12 Acumul. 12 Acumul. 12 até o mês meses até o mês meses até o mês meses

NÍVEL DE ATIVIDADE INDUSTRIAL

- Variação Acumulada até o mês: compara a produção acumulada no ano, de janeiro até o mês de referência do índice, com igual período do ano anterior. - Variação Acumulada em 12 meses: compara a produção acumulada nos últimos 12 meses de referência do índice, com igual período do ano anterior. AGO -3,10 -1,80 4,90 2,70 -4,00 -2,30 -8,80 -2,40 -2,60 -2,00 -2,50 -1,40 SET -2,90 -2,20 5,40 3,50 -3,90 -2,90 -8,20 -4,30 -2,50 -2,20 -2,20 -1,70 OUT -3,00 -2,60 5,50 4,50 -4,00 -3,40 -8,80 -6,90 -2,50 -2,20 -2,20 -2,00 NOV -3,20 -3,20 5,40 4,60 -4,20 -4,10 -8,80 -8,50 -2,90 -2,90 -2,30 -2,20 DEZ/14 -3,20 -3,20 5,70 5,70 -4,30 -4,30 -9,60 -9,60 -2,70 -2,70 -2,50 -2,50 JAN -5,20 -3,50 10,40 6,40 -7,30 -4,70 -16,40 -10,90 -2,40 -2,70 -7,40 -2,90 FEV -7,10 -4,50 10,90 7,20 -9,30 -5,90 -21,10 -13,50 -3,20 -3,00 -10,30 -4,60 MAR -5,90 -4,70 10,30 7,30 -7,90 -6,10 -18,00 -13,80 -2,80 -3,20 -8,40 -5,00 ABR -6,30 -4,80 10,50 7,80 -8,40 -6,30 -19,70 -14,50 -2,90 -3,00 -9,10 -5,40 MAI -6,60 -5,30 9,90 7,90 -9,00 -6,90 -20,60 -15,80 -3,40 -3,20 -9,60 -6,20 JUN -6,30 -5,00 9,40 8,40 -8,30 -6,60 -20,00 -15,40 -3,10 -3,10 -8,60 -5,60 JUL -6,60 -5,30 8,40 8,10 -8,50 -7,00 -20,90 -16,80 -3,40 -3,20 -8,70 -6,20 AGO -6,90 -5,70 7,70 7,70 -8,80 -7,40 -22,40 -18,40 -3,70 -3,40 -8,80 -6,50 SET -7,40 -6,50 7,30 7,30 -9,20 -8,20 -23,60 -20,40 -4,10 -3,90 -9,10 -7,50 OUT -7,80 -7,20 6,30 6,50 -9,60 -9,00 -24,50 -22,30 -4,50 -4,40 -9,50 -8,60 NOV -8,10 -7,70 4,70 5,20 -9,70 -9,30 -25,10 -24,10 -4,90 -4,60 -9,50 -9,00 DEZ/15 -8,30 -8,30 3,90 3,90 -9,90 -9,90 -25,50 -25,50 -5,20 -5,20 -9,40 -9,40 JAN -13,80 -9,00 -16,80 1,30 -13,30 -10,40 -35,90 -27,00 -11,90 -6,00 -11,90 -9,90 FEV -11,80 -9,00 -14,60 -0,60 -11,30 -10,20 -30,80 -27,10 -10,10 -6,30 -29,00 -20,00 MAR -11,70 -9,70 -15,30 -2,80 -11,10 -10,70 -28,90 -28,30 -10,30 -7,00 -9,80 -10,00 ABR -10,50 -9,60 -15,00 -4,60 -9,80 -10,30 -25,90 -27,90 -9,60 -7,30 -8,30 -9,30 MAI -9,80 -9,50 -14,40 -6,20 -9,00 -10,00 -23,00 -26,90 -9,20 -7,60 -7,50 -8,70 JUN -9,10 -9,80 -14,00 -7,90 -8,40 -10,10 -20,10 -26,60 -8,80 -8,10 -6,70 -8,80 JUL -8,70 -9,60 -13,40 -9,00 -8,00 -9,70 -18,50 -24,70 -8,30 -8,10 -6,90 -8,60 AGO -8,20 -9,30 -13,10 -10,30 -7,40 -9,20 -15,90 -21,90 -8,00 -8,30 -6,50 -8,20 SET -7,80 -8,80 -12,60 -11,30 -7,00 -8,50 -15,00 -19,80 -7,60 -8,10 -6,40 -7,60 OUT -7,70 -8,40 -12,10 -11,90 -7,00 -7,90 -14,40 -17,40 -7,40 -8,00 -6,50 -7,10 NOV -7,10 -7,50 -10,80 -10,80 -6,50 -7,00 -13,20 -14,70 -6,80 -7,10 -6,10 -6,40 DEZ/16 -6,60 -6,60 -9,40 -9,40 -6,10 -6,10 -11,10 -11,10 -6,30 -6,30 -5,90 -5,90 JAN/17 1,40 -5,40 12,50 -7,30 -0,30 -5,20 3,30 -7,90 0,80 -5,50 2,30 -4,80 FEV 0,30 -4,80 8,70 -6,10 -0,90 -4,60 3,70 -5,20 -0,80 -4,90 1,70 -4,30 MAR 0,60 -3,80 8,20 -4,30 -0,50 -3,70 4,40 -2,30 -0,40 -4,20 1,50 -3,40 ABR -0,70 -3,60 7,20 -2,70 -1,80 -3,70 1,90 -1,20 -1,00 -3,80 -0,80 -3,70 MAI 0,50 -2,40 6,30 -1,40 -0,30 -2,60 3,50 0,90 -0,30 -2,90 1,10 -2,30 JUN 0,50 -1,90 6,00 0,00 -0,20 -2,20 2,90 1,00 -0,10 -2,10 0,90 -2,10 JUL 0,80 -1,10 5,20 1,00 0,20 -1,40 3,70 2,80 0,00 -1,70 1,40 -1,00 AGO 1,50 -0,10 6,60 3,50 0,80 0,00 4,40 3,10 0,70 -0,60 2,10 -0,20 SET 1,60 0,40 6,10 4,60 0,90 -0,20 4,50 3,90 0,70 -0,30 2,40 0,80 OUT 1,90 1,50 5,80 5,80 1,40 0,90 5,60 6,00 0,90 0,70 2,90 2,10

(10)

Câmbio & Comércio Exterior

ENCHANGE RATES & FOREING COMMERCE

Câmbio volta a superar R$ 3,30

220

150.745

217.746

A

preocupação com a reforma da previdência foi fator preponderante para que o dólar voltasse a transitar em dezembro na faixa em torno de R$ 3,30. Os agentes reagiram às noticias sobre a dificuldade para o governo brasileiro em conseguir apoio necessário para a aprovação da reforma, cuja votação ficou agora para 19 de fevereiro, em princípio.

Com essa indefinição, a tendência é de que o câmbio permaneça pressionado e que o governo reaja com leilões no mercado, para tentar manter as cotações sob o radar e não deixar sair do controle. Porém, se esta incerteza sobre a aprovação da reforma continuar, será difícil segurar a escalada da moeda norte-americana, a não ser que algum fator externo grave aconteça, algo que não deve ocorrer no curto prazo, já que todos os eventos já estão “precificados”, tanto no lado político, como a crise coreana, quanto ao processo de alta nos juros.

EMBARQUES DE ALGODÃO

Em novembro do ano passado, o Brasil exportou 156,3 mil toneladas de algodão, alta de 69,0% frente ao mesmo mês de 2016, o que rendeu US$ 251,91 milhões, crescimento de 74,8%. O preço médio foi de US$ 1.611,5

por tonelada. Na comparação com outubro, quedas tanto em volume quanto em arrecadação.

O resultado acumulado nos primeiros onze meses de 2017 aponta para 695,40 mil toneladas embarcadas, queda de 1,0% frente ao registrando no mesmo período de 2016. Já em receita, alta de 2,6%, aproveitando alguns meses de preços do algodão durante o ano passado, sobretudo no primeiro semestre, e um câmbio, que se não foi tão bom, também não ficou em uma faixa tão desfavorável.

O ano passado teria sido melhor se não tivesse havido algumas dificuldades com a colheita que atrasou, o que dificultou para que os exportadores pudessem cumprir os seus contratos. Além disso, houve alguns problemas sérios de logística de transporte e escoamento, o que encareceu o processo.

O Brasil é um dos maiores produtores de algodão no mundo, sendo o terceiro maior exportador, atrás dos EUA e da Índia.

EXPORTAÇÃO DE AUTOVEÍCULOS

A exportação brasileira de autoveículos atingiu 73,073 mil unidades em novembro do ano passado, alta de 28,8%

(11)

Câmbio & Comércio Exterior

ENCHANGE RATES & FOREING COMMERCE

COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO

em US$ milhões

EXPORTAÇÕES IMPORTAÇÕES SALDO COM.

Período No Mês 12 Meses No Mês 12 Meses No Mês 12 Meses

AGO 15.485 199.430 12.796 196.383 2.689 3.047 SET 16.148 195.962 13.204 189.023 2.944 6.939 OUT 16.049 193.681 14.053 183.566 1.996 10.115 NOV 13.806 191.842 12.609 178.102 1.197 13.740 DEZ 16.783 191.134 10.543 171.453 6.240 19.681 JAN/16 11.246 188.676 10.323 164.898 923 23.778 FEV 13.348 189.931 10.305 160.271 3.043 29.660 MAR 15.994 188.944 11.559 155.311 4.435 33.633 ABR 15.374 189.150 10.513 151.157 4.861 37.993 MAI 17.571 189.947 11.134 148.280 6.437 41.667 JUN 16.743 187.042 12.770 145.950 3.974 41.092 JUL 16.331 184.555 11.752 141.555 4.578 43.301 AGO 16.989 186.361 12.849 141.612 4.140 44.749 SET 15.790 185.999 11.987 140.391 3.803 45.609 OUT 13.721 183.677 11.375 137.713 2.346 45.965 NOV 16.220 186.090 11.463 136.568 4.758 49.522 DEZ 15.941 185.244 11.525 137.552 4.415 47.692 JAN/17 14.911 188.933 12.187 139.420 2.727 49.514 FEV 15.472 191.038 10.912 140.027 4.560 51.011 MAR 20.085 195.129 12.940 141.410 7.145 53.719 ABR 17.686 197.440 10.717 141.620 6.969 55.820 MAI 19.792 199.654 12.131 142.622 7.661 57.033 JUN 19.788 202.699 12.593 142.447 7.195 60.252 JUL 18.769 205.136 14.471 143.165 6.298 61.971 AGO 19.475 207.616 13.876 144.188 5.599 63.428 SET 18.666 210.478 13.488 145.688 5.178 64.789 OUT 18.877 215.638 13.676 147.992 5.201 67.645 NOV 16.688 216.095 13.142 149.672 3.546 66.424 DEZ 17.595 217.746 12.598 150.745 4.998 67.001 Crescimento: Mês/mesmo mês ano ant. Em 12 meses 10,37 ---- 9,31 ---- 13,2 ---- 17,54 ---- 9,59 ---- 39,7 4.560 7.145 6.969 7.661 7.195 6.298 5.599 5.168 5.201 3.546 4.998 Out.

frente ao mesmo mês de 2016. Frente ao mês de outubro, alta de 18,7%. Foi o melhor novembro da história. Entre janeiro e novembro, foram 700,893 mil unidades, alta 53,3% frente ao resultado do mesmo período do ano passado.

Para caminhões, as vendas externas chegaram a 2,302 mil unidades, alta de 4,4% frente ao mesmo mês de 2016. Na comparação com outubro, retração de 2,0%. Nos onze primeiros meses do ano passado os embarques ficaram em 26,140 mil unidades, alta de 36,8% na comparação com o mesmo período de 2016.

NÚMEROS DAS TRANSAÇÕES CORRENTES E DO IDP

Em novembro, as transações correntes tiveram um déficit de US$ 2,388 bilhões. Nos primeiros onze meses do ano, o déficit acumulado ficou em US$ 5,418 bilhões. Em doze meses, o déficit chegou a US$ 11,315 bilhões, ou -0,56% do PIB.

Faltando só o mês de dezembro para fechar 2017, a projeção para o ano passado em torno de US$ 9,2 bilhões de déficit, o que representará -0,48% do PIB. Para este ano a tendência é de que as transações correntes fechem com um saldo negativo de US$ 18,4 bilhões, o que representa -0,88% do PIB.

O IDP de novembro de 2017 ficou em US$ 5,021 bilhões, levando o resultado em doze meses para US$ 80,320 bilhões ou 3,96% do PIB. Nos onze primeiros meses do ano, o IDP fechou em US$ 65,035 bilhões. A estimativa para 2017 para o IDP foi mantida em US$ 75 bilhões ou 3,6% do PIB. Para este ano, a tendência é que suba para US$ 80 bilhões.

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