FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS CENTRO DE FORMAÇÃO ACADEMICA E PESQUISA

CURSO DE MESTRADO EM ADMINISTRAÇAO

FATORES DE ATRATIVIDADE EM CURSOS DE GRADUAÇÃO – O ESTUDO DE CASO DA FACULDADE IDEAL – FACI – DE BELEM DO PARÁ

DISSERTAÇÃO apresentada à Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas para a obtenção do grau de MESTRE

LEONARDO AUGUSTO CARNEIRO CARVALHO Rio de Janeiro - 2010

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FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

ESCOLA BRASILEIRA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE EMPRESAS

LEONARDO AUGUSTO CARNEIRO CARVALHO

Rio de Janeiro 2010

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Dissertação apresentada à Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas, como exigência para a obtenção do Titulo de Mestre em Gestão empresarial

Campo de conhecimento Administração de Empresas

Orientador: Profª. Drª. Deborah Moraes Zouain Co-orientador: Profº Drº Francisco Marcelo Barone

Rio de Janeiro 2010

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A minha mãe e aos meus avós, que foram à base sobre qual eu me formei como ser humano Aos professores que encontrei na vida, bons e ruins, pois foi com eles que aprendi o que fazer e o que não fazer e

A minha noiva que me inspirou nos momentos difíceis deste trabalho.

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Agradecimentos

Primeiramente a minha mãe e aos meus avós, que sempre me serviram de exemplo e foram a base da minha construção como ser humano. Por todo o apoio incondicional que me deram, mesmo quando eu não podia entender que eles estavam me apoiando, mesmo que de uma maneira mais dura.

Aos meus mestres, bons e ruins, pois foi com eles que percorri o caminho que me levou até este trabalho. Com seus bons exemplos, aprendi o que deve ser feito na vida e com os maus exemplos, aprendi o que não fazer.

Aos professores Hito Braga, Gilberto Wiesenhütter e Vanderlei Portes, pela ajuda que me foi dada na coleta de dados para este trabalho.

A Faculdade Ideal, que me permitiu realizar esta pesquisa e na qual eu me formei como administrador e contador que sou.

A minha magnífica orientadora, professora Deborah, por seus conselhos inestimáveis nas horas em que eu estava a beira de desistir deste trabalho.

A equipe da secretaria do mestrado, pelo auxilio em duvidas e prazos, bem como pelos inestimáveis envios de material bibliográfico para o levantamento inicial para o projeto.

Agradecimento especial aos professores Alexandre Faria, grandioso mestre do inicio de minhas aulas no curso de mestrado, a professora Silvia Vergara, pelas suas aulas inspiradoras e ao professor Moises Balassiano, pelo seu conselho desafiador no momento em que as duvidas existiram em minha mente

E por ultimo, mas não menos importante a minha noiva e futura esposa Thais, pela paciência, carinho e compreensão que me foram despendidos, mesmo quando eu não merecia, ao longo do processo de preparação desta dissertação.

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O propósito de todo negocio é servir ao cliente, pois sem ele não há razão para as empresas existirem (Peter F. Drucker)

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RESUMO

O presente trabalho busca auxiliar no processo de gestão das instituições de ensino superior do Brasil e principalmente da Amazônia através de uma pesquisa que vem para diminuir as lacunas que existem no campo da gestão de instituições de ensino. Por meio de uma pesquisa quantitativa, pretendeu-se elucidar dentro do processo de escolha, por parte dos alunos ingressantes no ensino superior, quais são os atributos que determinam a escolha de um curso de graduação, não somente na campo da administração de empresas, mas nos cursos de graduação como um todo.

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ABSTRACT

This study aims to help in the management of higher education institutions in Brazil and mainly in the Amazon through a study that is to reduce the gaps that exist in the field of management education institutions. Through a quantitative study, we sought to elucidate in the process of choice on the part of students entering higher education, what are the attributes that determine the choice of an undergraduate course, not only in the field of business administration, but in undergraduate courses as a whole.

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LISTA DE TABELAS

TABELA 1 – Pirâmide de necessidades de Maslow ...18

TABELA 2 – Evolução do numero de cursos de graduação ...20

TABELA 3 - Evolução do numero de ingressantes no ensino superior ...20

TABELA 4 – Alunos de Graduação da FACI...21

TABELA 5 – Alunos de 1º semestre da FACI nos cursos pesquisados ...21

TABELA 6 – Questionários respondidos ...21

TABELA 7 – Fatores agrupados por atributo...23

TABELA 8 – Médias de administração por ordem de questão ...27

TABELA 9 – Médias de administração por ordem de relevância ...28

TABELA 10 - Grupo de fatores A em administração ...29

TABELA 11 - Grupo de fatores B em administração...30

TABELA 12 - Grupo de fatores C em administração...31

TABELA 13 - Grupo de fatores D em administração...32

TABELA 14 - Grupo de fatores E em administração...33

TABELA 15 - Grupo de fatores F em administração...34

TABELA 16 - Médias de engenharia civil por ordem de questão ...36

TABELA 17 – Médias de engenharia civil por ordem de relevância...38

TABELA 18 - Grupo de fatores A em engenharia civil...38

TABELA 19 - Grupo de fatores B em engenharia civil...40

TABELA 20 - Grupo de fatores C em engenharia civil...41

TABELA 21 - Grupo de fatores D em engenharia civil...42

TABELA 22- Grupo de fatores E em engenharia civil...43

TABELA 23 - Grupo de fatores F em engenharia civil...44

TABELA 24- Médias de direito por ordem de questão ...45

TABELA 25 – Médias de direito por ordem de relevância...46

TABELA 26 - Grupo de fatores A em direito...47

TABELA 27 - Grupo de fatores B em direito...48

TABELA 28 - Grupo de fatores C em direito...49

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TABELA 30 - Grupo de fatores E em direito ...51

TABELA 31 - Grupo de fatores F em direito...52

TABELA 32- Médias globais por ordem de questão...55

TABELA 33 – Médias de globais por ordem de relevância...57

TABELA 34 - Grupo de fatores A globais...58

TABELA 35 - Grupo de fatores B globais...59

TABELA 36 - Grupo de fatores C globais...59

TABELA 37- Grupo de fatores D globais...60

TABELA 38 - Grupo de fatores E globais...61

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SUMÁRIO 1.Introdução...12 2. Revisão da literatura ...13 2.1 Comportamento do consumidor ...13 2.2 Teorias da motivação ...14 2..2.1 Teoria behaviorista ...14 2.2.2 Teoria cognitivista...15 2.2.3 Teoria psicanalítica ...15 2.3 Necessidades...16

3 Situação do ensino superior no Brasil ...18

4. Metodologia...20

5. Avaliação dos dados...25

5.1 Administração de empresas...25

5.1.1 Dados demográficos...25

5.1.2 Analise das medias ...26

5.2 Engenharia civil ...36

5.2.1 Dados demográficos ...36

5.2.1 Analise das médias ...36

5.3 Direito ...46

5.3.1. Dados demográficos...46

5.4 Global ...56

5.4.1. Dados demográficos...56

6. Conclusão...63

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1. Introdução

Desde o primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso o numero de instituições de ensino superior no Brasil vem aumentando significativamente. Na cidade de Belém (PA) este aumento é evidenciado pelos candidatos a vagas e pelas universidades, através do aumento expressivo do numero de vagas, cursos e da queda na candidato por vaga. Segundo dados da própria faculdade Ideal – FACI o numero de candidatos saiu de oito para uma vaga em 2000 para de menos de um por vaga nos ano de 2008, enquanto o numero de instituições que ofertam o curso de administração de empresas saiu de quatro em 2000 para 20 em 2008.

Neste contexto de alta competitividade a sobrevivência das instituições de ensino, a sobrevivência destas empresas se baseia na capacidade das mesmas de atrair e manter alunos dentro de suas turmas. Nesta busca para se entender o que atrai um aluno a um instituição de ensino superior os estudos são muitos escassos.

Podem ser citados trabalhos voltados para a realidade americana, como é o caso do livro Marketing Estratégico para instituições de Ensino Privadas , de Philip Kotler (1994), porem tais estudos tendo em vista a realidade brasileira são raros. Quando levamos em consideração os estudos voltados para a região norte do Brasil, tais estudo se mostram inexistentes.

Foi com o intuito de auxiliar a resolução deste quadro problemático que este estudo foi realizado. Através da analise dos fatores que atraem os alunos para determinados cursos de graduação, busca-se entender quais atributos as instituições de ensino superior devem ter como norte dentro de seus planejamentos estratégicos para auferirem como resultado uma maior captação de alunos para seus quadros discentes.

Este trabalho esta estruturado em 3 capítulos. Sendo o primeiro de revisão teórica da literatura acerca do comportamento do consumidor e suas principais teorias.

O segundo capitulo trata da problemática em que se encontra o ensino superior brasileiro em relação ao aumento de instituições de ensino e de vagas ofertadas.

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O terceiro capitulo trata da metodologia aplicada para a apuração dos resultados desta pesquisa

O quarto capitulo, que é dividido em quatro partes, trata da analise dos dados levantados ao longo deste trabalho. Esta analise ocorre em cada curso individualmente e posteriormente do todo das respostas coletadas.

2.Revisão da Literatura

2.1 Comportamento do consumidor.

Peter Drucker em 1998 considerou que o propósito de todo negocio é servir ao cliente e que sem o mesmo não haveria razão para as empresas existirem. Como servir ao cliente sem que se entendam quais são as suas necessidades e seus desejos a serem atendidos? Para sanar a duvida acerca das necessidades e desejos dos consumidores que a ciência estuda o comportamento dos mesmos em busca de elucidar as empresas quais são estes desejos e necessidades.

Schiffman e Kanunk (2000) definem o estudo do comportamento do consumidor como: o estudo de como os indivíduos tomam decisões de gastar seus recursos disponíveis (tempo, dinheiro, esforço) em itens relacionados ao consumo. O comportamento do consumidor engloba o estudo de o que compram, por que compram, onde compram, com que freqüência compram e com que freqüência usam o que compram.

Mowen e Minor (2003) definem o estudo do comportamento do consumidor como ”o estudo das unidades compradoras e dos processos de troca envolvidos na aquisição, no consumo e na disposição de mercadorias, serviços, experiências e idéias”. Tendo por base estas duas conceituações do que é o comportamento do consumidor, podem se extrair algumas definições. A primeira é a de que o comportamento do consumidor busca analisar quem são os consumidores, logo em seguida responder acerca do que eles consomem e porque eles consomem. E por ultimo busca definir as freqüências ligadas ao consumo dos itens (freqüência de uso e freqüência de compra).

Porem antes de se analisar o consumo em si, o estudo do comportamento do consumidor vai à busca do porque, ou seja, o que faz uma

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pessoa consumir. Nesta busca, os estudos do comportamento do consumidor se utilizam de quatro teorias para explicar as motivações do consumo.

2.2 Teorias da Motivação

Acerca das motivações Karsaklian (2008) define que: A base das motivações encontra-se na questão do equilíbrio psicológico do individuo. A descoberta de uma necessidade leva o individuo a uma situação de desconforto. É por esta razão que ele tem motivação suficiente para procurar a solução para que retorne ao seu estado de equilibro.

A forma como o individuo vai retornar a este estado de equilíbrio é explicada por quatro teorias: teoria behaviorista (ou comportamental), teoria cognitivista e teoria psicanalítica. Estas teorias são segundo Karsaklian (2008), as mais consagradas e utilizadas no estudo do comportamento do consumo. Outras teorias foram vislumbradas durante a pesquisa, porém a falta de consenso entre os autores torna a citação das mesmas desnecessárias.

2.2.1 Teoria Behaviorista

Segundo Karsaklian (2008): o behaviorismo é o sistema teórico da psicologia que propõe que um estudo exclusivamente objetivo do homem, determinando que a única fonte do comportamento humana é o comportamento observável. Essa escola estuda os inputs e os outputs sem interessar-se pelos processos internos do individuo. O que está em estudo é o observável.

Em consonância com Karsaklian (2008), Pinheiro, Castro, Silva e Nunes (2006) afirmam que: a teoria comportamental (behaviorista) enfatiza o comportamento e suas relações com o meio ambiente do individuo. O consumo, um tipo de comportamento, é o conjunto de reações fisiológicas e comportamentos observáveis, geradas por estímulos localizados no meio ambiente.

Em ambos os casos os autores afirmam que o consumo é uma reação do individuo ao meio em que se encontra. O individuo reage através de

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um processo de aprendizagem por meio de estímulos, conforme Karsaklian (2008), o behaviorismo considerou todo o comportamento como uma função do impulso (derivado de necessidades biológicas) e do habito. O impulso leva o organismo cegamente à ação. Os hábitos são criados pela contigüidade da resposta ao reforço. A presença do reforço reduz o impulso

O impulso no caso seria então a sensação de desconforto que origina a ação e a resposta seria a forma como o organismo busca saciar a necessidade que gerou o desconforto inicial.

2.2.2 Teoria Cognitivista

Segundo Karsaklian (2008), a abordagem cognitiva da motivação propõe-se levar em consideração o que se passa na cabeça do organismo que se comporta. Segundo a teoria cognitiva, não há um estabelecimento automático de conexões estimulo-resposta, o individuo antevê conseqüências de seu comportamento porque adquiriu e elaborou informações em suas experiências.

Para Pinheiro, Castro, Silva e Nunes (2006) é a teoria mais utilizada pelos pesquisadores do comportamento do consumidor por integrar produto, consumidor e ambiente conforme a visão de consumo como um processo de tomada de decisão. Sua inspiração encontra-se nas pesquisas da psicologia cognitiva norte-americana dos anos 1950 e 60, levando a entender o consumo como resultante de um processamento de informações oriundas do individuo, da cultura e do meio ambiente.

Logo sendo, o individuo nesta abordagem é um tomador de decisões, em contraponto ao binômio estimulo-resposta do behaviorismo onde o individuo apenas reagia, agora ele age consciente ou inconscientemente baseado em seu aprendizado passado acerca dos aspectos envolvidos na decisão de consumo.

2.2.3 Teoria psicanalítica

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direto dos estudos do psicanalista Sigmund Freud. Ele entendia que o comportamento humano é determinado basicamente pela motivação inconsciente e pelos impulsos instintivos. Portanto, a mais forte tendência do comportamento não é necessariamente aquela que a pessoa decide que é a melhor para ela.

Para Pinheiro, Castro, Silva e Nunes (2006) elaboram que nesta abordagem, o consumo é a expressão de desejos inconscientes, posto que o individuo projeta nos produtos seus desejos, expectativas, angustias e conflitos. O consumo é, então, uma tentativa de dar vazão a esses desejos, que encontram uma satisfação parcial ao se vincularem a produtos que mantêm uma relação de similaridade com estes.

Sendo assim, o consumo para a teoria freudiana é uma forma de aplacar um desejo inconsciente oriundo de impulsos primitivos do ser humano. Sendo a escolha dos produtos um fruto da projeção que o individuo faz acerca de suas necessidades a serem saciadas, que neste caso ocorrem inconscientemente, baseado na proximidade com que o produto apresenta com o desejo a ser satisfeito.

2.3 Necessidades

Tendo se levantado as teorias acerca de como os indivíduos suprem as suas necessidades em busca de um retorno ao estado de satisfação, faz-se necessário que se estude então o que são as necessidades em si. A principal teoria das necessidades, nas quais todas as teorias sobre a motivação anteriormente expostas estão baseadas é a teoria das necessidades de Maslow.

Segundo Karsaklian (2008) Abraham Maslow apresenta as necessidades humanas organizadas em prioridades e hierarquias. Essa hierarquização obedeceria a uma escalonagem na qual se passaria de um nível a outro mais alto, à medida que o anterior fosse satisfeito.

Samara e Morsch (2005) colocam que estas necessidades são universais e comuns a todos os seres humanos em determinadas épocas e situações, foram organizadas de em cinco categorias , ordenadas da mais urgente para a menos urgente, em uma escala piramidal de importância.

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Ainda segundo Samara e Morsch (2005) e Karsaklian (2008) as necessidades, de acordo com Maslow, são descritas a seguir:

Fisiológicas: necessidades primárias, de natureza biogênica, que requerem a satisfação das necessidades mais fundamentais para sustentar a vida humana (fome, sede, ar, sexo) e outras funções físicas básicas

De Segurança: necessidades de segurança e de proteção do corpo e de manter uma existência confortável. Incluem ordem, estabilidade, certeza, controle sobre a vida (saúde, por exemplo) e sobre o ambiente.

Sociais: necessidade de afeição e integração, no sentido de pertencer a um grupo – as pessoas se esforçam para dar e receber amor. Abrangem a aceitação, afiliação, afeto e relacionamento.

De estima: necessidades de reconhecimento, status e prestígio. Alem de buscar o respeito dos outros, ha a necessidade e o desejo de auto-respeito, independência e auto-afirmação. Estão diretamente relacionadas ao ego, por isso são conhecidas também como necessidades egoístas, e muitas vezes não são plenamente satisfeitas.

De auto-realização: também chamadas de necessidades de realização pessoal, envolvem o desejo de um individuo de satisfazer todo o seu potencial e alcançar tudo o que ele pode se tornar, no âmbito do ser ou do ter. Este é o mais alto de todos os estados de necessidade, sendo atingido somente por uma pequena porcentagem de pessoas, segundo Maslow. O individuo busca usar ao máximo suas próprias capacidades.

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Tabela 1. Pirâmide de necessidades de Maslow

Fonte: Wikipédia - http://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquia_de_necessidades_de_Maslow

3 Situação do ensino superior no Brasil

Alfinito e Graneman (2003) afirmam que na área da educação o conhecimento do comportamento do consumidor do serviço é fundamental para qualquer instituição, seja de nível fundamental, médio ou superior, pois permite que se faça seu planejamento de desenvolvimento, levando em consideração os atributos dos serviços mais importantes para os futuros consumidores, os estudantes.

Com esta afirmação os autores instruem que é de vital importância a pesquisa para se conhecer qual é a expectativa dos alunos perante a escolha do serviço que lhes vai ser prestado. No caso dos cursos de nível superior esta expectativa pode ser descrita como aquilo que os alunos esperam ao escolher a instituição e o curso.

Alfinito e Graneman (2003) alertam e reafirmam isto ao dizerem também que: em um mercado concorrencial crescente, principalmente no que concerne as instituições de ensino superior (IES), é fundamental conhecer os anseios da população consumidora do serviço.

Neste contexto os dados do INEP – Instituto Nacional de Estudo e Pesquisa Educacionais – vinculado ao MEC – Ministério da Educação – mostra que o crescimento do numero cursos de graduação no período entre 2002 e

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2007 foi de 65% no Brasil.

Tabela 2. Evolução dos cursos de graduação no Brasil

Fonte: INEP/MEC – Censo Universitário 2007

Enquanto o numero de instituições aumentou neste período 65%, o numero ingressantes não aumentou na mesma proporção, ocorrendo um aumento de 46%, conforme os dados do próprios INEP

Tabela 3. Evolução do numero de ingressantes no ensino superior

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Esta diferença denota que ocorre um aumento expressivo da concorrência, mas este aumento na oferta não necessariamente se traduz em mais alunos, pois a taxa de crescimento da oferta se manteve inferior a da demanda.

Esta tendência é demonstrada quando o INEP divulga que somente entre 2006 e 2007 houve um aumento de 194.344 vagas a mais, apesar de instituições públicas estaduais e municipais terem diminuído o numero de vagas ofertas. As maiores responsáveis pelo aumento de vagas foram às instituições privadas: 196.189 vagas novas. No entanto este aumento de vagas resultou em 1.341.987 vagas ociosas, sendo 1.311.218 delas em instituições particulares e 3.400 em instituições federais.

Com este ambiente que é demonstrado nos dados oficiais é de suma importância que as instituições de ensino superior analisem melhor as formas com as quais elas vão captar alunos e planejar suas atividades. Conforme Alfinito e Graneman (2003): tendo em vista que qualquer IES quer preencher todas as suas vagas que oferece em seus diversos cursos e sabendo que o estudante será atraído pela instituição que lhe oferecer um serviço que está mais próximo daquele que ele deseja, é fundamental sabes quais características ou atributos uma IES deve possuir, para atender os anseios dos alunos em potencial.

Com esta afirmação os autores colocam que para captar alunos de forma a ocupar as vagas ofertadas, as IES precisam entender quais os atributos que devem ser atendidos de seus clientes em potencial, neste caso os estudantes que buscam o ensino superior.

4. Metodologia

Para a realização do estudo aqui relatado foi utilizada a pesquisa quantitativa descritiva com corte transversal, por meio de levantamento de dados mediante a aplicação de um questionário de perguntar predominantemente fechadas e com afirmações baseadas no escalograma de Likert (MALHOTRA, 2001)

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Para o estudo foram escolhidos os cursos de Bacharelado em Administração de Empresas , Bacharelado em Direito e Bacharelado em Engenharia Civil da Faculdade ideal – FACI – de Belém do Pará.

A escolha desta instituição de ensino pesquisa deu se pelo acesso que o autor deste trabalho possui perante a instituição. Já a escolha dos cursos foi feita com base na procura dos candidatos da instituição pelos cursos, sendo selecionados os três mais procurados, que se configura na seguinte ordem: Direito, Engenharia Civil e Administração de empresas.

A FACI iniciou suas atividades no ano de 2000. Com o curso de administração como seu curso inicial, conta hoje com 10 cursos e contabiliza no primeiro semestre de 2010 um total de 2481 alunos de graduação conforme quadro abaixo:

Tabela 4. Alunos de Graduação da FACI Curso Quantidade de alunos Administração 400 Direito 1066 Engenharia Civil 343 Demais Cursos 672 Total 2481

Fonte: Secretaria da instituição

No caso desta pesquisa a população selecionada foi a de todos os alunos de primeiro semestre dos cursos já elencados. Esta população se divide da seguinte forma:

Tabela 5. Alunos de 1º semestre da FACI nos cursos pesquisados

Curso Nº de alunos

Direito 115

Engenharia 109

Administração 85

TOTAL 309

Fonte: Secretaria da instituição

Esta escolha deu se em virtude de os alunos ingressantes ainda possuem os fatores que lhes atraíram a IES ainda frescos em suas mentes, devido ao curto espaço de tempo entre a escolha e a coleta dos dados.

Durante a coleta dos dados buscou-se coletar os dados com a totalidade dos alunos ingressantes (309 alunos), porem apenas 218 questionários foram respondidos, tendo então um total de 91 questionários não

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sendo respondidos ou apenas parcialmente respondidos. Estes 91 questionários em questão foram descartados na sua totalidade para fins de calculo. A configuração dos questionários respondidos ficou da seguinte forma:

Tabela 6. Questionários respondidos Curso

Nº de alunos

Questionários

Respondidos % dos alunos

Direito 115 76 66%

Engenharia 109 90 83%

Administração 85 52 61%

TOTAL 309 218 71%

Fonte: Carvalho (2010)

A coleta dos dados ocorreu a partir da aplicação de um questionário estruturado não disfarçado, com perguntar predominantemente fechadas e afirmações baseadas no escalograma de Likert (MARCONI; LAKATOS, 2002) O instrumento de coleta foi construído tendo em vista duas etapas.

Na primeira etapa buscou-se caracterizar o respondente por meio de uma pergunta aberta (idade) e seis perguntar fechadas (gênero, estado civil, número de filhos, local de trabalho, função e área de atuação profissional). A segunda etapa buscou através da bibliografia encontrada sobre o assunto encontrar os fatores que pudessem exprimir com maior clareza e assertividade, nesta etapa de busca o modelo encontrado foi o modelo de Mainardes e Deschamps (2008)

O modelo apresentado pelos autores destaca 42 fatores responsáveis pela atratividade de um curso de graduação e estes agrupados em 4 grupo de fatores (IES, Mercado de Trabalho, Curso e Pessoais). Sendo estes divididos em sete itens de fatores do curso, 19 itens de fatores da IES, 10 itens de fatores ligados ao mercado de trabalho e 6 itens de fatores ligados a motivos pessoais (Mainardes e Deschamps 2008).

Estes fatores organizados em seus devidos grupo se configuram da seguinte forma:

Tabela 7. Fatores agrupados por atributo

Grupo de Fator Fator Individual

Curso

Atividades em sala de aula e fora dela de simulação da vida real Coerência e interação entre teoria e pratica no curso escolhido Corpo de professores do curso escolhido

Horários das aulas do curso escolhido

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Sua percepção da qualidade da instituição no aprendizado do aluno

Satisfação de bacharéis com a faculdade/universidade

IES

Abertura da instituição para a participação democrática Atendimento dos funcionários da faculdade/universidade

Atmosfera positiva entre pessoas e ambientes na instituição de ensino

Avaliação do MEC do curso oferecido pela instituição Campanha de marketing da Faculdade/Universidade

Comentários de satisfação ou insatisfação dos alunos atuais com o curso e com a instituição

Compromisso da Faculdade/Universidade com o serviço prestado Compromisso da instituição de ensino com a comunidade e relações com sociedade e natureza

Cursos oferecidos pela faculdade/Universidade

Geração, aceitação e implementação na instituição de novas idéias, processos, produtos e serviços

Imagem da instituição de ensino oferecida por alunos que já estão cursando uma graduação

Infra-estrutura e instalações da faculdade/universidade

Percepção de qualidade dos diversos serviços prestados pela instituição

Praticas administrativas (vestibular, processo seletivo, matriculas, apoio ao estudante) da instituição de ensino

Preocupação da faculdade /universidade com seus alunos Propensão da instituição de ensino a inovação

Regulamentação e adaptação de espaços para uso de alunos, funcionários e comunidade

Segurança no campus da faculdade/universidade Valor da mensalidade

Mercado de Trabalho

Aceitação da instituição de ensino pelo mercado de trabalho Empregabilidade do curso escolhido

Opinião da comunidade com relação à instituição de ensino Participação da faculdade/universidade em assuntos atuais (crescimento sustentável, responsabilidade social, meio ambiente)

Reputação do curso e da faculdade/universidade Taxas da aprovação de alunos do curso escolhido Tradição e status da instituição de ensino

Valor do diploma da faculdade/universidade no mercado de trabalho

Visão da instituição com relação ao desenvolvimento sustentável Visibilidade e reconhecimento da instituição de ensino e do curso escolhido perante a sociedade

Pessoal

Experiências anteriores na instituição de ensino Imagem criada por você pela faculdade

Influencia de familiares, amigos, conhecidos

Ligação sentimental com a faculdade/universidade (estudou nela anteriormente, familiares e/ou amigos estudaram na instituição, etc.)

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Proximidade da faculdade/universidade de sua casa ou trabalho Satisfação de parentes, amigos, conhecidos com a instituição de ensino

Fonte: (Mainardes e Deschamps 2008).

Ao responderem os questionários os respondentes deveriam atribuir uma nota de 1 a 7 em função do grau de importância que cada um destes atributos teve na sua escolha pelo curso de graduação.

Estas notas foram tabulada nos programa Excel Office 2007 e através de suas medias foram agrupada em seis grupo (sendo cada grupo composto de sete fatores) da maior a menor media. O primeiro grupo foi classificado como o de fatores fundamentais para a escolha do curso, o segundo como o de fatores secundários e assim por diante até o grupo de fatores menos relevantes para a escolha do curso superior.

O pré-teste aconteceu entre os dias 8 e 12 de fevereiro de 2010 com um grupo de 15 alunos do curso de ciências contábeis do segundo e terceiro semestre. A escolha dos indivíduos se deu pelo fato de serem alunos em situação quase semelhante a da população pesquisada, mas serem de um curso diferente, o que dificultaria um vazamento do conteúdo um dos questionários.

Durante o pré teste algumas duvidas quanto ao preenchimento e a leitura dos questionários foram ouvidas. O texto das perguntas foi suavizado e foi dada orientação aos entrevistadores quanto ao auxilio aos respondentes.

Finalmente, durante o período de 8 a 15 de março de 2010 os questionários foram aplicados em sala de aula por professores dos cursos pesquisados e recolhidos após o preenchimento dos alunos. Os alunos que não responderam são os alunos que estavam ausentes de suas salas no momento da pesquisa. Foi relatado pelo professores que aplicaram os questionários que os alunos levaram em media 20 minutos para responder todo o questionário.

Por fim os dados foram tabulados pelo autor entre os dias 18 e 26 de março. Os dados foram lançados no programa Microsoft Office Excel 2007 for Mac, em seguida, foram realizadas análises descritivas de cada variável

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5. Avaliação dos Dados

Tendo os dados sido tabulados parte se agora para a etapa da analise dos resultados. Conforme disposto na metodologia do trabalho, o trabalho se inicia com a tabulação dos dados curso a curso na seguinte ordem:

o_{Dados demográficos dos entrevistados} o_{Analise das médias}

Analise das medias simples

Analise das medias por ordem de relevância Analise dos grupos de relevância.

Posteriormente a analise dos cursos ocorrera a analise global dos dados coletados, para com isso se possam visualizar as informações obtidas em relação ao todo dos entrevistados.

5.1 .Administração de Empresas

5.1.1 Dados Demográficos

O curso de administração possui a idade media de 21 anos, sendo um curso com um relativo equilíbrio entre homens e mulheres (58% do entrevistados homens e 42% mulheres) , com uma maioria absoluta de solteiros (91% da população) , 6% dos entrevistados afirmaram serem casados e 4% são separados. Estes valores embasam o percentual de alunos que não possuem filhos (91%) e os que possuem 1 (4%) e dois ou mais filhos (6%).

Em relação ao mercado de trabalho, o curso de administração possui uma divisão homogênea dos entrevistados, sendo 54% estão sem emprego atualmente e 46% empregados (21% na área de serviços, 17% no comercio, 2% no terceiro setor, 4% na indústria e 2% na administração publica). Destes, 13% se encontram no nível operacional, 23% em cargos de supervisão e gerencia e 10% são proprietários de empresas.

Em termos de áreas de atuação os entrevistados se encontram distribuídos nas seguintes atividades: 17% em administrativas, 12% na área de vendas, 6% em finanças, 2% em recursos humanos, 2% em qualidade, 2% em produção e 6% em outras áreas. Novamente tem se 54% dos entrevistados sem emprego atualmente.

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Estes dados mostram um perfil de alunos com um relativo equilíbrio entre os que trabalham e estudam e os que apenas estudam. Mostra uma idade maior media maior que a esperada para o inicio de um curso de ensino superior (17 a 18 anos), mas mantêm um perfil majoritariamente solteiro e sem filhos.

Existe uma concentração daqueles que trabalham em setores da iniciativa privada (42%) e um baixo índice de alunos que labutam no terceiro setor e na administração publica.

Possui uma concentração daqueles que estão trabalhando em níveis hierárquicos de gerencia, mas com certo equilíbrio com aqueles que ocupam níveis mais baixos na hierarquia e um baixo índice de empreendedores (proprietários) entre seus alunos. Ao contrario do demonstrado na pesquisa que serviu de base para este estudo, onde 54% estão alocados no nível operacional das organizações.

Estes dados levam a uma suposição de que existe um significante numero de profissionais que já atuam no mercado e em cargos de chefia, mas que ainda não possuem o nível superior ou estão em busca de formação na área de negócios. Tal conjectura talvez explique a idade media mais alta do que a anteriormente citada.

5.1.2 Analise das médias

Em seguida a tabulação e analise dos dados demográficos, foram tabulados os dados referentes aos fatores de atratividade dos alunos pelo curso escolhido. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Office Excel 2007 for Mac. Inicialmente foram registradas as medias em ordem de resposta, indo do questionamento 1 ao questionamento de numero 42.

Os resultados obtidos nesta etapa, quando representados em um gráfico de barras se apresentam da seguinte forma:

(27)

Tabela 8. Médias de administração por ordem de questão

Já neste momento pode ser perceber que a questão 11 (avaliação do MEC do curso oferecido pela instituição) apresentou à maior media dentre todas as pesquisadas. Isto pode ser relacionado com o fato da instituição utilizar como seu mote central em sua comunicação mercadológica a nota obtida perante o ministério da educação (conceito CMB).

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 curso curso curso curso IES IES IES IES IES IES IES IES IES Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Pessoal Pessoal Pessoal Q 1 Q 2 Q 3 Q 4 Q 5 Q 6 Q 7 Q 8 Q 9 Q ₁0 Q 11 Q 12 Q ₁3 Q ₁4 Q 15 Q 16 Q ₁7 Q ₁8 Q 19 Q 20 Q 21 Q ₂2 Q 23 Q 24 Q 25 Q ₂6 Q 27 Q 28 Q 29 Q ₃0 Q 31 Q 32 Q 33 Q ₃4 Q 35 Q 36 Q 37 Q ₃8 Q 39 Q 40 Q 41 Q ₄2

Administração de Empresas

Médias

(28)

Em seguida as medias foram classificadas conforme o valor, em ordem decrescente. Os resultados obtidos foram os seguintes:

Tabela 9. Médias de administração por ordem de relevância

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 IES Pessoal Pessoal Pessoal IES IES IES Pessoal curso IES Trabalho Trabalho IES Trabalho IES Pessoal IES Trabalho IES IES IES curso Trabalho IES Pessoal curso IES IES Trabalho curso IES curso IES curso Trabalho curso Trabalho Trabalho IES IES Trabalho IES Q 2 ₆ Q 4 ₀ Q 3 ₇ Q 3 ₉ Q 1 ₅ Q 2 ₄ Q 2 ₅ Q 4 ₁Q 1 Q 2 ₃ Q 3 ₀ Q 3 ₂Q 9 Q 3 ₅ Q 1 ₂ Q 4 ₂ Q 1 ₃ Q 2 ₉Q 8 Q 1 ₈ Q 2 ₂Q 4 Q 3 ₃ Q 2 ₀ Q 3 ₈Q 7 Q 1 ₀ Q 2 ₁ Q 3 ₁Q 3 Q 1 ₆Q 5 Q 1 ₉Q 2 Q 3 ₆Q 6 Q 2 ₇ Q 2 ₈ Q 1 ₄ Q 1 ₇ Q 3 ₄ Q 1 ₁

Administração de Empresas

Médias

(29)

Neste segundo gráfico pode se visualizar que existe uma predominância no topo das medias de fatores relacionados à instituição de ensino e ao mercado de trabalho, denotando uma correlação entre estes fatores no que tange a sua importância no processo de atração dos candidatos ao ensino superior no curso de administração da faculdade pesquisada.

Agrupando as medias em seis grupos de sete afirmativas cada, relacionados ao grupo de fatores aos quais originalmente pertencem, pode se visualizar então quais são os fatores de maior impacto na atração e quais os de menor impacto conforme suas medias apontadas pelos entrevistados.

Para cada grupo foi dada uma letra para representar o grau de importância atribuído pelos entrevistados às afirmativas que compõe o grupo. Esta ordem vai de A (fatores primordiais) até F (fatores menos importantes).

Organizados desta forma, os grupos passam a ser avaliados individualmente e depois serão analisados coletivamente. O primeiro grupo, que aqui será chamado de grupo A possui a seguinte composição:

Tabela 10. Grupo de Fatores A em administração

A

11

Avaliação do MEC do curso oferecido pela instituição IES

34

Valor do diploma da faculdade/universidade no

mercado de trabalho Trabalho

17

Geração, aceitação e implementação na instituição de novas idéias, processos,

produtos e serviços IES

14

Compromisso da

Faculdade/Universidade com o

serviço prestado IES

28

Empregabilidade do curso

escolhido Trabalho

27

Aceitação da instituição de

ensino pelo mercado de trabalho Trabalho

6

Sua percepção da qualidade da

(30)

aluno Fonte: Carvalho 2010

Neste grupo vê se mais claramente a presença marcante de fatores ligados aos atributos Trabalho e IES (3 de cada) e um atributo do Curso, sendo este o de menor media entre os que compõem a seleção. Esta distribuição reforça a aparente relação entre os atributos ligados diretamente a instituição e os ligados ao mercado de trabalho. Mostra que ao escolher o curso os entrevistados levam em consideração o uso posterior do diploma e como esta escolha ira influenciar tanto a sua formação quanto as possibilidades que o diploma da instituição escolhida podem lhes fornecer.

Aparecem também nesta seleção fatores ligados a imagem que a instituição apresenta perante a comunidade (itens 17, 14 e 6), reforçando que a imagem da instituição impacta na hora da decisão pelo local onde o aluno vai adquirir a sua formação superior.

No segundo grupo, a seleção apresentou os seguintes fatores: Tabela 11. Grupo de Fatores B em administração

B

36

Visibilidade e reconhecimento da instituição de ensino e do curso escolhido perante a

sociedade Trabalho

2

Coerência e interação entre teoria e pratica no curso

escolhido Curso

19

Infra-estrutura e instalações da faculdade/universidade IES

5

Praticas pedagógica (aulas e

apoio a aprendizagem) Curso

16

Cursos oferecidos pela faculdade/Universidade IES

3

Corpo de professores do curso

escolhido Curso

31

Reputação do curso e da

faculdade/universidade Trabalho Fonte: Carvalho 2010

(31)

Nesta segunda seleção é visível uma maior homogeneidade entre os atributos presentes com uma pequena vantagem para o atributo Curso, sendo 2 fatores ligados a instituição, dois ligados ao mercado de trabalho e três ao curso escolhido. Ocorre também uma distribuição interessante, se for analisada a ordem dos atributos, pois o atributo trabalho aparece em primeiro lugar e em ultimo simultaneamente

A reputação da instituição perante o mercado de trabalho continua tendo forte influencia neste grupo de fatores, porem começam a aparece fatores mais ligados diretamente ao curso escolhido (itens 2 e 3) e o aspecto físico da instituição se faz presente (item 19), bem como o seu leque de cursos, talvez como uma forma de demonstrar que uma relativa versatilidade pode influenciar na escolha, possivelmente se for o caso de um aluno com duvidas e que busque no futuro uma transferência interna na instituição.

O aspecto pedagógico do curso também aparece nesta seleção (itens 5 e 3) , demonstrando que a visão que o aluno tem do corpo docente e do processo pedagógico da instituição também influenciam na escolha do curso, menos que a avaliação externa da faculdade (MEC e mercado de trabalho), mas ainda assim mantendo a sua influencia.

No terceiro grupo , e aqui iniciam os que se chamaram fatores intermediários, que iram abranger os fatores elencados nos grupos C e D ,a os fatores se mostram da seguinte forma:

Tabela 12. Grupo de Fatores C em administração

C

21

Praticas administrativas (vestibular, processo seletivo, matriculas, apoio ao estudante) da instituição de ensino IES

10

Atmosfera positiva entre pessoas e ambientes na

instituição de ensino IES

7

Satisfação de bacharéis com a

faculdade/universidade Curso

38

Imagem criada por você pela

faculdade Pessoal

(32)

diversos serviços prestados pela instituição

33

Tradição e status da instituição

de ensino Trabalho

4

Horários das aulas do curso

escolhido Curso

Fonte: Carvalho 2010

Na terceira seleção o que chama atenção é a primeira citação de um fator ligado ao atributo pessoal dentre os selecionados, reforçando a idéia apresentada na seleção A e B de que a percepção e/ou avaliação externa da escolha impacte mais do que a avaliação pessoal na hora da escolha do curso.

Tem se ainda uma presença marcante de fatores ligados ao atributo IES (itens 21, 10 e 20), sendo que dois deles os de maior media dentro do grupo e um terceiro logo abaixo da media da seleção. Aqui a relação com a vivencia esperada na instituição começa a aparece (itens 21, 10, 20) e a relação da mesma com seus ex-alunos tem uma significativa relevância.

Neste grupo também tem se a curiosa visão de que a mera tradição e o status da instituição de ensino tem um influencia menor do que a percepção que o candidato possui da instituição. Em ultimo lugar aparece o fator referente ao horário de aula do curso, talvez em função da falta de opção que os alunos tenham devido à faculdade ter apenas um turno em funcionamento do curso estudado.

Na quarta seleção , grupo D, os fatores se alocam da seguinte forma: Tabela 13. Grupo de Fatores C em administração

D

22

Preocupação da faculdade /universidade com seus alunos IES

18

Imagem da instituição de ensino oferecida por alunos que já estão cursando uma graduação IES

8

Abertura da instituição para a participação democrática IES

29

Opinião da comunidade com

(33)

13

Comentários de satisfação ou insatisfação dos alunos atuais com o curso e com a instituição IES

42

Satisfação de parentes, amigos, conhecidos com a instituição de

ensino Pessoal

12

Campanha de marketing da Faculdade/Universidade IES Fonte: Carvalho 2010

Nesta seleção, a ultima dos intermediários, os aspectos levantados na seleção C são novamente reafirmado. A preocupação dos candidatos com a vivencia na instituição, a percepção externa e opiniões do ambiente ainda aparecem nesta seleção. Isto leva a percepção de que existe uma homogeneidade entre os fatores intermediários de atratividade no curso de administração.

Na penúltima seleção os fatores agrupados são: Tabela 14. Grupo de Fatores E em administração

E

35

Visão da instituição com relação

ao desenvolvimento sustentável Trabalho

9

Atendimento dos funcionários da faculdade/universidade IES

32

Taxas da aprovação de alunos

do curso escolhido Trabalho

30

Participação da

faculdade/universidade em assuntos atuais (crescimento sustentável, responsabilidade

social, meio ambiente) Trabalho

23

Propensão da instituição de

ensino a inovação IES

1

Atividades em sala de aula e fora dela de simulação da vida

(34)

41

Proximidade da

faculdade/universidade de sua

casa ou trabalho Pessoal

Nesta seleção pode se ver que ainda que os fatores ligados ao atributo mercado de trabalho ainda tem uma forte presença, sendo o mais citado, porem o que chama atenção é que fatores ligados a relação da instituição com temas como desenvolvimento sustentável e em assuntos atuais estão neste grupo, demonstrando que estes fatores pouco influencia na escolha do curso.

Vê-se também que as atividades de simulação da vida real e o atendimento dos funcionários da faculdade pouco afetam a escolha e que em ultimo lugar esta o fator de localização da faculdade na proximidade da casa ou do trabalho do candidato.

E finalmente na ultima seleção, Grupo F, os fatores elencados são: Tabela 15. Grupo de Fatores F em administração

F 25 Segurança no campus da faculdade/universidade IES 24 Regulamentação e adaptação de espaços para uso de alunos, funcionários e comunidade IES

15

Compromisso da instituição de ensino com a comunidade e relações com sociedade e

natureza IES

39

Influencia de familiares, amigos,

conhecidos Pessoal

37

Experiências anteriores na

instituição de ensino Pessoal

40

Ligação sentimental com a faculdade/universidade (estudou nela anteriormente, familiares e/ou amigos estudaram na

instituição, etc.) Pessoal

(35)

Na seleção final o que mais chama atenção é que o ultimo lugar absoluto dos fatores que atraíram os alunos ao curso de administração foi o preço. Juntamente a este fator estão neste grupo fatores de experiências pessoais com a instituição (itens 37 e 40) e de pessoas próximas ao aluno. Fazem se presentes também os fatores de segurança no campus e de normatização e adaptação dos espaços, sendo que estes possuem maior influencia na escolha do que o preço do curso.

Analisando então o todo dos dados, a conclusão que se pode chegar é a de que a imagem da instituição tem mais peso na decisão do que o preço e a sua localização. Os alunos aqui entrevistados não estão em busca do melhor preço ou da maior comodidade, mas sim de uma possibilidade de alcançar postos de trabalho melhor e de terem uma formação que os dê uma vantagem no mercado de trabalho.

Confiam em avaliações externas, MEC e o mercado de trabalho, mas tem pouca confiança em percepções passadas de familiares e de suas próprias com a instituição. Aspectos mais tangíveis acerca do curso tem menos influencia do que as perspectivas de estarem em vantagem em relação aos alunos de outras instituições.

5.2Engenharia Civil

No aspecto demográfico o curso de engenharia civil é um curso com uma idade media maior que o de administração, 21 anos, de maioria composta por homens (79%) onde 88% dos alunos são solteiros, 12% casados e nenhum separado, e 83%, sendo não possuem filhos.

Esta idade media maior não significa um alto índice dos que trabalham, pois 69% não possuem emprego atualmente. Dentre os alunos que trabalham 19% atuam na área de serviços 4% no comercio ou em ONGs e 3 % na administração pública.

10% dos alunos atualmente atuam em nível operacional, 16% no nível de supervisão e gerencia e 6% deles são empresários. A maioria dos que trabalham estão na construção civil (16%), 2% labutam na área de transportes,

(36)

1% na área de estruturas e 12% trabalham em outras áreas. Novamente 69% deles não trabalham em área alguma atualmente.

5.2.2 Analise das Médias

Novamente os dados foram tabulados com o uso do programa Microsoft Office 2007 for Mac e na primeira fase da analise dos fatores os dados foram montados em um gráfico seguindo a ordem das questões no formulário. Os fatores assim organizados se apresentam da seguinte forma: Tabela 16. Médias de engenharia civil por ordem de questão

(37)

Logo nesta primeira etapa pode se ver que a questão de úmero 11 e a questão de numero 28 encabeçam respectivamente a lista dos fatores. Enquanto isso a questão de numero 40 apresenta a menor das medias, sendo seguida de próximo pela questão 26.

0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 curso curso curso curso IES IES IES IES IES IES IES IES IES Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Pessoal Pessoal Pessoal Q 1 Q 2 Q 3 Q 4 Q 5 Q 6 Q 7 Q 8 Q 9 Q 1 ₀ Q 1 ₁ Q 1 ₂ Q 1 ₃ Q 1 ₄ Q 1 ₅ Q 1 ₆ Q 1 ₇ Q 1 ₈ Q 1 ₉ Q 2 ₀ Q 2 ₁ Q 2 ₂ Q 2 ₃ Q 2 ₄ Q 2 ₅ Q 2 ₆ Q 2 ₇ Q 2 ₈ Q 2 ₉ Q 3 ₀ Q 3 ₁ Q 3 ₂ Q 3 ₃ Q 3 ₄ Q 3 ₅ Q 3 ₆ Q 3 ₇ Q 3 ₈ Q 3 ₉ Q 4 ₀ Q 4 ₁ Q 4 ₂

Engenharia Civil

média

(38)

Em seguida os dados foram classificados conforme suas medias, da maior para a menor. Nesta etapa a configuração dos dados se apresentou da seguinte forma:

Tabela 8. Médias de engenharia civil por ordem de relevância

Fonte: Carvalho 2010 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Pessoal IES Pessoal Pessoal Pessoal IES Pessoal IES curso IES Trabalho Trabalho IES IES IES Trabalho IES Trabalho Trabalho IES IES curso curso curso IES IES IES IES curso Trabalho Trabalho IES IES Trabalho IES Trabalho Pessoal curso IES curso Trabalho IES Q 4 ₀ Q 2 ₆ Q 4 ₁ Q 3 ₇ Q 3 ₉ Q 2 ₅ Q 4 ₂ Q 2 ₃Q 5 Q 1 ₅ Q 3 ₂ Q 3 ₃Q 8 Q 1 ₂ Q 2 ₄ Q 3 ₀ Q 1 ₇ Q 3 ₅ Q 2 ₉ Q 2 ₀ Q 1 ₃Q 1 Q 7 Q 3 Q 2 ₂Q 9 Q 2 ₁ Q 1 ₀Q 2 Q 2 ₇ Q 3 ₆ Q 1 ₄ Q 1 ₉ Q 3 ₄ Q 1 ₈ Q 3 ₁ Q 3 ₈Q 4 Q 1 ₆Q 6 Q 2 ₈ Q 1 ₁

Engenharia Civil

média

(39)

Já nesta fase da analise a vê se que os três principais fatores apontados pelos alunos são os das questões 11, 28 e 06, enquanto os fatores de menor media são os fatores das questões 40, 26 e 41.

Parte se então para a etapa da de analise dos dados por meio dos grupo de seleção (A, B, C,D,E F)

No primeiro grupo tem se os fatores dispostos da seguinte forma: Tabela 18. Grupo de Fatores A em engenharia civil

Grupo Questão Afirmativa Fator

A

11

Avaliação do MEC do curso oferecido pela instituição IES

28

escolhido Trabalho

6

Sua percepção da qualidade da instituição no aprendizado do

aluno Curso

16

Cursos oferecidos pela faculdade/Universidade IES

4

Horários das aulas do curso

escolhido Curso

38

Imagem criada por você pela

faculdade Pessoal

31

faculdade/universidade Trabalho Fonte: Carvalho 2010

Nesta seleção é possível ver que como no curso de administração de empresas os fatores ligados aos atributos Instituição de ensino, curso e mercado de trabalho possuem predominância entre os mais citados. Existe também a presença de um fator (questão 38) ligado ao atributo pessoal nesta seleção, diferente de administração de empresas onde estes fatores começam a aparece mais embaixo na tabela.

Tem se também a repetição das questões 11 e 28 como as principais, supondo que a relação instituição de ensino e o mercado de trabalho são os principais fatores da escolha do curso, sendo o curso em si a terceira parte do que podemos chamar de tripé de atratividade de alunos.

(40)

Na segunda seleção os dados ficaram agrupados da seguinte forma: Tabela 19. Grupo de Fatores B em engenharia civil

B

18

Imagem da instituição de ensino oferecida por alunos que já estão cursando uma graduação IES

34

Valor do diploma da faculdade/universidade no

mercado de trabalho Trabalho

19 Infra-estrutura e instalações da faculdade/universidade IES 14 Compromisso da Faculdade/Universidade com o

serviço prestado IES

36

Visibilidade e reconhecimento da instituição de ensino e do curso escolhido perante a

sociedade Trabalho

27

2

escolhido Curso

Nesta seleção existe a presença apenas de fatores ligados a instituição de ensino e ao mercado de trabalho. Isto reforça a idéia de que os atributos mercado de trabalho e instituição de ensino são os fatores decisivos para a escolha do curso e são determinantes no processo de escolha de um curso de graduação.

Vê se também fatores ligados a relação da instituição com a comunidade e seus alunos presentes nesta seleção. Bem como a relação da instituição com assuntos do cotidiano e sua relação com aspectos democráticos e na qualidade da prestação dos serviços por ela oferecidos.

Na terceira seleção deste curso os dados ficaram agrupados na seguinte forma:

(41)

Tabela 20. Grupo de Fatores C em engenharia civil

C

10

Atmosfera positiva entre pessoas e ambientes na instituição de ensino IES

21

Praticas administrativas (vestibular, processo seletivo, matriculas, apoio ao estudante) da instituição de ensino IES

9

Atendimento dos funcionários da faculdade/universidade IES

22

Preocupação da faculdade /universidade com seus alunos IES

3

Corpo de professores do curso

escolhido Curso

7

Satisfação de bacharéis com a

faculdade/universidade Curso

1

Atividades em sala de aula e fora dela de simulação da vida

real Curso

Nesta terceira parte a presença agora é exclusiva de fatores ligados aos atributos curso e instituição de ensino, com predominância de fatores do atributo instituição de ensino (4). O que chama atenção neste grupo é a presença de fatores ligados novamente a relação da instituição com alunos, seja na fora da atmosfera da instituição e de suas praticas administrativas.

No que tange o atributo curso os fatores aqui elencados são relacionados a fatores mais próprios do curso (corpo docente, satisfação dos bacharéis com o curso e as atividades em sala de aula e fora dela).

Tais aspecto reforçam a tendência já citada do tripé instituição, mercado de trabalho e curso, nesta ordem de importância para a escolha do curso de graduação por parte do alunos.

(42)

Tabela 21. Grupo de Fatores D em engenharia civil

D

13

Comentários de satisfação ou insatisfação dos alunos atuais com o curso e com a instituição IES

20

Percepção de qualidade dos diversos serviços prestados pela

instituição IES

29

Abertura da instituição para a

participação democrática Trabalho

35

Opinião da comunidade com

relação à instituição de ensino Trabalho

17

Geração, aceitação e implementação na instituição de novas idéias, processos,

produtos e serviços IES

30

Participação da

faculdade/universidade em assuntos atuais (crescimento sustentável, responsabilidade

social, meio ambiente) Trabalho

24

Regulamentação e adaptação de espaços para uso de alunos, funcionários e comunidade IES Fonte: Carvalho 2010

Novamente há a repetição de fatores ligados a instituição de ensino e ao mercado de trabalho. Isto é um mais um reforço de que a hipótese do tripé explica o que atrai os alunos aos curso de graduação.

Apesar de estarem em fatores classificados como intermediários na curva das media, pode se perceber que ate agora os fatores ligados a escolha pessoal do aluno são de presença pontual, dando a entender que tal fator é menos importante, na visão dos alunos, para a escolha de seu curso de graduação.

Na quinta seleção, o inicio das seleções dos fatores menos importantes os fatores agrupados foram:

(43)

Tabela 22. Grupo de Fatores D em engenharia civil E 12 Campanha de marketing da Faculdade/Universidade IES 8

Abertura da instituição para a participação democrática IES

33

Tradição e status da instituição

de ensino Trabalho

32

Taxas da aprovação de alunos

do curso escolhido Trabalho

15

Compromisso da instituição de ensino com a comunidade e relações com sociedade e

natureza IES

5

Praticas pedagógica (aulas e

apoio a aprendizagem) Curso

23

Preocupação da faculdade /universidade com seus alunos IES Fonte: Carvalho 2010

Nesta seleção o tripé se repete , com a ausência total de fatores ligados a escolha pessoal dos alunos pelo curso. O que chama atenção nesta seleção é que neste grupo estão elencados a campanha de marketing da instituição (questão 12) e a tradição da instituição de ensino (questão 33).

Tal situação leva a idéia de que tais fatores são pouco importantes, possivelmente é o trabalho realizado ao longo do período antes da campanha que mais atrai os alunos para a instituição. O fato de a tradição não ser um fator primordial pode ser explicado pelo fato do curso não ser o mais antigo da cidade, sendo no caso o curso mais novo de engenharia civil de Belém do Pará.

Por fim na sexta seleção de dados os fatores se agrupam da seguinte forma:

(44)

Tabela 23. Grupo de Fatores F em engenharia civil

F

42

Satisfação de parentes, amigos, conhecidos com a instituição de

ensino Pessoal

25

Segurança no campus da faculdade/universidade IES

39

Influencia de familiares, amigos,

conhecidos Pessoal

37

Experiências anteriores na

instituição de ensino Pessoal

41

Proximidade da

faculdade/universidade de sua

casa ou trabalho Pessoal

26 Valor da mensalidade IES

40

Ligação sentimental com a faculdade/universidade (estudou nela anteriormente, familiares e/ou amigos estudaram na

instituição, etc.) Pessoal

Através destes dados comprovasse o que foi suposto anteriormente, de que para os alunos de engenharia civil o tripé curso, instituição de ensino e mercado de trabalho são os fatores mais importantes. Percebe-se que todos os fatores ligados a escolha pessoal pela graduação estão alocados no ultimo lugar nas medias.

Chama atenção também que fatores ligados como a mensalidade e a localização do curso, aparentemente, não são fundamentais para a escolha do curso, sendo mais importantes fatores ligados a qualidade da instituição e do curso e a vantagem que o curso traz aos alunos no mercado de trabalho.

Toda a analise do curso de engenharia civil , somada aos dados de administração de empresas forma um cenário onde pode se começar a entender o que atrai alunos aos cursos de graduação. Apesar de serem cursos diferente, vários fatores de atração são similares para ambos os públicos destes cursos.

(45)

Isto pode significar que existe uma proximidade entre os alunos destes dois cursos e de que as escolhas pessoais , por serem menos importantes, são colocadas em um quarto plano na hora da escolha, por parte dos alunos , de seu curso de graduação.

5.3 Direito

O curso de direito é o curso com a menor idade media entre os pesquisados (19 anos), com maioria masculina (54% homens). Entre os pesquisados existe uma totalidade de alunos solteiros (100%), muito em função da idade dos alunos, porem isto não significa sem filhos, pois 3% dos alunos já possuem pelo menos 1 filho.

Quanto à inserção no mercado de trabalho, a maioria dos alunos pesquisados não se encontra trabalhando atualmente (83%) e os que trabalham se dividem no setor de serviços (3%), comercio (8%), em ONGs (1%) e na administração publica (8%).

Dos que trabalham o maio volume se encontra em níveis operacionais (12%) e 7% se encontram em níveis de supervisão e gerencia. A principal área de concentração dos que trabalham é a área de trabalhista (11%) e os demais atuam no campo do direito civil (8%)

5.3.2 Analise das Médias

Novamente os dados foram tabulados com o uso do programa Microsoft Office 2007 for Mac e na primeira fase da analise dos fatores os dados foram montados em um gráfico seguindo a ordem das questões no formulário. Os fatores assim organizados se apresentam da seguinte forma:

(46)

Tabela 24. Médias de direito por ordem de questão Fonte: Carvalho 2010 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 curso curso curso curso curso curso curso IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES IES Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Trabalho Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal Pessoal Q 1 Q 2 Q 3 Q 4 Q 5 Q 6 Q 7 Q 8 Q 9 Q 1 ₀ Q 1 ₁ Q 1 ₂ Q 1 ₃ Q 1 ₄ Q 1 ₅ Q 1 ₆ Q 1 ₇ Q 1 ₈ Q 1 ₉ Q 2 ₀ Q 2 ₁ Q 2 ₂ Q 2 ₃ Q 2 ₄ Q 2 ₅ Q 2 ₆ Q 2 ₇ Q 2 ₈ Q 2 ₉ Q 3 ₀ Q 3 ₁ Q 3 ₂ Q 3 ₃ Q 3 ₄ Q 3 ₅ Q 3 ₆ Q 3 ₇ Q 3 ₈ Q 3 ₉ Q 4 ₀ Q 4 ₁ Q 4 ₂

Direito

Média

(47)

Os dados então foram organizados em escala decrescente de medias e se apresentaram da seguinte forma:

Tabela 25. Médias de direito por ordem de relevância

Fonte: Carvalho 2010 0,00 1,00 2,00 3,00 4,00 5,00 6,00 7,00 Pessoal Pessoal Pessoal IES Pessoal Trabalho IES IES IES IES Trabalho IES IES IES Pessoal IES IES Pessoal Trabalho curso IES IES IES IES curso Trabalho Trabalho IES IES curso Trabalho Trabalho IES curso IES curso Trabalho curso curso Trabalho IES Trabalho Q 4 ₀ Q 4 ₁ Q 3 ₇ Q 2 ₆ Q 3 ₉ Q 3 ₅ Q 2 ₃ Q 1 ₅ Q 1 ₉ Q 1 ₂ Q 3 ₀ Q 2 ₂Q 9 Q 1 ₇ Q 4 ₂Q 8 Q 1 ₆ Q 3 ₈ Q 3 ₃Q 4 Q 1 ₃ Q 2 ₀ Q 2 ₄ Q 2 ₅Q 5 Q 2 ₉ Q 3 ₂ Q 1 ₈ Q 2 ₁Q 1 Q 3 ₄ Q 3 ₆ Q 1 ₁Q 7 Q 1 ₄Q 3 Q 2 ₇Q 6 Q 2 Q 3 ₁ Q 1 ₀ Q 2 ₈

Direito

Média

(48)

Neste momento já pode se visualizar que o fator de maior importância , atribuído pelos alunos do curso de direito, é a questão de numero 28 (avaliação do curso pelo MEC) e em ultimo lugar a questão de numero 40 (ligação sentimental com a faculdade/universidade), indo em direção a suposição já criada dentro deste trabalho, de que os fatores pessoais são os de menor impacto na atração de alunos para um curso de graduação.

Na primeira seleção dos dados , os mesmo se encontram da seguinte forma:

Tabela 26. Grupo de Fatores A em direito

Grupo Questão Afirmativa Fator

A

28

escolhido Trabalho

10

Atmosfera positiva entre pessoas e ambientes na instituição de ensino IES

31

faculdade/universidade Trabalho

2

escolhido Curso

6

Sua percepção da qualidade da instituição no aprendizado do

aluno Pessoal

27

3

Corpo de Professores do curso

escolhido Curso

Nesta primeira seleção tem se fatores próximos aos vistos nas primeiras seleções de administração de empresa e engenharia civil. Os fatores ligados aos atributos instituição de ensino, mercado de trabalho e curso são os principais fatores elencados pelos alunos como decisivos para a vinda deles para a instituição.

O fator empregabilidade do curso encabeça a seleção destes fatores, sendo seguido pela atmosfera positiva entre as pessoas e ambientes