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1ª FASE DA OAB XXXII EXAME DE ORDEM

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1ª FASE

DA OAB – XXXII

EXAME DE ORDEM

CRONOGRAMA

DE ESTUDOS

ACOMPANHAMENTO

EMERGENCIAL

SATE

SEMANA 04

(2)

CRONOGRAMA ESTUDOS 1ª FASE DA OAB

1. Entendendo o Método

Para que você alcance a sua aprovação da 1ª Fase da OAB é preciso que você utilize o método correto: materiais em PDF, videoaulas e resolução de questões são essenciais para que você adquira o conhecimento necessário para o ingresso nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil. Muitos me perguntam o porquê da leitura de PDFs se as videoaulas tratam do mesmo assunto. A resposta é simples: imagine que sobre determinada estória existe tanto um filme quanto um livro. Claro que é mais cômodo e fácil assistir ao filme, mas, pense, quem saberá mais detalhes sobre a história: aquele que assistiu ao filme ou leu o livro?

Certamente a resposta é: quem leu o livro, assim, para uma maior segurança na captação do conteúdo, recomenda-se primeiro a leitura do assunto da aula em material PDF para que você absorva os detalhes da matéria. Em seguida, assista às videoaulas daquele assunto. Logo na primeira aula, você notará que vai entender facilmente a explicação do professor, entrando o assunto mais fácil em sua mente. O recomendado é que você assista uma aula por dia, seguindo rigorosamente o cronograma de aulas disponibilizadas no site de segunda a sexta-feira.

2. Esgotar uma disciplina por vez ou estudar uma diferente por dia?

A maioria de vocês não dispõe ou não quer dispor de mais de três horas de estudos por dia. Nada contra. A proposta aqui é fazer com que quem disponha de pouco tempo para se dedicar aos estudos tenha as mesmas chances de ser aprovado na OAB que tem aquele com tempo de sobra para estudar. Assim, o ideal é que você estude uma disciplina diferente por dia. Esgotar o estudo de uma única disciplina para só então começar o estudo de uma outra pode não ser a melhor estratégia. Explica-se: duas semanas não seriam suficientes para estudar bem uma matéria, ainda que você dispusesse de oito horas de estudos líquidos por dia. Quanto mais você estuda uma matéria, mais você mais descobrindo que sabe menos sobre ela, além do fato de que, ao final de três meses de estudos (já que são dezessete disciplinas no total) você não lembraria mais nada do que estudou na primeira semana.

O estudo desta forma se equivale a você ir à academia e treinar apenas um agrupamento muscular até a definição. Depois você abandona aquele agrupamento e vai se dedicar a outro grupo de músculos. Já imaginou como seu corpo ficaria no final? O mesmo acontece com os estudos das disciplinas.

Nosso método consiste em estudar uma disciplina por dia, mas não são todas ao mesmo tempo. Nesse primeiro momento, vamos nos dedicar a um grupo de cinco disciplinas: D. Trabalho, D. Penal, D. Civil, D. Empresarial e D. Tributário, estudando uma disciplina por dia com a leitura do PDF de cada assunto e a visualização das consequentes videoaulas. Após cinco semanas – são cinco aulas de cada – começaremos o estudo de outro grupo com mais cinco disciplinas: D. Constitucional, D. Administrativo, P. Penal, P. Civil e P. Trabalho. Perto da prova, iniciaremos um estudo concentrado de Ética e resolução de todas as questões das menores: D. Consumidor, D. Ambiental, D. Humanos, D. Internacional, ECA e Filosofia.

3. Como eu faço para não esquecer o que eu estudei no primeiro grupo?

Você lembra que no colégio, ao final de cada capítulo do livro vinha uma lista com os famosos Exercícios de Fixação? O nome “exercícios de fixação” não é por acaso. Muito pelo contrário. Serve exatamente para fixar a matéria estuada. Portanto, de segunda a sexta-feira você lerá o assunto em PDF e assistirá as videoaulas. No sábado e no domingo, você revisará o que estudou na semana com os vídeos de questões. Procure resolver primeiro as questões, totalmente sozinho, sem gabarito ou

google, e só depois vá conferir as explicações e respostas nos vídeos.

Em regra, é nos finais de semana que você terá mais tempo para estudar e esse tempo deverá ser bem aproveitado não apenas com a resolução das questões disponíveis no nosso curso, mas também deverá resolver uma média de mais trinta questões de cada aula da semana. Caso você não tenha horário algum disponível na semana para estudar, nenhum mesmo, concentre seus estudos nos finais de semana utilizando o mesmo método, só que divididos em apenas dois dias: sábado e

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domingo. O método é o mesmo caso você tenha apenas dois ou três dias durante a semana, seguidos ou intercalados, utilize-os plenamente para utilize-os PDFs, videoaulas teóricas e de questões.

Não ache que por ter menos tempo livre para estudar você terá menos chances de passar. Não funciona assim. Quanto menos tempo dispomos para estudar por conta de trabalho, mais sabemos aproveitar o nosso curto tempo porque essa é uma função natural do cérebro, é uma questão natural de sobrevivência, pois sua concentração se intensifica para compensar a falta de tempo. Isso é tão verdade que, em regra, os que mais se dão bem na vida são os que tiverem menos condições financeiras. Quanto mais facilidades na vida dispomos, em regra, menos nos esforçamos para conseguir o que queremos.

4. Eu tenho o dia inteiro livre para estudar

Se você tiver o dia inteiro livre para estudar você tem obrigação de passar!

O método de estudos é o mesmo, só que no mesmo dia em que você ler o PDF do assunto, você assistirá as videoaulas de teoria, as videoaulas de questões e resolverá oitenta questões daquele assunto, de segunda a sexta-feira. No final de semana você poderá descansar.

5. Conclusão

O cronograma de estudos será liberado semanalmente. Ao final da décima semana, liberaremos o cronograma com Direito Civil e as disciplinas pequenas e uma revisão gradual de todo o conteúdo estudado para a prova!

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SEMANA 04

SEGUNDA FEIRA - DIA 01

DIREITO DO TRABALHO ASSUNTO: ESTABILIDADE

METAS DO DIA:

 LER O PDF DE TEORIA

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE TEORIA  RESOLVER AS QUESTÕES DA OAB/FGV

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES OAB/FGV

 RESOLVER AS 30 QUESTÕES INÉDITAS

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

TERÇA FEIRA - DIA 02

DIREITO CONSTITUCIONAL

ASSUNTO: PODER JUDICIÁRIO E CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE

METAS DO DIA:

 LER O PDF DE TEORIA

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE TEORIA  RESOLVER AS QUESTÕES DA OAB / FGV

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES OAB/FGV

 RESOLVER AS 30 QUESTÕES INÉDITAS

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

QUARTA FEIRA - DIA 03

DIREITO ADMINISTRATIVO ASSUNTO: ATOS ADMINISTRATIVOS METAS DO DIA:

 LER O PDF DE TEORIA

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE TEORIA  RESOLVER AS QUESTÕES DA OAB / FGV

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES OAB/FGV

 RESOLVER AS 30 QUESTÕES INÉDITAS

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

QUINTA FEIRA - DIA 04

DIREITO PENAL ASSUNTO: ERRO DE TIPO

METAS DO DIA:

 LER O PDF DE TEORIA

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE TEORIA  RESOLVER AS QUESTÕES DA OAB / FGV

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES OAB/FGV

 RESOLVER AS 30 QUESTÕES INÉDITAS

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

SEXTA FEIRA - DIA 05

DIREITO EMPRESARIAL

ASSUNTO: FALÊNCIA , RECUPERAÇÃO JUDICIAL E RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL

METAS DO DIA:

 LER O PDF DE TEORIA

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE TEORIA  RESOLVER AS QUESTÕES DA OAB / FGV

 ASSISTIR OS VÍDEOS DE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES OAB/FGV

 RESOLVER AS 30 QUESTÕES INÉDITAS

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

SÁBADO - DIA 06

AULA AO VIVO DE RESOLUÇÃO DAS QUESTÕES INÉDITAS DOS ASSUNTOS DA SEMANA

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

DOMINGO - DIA 07 SIMULADO

CUMPRIDO ( ) SIM ( ) NÃO

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DIREITO DO TRABALHO

01. (VUNESP - 2016 - Prefeitura de Mogi das Cruzes - SP - Procurador Jurídico) Joana tem confirmado seu estado de

gravidez advindo durante o aviso-prévio indenizado. Diante da situação, é correto afirmar que Joana

A) não terá direito à estabilidade, posto que já informada da extinção do contrato de trabalho.

B) não terá direito à estabilidade em razão da ausência de norma reguladora acerca de gravidez iniciada durante o

período do aviso-prévio.

C) terá direito à estabilidade provisória de 3 meses após o parto em razão de construção jurisprudencial e doutrinária a

esse respeito, direito esse que somente será alcançado se pleiteado judicialmente.

D) terá direito à estabilidade provisória, desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o parto, com fundamento

em previsão expressa na Consolidação das Leis do Trabalho.

02. (IPEFAE - 2020 - Prefeitura de São João da Boa Vista - SP - Procurador) Camila, 15 anos, foi contratada como

recepcionista no salão de cabeleireiro Juba Ltda sem ter sido devidamente registrada. Após 5 meses da contratação, Camila engravidou. Ao tomar conhecimento da gravidez, a empresa decidiu demitir a trabalhadora. Com base na situação acima, podemos afirmar que Camila:

A) não terá direito a estabilidade gestante já que o contrato de emprego é nulo, pois ela não possui a idade mínima

permitida para firmar contrato, que no caso é de 16 anos.

B) não terá direito a estabilidade gestante já que o contrato de emprego é nulo, pois ela não possui a idade mínima

permitida para firmar contrato, que no caso é de 18 anos.

C) terá direito ao reconhecimento do vínculo de emprego e reconhecimento da estabilidade gestante, pois se trata de

trabalho proibido, de modo que o fato de não possuir a idade mínima permitida para trabalhar que é de 16 anos, não impede a ratificação do contrato.

D) não terá direito ao reconhecimento do vínculo de emprego por se tratar de atividade ilícita, mas terá direito a ser

indenizada pelo valor dos salários e FGTS referente ao período que trabalhou e referente ao período de estabilidade, qual seja, desde a confirmação da gravidez até 5 (cinco) meses após o parto.

03. (FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Considere hipoteticamente que Camila

foi admitida pela Fábrica de Colchões “T” Ltda. para trabalhar na recepção da empresa, tendo sido celebrado contrato de experiência pelo prazo de 60 dias. Após dez dias da celebração do contrato, Camila descobre que está grávida e comunica tal fato ao seu empregador. Nesse caso, de acordo com entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, Camila

A) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa

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B) não terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante uma vez que o contrato foi celebrado por prazo determinado.

C) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa

causa desde a confirmação da gravidez até os 60 dias previstos para encerramento do contrato.

D) terá direito à estabilidade provisória prevista para a gestante, sendo vedada a sua dispensa arbitrária ou sem justa

causa desde a confirmação da gravidez até o dobro do prazo do contrato, ou seja 120 dias.

04. (FCC - 2018 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Carolina, Mariana e Antônio são empregados

da empresa Viação Mar Azul Ltda. Carolina foi contratada por prazo determinado e descobriu que está grávida. Mariana, contratada por prazo determinado, recentemente sofreu um acidente de trabalho e encontra-se afastada de suas atividades profissionais. Antônio, por sua vez, contratado por prazo indeterminado, acaba de registrar sua candidatura a cargo de direção de entidade sindical. Neste caso, nos termos da lei trabalhista vigente e do entendimento sumulado do TST, é correto afirmar:

A) O desconhecimento da empresa Viação Mar Azul Ltda. do estado gravídico de Carolina afasta o direito ao pagamento

de indenização decorrente da estabilidade gestante, existente desde a comunicação da gravidez até cinco meses após o parto.

B) Mariana goza da garantia provisória de emprego decorrente de acidente de trabalho.

C) Carolina não tem direito à estabilidade provisória, existente desde a confirmação da gravidez até 5 meses após o

parto, pois foi admitida mediante contrato por tempo determinado.

D) Fica vedada a dispensa de Antônio, a partir do momento da data da eleição a cargo de direção de entidade sindical,

até 1 ano após o final do seu mandato, exceto se fosse como suplente.

05. (FCC - 2018 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Considere as afirmações abaixo.

I. Matheus trabalha na filial da empresa X, na cidade de Caruaru. Em 25 de abril de 2017 foi eleito membro da CIPA. Entretanto, no dia 28 de outubro de 2017, o estabelecimento em que trabalhava foi extinto e ele foi dispensado sem justa causa. A dispensa é válida, em razão da extinção do estabelecimento.

II. Uma empregada gestante foi despedida sem justa causa no primeiro mês de gravidez. O empregador desconhecia a gravidez da empregada. A dispensa é válida, em razão do desconhecimento do estado gravídico pelo empregador.

III. Uma empresa constituiu em 15 de setembro de 2017 Comissão de Conciliação Prévia com atribuição de tentar conciliar os conflitos individuais de trabalho havidos em seu âmbito. Um dos representantes que a compõe, eleito pelos empregados, foi dispensado sem justa causa em 23 de janeiro de 2018. A dispensa é válida porque somente são detentores de estabilidade no emprego, até o término do mandato, os integrantes de Comissão de Conciliação Prévia instituída no âmbito do sindicato. IV. Uma empresa que possui 500 empregados promoveu, em 23 de janeiro de 2018, eleição para a composição e instituição de comissão de representação dos trabalhadores. Um dos três membros que compõem a comissão foi dispensado

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arbitrariamente dois dias após a eleição e um dia antes de tomar posse. A dispensa é inválida, tendo em vista que os integrantes da comissão têm estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até um ano após o término do mandato.

Está correto o que se afirma APENAS em

A) I e III.

B) I e IV.

C) III e IV.

D) II e III.

06. (FCC - 2017 - TST - Analista Judiciário – Taquigrafia) A empresa Flor da Manhã Ltda. contratou Elisa como secretária,

celebrando contrato de experiência de 45 dias. Ao término do período, dispensou-a sob alegação de corte de pessoal. Um ano e onze meses após a dispensa, Elisa comprovou à empresa que estava grávida na data da rescisão do contrato de trabalho, mas que não sabia, somente tendo confirmação da gravidez três meses após a rescisão. Neste caso, de acordo com entendimento sumulado do TST,

A) a empresa deverá pagar os salários e demais direitos desde a dispensa até o término da estabilidade, uma vez que a

garantia de emprego à gestante não autoriza a reintegração, tendo em vista o ingresso com a reclamação após o período da estabilidade.

B) Elisa não tem direito aos salários e demais direitos referentes à estabilidade provisória no emprego, uma vez que

deveria deixar a opção ao empregador de reintegrá-la ao emprego, avisando sobre a gestação somente após expirado o prazo da estabilidade.

C) a empresa deverá pagar somente os salários e demais direitos relativos à licença-maternidade, protegendo o direito

do nascituro, uma vez que Elisa somente avisou a empresa após expirado o prazo da estabilidade.

D) Elisa não tem direito aos salários e demais direitos desde a dispensa até o término da estabilidade, pois nem mesmo

ela tinha conhecimento de sua gravidez na data da rescisão, o que, no caso, exclui a responsabilidade do empregador.

07. (CESPE - 2017 - TRT - 7ª Região (CE) - Analista Judiciário - Área Administrativa) Uma empregada doméstica que havia

firmado contrato de trabalho temporário recebeu o resultado positivo de seu teste de gravidez e não fez qualquer comunicação ao seu empregador. Trinta e cinco dias depois, antes do término do contrato de trabalho, ela foi demitida, sem justa causa.

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A) A garantia da estabilidade em razão da gravidez não se aplica à empregada, porque ela fora admitida mediante contrato por tempo determinado.

B) Não estava garantida à empregada gestante a estabilidade; ela deveria ter comunicado a gravidez ao empregador

C) O desconhecimento da gravidez pelo empregador não afasta as garantias decorrentes da estabilidade.

D) A garantia à estabilidade em razão da gravidez não se aplica a empregadas domésticas.

08. (FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Karina e Mariana residem no

pensionato de Ester, local em que dormem e realizam as suas refeições, já que Gabriela, proprietária do pensionato, contratou Abigail para exercer as funções de cozinheira. Jaqueline reside em uma república estudantil que possui como funcionária Helena, responsável pela limpeza da república, além de cozinhar para os estudantes moradores. Abigail e Helena estão grávidas. Neste caso,

A) nenhuma das empregadas são domésticas, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente da

gestação.

B) ambas são empregadas domésticas e terão direito a estabilidade provisória decorrente da gestação.

C) somente Helena é empregada doméstica, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente da gestação.

D) somente Abigail é empregada doméstica, mas ambas terão direito a estabilidade provisória decorrente da gestação.

09. (CESPE - 2010 - OAB - Exame de Ordem Unificado - I - Primeira Fase) Paula firmou contrato de trabalho, por prazo

indeterminado, com uma empresa, onde trabalhou pelo período de três anos. Em 10/10/2008, foi sumariamente demitida, sem justa causa e sem receber qualquer valor rescisório ou indenizatório, embora estivesse com dois meses de gestação.

Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta.

A) Caso Paula não tenha informado ao empregador, na data da demissão, o seu estado gestacional, ela não fará jus a

qualquer indenização decorrente da estabilidade garantida à gestante.

B) Se ajuizar reclamatória trabalhista até o último dia do prazo prescricional, Paula terá garantido o direito de

reintegração ao emprego.

C) Caso ajuíze reclamatória trabalhista no último dia do prazo prescricional, Paula terá direito tão somente aos salários

e demais direitos correspondentes ao período de estabilidade garantido à gestante.

D) Se for ajuizada reclamatória após o período da estabilidade garantido à gestante, Paula não terá direito a qualquer

efeito jurídico referente à estabilidade.

10. (CESPE - 2008 - OAB - Exame de Ordem - 2 - Primeira Fase) Aníbal foi eleito membro do conselho fiscal do sindicato

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demitido sem justa causa da empresa onde trabalhava. Segundo orientação do TST, nessa situação hipotética, a demissão de Aníbal

A) foi regular, pois membro de conselho fiscal de sindicato não tem direito à estabilidade provisória porquanto não

representa ou atua na defesa de direitos da categoria respectiva, agindo somente na fiscalização da gestão financeira do sindicato.

B) foi irregular, pois Aníbal gozava de estabilidade provisória desde sua eleição ao cargo de conselheiro fiscal do

sindicato.

C) somente seria regular se houvesse a extinção da empresa.

D) foi arbitrária, pois não houve nenhuma justificativa prévia ou inquérito capaz de provar justa causa para a demissão.

11. (FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Mário, empregado da empresa KILO,

registrou sua candidatura como diretor suplente do sindicato de sua categoria de trabalho. Passadas as eleições, Mário recebeu a boa notícia de que havia sido eleito. Neste caso, Mário

A) poderá ser dispensado a qualquer momento, tendo em vista que foi eleito como diretor suplente de sindicato.

B) terá vedada a sua dispensa a partir do registro de sua candidatura até um ano após o final do seu mandato, salvo se

cometer falta grave.

C) terá vedada a sua dispensa a partir do resultado oficial das eleições até um ano após o final do seu mandato, salvo se

cometer falta grave.

D) terá vedada a sua dispensa a partir do registro de sua candidatura até seis meses após o final do seu mandato, salvo

se cometer falta grave.

12. (VUNESP - 2020 - AVAREPREV-SP - Procurador Jurídico) Felício é empregado de uma empresa e foi presidente do

sindicato dos trabalhadores da sua categoria. Mas, findo o seu mandato, teve que retornar ao seu posto de trabalho. Seis meses após o seu retorno, o seu empregador pretende demiti-lo. Segundo o disposto na Constituição da República, nessa situação hipotética, é correto afirmar que

A) Felício não poderá ser demitido do emprego, ainda que tenha cometido falta grave, em razão da sua estabilidade,

que perdura por até um ano após o final do seu mandato.

B) o empregador poderá demitir Felício, se este tiver cometido falta grave, uma vez que a estabilidade de ex-dirigente

sindical não o protege nessa situação.

C) Felício poderá ser demitido do emprego a qualquer momento, independentemente de ter ou não cometido falta

grave, pois a sua estabilidade não o protege após o fim do mandato.

D) o empregador somente poderá demitir Felício após um ano do fim do mandato, tenha ele cometido ou não falta

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13. (FCC - 2012 - TST - Técnico Judiciário - Segurança Judiciária) Mario é funcionário devidamente registrado, de uma empresa situada na cidade de São Paulo e filiado a um determinado sindicato de âmbito estadual. Mario resolve concorrer a um cargo de presidente do referido sindicato nas eleições de 2012 e registra a sua candidatura no dia 15 de Julho de 2012. Durante o trâmite das eleições para o cargo de direção do sindicato, Mario pratica falta grave, prevista em lei, no exercício de sua atividade laborativa na empresa. Neste caso, Mario, eleito para o cargo, poderá ser dispensado

A) após o transcurso do período de um ano da divulgação oficial do resultado das eleições.

B) imediatamente pelo empregador, pois cometeu falta grave.

C) após o transcurso do período de um ano, contado do término do seu mandato no cargo de direção para o qual foi

eleito.

D) imediatamente, após o término do mandato no cargo de direção para o qual foi eleito.

14. (CESPE - 2008 - OAB - Exame de Ordem - 3 - Primeira Fase) José, que prestou concurso público para concorrer a uma

vaga em uma empresa pública estadual, foi aprovado, tendo iniciado suas atividades em 20 de outubro de 2003. Em 20 de outubro de 2007, José foi demitido sem justa causa.

Considerando a situação hipotética acima, assinale a opção correta.

A) A José não é garantida a estabilidade prevista na Constituição Federal, sendo possível a sua demissão sem justa

causa.

B) Como se trata de empresa pública, José deveria ter sido contratado segundo as regras da Lei n.º 8.112/1990, e não

poderia ter sido demitido sem justa causa.

C) José não poderia ter sido demitido sem justa causa, visto que já adquirira a estabilidade prevista na Constituição

Federal, por ter, à época da demissão, mais de três anos de efetivo exercício.

D) A demissão, sem justa causa, de José somente seria possível em caso de extinção da empresa.

15. (FCC - 2018 - TRT - 15ª Região (SP) - Analista Judiciário - Área Judiciária - Oficial de Justiça Avaliador Federal)

Considerando as disposições legais e o entendimento pacífico do Tribunal Superior do Trabalho (TST) a respeito das hipóteses de estabilidade provisória no emprego, considere:

I. Mariano, membro do conselho fiscal do Sindicato dos Comerciários de Presidente Prudente e Região, por atuar na

defesa de direitos da categoria respectiva, tem estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até um ano após o término do mandato.

II. Antonia, eleita como suplente de diretor da Cooperativa criada e gerida pelos empregados das Indústrias Reunidas

Laterman Ltda, tem estabilidade no emprego desde o registro da candidatura até um ano após o término do mandato.

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III. Embora, em razão do acidente de trabalho sofrido, tenha ficado afastado do trabalho por mais de 15 dias e tenha percebido auxílio-doença acidentário, Zelindo não tem direito à garantia de emprego decorrente de acidente de trabalho, pois foi contratado por prazo determinado.

IV. Bernardo, empregado de categoria diferenciada eleito dirigente sindical, goza de estabilidade provisória, pois exerce

na empresa atividade pertinente à categoria profissional do sindicato para o qual foi eleito dirigente.

V. Cleide, empregada doméstica que ficou grávida no curso do contrato de experiência, tem direito a estabilidade

provisória do emprego desde o registro da candidatura até 120 dias após o parto, por disposição expressa da Lei Complementar no 150/2015.

Está correto o que consta APENAS de

A) I e IV.

B) II e III.

C) II e V.

D) IV.

16. (FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal - Técnico Legislativo - Agente de Polícia Legislativa) Saulo,

empregado sindicalizado, foi dispensado, sem justa causa, da empresa onde trabalhava, nove meses após o término do exercício do mandato de cargo de direção no sindicato de sua categoria. Na mesma empresa trabalhou Jacira, também sindicalizada, que foi dispensada, sem justa causa, dois dias após o registro de sua candidatura a cargo de direção no sindicato da sua categoria. De acordo com a Constituição Federal, a dispensa de Saulo

A) e a de Jacira teriam sido realizadas corretamente, desde que não se tratasse de sindicato rural, único caso em que

não poderiam ser realizadas.

B) foi incorretamente realizada, porque vedada, e a de Jacira teria sido realizada corretamente, desde que não se

tratasse de sindicato rural.

C) foi realizada corretamente, porque permitida, e a de Jacira incorretamente, porque vedada.

D) e a de Jacira foram incorretamente realizadas, porque vedadas.

17. (FCC - 2018 - ALESE - Analista Legislativo - Apoio Jurídico – ADAPTADA) Considere a seguinte situação hipotética:

Helena foi injustamente dispensada, sendo informada que seu aviso prévio seria indenizado, razão pela qual deixou de prestar serviços imediatamente. Ocorre que, passados dois meses, descobriu que estava grávida de aproximadamente dez semanas, ficando configurada que a gravidez se deu no curso do aviso prévio indenizado. Tomás e Jonas integraram a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA de sua empresa, sendo que Tomás foi eleito pelos empregados e Jonas designado pelo empregador. João trabalha numa empresa, situada em Alagoas, com 250 empregados e registrou sua candidatura à eleição para compor Comissão de Representantes de

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Empregados, com a finalidade de promover o entendimento direto com seu empregador, dentre os quais, buscar soluções para os conflitos decorrentes da relação de trabalho, de forma rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação das normas legais e contratuais.

De acordo com a legislação vigente e o entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho, possuem estabilidade provisória no emprego

A) Tomás e Jonas, apenas.

B) Helena, Tomás, Jonas e João.

C) Helena, Tomás e João, apenas.

D) Jonas e João, apenas.

18. (FCC - 2015 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista Judiciário - Área Judiciária) Matheus trabalha na filial da empresa X, na

cidade de Juiz de Fora. Em 24 de março de 2015 foi eleito membro da CIPA. Entretanto, no dia 28 de maio de 2015, o estabelecimento em que trabalhava foi extinto e ele foi dispensado sem justa causa. Em relação a essa situação,

A) a dispensa é inválida, pois a estabilidade de membro eleito da CIPA tem por fundamento o interesse coletivo dos

trabalhadores que representa.

B) a dispensa é válida, sendo certo que a estabilidade do cipeiro não constitui vantagem pessoal, mas garantia para as

atividades dos membros da CIPA, que somente tem razão de ser quando em atividade a empresa. Extinto o estabelecimento, não se verifica a despedida arbitrária.

C) havendo membro eleito da CIPA no estabelecimento, o mesmo não pode ser extinto, sob pena de afronta à garantia

fundamental de permanência no emprego assegurada ao cipeiro.

D) a dispensa é inválida, pois a estabilidade do cipeiro constitui vantagem pessoal que independe da atividade da

empresa.

19. (FGV - 2018 - Câmara de Salvador - BA - Especialista - Advogado Legislativo) Numa indústria farmacêutica, há a

seguinte situação: Maria é empregada no setor de vendas e engravidou; Pedro, que atua no setor de faturamento, foi eleito suplente de dirigente sindical; Rosa, que atua no setor fabril, foi indicada como representante do empregador na CIPA. Considerando os ditames legais, é correto afirmar que:

A) todos os empregados terão estabilidade, por motivos variados;

B) somente Maria e Pedro terão garantia no emprego;

C) Pedro não terá garantia no emprego por ser suplente, já que a Lei garante estabilidade somente ao titular;

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20. (FCC - 2017 - TRT - 21ª Região (RN) - Técnico Judiciário - Área Administrativa) Osmar, Pintor a pistola, trabalha na Metalúrgica 2 Pinos S/A, que possui trezentos empregados. Pretende se candidatar ao cargo de representante dos empregados na nova modalidade de comissão de representação de empregados, com a finalidade de promover o entendimento direto com seu empregador. Tendo em vista a Lei n° 13.467/2017,

A) nesta modalidade não está prevista a estabilidade provisória no emprego, razão pela qual, mesmo eleito, Osmar

poderá ser despedido a qualquer momento.

B) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária somente se for eleito para o cargo de representante dos empregados,

até um ano após o fim do mandato.

C) Osmar não poderá sofrer despedida arbitrária, desde o registro de sua candidatura até um ano após o fim do

mandato.

D) Osmar poderá sofrer despedida arbitrária, desde que eleito e homologada a rescisão contratual pelo sindicato

profissional.

21. (FGV - 2017 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal) Pedro é Presidente da

CIPA existente na empresa Gralha Turismo Ltda.; Jorge é o Vice-Presidente da mesma CIPA; Vicente é membro do Conselho Fiscal do seu sindicato de classe e Cristóvão é Delegado do mesmo sindicato. Todos foram dispensados sem justa causa. De acordo com a CLT e o entendimento consolidado pelo TST, deverá(ão) ser reintegrado(s) judicialmente:

A) Jorge;

B) Vicente e Cristóvão;

C) Jorge, Vicente, Cristóvão e Pedro;

D) Vicente

22. (CESPE - 2017 - PGE-SE - Procurador do Estado) De acordo com o entendimento do TST, se determinada empresa,

que conta com cento e cinquenta empregados, dispensar, sem justa causa, trabalhador com deficiência e não fizer, nos termos da legislação pertinente, a contratação de outro empregado nas mesmas condições, tal dispensa será considerada

A) legal, porque não há obrigação legal de o empregador contratar trabalhadores com deficiência.

B) legal, desde que a empresa mantenha o percentual mínimo legal de cargos preenchidos por trabalhadores com

deficiência.

C) ilegal, devido ao fato de não haver justo motivo.

(14)

23. (FCC - 2016 - SEGEP-MA - Procurador do Estado) Sandra foi contratada, em janeiro de 2013, pela empresa Uni Dune S/A, para trabalhar como faxineira, das 08h00 às 17h00, com uma hora de intervalo para refeição e descanso. Em abril de 2014, Sandra sofreu acidente do trabalho quando caiu da escada e torceu seu tornozelo, ao limpar uma das janelas do escritório da empresa, ficando afastada de suas atividades por quinze dias. Em dezembro de 2014, Sandra foi dispensada sem justa causa, quando recebeu corretamente todas as verbas rescisórias. Em janeiro de 2016, Sandra propôs reclamação trabalhista em face da empresa Uni Dune S/A, pretendendo a reintegração ao trabalho e o pagamento de indenização por danos sofridos. Neste caso, Sandra

A) é estável, pois apesar de não ter percebido auxílio doença acidentário, sofreu acidente do trabalho que, por si só,

garante o direito à estabilidade provisória.

B) não poderia ser dispensada, pois tinha direito à estabilidade provisória por período de doze meses, contado a partir

do retorno ao trabalho.

C) tem direito à estabilidade provisória, podendo ser reintegrada a qualquer tempo, mesmo exaurido o período

estabilitário.

D) não tem direito à estabilidade, uma vez que não ficou afastada por período superior a quinze dias e não percebeu

benefício previdenciário acidentário.

24. (FGV - 2016 - COMPESA - Analista de Gestão - Advogado ) Jerônimo tomou posse como Presidente da CIPA mantida

junto ao seu empregador. Um ano após, foi dispensado sem justa causa e, em seguida, ajuizou reclamação trabalhista postulando sua reintegração. A respeito do caso concreto, e de acordo com as normas de regências e do entendimento consolidado pelo TST, assinale a afirmativa correta.

A) Jerônimo não poderá ser reintegrado porque o seu mandato já findou, e com isso terminou a sua garantia.

B) O trabalhador tem garantia no emprego durante todo o mandato e até 1 ano após, daí porque poderá ser

reintegrado.

C) Se reintegrado for, pois é direito do empregado, não serão pagos os salários e vantagens do período de afastamento.

D) O empregado não terá direito ao retorno por não estar amparado por garantia provisória no emprego.

25. (FCC - 2015 - TRT - 15ª Região - Juiz do Trabalho Substituto ) Josias recebeu a comunicação de sua dispensa em

16/03/2015, tendo optado em cumprir o aviso prévio com a diminuição da jornada diária de trabalho em duas horas. Ocorre que, após alguns dias, Josias adoeceu gravemente, passando a receber benefício previdenciário de auxílio-doença por noventa dias. Em face da situação narrada, a empresa

A) pode rescindir o contrato de trabalho de Josias, devendo aguardar, entretanto, seu retorno após a alta médica

(15)

B) pode rescindir o contrato de trabalho de Josias na data do término previsto do aviso prévio, uma vez que, por se tratar de doença adquirida no curso do aviso prévio, não há garantia à estabilidade provisória no emprego.

C) pode rescindir o contrato de trabalho de Josias na data do término previsto do aviso prévio, uma vez que não se trata

de benefício previdenciário de acidente do trabalho ou doença profissional, somente estes aptos a garantir a estabilidade provisória no emprego no curso do aviso prévio.

D) não mais poderá rescindir o contrato de trabalho de Josias, devendo cancelar o aviso prévio concedido e aguardar o

retorno do trabalhador para concessão, se for o caso, de novo aviso prévio.

26. (FGV - 2014 - PROCEMPA - Analista Administrativo - Analista de Recursos Humanos) Um empregado foi vítima de

reconhecida doença profissional, afastando-se pelo INSS durante cinco meses para tratamento, recebendo, nesse período, o benefício de auxílio-doença no código B-91. Após obter alta médica, voltou ao trabalho e foi dispensado sem justa causa na semana seguinte ao seu retorno. Diante da situação retratada e com base na Lei de Regência, assinale a afirmativa correta.

A) Não há óbice à dispensa sem justa causa no caso em exame, pois isso é um direito do empregador.

B) Errado o empregador, porque, nesse caso, a dispensa sem justa causa teria de ser autorizada pela Justiça.

C) Correto o empregador, inexistindo estabilidade na hipótese, já que não se trata de acidente do trabalho.

D) Errado o empregador, pois o empregado teria estabilidade por doze meses após o retorno.

27. (FGV – 2014 - Tribunal Regional do Trabalho 23ª Região (TRT 23ª Região) João é vendedor da empresa Sempre Bela

Modas Ltda, contando com plano de saúde oferecido pela empregadora e veio a sofrer um grave acidente em casa sendo afastado do serviço com percepção de benefício previdenciário do auxílio-doença por dois anos, findos os quais foi convertido em aposentadoria por invalidez. Por conta do afastamento de João, a empresa contratou Eduardo para substituí-lo. Com base nessas informações, na CLT e na jurisprudência dominante do TST, assinale a alternativa CORRETA:

A) Tendo em vista que durante a suspensão do contrato de trabalho, tanto as obrigações assumidas pelo empregador

quanto pelo empregado ficam também suspensas, mantendo-se apenas o vínculo empregatício, não é obrigatória a manutenção do plano de saúde pela empresa;

B) O curso do prazo prescricional fica suspenso com a suspensão do contrato de trabalho;

C) Se for cancelada a aposentadoria por invalidez após seis anos, recobrando assim a capacidade laborativa, João tem

direito potestativo de retornar ao trabalho, em face do qual o empregador não poderá se opor;

D) Quando do retorno de João ao serviço, a empresa Sempre Bela Modas poderá rescindir o contrato de Eduardo sem

(16)

28. (FCC - 2014 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Juiz do Trabalho Substituto) Com base na jurisprudência consolidada do Colendo Tribunal Superior do Trabalho, examine as assertivas abaixo, relacionadas à estabilidade e garantias provisórias no emprego.

I. É constitucional o art. 118 da Lei no 8.213/1991 que assegura o direito à estabilidade provisória por período de 12

meses após a cessação do auxílio- doença ao empregado acidentado.

II. São pressupostos para a concessão da estabilidade o afastamento superior a 15 dias e a consequente percepção do

auxílio-doença acidentário, salvo se constatada, após a despedida, doença profissional que guarde relação de causalidade com a execução do contrato de emprego.

III. O empregado submetido a contrato de trabalho por tempo determinado não goza da garantia provisória de

emprego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art. 118 da Lei no 8.213/1991.

IV. O dirigente sindical e membros do Conselho Fiscal somente poderá ser dispensado por justa causa mediante a

apuração em inquérito judicial, inteligência dos arts. 494 e 543, § 3o , da CLT.

V. A empregada gestante tem direito à estabilidade provisória prevista no art. 10, inciso II, alínea "b", do Ato das

Disposições Constitucionais Transitórias, mesmo na hipótese de admissão mediante contrato por tempo determinado.

Está correto o que se afirma APENAS em:

A) IV e V.

B) I, II e V.

C) I, II e III.

D) II, III e IV.

29. (FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho Substituto) Em relação ao período de duração das hipóteses de

garantia provisória de emprego previstas no ordenamento jurídico, é correto afirmar:

A) Representante dos empregados no Conselho Curador do FGTS: desde o registro da candidatura, até 1 ano após o

término do mandato.

B) Membro representante dos trabalhadores em Comissão de Conciliação Prévia: desde a eleição, até 1 ano após o

término do mandato.

C) Representante dos trabalhadores no Conselho Previdenciário: da nomeação até 1 ano após o término do mandato.

D) Diretor de sociedade cooperativa: desde a nomeação até 1 ano após o término do mandato.

30. (TRT 23R (MT) - 2014 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Juiz do Trabalho Substituto) O término do contrato de trabalho por

(17)

alguma estabilidade/garantia de emprego. Acerca desses institutos, analise as proposições abaixo e ao final assinale a alternativa CORRETA:

I) João é empregado da empresa Botafora Ltda, tendo registrado sua candidatura a dirigente sindical em 10/05/2014,

comunicando tal fato ao empregador apenas no dia 15/05/2014 e na semana seguinte dispensado, vindo a ser eleito como dirigente sindical. No caso, João não gozava de estabilidade provisória por não ter atendido à determinação legal de comunicar o registro da candidatura dentro do prazo legal;

II) Gabriel é empregado da empresa Digicel Ltda, na qual exerce a função de programador sendo ainda um atuante

dirigente sindical, representante do sindicato profissional dos motoristas, já tendo galgado várias importantes conquistas para a categoria. No caso em questão, Gabriel não pode ser dispensado sem justa causa por ser detentor de estabilidade provisória desde o registro da candidatura até um ano após o final do seu mandato, assim como seu suplente;

III) Maria Gabriela é empregada da empresa Salto Alto Ltda, com a qual firmou contrato de experiência e antes do seu

término engravidou. Nesse caso, por se tratar de contrato a termo, não há se falar em estabilidade provisória.

IV) Cândido é pedreiro empregado da Construtora Gama Ltda, com a qual firmou contrato por prazo determinado para

obra certa e sofreu acidente de trabalho antes de seu término, ficando afastado por dois meses com percepção de auxílio-doença acidentário e quando do retorno, dispensado. Nesse caso a dispensa é nula, pois mesmo se tratando de contrato por prazo determinado o empregado goza da estabilidade prevista no artigo 118 da Lei 8213/91.

V) Mônica é delegada sindical e por isso não pode ser dispensada por integrar a direção do sindicato e assim deter

estabilidade provisória.

Assinale a alternativa CORRETA:

A) É verdadeira apenas a assertiva IV;

B) São falsas as assertivas II e IV;

C) São verdadeiras as assertivas I e V;

D) São verdadeiras as assertivas IV e V

DIREITO PENAL

01. (CESPE - 2020 - TJ-PA) Na confraternização de final de ano de um tribunal de justiça, Ulisses, servidor do órgão, e o

desembargador ganharam um relógio da mesma marca — em embalagens idênticas —, mas de valores diferentes, sendo consideravelmente mais caro o do desembargador. Ao ir embora, Ulisses levou consigo, por engano, o presente do desembargador, o qual, ao notar o sumiço do relógio e acreditando ter sido vítima de crime, acionou a polícia civil. Testemunhas afirmaram ter visto Ulisses com a referida caixa. No dia seguinte, o servidor tomou conhecimento dos fatos e dirigiu-se espontaneamente à autoridade policial, afirmando que o relógio estava na casa de sua namorada, onde fora apreendido.

(18)

A) erro de tipo.

B) excludente de ilicitude.

C) arrependimento posterior.

D) erro de proibição.

02. (FAFIPA - 2019 - CREA-PR) A respeito do instituto erro sobre a pessoa, é CORRETO afirmar que:

A) O erro quanto à pessoa contra quem se comete o crime isenta de pena o agente.

B) No caso de erro sobre a pessoa contra quem se comete o crime, considera-se apenas as condições e qualidade da

vítima.

C) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as

condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

D) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as

condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

03. (TJ-AP - 2019 - TJ-AP) Após a morte da mãe, Aline recebeu, durante um ano, a pensão previdenciária daquela,

depositada mensalmente em sua conta bancária, em virtude de ser procuradora da primeira. Descoberto o fato, Aline foi denunciada por apropriação indébita. Se a sentença concluir que a acusada (em razão de sua incultura, pouca vivência, etc.) não tinha percepção da ilicitude de sua conduta, estará reconhecendo:

A) Erro de proibição;

B) Erro sobre o objeto;

C) Erro sobre elemento do tipo, que exclui o dolo;

D) Descriminante putativa.

04. (MPE-GO - 2019 - MPE-GO) A respeito da temática do erro, marque a alternativa correta:

A) No delito de estupro de vulnerável não se admite o erro de tipo.

B) O erro de tipo vencível (ou inescusável) afasta o dolo e a culpa.

C) Comete um delito putativo por erro de tipo a mulher que pratica atos abortivos e depois se descobre que na verdade

não havia gravidez.

D) Há erro de tipo permissivo na hipótese do caçador que está na floresta e atira contra um vulto acreditando se tratar

(19)

05. (CONSULPLAN - 2019 - TJ-MG) Quanto à teoria do erro em Direito Penal, assinale a opção correta.

A) O erro de proibição indireto incide sobre causas de justificação.

B) O erro de subsunção constitui hipótese de erro de tipo essencial.

C) A aberratio criminis e a aberratio ictus constituem hipóteses de erro de proibição indireto.

D) O erro de tipo permissivo possui consequência de erro de tipo essencial, quando plenamente justificado pelas

circunstâncias.

06. (CIEE - 2019 - DPU) Assinale a alternativa correta:

A) O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável,

poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

B) Se o fato é cometido sob coação resistível, só é punível o autor da coação.

C) Se o fato é cometido em estrita obediência à ordem, ainda que manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é

punível o autor da ordem.

D) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado isenta de pena.

07. (MPE-SP - 2019 - MPE-SP) José e João trabalhavam juntos. José, o rei da brincadeira. João, o rei da confusão. Certo

dia, discutiram acirradamente. Diversos colegas viram a discussão e ouviram as ameaças de morte feitas por João a José. Ninguém soube o motivo da discussão. José não se importou com o fato e levou na brincadeira. Alguns dias depois, em um evento comemorativo na empresa, João bradou “eu te mato José” e efetuou disparo de arma de fogo contra José. Contudo o projétil não atingiu José e sim Juliana, matando a criança que chegara à festa naquele momento, correndo pelo salão.

Nesse caso, é correto afirmar que, presente a figura

A) do erro sobre a pessoa, nos termos do artigo 20, § 3°, do Código Penal, João deve responder por homicídio doloso

sem a agravante de crime cometido contra criança.

B) do erro sobre a pessoa, nos termos do artigo 20, § 3°, do Código Penal, João deve responder por homicídio doloso,

com a agravante de crime cometido contra criança.

C) aberratio ictus, artigo 73 do Código Penal, João deve responder por homicídio doloso sem a agravante de crime

cometido contra criança.

D) aberratio ictus, artigo 73 do Código Penal, João deve responder por tentativa de homicídio e homicídio culposo, com

a agravante de crime cometido contra criança, em concurso material de crimes.

(20)

I De acordo com a teoria da culpabilidade adotada pelo Código Penal, todo erro que recai sobre uma causa de justificação configura erro de proibição.

II No chamado aberratio ictus, quando, por acidente ou erro no uso dos meios de execução, em vez de vitimar a pessoa

que pretendia ofender, o agente atingir pessoa diversa, consideram-se as condições e qualidades não da vítima, mas da pessoa que o agente pretendia atingir.

III O erro sobre elemento constitutivo do tipo penal exclui o dolo, se inevitável, ou diminui a pena de um sexto a um

terço, se evitável.

IV Constitui crime impossível a prática de conduta delituosa induzida por terceiro que assegure a impossibilidade fática

da consumação do delito.

Estão certos apenas os itens

A) I e III.

B) I e IV.

C) II e IV.

D) I, II e III.

09. (FGV - 2019 - DPE-RJ) Ao final das comemorações da noite de Natal com sua família, Paulo, quando deixava o local,

acabou por levar consigo o presente do seu primo Caio, acreditando ser o seu, tendo em vista que as caixas dos presentes eram idênticas. Após perceber o sumiço do seu presente e acreditando ter sido vítima de crime patrimonial, Caio compareceu à Delegacia para registrar o ocorrido, ocasião em que foram ouvidas testemunhas presenciais, que afirmaram ter visto Paulo sair com aquele objeto. Paulo, ao tomar conhecimento da investigação, compareceu em sede policial e indicou onde o objeto estava, sendo o bem apreendido no dia seguinte em sua residência. Preocupado com sua situação jurídica, Paulo procurou a Defensoria Pública.

Sob o ponto de vista jurídico, sua conduta impõe o reconhecimento de que:

A) foi praticado crime de furto, mas deverá ser reconhecida a causa de diminuição de pena do arrependimento

posterior;

B) houve erro sobre a pessoa, devendo ser consideradas as características daquele que se pretendia atingir;

C) ocorreu erro de tipo, o que faz com que, no caso concreto, sua conduta seja considerada atípica;

D) houve erro na execução (aberratio ictus), logo a conduta deverá ser considerada atípica.

10. (INSTITUTO AOCP - 2019) Assinale a alternativa correta.

A) O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável,

poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

B) Se o fato é cometido sob coação resistível, só é punível o autor da coação.

(21)

D) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo e não permite a punição por crime culposo, ainda que previsto em lei.

11. (IBADE - 2018 - SEJUDH - MT) Segundo o Código Penal, o erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime:

A) é evitável se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas

circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

B) ocorre quando alguém, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a

direito seu ou de outrem.

C) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

D) se dá quando o agente quis o resultado criminoso ou assumiu o risco de produzi-lo.

12. (FCC - 2018 - Câmara Legislativa do Distrito Federal) Considerando o que estabelece o Código Penal, associe as duas

colunas relacionando os conceitos com a sua definição.

I. Delito putativo por erro de tipo.

II. Aberratio ictus.

III. Erro de proibição.

IV. Aberratio criminis.

a. O agente percebe a realidade, equivocando-se sobre regra de conduta.

b. Acidente ou erro no emprego executório culminando por atingir bem jurídico diferente do pretendido.

c. O comportamento do agente, subjetivamente, é criminoso, mas objetivamente o ato não se enquadra no tipo penal.

d. Desvio no golpe ou erro na execução culminando por atingir pessoa diversa da pretendida.

A) I-a; II-b; III-c; IV-d.

B) I-c; II-d; III-b; IV-a.

C) I-c; II-b; III-a; IV-d.

D) I-c; II-d; III-a; IV-b.

13. (CESPE - 2018 - SEFAZ-RS) O erro sobre elemento do tipo

A) caracteriza erro na execução.

B) é uma excludente de ilicitude.

(22)

D) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

14. (FCC - 2018 - MPE-PB) O erro sobre elementos do tipo, previsto no artigo 20 do Código Penal,

A) exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei.

B) sempre isenta o agente de pena.

C) não isenta o agente de pena, mas esta será diminuída de um sexto a um terço.

D) não tem relevância na punição do agente, pois o desconhecimento da lei é inescusável.

15. (FGV - 2018 - TJ-SC) Flavio, pretendendo matar seu pai Leonel, de 59 anos, realiza disparos de arma de fogo contra

homem que estava na varanda da residência do genitor, causando a morte deste. Flavio, então, deixa o local satisfeito, por acreditar ter concluído seu intento delitivo, mas vem a descobrir que matara um amigo de seu pai, Vitor, de 70 anos, que, de costas, era com ele parecido.

A Flavio poderá ser imputada a prática do crime de homicídio doloso, com erro:

A) sobre a pessoa, considerando a agravante de crime contra ascendente, mas não a causa de aumento em razão da

idade da vítima;

B) sobre a pessoa, considerando a causa de aumento em razão da idade da vítima, mas não a agravante de crime contra

ascendente;

C) de execução, considerando a agravante de crime contra ascendente, mas não a causa de aumento em razão da idade

da vítima;

D) de execução, considerando a agravante de crime contra ascendente e a causa de aumento em razão da idade da

vítima;

16. (FGV - 2018 - MPE-AL) Durante uma festa rave, Bernardo, 19 anos, conhece Maria, e, na mesma noite, eles vão para

um hotel e mantém relações sexuais. No dia seguinte, Bernardo é surpreendido pela chegada de policiais militares no hotel, que realizam sua prisão em flagrante, informando que Maria tinha apenas 13 anos. Bernardo, então, é encaminhado para a Delegacia, apesar de esclarecer que acreditava que Maria era maior de idade, devido a seu porte físico e pelo fato de que era proibida a entrada de menores de 18 anos na festa rave. Diante da situação narrada, Bernardo agiu em

A) erro de tipo, tornando a conduta atípica.

B) erro de tipo, afastando o dolo, mas permitindo a punição pelo crime de estupro de vulnerável culposo.

C) erro de proibição, afastando a culpabilidade do agente pela ausência de potencial conhecimento da ilicitude.

D) erro sobre a pessoa, tornando a conduta atípica.

(23)

A) Quando, por erro no uso dos meios de execução, o agente, ao invés de atingir a pessoa que pretendia ofender, atinge pessoa diversa, responde como se tivesse praticado o crime contra aquela, considerando-se as qualidades da vítima que almejava. No caso de ser também atingida a pessoa que o agente pretendia ofender, aplica-se a regra do concurso formal: estamos diante da figura conhecida como aberratio criminis.

B) O agente que, objetivando determinado resultado, termina atingindo resultado diverso do pretendido, responde

pelo resultado diverso do pretendido somente por culpa, se for previsto como delito culposo. Quando o agente alcançar o resultado almejado e também resultado diverso do pretendido, responderá pela regra do concurso formal, restando configurada a aberratio causae.

C) Mãe que, a fim de cuidar do machucado de seu filho, aplica sobre o ferimento ácido, pensando tratar-se de pomada

cicatrizante, age em erro de proibição.

D) Fazendeiro que, para defender sua propriedade, mata posseiro que a invade, pensando estar nos limites de seu

direito, atua em erro de proibição indireto.

18. (NUCEPE - 2018 - PC-PI) O erro acidental não afasta o dolo do agente, podendo ocorrer em algumas situações. Qual

das hipóteses está CORRETA?

A) Erro sobre o objeto quando o autor, ao tentar matar o inimigo, por erro na pontaria mata outra pessoa.

B) Erro sobre o curso causal, quando o autor, ao tentar matar a vítima por afogamento e ao arremessar a vítima de uma

ponte, esta bate na estrutura falecendo de traumatismo.

C) Erro sobre a pessoa no caso do autor que, ao tentar causar dano, atira uma pedra contra uma loja, e por erro atinge

uma pessoa.

D) Erro na execução (aberratio ictus) quando, por exemplo, o autor, ao subtrair uma saca de café, pensa ser uma saca

de açúcar.

19. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2018) Gleicilene, jovem simples de 20 anos de idade, preocupada com o atraso de

seu ciclo menstrual e receosa por um estado de gestação indesejada, passou em um laboratório clínico e submeteu-se a exame sanguíneo a fim de que pudessubmeteu-se confirmar suas suspeitas, tendo o resultado sido prometido para a manhã seguinte. Entretanto, impaciente e tensa que estava, Gleicilene foi a uma farmácia e adquiriu um kit de teste gravídico e, chegando em casa, submeteu-se à experiência. Desesperou-se diante da reação química que, em princípio, indicava gravidez. Preocupada, procurou um indivíduo de quem adquiriu medicação abortiva com o escopo de praticar auto-aborto, tendo ingerido duas drágeas à noite. No outro dia, logo de manhã, ela deambulou até o laboratório e apanhou o resultado do exame de sangue que revelou que não havia nenhuma gravidez. Foi realizada contraprova que ratificou a ausência de gestação.

Do ponto de vista do Direito Penal, pode-se dizer que Gleicilene incorreu em:

A) Delito putativo por erro de proibição.

B) Erro de tipo invencível.

C) Erro de proibição indireto.

(24)

20. (FUNDATEC - 2018 - AL-RS - Procurador) Considerando o erro de tipo, é correto afirmar que:

A) O erro de tipo essencial escusável afasta somente o dolo, podendo o agente responder na forma culposa.

B) O erro de tipo essencial permissivo ocorre nos casos em que o erro incide sobre os requisitos objetivos de uma causa

que afasta a culpabilidade.

C) Considera-se erro quanto à pessoa quando o agente atinge sujeito diverso do que pretendia atingir por confundi-lo

com a vítima pretendida, não isentando de pena o autor do delito.

D) O erro de tipo essencial vencível afasta dolo e culpa, impossibilitando que o agente responda, mesmo que exista a

modalidade culposa do crime.

21. (FCC - 2018 - DPE-AM) O erro de tipo, no Direito Penal,

A) exclui a culpabilidade subjetiva, impedindo a punição do agente.

B) quando escusável, permite a punição por crime culposo.

C) é incabível em crimes hediondos e equiparados.

D) incide sobre o elemento constitutivo do tipo e exclui o dolo.

22. (IESES - 2017 - IGP-SC) É certo afirmar:

I. No concurso de pessoas as circunstâncias e as condições de caráter pessoal nunca se comunicam.

II. Tipicidade conglobante é a comprovação de que a conduta legalmente típica está também proibida pela norma, o

que se obtém desentranhando o alcance da norma proibitiva, conglobada com as restantes normas da ordem normativa.

III. O sujeito ativo, geralmente, pode ser qualquer um, mas em certos tipos são exigidas características especiais no

sujeito passivo. Quando qualquer um pode ser sujeito ativo, os tipos costumam enunciar “o que” ou “quem”.

IV. O erro de tipo não afasta o dolo.

Analisando as proposições, pode-se afirmar:

A) Somente as proposições I e IV estão corretas.

B) Somente as proposições I e III estão corretas.

C) Somente as proposições II e IV estão corretas.

D) Somente as proposições II e III estão corretas.

23. (FEPESE - 2017 - PC-SC) De acordo com o Código Penal o erro sobre o elemento constitutivo do tipo penal permite

(25)

A) exclusão da culpabilidade.

B) materialização do crime impossível.

C) prática do crime mediante concurso.

D) punição por crime culposo, se previsto em lei.

24. (FEPESE - 2017 - PC-SC) É correto afirmar sobre o erro de tipo.

A) O erro sobre o elemento constitutivo do tipo legal exclui o dolo.

B) O crime praticado com erro de tipo será desclassificado para a forma tentada.

C) A prática de crime com erro de tipo somente é possível nos crimes dolosos contra a vida.

D) O ato delituoso deverá ser apenado como contravenção quando presente o erro sobre o elemento constitutivo do

tipo legal.

25. (CONSULPLAN - 2017 - TJ-MG) Durante discussão acontecida na Câmara Municipal de uma cidadezinha do interior, o

vereador “A” dispara um tiro contra o vereador “B” com a intenção de matá-lo, porém causa-lhe apenas lesão corporal. Ocorre que o mesmo projétil que atravessou o ombro de “B”, atingiu o tórax do presidente da Câmara “C”, causando-lhe a morte, resultado não pretendido por “A”. É correto afirmar que, nesse caso hipotético, houve

A) aberratio ictus, aplicando-se a regra do concurso formal próprio.

B) aberratio criminis, aplicando-se a regra do concurso formal imperfeito.

C) erro na execução, aplicando-se a regra do concurso formal impróprio.

D) erro in personae, aplicando-se a regra do concurso formal perfeito.

26. (FAPEMS - 2017 - PC-MS) Não aceitando o término do casamento, Felinto manteve Isaura por uma hora e meia sob a

mira de um revólver. Durante esse tempo, o Delegado Moraes negociou a rendição de Felinto. Aos prantos, repetia que liberaria a ex-mulher, contudo efetuaria disparo contra a sua cabeça, pondo fim à própria vida, pois não viveria sem sua amada. Passados mais alguns minutos, decidiu liberar Isaura. Ainda transtornado e de arma em punho, dirigiu-se à saída do local onde estava acuado pelos policiais e, inesperadamente, ao invés de se entregar, apontou o revólver aos integrantes do grupo tático, gritando que efetuaria um disparo. Nesse momento, vendo uma ameaça em Felinto, pois estava prestes a atirar contra os policiais, o Delegado Moraes efetuou disparo mortal. Em seguida, ao se aproximar do corpo da vítima, verificou que a arma de Felinto não estava municiada. Visando a evitar qualquer responsabilização penal, a defesa técnica de Moraes deverá suscitar que ele atuou em contexto de

A) erro de tipo permissivo invencível.

(26)

C) erro de tipo incriminador invencível.

D) erro de proibição invencível.

27. (FUNDEP (Gestão de Concursos) - 2017 - MPE-MG) Sobre causas de exclusão de ilicitude, de isenção de pena e sobre

o erro, assinale a alternativa CORRETA:

A) Que o direito penal reconhece a legítima defesa sucessiva e também a recíproca.

B) Que a coação física irresistível é causa de isenção de pena.

C) Que o erro, quanto aos pressupostos fáticos, se vencível, permite o tratamento do crime como culposo.

D) Que é condição para o reconhecimento da legítima defesa que ao agente não seja possível furtar-se à agressão ao

seu direito.

28. (NUCEPE - 2017 - SEJUS-PI) Em relação ao direito penal, quanto ao erro, marque a alternativa CORRETA.

A) O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime não exclui o dolo, mas permite a punição por crime

culposo, se previsto em lei.

B) É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato que, se existisse,

tornaria a ação legítima. Há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo.

C) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado isenta de pena.

D) O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável,

poderá diminuí-la de 1/6 (um sexto) a 1/3 (um terço).

29. (VUNESP - 2016 - Prefeitura de Presidente Prudente - SP) A respeito do crime e da imputabilidade, é correto afirmar

que

A) a omissão é penalmente relevante quando o omitente deixar de impedir o resultado que, por comportamento seu

anterior, criou o risco de ocorrência.

B) é isento de pena quem atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, sendo o erro evitável.

C) a restituição da coisa, no crime de roubo, até o recebimento da denúncia, reduz a pena do agente.

D) a embriaguez culposa exclui a imputabilidade.

30. (CCV-UFC - 2015 - UFC) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado:

A) isenta de pena. Consideram-se, neste caso, as condições ou qualidades da vítima.

B) não isenta de pena. Consideram-se, neste caso, as condições ou qualidades da vítima.

C) isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra

(27)

D) não isenta de pena. Não se consideram, neste caso, as condições ou qualidades da vítima, senão as da pessoa contra quem o agente queria praticar o crime.

DIREITO CONSTITUCIONAL

1. No Brasil, existe o chamado sistema de controle de constitucionalidade, que pode ser tanto preventivo como

repressivo. Se feito pelo Judiciário, pode ser na forma difusa ou concentrada. Quando feito na forma difusa, chegando a causa a análise do tribunal, segundo prevê expressamente a Constituição Federal:

A) Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os

tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

B) Somente pelo voto unânime da turma julgadora poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato

normativo do Poder Público.

C) Somente pelo voto da maioria relativa de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os

tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.

D) Os tribunais só poderão declarar a inconstitucionalidade da lei ou ato normativo do Poder Público quando o tema

estiver respaldado por jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.

2. A Constituição Federal de 1988 traz preciso tratamento sobre a composição dos três poderes (Executivo, Legislativo e

Judiciário), todos harmônicos e independentes entre si, conforme previsão do art. 2º. Sobre a estrutura e composição do Poder Judiciário brasileiro, é correto dizer que neste, além de outros, estão compreendidos os seguintes órgãos:

A O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça. E em âmbitos estaduais, os Tribunais de Justiça e os

Tribunais de Alçada.

B Os Tribunais e Juízes eleitorais, os Tribunais e Juízes Militares, os Tribunais e Juízes do Trabalho e os Tribunais de

contas.

C O Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, o Conselho Nacional de Justiça e os Juízes dos Estados e

do Distrito Federal.

D O Supremo Tribunal Federal, o Superior Tribunal de Justiça, o Conselho Nacional de Justiça e a Justiça Desportiva.

3. Considere tramitar na Câmara dos Deputados uma proposta de emenda constitucional para abolir o voto universal e

periódico. Um deputado impetrou mandado de segurança, argumentando ter direito líquido e certo a não ser submetido a um processo legislativo materialmente eivado de vício de inconstitucionalidade. Nessa hipótese, o mandado de segurança deverá ser

A denegado sob o fundamento da ilegitimidade ativa, que é de partido político com representação no Congresso

Referências

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