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AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS: BRASIL

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(1)

AS MICRO E PEQUENAS

EMPRESAS NAS EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS: 2009-2016

(2)

AS MICRO E

PEQUENAS

EMPRESAS NAS

EXPORTAÇÕES

BRASILEIRAS:

2009-2016

BRASIL

(3)

SEBRAE

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional

ROBSON BRAGA DE ANDRADE

Diretor-Presidente

GUILHERME AFIF DOMINGOS

Diretora Técnica

HELOÍSA REGINA GUIMARÃES DE MENEZES

Diretor de Administração e Finanças

VINICIUS LAGES

Gerente da Unidade de Gestão de Marketing

FERNANDO BANDEIRA SACENCO KORNIJEZUK

Equipe de estudos e pesquisas do Sebrae

Coordenação Técnica

PAULO JORGE DE PAIVA FONSECA

Equipe de pesquisa da Funcex

FERNANDO CORREIA

FERNANDO RIBEIRO

RICARDO MARKWALD

APOIO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR

SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

Diretor do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação - DEAEX/MDIC

HERLON ALVES BRANDÃO

Coordenadores do Departamento de Estatística e Apoio à Exportação - DEAEX/MDIC

CARLOS SANTOS e EDUARDO WEAVER

Ficha Catalográfica

As micro e pequenas empresas na exportação brasileira. Brasil: 2009-2016,

Fonseca, Paulo Jorge de Paiva. Brasília: SEBRAE, 2017.

105 p.: il. color.

(4)

Sumário

4

ÍNDICE DE GRÁFICOS

5

ÍNDICE DE TABELAS

7

INTRODUÇÃO

10

QUADRO GERAL

15

EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE

25

PERFIL DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE, SEGUNDO DIFERENTES TIPOLOGIAS

54

ANEXO 1: NOTA METODOLÓGICA

(5)

Índice de gráficos

GRÁFICO 1.1. NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS E VALOR MÉDIO EXPORTADO POR

EMPRESA: 2009-2016 (EM US$ MIL) ________________________________________ 12

GRÁFICO 1.2. TAXA DE VARIAÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS (EM %) E TAXA

DE CÂMBIO REAL VIGENTE NO ANO ANTERIOR: 2009-2016 (DEZ/03 = 100) _______ 13

GRÁFICO 1.3. TAXA DE VARIAÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS E DO

QUANTUM DE IMPORTAÇÕES MUNDIAIS: 2009-2016 (EM %) ___________________ 14

GRÁFICO 2.1. EVOLUÇÃO DO NÚMERO EMPRESAS EXPORTADORAS – MICRO, PEQUENAS,

MÉDIAS E GRANDES: 2009-2016 ___________________________________________ 18

GRÁFICO 2.2. PARTICIPAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO NÚMERO DE

EXPORTADORAS BRASILEIRAS: 2009-2016 (EM %) ___________________________ 18

GRÁFICO 2.3. EVOLUÇÃO DO VALOR EXPORTADO – MPE, MÉDIAS E GRANDES: 2009-2016 (US$

MILHÕES) ______________________________________________________________ 19

GRÁFICO 2.4. PARTICIPAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO VALOR DAS

EXPORTAÇÕES TOTAIS BRASILEIRAS: 2009-2016 ____________________________ 20

GRÁFICO 2.5. EVOLUÇÃO DO VALOR MÉDIO EXPORTADO – MPE, MÉDIAS E GRANDES: 2009-2016

(EM US$ MIL) ___________________________________________________________ 20

GRÁFICO 2.6. NÚMERO DE EMPRESAS QUE EXPORTARAM POR MEIO DE DSE, SEGUNDO

PORTE: 2014, 2015 E 2016 _______________________________________________ 22

GRÁFICO 2.7. VALOR EXPORTADO POR MEIO DE DSE, SEGUNDO PORTE DAS EMPRESAS: 2014,

2015 E 2016 (US$ MILHÕES)_______________________________________________ 22

GRÁFICO 2.8. PERCENTUAL DE EMPRESAS QUE EXPORTARAM POR MEIO DE DSE - MPE E

MÉDIAS E GRANDES: 1999-2016 (EM %) ____________________________________ 23

GRÁFICO 2.9. PERCENTUAL DAS EXPORTAÇÕES REALIZADAS POR MEIO DE DSE – MICRO E

PEQUENAS EMPRESAS: 1999-2016 (EM %) __________________________________ 24

GRÁFICO 2.10. VALOR MÉDIO EXPORTADO POR FIRMA POR MEIO DE DSE − MPE E MÉDIAS E

GRANDES: 1999-2016 (US$ MIL) ___________________________________________ 24

GRÁFICO 3.1. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO RAMOS

DE ATIVIDADE E PORTE DA EMPRESA: 2016 (EM %) __________________________ 26

GRÁFICO 3.2. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO PELAS EMPRESAS, SEGUNDO RAMOS DE

ATIVIDADE E PORTE DA EMPRESA: 2016 (EM %) _____________________________ 27

GRÁFICO 3.3. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE MICROEMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO

PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ____________ 28

GRÁFICO 3.4. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MICROEMPRESAS, SEGUNDO

PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ____________ 29

GRÁFICO 3.5. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE PEQUENAS EMPRESAS EXPORTADORAS,

SEGUNDO PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ___ 29

GRÁFICO 3.6. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR PEQUENAS EMPRESAS, SEGUNDO

PRINCIPAIS SETORES DE ATIVIDADE DAS EMPRESAS: 2016 (EM %) ____________ 30

GRÁFICO 3.7. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE MICROEMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO

FAIXAS DE VALOR EXPORTADO: 2016 (EM %) _______________________________ 31

GRÁFICO 3.8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MICROEMPRESAS, SEGUNDO

(6)

GRÁFICO 3.10. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR PEQUENAS EMPRESAS, SEGUNDO

FAIXAS DE VALOR EXPORTADO: 2016 (EM %) _______________________________ 33

GRÁFICO 3.11. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MPE, SEGUNDO CLASSES DE

PRODUTOS: 2016 (EM %) _________________________________________________ 34

GRÁFICO 3.12. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES,

SEGUNDO CLASSES DE PRODUTOS: 2016 (EM %) ____________________________ 34

GRÁFICO 3.13. PARTICIPAÇÃO DOS PRODUTOS MANUFATURADOS NO VALOR EXPORTADO,

POR TAMANHO DE EMPRESA: 2009-2016 (EM %) _____________________________ 35

GRÁFICO 3.14. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO BLOCOS ECONÔMICOS

DE DESTINO: 2016 (EM %)________________________________________________ 37

GRÁFICO 3.15. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES, SEGUNDO

BLOCOS ECONÔMICOS DE DESTINO: 2016 (EM %) ___________________________ 37

GRÁFICO 3.16. COMPOSIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO BLOCOS ECONÔMICOS

DE DESTINO: 2009-2016 (EM %) ___________________________________________ 38

GRÁFICO 3.17. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS E DO VALOR EXPORTADO POR MPE,

SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO SELECIONADAS: 2016 (EM %) ___________ 39

GRÁFICO 3.18. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MPE SEGUNDO UNIDADES DA

FEDERAÇÃO SELECIONADAS: 2009-2016 (EM %) _____________________________ 40

GRÁFICO 3.19. VALOR MÉDIO EXPORTADO POR MPE, SEGUNDO UNIDADES DA FEDERAÇÃO

SELECIONADAS: 2016 (EM US$ MIL) ______________________________________ 41

GRÁFICO 3.20. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO PORTE E

FREQUÊNCIA EXPORTADORA: 2016 (EM %) _________________________________ 43

GRÁFICO 3.21. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS SEGUNDO PORTE E

FREQUÊNCIA EXPORTADORA: 2016 (EM %) _________________________________ 43

GRÁFICO 3.22. DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE MPE EXPORTADORAS SEGUNDO FREQUÊNCIA

EXPORTADORA: 2009-2016 (EM %) ________________________________________ 44

GRÁFICO 3.23. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR EXPORTADO POR MPE SEGUNDO FREQUÊNCIA

EXPORTADORA: 2009-2016 (EM %) ________________________________________ 44

GRÁFICO 3.24. NÚMERO DE MPE ESTREANTES E DESISTENTES A CADA ANO E SALDO

(ESTREANTES MENOS DESISTENTES): 2010-2016 ____________________________ 45

GRÁFICO 3.25. VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS ESTREANTES, POR EMPRESAS

DESISTENTES NO ANO ANTERIOR E SALDO: 2010-2016 (EM US$ MILHÕES) _____ 46

GRÁFICO 3.26. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE

TECNOLÓGICA DOS PRODUTOS: 2016 (EM %) _______________________________ 47

GRÁFICO 3.27. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES,

SEGUNDO INTENSIDADE TECNOLÓGICA DOS PRODUTOS: 2016 (EM %) _________ 48

GRÁFICO 3.28. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE

TECNOLÓGICA DOS PRODUTOS: 2009-2016 (EM %) __________________________ 48

GRÁFICO 3.29. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE DE USO

DOS FATORES DE PRODUÇÃO: 2016 (EM %) ________________________________ 50

GRÁFICO 3.30. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES,

SEGUNDO INTENSIDADE DE USO DOS FATORES DE PRODUÇÃO: 2016 (EM %) ___ 50

GRÁFICO 3.31. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO INTENSIDADE DE USO

DOS FATORES DE PRODUÇÃO: 2009-2016 (EM %) ____________________________ 51

GRÁFICO 3.32. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO DINAMISMO DO

(7)

GRÁFICO 3.33. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS MÉDIAS E GRANDES,

SEGUNDO DINAMISMO DO MERCADO MUNDIAL: 2016 (EM %) __________________ 52

GRÁFICO 3.34. DISTRIBUIÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DAS MPE SEGUNDO DINAMISMO DO

MERCADO MUNDIAL: 2009-2016 (EM %) ____________________________________ 53

Índice de tabelas

RELATÓRIO

TABELA 2.1. NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS SEGUNDO PORTE DAS FIRMAS, EM

ANOS SELECIONADOS ___________________________________________________ 16

TABELA 2.2. VALOR EXPORTADO SEGUNDO PORTE DAS FIRMAS, EM ANOS SELECIONADOS

(US$ MILHÕES) _________________________________________________________ 17

TABELA 2.3. VALOR MÉDIO EXPORTADO POR FIRMA, SEGUNDO PORTE, EM ANOS

SELECIONADOS (US$ MIL) ________________________________________________ 17

TABELA 3.1. VALOR EXPORTADO POR MPE SEGUNDO PRINCIPAIS PRODUTOS, EM ANOS

SELECIONADOS (US$ MILHÕES) ___________________________________________ 36

NOTA METODOLÓGICA

TABELA 1. CRITÉRIOS DE ESTRATIFICAÇÃO DE PORTE DAS EMPRESAS, COM BASE NO

FATURAMENTO BRUTO ANUAL _____________________________________________ 56

TABELA 2. VALORES-LIMITE DE EXPORTAÇÃO, EM CADA ANO, PARA CLASSIFICAÇÃO DE MPE

EXPORTADORAS: 2009-2016 (EM US$ MIL) ___________________________________ 59

TABELA 3. NÚMERO DE EMPRESAS EXPORTADORAS CLASSIFICADAS SEGUNDO PORTE:

2009-2016 ____________________________________________________________________ 60

TABELA 4. VALOR EXPORTADO POR EMPRESAS CLASSIFICADAS SEGUNDO PORTE: 2009-2016 ___ 60

TABELA 5. FAIXAS DE VALOR ANUAL DAS EXPORTAÇÕES DAS EMPRESAS, SEGUNDO PORTE 62

TABELA 6. CLASSIFICAÇÃO DOS PRODUTOS SH-6 SEGUNDO DINAMISMO DO COMÉRCIO

(8)
(9)

ste estudo apresenta um amplo conjunto de estatísticas referentes ao desempenho

exportador das micro e pequenas empresas (MPE) do Brasil, com dados anuais

referentes aos anos de 2009 a 2016, e analisa o desempenho e o perfil das exportações

das MPE, especialmente nos anos mais recentes. Além das estatísticas agregadas referentes ao número

de empresas e de seu valor exportado, há também informações desagregadas segundo diversas

classificações, tipologias e taxonomias, tais como: ramos e setores de atividade econômica das

empresas, principais produtos exportados, principais países e regiões de destino das vendas, unidades

da federação de onde se originam as exportações, frequência exportadora das empresas, intensidade

tecnológica dos produtos exportados, etc.

A Nota Metodológica apresentada no Anexo I descreve os critérios e procedimentos adotados

para a classificação das empresas segundo seu tamanho, apontando suas justificativas e implicações. A

classificação toma por base os dados de faturamento das empresas disponibilizados pela Receita Federal

do Brasil (RFB) e a estratificação das firmas é feita de acordo com a faixa de valor do faturamento em que

a empresa se encaixa em cada um dos anos. As faixas de faturamento das microempresas e das

empresas de pequeno porte tomam como referência os valores estabelecidos na Lei Complementar n.

139 de 10 de novembro de 2011, a qual atualizou os valores originalmente definidos na Lei Geral das

Micro e Pequenas Empresas (Lei Complementar n. 123, de 14 de dezembro de 2006). Entretanto, nem

todas as empresas tiveram sua classificação de porte dada pelo critério da RFB, devido a alguns

procedimentos de crítica dos dados. Tal crítica aplicou-se a três situações específicas:

I.

Quando a firma foi classificada como MPE pela RFB mas sua exportação ultrapassava o limite de

faturamento bruto anual determinado para as pequenas empresas pela Lei Complementar 139.

Esses CNPJ foram reclassificados como empresas médias, mas somente no ano em que o valor

exportado mostrou-se superior ao valor-limite;

II.

Quando a firma foi classificada como microempresa pela RFB mas sua exportação ultrapassava o

limite de faturamento bruto anual determinado para esse tamanho de firma, mas ficava abaixo do

limite estabelecido para as pequenas empresas. Esses CNPJ foram reclassificados como empresas

de pequeno porte;

III.

Quando a RFB não informou o porte da empresa. Nesse caso, tamanho da firma pode ser

identificado, com boa margem de segurança, com base no faturamento exportador e no número de

empregados das firmas, a partir de informações do CEMPRE − Cadastro Central de Empresas do

IBGE, complementadas pela RAIS-MTE. Em consequência, uma parcela significativa de firmas de

porte "não identificado" foi reclassificada como sendo micro, pequenas, médias ou grandes

empresas.

A Nota metodológica explica em maior detalhe como foram feitos os procedimentos de crítica

dos dados da RFB e a reclassificação das firmas nos casos acima. A Nota descreve ainda as formas e

critérios de classificação das demais tipologias e taxonomias utilizadas no estudo.

O Anexo II contém tabelas que mostram as séries estatísticas completas para o período

2009-2016.

Este estudo divide-se em três partes. A primeira apresenta o quadro geral das exportações das

empresas brasileiras classificadas segundo tamanho, destacando o número de empresas exportadoras, o

valor total exportado e o valor médio exportado por firma em cada tamanho. Apresenta ainda uma breve

(10)

discussão sobre o impacto da taxa de câmbio real, do crescimento do comércio mundial e de outros

fatores que estariam condicionando o comportamento das empresas exportadoras nos últimos anos.

A segunda parte faz uma análise mais detalhada da evolução das exportações das MPE, em

termos do o número de empresas exportadoras, do valor total exportado e do valor médio exportado por

firma. A análise envolve não apenas o total das exportações das MPE, mas também as operações feitas

especificamente por meio do Despacho Simplificado de Exportação (DSE), mecanismo de despacho

aduaneiro de lotes de baixo valor e de pequenas dimensões, feito de forma bem mais rápida e

desburocratizada do que o despacho aduaneiro comum.

Por fim, a terceira parte exibe os dados de exportação das empresas desagregados segundo

diversas tipologias de classificação, a saber:

ramos de atividade;

setores de atividade (segundo a classificação CNAE-IBGE, versão 2.0, nível de dois dígitos);

faixas de valor de exportação anual;

classes de produtos exportados (básicos, semimanufaturados e manufaturados);

principais produtos exportados;

blocos econômicos de destino das exportações;

unidades da federação de onde se originam os produtos exportados;

frequência exportadora das empresas (contínuas, descontínuas, recentes, estreantes ou

desistentes);

grau de intensidade tecnológica dos produtos industrializados exportados;

tipos de produtos exportados segundo a intensidade do uso de fatores de produção e/ou

fonte de vantagem comparativa (trabalho, recursos naturais, economias de escala, pesquisa

e desenvolvimento); e

grau de dinamismo do mercado internacional dos produtos exportados, definido em termos

(11)
(12)

comércio exterior brasileiro enfrentou mais um ano de retração em 2016 – na verdade,

o quinto ano consecutivo de queda. O ponto positivo foi que a queda foi bem menos

intensa do que a registrada em 2015 e o desempenho nos últimos meses do ano já

prenunciava uma recuperação, que de fato vem ocorrendo ao longo de 2017. O montante exportado em

2016 foi de US$ 185,2 bilhões, o que representou redução de 3,1% na comparação com 2015, ano em

que a queda foi bem mais forte, de 15,1%. Um ponto importante a destacar é que, mais uma vez, a queda

das exportações deveu-se integralmente ao comportamento negativo dos preços das commodities, de

modo que o índice de preço das exportações do país teve redução de 6,2%. O quantum de exportações

do país, ao contrário, teve expansão de 3,3%, o qual foi puxado primordialmente pela alta de 7,9% no

volume exportado de bens manufaturados, justamente os que predominam entre as vendas externas das

MPE. Os produtos básicos, por outro lado, tiveram redução de 2,7% do quantum.

Por seu lado, as importações voltaram a ter queda significativa, de 19,8% em comparação a

2015, reduzindo-se para US$ 137,6 bilhões – queda essa determinada tanto pela contração de 11,9% do

quantum importado quanto por uma redução de 8,9% dos preços. Com efeito, as importações

continuaram refletindo o mau desempenho da atividade econômica brasileira no ano, com redução do PIB

de 3,6% e queda de 6,6% da produção industrial. Como resultado, o país obteve uma melhoria

substancial de seu saldo comercial, que voltou a registrar superávit expressivo, de US$ 47,7 bilhões, bem

acima dos US$ 19,7 bilhões obtidos no ano anterior.

Embora o crescimento das vendas de manufaturados seja uma boa notícia para as empresas de

menor porte, e a queda dos preços de exportação não as afete tanto, pelo baixo peso das commodities

em sua pauta exportadora, o cenário geral permanece extremamente desafiador para as MPE. Na

verdade, o país ainda se defronta com uma série de problemas domésticos que restringem a capacidade

competitiva da produção nacional, especialmente ante uma concorrência crescente de produtores

localizados em outros países. E a tendência predominante continua sendo de concentração da pauta em

commodities primárias, que possuem vantagens comparativas mais claras e sólidas. Os próprios números

do PIB atestam isso, quando se vê o desempenho bem mais favorável da agropecuária e da indústria

extrativa mineral nos últimos anos, comparativamente à indústria de transformação.

A boa notícia é que a economia mundial apresenta, pela primeira vez desde a crise financeira de

2008, um processo de crescimento mais sólido e sustentado em todas as regiões do mundo – ainda que

a um ritmo inferior ao observado durante a década passada. A economia norte-americana já ostenta um

longo ciclo de crescimento, a atividade na Europa apresenta sinais sólidos de recuperação, e a maior

parte dos países emergentes começa a recuperar ao menos parte do dinamismo demonstrado no

imediato pós-crise internacional. É verdade que algumas questões continuam sendo alvo de

preocupações, como a capacidade de a economia chinesa sustentar, nos próximos anos, um ritmo de

crescimento semelhante ao atual (da ordem de 7% a.a.); o fato de o crescimento nos países

desenvolvidos ainda estar muito dependente de uma política monetária extremamente expansionista; e

diversos riscos de ordem geopolítica, a exemplo dos recentes testes de mísseis realizados pela Coreia do

Norte e o crescimento de forças políticas com viés nacionalista em diversos países, inclusive nos Estados

Unidos.

Mas, de forma geral, o momento é positivo na economia mundial. Os últimos números do Fundo

Monetário Internacional (FMI) dão conta de um crescimento do PIB mundial de 3,1% em 2016,

acelerando para 3,5% em 2017 e 3,6% em 2018. O comércio mundial, por sua vez, cresceu 2,2% em

2016 e projetam-se variações de 3,4% em 2017 e de 3,7% em 2018. Isso significa que seu crescimento

continuará ficando, na melhor das hipóteses, igual ao crescimento do PIB mundial, consolidando a ruptura com

(13)

a tendência que predominou em todo o pós-guerra até 2008, quando o comércio mundial crescia a taxas duas

a três vezes maiores que o PIB. Quanto aos preços das commodities, tudo indica que o momento mais

desfavorável ficou para trás, observando-se uma recuperação significativa em relação aos níveis mais baixos

registrados nos primeiros meses de 2016. De qualquer forma, não há elementos que permitam prever um novo

ciclo de alta sustentada como o que ocorreu na década passada.

No front doméstico, a economia enfrentou em 2016 o segundo ano de recessão profunda, com o

PIB sofrendo queda de 3,6%, mediante um cenário de elevadas incertezas no campo político e de

enfrentamento de grandes desequilíbrios macroeconômicos, destacadamente o déficit fiscal. A demanda

agregada permaneceu em retração, principalmente o investimento, com reflexos diretos sobre a produção

industrial doméstica. Por outro lado, a atividade exportadora continuou contando com uma taxa de

câmbio em nível mais favorável do que aquele que prevaleceu até 2014, em que pese o fato de que

houve uma valorização real de 10% entre 2015 e 2016.

Com efeito, o câmbio mais favorável pode ser uma das explicações para o aumento do número

de empresas exportadoras brasileiras que se observou nos últimos anos, especialmente em 2015 e 2016,

quando houve acréscimo de quase 2.900 empresas à base exportadora do país – levando a um aumento

de 15,4% em relação ao número de empresas que exportaram em 2014 e de 19,1% em comparação ao

nível mais baixo atingido em 2012 (Gráfico 1.1). Entretanto, em vista da redução do valor total exportado

pelo país, o valor médio exportado por firma teve redução de 11,0% em 2016, encolhendo para

US$ 8,5 milhões, consideravelmente abaixo do recorde histórico de US$ 13,7 milhões alcançado em 2011.

Gráfico 1.1

Número de empresas exportadoras e valor médio exportado por empresa: 2009-2016

(em US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

19.271

18.797

18.721

18.229

18.357

18.819

19.922

21.712

7.924

10.727

13.655

13.280

13.168

11.944

9.578

8.520

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

12.000

13.000

14.000

13.000

13.500

14.000

14.500

15.000

15.500

16.000

16.500

17.000

17.500

18.000

18.500

19.000

19.500

20.000

20.500

21.000

21.500

22.000

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Valor Médio exportado por

empresa (US$ mil)

Número de empresas

(14)

O Gráfico 1.2 sugere que há uma correlação positiva entre o nível da taxa de câmbio real

prevalecente no ano anterior

1

e a variação do número de empresas exportadoras a cada ano. Enquanto o

câmbio real do ano anterior estava em queda, como no período 2010-2012, observou-se redução do

número de empresas exportadoras em todos os anos. Já o movimento de desvalorização real do câmbio

a partir de 2012 foi acompanhado de aumentos consecutivos do número de exportadoras a partir de

2013.

Gráfico 1.2

Taxa de variação do número de empresas exportadoras (em %) e

Taxa de câmbio real vigente no ano anterior: 2009-2016 (dez/03 = 100)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O câmbio parece ser um fator bem mais importante para explicar a dinâmica do número de

empresas exportadoras do que o comportamento do comércio mundial. A partir do Gráfico 1.3 não é

possível inferir qualquer correlação entre a variação do número de empresas exportadoras e a taxa de

crescimento do quantum das importações mundiais a cada ano. Portanto, a desaceleração do comércio

mundial observada nos últimos anos, e que parece ser um fenômeno permanente, não deverá ser um

empecilho para o aumento do número de empresas atuando na exportação, embora possa, sim, limitar a

capacidade de crescimento do valor médio exportado pelas firmas.

1

Para levar em conta a defasagem com que a taxa de câmbio impacta as decisões de exportação.

-2,5

-0,4

-2,6

0,7

2,5

5,9

9,0

65,5

58,0

55,6

60,9

63,6

64,4

76,4

50

53

56

59

62

65

68

71

74

77

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Câmbio real do ano anterior

(dez/03 = 100)

(15)

Gráfico 1.3

Taxa de variação do número de empresas exportadoras e

do quantum de importações mundiais: 2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Em síntese, o desempenho recente e a evolução de outras variáveis relevantes parecem indicar um

quadro propício ao crescimento tanto do número de empresas exportadoras quanto do valor das exportações do

país no futuro próximo, ainda que a taxas moderadas e sujeito ao comportamento dos preços das commodities.

Mas o cenário continua sendo amplamente mais propício às exportações de firmas de grande porte em

detrimento das menores. Com efeito, as microempresas e empresas de pequeno porte têm características que

tornam mais difícil sua atuação na exportação: (i) concentram-se em setores intensivos em trabalho, que são os

que mais têm sofrido com a concorrência de terceiros países que pagam salários relativamente baixos, como os

do sudeste asiático; (ii) são menos internacionalizadas; (iii) possuem grau relativamente baixo de integração às

cadeias globais de valor; e (iv) têm maior dificuldade de acessar mercados mais longínquos e, portanto, de

diversificar os destinos de suas vendas. De fato, as exportações das MPE são fortemente concentradas em

mercados mais próximos geográfica e culturalmente, como os da América Latina.

Os aspectos acima destacados, porém, não são impeditivos para que as MPE localizadas nos

mais diferentes países do mundo sejam bem sucedidas na exportação. Isso porque os fatores cruciais de

sucesso na exportação dizem respeito mais a aspectos relacionados à gestão interna da firma, como a

qualidade dos produtos, a eficiência do processo produtivo e a capacidade de inovação e adaptação de

produtos, os quais estão plenamente ao alcance dessas empresas. No caso das MPE brasileiras, a taxa

de câmbio mais favorável que prevalece no momento é um alento e uma oportunidade, inclusive porque

pode tornar a exportação uma alternativa atraente a um mercado doméstico que se encontra em

recessão. Contudo, o sucesso exportador das MPE condiciona-se também à eficiente ação dos agentes

públicos e instituições de apoio, principalmente daqueles incumbidos de capacitar as MPE e apoiá-las na

promoção das exportações, facilitando não só sua entrada nos mercados externos, mas também, e

principalmente, contribuindo para sua permanência na atividade exportadora ao longo dos anos.

-2,5

-0,4

-2,6

0,7

2,5

5,9

9,0

13,9

7,4

2,0

3,1

3,1

2,1

2,2

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Var % das Importações mundiais

(16)

2. Evolução das

Exportações das

(17)

2.1. Número de empresas e valor exportado

Em 2016, havia no Brasil 8.249 MPE exportadoras, número que cresceu 12,1% em relação ao

ano anterior (Tabela 2.1). A variação do número de MPE no ano foi especialmente elevado entre as

microempresas, alcançando 17,1%, mas também foi expressivo entre as empresas de pequeno porte

(9,6%). As MPE representaram 38,0% das empresas exportadoras do país em 2016, sendo 13,1%

referentes às microempresas e 24,9% às empresas de pequeno porte. Entre as firmas de maior porte,

destaca-se o número de empresas de médio porte (7.130 firmas, ou 42,8% do total), o qual cresceu 3,6%

ante 2015. As empresas exportadoras de grande porte somaram 5.415 em 2016, equivalente a 24,9% do

total, número que teve aumento de 1,2% em relação ao ano anterior. Registraram-se ainda 918 firmas

(4,2% do total de exportadoras) para as quais não se dispõe de informações que permitam estabelecer

seu porte. Vale destacar que o número de MPE exportadoras cresceu de maneira expressiva de 2012 até

2016, revertendo a queda observada nos anos anteriores, observando-se um acréscimo de quase 1.700

firmas no período. O número de exportadoras médias e grandes também cresceu, mas de forma mais

moderada, com aumento de cerca de 900 firmas.

Tabela 2.1

Número de empresas exportadoras segundo porte das firmas, em anos selecionados

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O valor total exportado pelas MPE em 2016 somou US$ 997,7 milhões, o que significou crescimento

de 6,1% em relação ao ano anterior. Mais uma vez, a alta foi mais expressiva entre as microempresas

(+13,3%) do que entre as pequenas (+5,6%) (Tabela 2.2). Esse desempenho contrastou com a queda de 3,5%

observada nas vendas externas das empresas médias e grandes, levando a que a participação das MPE nas

exportações totais brasileiras crescesse entre 2015 e 2016, de 0,49% para 0,54% − percentual mais elevado

desde 2009, quando foi de 0,57%. De qualquer modo, a participação permanece muito pequena. Na verdade,

a Tabela 2.2 evidencia que as exportações do país são extremamente concentradas nas empresas de grande

porte, que respondem por mais de 90% do total. Mesmo as empresas médias, que são bastante numerosas,

são responsáveis por apenas cerca de 7% das vendas externas.

O fato de que o número de MPE exportadoras cresceu a uma taxa mais elevada do que seu

valor exportado implicou redução do valor médio exportado por essas empresas em 2016, de 5,3% em

relação ao ano anterior. Com efeito, cada MPE exportou, em média, US$ 120,9 mil no ano, contra

US$ 127,7 mil em 2015. Entre as microempresas, o valor médio em 2016 ficou em US$ 26,5 mil, com

redução de 3,2%, e entre as empresas de pequeno porte foi de US$ 170,5 mil, com retração de 3,7%

(Tabela 2.3). O valor médio exportado também se reduziu entre as empresas de grande porte no mesmo

Tamanho

2009

2012

2015

2016 Var. % 2016/2015

Part. % no total 2016

Total

19.271

18.229

19.922

21.712

9,0

100,0

Micro

2.215

2.032

2.426

2.841

17,1

13,1

Pequena

4.970

4.535

4.933

5.408

9,6

24,9

MPE

7.185

6.567

7.359

8.249

12,1

38,0

Média

7.344

6.473

6.883

7.130

3,6

32,8

Grande

4.742

5.153

5.353

5.415

1,2

24,9

Não classificada

-

36

327

918

180,7

4,2

(18)

período, de US$ 33,2 milhões para US$ 31,3 milhões (-5,7%) – fato que pode ser atribuído integralmente

à redução dos preços das commodities exportadas, visto que o número de grandes exportadoras também

teve queda. Nesse quadro, as empresas de médio porte são exceção, tendo logrado crescimento de

7,3% em seu valor médio exportado, de US$ 1,8 milhão em 2015 para US$ 1,9 milhão em 2016.

Tabela 2.2

Valor exportado segundo porte das firmas, em anos selecionados (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Tabela 2.3

Valor médio exportado por firma, segundo porte, em anos selecionados (US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O aumento do número de MPE exportadoras em 2016 repetiu o crescimento observado em

2013, 2014 e 2015. O Gráfico 2.1 ilustra a evolução histórica do número de empresas exportadoras entre

2009 e 2016, evidenciando que, neste último ano, registrou-se número recorde de MPE exportadoras da

série, superando, pela primeira vez, o patamar de 8 mil empresas. Considerando apenas o último

quadriênio, o aumento acumulado do número de microempresas exportadoras foi de 19,3%, e o de

pequenas empresas foi ainda mais expressivo, de 39,8%, em ambos os casos revertendo uma tendência

de ligeira queda entre 2009 e 2012. Entre as firmas médias e grandes, o crescimento no quadriênio foi

mais modesto (7,9%), mas também se atingiu número recorde de empresas exportadoras em 2016.

Como resultado do forte crescimento observado nos últimos anos, a participação das MPE no

total de empresas exportadoras alcançou o recorde de 38,0% em 2016. Em termos da série histórica,

esse percentual representou um ganho de 5 pontos percentuais em relação à participação mais baixa,

observada no ano de 2011 (Gráfico 2.2).

Tamanho

2009

2012

2015

2016

Var. % 2016/2015

Part. % no total 2016

Total

152.708,0

242.076,3

190.818,9

184.997,0

(3,1)

100,0

Micro

59,6

69,3

66,5

75,3

13,3

0,04

Pequena

803,8

972,7

873,4

922,3

5,6

0,50

MPE

863,5

1.042,0

939,9

997,7

6,1

0,54

Média

8.337,8

10.247,6

12.207,2

13.571,8

11,2

7,34

Grande

143.506,7

230.780,9

177.486,7

169.383,2

(4,6)

91,56

Não classificada

-

5,8

185,2

1.044,3

464,0

0,56

Tamanho

2009

2012

2015

2016

Var. % 2016/2015

Total

7.924,2

13.279,7

9.578,3

8.520,5

(11,0)

Micro

26,9

34,1

27,4

26,5

(3,2)

Pequena

161,7

214,5

177,1

170,5

(3,7)

MPE

120,2

158,7

127,7

120,9

(5,3)

Média

1.135,3

1.583,1

1.773,5

1.903,5

7,3

Grande

30.262,9

44.785,7

33.156,5

31.280,4

(5,7)

Não classificada

-

162,2

566,2

1.137,6

100,9

(19)

Gráfico 2.1

Evolução do número empresas exportadoras – micro, pequenas, médias e grandes:

2009-2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.2

Participação das micro e pequenas empresas no número de exportadoras brasileiras:

2009-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

2.215

2.217

2.006

2.032

2.021

2.058

2.426

2.841

4.970

4.550

4.140

4.535

4.545

4.726

4.933

5.408

12.086

12.005

12.541

11.626

11.758

11.969

12.236

12.545

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

11.000

12.000

13.000

14.000

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Micro

Pequena

Média e Grande

11,5

11,8

10,7

11,1

11,0

10,9

12,2

13,1

25,8

24,2

22,1

24,9

24,8

25,1

24,8

24,9

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

33

36

39

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Pequenas

Micro

(20)

Com relação ao valor exportado pelas MPE, o quadro permaneceu bastante negativo até 2015,

com redução expressiva em relação ao recorde histórico alcançado em 2012. Em 2016, finalmente o valor

voltou a crescer (6,1% em relação ao ano anterior) e, embora ainda não tenha recuperado o prejuízo dos

anos anteriores, a perda acumulada desde 2012 reduziu-se sobremaneira, para apenas 4,3% (Gráfico

2.3). Os números de 2016 evidenciam uma importante divergência em relação ao valor exportado pelas

empresas médias e grandes, que voltou a sofrer redução (de 3,5% ante 2015) e que acumula redução de

24,1% desde 2012. Na verdade, a queda das exportações brasileiras nos últimos anos atingiu de forma

bem mais intensa as empresas de maior porte – provavelmente, como já foi dito acima, pelo fato dessas

empresas terem participação mais elevada de commodities em sua pauta exportadora. Em consequência,

a participação das MPE no total das exportações brasileiras vem subindo ano a ano, atingindo 0,54% em

2016, o segundo percentual mais elevado da série, abaixo apenas do registrado em 2009 (Gráfico 2.4).

Gráfico 2.3

Evolução do valor exportado – MPE, médias e grandes: 2009-2016 (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O aumento do número de MPE exportadoras por vários anos seguidos acompanhado de

redução do valor exportado – e lembrando que, em 2016, a taxa de variação do número de firmas

exportadoras superou a taxa de crescimento do valor exportado – resultou em redução do valor médio

exportado pelas MPE nos últimos quatro anos. Em 2016, este valor ficou em US$ 120,9 mil, acumulando

perda de 23,8% desde 2012. O Gráfico 2.5 mostra que esse desempenho recente representou a

reversão de um processo de elevação do valor médio que predominou nos anos anteriores: entre 2009 e

2012, ele acumulou variação de 32,0%, passando de US$ 120,2 mil/firma/ano para US$ 158,7

mil/firma/ano.

863

897

845

1.042

973

990

940

998

151.844

200.737

254.784

241.028

240.749

223.758

189.694

182.955

140.000

150.000

160.000

170.000

180.000

190.000

200.000

210.000

220.000

230.000

240.000

250.000

260.000

270.000

280.000

800

820

840

860

880

900

920

940

960

980

1.000

1.020

1.040

1.060

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Média e Grande

MPE

(21)

-Gráfico 2.4

Participação das micro e pequenas empresas no valor das exportações totais

brasileiras: 2009-2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.5

Evolução do valor médio exportado – MPE, médias e grandes: 2009-2016 (Em US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

0,04

0,03

0,03

0,03

0,03

0,03

0,03

0,04

0,53

0,41

0,30

0,40

0,37

0,41

0,46

0,50

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

0,45

0,50

0,55

0,60

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Pequenas

Micro

120

133

137

159

148

146

128

121

12.564

16.721

20.316

20.732

20.475

18.695

15.503

14.584

10.000

11.000

12.000

13.000

14.000

15.000

16.000

17.000

18.000

19.000

20.000

21.000

115

120

125

130

135

140

145

150

155

160

165

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Média e Grande

MPE

-23,8%

(22)

-Entre as firmas médias e grandes, a trajetória foi exatamente a mesma: aumento do valor médio

entre 2009 e 2012 (+65,0%, alcançando US$ 20,7 milhões/firma) e queda de 29,7% nos quatro anos

seguintes, com o valor médio recuando para US$ 14,6 milhões.

Os dados apresentados até aqui evidenciam que os últimos anos têm sido benignos para as

MPE exportadoras, com aumento expressivo do número de firmas envolvidas na exportação e até mesmo

uma recuperação do valor exportado em 2016. No cenário atual, marcado por desvalorização do câmbio

e demanda doméstica ainda frágil, o mercado externo oferece oportunidades e incentivos para que

muitas novas empresas de micro e pequeno porte se interessem pela exportação – inclusive, muitas das

que deixaram de exportar nos anos mais difíceis, entre 2009 e 2012, quando o mundo sentia os efeitos

da crise financeira internacional, a moeda nacional estava nitidamente sobrevalorizada e observava-se

um processo contínuo de aumento do custo unitário do trabalho.

Há, porém, alguns aspectos negativos, como a ainda baixíssima participação das MPE no total

das exportações brasileiras, da ordem de 0,5%, e o reduzido valor médio exportado a cada ano por essas

firmas. Sem sombra de dúvida, a atividade exportadora no país ainda é um território amplamente

dominado por firmas de grande porte, especialmente em setores produtores de commodities. De qualquer

modo, o aumento consistente do número de MPE exportadoras nos últimos quatro anos sugere boas

perspectivas para o futuro próximo, principalmente para um subgrupo de MPE que já exportam há vários

anos a despeito das dificuldades competitivas. É provável que tais empresas tenham sobrevivido a um

processo de seleção que reforçou sua capacidade de concorrer com empresas de padrão internacional.

Portanto, a combinação de entrada de novas MPE na exportação com a expansão dos valores médios

exportados pelas MPE que já se consolidaram na exportação sinaliza para um desempenho favorável das

exportações totais das MPE brasileiras no futuro próximo.

2.2. Exportações por meio de DSE

As empresas brasileiras que efetuam exportações de baixo valor contam, desde 1999, com o

Despacho Simplificado de Exportação (DSE), mecanismo de despacho aduaneiro de exportação de lotes

de baixo valor e de pequenas dimensões, feito de forma bem mais rápida e desburocratizada do que o

despacho aduaneiro comum. O limite máximo de valor para cada operação feita por meio do DSE é de

US$ 50 mil. Tal instrumento pode ser especialmente importante para as exportações das empresas de

menor porte, pela redução de custos que ele proporciona nas vendas de pequena escala. Com efeito, o

DSE é um mecanismo utilizado primordialmente por MPE. Em 2016, aproximadamente 70% das

empresas que utilizaram o DSE eram MPE, as quais foram responsáveis por 63,1% do valor das

exportações brasileiras realizadas por esse mecanismo.

Em 2009, registrou-se 3.470 MPE que exportaram via DSE, sendo o número recorde da série

histórica. Em termos de valor exportado, o recorde foi alcançado em 2012: US$ 46 milhões. Nos anos

seguintes, houve redução tanto do valor exportado quanto do número de MPE que o utilizaram. Mas o

último biênio registrou números mais alentadores: o número de MPE aumentou 24,4% entre 2014 e 2016,

somando, neste último ano, 1.186 microempresas e 1.384 empresas de pequeno porte que exportaram

via DSE (Gráfico 2.6). Esse desempenho contrasta com as empresas médias e grandes, cujo número

que exportou via DSE teve redução de 11,2% no mesmo período, somando 806 firmas em 2016.

Com relação ao valor total exportado via DSE (Gráfico 2.7), as vendas das MPE também se

recuperaram no biênio 2015-2016, com aumento acumulado de 14,7%, somando US$ 35,5 milhões neste

último ano. Houve também ligeiro crescimento das exportações das firmas médias e grandes, de 2,5% no

biênio, alcançando US$ 18,2 milhões.

(23)

Gráfico 2.6

Número de empresas que exportaram por meio de DSE, segundo porte:

2014, 2015 e 2016

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.7

Valor exportado por meio de DSE, segundo porte das empresas:

2014, 2015 e 2016 (US$ milhões)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

856

1.210

907

1.013

1.329

957

1.186

1.384

806

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Micro

Pequena

Média e Grande

2014

2015

2016

8,4

22,6

17,7

8,9

25,0

17,3

9,5

26,0

18,2

0

3

6

9

12

15

18

21

24

27

30

Micro

Pequena

Média e Grande

(24)

O Gráfico 2.8 mostra que o percentual de MPE exportadoras que utilizam o DSE tem oscilado

nos últimos anos, com percentual pouco superior a 30% do total. Esse número é mais elevado entre as

microempresas, situando-se em torno de 42%, com redução em relação aos níveis que predominaram

nos anos entre 2009 e 2011 (entre 45% e 50%). No caso das pequenas empresas exportadoras, cerca de

25% delas utilizaram o DSE em 2016, e este percentual é o mais baixo da série histórica, especialmente

quando comparado aos níveis superiores a 30% observados entre 2009 e 2011. Entre as empresas

médias e grandes, o percentual de firmas que utilizam o DSE é consideravelmente mais baixo (6,4% em

2016) e vem caindo continuamente desde 2010.

Gráfico 2.8

Percentual de empresas que exportaram por meio de DSE - MPE e médias e grandes:

1999-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Quanto à tendência do valor exportado, o Gráfico 2.9 revela que o percentual das exportações

das microempresas realizadas por meio de DSE vem caindo desde 2009, saindo de 17,0% naquele ano

para apenas 12,6% em 2016. Entre as pequenas empresas, esse percentual é bem mais baixo,

situando-se, todo o tempo, entre 2,5% e 4,0%. Entre as empresas médias e grandes, as operações de DSE têm

participação insignificante no valor total exportado (da ordem de 0,01%).

Por fim, destaca-se o comportamento do valor médio exportado por firma por meio de DSE

(Gráfico 2.10). A exemplo do que se viu nas exportações totais, as vendas médias via DSE também vêm

caindo nos últimos anos. No caso das microempresas, a média em 2016 ficou em US$ 8,0 mil/firma, o

mais baixo da série. Entre as pequenas empresas, ele foi de US$ 18,8 mil, apenas ligeiramente superior

aos números de 2014 e 2015. E a queda mais contundente ocorreu entre as empresas médias e grandes,

que saíram de uma média de US$ 71,5 mil em 2010 para apenas US$ 22,5 mil em 2016.

49,8

44,7

45,1

43,1

40,2

41,6

41,8

41,7

30,5

31,4

31,3

28,8

27,9

25,6

26,9

25,6

9,3

10,0

9,6

8,9

8,0

7,6

7,8

6,4

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

(25)

Gráfico 2.9

Percentual das exportações realizadas por meio de DSE – Micro e pequenas empresas:

1999-2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 2.10

Valor médio exportado por firma por meio de DSE − MPE e médias e grandes:

1999-2016 (US$ mil)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

17,1

16,3

15,1

15,0

14,6

12,8

13,3

12,6

3,6

3,8

3,8

3,7

3,5

2,4

2,9

2,8

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Micro

Pequena

9,3

11,0

10,9

11,8

12,3

9,8

8,7

8,0

18,9

22,3

23,0

27,3

24,8

18,6

18,8

18,8

46,9

71,5

52,7

45,0

28,6

19,5

18,1

22,5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Micro

Pequena

Média e Grande

(26)

3. Perfil das

Exportações das

MPE, segundo

Diferentes

(27)

3.1. Ramos de Atividade

As empresas exportadoras brasileiras concentram-se, majoritariamente, nos ramos da produção

industrial e do comércio, com maior destaque para o primeiro. Em 2016, as firmas industriais

representaram 60,0% do número total de empresas exportadoras do país e foram responsáveis por

83,6% do valor exportado. As firmas comerciais, por sua vez, responderam por 28,4% das empresas e

12,4% do valor exportado total do país.

Quando se consideram apenas as MPE, porém, o perfil é diferente, especialmente no caso das

microempresas. Nestas, as comerciais têm participação bem mais elevada do que entre as firmas de

maior tamanho, ainda que as industriais continuem tendo peso preponderante. Os Gráficos 3.1 e 3.2

mostram que as microempresas do ramo comercial representaram 48,9% do número total de empresas

exportadoras e 49,5% do valor exportado por empresas desse porte em 2016. Esses percentuais são

significativamente maiores do que os referentes às empresas do ramo industrial: 33,1% do número e

34,9% do valor.

Quanto às pequenas empresas exportadoras, as empresas industriais já mostram participação

mais elevada do que as comerciais, tendo respondido, em 2016, por 53,8% do número de empresas e

por 45,5% do valor exportado, ao passo que as firmas comerciais representaram 38,6% do total de firmas

e 44,5% do valor exportado total desse porte de empresas.

Gráfico 3.1

Distribuição do número de empresas exportadoras

segundo ramos de atividade e porte da empresa: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

33,1

53,8

72,7

48,9

38,6

20,6

18,0

7,6

6,7

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

Micro

Pequena

Média e Grande

(28)

Os Gráficos 3.1 e 3.2 mostram que, ao contrário do que acontece com as MPE, as firmas

industriais são amplamente dominantes nas exportações das empresas médias e grandes (72,7% do

número de empresas e 84,2% do valor exportado). Com efeito, a participação das empresas do ramo

comercial entre o número total de microempresas exportadoras em 2016 foi cerca de 28 pontos

percentuais maior do que sua participação entre as empresas médias e grandes. No valor exportado, a

diferença é ainda maior, de modo que a participação das comerciais foi 37 p.p. maior entre as

microempresas. Quando se consideram as pequenas empresas, as diferenças em relação às médias e

grandes são menores, mas ainda assim significativas. As pequenas empresas exportadoras do ramo

comercial tiveram, em 2016, participação 18 p.p. maior do que o registrado entre as maiores empresas, e

no valor exportado a diferença chegou a 32 p.p.

Gráfico 3.2

Distribuição do valor exportado pelas empresas,

segundo ramos de atividade e porte da empresa: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

A participação de firmas pertencentes aos demais ramos de atividade (agropecuária, serviços,

construção civil e outros) foi baixa em todos os portes de empresa – devendo-se destacar, contudo, a

participação relevante das firmas do setor de construção civil entre as microempresas: 18,0% do número

de firmas exportadoras e 15,7% do valor exportado.

Ao longo de todo o período 2009-2016, a composição das MPE exportadoras segundo ramos de

atividade apresentou pouca variação. No valor exportado, as firmas comerciais tiveram ligeiro predomínio,

com sua participação oscilando entre 44,8% e 49,3% do total, ao passo que a das industriais ficou entre

42,4% e 45,3%. Quanto ao número de MPE exportadoras, ao contrário, a participação das firmas

industriais foi sempre mais elevada, manteve-se no intervalo de 45% e 49%, enquanto as firmas do ramo

comercial tiveram sua participação variando entre um mínimo de 41% e um máximo de 45%.

34,9

45,5

84,2

49,5

44,5

12,3

15,7

10,0

3,5

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

90

Micro

Pequena

Média e Grande

(29)

3.2. Setores de atividade

A predominância de empresas do ramo comercial nas exportações das MPE reflete-se

diretamente na composição das exportações segundo setores de atividade das firmas, analisada com

base na classificação CNAE 2.0 do IBGE. Os Gráficos 3.3 e 3.4 mostram que, entre as microempresas,

cerca de 45% do número de firmas e do valor exportado em 2016 referiram-se a empresas dos setores de

Comércio por atacado e de Comércio varejista, com maior destaque para o primeiro. Os 55% restantes

dividiram-se de forma bastante dispersa entre os demais setores, com participações ligeiramente mais

elevadas dos setores de Fabricação de Máquinas e equipamentos, com 3,4% do número de firmas e

3,6% do valor exportado pelas microempresas; de Comércio e reparação de veículos, com 3,3% das

firmas e 3,1% do valor; e Fabricação de produtos diversos, com 3,6% e 2,9%, respectivamente.

Gráfico 3.3

Distribuição do número de microempresas exportadoras

segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Comércio Por

Atacado; 25,5%

Comércio

Varejista; 20,1%

Máquinas e

Equipamentos;

3,4%

Comércio e

Reparação de

Veículos; 3,3%

Produtos

Diversos; 3,6%

Demais Setores;

44,1%

(30)

Gráfico 3.4

Distribuição do valor exportado por microempresas,

segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Gráfico 3.5

Distribuição do número de pequenas empresas exportadoras,

segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

Comércio Por

Atacado; 31,2%

Comércio

Varejista; 15,2%

Máquinas e

Equipamentos;

3,6%

Comércio e

Reparação de

Veículos; 3,1%

Produtos

Diversos; 2,9%

Demais Setores;

44,0%

Comércio Por

Atacado; 24,5%

Comércio

Varejista; 11,9%

Produtos de

Madeira; 2,8%

Máquinas e

Equipamentos;

9,1%

Produtos

Diversos; 5,8%

Demais Setores;

45,9%

(31)

No caso das pequenas empresas, os Gráficos 3.5 e 3.6 mostram também a predominância dos

setores de Comércio por atacado e de Comércio varejista, que, somados, responderam por 36,4% das

firmas e 42,0% do valor exportado em 2016 – também com maior destaque para o Comércio por atacado.

Entre os demais setores, têm participação mais relevante os de Fabricação de máquinas e equipamentos,

respondendo por 9,1% das firmas exportadoras e 5,6% do valor exportado; de Fabricação de Produtos de

madeira, com 2,8% das firmas e 6,1% do valor; e de Fabricação de produtos diversos, com 5,8% das

firmas e 4,7% do valor.

Gráfico 3.6

Distribuição do valor exportado por pequenas empresas,

segundo principais setores de atividade das empresas: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

O perfil setorial das MPE é bem diferente do que predomina entre as empresas exportadoras

médias e grandes, exceto pela importância que as firmas de Comércio por atacado tem entre as

empresas porte médio. No mais, as empresas de maior porte concentram-se em setores de atividade

pouco relevantes entre as MPE, como Extração de minerais metálicos, Fabricação de produtos

alimentícios, Fabricação de Veículos Automotores e Metalurgia.

3.3. Faixas de valor exportado

Quando as MPE são distribuídas segundo as faixas de valor exportado a cada ano, observa-se

que a maior parte delas exporta valores baixos – tipicamente, menos de US$ 10 mil no caso das

microempresas e menos de US$ 100 mil no caso das pequenas. Uma pequena parte delas exporta

valores mais elevados, mas, como seria de se esperar, são estas que respondem pela maior parte do

valor exportado total das MPE.

Comércio Por

Atacado; 33,2%

Comércio

Varejista; 8,8%

Produtos de

Madeira; 6,1%

Máquinas e

Equipamentos;

5,6%

Produtos

Diversos; 4,7%

Demais Setores;

41,6%

(32)

Entre as microempresas, o Gráfico 3.7 mostra que, em 2016, metade delas exportaram menos

de US$ 10 mil no ano e 30,4% realizaram vendas entre US$ 10 mil e US$ 50 mil. Entretanto, quando se

consideram os valores exportados (Gráfico 3.8), o quadro se inverte. Mais de 65% das vendas foram

realizadas por microempresas que exportaram mais de US$ 50 mil. As que venderam menos de US$ 10

mil realizaram apenas 5,6% das vendas totais das microempresas.

Gráfico 3.7

Distribuição do número de microempresas exportadoras

segundo faixas de valor exportado: 2016 (em %)

Fontes: RFB, Secex/MDIC, Rais/MTE e IBGE.

No caso das pequenas empresas exportadoras, o Gráfico 3.9 mostra que, em 2016, 63,3%

delas exportaram menos de US$ 100 mil no ano e 25,5% realizaram vendas entre US$ 100 mil e

US$ 500 mil. Quando se consideram os valores exportados (Gráfico 3.8), a distribuição é um pouco mais

equilibrada do que a vista entre as microempresas. A faixa superior, das que exportaram mais de US$

1 milhão, respondeu por apenas 21,8% das vendas, e os maiores percentuais ficaram com as firmas que

exportaram nos extratos intermediários: 33,7% das vendas foram realizadas por empresas que

exportaram entre US$ 500 mil e US$ 1 milhão e 36,3% por aquelas que exportaram entre US$ 100 mil e

US$ 500 mil. As que venderam menos de US$ 100 mil realizaram apenas 8,2% das vendas totais das

pequenas empresas.

Maior que 100 mil;

6,7%

50 mil até 100 mil;

12,7%

10 mil até 50 mil;

30,4%

Até 10 mil; 50,2%

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