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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T07 e 2007

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DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS 4T07 e 2007

Eusébio – CE, 06 de março de 2008 – A M. Dias Branco S.A. (Bovespa: MDIA3), empresa líder nos mercados de biscoitos e de massas no Brasil, anuncia hoje seus resultados do quarto trimestre do ano de 2007 (4T07) e do exercício de 2007 (2007). As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia são elaboradas de acordo com práticas contábeis adotadas no Brasil, baseadas na Lei das Sociedades por Ações e nas regulamentações da CVM (“BR GAAP”). As Informações financeiras relacionadas ao exercício de 2006, aqui apresentadas para efeito de comparação com o de 2007 são do tipo pro forma, visando não refletir os seguintes efeitos: (i) cisão parcial, ocorrida em 31 de março de 2006, quando foram retirados bens, direitos e obrigações de nosso balanço patrimonial não relacionados às nossas principais atividades – fabricação de biscoitos e massas, farinha e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais; e (ii) recuperação do crédito de PIS e COFINS, através da ação movida pela Companhia sobre a inconstitucionalidade da Lei nº 9.718/98, que gerou em 2006 uma receita líquida de impostos no valor de R$ 20,9 milhões (ver o tópico “Exclusão do crédito de PIS e COFINS”). Também para fins de comparabilidade, houve uma reclassificação entre as linhas de dedução de vendas e de custo dos produtos vendidos na demonstração dos resultados do ano 2006, no valor de R$ 13,0 milhões, em função da ampliação do incentivo fiscal de ICMS no Estado do Ceará, que passou a compreender, a partir de julho de 2006, as transferências de farinha do Moinho Dias Branco para a Fábrica Fortaleza, deixando dessa forma de ser ICMS – Substituição Tributária para ser ICMS Próprio e, portanto, custo da Companhia; a referida reclassificação retroage os efeitos ao início de 2006 e não altera nem a margem bruta nem os resultados do período.

Contato RI

Geraldo Luciano Mattos Júnior

Vice-Presidente de Investimentos e Controladoria e Diretor de Relações com Investidores

Tel: (85) 4005-5667 e-mail:geraldo@mdb.com.br

Álvaro Luiz B. de Paula

Diretor Adjunto de Relações com Investidores Tel: (85) 4005-5952

e-mail:alvarodepaula@mdb.com.br Website de RI: www.mdiasbranco.com.br/ri

Teleconferência de Resultados do 4T07 e 2007 Data: 31 de março de 2008. Horários: > Português (BR GAAP) 10:00 hs (horário de Brasília) 09:00 hs (horário Nova Iorque) Tel: (55-11) 4688-6301 Replay: (55-11) 4688-6312 Código: M Dias Branco / 39535 > Inglês (BR GAAP)

12:00 hs (horário de Brasília) 11:00 hs (horário Nova Iorque) Tel.: 1 800 860 2442/1 412 858 4600 Replay: (55-11) 4688-6312 Código: M Dias Branco / 39534

Cotação:

Fechamento em 27/03/2008 MDIA3: R$ 18,15 por Ação

Valor de Mercado:R$ 2.083,6 milhões

DESTAQUES DO PERÍODO

A Receita Líquida no ano de 2007 foi de R$ 1.507,2 milhões, apresentando um crescimento de 12,0% sobre os R$ 1.345,8 milhões verificados em 2006. No 4T07 a Receita Líquida cresceu 14,0% (de R$ 350,4 milhões no 4T06 para R$ 399,6 milhões no 4T07); O volume total vendido atingiu 920,0 mil toneladas em

2007, um crescimento de 3,2% em relação ao ano de 2006. O volume de vendas totalizou 224,4 mil toneladas no 4T07 e 222,6 mil toneladas no 4T06;

O Resultado após os incentivos fiscais cresceu 38,0% no 4T07, alcançando R$ 42,5 milhões. No ano de 2007 aumentou 12,1%, atingindo R$ 160,8 milhões;

O EBITDA Ajustado atingiu R$ 264,2 milhões no ano de 2007, contra R$ 258,4 milhões em 2006 (+2,2%). O EBITDA Ajustado do 4T07 foi de R$ 62,8 milhões e de R$ 61,8 milhões no 4T06, um acréscimo de 1,6%; A Dívida Líquida no final de 2007, no valor de R$ 111,7 milhões, cresceu 2,3% em relação a 2006. A Dívida Líquida permaneceu em 0,4 do EBITDA Ajustado dos últimos 12 meses, mesmo patamar de 2006;

O nível de utilização da capacidade de produção atingiu 71,6% em 2007, em comparação com 69,0% em 2006 (+2,6 p.p.). No 4T06 a utilização da capacidade de produção foi de 70,1%, enquanto no 4T07 foi de 68,5% ( -1,7 p.p.).

Dados Financeiros e Operacionais 4T07 4T06 Variação 2007 2006 Variação

Receita Líquida (R$ MM) 399,6 350,4 14,0% 1.507,2 1.345,8 12,0%

Volume de Vendas (Em mil toneladas) 224,4 222,6 0,8% 920,0 891,3 3,2% Resultado Após Incentivos Fiscais (R$ MM) 42,5 30,8 38,0% 160,8 143,4 12,1%

EBITDA Ajustado (R$MM) 62,8 61,8 1,6% 264,2 258,4 2,2%

Margem EBITDA Ajustada 15,7% 17,6% -1,9 p.p. 17,5% 19,2% -1,7 p.p.

Dívida Líquida (R$ MM) 111,6 109,1 2,3% 111,6 109,1 2,3%

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A M. DIAS BRANCO S/A tem o prazer de apresentar ao mercado e à Sociedade os seus resultados relativos a 2007 e ao último trimestre do ano que passou.

O desafiador cenário do trigo, principal insumo de nossos produtos, deu oportunidade à Companhia de demonstrar o quão eficiente é sua estrutura de produção e comercialização e a consistência da tese de investimento de suas ações.

Considerando o efeito dos incentivos fiscais, o resultado da Companhia passou de R$ 30,8 milhões no 4T06 para R$ 42,5 milhões no 4T07, representando um acréscimo de 38,0% no período, e de R$ 143,4 milhões em 2006 para R$ 160,8 milhões em 2007, um crescimento de 12,1% no ano.

Da mesma forma o EBITDA Ajustado atingiu R$ 264,2 milhões no ano de 2007, contra R$ 258,4 milhões em 2006, crescimento também verificado na comparação trimestral.

Nossa Receita Líquida continuou crescendo na casa dos dois dígitos, alcançando R$ 1.507,2 milhões no ano de 2007; o que representou um crescimento de 12,0% em relação ao ano anterior. A consistência verificada no crescimento de vendas da Companhia tem se refletido no aumento de seu market share tanto no segmento de biscoitos quanto no de massas, números que não somente cresceram como também mostraram um maior distanciamento para os principais concorrentes em ambos os segmentos.

A verticalização do processo produtivo, a expertise na compra das matérias-primas e a capacidade de estocagem, aliadas a um intenso esforço na otimização de nossos processos industriais (com redução dos outros componentes do custo) e ao progressivo aumento de preços dos produtos foram capazes de manter a margem bruta da Companhia em 37,2%, mesmo patamar de 2004, quando o trigo argentino era cotado no mercado internacional a um preço médio de US$ 143,57 contra os US$ 257,69 praticados no ano de 2007.

As despesas administrativas da Companhia têm sido reduzidas não somente em representatividade como em números absolutos, fruto de um constante esforço de revisão de processos e práticas.

Assim, estamos certos de que os resultados apresentados demonstram a eficiência da estrutura de geração de riquezas da Companhia como também apontam para um excelente desempenho futuro, mediante o contínuo repasse do aumento dos custos das principais matérias-primas para os preços dos produtos, potencializado pela expectativa de estabilização e, quiçá, de redução dos custos dos nossos principais insumos.

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Apesar do comportamento de preços das commodities e da crise de crédito que afetou as Bolsas de Valores ao redor do mundo, o cenário macroeconômico brasileiro se manteve favorável durante o ano de 2007. A trajetória declinante da taxa de juros, o controle da inflação, o crescimento do saldo das reservas internacionais e o aquecimento da demanda contribuíram para um crescimento neste ano acima de 5%.

Fonte: BACEN

Os preços das commodities geraram pressões inflacionárias em todo o mundo, fazendo com que alguns países redobrassem a atenção nas decisões de política monetária ao longo do ano. Adicionalmente, alguns dados macroeconômicos reagiram negativamente a partir do terceiro trimestre de 2007, quando começaram a ser contabilizadas as perdas geradas pela crise do subprime nos Estados Unidos. No Brasil, a inflação vinha em tendência declinante desde 2002, tendo seu ciclo interrompido em 2007. O Índice de Preços ao Consumidor no Atacado (IPCA) terminou o ano de 2007 em 4,46%, acima do esperado, mas no centro da meta de inflação do Banco Central. Com o referido aumento da inflação, o Comitê de Política Monetária – COPOM interrompeu também o ciclo de queda da taxa de juros; no entanto, projeta-se para 2008 que a Selic permaneça no mesmo patamar em que estava no final de 2007, em 11,25% ao ano.

Fonte: IBGE / BACEN

CENÁRIO MACROECONÔMICO BRASILEIRO

1,3% 2,0% 0,5% 5,2% 2,3% 2,9% 5,3% 4,8% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E

Crescimento PIB (em %)

1,3% 2,0% 0,5% 5,2% 2,3% 2,9% 5,3% 4,8% 0,0% 1,0% 2,0% 3,0% 4,0% 5,0% 6,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E

Crescimento PIB (em %)

49 53 54 86 180 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 2003 2004 2005 2006 2007

Saldo das Reservas Internacionais (US$ bilhões) 49 53 54 86 180 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 2003 2004 2005 2006 2007

Saldo das Reservas Internacionais (US$ bilhões) 7,7% 12,5% 9,3% 7,6% 5,7% 3,1% 4,5% 4,6% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% 12,0% 14,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E

EVOLUÇÃO IPCA (em %)

19,0% 25,0% 16,5% 17,8% 18,0% 13,3% 11,25% 11,25% 10,0% 14,0% 18,0% 22,0% 26,0% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E

Evolução da Taxa Selic (em %)

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Com relação ao câmbio, o Dólar sofreu uma desvalorização de 17% em 2007, fazendo com que as importações do Brasil aumentassem cerca de 30% durante este ano, valor este superior ao aumento das exportações. Tal fato contribuiu para um decréscimo da Balança Comercial, que fechou em US$ 40 bilhões, 13,23% menor que a do ano de 2006. A queda do saldo da balança não foi maior devido ao aumento do preço das commodities e da crescente demanda mundial por tais produtos, que favoreceram as exportações brasileiras.

Fonte: BACEN

Os dados históricos demonstrados nos gráficos atestam a melhoria dos fundamentos macroeconômicos alcançados pela economia brasileira. É importante salientar que, apesar de tal melhoria, o Brasil não está imune às crises internacionais. Em 2008 o mundo acompanhará os desdobramentos da crise de crédito nos Estados Unidos que, em ano de eleição, tentarão amenizar o desaquecimento da sua economia. As estimativas são que o Brasil deverá crescer acima de 4% em 2008, mas inferior ao índice alcançado em 2007.

MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS E MASSAS EM 2006 E 2007

Além do cenário macroeconômico do País, a análise do desempenho da Companhia deve também considerar aspectos próprios dos setores em que atuamos, notadamente os segmentos de biscoitos e massas, por serem os segmentos mais significativos para a Companhia (71,3% da receita bruta em 2007). Com relação às vendas por região, para os dois segmentos constatamos pouca variação com relação à representatividade do Sudeste e do Nordeste no total de vendas do País em 2006 e 2007, de acordo com a metodologia utilizada pela A.C. Nielsen. Em torno de 75% do total está concentrado nessas duas regiões, seja no critério de volume de vendas em toneladas ou volume de vendas em reais, sendo que no Sudeste há a preponderância de consumo de produtos de maior valor agregado, ao contrário da região Nordeste. A região Sudeste continua sendo a mais representativa, com aproximadamente metade do total consumido em toneladas e reais, mas é importante mencionar o aumento da representatividade da região Nordeste tanto no segmento de massas quanto no de biscoitos em termos de faturamento, dado o crescimento de renda nesta região acima da média do País.

2,35 2,93 3,07 2,93 2,44 2,18 1,95 1,81 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E Cotação média do dólar (R$/U$S)

2,7 13,1 24,8 33,7 44,8 46,1 40,0 37,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E

Balança Comercial (US$ Bi)

2,7 13,1 24,8 33,7 44,8 46,1 40,0 37,0 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0 50,0 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008E

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BISCOITOS

Segmentação de Vendas no Mercado brasileiro por Região

Fonte: AC Nielsen.

MASSAS ALIMENTÍCIAS

Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Região

Fonte: AC Nielsen.

O mercado brasileiro de biscoitos também apresentou pouca variação na estrutura de vendas por segmento nos dois últimos anos, tanto em toneladas quanto em reais. O segmento “Recheados” permaneceu como o mais representativo, com cerca de 30% do faturamento total. Em conjunto com outros dois segmentos significativos, “Água e Sal/Cream Cracker” e “Secos/Doces Especiais”, representaram 66,5% do volume total vendido e 63,0% do faturamento no ano de 2007. Destacam-se também os segmentos “Waffer” e “Salgado”, que possuem maior valor agregado, que em conjunto representaram em 2007, 20,8% do faturamento e 15,7% do volume de biscoitos vendido no Brasil.

47,3% 47,4%

30,2% 30,1%

16,2% 15,7%

6,3% 6,8% MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS

VOLUME POR REGIÃO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 47,3% 47,4% 30,2% 30,1% 16,2% 15,7% 6,3% 6,8% MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS

VOLUME POR REGIÃO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 52,1% 51,8% 24,5% 24,7% 16,8% 16,5% 6,6% 7,0% MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS FATURAMENTO POR REGIÃO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 52,1% 51,8% 24,5% 24,7% 16,8% 16,5% 6,6% 7,0% MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS FATURAMENTO POR REGIÃO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 49,7% 50,0% 25,9% 26,6% 18,1% 17,1% 6,3% 6,3%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS VOLUME POR REGIÃO 2006 x 2007

2007 2007 2007 2007 2006 2006 2006 2006 49,7% 50,0% 25,9% 26,6% 18,1% 17,1% 6,3% 6,3%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS VOLUME POR REGIÃO 2006 x 2007

2007 2007 2007 2007 2006 2006 2006 2006 50,9% 51,0% 22,8% 23,5% 19,5% 18,6% 6,8% 6,9%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS FATURAMENTO POR REGIÃO 2006 x 2007

2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 50,9% 51,0%

22,8% 23,5%

19,5% 18,6%

6,8% 6,9%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS FATURAMENTO POR REGIÃO 2006 x 2007

2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 50,9% 51,0%

22,8% 23,5%

19,5% 18,6%

6,8% 6,9%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS FATURAMENTO POR REGIÃO 2006 x 2007

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BISCOITOS

Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Produto

Fonte: AC Nielsen.

No que tange ao mercado de massas alimentícias, também constatamos pouca variação na sua estrutura de vendas por segmento no comparativo anual. Os segmentos “Sêmola sem ovos”, “Sêmola com ovos” e “Comum” representam, juntos, 89,2% do faturamento e 93,8% do volume total vendido de massas no Brasil.

MASSAS ALIMENTÍCIAS

Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Produto

Nota: O segmento “Demais” contempla os segmentos “Grano Duro”, “Caseiro” e “A Granel”. Fonte: AC Nielsen.   27,7% 27,0% 22,1% 22,4% 16,9% 17,1% 11,4%11,5% 8,3% 8,2% 7,8% 7,5% 5,8% 6,3%

MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS VOLUME POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2006 2006 20062007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 27,7% 27,0% 22,1% 22,4% 16,9% 17,1% 11,4%11,5% 8,3% 8,2% 7,8% 7,5% 5,8% 6,3%

MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS VOLUME POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2006 2006 20062007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 31,0% 30,4% 17,2% 17,3% 14,9%15,3% 8,9% 8,9% 11,4% 10,9% 9,9% 9,9% 6,7% 7,3%

MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS FATURAMENTO POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 31,0% 30,4% 17,2% 17,3% 14,9%15,3% 8,9% 8,9% 11,4% 10,9% 9,9% 9,9% 6,7% 7,3%

MERCADO BRASILEIRO DE BISCOITOS FATURAMENTO POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 2007 2007 41,5% 40,9% 29,1% 29,2% 23,5% 23,7% 5,9% 6,2%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS VOLUME POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 41,5% 40,9% 29,1% 29,2% 23,5% 23,7% 5,9% 6,2%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS VOLUME POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 40,6% 41,2% 30,6% 30,6% 17,5% 17,4% 11,3% 10,8% MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS FATURAMENTO POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 40,6% 41,2% 30,6% 30,6% 17,5% 17,4% 11,3% 10,8% MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS FATURAMENTO POR SEGMENTO 2006 x 2007

2006 2006

2006

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Quando analisamos os mercados de massas alimentícias com massas instantâneas, podemos observar que estas últimas possuem maior valor agregado, participando de cerca de 30% do faturamento total e 13% de volume.

MASSAS ALIMENTÍCIAS X MASSAS INSTANTÂNEAS

Segmentação de Vendas no mercado brasileiro

Fonte: AC Nielsen.

As vendas de massas instantâneas são mais concentradas na região Sudeste (em torno de 55% do faturamento), porém se percebe um crescimento no consumo nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.

MASSAS INSTANTÂNEAS

Segmentação de Vendas no mercado brasileiro por Região

Fonte: AC Nielsen.

87,2% 87,3%

12,8% 12,7%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS ALIMENTÍCIAS x MASSAS INSTÂNTANEAS

VOLUME 2006 x 2007

2006 2007 2006 2007

87,2% 87,3%

12,8% 12,7%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS ALIMENTÍCIAS x MASSAS INSTÂNTANEAS

VOLUME 2006 x 2007

2006 2007 2006 2007

70,4% 70,6%

29,6% 29,4%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS ALIMENTÍCIAS x MASSAS INSTÂNTANEAS FATURAMENTO 2006 x 2007 2006 2006 2007 2007 70,4% 70,6% 29,6% 29,4%

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS ALIMENTÍCIAS x MASSAS INSTÂNTANEAS FATURAMENTO 2006 x 2007 2006 2006 2007 2007 55,5% 55,1% 20,6% 20,4% 16,3% 16,5% 7,6% 8,0% 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS INSTANTÂNEAS FATURAMENTO 2006 X 2007 55,5% 55,1% 20,6% 20,4% 16,3% 16,5% 7,6% 8,0% 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS INSTANTÂNEAS FATURAMENTO 2006 X 2007 53,1% 53,0% 23,4% 22,5% 16,4% 17,0% 7,0% 7,5% 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS INSTANTÂNEAS VOLUME 2006 X 2007 53,1% 53,0% 23,4% 22,5% 16,4% 17,0% 7,0% 7,5% 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007

MERCADO BRASILEIRO DE MASSAS INSTANTÂNEAS VOLUME 2006 X 2007

(8)

ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DE COMMODITIES

A atividade econômica desenvolvida pela Companhia tem, como já enfatizado, forte concentração na produção e comercialização de produtos nos segmentos alimentícios de biscoitos, massas e farinha de trigo. Esses segmentos contam em sua matriz de produção com dois importantes insumos, os quais participam com grande relevância na formação dos custos variáveis da Companhia. Esses insumos são: (i) o trigo em grão (que representou 45,7% de nosso CPV e 29,5% da Receita Líquida no 4T07); e (ii) o óleo vegetal (que representou 8,0% de nosso CPV e 5,2% da Receita Líquida no 4T07).

Diante disso, considerando que o acompanhamento do mercado do trigo e do óleo vegetal consome importante atenção da gestão da Companhia e se constitui em fator relevante na determinação de seu desempenho e geração de resultados, apresentamos a seguir algumas informações e comentários sobre a matéria. Com relação ao óleo vegetal, destacaremos os óleos de soja e palma por serem os mais representativos, embora também utilizemos o óleo de algodão.

TRIGO

O ano de 2007 foi bastante desafiador para a indústria do trigo. Em um cenário macroeconômico mundial favorável durante a maior parte do ano, a oferta desta commodity ficou restrita em função da ocorrência de eventos climáticos e decisões de política econômica na Argentina, principal exportador de trigo para o Brasil.

O Governo Argentino suspendeu os registros de exportação do trigo durante boa parte do ano de 2007, fazendo com que compradores brasileiros tivessem que adquirir o grão no hemisfério norte, enquanto o trigo brasileiro não estava disponível para colheita e comercialização. Já as intempéries climáticas prejudicaram a safra de grandes produtores, tais como União Européia e Austrália, contribuindo para a diminuição da oferta mundial.

Fonte: United States Department of Agriculture - USDA

A produção mundial de trigo decresceu nos últimos três anos. Como a demanda mundial se manteve superior à oferta, os estoques do grão decresceram e ficaram em torno de 111 milhões de toneladas, o menor patamar dos últimos anos.

500.000 520.000 540.000 560.000 580.000 600.000 620.000 640.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

Mercado Mundial de Trigo - Produção e Consumo (mil toneladas) Produção Consumo 500.000 520.000 540.000 560.000 580.000 600.000 620.000 640.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

Mercado Mundial de Trigo - Produção e Consumo (mil toneladas) Produção Consumo 80.000 90.000 100.000 110.000 120.000 130.000 140.000 150.000 160.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

Mercado Mundial de Trigo - Exportações e Estoques

(mil toneladas) Estoques Exportações 80.000 90.000 100.000 110.000 120.000 130.000 140.000 150.000 160.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

Mercado Mundial de Trigo - Exportações e Estoques

(mil toneladas) Estoques Exportações 80.000 90.000 100.000 110.000 120.000 130.000 140.000 150.000 160.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

Mercado Mundial de Trigo - Exportações e Estoques

(mil toneladas)

(9)

Fonte: United States Department of Agriculture - USDA

O atual nível de preços do trigo contribui para a tendência de aumento de áreas plantadas. O setor de Agricultura e Desenvolvimento Rural da União Européia liberou para plantio em 2007 áreas que desde 1992 eram reservadas para descanso e que representam 10% de terras destinadas ao cultivo de trigo na região. A expectativa é que para os próximos anos ocorra aumento de área plantada de trigo em outros continentes.

Fonte: United States Department of Agriculture – USDA

* Rússia, Ucrânia, Cazaquistão e Uzbequistão

Com relação ao Brasil, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), referente ao período de 2006/07, a produção nacional de trigo se concentra na região Sul, com destaque para os Estados do Paraná e Rio Grande do Sul, responsáveis por cerca de 50% e 40% da produção total, respectivamente. As regiões Sudeste e Centro-Oeste são responsáveis, cada uma, por 3,5% da produção de trigo brasileira. 100,00 140,00 180,00 220,00 260,00 2003 2004 2005 2006 2007

EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO DO TRIGO

EUA (KANSAS) ARGENTINA BRASIL

US$/Ton 100,00 140,00 180,00 220,00 260,00 2003 2004 2005 2006 2007

EVOLUÇÃO DO PREÇO MÉDIO DO TRIGO

EUA (KANSAS) ARGENTINA BRASIL

US$/Ton 15 25 35 45 55 65 América do Norte União Européia

Ásia Antiga União Soviética *

Austrália e Argentina

Oriente Médio

Safra

Trigo - Área plantada por Região

(milhões de hectares) 2005/06 2006/07 2007/08 15 25 35 45 55 65 América do Norte União Européia

Ásia Antiga União Soviética *

Austrália e Argentina

Oriente Médio

Safra

Trigo - Área plantada por Região

(milhões de hectares) 2005/06 2006/07 2007/08 208 210 212 214 216 218 220 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

TRIGO - Área total plantada no Mundo

(milhões de hectares) 208 210 212 214 216 218 220 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

TRIGO - Área total plantada no Mundo

(milhões de hectares) 208 210 212 214 216 218 220 2005/06 2006/07 2007/08 Safra

TRIGO - Área total plantada no Mundo

(10)

Fonte: United States Department of Agriculture - USDA

Atualmente estão sendo desenvolvidos estudos que visam a diversificação da produção de trigo em outras regiões do Brasil. A Secretaria Estadual da Agricultura de Minas Gerais apresentou um Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Trigo (COMTRIGO) para criar um pólo de produção de trigo no Brasil Central (Minas Gerais e região Centro-Oeste) que, segundo seus estudos, possuem condições semelhantes de desenvolvimento da triticultura, com boas condições de competir no mercado.

No Brasil, a produção de trigo ainda é inferior ao seu consumo, conforme demonstrado no gráfico acima. Nos últimos anos o consumo de trigo no Brasil esteve em torno de 10 milhões de toneladas, enquanto a produção vem oscilando na faixa de 2 a 6 milhões de toneladas. Dessa forma, temos que importar trigo de outros países para atender a nossa demanda.

Durante o ano de 2007, os altos preços do trigo foram, em parte, compensados pela desvalorização de 17% do Dólar frente ao Real, contribuindo para atenuar o impacto da elevação do preço do grão.

As perspectivas para 2008 são de que os preços se mantenham firmes, pelo menos até o final do primeiro semestre. Estima-se que a produção mundial cresça em torno de 10 milhões de toneladas nesta temporada 2007/08 e que a demanda permaneça em torno dos 615 milhões de toneladas. O desenvolvimento da produção mundial, indicando a quantidade e qualidade do trigo produzido, ditará o tom dos negócios durante os próximos meses.

A Companhia mantém sua política de monitoramento do mercado e de compra do trigo que, juntamente com sua capacidade de armazenagem (210 mil toneladas), manteve o desempenho histórico na otimização de aquisição do grão (economia média de 16,80% no ano de 2007, conforme demonstrado no gráfico a seguir). -100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 900,0

ÁREA PLANTADA DE TRIGO POR ESTADO 2006/07

EM MIL HECTARES PR RS SC MS SP -100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 800,0 900,0

ÁREA PLANTADA DE TRIGO POR ESTADO 2006/07

EM MIL HECTARES PR RS SC MS SP EM MIL TONELADAS 0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 CONSUMO x PRODUÇÃO DE TRIGO NO BRASIL

(11)

* Fonte: www.safras.com.br

ÓLEOS VEGETAIS

O mercado de óleos vegetais se comportou com uma tendência de alta durante o ano de 2007. O aumento do preço destes óleos foi ocasionado pela forte demanda, devido, principalmente, a sua utilização para a produção de biocombustíveis e pelo crescimento do consumo de grandes países, como a China e a Índia. Segundo o Departamento de Agricultura Americano, o consumo doméstico de óleo de soja da China cresceu 13,0% no ano comercial passado e está projetado o crescimento de 11,6% para este ano.

A demanda por óleos vegetais tem crescido ano após ano. O consumo mundial em 2005/06 era de 115,2 milhões de toneladas. A projeção para 2007/08 está no patamar de 126,5 milhões de toneladas, um crescimento próximo a 10%. Os estoques mundiais, visto que a demanda cresce mais que a oferta, tem diminuído. Atualmente os estoques estão com 8,11 milhões de toneladas, contra 8,74 milhões do final do ano comercial de 2006/07. 191,3 188,9 192,7 214,0 224,7 244,0 257,3 294,4 337,9 350,8 288,0 301,9 183,1 178,0 177,3 177,8 193,1 214,4 224,5 236,2 226,4 237,3 252,0 267,3 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375

jan/07 fev/07 mar/07 abr/07 mai/07 jun/07 jul/07 ago/07 set/07 out/07 nov/07 dez/07

US$

Mês

TRIGO

Preço Médio Aquisição Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON

2007

Mercado * MDias

Fonte: United States Department of Agriculture - USDA 0 5 10 15 20 25 30 35 40 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 PRODUÇÃO MUNDIAL

ÓLEO DE PALMA x ÓLEO DE SOJA MIL TONELADAS

Óleo de Palma Óleo de Soja 0 5 10 15 20 25 30 35 40 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 PRODUÇÃO MUNDIAL

ÓLEO DE PALMA x ÓLEO DE SOJA MIL TONELADAS

Óleo de Palma Óleo de Soja

0 30 60 90 120 150 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08 PRODUÇÃO x CONSUMO ÓLEOS VEGETAIS MIL TONELADAS Produção Consumo

(12)

A produção de óleo de soja cresceu progressivamente nas últimas safras, visto que os principais produtores mundiais, os Estados Unidos, Argentina, China e Brasil, juntos, apresentaram um crescimento de 23,6% na produção de óleo de soja na safra 2006/07 em relação a 2003/04. Estima-se que a produção continue evoluindo na safra 2007/08, atingindo um volume de 38,0 milhões de toneladas.

O óleo de palma, por sua vez, também apresentou um crescimento de oferta no ano comercial 2006/07, influenciado pelos seus dois maiores produtores mundiais, a Indonésia e a Malásia. A primeira produziu 16,6 milhões de toneladas e a Malásia 15,3 milhões de toneladas. Juntos esses países representam 86,15% da produção mundial, conforme demonstrado no gráfico a seguir. Na América do Sul, o principal produtor é a Colômbia, com cerca de 800 mil toneladas anuais. A expectativa é que para 2007/08 a produção mundial cresça 8,5%.

Fonte: United States Department of Agriculture - USDA

A safra de soja da América do Sul foi a maior já registrada na história. Segundo o Departamento de Agricultura Americano, a produção de soja desta região atingiu 114,83 milhões de toneladas, sendo o Brasil responsável por 51,4% desta produção. A produção nacional tem crescido consistentemente, conforme demonstrado no gráfico abaixo. A previsão é que a produção do ano comercial de 2007/08 atinja 117,4 milhões de toneladas. 20.000 30.000 40.000 50.000 60.000 70.000 1 994/ 95 1 995/ 96 1 996/ 97 1 997/ 98 1 998/ 99 1 999/ 00 2 000/ 01 2 001/ 02 2 002/ 03 2 003/ 04 2 004/ 05 2 005/ 06 2 006/ 07 2 007/ 08 E

EVOLUÇÃO DA PRODUÇÃO DE SOJA NO BRASIL Em Milhares de Tons

Fonte: United States Department of Agriculture - USDA

11.970 13.560 15.560 16.600 18.300 13.420 15.194 15.485 15.290 16.600 4.611 4.646 4.897 5.127 5.297 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08E

PRINCIPAIS PRODUTORES DE ÓLEO DE PALMA Em milhares de Tons

Indonésia Malásia Outros 11.970 13.560 15.560 16.600 18.300 13.420 15.194 15.485 15.290 16.600 4.611 4.646 4.897 5.127 5.297 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08E

PRINCIPAIS PRODUTORES DE ÓLEO DE PALMA Em milhares de Tons

Indonésia Malásia Outros 7.748 8.782 9.248 9.292 9.421 4.729 5.128 5.998 6.424 7.350 4.535 5.421 6.149 6.340 6.800 5.588 5.615 5.430 5.890 5.700 7.560 7.588 7.673 8.288 8.701 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08E PRINCIPAIS PRODUTORES DE ÓLEO DE SOJA

Em milhares de Tons

Estados Unidos Argentina China Brasil Outros 7.748 8.782 9.248 9.292 9.421 4.729 5.128 5.998 6.424 7.350 4.535 5.421 6.149 6.340 6.800 5.588 5.615 5.430 5.890 5.700 7.560 7.588 7.673 8.288 8.701 0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 2003/04 2004/05 2005/06 2006/07 2007/08E PRINCIPAIS PRODUTORES DE ÓLEO DE SOJA

Em milhares de Tons

(13)

As atenções do mercado estão voltadas para a utilização dos óleos vegetais para a produção de biocombustíveis. Dessa forma, as cotações dos óleos vegetais passam a ser também influenciadas pelas cotações do petróleo.

Segundo dados do “Safras e Mercados”, atualmente o consumo brasileiro de biodiesel é de 800 milhões de litros (resultante da demanda obrigatória de adição ao diesel), frente a uma capacidade instalada de cerca de 2,5 bilhões de litros. Atualmente, o custo de produção do biodiesel é superior ao do diesel mineral. Em 2007 o impacto do aumento de preços dos óleos vegetais foi compensado pela valorização do real e aumento da oferta. A perspectiva para 2008 é que os preços dos óleos vegetais deverão continuar firmes. O mercado está atento à questão do biocombustível tanto no que se refere ao seu consumo quanto à questão da disputa por áreas de cultivo, que conjuntamente a preços, oferta e demanda de petróleo, influenciarão os preços dessas commodities no decorrer do ano.

Durante o ano de 2008, a Companhia elevará sua capacidade de estocagem para 28.900 toneladas de óleo vegetal, um crescimento de 61,45%. Com política de compras eficiente aliado a sua capacidade de estocagem, a Companhia conseguiu, ao longo do ano de 2007, uma economia média em torno de 10,4% para o óleo de soja e de 4,4% para o óleo de palma em relação aos preços de aquisição do mercado, conforme demonstrado no gráfico abaixo.

Fonte: www.safras.com.br

A estrutura operacional da Companhia é composta pela M. Dias Branco S/A, com sede no Estado do Ceará, e sua controlada, a Adria Alimentos do Brasil Ltda, com sede na Cidade de São Caetano do Sul, Estado de São Paulo, as quais, em conjunto, contam com 14 unidades comerciais e 10 unidades industriais, cujas ações de produção, comercialização e distribuição logística são coordenadas de forma centralizada e integrada. As unidades industriais estão localizadas nos Estados do Ceará (3 unidades), Rio Grande do Norte (1 unidade), Bahia (1 unidade), Paraíba (1 unidade), São Paulo (3 unidades) e Rio Grande do Sul (1 unidade).

O processo produtivo da Companhia é verticalizado, fabricando as duas principais matérias-primas (farinha e gordura vegetal) para a produção de massas e biscoitos. No 4T07, 89,6% de toda a farinha de trigo e 68,2% de toda gordura vegetal utilizadas foram fabricadas internamente.

DESTAQUES OPERACIONAIS

1.720 1.683 1.630 1.640 1.693 1.720 1.790 1.883 1.822 2.200 2.370 2.435 1.423 1.501 1.567 1.609 1.612 1.621 1.704 1.704 1.818 1.897 1.897 1.883 1.240 1.440 1.640 1.840 2.040 2.240 2.440

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

R$

MÊS ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON Ano 2007 Mercado * MDias 1.720 1.683 1.630 1.640 1.693 1.720 1.790 1.883 1.822 2.200 2.370 2.435 1.423 1.501 1.567 1.609 1.612 1.621 1.704 1.704 1.818 1.897 1.897 1.883 1.240 1.440 1.640 1.840 2.040 2.240 2.440

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

R$

MÊS ÓLEO DE SOJA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado R$ / TON Ano 2007 Mercado * MDias 640 640 628 663 780 838 880 871 865 955 1.010 1.010 633 616 623 689 763 763 763 763 763 894 945 1.136 550 650 750 850 950 1.050 1.150

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

US$

MÊS

ÓLEO DE PALMA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON

Ano 2007 Mercado MDias 640 640 628 663 780 838 880 871 865 955 1.010 1.010 633 616 623 689 763 763 763 763 763 894 945 1.136 550 650 750 850 950 1.050 1.150

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

US$

MÊS

ÓLEO DE PALMA

Preço Médio de Aquisição M. Dias Branco x Preço de Mercado US$ / TON

Ano 2007

(14)

Em relação à distribuição dos produtos, 48,9% das vendas brutas totais da Companhia de 2007 foram efetuadas através de canais diretos, enquanto que as vendas mediante canais indiretos alcançaram o índice de 51,1%. A distribuição direta é concentrada nos grandes centros consumidores e nas demais localidades a distribuição é terceirizada.

A base de clientes é bastante pulverizada, visto que as vendas para o nosso maior cliente representaram 5,8% da receita bruta no 4T07 e 5,0% da receita bruta no exercício de 2007.

4T07 2007 4T07 2007 Maior Cliente 1 30,3 99,3 5,8% 5,0% 5,8% 5,0% 49 Subseqüentes 50 160,4 621,4 30,8% 31,4% 36,7% 36,4% 50 Subseqüentes 100 41,5 158,8 8,0% 8,0% 44,6% 44,4% 900 Subseqüentes 1.000 104,8 399,0 20,1% 20,2% 64,8% 64,6% Demais Clientes Todos clientes 183,2 701,0 35,2% 35,4% 100,0% 100,0%

TOTAL 520,2 1.979,5

Maiores Clientes Vendas -

4T07 (R$ Milhões)

Vendas - 2007 (R$ Milhões)

Participação Relativa nas Vendas

Seqüência Acumulado Na Faixa Acumulada

Segundo a Nielsen, a Companhia passou, em termos de volume, de 13,5% de participação de mercado de biscoitos, acumulada no ano de 2006, para 13,7% em 2007. Com relação às massas a Companhia passou de 16%, acumulada em 2006, para 18,6% em 2007.

BISCOITOS – Market Share – 2007 e 2006*

* Nota: Acumulado no período – AC Nielsen.

Os demais concorrentes representaram em 2007 e 2006, respectivamente, 58,5% e 59,6% (em volume) e 50,6% e 51,4% (em faturamento).

Mix de Vendas 4T07 4T06 Variação 2007 2006 Variação

Varejo 43,4% 47,3% -3,9 p.p 43,5% 46,4% -2,9 p.p Atacado / Distribuidores 39,1% 36,7% 2,4 p.p 38,4% 36,9% 1,5 p.p Grandes Redes 8,2% 7,7% 0,5 p.p 8,8% 7,9% 0,9 p.p Indústria 4,3% 4,6% -0,3 p.p 4,0% 4,2% -0,2 p.p Outros 5,0% 3,7% 1,3 p.p 5,3% 4,6% 0,7 p.p TOTAL 100,0% 100,0% - 100,0% 100,0% -13,5% 7,9% 7,5% 6,3% 5,2% 13,7% 7,6% 7,4% 6,6% 6,2%

MARKET SHARE DOS BISCOITOS VOLUME 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 13,5% 7,9% 7,5% 6,3% 5,2% 13,7% 7,6% 7,4% 6,6% 6,2%

MARKET SHARE DOS BISCOITOS VOLUME 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 12,1% 11,6% 7,8% 10,0% 7,1% 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0%

MARKET SHARE DOS BISCOITOS FATURAMENTO 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 12,1% 11,6% 7,8% 10,0% 7,1% 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0%

MARKET SHARE DOS BISCOITOS FATURAMENTO 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 12,1% 11,6% 7,8% 10,0% 7,1% 12,2% 11,2% 7,7% 10,3% 8,0%

MARKET SHARE DOS BISCOITOS FATURAMENTO 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007

(15)

MASSAS – Market Share – 2007 e 2006*

* Nota: Acumulado no período – AC Nielsen.

Os demais concorrentes representaram em 2007 e 2006, respectivamente, 46,8% e 49,0% (em volume) e 46,3% e 48,3% (em faturamento).

É importante salientar que na metodologia utilizada pela AC Nielsen não são coletadas informações referentes a algumas localidades, como o interior dos Estados do Maranhão e Piauí (região Nordeste), o Estado de Mato Grosso do Sul (região Centro-Oeste) e todos os estados da região Norte, embora a Companhia comercialize seus produtos em todos esses locais citados. Portanto, quando nos referimos neste documento a “Brasil” ou a “mercado brasileiro”, estamos considerando apenas o grupo de estados selecionados no estudo da Nielsen, dada a inexistência de dados confiáveis que cubram o mercado de todo o País.

Em relação ao nível de utilização da capacidade instalada, a Companhia atingiu 68,5% no 4T07, um decréscimo de 1,6 pontos percentuais em relação ao 4T06 (70,1%), em virtude, notadamente, da redução do volume de produção de farinha e farelo.

No acumulado do ano de 2007 atingimos o nível de capacidade instalada em 71,6%, representando um acréscimo de 2,6 pontos percentuais em relação a 2006, em virtude da expansão da produção nas linhas de massas (incluindo linhas instaladas em 2006), e nas unidades de moagem de trigo (especialmente em Aratu/BA e Tambaú/PB).

2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006 2007 2006

Produção Total 205,4 201,6 195,3 179,5 789,6 768,2 58,7 54,9 1.249,0 1.204,2 Capacidade Total de Produção 296,8 296,8 319,6 319,6 1.050,3 1.050,3 78,0 78,0 1.744,7 1.744,7 Nível de Utilização da Capacidade 69,2% 67,9% 61,1% 56,2% 75,2% 73,1% 75,3% 70,4% 71,6% 69,0%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras Total

4T07 4T06 4T07 4T06 4T07 4T06 4T07 4T06 4T07 4T06

Produção Total 48,1 48,7 47,3 47,0 187,7 196,6 15,5 13,6 298,6 305,9 Capacidade Total de Produção 74,2 74,2 79,9 79,9 262,6 262,6 19,5 19,5 436,2 436,2 Nível de Utilização da Capacidade 64,8% 65,6% 59,2% 58,8% 71,5% 74,9% 79,5% 69,7% 68,5% 70,1%

* Em mil toneladas Produção Efetiva / Capacidade de Produção *

Biscoitos Massas Farinha e Farelo Marg. e Gorduras Total

16,0% 11,8% 11,0% 6,7% 5,5% 18,6% 11,7% 10,5% 6,3% 6,1%

MARKET SHARE DE MASSAS VOLUME 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007 17,0% 11,1% 12,3% 7,0% 4,3% 18,9% 11,0% 12,1% 6,8% 4,9%

MARKET SHARE DE MASSAS FATURAMENTO 2006 x 2007 2006 2006 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007 2007

(16)

A receita bruta consolidada no 4T07 totalizou R$ 520,2 milhões, um acréscimo de 15,6% em relação aos R$ 450,1 milhões registrados no mesmo período do ano anterior, decorrente do aumento no preço médio dos produtos em 14,6% e do aumento do volume vendido dos biscoitos, massas e margarinas e gorduras.

Em 2007, a receita bruta consolidada atingiu R$ 1.979,5 milhões, representando um acréscimo de 15,1% em relação aos R$ 1.719,4 milhões registrados no ano de 2006, decorrente do aumento no preço médio dos produtos em 11,5% e no volume de vendas em todos os segmentos de negócios.

RESULTADOS DO PERÍODO

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 231,6 47,9 4,84 213,0 46,0 4,63 8,7% 4,1% 4,4% Massas 130,6 50,4 2,59 109,2 47,4 2,30 19,6% 6,3% 12,5% Farinha e Farelo 128,9 114,0 1,13 106,2 121,2 0,88 21,4% -5,9% 29,0% Margarinas e Gorduras 29,1 10,4 2,80 21,3 8,0 2,66 36,6% 30,0% 5,1% Diversos - 1,7 - 0,4 - - - - -TOTAL 520,2 224,4 2,32 450,1 222,6 2,02 15,6% 0,8% 14,6%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

4T06

4T07 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 231,6 47,9 4,84 213,0 46,0 4,63 8,7% 4,1% 4,4% Massas 130,6 50,4 2,59 109,2 47,4 2,30 19,6% 6,3% 12,5% Farinha e Farelo 128,9 114,0 1,13 106,2 121,2 0,88 21,4% -5,9% 29,0% Margarinas e Gorduras 29,1 10,4 2,80 21,3 8,0 2,66 36,6% 30,0% 5,1% Diversos - 1,7 - 0,4 - - - - -TOTAL 520,2 224,4 2,32 450,1 222,6 2,02 15,6% 0,8% 14,6%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

4T06

4T07 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 939,0 203,2 4,62 851,6 199,2 4,28 10,3% 2,0% 8,1% Massas 473,2 194,0 2,44 405,6 178,0 2,28 16,7% 9,0% 7,0% Farinha e Farelo 467,7 479,2 0,98 376,1 469,6 0,80 24,4% 2,0% 21,9% Margarinas e Gorduras 98,6 36,6 2,69 84,7 32,4 2,61 16,4% 13,0% 3,1% Diversos 1,0 7,0 - 1,4 12,1 - - - -TOTAL 1.979,5 920,0 2,15 1.719,4 891,3 1,93 15,1% 3,2% 11,5%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

2007 2006 Variações

Segmento Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd. Rec. Bruta Peso Preço Méd.

Biscoitos 939,0 203,2 4,62 851,6 199,2 4,28 10,3% 2,0% 8,1% Massas 473,2 194,0 2,44 405,6 178,0 2,28 16,7% 9,0% 7,0% Farinha e Farelo 467,7 479,2 0,98 376,1 469,6 0,80 24,4% 2,0% 21,9% Margarinas e Gorduras 98,6 36,6 2,69 84,7 32,4 2,61 16,4% 13,0% 3,1% Diversos 1,0 7,0 - 1,4 12,1 - - - -TOTAL 1.979,5 920,0 2,15 1.719,4 891,3 1,93 15,1% 3,2% 11,5%

* Receita Bruta em R$ milhões, Peso em Toneladas Mil e o Preço Médio em R$/Kg.

2007 2006 Variações 44,5% 47,3% 47,4% 49,5% 25,1% 24,3% 23,9% 23,6% 24,8% 23,6% 23,6% 21,9% 5,6% 4,8% 5,0% 5,0% 4T07 4T06 2007 2006

Composição da Receita Operacional Bruta

Margarinas e Gorduras Farinha e Farelo Massas Biscoitos

44,5% 47,3% 47,4% 49,5%

25,1% 24,3% 23,9% 23,6%

24,8% 23,6% 23,6% 21,9%

5,6% 4,8% 5,0% 5,0%

4T07 4T06 2007 2006

Composição da Receita Operacional Bruta

Margarinas e Gorduras Farinha e Farelo Massas Biscoitos

44,5% 47,3% 47,4% 49,5%

25,1% 24,3% 23,9% 23,6%

24,8% 23,6% 23,6% 21,9%

5,6% 4,8% 5,0% 5,0%

4T07 4T06 2007 2006

Composição da Receita Operacional Bruta

(17)

BISCOITOS

A receita no segmento biscoitos atingiu o total de R$ 231,6 milhões no 4T07, um crescimento de 8,7% em comparação ao 4T06, explicado pelo aumento de 4,4% no preço médio, além do crescimento de 4,1% no volume vendido.

As marcas de biscoitos Adria, Richester e Zabet tiveram um acréscimo da receita bruta de 13,8%, 10,7% e 10,4%, respectivamente, no 4T07 em relação ao 4T06.

O volume vendido de biscoitos no 4T07 foi de 47,9 mil toneladas, um aumento de 4,1% em relação as 46,0 mil toneladas do 4T06, decorrente do acréscimo nas vendas dos biscoitos “Recheados” em 1,7 mil ton e “Água e Sal/Cream Craker” em 0,6 mil ton, em função principalmente das campanhas de venda realizadas no ano de 2007 para os produtos “Cream Cracker” da marca Fortaleza e “Recheados” da Richester.

O preço médio deste segmento de produtos passou de R$ 4,63/Kg no 4T06 para R$ 4,84/Kg no 4T07, apresentando um aumento de 4,4%. Tal variação foi influenciada, essencialmente, pelo aumento na tabela de preços dos produtos, visando ajustá-los às mudanças ocorridas, nos últimos meses, no custo dos principais insumos (trigo e óleo vegetal).

No período de 12 meses, a receita no segmento biscoitos atingiu o total de R$ 939,0 milhões em 2007, um crescimento de 10,3% em comparação ao ano de 2006, explicado pelo aumento de 8,1% no preço médio dos biscoitos e de 2,0% no volume de vendas. Nossas marcas de biscoitos (Zabet, Isabela e Adria) tiveram um acréscimo de 21,9%, 19,8% e 9,8%, respectivamente, no ano de 2007 em relação a 2006.

No ano de 2007, o volume vendido de biscoitos atingiu 203 mil toneladas contra 199,2 mil toneladas em 2006, destacando-se em 2007 o aumento na quantidade vendida dos biscoitos “Água e Sal/Cream Craker “ em 4,9 mil ton e “Recheados” em 2,7 mil ton. Esse acréscimo ocorrido em 2007 resulta, como já mencionado, de ações realizadas pela Companhia no período, como as campanhas de venda realizadas no Nordeste para os biscoitos “Cream Cracker” Fortaleza e “Recheados” Richester, com sorteio de prêmios aos consumidores, bem como o fortalecimento das marcas da Adria nos Estados de São Paulo e no Rio

67,7%

20,2% 7,7%4,4%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -4T07

Nordeste Sudeste Sul Demais

67,7%

20,2% 7,7%4,4%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -4T07

Nordeste Sudeste Sul Demais

66,4%

20,3% 8,3%

5,0%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2007

Nordeste Sudeste Sul Demais

66,4%

20,3% 8,3%

5,0%

Vendas por Região (% da Receita Bruta) -2007

(18)

Grande do Sul, decorrente, principalmente, da migração das vendas de Pronta Entrega para Pré-Venda, melhorias na distribuição dos produtos e negociações estratégicas com grandes redes.

O preço médio deste segmento de produtos passou de R$ 4,28/Kg no ano de 2006 para R$ 4,62/Kg em 2007, apresentando um aumento de 8,1%, em função do repasse do aumento no custo do trigo e óleo vegetal.

No gráfico abaixo, constata-se o crescimento das marcas Isabela e Zabet que representaram 11,3% (+0,9 p.p) e 7,5% (+0,7 p.p) em 2007, respectivamente, em relação à receita bruta do segmento de biscoitos em 2006.

34,0% 33,4% 33,2% 34,9% 29,7% 30,7% 30,3% 31,5% 11,3% 11,5% 11,3% 10,4% 11,4% 10,9% 11,0% 11,0% 7,3% 7,2% 7,5% 6,8% 6,2% 6,3% 6,6% 5,3% 4T07 4T06 2007 2006 OUTRAS MARCAS ZABET ADRIA ISABELA FORTALEZA RICHESTER Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta ‐ Biscoitos

MASSAS

A receita no segmento massas atingiu o total de R$ 130,6 milhões no 4T07, um incremento de 19,6% em comparação aos R$ 109,2 milhões no 4T06, resultante do aumento de 12,5% no preço médio e de 6,3% no volume de vendas. Vale ressaltar o acréscimo de 31,9% na receita bruta das massas da marca Fortaleza e de 19,6% da marca Isabela.

Este segmento apresentou no trimestre um crescimento de 6,3% no volume de vendas, atingindo 50,4 mil toneladas frente as 47,4 mil toneladas do 4T06. No 4T07 destacou-se o crescimento na quantidade vendida das massas dos tipos “Sêmola” de 1,9 mil ton, “Comum” de 0,6 mil ton e “Instantânea” de 0,4 mil ton, e dos Estados de Rio Grande do Norte (+1,2 mil ton), Paraíba (+1,1 mil ton), Bahia (+0,7 mil ton) e Paraná (+0,3 mil ton).

O preço médio deste segmento de produtos passou de R$ 2,30/Kg no 4T06 para R$ 2,59/Kg, apresentando um acréscimo de 12,5% no 4T07, resultante do processo de revisão dos preços em função da mudança mais sensível no custo do trigo nos últimos meses.

(19)

No período acumulado, a receita no segmento massas atingiu o total de R$ 473,2 milhões em 2007, um incremento de 16,7% em comparação aos R$ 405,6 milhões no ano de 2006, influenciado pelo aumento de 9,0% no volume de vendas e no preço médio de 7,0%.

Vale ressaltar que o crescimento no volume de vendas de massas foi influenciado pelas melhorias implementadas na área comercial, dentre as quais se destacam a migração das vendas de Pronta Entrega para Pré-Venda, mencionada anteriormente, e o aumento do número de clientes em função do foco no pequeno varejo no Sudeste. Além disso, negociações realizadas com grandes redes possibilitaram promoções em pontos de venda e um melhor posicionamento dos produtos naquelas lojas.

Merece destacar no desempenho anual do segmento a recuperação da liderança de massas na Região Sul através da marca Isabela, ocorrida já no bimestre maio-junho/2007, de acordo com os dados da A.C. Nielsen. A marca havia perdido a liderança na região antes de adquirimos o controle da Adria Alimentos no ano de 2003.

No gráfico abaixo, constatamos o crescimento da marca Adria e Isabela que representaram 27,0% (+0,7 p.p) e 11,6% (+2,0 p.p) no ano de 2007, respectivamente, em relação à receita bruta do segmento de massas em 2006.

FARINHA E FARELO DE TRIGO

A receita no segmento de farinha e farelo de trigo foi de R$ 128,9 milhões no 4T07, um crescimento de 21,4% em comparação aos R$ 106,2 milhões do 4T06. Esse crescimento é explicado pela elevação de 29,0% dos preços médios no trimestre.

Dentre as marcas de farinha de trigo, a Finna e Medalha de Ouro tiveram um desempenho mais representativo no segmento. A farinha de trigo Finna teve um aumento na receita bruta de R$ 5,8 milhões (24,9%) no 4T07 e de R$ 26,4 milhões em 2007 (34,3%) e a marca Medalha de Ouro cresceu sua receita bruta em R$ 5,2 milhões (11,3%) no 4T07 e em R$ 25,3 milhões (15,1%) no ano de 2007 em relação a 2006. 25,1% 27,6% 27,0% 26,3% 19,0% 17,2% 17,5% 19,7% 16,7% 17,0% 15,6% 16,5% 9,8% 9,8% 11,6% 9,6% 21,7% 21,8% 20,8% 21,4% 7,7% 6,6% 7,5% 6,5% 4T07 4T06 2007 2006 Marcas de Terceiros Outras Marcas Próprias ISABELA BASILAR FORTALEZA ADRIA Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta ‐ Massas 25,1% 27,6% 27,0% 26,3% 19,0% 17,2% 17,5% 19,7% 16,7% 17,0% 15,6% 16,5% 9,8% 9,8% 11,6% 9,6% 21,7% 21,8% 20,8% 21,4% 7,7% 6,6% 7,5% 6,5% 4T07 4T06 2007 2006 Marcas de Terceiros Outras Marcas Próprias ISABELA BASILAR FORTALEZA ADRIA Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta ‐ Massas 25,1% 27,6% 27,0% 26,3% 19,0% 17,2% 17,5% 19,7% 16,7% 17,0% 15,6% 16,5% 9,8% 9,8% 11,6% 9,6% 21,7% 21,8% 20,8% 21,4% 7,7% 6,6% 7,5% 6,5% 4T07 4T06 2007 2006 Marcas de Terceiros Outras Marcas Próprias ISABELA BASILAR FORTALEZA ADRIA Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta ‐ Massas

(20)

O preço médio deste segmento de produtos passou de R$ 0,88/Kg para R$ 1,13/Kg (+29,0%) no quarto trimestre, refletindo alta que se observou no mercado para os preços do trigo em grão nos últimos meses, conforme já mencionado nos comentários setoriais antecedentes, além do aumento de 11,5% no volume vendido da farinha de trigo doméstica no 4T07, que possui maior valor agregado, contribuindo, portanto, para a elevação do preço médio.

No trimestre, o volume vendido de farinha e farelo de trigo apresentou um decréscimo de 5,9% em relação ao 4T06, atingindo um volume de vendas de 114,0 mil toneladas. Assim como no trimestre anterior, no 4T07 a Companhia não manteve o crescimento do volume de vendas da farinha e farelo de trigo que vinha apresentando no primeiro e segundo trimestres, em virtude de campanhas de preços realizadas por nossos concorrentes, as quais a Companhia optou por não acompanhar.

Em 2007, a receita no segmento de farinha e farelo de trigo foi de R$ 467,7 milhões, um crescimento de 24,4% em comparação aos R$ 376,1 milhões em 2006. O volume de vendas cresceu 2,0%, totalizando 479,2 mil toneladas em 2007, e o preço médio passou de R$ 0,80/Kg para R$ 0,98/Kg (+21,9%).

Vale ressaltar que o crescimento de 2,0% no volume vendido da farinha de trigo e farelo no ano de 2007 em relação a 2006, pode ser explicado pelas mudanças estratégicas na comercialização, implantadas no início de 2007, advindas da atuação no Estado de Alagoas, mediante uma unidade da própria Companhia (antes concentrada num distribuidor); do ingresso de novos representantes no Estado de Pernambuco e pelo estabelecimento de parcerias estratégicas com distribuidores nos Estados da Paraíba e Rio Grande do Norte, que se tornaram vendedores exclusivos de nossas farinhas de trigo.

No gráfico abaixo, constata-se o crescimento da marca Finna que representou 25,2% (+1,9 p.p), em contraponto tivemos uma queda na representatividade da marca Medalha de Ouro em 3,7 p.p no ano de 2007, em relação à receita bruta de farinha de trigo de 2006.

45,6% 49,2% 47,1% 50,8% 25,8% 24,8% 25,2% 23,3% 6,0% 5,9% 6,1% 5,7% 6,2% 5,2% 6,2% 5,1% 16,3% 14,9% 15,4% 15,2% 4T07 4T06 2007 2006 OUTRAS MARCAS ADORITA MONARCA FINNA MEDALHA DE OURO Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta ‐ Farinha

(21)

MARGARINA E GORDURAS

A receita no segmento de Margarinas e Gorduras passou de R$ 21,3 milhões no 4T06 para R$ 29,1 milhões no 4T07, o que representou um aumento de 36,6% no período. Dentre as marcas de margarinas, as que mais cresceram, em relação à receita bruta, foram Puro Sabor em R$ 2,6 milhões (+31,3%) no 4T07 e R$ 8,5 milhões (+26,6%) em 2007, além da marca Medalha de Ouro que cresceu R$ 1,6 milhões (+28,6%) no 4T07 e R$ 7,7 milhões (+43,0%) em 2007.

O volume vendido de margarinas e gorduras no trimestre totalizou 10,4 mil toneladas, um acréscimo de 30,0% se comparado ao 4T06. Em relação ao ano de 2007, o volume vendido de margarinas e gorduras somou 36,6 mil toneladas, um acréscimo de 13,0% se comparado a 2006. Este aumento foi influenciado, principalmente, pelo ingresso em 2007 de novos representantes no Estado de Pernambuco, pelas mudanças estratégicas na comercialização advindas da atuação no estado de Alagoas mediante uma unidade da própria Companhia (antes concentrada num distribuidor) e pelo estabelecimento de parcerias estratégicas com distribuidores no estado do Rio Grande do Norte, resultado do esforço de concentração em marcas próprias. Outro fator relevante foi a nova formulação de algumas marcas de margarinas, como Puro Sabor e Amorela, ocorrida no 2º trimestre de 2007, tendo o produto passado a ter uma aceitação ainda maior do mercado, impulsionando o crescimento das vendas.

No exercício, o preço médio passou de R$ 2,61/Kg para R$ 2,69/Kg (+3,1%), decorrente do repasse do aumento de preços dos óleos vegetais nos últimos meses, conforme já mencionado nos comentários iniciais deste documento.

O gráfico abaixo demonstra a estratégia da Companhia em concentrar as vendas de margarinas nas marcas “Puro Sabor”, do tipo doméstica, e “Medalha de Ouro”, do tipo food service.

42,1% 41,7% 44,8% 40,3% 27,8% 28,1% 28,4% 22,6% 18,1% 14,6% 15,9% 15,5% 12,0% 15,6% 10,9% 21,6% 4T07 4T06 2007 2006 OUTRAS MARCAS PRÓPRIAS ADORITA MEDALHA DE OURO PURO SABOR Representatividade das Marcas sobre a Receita Bruta ‐ Margarina

(22)

RECEITA LÍQUIDA

Em decorrência do aumento de vendas e de preços conforme mencionado nos comentários à receita bruta por segmento acima, a Receita Líquida no 4T07 totalizou R$ 399,6 milhões, um acréscimo de 14,0% em relação aos R$ 350,4 milhões registrados no ano anterior. Da mesma forma, no ano de 2007, a Receita Líquida totalizou R$ 1.507,2 milhões, um acréscimo de 12,0% contra os R$ 1.345,8 milhões registrados no ano anterior.

No trimestre, os impostos e deduções da Receita Bruta atingiram R$ 120,6 milhões, contra R$ 99,7 milhões registrados no 4T06, enquanto que no ano de 2007 atingiram R$ 472,3 milhões, contra R$ 373,6 milhões registrados no ano de 2006, crescimento este decorrente do aumento nos descontos comerciais concedidos, em virtude do ajuste normal do mercado ao repasse do aumento dos custos ao preço dos produtos.

CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS

Os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 376,7 milhões no 4T07, o que representa um aumento de 18,2% em comparação aos R$ 318,6 milhões no ano anterior. No ano de 2007, os custos e despesas operacionais totalizaram R$ 1.394,9 milhões, o que representa um aumento de 16,0% em comparação aos R$ 1.202,2 milhões em 2006. Os principais itens que levaram a este resultado estão detalhados nos quadros a seguir.

Custos Operacionais (R$ milhões) 4T07 % RL 4T06 % RL AH% - 4T AH -%RL 2007 % RL 2006 % RL AH% - Ano AH -%RL Matéria Prima 169,9 42,5% 134,8 38,5% 26,0% 4,0 p.p 594,3 39,4% 479,4 35,6% 24,0% 3,8 p.p Trigo 117,7 29,5% 88,4 25,2% 33,1% 4,2 p.p 404,8 26,9% 304,4 22,6% 33,0% 4,2 p.p Óleo 20,6 5,2% 15,3 4,4% 34,6% 0,8 p.p 67,7 4,5% 58,9 4,4% 14,9% 0,1 p.p Açúcar 3,8 1,0% 5,4 1,5% -29,6% -0,6 p.p 18,7 1,2% 29,7 2,2% -37,0% -1,0 p.p Outros insumos 27,8 7,0% 25,7 7,3% 8,2% -0,4 p.p 103,1 6,8% 86,4 6,4% 19,3% 0,4 p.p Embalagens 26,6 6,7% 24,6 7,0% 8,1% -0,4 p.p 111,5 7,4% 110,5 8,2% 0,9% -0,8 p.p Mão-de-obra 27,1 6,8% 23,4 6,7% 15,8% 0,1 p.p 103,7 6,9% 94,5 7,0% 9,7% -0,1 p.p

Gastos Gerais de Fabricação 21,9 5,5% 20,8 5,9% 5,3% -0,5 p.p 84,3 5,6% 81,5 6,1% 3,4% -0,5 p.p Depreciação e Amortização 12,3 3,1% 11,8 3,4% 4,2% -0,3 p.p 52,1 3,5% 48,4 3,6% 7,6% -0,1 p.p

TOTAL 257,8 64,5% 215,4 61,5% 19,7% 3,0 p.p 945,9 62,8% 814,3 60,5% 16,2% 2,3 p.p

A variação de 19,7% nos Custos Operacionais (64,5% da Receita Líquida no 4T07 e de 61,5% da

Receita Líquida no 4T06) decorreu, principalmente:

Do aumento do custo do trigo e do óleo vegetal, pois no 4T07 seus preços continuaram subindo em virtude dos eventos destacados no tópico “Acompanhamento do Mercado de Commodities”; Do acréscimo do custo com embalagem decorrente do reajuste de preços de nossos fornecedores no 4T07;

Da redução do custo do açúcar, decorrente da oferta superavitária no mercado internacional, principalmente pelo excesso de oferta da Índia e aumento de produção em 2007 dos principais exportadores dessa commodity. É importante lembrar que desde o final do ano de 2005 até meados do ano de 2006 os preços do açúcar subiram consideravelmente, devido à especulação

Referências

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