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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - ES CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM KARINA LEMOS

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Academic year: 2021

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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE VITÓRIA - ES

CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENFERMAGEM

KARINA LEMOS

ANÁLISE DOS FATORES QUE DIFICULTAM A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE

VITÓRIA/ES 2018

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KARINA LEMOS

ANÁLISE DOS FATORES QUE DIFICULTAM A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória – EMESCAM, como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Enfermagem.

Orientador: Ms. Jaçamar Aldenora dos Santos Co-orientador: Ms. Francine Alves Gratival Raposo

VITÓRIA/ES 2018

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Engrandecido Seja seu Nome Pois é grande entre as noções Te exaltarei enquanto eu viver!!! Ao Senhor, que não se cansou de estender as suas mãos em todos os momentos

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AGRADECIMENTOS

Toda minha gratidão a Deus por me conceder-me vocação de cuidar da principal criação: a vida; por dirigir-me os passos e sustentar-me em meio às provas. A minha mãe Berenice Oliveira, pela luta, dedicação, por abdicar dos seus sonhos em função de mim. Meu eterno namorado Flaviano pelo companheirismo, incentivo é paciência. Minha Amiga Bruna Saquetto desde do princípio incentivou aos estudos. Ao Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória pela oportunidade de crescimento profissional. Amiga Fabiana Rosa Neves Smiderle pelas palavras de incentivos, conselhos é até mesmo as broncas, pois foi um canal para que essa porta fosse aberta, sou muitíssimo grata. As professoras Jaçamar dos Santos e Francine Gratival pelas orientações, incentivo e confiança. E a todos que colaboraram direta e indiretamente para que este sonho se realizasse.

"Eu glorifiquei-te na terra, tendo consumado a obra que me deste a fazer" João 17:4

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ANÁLISE DOS FATORES QUE DIFICULTAM A DOAÇÃO DE ÓRGÃOS E TECIDOS PARA TRANSPLANTE

RESUMO

Introdução: Os dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos apontam que o Brasil possui um número maior que 33 mil pessoas na espera por transplante no Brasil, tendo o maior programa público que busca melhorar na prevenção em saúde, tornando capaz mudança de costumes e hábitos no objetivo de melhor qualidade de vida e o aumento da expectativa de vida. Sendo um dos fatores de maior relevância de vida, o transplante de órgãos. Objetivo: Identificar os principais fatores que impossibilitam a doação de órgãos e tecidos para transplante. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa baseado na literatura integrativa pertinente a quais são as dificuldades da não efetivação das doações de órgãos. Nas bases de dados: Biblioteca Virtual de Saúde, onde foram inseridos como fundamentação 06 artigos Americanos da biblioteca virtual dos últimos 7 anos. Desta forma, a revisão de literatura possibilita compreender a descrição dos fatores. Resultados: A relação de artigos com a identificação dos fatores que dificultam à doação de Órgão no período de marco a junho de 2018, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, sendo 06 artigos que se adequaram ao objetivo sendo que dois artigos com característica de recusa familiares sendo dois artigos para há não qualificação dos profissionais de saúde; sendo um para incentivos para doações de órgãos. Considerações finais: São necessárias medidas que aumentam as campanhas de conscientização, é o melhor caminho pois aumentam as iniciativas de consentimento familiar é a forma mais eficaz de impulsionar o número de transplante, considerando a importância da qualificação dos profissionais quanto aos cuidados do potencial doador, para reduzirmos o número de pacientes nas filas de espera por transplante de órgãos no Brasil.

Descritores (Palavras-chave): Relações Familiares; Doação de órgãos; Transplante de órgãos; Obtenção de tecidos.

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ANALYSIS OF FACTORS THAT DIFFICULT THE DONATION OF ORGANS AND TISSUES FOR TRANSPLANTATION

ABSTRACT

Introduction: Data disclosed by the Brazilian Association of Organ Transplantation indicate that Brazil has more than 33 thousand people waiting for transplantation in Brazil, with the largest public program that seeks to improve health prevention, making it possible to change customs and habits in the goal of better quality of life and increase in life expectancy. Being one of the most important factors of life, organ transplantation. Objective: To identify the main factors that make it impossible to donate organs and tissues for transplantation. Method: This is an integrative review study based on the integrative literature pertinent to the difficulties of not performing organ donations. In the databases: Virtual Health Library, where 06 American articles of the virtual library of the last 7 years were inserted as a foundation. In this way, the literature review makes it possible to understand the description of the factors. Results: The list of articles with the identification of factors that make it difficult for Organ donation in the period from June to June 2018, in the Virtual Health Library database, with 06 articles that fit the objective, two articles with characteristics of family refusal being two articles for there is no qualification of health professionals; one being for incentives for organ donations. Final considerations: Measures are needed to increase awareness campaigns; it is the best way to increase family consent initiatives is the most effective way of boosting the number of transplants, considering the importance of qualifying professionals regarding the care of the potential donor, to reduce the number of patients waiting for organ transplantation in Brazil.

Keywords: Family Relations, Organ Donation, Organ Transplantation, Tissue Procurement.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO --- 9 2 OBJETIVO --- 11 3 MÉTODO --- 12 3.1 TIPO DO ESTUDO --- 12 3.2 ESTRATÉGIA DE BUSCA --- 12 3.3 PROCESSO DE SELEÇÃO --- 12 4 RESULTADOS --- 13 5 DISCUSSÃO --- 15 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS --- 17 7 REFERÊNCIAS --- 18

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9 1 INTRODUÇÃO

De acordo com os dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplante de Órgãos – ABTO o Brasil possui um número maior que 33 mil pessoas na espera por transplantes (FERNANDES, 2017).

No Brasil, temos o maior programa público que busca melhora na prevenção em saúde, tornando capaz mudança de costumes e hábitos no objetivo de melhor qualidade de vida e o aumento da expectativa de vida. Sendo o transplante de órgãos um dos fatores de maior relevância de vida (ISSAHO et al., 2008).

Na década de 90, foi regularizado o decreto n° 2.268, para atingir esse objetivo, tendo o Sistema Nacional de Transplante – SNT, que realiza ações de gestão política, promoção da doação, logística, credenciamento das equipes e hospitais para a realização de transplantes e elaboração de portarias que regulamentam todo o processo, desde a captação de órgãos até o acompanhamento dos pacientes transplantados (MATIAS et at., 2010).

Para que o transplante tenha um bom resultado é necessária uma equipe multiprofissional instituída dentro dos hospitais chamada Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos Tecidos para Transplantes – CIHDOTT de acordo com o Ministério da saúde conforme Portaria nº 2.600, 21 de outubro de 2009.

A existência e o funcionamento de Comissões Intra-Hospitalares de Transplantes permitem uma melhor organização do processo de capitação de órgãos, melhor organização do processo de captação de órgãos, melhor identificação dos potenciais doadores, mais adequada abordagem de seus familiares. Todos os hospitais públicos, privados e filantrópicos com mais de 80 leitos constituem a Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (BRASIL, 1997, pg 02).

A busca ativa vem sendo uma das ferramentas que maior importância nas unidades de especificas podemos citar a Unidades de Terapia Intensiva - UTI, Pronto Socorro e necrotérios dos hospitais. Os potenciais pacientes a realizarem doação de órgãos tem idade entre dois a oitenta anos em até 06 horas após a parada

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10 cardiorrespiratória, ou que apresentem coma não perceptivo, ausência de reatividade supraespinhal (BONFADINI et al., 2014).

Identificando um potencial doador de órgãos, deverá ser acionado a Central de Notificação Capacitação de Órgãos - CNCDO que com parceria juntamente com a CIHDOTT que estarão dando início ao processo de doação (NORONHA et al., 2012).

É necessário acreditar que um assunto de grande relevância que é a doação de órgãos, seja clara tanto para os profissionais, como também para a sociedade, para que assim possam contribuir com a sobrevida de milhões de paciente que aguardam na fila de espera (MARTINS et al., 2009).

A desproporção entre oferta de órgãos e demanda de órgãos para transplantes não se deve exclusivamente a uma falta de potenciais doadores, mas sim por diversas variáveis (SENA, 2010).

De acordo dessas demandas entre os quantitativos de potenciais doadores, devemos elaborar protocolos que apontam os fatores que dificultam a progressão do número de transplantes é primordial para o desenvolvimento e aprimoramento de ações que melhorem esse quadro de recusa familiar (ISSAHO et al., 2008).

A atuação do SNT tem concentrado, sobretudo, na redução do tempo de espera dos pacientes na lista de transplantes e na melhoria da qualidade de vida dos pacientes que hoje aguardam pelo procedimento (MATIAS et at., 2010).

Neste contexto, o estudo demostra uma relevância social fazendo com que a não efetivação de doação de órgãos se torne um problema de saúde pública, retratando do desconhecimento da população mediante o processo de doação de órgãos, que por sua vez existe falhas na falta de uma política de atenção continuada, existe a necessidade de doação de órgãos para salvar ou melhorar a qualidade de vida de pessoas, cuja o transplante é a última alternativa.

Assim, o objetivo desse trabalho tem como a reflexão dos possíveis fatores que possam identificar as principais causas que levam a não doação de órgãos para o transplante no Brasil no ano 2018.

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11 2 OBJETIVO

Identificar os principais fatores que impossibilitam a doação de órgãos e tecidos para transplante.

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12 3 MÉTODO

3.1 TIPO DO ESTUDO

Trata-se de um estudo de revisão de literatura do tipo integrativa, que foi realizada no mês de março a maio de 2018 através da seguinte questão norteadora: Quais são as dificuldades da não efetivação das doações de órgãos?

Desta forma, a revisão integrativa de literatura bibliográfica possibilita compreender mediante a descrição dos fatos, contemplando várias pesquisas publicadas, propiciando considerações gerais em relação à delimitação de uma área a qual este estudo pretende pesquisar.

3.2 ESTRATÉGIA DE BUSCA

Utilizou-se como base a Biblioteca Virtual em Saúde – BVS (bvsms.saude.gov.br), regularizando a busca através os Descritores em Ciências da Saúde - DeCS: “Relações Familiares” OR “Doação de órgãos AND transplante de órgãos AND obtenção de tecidos.

A seleção ocorreu por meio on-line, com a realização de consulta na Biblioteca Virtual Saúde - BVS nas Bases de dados de Enfermagem, no Banco de Dados de Enfermagem – BDENF.

3.3 PROCESSO DE SELEÇÃO

O processo de buscas aconteceu em três etapas distintas: a 1º ocorreu por meio da realização da identificação dos artigos que atendessem aos critérios de inclusão: artigos completos e disponíveis; 2º etapa uma filtragem dos artigos por leitura dos títulos e resumos, excluindo aqueles que não atendiam o objetivo do estudo; no 3º momento deu-se a leitura completa dos artigos selecionados, realizando a filtragem final e assim analisando-os e discutindo-os.

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13 4 RESULTADOS

De acordo com a busca realizada por meio dos descritores abaixo, com base no objetivo do estudo, observou-se os produtos finais, que são oriundos da busca realizada:

Na primeira filtragem com busca na base de dados na BVS gerou um total de 782 artigos. Após a 2ª filtragem empregando o critério de inclusão apresentado no fluxograma, obteve-se um resultado de 95 artigos. Em seguida, aplicou-se a terceira filtragem utilizado como critérios de inclusão a leitura por título resultando em 82 artigos, destes sendo selecionados somente 13 artigos.

Na quarta filtragem empregada, utilizado como critérios da leitura completa dos artigos, foram selecionados um total de treze artigos para leitura na íntegra perfazendo um total final de seis artigos que se adequaram ao objetivo sendo que três artigos com característica de recusa familiares e dois artigos para há não qualificação dos profissionais de saúde; e um para incentivos para doações de órgãos.

Quadro 1: Fluxograma do processo de revisão de literatura na base de dados do BVS, ano de 2012 a 2018.

Fonte: Dados Primários, Pesquisa Direta. 1º Busca - Descritores Relações

Familiares or doação de órgãos and transplante de órgãos and

obtenção de tecidos. 1ª Filtragem Total de artigos (N=782)

Leitura por título/resumo BVS;

4ª Filtragem= 13 Resultado final com leitura

completa do artigo 06 Criterio de inclusão Artigos livres acesso;

Completos; BVS 2ª Filtragem= 95

Criterio de exclusão:

Não relacionado com o objetivo sendo: 3ª Filtragem= 82

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14 Quadro 2- Da relação de artigos com a identificação dos fatores que dificultam a doação de Órgão no período de marco a junho de 2018, na base de dados da BVS.

TITULO AUTORES DADOS DE BASE ANO RESULTADOS

Morte e doação de órgãos: atendendo às necessidades de populações multiétnicas e multifárias RANDHAW A.G. British Journal of Anaesthesia 2012

Fornece uma visão geral de algumas das principais questões relacionadas à morte, rituais de morte, fé e como isso pode afetar a doação de órgãos. Isso deve ser benéfico para o pessoal que lida de perto com famílias

recentemente enlutadas e que irá solicitar a doação de órgãos.

Consentimento para

doação de órgãos VICENT. A.

British Journal of Anaesthesia

2012

Melhorar a taxa de consentimento para a doação de órgãos sólidos de doadores falecidos é uma componente chave das

estratégias no Reino Unido. Para melhorias de treinamento adequado.

Percepção das

enfermeiras de terapia intensiva sobre sua competência profissional no

processo de doação de órgãos: uma pesquisa nacional. MEYER, K.; TORUNN, I. B.; EIDE, H. Journal of advanced nursing) 2012

A contribuição educacional que cultiva vários tipos de

conhecimento pode ser benéfica na entrevista familiar Estratégias para aumentar a doação de órgãos: o papel do profissional de cuidados intensivos COLLINS,

T. Revista GUEST 2012 Qualificação de profissionais, para melhorias de entrevista familiar.

Famílias que anteriormente

recusaram a doação de órgãos concordaram em doar em uma nova situação: um estudo transversal MORAIS, R.C.A. da S; et al. Carta BMJ 2012

Uma grande barreira para atender às necessidades de transplante de órgãos é a recusa da família em dar consentimento. Este estudo teve como objetivo descrever as perspectivas de famílias doadoras em doação de falecidos.

Discussões religio-éticas sobre doação de órgãos entre muçulmanos na Europa: um exemplo de bioética Islâmica transnacional MOHAMME D, G. Medicina, cuidados de saúde é filosofia 2012

Analisa as discussões ético-religiosas de estudiosos religiosos muçulmanos, que ocorreram na Europa.

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15 5 DISCUSSÃO

No Brasil as principais leis e portarias recentes que formalizam o processo de doação e captação de órgãos tem início na década de 90 (BRASIL, 2005).

Entre elas está a portaria nº 1.752 de 23 de setembro de 2005 que determina a criação da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante - CIHDOTT dos hospitais atuam com intuito de identificar juntamente com a equipe multidisciplinar um possível doador, assim esclarecendo os familiares sobre a importância da doação de órgãos, utilizando protocolo da secretaria estadual. Realizando capacitações de palestras, cursos, e orientações sobre a captação e doação de órgãos. (BRASIL, 2005)

Assim um estudo realizado em 2017, reafirmou que se teve um aumento significante no aumento do número de transplantes: de córneas 7%, rim 6% e fígado 7%, com queda nos transplantes de coração 3%, pâncreas 6% e pulmão 6%, isso traz um agravamento da problemática no tocante a fila de espera para transplanta de órgãos (FERNANDES, 2017).

De acordo com estudos realizados por Thomé et al., (2012), relata que o principal motivo para que as famílias não aprovem a doação de órgãos é o fato de que o assunto não tenha sido abordado antes sobre o desejo de doar. A opção pela doação de órgão tem maior aceitação quando existem campanhas nacionais, um fato de maior comoção, e quando o tema é tratado na mídia eletrônica.

Segundo Randhawa (2012), existe evidências que apontam sobre à recusa familiar colocando como barreiras questões religiosas, assim não acreditando na Morte Encefálica - ME mais são a favor da doação de órgãos de um coração parado. Porém outro estudo realizado por Mohammed (2012), afirma que não a nenhum fator que impeça a doação de órgãos e o transplante de órgãos, desde que não seja para fins lucrativos, respeitando a vontade do paciente que veio a falecer.

Mas de acordo com Morais et al., (2012), e previsível que haja alguns fatores que são dificultosos no processo de doação, tais como: o desconhecimento do assunto ao potencial doador falecido; a própria dificuldade em compreender o conceito do não esclarecimento do coma não perceptivo; discórdias familiares; quanto à

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16 satisfação da assistência do potencial doador e familiares nos hospitais; falta de experiência do profissional entrevistador na abordagem.

De acordo com Meyer et al., (2012), completa ainda, que para facilitar o processo de doação e transplante e necessário que os enfermeiros da Unidade de Terapia Intensiva, serem profissionais capacitados e zelosos, ao lidar com as famílias potenciais doadoras, de forma que o enfermeiro não venha influência nas decisões dos familiares da doação de órgão.

Considerando-se por tanto, que algumas iniciativas vêm sendo tomada, como o consentimento familiar positivo, de forma a aumenta à probabilidade de doação de órgãos em vida, e assim evitando os fatores conflitantes para a doação e transplante de órgãos (VICENT, 2012).

De acordo com Morais et al. (2012), a entrevista familiar que por ser um momento delicado é uma porta aberta no processo de doação porque concretiza a morte, o fim de uma vida para início de outra, o papel do psicólogo é importante pois a separação e a impotência para a família. Há uma orientação crescente de que somente pessoas treinadas especificamente para essa tarefa humanizada.

Corroborando com Vicent (2012), Collins (2012), ao respeito das Estratégias para aumentar a doação de órgãos: o papel do profissional de cuidados intensivos, identificou diversos pontos que afetam a doação de órgãos, sugerindo que os profissionais que realizam uma abordagem familiar seja uma pessoa capacitada, assim ressaltar a importância do preparo do profissional, visando um sucesso no processo de captação de órgãos, sendo pelo anunciado à perda, seja pela abordagem rápida do setor. É observada a angústia da família, em seu momento de luto mais tendo uma oportunidade de transformar em vida.

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17 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com este estudo foi possível identificar que inúmeros fatores que existe, podem dificultar o processo de doação de órgãos, assim a demanda de pacientes aguardando na fila de espera pelo transplante de órgãos, e a falta de conscientização da sociedade em relação a doação de órgãos, restringindo o quantitativo de famílias doadoras.

A questão familiar, é a recusa da aceitação da morte e por questão cultural e religiosa são fatores que prejudicam a efetivação da doação de órgãos.

Entre os favoráveis à doação e o percentual daquelas que realmente consentem em doar. Provavelmente, essa disparidade seja resultado de a desinformação do público sobre a vontade do doador demostrar em vida o seu querer.

Nesse aspecto, as campanhas educacionais e a qualificações dos profissionais de ponta são fundamentais para os objetivos que é promover à diminuição da fila de espera, assim promovendo saúde e bem-estar.

Acreditado que aumentar as campanhas de conscientização é o melhor caminho, para o aumento de consentimento familiar é a forma mais eficaz de impulsionar o número de transplante, enquanto se aguardam para solucionar o problema da escassez de órgãos.

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18 7 REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Ministerial nº 1.752, de 23 de setembro de 2005. Determina A Constituição de Comissão Intra-hospitalar de Doação de

Órgãos e Tecidos Para Transplante em Todos Os Hospitais Públicos, Privados e Filantrópicos Com Mais de 80 Leitos. Brasília (DF): MS; 2005.

____. Ministério da Saúde. Portaria nº 2600, 21 de outubro 2009. Aprova o

regulamento técnico do sistema nacional de transplantes. Brasília: 21 out.2009. Disponível em: Acesso em: 28 jun. 2015.

_____. Ministério da Saúde. Aumenta em 15% a doação de órgãos, mas falta de informação é empecilho para salvar mais vidas. Disponível em:

https://noticias.r7.com/saude/brasil-aumenta-em-15-a-doacao-de-orgaos-mas-falta-de-informacao-e-empecilho-para-salvar-mais-vidas-22092017. Acesso: 16 maio 2018.

BONFADINI, G. et al. Doação e fila de transplante de córneas no Estado do Espirito Santos. Revista Brasileiro Oftalmologia. São Paulo, SP, 23 de mar.2014. COLLINS, T..Strategies to increase organ donation: the role of the critical care professional. GUEST Magazine. 1478-5153.2012.

FERNANDES, D. Brasil aumenta em 15% a doação de órgãos, mas falta de informação é empecilho para salvar mais vidas. Disponível em:

https://noticias.r7.com/saude/brasil-aumenta-em-15-a-doacao-de-orgaos-mas-falta-de-informacao-e-empecilho-para-salvar-mais-vidas-22092017. Acesso: 16 maio 2018.

ISSAHO, C. D.; et al. Principais variáveis envolvidas na não-doação de córneas de potenciais doadores em um hospital universitário de Curitiba. Revista

Brasileiro Oftalmologia. São Paulo, SP, vol.72 no.4 > acesso em 28 abr 2018. MARTINS, M. C.; et al. A centralidade da família no processo de doação de órgãos e tecidos. Jornal Brasileiro de Transplantes, São Paulo, 01 de out.2009;12: 1169-1220.

MATIAS, A.; et al. Análise das dificuldades no processo de doação de órgãos: uma revisão integrativa da literatura. Revista BIO e THikos - Centro Universitário São Camilo, 4 (1):66-74, 2010.

MEYER, K.; et al. Intensive care nurses' perceptions of their professional

competence in the organ donor process: a national survey. Journal of advanced nursing. J Adv Nurs; 68(1): 104-15, 2012.

MOHAMMED, G. Religio-éthical discourses on organ donation among Muslims in Europe: an example of transnational Islamic bioethics. Med Health Care Philos 15(2): 207-20, May.2012.

MORAIS, R. C. A. da S.; et al. Families that previously refused to donate organs agreed to donate in a new situation: a cross-sectional study. BMJ Letter.

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19 NORONHA, M. G. O.; et al. Estudos do perfil dos doadores elegíveis de órgãos e tecidos e motivos da não doação no hospital Santa Isabel em Blumenau. Revista da AMRIGS. Porto Alegre, SC.56. 199-203, 2012.

RANDHAWA, G. Death and organ donation: meeting the needs of multiethnic and multifaceted populations. British Journal of Anaesthesia. 108 (S1): i88–i91 (2012).

SENA, V. L. S. Doação de Órgãos: Análise das causas de não efetivação da doação no Estado de Mato Grosso. São Paulo, 2010.

THOMÉ, C.; MENGUE, P. Quase metade das famílias diz ‘não’ à doação de órgãos; 34,5 mil estão na fila. O Estado de S. Paulo. Disponível em:

http://saude.estadao.com.br/noticias/geral,quase-metade-das-familias-diz-nao-a-doacao-de-orgaos-34-5-mil-estao-na-fila,70001695257. Acesso: 17 maio 2018. VICENT, A. Consent for organ donation. British Journal of Anaesthesia. 108 (S1): i80–i87, 2012.

Referências

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