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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

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GB.ai 2 19/02/2014 11:26:03

GB.ai 2 19/02/2014 11:26:03

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

ATIVO

Referência 2013 2012

nota explicativa Banco Consolidado Banco Consolidado

ATIVO CIRCULANTE 8.886.317 9.001.553 8.778.887 8.917.391

Disponibilidades 88.292 91.368 68.237 69.268

Aplicações interfi nanceiras de liquidez Nota 5 2.021.232 2.021.232 2.510.871 2.510.871

Aplicações no mercado aberto 1.895.978 1.895.978 2.233.028 2.233.028 Aplicações em depósitos interfi nanceiros 116.002 116.002 198.779 198.779 Aplicações em moedas estrangeiras 9.252 9.252 79.064 79.064

Títulos e valores mobiliários e

instrumentos fi nanceiros derivativos Notas 6 186.388 301.076 536.403 639.152

Carteira própria 172.128 257.697 400.461 477.375 Vinculados a operações compromissadas 9.020 9.020 - Instrumentos fi nanceiros derivativos 4.061 4.061 41.572 41.572 Vinculados ao Banco Central - - 67.705 67.705 Vinculados à prestação de garantias 1.179 1.179 26.665 26.665 Recursos garantidores de provisões técnicas - 29.119 - 25.835

Relações interfi nanceiras 207.245 207.245 140.383 140.383

Pagamentos e recebimentos a liquidar 12 12 - Créditos vinculados - depósitos no Banco Central 125.412 125.412 88.031 88.031 Correspondentes 81.821 81.821 52.352 52.352 Operações de crédito 4.477.748 4.477.748 4.090.143 4.125.591

Operações de crédito - setor público Nota 7 22.385 22.385 2.510 2.510 Operações de crédito - setor privado Nota 7 4.820.109 4.820.109 4.377.222 4.424.043 (Provisão para operações de

crédito de liquidação duvidosa) Nota 9 (364.746) (364.746) (289.589) (300.962)

Outros créditos 1.743.824 1.750.888 1.292.491 1.299.943

Carteira de câmbio Nota 10.a) 365.041 365.041 322.547 322.547 Rendas a receber 9.421 10.358 8.614 9.844 Prêmios de seguros a receber Nota 19.a) - 588 - 546 Negociação e intermediação de valores Nota 6.f) 1.235 1.235 508 508 Diversos Nota 10.b) 1.380.194 1.385.733 965.857 971.533 (Provisão para outros créditos de

liquidação duvidosa) Nota 9 (12.067) (12.067) (5.035) (5.035)

Outros valores e bens Nota 11 161.588 151.996 140.359 132.183

Bens não de uso próprio 48.413 48.413 44.271 44.271 (Provisão para desvalorização de

bens não de uso próprio) (4.363) (4.363) (5.846) (5.846) Despesas antecipadas 117.538 107.946 101.934 93.758

NÃO CIRCULANTE REALIZÁVEL A

LONGO PRAZO 5.902.595 5.918.160 4.025.897 4.010.705

Aplicações interfi nanceiras de liquidez Nota 5 - - 30.118 30.118

Aplicações em depósitos interfi nanceiros - - 30.118 30.118

Títulos e valores mobiliários e

instrumentos fi nanceiros derivativos Notas 6 1.084.037 1.119.971 403.223 373.126

Carteira própria 814.039 849.832 241.939 211.711 Vinculados a operações compromissadas 62.951 62.951 - Instrumentos fi nanceiros derivativos 170.410 170.410 84.555 84.555 Vinculados à prestação de garantias 36.637 36.637 76.729 76.729 Recursos garantidores de provisões técnicas - 141 - 131

Operações de crédito 3.566.392 3.566.392 2.662.942 2.688.456

Operações de crédito - setor público Nota 7 46.469 46.469 1.681 1.681 Operações de crédito - setor privado Nota 7 3.624.266 3.624.266 2.749.109 2.774.623 (Provisão para operações de

crédito de liquidação duvidosa) Nota 9 (104.343) (104.343) (87.848) (87.848)

Outros créditos 1.063.552 1.063.786 810.877 811.227

Diversos Nota 10.b) 1.063.552 1.063.786 810.877 811.227

Outros valores e bens Nota 11 188.614 168.011 118.737 107.778

Despesas antecipadas 188.614 168.011 118.737 107.778

PERMANENTE 212.041 30.235 185.235 11.123

Investimentos 185.997 781 178.593 783

Participações em controladas - no país Nota 12 185.351 - 177.947

-Outros investimentos 646 781 646 783

Imobilizado de uso Nota 14 26.044 29.415 6.642 10.309

Imóveis de uso - 9.629 - 9.629

Outras imobilizações de uso 35.273 36.163 14.349 15.149 (Depreciações acumuladas) (9.229) (16.377) (7.707) (14.469)

Intangível - 39 - 31

TOTAL DO ATIVO 15.000.953 14.949.948 12.990.019 12.939.219

PASSIVO

Referência 2013 2012

nota explicativa Banco Consolidado Banco Consolidado

PASSIVO CIRCULANTE 6.507.424 6.542.675 5.913.815 5.941.756

Depósitos Nota 15 2.666.623 2.666.069 3.034.273 3.025.001

Depósitos à vista 389.920 389.366 259.224 255.339 Depósitos interfi nanceiros 125.520 125.520 412.681 412.681 Depósitos a prazo 2.147.311 2.147.311 2.360.667 2.355.280 Depósitos em moedas estrangeiras 3.872 3.872 1.701 1.701

Captações no mercado aberto Nota 15 779.644 779.644 781.213 781.213

Carteira própria 71.605 71.605 - Carteira de terceiros 708.039 708.039 781.213 781.213

Recursos de aceites e emissão de títulos Nota 16 1.837.344 1.836.044 658.950 658.645

Letras de crédito imobiliário 182.572 182.572 53.174 53.174 Letras de crédito do agronegócio 237.591 237.591 211.242 211.242 Letras fi nanceiras 1.380.550 1.379.599 362.915 362.915 Obrigações por títulos e

valores mobiliários no exterior 36.631 36.282 31.619 31.314

Relações interfi nanceiras 873 873 831 831

Relações interdependências 22.190 22.190 7.040 7.040

Obrigações por empréstimos Nota 17 705.206 705.206 837.896 837.896

Empréstimos no exterior 705.206 705.206 837.896 837.896

Obrigações por repasses do

país - instituições ofi ciais Nota 18 117.225 117.225 113.968 113.968

BNDES 40.957 40.957 44.452 44.452

FINAME 76.268 76.268 69.516 69.516

Instrumentos fi nanceiros derivativos Nota 6.f) 3.271 3.271 2.189 2.189

Provisões técnicas de seguros Nota 19.b) - 29.107 - 25.827

Outras obrigações 375.048 383.046 477.455 489.146

Cobrança e arrecadação de

tributos e assemelhados 3.992 3.992 4.321 4.321 Carteira de câmbio Nota 20.a) 9.334 9.334 9.890 9.890 Sociais e estatutárias Nota 20.b) 44.162 45.214 42.654 44.204 Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 222.451 226.857 247.405 255.252 Negociação e intermediação de valores Nota 6.f) 1.407 1.407 469 469 Diversas Nota 20.d) 93.702 96.242 172.716 175.010

NÃO CIRCULANTE EXIGÍVEL A

LONGO PRAZO 6.039.617 5.952.587 4.863.290 4.783.855

Depósitos Nota 15 1.115.362 1.042.195 1.143.228 1.076.759

Depósitos interfi nanceiros 115.816 115.816 103.264 103.264 Depósitos a prazo 999.546 926.379 1.039.964 973.495

Recursos de aceites e emissão de títulos Nota 16 2.952.585 2.938.558 2.630.647 2.617.299

Letras de crédito imobiliário 41.148 41.148 1.191 1.191 Letras de crédito do agronegócio 9.385 9.385 9.790 9.790 Letras fi nanceiras 1.523.539 1.523.539 1.430.369 1.429.496 Obrigações por títulos e

valores mobiliários no exterior 1.378.513 1.364.486 1.189.297 1.176.822

Obrigações por empréstimos Nota 17 770.539 770.539 59.891 59.891

Empréstimos no exterior 770.539 770.539 59.891 59.891

Obrigações por repasses do

país - instituições ofi ciais Nota 18 201.305 201.305 189.478 189.478

BNDES 55.892 55.892 39.033 39.033

FINAME 145.413 145.413 150.445 150.445

Instrumentos fi nanceiros derivativos Nota 6.f) 831 831 405 405

Outras obrigações 998.995 999.159 839.641 840.023

Fiscais e previdenciárias Nota 20.c) 975.801 975.827 783.646 784.028 Diversas Nota 20.d) 23.194 23.332 55.995 55.995

RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 13.636 13.672 9.407 9.408

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS - 738 - 693

PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.440.276 2.440.276 2.203.507 2.203.507

Capital social - 1.868.862 1.868.862 1.425.726 1.425.726

De domiciliados no país Nota 23.a) 1.797.652 1.797.652 1.359.143 1.359.143 Aumento de capital Nota 23.b) 71.210 71.210 66.583 66.583 Reservas de capital 896 896 1.577 1.577 Reservas de reavaliação Nota 23.g) 1.058 1.058 1.185 1.185 Reservas de lucros Nota 23.g) 594.033 594.033 771.487 771.487 Ajustes de avaliação patrimonial - títulos e

valores mobiliários disponíveis para venda (17.080) (17.080) 4.822 4.822 Ações em tesouraria Nota 23.d.1) (7.493) (7.493) (1.290) (1.290)

TOTAL DO PASSIVO 15.000.953 14.949.948 12.990.019 12.939.219

Referência 2º semestre de 2013 2013 2012

nota explicativa Banco Consolidado Banco Consolidado Banco Consolidado RECEITAS DA

INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 1.235.061 1.240.869 2.329.448 2.344.621 2.231.908 2.257.553

Operações de crédito Nota 24.a) 920.260 920.260 1.736.037 1.743.035 1.550.155 1.576.322 Resultado de operações com

títulos e valores mobiliários Nota 24.b) 191.062 196.870 311.721 319.896 397.332 396.810 Resultado com instrumentos

fi nanceiros derivativos Nota 24.c) 44.523 44.523 126.402 126.402 142.154 142.154 Resultado de operações de câmbio Nota 24.d) 79.216 79.216 155.288 155.288 142.267 142.267

DESPESAS DA

INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (848.635) (844.718) (1.561.574) (1.561.625) (1.393.211) (1.396.910)

Operações de captação no mercado Nota 24.e) (470.810) (466.893) (874.721) (867.774) (842.956) (835.737) Operações de empréstimos e repasses Nota 24.f) (100.826) (100.826) (175.336) (182.334) (162.628) (173.546) Operações de venda e

transferência de ativos fi nanceiros (19.887) (19.887) (33.028) (33.028) (19.958) (19.958) Provisão para créditos de

liquidação duvidosa Nota 9 (257.112) (257.112) (478.489) (478.489) (367.669) (367.669)

RESULTADO BRUTO DA

INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 386.426 396.151 767.874 782.996 838.697 860.643

OUTRAS RECEITAS

(DESPESAS) OPERACIONAIS (226.769) (233.223) (412.835) (420.564) (270.565) (282.223)

Receitas de prestação de serviços 39.407 46.578 73.648 93.946 64.199 77.884 Resultado de operações com seguros Nota 19.d) - 1.233 - 2.798 - 2.982 Despesas de pessoal Nota 24.g) (88.541) (98.794) (167.221) (185.576) (152.957) (165.824) Outras despesas administrativas Nota 24.h) (205.598) (204.509) (376.086) (376.116) (262.334) (265.363) Despesas tributárias Nota 24.i) (39.995) (42.579) (77.845) (83.691) (75.577) (79.732) Resultado de

participações em controladas 2.755 - 7.659 - 8.186 Outras receitas operacionais Nota 24.j) 119.354 123.443 209.417 216.931 215.303 220.644 Outras despesas operacionais Nota 24.k) (54.151) (58.595) (82.407) (88.856) (67.385) (72.814)

RESULTADO OPERACIONAL 159.657 162.928 355.039 362.432 568.132 578.420

RESULTADO NÃO OPERACIONAL 1.010 1.010 (4.450) (4.450) (12.308) (12.298)

RESULTADO ANTES DA

TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO 160.667 163.938 350.589 357.982 555.824 566.122

IMPOSTO DE RENDA E

CONTRIBUIÇÃO SOCIAL Nota 21.a) (32.019) (35.035) (79.902) (85.778) (156.893) (164.657)

Provisão para imposto de renda (52.029) (54.186) (127.208) (131.398) (142.731) (148.316) Provisão para contribuição social (33.301) (34.160) (78.697) (80.383) (87.518) (89.697) Ativo fi scal diferido 53.311 53.311 126.003 126.003 73.356 73.356

PARTICIPAÇÕES NO RESULTADO Nota 26.1) (21.612) (21.845) (36.883) (38.354) (41.467) (43.959)

PARTICIPAÇÃO DE MINORITÁRIOS - (22) - (46) - (42)

LUCRO LÍQUIDO DO

SEMESTRE / EXERCÍCIO 107.036 107.036 233.804 233.804 357.464 357.464

Quantidade de ações Nota 23.c) 251.309.937 251.309.937 251.309.937 251.309.937 224.777.741 224.777.741 Lucro líquido por ação no

fi m do semestre / exercício 0,43 0,43 0,93 0,93 1,59 1,59 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Senhores Acionistas,

A Administração do Banco Daycoval S.A. (“Daycoval” ou “Banco”) submete à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as correspondentes Demonstrações Financeiras, com o relatório dos Auditores Independentes, sem ressalvas, referentes ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Os comentários aqui apresentados são relativos aos resultados consolidados do Daycoval para o respectivo período.

Diversos eventos contribuíram para que 2013 fosse um ano marcado por volatilidade e incertezas. Dentre eles, podemos destacar a mudança na política monetária do FED e seus inevitáveis impactos sobre a taxa de câmbio e o aperto monetário através da política contracionista adotada pelo Banco Central.

Para nos adequarmos a este cenário, reduzimos nossa meta de crescimento, mantendo nosso reconhecido perfi l conservador, operando com cautela e rigidez na oferta de crédito, mediante sólidas garantias, com redução do ticket médio e margens elevadas. Encerramos o ano com lucro líquido de R$233,8 milhões, margem fi nanceira líquida (NIM) de 11,2% e retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 10,0%. O resultado do exercício de 2013 foi impactado pelo aumento da inadimplência em nossa carteira. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa totalizaram R$ 478,5 milhões em 2013, representando acréscimo de R$ 110,8 milhões em relação a 2012.

Apesar do aumento das despesas com provisão, observamos melhora da inadimplência no último trimestre. O saldo da carteira de crédito classifi cado nos ratings E-H apresentou redução de 7,1% no quarto trimestre, ante o terceiro trimestre e o nível de cobertura entre o saldo de PDD e a carteira E-H foi de 101,5% no último trimestre, aumento de 10,5 p.p em relação ao trimestre anterior. A carteira de crédito alcançou R$ 8.867,6 milhões, 17,9% superior a 2012. O segmento de crédito para empresas, principal negócio do Banco, cresceu 5,0% em relação a 2012. A carteira de crédito consignado apresentou expressivo crescimento de 47,8% no ano. Este segmento tem se mostrado bastante atrativo com baixo risco de inadimplência.

Alinhado ao crédito, o saldo de captação encerrou o ano com saldo de R$ 10.277,0 milhões, crescimento de 19,8% nos últimos 12 meses. Em Julho de 2013, realizamos a 2ª e a 3ª emissões de Letras Financeiras no montante de R$ 470,1 milhões e empréstimo sindicalizado (A/B Loan) no valor de US$275,0 milhões junto ao International Finance Corporation (IFC) de até 5 anos. Estas operações alongam o prazo médio da captação, além de diversifi cá-la.

Criamos recentemente um comitê de sustentabilidade, com o intuito de promover novas iniciativas e integrar princípios sociais, ambientais e econômicos nas análises de investimento e nos processos de tomada de decisão. Essas medidas irão contribuir para a redução de despesas, melhoria de produtos e serviços oferecidos, com consequente aumento da efi ciência operacional e geração de valor aos nossos públicos de interesse (stakeholders).

Acreditamos que em 2014 a demanda por crédito deverá crescer de forma moderada, sujeita a oscilações, devido à volatilidade dos investimentos. Estamos atentos aos desdobramentos econômicos e fortemente capitalizados, com adequada gestão de ativos e passivos, sempre buscando as melhores oportunidades de negócio.

Temos como objetivo ser uma organização perene em todos os aspectos, seja na solidez e segurança que temos a oferecer aos nossos clientes e investidores, seja em nossa relação com toda a comunidade e com o meio ambiente.

Sobre o Banco Daycoval

Instituição fi nanceira listada no Nível 2 da BM&FBovespa, sob o código DAYC4, o Banco Daycoval S.A. é especializado no segmento de empréstimo para empresas, com atuação relevante também no Varejo. De acordo com o ranking nacional do Banco Central do Brasil (Bacen), de setembro de 2013, o Daycoval ocupava o 17º lugar em lucro líquido e a 16ª colocação em patrimônio líquido entre as instituições privadas.

No exercício fi ndo em 2013, o Daycoval, que tem sede em São Paulo (SP) e conta com uma equipe de 1.098 profi ssionais, atingiu R$ 8.867,6 milhões de carteira de crédito, ativos totais de R$ 14.949,9 milhões e registrou lucro líquido de R$ 233,8 milhões. Fruto de sua estratégia conservadora, o Banco tem obtido destaque por sua baixa alavancagem, elevada liquidez e desempenho que se traduz pelo Índice de Basiléia III de 17,5% e por importantes ratings: “Aa1” em nível local de longo prazo pela Moodys, “brAA” pela Standard & Poor’s, “AA” pela Fitch Ratings e a classifi cação de “baixo risco para médio prazo (+)”, concedida pela RISKbank.

Principais Indicadores 2013

Ativos Totais - R$ milhões 14.949,9 Carteira de Crédito - R$ milhões 8.867,6 Captação Total - R$ milhões 10.277,0 Lucro Líquido - R$ milhões 233,8 Patrimônio Líquido - R$ milhões 2.440,3 ROAE 10,0% ROAA 1,7% NIM 11,2% Índice de Efi ciência 37,2% Índice de Basiléia III 17,5%

Distribuição

GB.ai 10 18/02/2014 13:14:30

Coerente com a proposta de crescer com sustentabilidade, o Banco Daycoval possui atualmente 36 agências estabelecidas em 19 Estados, mais o Distrito Federal. O objetivo é ampliar seus pontos de atendimento de forma segura e consistente para garantir cobertura nacional, sem perder o atendimento diferenciado que oferece aos seus clientes. O Banco tem a intenção de elevar o número de agências para que possa expandir o atendimento aos clientes no segmento de empréstimos destinado a empresas. Contamos, ainda, com uma agência nas Ilhas Cayman, que representa um instrumento essencial tanto para a captação de recursos como para a abertura de linhas comerciais e de relacionamento com bancos correspondentes.

A IFP - Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda, empresa do Grupo Econômico Daycoval, é uma promotora voltada para o fomento das operações com crédito consignado. Em dezembro de 2013, a IFP contava com 49 lojas em todo o País e 273 funcionários. Em 2013, a IFP respondeu por 11,9% da originação total de crédito consignado e por 15,6% das operações de INSS, sendo responsável pela maior produção entre os nossos correspondentes no país. Para melhorar sua produtividade, a IFP presta serviços também para outras instituições fi nanceiras.

Com o produto Daytravel, o Daycoval encerrou o ano de 2013 com 70 postos/lojas de câmbio. O Banco atua também por meio de parcerias com operadoras e agências de turismo, com o objetivo de facilitar o acesso aos clientes, oferecer maior fl exibilidade para

realizar suas operações e proporcionar atendimento rápido e seguro. O Daycoval pretende ampliar sua rede de lojas e cadastrar novos correspondentes cambiais. Em 2013, foram negociados 359,7 mil cartões pré-pagos em diferentes moedas, com movimento equivalente a R$ 854,5 milhões nos postos.

Ratings

A classifi cação obtida pelo Banco Daycoval nos ratings apresentados abaixo comprova o baixo nível de risco e a solidez conquistada nas operações. As informações apuradas pelas respectivas agências são amplamente consideradas pelo mercado fi nanceiro, mas não devem, para todos os efeitos, serem compreendidas como recomendação de investimento.

De acordo com os relatórios divulgados, os ratings refl etem o entendimento das agências de que o Banco Daycoval mantém um perfi l conservador e uma trajetória consistente de resultados, bons indicadores de qualidade de ativos e elevados índices de capitalização, com baixo grau de alavancagem, principalmente se comparado a seus pares.

No segundo semestre de 2013, a agência especializada em classifi cação de riscos Moody’s divulgou novo relatório, mantendo o

Investment Grade ao Banco Daycoval, reafi rmando o adequado nível de conservadorismo na gestão dos negócios, que sempre

buscou colocar o Banco em posição de destaque dentro do mercado fi nanceiro nacional. Em janeiro de 2014, a agência especializada em classifi cação de riscos RISKbank manteve a nota do Banco Daycoval para “Baixo risco para médio prazo” (+).

Desempenho Operacional e Financeiro

A diversifi cação do funding faz parte da estratégia do Daycoval de pluralizar suas captações e adequar-se ao mix de produtos da carteira de crédito. Atualmente, as operações de captação estão adequadas à estrutura de capital da Instituição, o que permite manter o prazo das operações de crédito e o saldo de ativos e passivos alinhados.

O saldo total de captação está em linha com a carteira de crédito e somou R$ 10.277,0 milhões em 2013, crescimento de 19,8% se comparado com 2012.

Em julho de 2013 foram realizadas a 2ª e a 3ª emissões de Letras Financeiras no montante de R$ 470,1 milhões perfazendo o valor de R$350,1 milhões para a 2ª Emissão e de R$120,0 milhões para a 3ª Emissão.

Ainda em julho de 2013, realizamos um empréstimo sindicalizado (A/B Loan) no valor de US$275,0 milhões junto ao IFC de até 5 anos. Além do IFC (A Loan), instituição do Grupo Banco Mundial, participaram doze bancos (B Loan): Itaú BBA International, Standard Chartered, Banco do Brasil AG, Wells Fargo, Banco Bradesco Europa, Commerzbank, ING, Santander, Goldman Sachs, Oberbank, Aka Bank e Israel Discount Bank.

Em 15 de novembro de 2013 venceu a 1ª emissão pública de Letras Financeiras realizada pelo Banco em 2011, no valor de R$ 300,0 milhões.

A carteira de crédito encerrou o ano com saldo de R$ 8.867,6 milhões, 17,9% superior a 2012. O segmento de crédito para empresas, principal negócio do banco, cresceu 5,0% no ano. A carteira de crédito consignado apresentou expressivo crescimento de 47,8% no ano. Este segmento tem se mostrado bastante atrativo com baixo risco de inadimplência.

O lucro líquido alcançou R$ 233,8 milhões em 2013, 34,6% inferior a 2012. O resultado do exercício fi ndo em 2013 foi impactado pelo aumento da inadimplência em nossa carteira. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa foram de R$ 478,5 milhões em 2013, representando acréscimo de R$ 110,8 milhões em relação a 2012.

O Índice de Efi ciência registrou 37,2% em 2013, o Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio (ROAE) atingiu 10,0%, o Retorno sobre os Ativos Médios (ROAA) foi de 1,7% e a Margem Financeira (NIM) foi de 11,2%.

Mercado de Capitais

Desempenho das Ações

Listadas no Nível 2 da BM&FBovespa, as ações do Daycoval (DAYC4) integram o Índice de Governança Corporativa Diferenciada (IGC) e o Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG). Ao longo do ano, as negociações com as ações DAYC4 acumularam volume de R$ 854,5 milhões e movimentaram 86,9 milhões de títulos. Isso equivale à média de 350,6 mil ações negociadas diariamente ou R$ 3.445,5 mil/dia.

As ações DAYC4 apresentaram desvalorização no ano de 21,2%, o Ibovespa de 15,5%, ITAG de 0,6% e o IGC de 2,0% no mesmo período. Em Reunião do Conselho de Administração, realizada em 30 de dezembro de 2013, foi aprovado o aumento do capital social, em razão do exercício dos direitos atribuídos a 9.188.417 bônus de subscrição de ações preferenciais pelo investidor Cartesian Capital Group. Em razão do aumento de capital, o novo capital social passou a ser de R$1.868,9 milhões, dividido em 160.869.792 ações ordinárias e 91.370.145 ações preferenciais. O free fl oat passou a ser de 27,7% e havia 930.000 ações em Tesouraria.

Recompra de Ações

Em 2013 foram aprovados e realizados os seguintes Programas de Recompra de Ações:

Programa de Recompra 2013 Data de Abertura Data de encerramento Quantidade

1º Programa 18/01/2013 20/02/2013 6.246.000 2º Programa 20/02/2013 20/03/2013 3.153.000 3º Programa 20/03/2013 29/04/2013 840.000 4º Programa 29/04/2013 13/06/2013 6.852.300 5º Programa 13/06/2013 16/07/2013 3.000.000 6º Programa 16/07/2013 04/09/2013 6.500.000 7º Programa 04/09/2013 17/12/2013 3.500.000 8º Programa 17/12/2013 22/01/2014 930.000 Total Recomprado 2013 31.021.300

Remuneração de Acionista

Em 2013 foi aprovado o pagamento de juros sobre capital próprio e dividendos adicionais no montante de R$ 119.248.828,14, o que corresponde a um dividend payout de 51,0% no período, conforme demonstrado na tabela abaixo:

Data do Pagamento Div/JCP Valor Valor por Ação (em R$)

29/04/2013 Dividendos 6.977.000,00 0,03189 15/04/2013 JCP 24.485.726,55 0,11400 15/07/2013 JCP 30.214.481,74 0,12240 15/10/2013 JCP 31.286.907,64 0,12720 15/01/2014 JCP 26.284.712,21 0,10856 Total 2013 119.248.828,14 0,50405

Governança Corporativa

O Banco Daycoval adota uma política de gestão corporativa alinhada com os princípios defendidos pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) e com as melhores práticas de mercado. O Banco busca frequentemente aprimorar seu modelo de gestão, guiado pelas diretrizes da sustentabilidade e pelos princípios da ética, da transparência, do respeito, da responsabilidade na condução dos negócios e da equidade no relacionamento com todos os seus públicos.

Comitê de Auditoria

O Comitê de Auditoria, constituído e instalado no primeiro semestre de 2009, nos termos da Resolução 3.198 de 27 de maio de 2004 do Conselho Monetário Nacional, é responsável pela avaliação da qualidade e integridade das demonstrações fi nanceiras do Banco, pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares, pela atuação, independência e qualidade dos trabalhos dos auditores externos, pela atuação e qualidade da auditoria interna e pela qualidade e efi ciência dos sistemas de controles internos e de administração de riscos do Banco.

Gestão de Riscos e Capital

O Banco realiza investimentos constantes para aperfeiçoar processos, procedimentos, critérios e ferramentas de gestão de riscos operacionais, de mercado, liquidez e crédito com o objetivo de garantir um elevado grau de segurança em todas as suas operações. Para evitar ou minimizar a exposição aos riscos inerentes às suas atividades, o Daycoval adota medidas preventivas. Na gestão de riscos operacionais, o Banco conta com uma estrutura de gerenciamento capacitada a identifi car, monitorar, controlar e mitigar os riscos operacionais, assim como disseminar a cultura de mitigação destes riscos. Esta estrutura é composta pelo Comitê de Risco Operacional, Gerência de Risco Operacional e Gestores de Risco Operacional. A estrutura de Risco de Mercado é composta pela Diretoria Executiva, Comitê de Risco de Mercado, Gerência de Risco de Mercado e Tesouraria. A estrutura de Risco de Liquidez é composta pela Diretoria Executiva, Comitê de Risco de Liquidez, Gerência de Risco de Liquidez e Tesouraria. A estrutura de Risco de Crédito é formada pela Diretoria Executiva, Comitê de Risco de Crédito, Gerência de Risco de Crédito e Superintendência de Crédito. Em 2012 foi implementada estrutura de gerenciamento de capital, composta pelo Conselho de Administração, Diretoria Executiva, Comitê de Gerenciamento de Capital e Gerência de Capital. Mais informações relativas à gestão de riscos do Banco e sobre o Patrimônio de Referência Exigido, nos termos da Circular BACEN nº 3.477/2009, podem ser obtidas em nosso sitio na internet: www.daycoval.com.br/ri - Governança Corporativa.

Recursos Humanos

Acreditamos que a qualidade do capital humano é fundamental para o bom desempenho dos negócios. Assim, o Daycoval investe continuamente na capacitação e no bem estar de seus colaboradores. No encerramento do ano, o Banco dispunha de uma equipe de 1.098 profi ssionais (não consolidado). Dentre as iniciativas, destaca-se o programa Daycoeduca, que oferece bolsas de estudo para Graduação, Pós-Graduação ou MBA. Atualmente, 8% dos funcionários estão contemplados com o benefício. Em 2013 foram realizadas aproximadamente 14 mil horas de treinamento (30% acima do ano de 2012), abrangendo programas nas áreas de informática, certifi cações, processos e risco operacional. Os investimentos em formação e desenvolvimento representaram 5% de nossa folha de pagamento mensal. Participamos do programa Jovem Aprendiz por intermédio de convênio com a ESPRO, além de oferecermos programas de assistência social e ginástica laboral. Para o bem-estar de nossos colaboradores, realizamos campanhas de vacinação, palestras e cursos que envolvem ações de saúde, vida social e apoio pessoal, colocando à disposição atendimento aos profi ssionais e seus familiares.

Responsabilidade Social

A política adotada pelo Banco Daycoval na área de responsabilidade social tem como principal ação a promoção da inserção social como forma de contribuir de maneira efetiva para melhorar a qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento sustentável do País. Para isso, o Banco investiu mais de R$ 3,7 milhões em projetos sociais ao longo de 2013 por intermédio de leis de incentivo fi scal (Lei Rouanet, Lei de Incentivo ao Esporte e CMDCA). Os principais aportes destinaram-se à exposições, shows, criação e expansão de alas hospitalares e promoção de ações de saúde e demais projetos que buscam contribuir para o bem estar, apoio social e de saúde, como a União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social (Unibes), Beit Chabad do Brasil, Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), Casa Hope, Hospital Pequeno Príncipe e muitas outras.

O Daycoval também apoia projetos voltados à Educação, Esporte, programas de inserção social e combate à fome e à miséria por intermédio de entidades reconhecidas por sua efetiva contribuição à sociedade como TenYad, Fundação Gol de Letra, Fundação Settaport, Instituto Esporte Educação, Instituto Olga Koz, Projeto Felicidade etc. As entidades escolhidas pelo Daycoval também estão alinhadas com os Objetivos do Milênio - iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU), que estabelece um conjunto de oito metas de desenvolvimento para reduzir a pobreza extrema e tornar o mundo um lugar mais justo, solidário e melhor para todos. No que se refere às fi nanças sustentáveis, criamos recentemente um comitê de sustentabilidade, com o intuito de promover novas iniciativas e integrar princípios sociais, ambientais e econômicos, nas análises de investimento e nos processos de tomada de decisão. Essas medidas irão contribuir para a redução de despesas, melhoria de produtos e serviços oferecidos, com consequente aumento da efi ciência operacional e geração de valor aos nossos públicos de interesse (stakeholders).

No processo decisório de concessão de crédito é aplicado a todos os clientes um questionário contendo perguntas relativas ao tema socioambiental e gerais e, de acordo com o segmento de atuação da empresa, é exigida a licença ambiental. Com base nas informações recebidas, é gerado um rating indicando a capacidade de pagamento do cliente e o grau de risco socioambiental.

Relacionamento com o Mercado

Com o intuito de nos aproximarmos do nosso público alvo de forma cada vez mais efi caz, e construir relações de qualidade com o mercado em geral, a equipe de relações com investidores sempre se coloca à disposição do mercado para apresentar informações de qualidade e transparentes, visando às melhores práticas de governança corporativa. Nesse sentido, ao longo de 2013, participamos de eventos nacionais e internacionais, reuniões one-on-one com analistas e acionistas. Realizamos também, APIMECs nas principais capitais do país, e o Evento Daycoval RI para analistas e empresas de rating.

Relacionamento com os Auditores Independentes

Em conformidade com a Instrução CVM nº 381, de 14 de janeiro de 2003, informamos que a empresa contratada para auditoria das demonstrações fi nanceiras para os exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, não foi contratada para a prestação de outros serviços ao Banco que não sejam o de auditoria externa.

Declaração da Diretoria

Em observância às disposições constantes da Instrução CVM nº 480/09, a Diretoria do Banco declara que discutiu, reviu e concorda com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes, assim como que reviu, discutiu e concorda com as demonstrações fi nanceiras relativas ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2013.

Agradecimentos

A Administração do Banco Daycoval S.A. agradece aos acionistas, clientes, fornecedores e à comunidade fi nanceira o indispensável apoio e a confi ança depositada, assim como aos nossos profi ssionais que tornaram possível tal desempenho.

São Paulo, 19 de fevereiro de 2014. A Administração

Para mais informações sobre o desempenho do Banco Daycoval, acesse o endereço www.daycoval.com.br/ri

Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais - R$)

Demonstrações do resultado

para o semestre fi ndo em 31 de dezembro de 2013

e para os exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais - R$ , exceto quando de outra forma indicado)

(2)

Reservas de lucros

Reservas Ajustes

Referência Capital Aumento Reservas Reservas de Lucros especiais de avaliação Ações em Lucros

nota explicativa social de capital de capital reavaliação Legal a realizar Estatutárias de lucros patrimonial tesouraria acumulados Total

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 1.359.143 - - 1.313 59.959 12.409 495.097 32.140 (1.840) (5.794) - 1.952.427

Aumento de capital:

Aumento de capital - 66.583 - - - 66.583

Ajustes ao valor de mercado - títulos e

valores mobiliários disponíveis para venda - - - 6.662 - - 6.662 Alienação de ações de emissão própria - - - (1.308) - - 4.504 - 3.196 Outorga de opções de compra de

ações reconhecidas (“vesting period”) - - 2.928 - - - 2.928 Exercícios das opções de

compra de ações outorgadas - - (1.552) - - - 1.552 - - - -

-Atualização de títulos patrimoniais - - 201 - - - 201

Realização da reserva de reavaliação - - - (194) - - - 194

-Imposto de renda e contribuição social

sobre reavaliação de controlada - - - 66 - - - 66

Lucro líquido do exercício - - - 357.464 357.464

Destinações:

Reserva legal - - - - 17.873 - - - - - (17.873)

-Reserva estatutária - - - - - - 178.928 - - - (178.928)

Dividendos adicionais após 31.12.2011 Nota 23.f) - - - (32.140) - - - (32.140) Dividendos adicionais após 31.12.2012 Nota 23.f) - - - 6.977 - - (6.977) Dividendos intermediários Nota 23.f) - - - (45.132) (45.132) Juros sobre o capital próprio Nota 23.f) - - - (108.748) (108.748)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 1.359.143 66.583 1.577 1.185 77.832 12.409 674.269 6.977 4.822 (1.290) - 2.203.507

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 1.359.143 66.583 1.577 1.185 77.832 12.409 674.269 6.977 4.822 (1.290) - 2.203.507

Aumento de capital:

Homologação 438.509 (438.509) - - - - - - -

Aumento de capital - 443.136 - - - 443.136

Ajustes ao valor de mercado - títulos e

valores mobiliários disponíveis para venda - - - (21.902) - - (21.902) Aquisição de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - (301.660) - (301.660) Alienação de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - (1.298) - - 3.698 - 2.400 Cancelamento de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - (291.759) - - 291.759 - -Outorga de opções de compra de

ações reconhecidas (“vesting period”) - - 173 - - - 173

Exercícios das opções de

compra de ações outorgadas - - (854) - - - 854 - - - -

-Realização da reserva de reavaliação - - - (194) - - - 194

-Imposto de renda e contribuição social

sobre reavaliação de controlada - - - 67 - - - 67

Lucro líquido do exercício - - - 233.804 233.804

Destinações:

Reserva legal - - - - 11.689 - - - - - (11.689)

-Reserva estatutária - - - - - - 110.037 - - - (110.037)

Dividendos adicionais após 31.12.2012 Nota 23.f) - - - (6.977) - - - (6.977) Juros sobre o capital próprio Nota 23.f) - - - (112.272) (112.272)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.797.652 71.210 896 1.058 89.521 12.409 492.103 - (17.080) (7.493) - 2.440.276

SALDO EM 30 DE JUNHO DE 2013 1.737.409 60.243 1.173 1.082 84.170 12.409 497.448 - (13.522) (23.558) 66.364 2.423.218

Aumento de capital:

Homologação 60.243 (60.243) - - - - - - -

Aumento de capital - 71.210 - - - 71.210

Ajustes ao valor de mercado - títulos e

valores mobiliários disponíveis para venda - - - (3.558) - - (3.558) Aquisição de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - (100.788) - (100.788) Alienação de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - (366) - - 983 - 617 Cancelamento de ações de emissão própria Nota 23.d.1) - - - (115.870) - - 115.870 - -Outorga de opções de compra de

ações reconhecidas (“vesting period”) - - 67 - - - 67

Exercícios das opções de

compra de ações outorgadas - - (344) - - - 344 - - - -

-Realização da reserva de reavaliação - - - (70) - - - 70

-Imposto de renda e contribuição social

sobre reavaliação de controlada - - - 46 - - - 46

Lucro líquido do semestre - - - 107.036 107.036

Destinações:

Reserva legal - - - - 5.351 - - - - - (5.351)

-Reserva estatutária - - - - - - 110.547 - - - (110.547)

Juros sobre o capital próprio Nota 23.f) - - - (57.572) (57.572)

SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 1.797.652 71.210 896 1.058 89.521 12.409 492.103 - (17.080) (7.493) - 2.440.276

As notas explicativas são parte integrante das dem onstrações fi nanceiras.

2º semestre de 2013 2013 2012

Banco Consolidado Banco Consolidado Banco Consolidado ATIVIDADES OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE / EXERCÍCIO 107.036 107.036 233.804 233.804 357.464 357.464 Ajustes de reconciliação entre o lucro líquido do

semestre / exercício e o caixa líquido proveniente de (aplicado em) atividades operacionais

Depreciações e amortizações 921 1.113 1.831 2.215 1.732 2.145 Impostos diferidos (53.311) (53.311) (126.003) (126.003) (73.356) (73.356) Provisão para riscos 55.769 55.907 183.057 183.195 178.771 178.771 Provisão para créditos de

liquidação duvidosa 262.109 262.109 471.457 471.457 362.684 362.684 Provisão para outros créditos de

liquidação duvidosa (4.997) (4.997) 7.032 7.032 4.985 4.985 Provisão para perdas em outros valores e bens (1.149) (1.149) (1.483) (1.483) 2.028 2.028 Exercícios das opções de

compra de ações outorgadas 344 344 854 854 1.552 1.552 Resultado de participações

em controladas e coligadas (2.755) - (7.659) - (8.186)

-TOTAL DOS AJUSTES DE RECONCILIAÇÃO 256.931 260.016 529.086 537.267 470.210 478.809

LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO

DO SEMESTRE/EXERCÍCIO 363.967 367.052 762.890 771.071 827.674 836.273

VARIAÇÃO DE ATIVOS E OBRIGAÇÕES (577.434) (578.400) (1.217.038) (1.223.174) 3.461 (4.771)

(Aumento) Redução em aplicações

interfi nanceiras de liquidez (116.002) (116.002) 3.141 3.141 (98.491) (98.491) Aumento em títulos e valores mobiliários e

instrumentos fi nanceiros derivativos (268.795) (318.103) (351.193) (429.164) (281.856) (304.603) Aumento em relações

interfi nanceiras e interdependências (100.450) (100.450) (51.670) (51.670) (26.036) (26.036) Aumento em operações de crédito (1.496.448) (1.452.196) (1.762.511) (1.701.549) (128.262) (35.015) Aumento em outros créditos (421.428) (422.225) (571.921) (571.389) (173.468) (171.185) Aumento em outros valores e bens (69.693) (65.068) (89.623) (78.563) (95.280) (85.590) Aumento (Redução) em depósitos 323.107 323.990 (395.516) (393.496) (438.114) (440.248) Aumento (Redução) em

captações no mercado aberto 71.605 71.605 71.605 71.605 (94.005) (94.005) Aumento em recursos de aceites

cambiais e emissão de títulos 773.697 772.648 1.500.332 1.498.657 1.785.915 1.783.387 Aumento (Redução) em obrigações

por empréstimos e repasses 722.047 722.047 593.042 593.042 (508.002) (597.079) Aumento (Redução) em outras obrigações 48.423 47.301 (84.192) (86.256) 138.644 143.825 Imposto de renda e contribuição social pagos (46.693) (45.143) (82.761) (81.761) (72.851) (74.939) Aumento (Redução) em

resultados de exercícios futuros 3.196 3.196 4.229 4.229 (4.733) (4.792)

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM)

ATIVIDADES OPERACIONAIS (213.467) (211.348) (454.148) (452.103) 831.135 831.502

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aquisição de imobilizado de uso (20.309) (20.309) (21.448) (21.448) (2.283) (2.386)

CAIXA LÍQUIDO APLICADO

EM ATIVIDADES DE INVESTIMENTO (20.309) (20.309) (21.448) (21.448) (2.283) (2.386)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Juros sobre capital próprio/dividendos pagos (61.501) (61.501) (92.964) (92.964) (128.504) (128.504) Aumento de capital 71.210 71.210 443.136 443.136 66.583 66.583 Aquisição / alienação de

ações de emissão própria (99.806) (99.806) (297.963) (297.963) 4.504 4.504

CAIXA LÍQUIDO PROVENIENTE DE (APLICADO EM)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (90.097) (90.097) 52.209 52.209 (57.417) (57.417)

AUMENTO (REDUÇÃO)

DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (323.873) (321.754) (423.387) (421.342) 771.435 771.699

Caixa e equivalente de caixa no

início do semestre / exercício 1.609.356 1.610.313 1.708.870 1.709.901 937.435 938.202 Caixa e equivalente de caixa no

fi nal do semestre / exercício 1.285.483 1.288.559 1.285.483 1.288.559 1.708.870 1.709.901

AUMENTO (REDUÇÃO)

DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (323.873) (321.754) (423.387) (421.342) 771.435 771.699

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

(Em milhares de reais - R$)

Demonstrações do valor adicionado - DVA

para o semestre fi ndo em 31 de dezembro de 2013 e para os exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais - R$)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Banco Daycoval S.A. (“Banco” ou “Daycoval”), é uma sociedade anônima de capital aberto, que está organizado sob a forma de Banco Múltiplo, autorizado a operar com as carteiras comercial, de câmbio, de investimento e de crédito e fi nanciamento e por meio de suas subsidiárias diretas e indiretas, atua também na administração de recursos de terceiros, seguro de vida e previdência e prestação de serviços. As operações são conduzidas no contexto do conjunto das empresas integrantes do Conglomerado Daycoval, atuando no mercado de forma integrada.

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações fi nanceiras do Banco, incluindo sua dependência no exterior, e as demonstrações fi nanceiras consolidadas (“Consolidado”) foram preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, a partir das diretrizes contábeis emanadas da Lei das Sociedades por Ações - Lei nº 6.404/76, e as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, para o registro contábil das operações, associadas, quando aplicável, às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional - CMN, do Banco Central do Brasil - BACEN e do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional - COSIF, da Comissão de Valores Mobiliários - CVM, do Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP, da Superintendência de Seguros Privados - SUSEP e do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC.

Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade (“IFRS”), o Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC emitiu pronunciamentos relacionados ao processo de convergência contábil internacional, aprovados pela CVM, porém nem todos homologados pelo BACEN. Desta forma o Banco, na elaboração das demonstrações fi nanceiras, adotou os seguintes pronunciamentos já homologados pelo BACEN, quais sejam:

a) CPC 01 - Redução ao valor recuperável de ativos - homologado pela Resolução BACEN nº 3.566/08; b) CPC 03 - Demonstrações do fl uxo de caixa - homologado pela Resolução BACEN nº 3.604/08; c) CPC 05 - Divulgação de partes relacionadas - homologado pela Resolução BACEN nº 3.750/09; d) CPC 10 (R1) - Pagamento baseado em ações - homologado pela Resolução BACEN nº 3.989/11, aplicável a

partir de 1º de janeiro de 2012;

e) CPC 23 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retifi cação de erro - homologado pela Resolução

BACEN nº 4.007/11, aplicável a partir de 1º de janeiro de 2012;

f) CPC 24 - Evento subsequente - homologado pela Resolução BACEN nº 3.973/11;

g) CPC 25 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - homologado pela Resolução BACEN

nº 3.823/09; e

h) Pronunciamento Conceitual Básico (R1) - Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação do Relatório

Contábil Financeiro - homologado pela Resolução BACEN nº 4.144/12.

Nas demonstrações fi nanceiras consolidadas, os saldos das contas patrimoniais ativas e passivas e os resultados oriundos das transações entre o Banco, sua dependência no exterior, suas controladas diretas e indiretas e entidade de propósito específi co, representada por fundo de investimento em direitos creditórios, foram eliminados, bem como foram destacadas as parcelas do lucro líquido e do patrimônio líquido referentes às participações dos acionistas minoritários. As demonstrações fi nanceiras da dependência e da controlada indireta no exterior, tiveram seus critérios contábeis adaptados às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN, e convertidas para reais.

As demonstrações fi nanceiras consolidadas abrangem o Banco, sua dependência no exterior, suas controladas diretas e indiretas e entidade de propósito específi co apresentadas a seguir:

% - Participação 2013 2012 Atividade Financeira - Dependência no Exterior

Banco Daycoval S.A. - Cayman Branch 100,00 100,00

Atividade de Seguros e Previdência Complementar

Dayprev Vida e Previdência S.A. (“Dayprev”) 97,00 97,00

Não Financeiras

ACS Participações Ltda. (“ACS”) 99,99 99,99 Daycoval Asset Management Administração de Recursos Ltda. (“Daycoval Asset”) 99,99 99,99 IFP Promotora de Serviços de Consultoria e Cadastro Ltda. (“IFP”) 99,99 99,99 SCC Agência de Turismo Ltda. (“SCC”) 99,99 99,99 Treetop Investments Ltd. (“Treetop”) 99,99 99,99

Entidade de Propósito Específi co (EPE)

Daycoval Veículos Fundo de Investimento em

Direitos Creditórios (“Daycoval Veículos FIDC”) (1) (2) - 100,00 (1) O percentual de participação refere-se à totalidade das cotas subordinadas, mantidas pelo Banco, junto ao

Daycoval Veículos FIDC.

(2) Encerramento das atividades em 13 de dezembro de 2013.

2.a) Informações sobre o Daycoval Veículos Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (“Daycoval Veículos

FIDC”)

Conforme Assembleia Geral de Quotistas, realizada em 13 de dezembro de 2013, foi aprovada a liquidação antecipada das atividades do Daycoval Veículos FIDC, com resgate total das cotas sêniores e subordinadas, estas últimas em poder do Banco.

Na preparação das demonstrações fi nanceiras consolidadas referentes ao exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2012, o processo de consolidação do Daycoval Veículos FIDC adotado foi o de adicionar o saldo da carteira de recebíveis de direitos creditórios e da provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa à carteira de operações de crédito do Banco, deduzido do saldo de aplicação em cotas de fundos de investimento em direitos creditórios, representado pelas cotas subordinadas mantidas pelo Banco junto ao Daycoval Veículos FIDC.

O saldo da carteira de recebíveis em direitos creditórios e da provisão para créditos de liquidação duvidosa, consolidado às demonstrações fi nanceiras do Banco, para o exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2012, é composto por operações de fi nanciamentos de veículos cedidas ao Daycoval Veículos FIDC até 31 de dezembro de 2011 (data anterior à entrada em vigor da Resolução nº 3.533/08 do BACEN). As cessões ao FIDC realizadas a partir de 1º de janeiro de 2012, estão reconhecidas nas demonstrações fi nanceiras, individuais e consolidadas de 31 de dezembro de 2012, conforme as práticas contábeis divulgadas na Nota 3.g).

Adicionalmente, foram registradas na rubrica de “Operações de crédito”, nas demonstrações do resultado, as rendas oriundas dos direitos creditórios, cedidos até 31 de dezembro de 2011 (data anterior à entrada em vigor da Resolução nº 3.533/08 do BACEN), apropriados pelo Daycoval Veículos FIDC, como também o custo do fi nanciamento, oriundo da remuneração das cotas seniores, na rubrica de “Obrigações por empréstimos e repasses”. A receita auferida pelo Banco referente à valorização de suas cotas mantidas junto ao Daycoval Veículos FIDC, originalmente registrada na rubrica de “Resultado com títulos e valores mobiliários”, foi reclassifi cada para a rubrica de “Operações de crédito”, com o objetivo de refl etir, nas demonstrações fi nanceiras consolidadas, a essência desta operação.

Conforme previsto no Ofício-Circular CVM/SNC-SEP nº 01/07, de 14 de fevereiro de 2007, a Administração do Banco adicionou os saldos de recebíveis e de provisão para operações de crédito de liquidação duvidosa, cedidos até 31 de dezembro de 2011, às suas demonstrações fi nanceiras consolidadas de 31 de dezembro de 2012, pois considera sob sua responsabilidade o controle (recebimento, repasse e cobrança) sobre os recebíveis cedidos ao Daycoval Veículos FIDC, o que representa na essência, o fornecimento de garantias aos investidores do Fundo em relação aos recebimentos destes recebíveis.

Destacam-se, a seguir, as principais informações referentes ao Daycoval Veículos FIDC, conforme requerido para divulgação na Instrução CVM nº 408/05:

I. Características do Daycoval Veículos FIDC:

O Fundo era administrado pela Oliveira Trust Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S.A., tendo sido constituído sob a forma de condomínio fechado destinado a investidores qualifi cados nos termos da regulamentação em vigor. O Daycoval Veículos FIDC iniciou suas operações em 11 de agosto de 2008, com prazo determinado de duração de 10 anos contados a partir da primeira integralização de Cotas Seniores da 1ª série do Fundo, tendo suas atividades sido encerradas em 13 de dezembro de 2013.

II. Denominação, natureza, propósito e atividades desenvolvidas pelo Daycoval Veículos FIDC:

O objetivo do Daycoval Veículos FIDC foi o de proporcionar aos cotistas a valorização de suas cotas por meio da aplicação preponderante dos recursos na aquisição de direitos creditórios do segmento fi nanceiro, celebrados entre o Banco (Cedente) e seus clientes. Estes direitos creditórios eram oriundos de fi nanciamento de veículos.

O Daycoval Veículos FIDC buscou, mas não garantiu, atingir rentabilidade no médio e longo prazos, equivalente a 113% (cento e treze por cento) da taxa DI (depósito interbancário). Este “benchmark” aplicou-se às Cotas Seniores, sendo que não havia “benchmark” predeterminado para as Cotas Subordinadas.

III. Natureza do envolvimento do Banco com o Daycoval Veículos FIDC e tipo de exposição a perdas, se

houver, decorrentes desse envolvimento:

A verifi cação do enquadramento dos direitos creditórios às condições de cessão foi, na forma do contrato de cessão, de responsabilidade exclusiva do Banco, sem prejuízo do direito do cessionário, Daycoval Veículos FIDC, diretamente ou por intermédio de terceiros.

IV. Montante e natureza dos créditos, obrigações, entre o Banco e o Daycoval Veículos FIDC, ativos

transferidos pelo Banco e direitos de uso sobre ativos do Daycoval Veículos FIDC:

Durante o período de 1º de janeiro a 13 de dezembro de 2013 (data de encerramento das atividades do Daycoval Veículos FIDC) e exercício fi ndo em 31 de dezembro de 2012, o Banco cedeu ao Daycoval

Veículos FIDC os montantes de R$9.946 e de R$121.356, respectivamente, em operações de fi nanciamento de veículos, que foram realizadas com a característica de retenção substancial de riscos e benefícios, conforme previsto na Resolução nº 3.533/08 do BACEN, conforme Nota 3.g) e Nota 8.

As cessões de crédito realizadas entre o Banco e o Daycoval Veículos FIDC, não geraram resultados para o Banco.

Adicionalmente, por conta da manutenção de aplicação em cotas subordinadas no Daycoval Veículos FIDC, o Banco reconheceu contabilmente, durante o período de 1º de janeiro a 13 de dezembro de 2013, na rubrica de “Resultado com títulos e valores mobiliários”, o resultado da variação dessas cotas no montante de R$30.267 (R$31.155 em 2012).

V. Em 31 de dezembro de 2012 , o Daycoval Veículos FIDC apresentava a seguinte situação patrimonial: 2012 Ativo

Disponibilidades 14

Aplicações interfi nanceiras de liquidez 10.512

Títulos e valores mobiliários 14.828

Títulos públicos federais 14.828

Operações de crédito 160.313

Direitos creditórios 174.219

(-) Provisão para perdas com direitos creditórios (13.906)

Outros valores e bens 31

Outros créditos 7 Total do ativo 185.705 Passivo Outras obrigações 39 Patrimônio líquido 185.666 Cotas seniores 115.702 Cotas subordinadas 69.964 Total do passivo 185.705

VI. Avais, fi anças, hipotecas ou outras garantias concedidas em favor do FIDC:

O Banco não ofereceu qualquer tipo de aval, fi ança, hipoteca ou outras garantias em favor do FIDC ou de seus cotistas.

VII. Identifi cação do benefi ciário principal ou grupo de benefi ciários principais das atividades do FIDC:

O Banco foi o detentor da totalidade das cotas subordinadas do FIDC, sendo as cotas seniores pertencentes a investidores qualifi cados.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações fi nanceiras são as seguintes:

a) O resultado é apurado pelo regime contábil de competência. As operações com taxas prefi xadas são registradas

pelo valor fi nal, e as receitas e despesas correspondentes ao período futuro são registradas em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. As receitas e despesas de natureza fi nanceira são contabilizadas pelo critério “pro-rata” dia e calculadas com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados ou relacionadas a operações com o exterior, as quais são calculadas com base no método linear. As operações com taxas pós-fi xadas ou indexadas a moedas estrangeiras são atualizadas até a data do balanço.

b) As aplicações interfi nanceiras de liquidez e os demais direitos, exceto os títulos e valores mobiliários e os

instrumentos fi nanceiros derivativos, são demonstrados pelo custo de aquisição, acrescido de variações monetárias, cambiais e juros contratados. Quando o valor de realização de um determinado ativo for inferior ao valor registrado contabilmente, é registrada provisão para ajuste deste ativo ao seu respectivo valor de realização.

c) Caixa e equivalentes de caixa, de acordo com a Resolução nº 3.604/08, do Banco Central do Brasil, são

representados por dinheiro em caixa e depósitos em instituições fi nanceiras, incluídos na rubrica de disponibilidades, aplicações interfi nanceiras de liquidez e títulos e valores mobiliários classifi cados na carteira Livre, com prazo total de aplicação em até 90 dias, sendo o risco de mudança no valor de mercado destes considerada imaterial.

d) Os títulos e valores mobiliários estão contabilizados pelo custo de aquisição, acrescido dos rendimentos

auferidos sendo: (i) os títulos de renda fi xa, atualizados com base na taxa de remuneração e em razão da fl uência dos prazos de seus respectivos vencimentos; (ii) as ações, atualizadas com base na cotação média informada por Bolsa de Valores onde são mais negociadas; e (iii) as aplicações em fundos de investimento, atualizadas com base no valor da cota divulgado por seus respectivos administradores.

Notas explicativas às demonstrações fi nanceiras

referentes aos exercícios fi ndos em 31 de dezembro de 2013 e de 2012

(Em milhares de reais - R$, exceto quando de outra forma indicado)

2º semestre de 2013 2013 2012

Banco Consolidado Banco Consolidado Banco Consolidado

RECEITAS 1.110.739 1.124.596 2.094.655 2.134.004 2.108.354 2.150.795

Receitas da intermediação fi nanceira 1.235.061 1.240.869 2.329.448 2.344.621 2.231.908 2.257.553

Receitas de prestação de serviços 39.407 46.578 73.648 93.946 64.199 77.884

Provisão para créditos de liquidação duvidosa (257.112) (257.112) (478.489) (478.489) (367.669) (367.669)

Outras 93.383 94.261 170.048 173.926 179.916 183.027

DESPESAS (591.523) (587.606) (1.083.085) (1.083.136) (1.025.542) (1.029.241)

Despesas da intermediação fi nanceira (591.523) (587.606) (1.083.085) (1.083.136) (1.025.542) (1.029.241)

INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS (197.117) (194.562) (359.822) (356.860) (248.343) (248.616)

Materiais, energia e outros insumos (28.845) (31.193) (50.424) (55.012) (42.801) (47.927) Serviços de terceiros (168.556) (163.653) (310.048) (302.498) (205.734) (200.881)

Recuperação de valores ativos 284 284 650 650 192 192

VALOR ADICIONADO BRUTO 322.099 342.428 651.748 694.008 834.469 872.938

DEPRECIAÇÃO E AMORTIZAÇÃO (921) (1.113) (1.831) (2.215) (1.732) (2.145)

VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELO BANCO / CONSOLIDADO 321.178 341.315 649.917 691.793 832.737 870.793

VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 2.755 - 7.659 - 8.186

Resultado de equivalência patrimonial 2.755 - 7.659 - 8.186

-VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 323.933 341.315 657.576 691.793 840.923 870.793

DISTRIBUIÇÃO DE VALOR ADICIONADO 323.933 341.315 657.576 691.793 840.923 870.793

PESSOAL 95.727 104.506 177.421 194.225 167.482 180.879

Remuneração direta 59.618 66.184 113.049 124.723 102.405 110.031

Benefícios 33.145 34.916 58.714 63.048 60.122 65.349

FGTS 2.964 3.406 5.658 6.454 4.955 5.499

IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES 113.895 121.202 232.569 247.328 303.910 317.998

Federais 110.863 117.306 225.871 238.765 297.057 309.857

Estaduais 906 906 1.775 1.790 1.676 1.683

Municipais 2.126 2.990 4.923 6.773 5.177 6.458

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS 7.275 8.549 13.782 16.390 12.067 14.410

Aluguéis 7.275 8.549 13.782 16.390 12.067 14.410

REMUNERAÇÃO DE CAPITAIS PRÓPRIOS 107.036 107.036 233.804 233.804 357.464 357.464

Juros sobre o capital próprio 57.572 57.572 112.272 112.272 108.748 108.748

Dividendos - - - - 6.977 6.977

Lucros retidos do semestre / exercício 49.464 49.464 121.532 121.532 241.739 241.739

PARTICIPAÇÃO DOS MINORITÁRIOS NÃO CONTROLADORES - 22 - 46 - 42

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações fi nanceiras.

Referências

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