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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA KARINA ABREU E RAQUEL DOS SANTOS

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA KARINA ABREU E RAQUEL DOS SANTOS

A UTILIZAÇÃO DA KINESIO TAPING® NO ALÍVIO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA E ABDOMINAL

UMA REVISÃO NARRATIVA

Palhoça 2020

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KARINA ABREU E RAQUEL DOS SANTOS

A UTILIZAÇÃO DA KINESIO TAPING® NO ALÍVIO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA E ABDOMNAL

UMA REVISÃO NARRATIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina como requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia.

Orientador: Prof. Júlio Cesar de Oliveira Araújo, Ms.

Palhoça 2020

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KARINA ABREU E RAQUEL DOS SANTOS

A UTILIZAÇÃO DA KINESIO TAPING® NO ALÍVIO DA DOR NO PÓS-OPERATÓRIO DE CIRURGIA TORÁCICA E ABDOMINAL

UMA REVISÃO NARRATVA

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado à obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia e aprovado em sua forma final pelo Curso de Fisioterapia da Universidade do Sul de Santa Catarina.

Palhoça, 28 de julho de 2020.

______________________________________________________ Professor e orientador Júlio Cesar de Oliveira Araújo, Ms.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Jonathan da Silveira Tarouco, Esp.

Universidade do Sul de Santa Catarina

______________________________________________________ Prof. Viviane Pacheco Gonçalves, Ms.

(4)

Dedicamos nosso trabalho de conclusão de curso primeiramente a Deus, por ter nos colocado uma no caminho da outra, a nossa família por todo apoio, ao nosso orientador Júlio Cesar de Oliveira Araújo e a nossa professora Karoliny dos Santos Isoppo, por contribuírem para este trabalho.

(5)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos as nossas mães, Joice Cristina Laurindo e Pascoalina Pereira dos Santos pela vida, amor, apoio e seus ensinamentos, sem elas nada seria possível.

Agradecemos aos nossos familiares e amigos que nos incentivaram a continuar quando parecia difícil, que escutaram nossos desabafos ao longo da graduação, que entenderam nossas faltas e ausências por termos que estudar ou por estarem cansadas, por ser nossas cobaias e valorizarem o nosso esforço.

Agradecemos aos nossos professores e colegas, por contribuírem para o nosso crescimento e aprendizagem.

(6)

“Por vezes sentimos que aquilo que fazemos não é senão uma gota de água no mar. Mas o mar seria menor se lhe faltasse uma gota” (Madre Teresa de Calcutá).

(7)

LISTA DE TABELAS E FIGURAS

Tabela 1: Classificação dos ensaios clínicos segundo a Escala PEDro...12

Tabela 2: Ensaios clínicos com grupo controle e suas características...13

Figura 1: Fluxograma da seleção dos estudos...11

SUMÁRIO RESUMO ... 8

ABSTRACT ... 8

INTRODUÇÃO... 9

MÉTODOS: ... 10

Critérios de inclusão e exclusão ... 10

Avaliação da qualidade e do nível de evidência dos estudos ... 10

Análise dos dados ... 11

RESULTADOS ... 11

DISCUSSÃO ... 13

CONCLUSÃO ... 15

REFERÊNCIAS ... 16

(8)

8

A utilização da kinesio taping

®

no alívio da dor no pós-operatório de cirurgia torácica e abdominal: uma revisão narrativa.

RESUMO

Objetivo do estudo: Identificar se a aplicação do uso da Kinesio Taping atua na

redução da dor no pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais.

Metodologia: Por meio de uma revisão narrativa da literatura, foram analisados

artigos científicos publicados entre 2012 a 2019. A busca envolveu as bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine/PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), International Medical Journal Management and Indexing System (ScopeMed) e Hindawi Limited (Hindawi) usando os descritores: Fita atlética, cirurgia, cirurgia torácica, dor e dor pós-operatória. Resultados: Foram incluídos 4 estudos que resultaram em uma amostra total de 259 indivíduos com idade entre 18 e 85 anos e demonstraram que a aplicação de Kinesio Taping pós-operatório de cirurgias toracoabdominais tem resultados positivos no que tange o controle da dor e suas implicações. Conclusão: O uso de Kinesio Taping é eficaz na redução da dor no pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais.

Palavras-Chave: Fita atlética; cirurgia; cirurgia torácica; dor; dor pós-operatória. ABSTRACT

Objective of the study: Identify whether the application of the use of Kinesio

Taping acts to reduce pain in the postoperative period of thoracic and abdominal surgeries. Methodology: Through a narrative review of the literature, scientific articles published between 2012 and 2019 were analyzed. The search involved the Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine / PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), International Medical Journal Management and Indexing System (ScopeMed) and Hindawi Limited (Hindawi) databases, using the descriptors: Athletic tape, surgery, surgery thoracic, pain and postoperative pain. Results: 4 studies were included that resulted in a total sample of 259 individuals aged between 18 and 85 years and demonstrated that a postoperative Kinesio Taping

(9)

9 application for thoracoabdominal surgeries has positive results with regard to pain control and its implications. Conclusion: The use of Kinesio Taping is effective in reducing pain in the postoperative period of thoracic and abdominal surgeries.

Key words: Athletic tape; surgery; thoracic surgery; ache; postoperative pain.

INTRODUÇÃO

O alívio da dor no pós-operatório (PO) de cirurgia torácica e abdominal é de particular importância por reduzir as várias disfunções orgânicas provocadas por quadros álgicos. 1,7 Dentre as complicações causadas pela dor em PO estão as

de origem psicológicas, as metabólicas, as gastrointestinais, as hemostáticas, as endócrinas, as cardiovasculares e as respiratórias.2,3

As complicações respiratórias são as mais frequentes e contribuem de modo significativo para a morbidade e mortalidade, sendo que as disfunções ventilatórias estão relacionadas a inspirações superficiais e tosse ineficaz, no intuito de evitar a dor, bem como complicações respiratórias decorrentes aos efeitos colaterais de medicamentos opioides no controle álgico.2,5

O alívio da dor é um componente importante dos cuidados pós-operatórios em cirurgia toracoabdominal. Além de melhorar o bem-estar dos pacientes após a cirurgia, a analgesia eficaz ajuda os pacientes a realizar ativamente a reabilitação respiratória e a prevenir complicações.6

A fisioterapia em cirurgia pode prevenir complicações e tratar distúrbios funcionais do PO. 7

A kinesio taping® (KT), é uma fita adesiva com elasticidade e espessura semelhante a pele humana, que provoca microconvoluções, ou dobras na pele, o que faz com que a pele se afaste do tecido abaixo. Isso facilita a liberação de pressão sobre os tecidos e fornece espaço para o movimento do líquido linfático. Alega-se que isso pode ajudar a aliviar a dor, prevenir a contração excessiva, facilitar a drenagem linfática e melhorar a posição articular e a consciência cinestésica.7,8

A motivação principal para a realização desta revisão narrativa, decorreu do enfoque do tema dor e analgesia em cirurgias toracoabdominais, da necessidade

(10)

10 dessa temática, devido a KT ser um recurso fisioterapêutico prático para o ambiente hospitalar e o paciente muitas vezes, impedido pela dor, não aderir a outras práticas fisioterapêuticas, bem como existir poucos estudos relacionados ao tema. Dessa forma, o estudo objetivou identificar se a aplicação do uso da KT atua na redução da dor no PO de cirurgias torácicas e abdominais.

MÉTODOS:

Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, foram analisados artigos científicos publicados entre 2012 a 2019. Procedeu-se a busca dos artigos nas bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MedLine/PubMed), Physiotherapy Evidence Database (PEDro), International Medical Journal Management and Indexing System (ScopeMed) e Hindawi Limited (Hindawi). O período de abrangência da pesquisa foi entre maio de 2019 a fevereiro de 2020. Para a busca dos artigos foi utilizado os descritores padronizados pelos Descritores em Ciências da Saúde, a saber: Fita atlética, cirurgia, cirurgia torácica, dor e dor pós-operatória, nos idiomas português e inglês, com o operador booleano AND.

Critérios de inclusão e exclusão

Foram incluídos no estudo artigos que aplicaram a KT como principal intervenção fisioterapêutica no pós-operatório de cirurgia torácica ou abdominal e foram excluídos os artigos que usaram a aplicação da KT no pós-operatório de outras cirurgias ou em outras intervenções, bem como os artigos duplicados.

Avaliação da qualidade e do nível de evidência dos estudos

A avaliação da qualidade dos estudos foi realizada utilizando a escala de PEDro, criada pela Physiotherapy Evidence Data base. PEDro é composto por 10 itens, um critério adicional (item 1) que diz respeito à validade externa que não será usado para calcular a pontuação PEDro, sendo o escore total de 10 pontos.9

(11)

11

Análise dos dados

Os dados foram descritos de forma qualitativa e suas principais informações (autor, título, intervenção, grupo controle e desfechos significativos) foram apresentadas em forma de tabelas.

RESULTADOS

A busca nas bases de dados resultou em 1.339 artigos, sendo que 1 foi encontrado na base de dados SciELO, 12 na MedLine/PubMed, 6 no PEDro, 1.241 na ScopeMed e 79 na Hindawi, após análise realizada pelos dois pesquisadores, foram excluídos 1.334 artigos por apresentarem duplicidade em bases de dados ou por não possuírem os critérios metodológicos estipulados por esta revisão, após a remoção, 5 estudos foram selecionados pelo título e resumo e os 5 foram considerados potencialmente relevantes. Após a leitura completa dos artigos, somente 4 respeitaram os critérios de inclusão. O fluxograma dos estudos selecionados está disponível na figura 1.

(12)

12 Um dos estudos obteve nota relativamente baixa (quatro), os outros três apontaram qualidade metodológica moderada a alta, um estudo (seis) e dois estudos (sete) pela escala PEDro, resultando em uma média de seis pontos. Na Tabela 1 encontram-se as informações referentes aos escores obtidos pelos quatros ensaios clínicos selecionados, de acordo com a escala PEDro.

Para a presente revisão foram incluídos quatro ensaios clínicos, os quais abordaram o uso de KT no pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais, as cirurgias dos estudos incluíram: esternotomia mediana, lobectomia pulmonar, laparoscopia abdominal em geral e colecistectomia laparoscópica.

A amostra variou entre 39 e 92 sujeitos, de ambos os gêneros, sendo que no total foram analisados 259 indivíduos, com idade entre 18 e 85 anos. A variável analisada nesta revisão foi a dor. O resultado dos estudos, mostraram-se superior na redução da dor, em relação ao grupo controle (Tabela 2).

Tabela 1: Classificação dos ensaios clínicos segundo a Escala PEDro.

Estudos

Escala de PEDro Krajczy

et al. Imperatori et al. Brockmann & Klein Tantawy & Kamel. Os critérios de elegibilidade foram

especificados

1 1 1 1

Os sujeitos foram aleatoriamente distribuídos

1 1 1 1

A alocação dos sujeitos foi secreta. 0 1 0 0

Os grupos eram semelhantes no que diz respeito aos indicadores de prognóstico mais importante

1 1 1 1

Todos os sujeitos participaram de forma cega no estudo

0 0 0 0

Todos os terapeutas que

administraram a terapia fizeram-no de forma cega

0 0 0 0

Todos os avaliadores que mediram pelo menos um resultado-chave, fizeram-no de forma cega

0 0 1 0

Mensurações de pelo menos um resultado-chave foram obtidas em mais de 85% dos sujeitos

0 1 1 1

Fez-se a análise dos dados para pelo menos um dos resultados-chave por “intenção de tratamento”

(13)

13

Tabela 2: Ensaios clínicos com grupo controle e suas características.

Autores Objetivos Intervenção Grupo controle

Resultados

Brockmann & Klein

Verificar a diminuição da dor após esternotomia mediana com o uso de

KT. 23 pacientes que receberam terapia farmacológica e aplicação de KT. 16 pacientes que receberam terapia farmacológica Redução da dor; redução de opioides e de analgésicos não opioides e menos queixas respiratórias em relação ao GC. Tantawy & Kamel Investigar o efeito da KTT na dor pós-operatória após várias

cirurgias abdominais 32 pacientes que receberam cuidados pós-operatórios padrão e aplicação de KT. 33 pacientes que receberam terapia farmacológica cuidados pós-operatórios padrão. Redução significativa da dor, superior ao GC no teste de caminhada de 2 minutos. Krajczy et al.

Avaliar a influência das aplicações de KT sobre os efeitos da fisioterapia em pacientes após colecistectomia laparoscópica. 32 pacientes que receberam intervenção fisioterapêutica padrão e aplicação de KT. . 31 pacientes que receberam intervenção fisioterapêutica padrão Redução da dor e ingesta de analgésicos em relação ao GC. Imperatori et al. Testar a segurança e a eficácia do KT na redução da dor torácica

pós-operatória após lobectomia pulmonar. 46 pacientes que receberam analgesia pós-operatória padrão, reabilitação pulmonar e aplicação de KT. 46 pacientes que receberam analgesia pós-operatória padrão, reabilitação pulmonar e aplicação de fita adesiva usual sem

alongamento, mimetizando KT em cor, tamanho e formato de faixa. Redução significativa da dor, menor taxa de dor torácica no

pós-operatório tardio, dia 30 dias PO, em relação ao GC.

DISCUSSÃO

Os resultados das comparações intergrupos foram descritos para pelo menos um resultado-chave

1 1 1 1

Apresenta medidas de precisão como medidas de variabilidade para pelo menos um resultado-chave

1 1 1 1

(14)

14

Os estudos analisados, demonstraram que a aplicação da KT promoveu redução significativa da dor pós-operatória toracoabdominal, consequentemente houve redução do uso de opioides para o alívio da dor e melhora da capacidade respiratória, diminuindo assim os riscos de morbidade e mortalidade.

A fragilidade dos estudos se concentra no cegamento, pois foram feitos em hospitais, neste ambiente, que por regras internas ou por não passar no conselho de ética, esse critério pode ficar impedido. Dessa forma, mesmo tendo uma média do escore total tímida, os estudos demonstram boa qualidade metodológica, inclusive o que obteve pontuação 4, pois foi o primeiro estudo sobre a aplicação da KT em cirurgias toracoabdominais altas de grande porte, assim, além de abrir caminho para novas pesquisas, obteve resultado similar aos demais estudos.

Em 2012, Krajczy et al, relataram em suas pesquisas que a KT empregada na fisioterapia de pacientes após colecistectomia laparoscópica leva a uma diminuição na percepção da dor e reduz significativamente a ingestão de medicamentos para alívio da dor. A melhoria na tolerância ao esforço alcançada na pesquisa mostra a eficiência da KT empregado na fisioterapia de pacientes após colecistectomia laparoscópica. E que a KT fornece suporte eficaz para fisioterapia, através da estabilização pós-operatória da ferida, permitindo diminuir o tempo de internação.7

Da mesma forma, Tantawy & Kamel (2015), confirmaram que os métodos de KT tiveram um efeito positivo significativo na percepção da dor, reforçaram que ocorre o aumento da tolerância ao esforço dos pacientes em pós-operatório de cirurgias abdominais. Acrescentaram ainda que, a KT pode contribuir para uma recuperação mais rápida da independência, no caso de pacientes submetidos a cirurgias abdominais.8

Já Imperatori et al (2016), descreveram que além de a KT após lobectomia para câncer de pulmão ser uma técnica auxiliar segura e eficaz para o controle da dor torácica, também fornece suporte a analgésicos orais, conforme documentado pela redução significativa de um ponto no nível de dor da EVA no pós-operatório. A menor taxa de dor no peito pós-operatória tardia (dia 30) relatada pelo grupo KT também é um achado clínico potencialmente relevante.6

(15)

15 Brockmann & Klein (2017), concluíram também que os resultados de seus estudos sugerem que a KT após cirurgia cardiotorácica com acesso por esternotomia reduz a dor aguda no pós-operatório e consequentemente o consumo de medicamentos opioides, além de melhorar a capacidade respiratória, especialmente durante os primeiros 4 a 6 dias após a saída da terapia intensiva. O número de complicações pulmonares foi menor nos pacientes tratados com fita adesiva, a menor incidência de infiltração pulmonar pode indicar que pacientes gravados são capazes de eliminar patógenos mais rapidamente através da respiração profunda e tosse, uma vez que pacientes com menos dor são capazes de respirar normalmente e tossir. Portanto, as melhores condições respiratórias dos pacientes e a menor incidência de infiltração pulmonar após a aplicação da fita podem ser explicadas pelos níveis mais baixos de dor. 5

As hipóteses que os autores descreveram para o mecanismo hipoalgésico atribuídos à aplicação da fita, foram que a KT fornece um estímulo posicional através da pele, alinhando os tecidos fasciais e assim cria mais espaço ao levantar a fáscia e os tecidos moles acima da área com inflamação, proporcionando estimulação sensorial e auxiliando na redução do edema, direcionando os exsudatos para um ducto linfático reduzindo assim o estímulo doloroso. 5,6,7,8

Os efeitos analgésicos da gravação são explicáveis por meio da teoria da comporta, onde a tensão proporcionada pela fita gera estímulo aferente, facilitando o mecanismo inibitório da dor; a fita proporciona um feedback sensóriomotor que permite apenas movimentos que causam menor irritação mecânica dos tecidos, consequentemente ocorre menor dor.5

CONCLUSÃO

Os resultados desta revisão indicam que, a aplicação da KT é significativa na redução da dor no PO de cirurgias torácicas e abdominais.

Mesmo não existindo estudos sobre seus efeitos a longo prazo, os autores demonstraram que reduzindo a dor aguda os pacientes conseguiram fazer inspirações mais profundas, tossir, participar de exercícios respiratórios ativos,

(16)

16 o que contribuiu para diminuir as complicações respiratórias no PO, e que por sua vez reduz a morbidade, mortalidade e tempo de hospitalização.

Observou-se a escassez de estudos da aplicação da KT em PO de cirurgias torácicas e abdominais, revelando então, a necessidade de mais estudos para maior robustez conclusiva desta revisão.

REFERÊNCIAS

1. Huang, A. P., & Sakata, R. K. (2016). Pain after sternotomy - review. Brazilian journal of anesthesiology (Elsevier), 66(4), 395–401. https://doi.org/10.1016/j.bjane.2014.09.013

2. Ávila AC; Fenil R. Incidência e fatores de complicações pulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos a cirurgias de tórax e abdome. Universidade Regional de Blumenau, Departamento de Medicina, Blumenau, SC, Brasil Rev. Col. Bras. Cir. 2017.

3. Forgiarini Junior, Luiz Alberto, Carvalho, Alexandra Torres de, Ferreira, Tatiane de Souza, Monteiro, Mariane Borba, Bosco, Adriane Dal, Gonçalves, Marisa Pereira, & Dias, Alexandre Simões. (2009). Atendimento fisioterapêutico no pós-operatório imediato de pacientes submetidos à cirurgia abdominal. Jornal Brasileiro de Pneumologia, 35(5), 445-459. https://dx.doi.org/10.1590/S1806-37132009000500011

4. Artioli PD; Bertolini RG. Kinesio taping: aplicação e seus resultados sobre a dor: revisão sistemática. fisioter. Pesqui. vol.21 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2014.

5. Brockmann RG; Klein MH. Pain-diminishing effects of Kinesio® taping after median sternotomy, Physiotherapy Theory and Practice, 2017. 6. Imperatori A, Grande A, Castiglioni M, Gasperini L, Faini A, Spampatti S,

E Nardecchia, Terzaghi L, Dominioni L, Rotolo N. hest pain control with kinesiology taping after lobectomy for lung cancer: initial results of a randomized placebo-controlled Interact Cardiovasc Thorac Surg . Epub 2016 29 de abril.

7. Krajczy M; Bogacz K, Luniewski J, Szczegielniak J. The Influence of Kinesio Taping on the Effects of Physiotherapy in Patients after Laparoscopic Cholecystectomy; The Scientific World Journal, 2012. 8. Tantawy SA, Kamel DM, Effect of kinesio taping on pain post laporoscopic

abdominal surgery: randomized controlled trial, 2015.

9. Physiotherapy Evidence Database (PEDro) [Internet]. [cited 2011 Sept 7] Available from: http://www.pedro.org.au.

(17)

17

ANEXO

Anexo A – Normas Da Revista

Diretrizes para autores

A revista MEDICINA (Ribeirão Preto, On-line) é uma publicação eletrônica, que tem por objetivo propiciar o avanço e o aprimoramento da prática de medicina multidisciplinar, publicando de forma trimestral artigos científicos que incluem: Artigos de Pesquisa Originais; Revisões; Simpósios Temáticos; Casos Clínicos; Reflexões; Pontos de Vista; Temas de Ensino Médico, Descrição de Métodos, Técnicas; Gestão em Organizações de Saúde e Avaliações de Tecnologia em Saúde. A revista tem como foco principal a área de Medicina. Seu público-alvo principal são estudantes de graduação e pós-graduação, médicos residentes, assistentes e docentes do sistema médico-universitário, assim como profissionais das áreas afins a Saúde como (Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Gestão em Saúde Nutrição, Educação Física, entre outros).

Normas gerais

• Os manuscritos devem ser originais destinados exclusivamente a esta Revista. Os trabalhos aceitos e publicados são de propriedade da Revista (Medicina, Ribeirão Preto), sendo sua reprodução, total ou parcial, em outras publicações sujeita à autorização do Editor e à menção da fonte. Ao encaminharem os manuscritos, os autores assumem inteira responsabilidade pelos conceitos neles emitidos e pela observância das normas acima.

• A seleção dos trabalhos para publicação é composta por duas fases: na primeira, a Comissão de Publicações analisa o interesse do tema para o público-alvo da Revista. Na segunda fase, a qualidade do artigo é examinada por dois ou mais revisores, mantendo-se sigilo sobre os autores do trabalho. Sempre que possível, os trabalhos serão publicados na ordem cronológica do recebimento da versão final (Data de aceitação), mas, a critério da Comissão de Publicação, poderá haver antecipações.

(18)

18 • Os trabalhos deverão ser escritos em português, inglês ou espanhol; • Autores interessados em organizarem Suplementos Temáticos ou em

publicarem trabalhos (ou resumos) apresentados em eventos científicos deverão contatar previamente a Comissão de Publicação.

• Todos os artigos devem ser encaminhados a revista com a cópia de aprovação por um Comitê de Ética em Pesquisa em casos de pesquisas com seres humanos (exceto dados de domínio público). Os estudos tipo ensaio clínico deve ter o número do Registro de Aprovação de Ensaios Clínicos (http://www.ensaiosclinicos.gov.br) o qual deve ser enviado a revista. Em casos de pesquisas envolvendo animais, a aprovação da Comissão de Ética no Uso de Animais deve ser encaminhada.

• Os artigos devem ser submetidos pelo sistema eletrônico http://www.revistas.usp.br/rmrp/submissions em português ou inglês ou espanhol e destinados exclusivamente para a Revista (Medicina. Ribeirão Preto). Não é permitida a apresentação simultânea a qualquer outro veículo de publicação. A Revista considera como infração ética a publicação duplicada ou fragmentada de uma mesma pesquisa. Ferramentas para localização de similaridade de textos são utilizadas pela revista para detecção de plágio.

• Autores interessados em organizarem Suplementos Temáticos ou em publicarem trabalhos (ou resumos) apresentados em eventos científicos deverão contatar previamente a Comissão de Publicação.

Preparação do manuscrito

• Layout: Papel: formato A4, com 2,5 cm na margem superior e 2,0 cm na inferior, 3,0 cm na margem esquerda e 2,0 cm na direita.

• Formato do texto: Usar preferencialmente fonte arial tamanho 12, espaçamento 1,5.

• O texto do manuscrito somente será aceito no formato Microsoft Word com extensões "doc", "docx" ou "rtf". As páginas devem ser numeradas na borda superior direita iniciando com a página 1 correspondente a página do título. Todas as unidades de medida devem ser reportadas no sistema internacional

(http://physics.nist.gov/cuu/Units). Não utilize abreviações no título e limite seu uso no resumo e no corpo do texto. emprega italico em vez de sublinhado (exceto em endereços URL); as figuras e tabelas estão inseridas no texto, não no final do documento na forma de anexos. • Para os gráficos e organogramas, poderão ser utilizados os programas

PowerPoint, Word ou Excel. As figuras e fotografias devem ter alta qualidade de resolução, numeradas com algarismos arábicos e devem conter legendas explicativas.

• Numerar as linhas (de 5 em 5) com o numerador automático de linhas do WORD, reiniciando a numeração a cada página.

Atenção: o arquivo contendo o artigo completo não deve conter o nome dos

(19)

19

Título do Trabalho

• O título deverá ser apresentado em português e em inglês. • E ainda um título resumido (máximo de 60 caracteres).

Autor(es)

• Iniciais e os nomes de família dos autores (associados a numeração sobrescrita com a identificação das instituições). Instituição (ões) (Departamento, Faculdade, Universidade, Cidade, Estado e País) de cada autor (em Portugues se os autores forem brasileiros), como o exemplo: A.S. Aguiar1, A.R. Melgarejo1, C.R. Alves2 and S. Giovanni-De-Simone2,3

1. Divisão de Animais Peçonhentos, Instituto Vital Brazil, Niterói, RJ, Brasil 2. Laboratório de Microsequenciamento de Proteínas, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Instituto Oswaldo Cruz, FIOCRUZ, Rio de Janeiro, RJ, Brasil

3. Departamento de Biologia Celular e Molecular, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

Atenção: estas informações devem ser preenchidas no sistema.

Favor não informar o nome dos autores no artigo.

Resumos/abstract Resumos

Deverão ser apresentados em português e inglês, de forma estruturada, contendo os seguintes itens: Modelo do estudo (Ex.: Estudo Experimental, Caso-controle, cohort, estudo de prevalência); Objetivo(s) do estudo; Metodologia (e casuística, quando pertinente); Resultados; Conclusão, para todos os artigos originais. Se o Modelo do Estudo for relato de casos ou de série de casos, os outros itens do resumo deverão ser: Importância do Problema e Comentários. O resumo não poderá conter mais de 250 palavras.

Palavras-chave

As palavras-chave: 3 a 7 termos extraídos do vocabulário "Descritores em Ciências da Saúde" (DeCS) http://decs.bvs.br. Consulta ao DeCS, Medical Subject Headings (MeSH).

As palavras-chave em inglês (Keywords) devem acompanhar as em português.

(20)

20 Para as palavras-chave pode ser consultado também:

BIREME

Termos em português e inglês indexados na base de Dados LILACS.

Artigos originais

Os artigos devem ser de interesse geral da área de saúde. Deverão conter as seções “Introdução, Material e Métodos, Resultados, Discussão e Conclusão” e não ultrapassar 20 páginas digitadas em espaço duplo; na fonte Times New Roman (tamanho 12) ou Arial (tamanho 12). Em trabalhos curtos, as seções de Resultados e Discussão poderão ser fundidas.

Revisões

Artigos de revisão bibliográfica são considerados em duas circunstâncias: a pedido dos Editores, após análise de adequação do conteúdo por revisores independentes; ou, artigos de revisão sistemática de temas gerais de acordo com as normas do site (compilação de artigos previamente publicados) desde que acompanhados de metanálise e/ou de uma análise crítica das informações sobre o tema, no qual sustentem uma opinião de aceite ou rejeição do conteúdo revisto manifestada pelo autor sobre o assunto. Ainda, para revisões sobre comparação de métodos diagnósticos ou para comparação entre tratamentos, recomendamos o uso das recomendações PRISMA (http://www.prisma-statement.org/).

Tanto as revisões de caráter isolado como as integrantes dos Suplementos Temáticos deverão conter uma atualização de conhecimentos derivada da literatura médica e, sempre que possível, descrição e análise da experiência dos autores ou da sua instituição no assunto tratado, inclusive com casos clínicos ilustrativos. Os textos terão, no máximo, 20 páginas digitadas em espaço duplo, na fonte Times New Roman (tamanho 12) ou Arial (tamanho 12), além de figuras e tabelas, para cumprir seu objetivo didático.

Casos clínicos/relato de casos

Para a seção de casos clínicos, deve-se inicialmente apresentar o caso, descrever os procedimentos diagnósticos e apresentar as imagens relativas a exames complementares histopatológicos ou de imagem. Os casos devem vir acompanhados de uma revisão da literatura sobre o tema e serão aceitos pela revista Medicina mediante alguns critérios: 1- Apresentação clínica incomum de uma doença comum que tenha dificultado o seu diagnóstico; 2- Doença rara na qual o diagnóstico diferencial deve ser apontado; 3- Doença comum de tratamento ainda não consolidado, no qual uma ampla revisão da literatura deve ser anexada.

(21)

21 A CONEP deliberou documento obrigando a presença de TCLE previamente aprovado para relato de caso. Nos casos de óbito, mesmo assim deverá ser aprovado pelo CEP tal pedido e solicitado formalmente dispensa do TCLE.

Carta Circular nº 166/2018 - CONEP/SECNS/MS

Bibliografia

As citações deverão ser apresentadas no texto por uma numeração única e consecutiva, remetendo à lista de referências ao final do trabalho, na mesma ordem em que parecem no texto. O número máximo é de 25 referências.

Referências bibliográficas devem ser de acordo com o “estilo Vancouver” –

Uniform requeriments for manuscripts submitted to biomedical journals of the International Committee of Medical Journals, cujo texto completo pode ser consultado em: N Engl J Méd 1997; 336: 309-315 ou Ann Intern Med 1997; 126:36-47.

Na lista de referências bibliográficas deverão ser citados até os seis primeiros autores. Mais de 6 autores devem ser seguidos de et al. Esta listagem deverá ser organizada pela ordem de citação no texto, abreviando-se os títulos dos periódicos de acordo com a List of Journals Indexed in INDEX MEDICUS. Consulte o web site. e/ou abreviados de acordo com a própria revista, no endereço: http://www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html ou no site: http://portal.revistas.bvs.br para revistas latino-americanas.

Os números das páginas inicial e final, se coincidirem, podem ser omitidos. Ex.: 341347 = 341-7. URLs para as referências foram informadas quando possível?

Trabalhos apresentados em reuniões científicas mas não publicados e os ainda não aceitos para publicação deverão ser citados apenas no texto como

comunicação pessoal, assumindo-se que tenha havido permissão da fonte

citada.

Referencia-se o(s) autor(e)s pelo seu sobrenome (extenso último nome e abreviando os demais), sendo que apenas a letra inicial é em maiúscula, seguida do(s) nome(s) abreviado(s) e sem o ponto. Exs.: Silva MA, Souza MA e observe também sobrenomes que indicam parentesco (Júnior, Filho, Neto, Sobrinho). Indicar os dois últimos nomes por extenso ao iniciar a referência.

Exs.: Jose da Silva Neto (Silva Neto J), Jose da Silva Filho (Silva Filho JC). EXEMPLOS:

Artigos de periódicos

Novak MA, Mcmichel AJ. How HIV defeats the immune system. Sci Am 1995; 23: 214-8.

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Tese

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No prelo

7- Cervi MC. Estudo prospectivo das características clínicas e epidemiológicas de crianças nascidas de mães soropositivas para HIV-1. J Pediatr. Em publicação 1996.

Trabalho de evento

8- Cardoso RA. Dipirona inibe a resposta febril induzida por IL-1-b e TNF-a [resumos]. X Reunião Anual da Federação da Sociedade de Biologia Experimental (FESBE), Serra Negra-SP; 1995. p.312.

Publicação eletrônica

Artigo de revista em formato eletrônico:

Autor(e)s. Título do artigo. Título do periódico abreviado [suporte]. Data da publicação

[data de acesso com a expressão “acesso em”]; volume (número): páginas inicial-final ou [número de páginas aproximadas]. Endereço eletrônico com a expressão

“Disponível em”.

Pavezi N, Flores D, Perez CB. Proposição de um conjunto de metadados para descrição de arquivos fotográficos considerado a Nobrade e a Seiades. Transinfo [Internet]. 2009 [acesso em 2010 nov 8]; 21(3): 197-205. Disonível em: http://revista.puccampinas.edu.br/transinfo/search.php?op=search&query=meta dado s&limit=all

Agradecimentos

Contendo, quando for o caso, as fontes de financiamento deverão ocupar um parágrafo separado antes das referências bibliográficas.

Abreviaturas

Indicar o termo por extenso, seguido da abreviatura entre parênteses, na primeira vez que aparecer no texto.

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Check list

O check list deverá ser totalmente preenchido e acompanhar cada manuscrito. Caso o mesmo não esteja checado, as informações forem discordantes do que realmente for apresentado no manuscrito ou não for enviado, o artigo será devolvido ao autor. http://revista.fmrp.usp.br/check-list/CHECK%20LIST.docx

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Referências

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