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2 i Si ANNO XII NUM. 609 RIO DE JANEIRO. 16 DE AGOSTO, DE 1930 PREÇO: 1 $ O O O. iassk

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2

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Si

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ANNO

XII

NUM.

609

RIO DE JANEIRO. 16 DE AGOSTO, DE 1930

PREÇO:

1 $ O O O

iaSSK

(2)

.(

,b _ Vlll

- 1930

t*

Jt

jl dôr

e mal-e/tar

provocados pelos

incommodos mensaes

das senhoras

são rapidamente

alliviados com,

Wia/prína

u.;*

Arm

Am,

raYER

acalma

rápida»

Çstc admirava preparado

de BAY**\*

^^^

iente as dores,

e restítue ao

organismo o seu

esta

*k

•rmal de saude.

.

K

Mesmo .. org««mo,

toais

£*_*•

poto»

utttutr

CAF1ASFOUMA

aotm

toda a eonfioiuyò, pois

«IU»

NAO AFFECTA

O COBACAO NEM

OS RINS.

*. ¦:•¦¦ •}.).,*

A

CAFIASPIRINA

ê

recammevdaãa

contra

àor^de

cabeça,

deistes,

ouvidos,

£g* §***£*"!«

'^

rheunu«ic«t resfriodos,

cometeu* de no*te*

passadas

em claro, excessos pkofl^s,

etc*

\

'... :¦*-.*¦

(3)

Concurso dc contos do PARA JODO

n «1» e • Mli iipwtaili ceiUiei urúanUadõ h

America 11 sol

- u ™

brisllein ííitò tew maior ttcenüw no paii

A llternlurn branllalra nfto é mal. umn

"jgg» •¦ branco- na pbraee da um Irreverente

«utor fmncan da

""

7L*Tm£?'mmmm d. emammam

-«- a*mjm

,K>ra Ignorada, em todoa o. racnnton do pa.a.

8a qulnenna-*o?.

S curiôsldnde. reunir num nd ftW

*âm MA m ZSámum )>ten> >ob a poeira da* gaveta.,

todo. on tra-balho. 1*1 a «node.il. ou . lmpo..lbiUd.de

do. Wmj*-ZZTJSZmm »« loed...mo. .r«u.r..»o.

u». ».rd.d..r. mrr. da Babel da boa literatura.

"Ti

UmSm n.eloo.1 eai... VI». . £**•«•«•* um coração humano servido por uma penna

ngll. E o publico a quer. Deseja. Pede. ¦ i iiiimi» dos

Necessário é. portanto, arrancal-a. desencafual-a aos tmmaiakmea penuibr. e tr.iel . par.

o. olho. *NM P«-mmtdmm J* .. c.u«»u d. rir trancw

. wftr.r em """"mo.

V.r -o qu. é oomo!- T.mo. le.ltimo.

«lo-„. Qu. ..cr.».m perf.lt.m.n.. Quer

«br. o. co..um«. do Nordeste e do Bra.il Central, quer sobra a

vida do. £mp« ou d., praia», do. «MM mrbllhou.nt»

do Rio " "eA8.i0r.fiuí

d. 8o...d.ú, Anonjm.

-O M.lbo". publt-cações naclonaes de maior tiragem e dlfíusfto no te"itor.o brasi eiro. jamais têm deixado de amparar

os jfW * Juventude lltersrla. animando-a p«m

o futuro, recom-Pen8Vnz°emos

como Mnhomet. Elln nfto tem cor.gem de vir até nos. Nós vamos ao encontro delia.

GBNBROS LITERÁRIOS

Afim de nfto confundir tre. gêneros de literatura com-P et.me"e dl»er.o.. re.ol.eu

"PARA TODOS..." distinguir õ, -contos .entlmentaes ou amorosos" do. "trágicos ou po-Mctaes- e -humorísticos-, offerecendo aos vencedores de

um «enero os mesmos prêmios conferidos sos

outros. CONDIÇÕES

O presente concurso reger-se-á nas 8e«ulnle* c°^ôe",l _ Poderfto concorrer ao

-CONCURSO DE CONTOS DO

^ CQNT

LEQ^y

\\\>+?*mdmZEmW^ -PARA TODOS..." qunenquer trabnlbo.

inedltu. e origlnse. do nutor que o. as.igoa,. V --. Rases trabalho, poderfto ser de qualquer e.ty o

ou qualquer escola, como ainda, escrlptos

em qualquer orthograpbia usada no pais. ..-,:. .— 1. 8erfto Julgsdo. unicamente os trabalho, ascr.ptos num

.0 Udo do papel e em letra legível ou ft mach»na 4. O -conto" nfto deve .er confundido com

-novella Assim, os trsbslhos para este concur.o nfto devera

ul-tra passar a 16 Uras. ou me'as folhas de papel ni-maço, maln ou menon.

,. Ezclunivamente escrlptores brn.llelro. pódera concor rer no -CONCURSO DE CONTOS DO

-PARA TODOS..." e os enredos de preferencln terem noa-narms nacionaen.

Serfto enciuidon e Inutillsndoa todos e qunesquer tra-balbos: a) que contenham em seu tento offao*a A moral; b) citem nominalmente qualquer pessos do nosso melo político e social; O aejam caçados em qualquer obra anterior ou tenham sido publicados. _ Todo. os originaes dever&o vir assignado. com pseu-donymos. acompanhado, de outro enveloppe fechado contendo a identidade e o autographo do autor, tendo este segundo escrlpto por fora o titulo do traba bo e o p.eudonymo. mÍMM h. os concorrentes para este concurso poderáo enviar quantos trabalho, desejem, e de qualquer dos gênero. estipulados, sendo condlçfto essencial de que o. ori-glnae. venham em enveloppes separados

com pseu-donymos differentes.

_ Todos os originaes literários concorrentes a este con-curso premiados ou nfto. serfto de exclusiva proprte-dade da S. A. "O Malho", durante o prazo de do. annos. para a publicação em primeira mfto em

qual-quer de .uas revistas:

"PARA TODOS. . .". "O MA-LHO", "C1NEARTE". "O TICO-TICO".

-LEITURA PARA TODOS", -ILLUSTRAÇAO BRASILEIRA" ou outra qualquer publlcaçfto que apparecer sob sus responsabilidade

20. Todo trabalho concorrente deverá vir com a Indi-cação do gênero do conto a que concorre.

E M I O

CONTOS SENTIMENTAES comprehendendo todo o assum-pto amoroso, romântico, lyrico.

religioso.

CONTOS TRÁGICOS OU POLICIAES comprehendendo todo o enredo de acçfto, mysterio. tragédia e

sensação. collocado 6001000 3!»

!•

4- 5-«o 7o «?o 10-300(000 2501000 150(000 1001000 501000 501000 60(000 60(000 50(000 ll© ao 15o collocado—1 assigna-tura annual de ¦ ILLUSTRAÇAO ItRASILEIRA", no valor de 60(. 16o ao 30° collocado—1 asslgna-tura de qua'quer das publicações da S. A. "O Malho" "PARA TODOS...", "O MALHO". " CI-NEARTE", "O TICO-TICO" ou "LEITURA PARA TODOS", no valor de 40(000 cada uma.

collocado 600(000 300(000 250(000 160(000 100(000 50(000 50(000 « 60(000 50(000 60(000 lo 2" I o 6-«o 7o 8o 10« 11© ao 16» collocado—1 assigna-tura annual de - ILLUSTRAÇAO BRASILEIRA", no valor de 60(. 16» ao 30° collocado—1 assigna-tura de qualquer das publicações da S. A. "O Malho" "PARA TODOS...". -O MALHO". " CI-NEARTE". "O TICO-TICO" ou "LEITURA PARA TODOS", no valor de 40(000 cada uma.

CONTOS HUMORÍSTICOS comprehendendo todo o asum-pto de gênero cômico e de bom

humor. collocado 500(000 300(000 250(000 150(000 100(000 50(000 50(000 50(000 50*000 50Í000 lo 2o 3o 5-6o 7o 8o 9o 10* "

lio ao 15o collocado—1 a^iuna-tura annual de " ILLUSTRAÇAO BRASILEIRA", no valor de 60(. 16o ao 30° collocado—1 assigna-tura de qualquer das publcações da S. A. "O Malho" "PARA TODOS...". "O MALHO". " CI-NEARTE". "O TICO-TICO" ou "LEITURA PARA TODOS", no valor de 40(000 cada uma.

ENCERRAMENTO

O "CONCURSO DE CONTOS DO "PARA TODOS.. ." Iniciado no dia 21 de Junho de 1930, terá mais ou menos h duração de 5 mezes. afim de permUtir que escrlptores de iodo o paiz, desde o mais recôndito logarejo, possam a elle •(.acorrer. Assim, o presente concurso será encerrado no dia 22 de Novembro próximo, pa?a todo o Brasi».

JULGAMENTO

Aprt« o ..no*»rr9 monto rlnum r>or,n,n*r\, «*»rA nomeada

UM.» Imourrlil rofftmlsefai rt« J!itnÍ"*Ctii*«t. «-ritlro» P«»«M

e escriptores para o Julgamento dos trabalhos recebidos, commissào essa que annunciaremos antecipadamente

IMPORTANTE

Toda correspondência e originaes referentes a este concurso deverão vir com o seguinte endereço:

Concurso de contos do

"Para-todos..."

.KMISM IM. Ml Vlimlt %i — ItIO Ha J4MCIKO

(4)

»eli tes, em eu em et Bm

JL ******** ***í**k°

-* am\Z

„,«..«. cou... a** o loraava».

»ym-******** sr,sriT ££•?••£»

ZZ hour. - eal.br... ai».-rm troca, diversas moças

ire» ou

,„!,"

«.h»r». «I» —

»-*r

:„„.. laomeu. ms****

******** dt Jullo. Cm de.le» disse-lha.

_ Olhando.» aind». r'"M'*i;.,f.*' CUU. deve. decldlr-te s

ter^amllls* Continuará» Holt.tifto a-mpre.

jullo franziu o sobrôlho. ü P.reci-.ne que me queres

dei-x.,i ds mfto humor.

Thoma. «urt. J. de cabello.

«r.« lhos "guando e ventre proeminente, gracejava,

um homem oo,. Q««* perde os «eus encantos pestes,

con-¦Z

em .eu. .mlios.

*****J*t^**Jí »erlo. Jullo. o homem que nfto

se casa é um tolo. . ._

Kepar. em mim. O.ncoenU

. doto anno. de Idade e passando

******** êm bailes Infantis. Umento

nfto ter UdoTulzo ha vinte ann»» psra

pro-1J1 mmm*. Ag-ra.

tudo «U Pe dido. peusav» que

******* ro era o Ideal. ¦*... durante

um lfmto. Mas agora... Jullo.

casa-te. _ Proiura-me uma que me ame... aquem eu ame - disse Jullo

Multas terfto e>se direito.

.Mas. encontrar uma a quem queiras... lta, ..uando a vires, deves

agarra, a , nada de lilstor aa querendo

saber se ..Ua realmente é a que tu amas.

Duas mels-garrafas de champagne Unham adocado a alma de Curt.

_! isso foi Juntamente a estupidez que eu fiz - proaegulu.

- Esperava e desconfiava... e outro typo

a le-vou.

_ Nunca farei Isso respondeu jullo Saberei que gosto

delia no momento de vel-a. E a levarei

com-mlgo... se puder.

—Multo bem! E que te pareça „ma garraflnhs para alegrar

o espi-rito?

jullo disse que não com a cabeça. — Acho que me vou deitar.

__ Nfto vaes ft casa dos Antola. Curt nâo podia comprehender que alguém fosse deltar-se quando

havia ima festa. uQ«o

Novamente Jullo meneou a

cabeça. Esta noite, nào. Um veterano como tu pôde realizar tranqulllamen-te essa façanha, mas um bisonho

co-m°Cun

nâo ouv u O fim da phrase, oois estava conversando

com uma mocinha. Júlio sorriu uma WAAM** o continuou o seu caminho. 1 oi

bu»--tõdtor***

llrvlia* M-manal. propriedade «U Bocledadr- Anoiiyroa

"O mm* Iho". IMreelore* Álvaro More>-m e J. «arloto. IHrertor-gerente %n.»alo A. -U* **•»"• ¦ ¦*¦" 1 |g| llra-.il— 1 asso, imsmhni; « imcm**.. wmm* l*>* ,r.„K.lr,w I ******* **¦¦********-. * mmmm, A********* àã a»*lg«»stura»

j.i.1 rr mm*

wo <IUl ! ,!o

„.,** en» que forem *¦¦¦¦*•— verfto acceim» aimual ou

nciaS* »ralmente. l»ura todo*

..•sp** psrece WAA ***** ¦« ¦ ,mbllC,>' ***** oh mmWÊMs **** n»tnl. unia SsVgS* e\lra«»nlli»arl*».

Beijos Selvagens

Leiam I E8l*KLHO DE LOJA I ALBA D E MELLO j nas livrarias I cr o seu sobretudo e a c-r» com ***** a importância desceu os degràos da. escadas, até

chegar á fUCasar

ter filhos... um bom con-selho, mas nfto era Uso o que

elle que-ria fazer.

Nalgum logar do mundo, havia de exis,• uma moca. mistura

de logo e Ke o. doce e viu.gr,. . ««-do

se

eu-entrasse

com

ella...

"**".£

paz de comprehenaão

e sympathia. de \*mm s^er perdoar sem reserva»^

Nào ^e pareceria a nenhuma

dessas Tous .léLao..-» na sociedade

que. »,» experiência da vida nào

pode-rlam entender o que a vida é... W Z* tinha esse «ml....

******

****** nára uma mulher assim. Mas

se leu» ."««««:.» e elle

a encontras-«, nto »*- perguntaria de onde vinha

rj,,,

(1uem

era,

pois a

tm

*******

devia importar pouco quem

era ell -Mta, ante oa respeitosos

cumpri-i ¦ mmmmAtxm i* quando se

mentos dos cresuo». *^ "Zu dentro do vehiculo, ***** t 'nsciencla de ,». estava saturado dr perfume e de que umas

sedas es uvam mnlto perto delle.

Uma voz trêmula exclamou: „,,„-.,

_ Thomat! Receava que nunca mais deixasses esta estúpida

fSSUl A figura que estava a

seu lado o Mibresaltou. „.,„?,,,, __ Quem é o senhor? — perguntou

Agradavelmente surpreso, Júlio no-tou que a voz nâo revelava nada

__ O mesmo para a senhora — riu-se elle.

_ Diga no rlmuflVur quo pare o nno --ordenou .Ito. ^

IHiuimbrH. se notava

"".".

Tsta. n*o Pddo

¦**** *****

"

.. ii... ..IL. KMHiwns no MMM lembrou-lhe l,,e*

**

m*m'mma

****** * *

"aXxOT

TS! Cigana... a um P««.o «**

tma.

C.»^

.

^bover.

ltop.rj-.-to

",,. benevolência o deU.rme Ir ..* *,m

l»gar «"de po- encontrar um taxi. 1'ermltte!

_ Bn,»o. diga-- »o clu.»fl.-»r. jullo poz a cabeça para

fora da .«.'.ii. *¦*¦ .»«* **>******"¦¦ *****i

!r.a .« QU«

o

cbauíleur

re.pond.«

cem um grunhldo.

_0.,rlg»do_ ***** *Z**\*;to Nfto ha de que. Dshl entfto. Ma. pdde r on. totó é.

voltar ao pon^ de partid». Se a Sra.

«ha que Taoma^ .tada . ****

°*l»"*--° Acho que »lm. Karata

_ Isso é uma galanters

barata* __ B _ respondeu Jullo.

****** lalandÓ em ger.l. pa-mm-m****~ tou agindo discretamente, nfto.

tma moça desconhecida num

taxi... um rapaz Impressionável..»

__ O Sr. nfto parece nem um

pou-mmatammmmmml.

^^

^.^

me„te quero a au.

^X^ domínio que estou exercenao

mim mesmo.

__ concedo-a disse ella.

fria meÜeAcho

que devo agradecer-lhe porque nfto tentou beijar-me.

__ Talvez nfto fosse por minha vontade — disse Júlio, com

ar pensa-ivo. Nfto pofcso ver bem no

es-CUTll

Isso fez ella num tom

sen-tenclado nâo é propriamente

uma palanteria.

Nem eu quiz que o fosse. Po-dia ser uma galanterla barata...

Posso accender um cigarro? A' luz do phosphoro, pareceu- he descobrir afinal o rosto que procura-va. havia uma dúzia de annos. Con-templou-a gravemente. ^

__ De certo nâo se admirara se eu lhe disser que é adorável.

__ Naturalmente respondeu ¦ moça, multo seria.

Sua belleza era tão evidente como a sua mocidade, mas em seu rosto havia alguma cousa mais além

«a nerfeicão das linhas. Nos seus olhos brilhava a intelligencia. Seus

doces lábios pareciam feitos por Deus para

beijar. . ,

__ Nunca desejei ser outra pesso.i senão eu mesmo. Mas agora quizera »er Thomaz Curt.

K>la fitou-o assombrada. Nao via „m rosto ou um corpo mas sim o bom

lnimor a amabilidade e alguma

cou-sa de firmeza no caracter, cousa essa que muitas mulheres admiram.

__ Talvez disse ella eu este-ia desejando o mesmo.

__ Não esperava que a senhora falasse assim.

(5)

Tambom nao galaata*s

baraioa.

Hlm.

Mas. sendo adorável?

A .««hor. o é.. Ma. «,«.«*» que seja adoravol para

mim. Homem esquisito... jullo Incllnou-ae para ella.

Nao, , , nfto me tome tâo a se-rio... M*Ú Que o adivinhou...

Maa noto que a amo!

— fi" insanla isso! 8e sente ls*o. . . por que eu nfto posso

sentir o mesmo. _ Pareço-lhe uma mulher

de ia-anteloa baratos, porque lhe

digo que quisera que fosse Thomas

Curt. _ Quem é esse Thomas?

per imitou elle. - Quasl desconhecia

a sua própria vos.

_ Foi convidado para a festa dos Carmo. Dleee que entraria

ali por cinco mlnutoa. apenaa. e que o

espe-rs ria no taxi. _

_ Deve am.l-o mulo par.

f-*er uma coisa assim por elle.

Queria-o multo. Que quer dixer com

O que quiser entender.

_- A senhora nfto compreheude dl. a. el.e - Que .«to nào

* um fl rt. ¦Parece-me que sempre a

rando.

__ Mais esperei eu pelo senhor respondeu eli». e be.iou-o exactamen-t{. do mesmo modo que deveria

be -jar a mulher que elle

sonhava. In-«perfente. porém com a paixão ardo-roãa de uma alma pura. bra,»» que lhe tingiam o pescoço

nunca Ü-nham abraçado antes outro

homem. Iistinctivamente o sabia.

Sabe. por certo disse-lhe _-que nunca lhe permlttirei que

se vá. _ Nem sequer sei bem o seu no-me replicou Jul-o.

Joanna... Joanna Garlo. E o Sr. é Júlio Margos?

O conductor deteve a marcha do vchlculo.

_- Eh! chegámos! grito" Júlio, e perguntou-lhe. - Quer

vir ao meu appartamento?

Nesse instante, aabia que ela se estava ruborizando.

_ Você tem sido tão pouco con-vencional até agora, que Isto. JW ultimo, quasi nào tem importância, não é?

_E* que eu quero falar-lhe... co-nhecel-a melhor.

_ Se assim não entendesse, nào iria com você.

no seu appartamento, fitou-a assombrado, quasi sem poder dar

cré-dito aos seus olhos. Joven, cheia de vida, suave, de unhas esbeltaa, ado-ravel. . .

A revelação dominava-o por com-pleto. .

E abraçaram-se como dois seiva-^Sentou-a

finalmente num divan, perto de um lucWelo que

illuminava por completo o rosto da moça.

puxou uma cadeira e sentou-se ao lado delia. Suas mãos uniram-se.

Quero ouvir tudo. . .

Entretanto, não quero falar.

Vocc ciisará commigo?

_\VcMVOL

>cíoj:.

I .?.,.» m correspondência, corao toda a remetei» do dinheiro (que pAde aer IWU por viile pontal ou cartn rrgl-trailn com valor «lerl«ra«k>), devo nrr

«Uri-Kidii ft SmSaSwÊM Aiionym» "O Malho". Trave**» do Ouvl«li»r, 21. Hlo de Janeiro. Kndwço telogrHpWco "O Malho-Rio". Telephone»*: GercncUI ÊfSmWS% Escriptorio: S-IMISI. Directoria: Mttt. tWflrlmMi-.IMMMT. Sue-cur»al em São P«ul" dirigida polo Sr. Plínio Cavalcanti, rua Senador Feljó, 27. Sr andar, salas t*W. i H7.

amon

Certamente!

Era simples como uma creança. __ Em realidade, nào ael se quero saber nada tobre você além do seu

nome. Pergunto a mim mesmo se não seria muito mais delicioso esque-cer que estamos no começo de

tudo... D- prinepiar esta mesma noite.

e iunos aprendendo um a respeito

do outro, lentamente. Talvez depois de tela mezes de casados...

_ .Basta-me saber que você é a mul.ier que quiz o meu coração. Na-da mais Importa.

_ Eu até agora não aabia quaes. em verdade, oa meus sentimentos. Ago-ra sei! De você ao sei que ae

cha-ma Jullo, não no mesmo? lato I uma cousa que acontece

nos P°!ü!Bpôr'que

não? Por que dois sê-res não se podem amar desde o

ins-tente em que se conhecem?

Acaso quando sonhamos não

nos aborrece-ioa comnosco mesmo

ao percebei-moa de vez em quando que

estamos sonhando? Acceltemos o sonho.

_ Mas nós, quando caminhamos é que sonhamos

lembrou-lhe ella. O relógio do aposento bateu uma hora. Ella sobresaltou-se como

uma delinqüente:

— Querido— Uma hora da manha. Devo ir-me embora. . . mamãe. . .

__m Existe a aogra? _ perguntou

«Íle •

A quem você conhecerá ama-nhã respondeu ella, apressada-mente l«so lhe causará um pou-co de aborrecimento, pois teremos que

paaaar a noite eoniando-lhe

como no-conhecemos, e você terá «ae lhe nar-rar a hUtorla de aua vida. mas vo-c* a desculpará, nào? ICu, ape-ar dlaao. consigo sempre o qae qa.ru. Kl'u nào queria que eu «ah «ae a aabl...

Nfto ü»« guardo raucor por Uw . _ disse ala. Maa aa aa a acompanbaaee á sua casa. até Junto dc aua mia...

Klla oppox-sa. Despedtram-ae.

_ At* amanhã disse elle.

Até logo corrigiu ella. j. ettamo» num nov0 dia.

Por certo!

__ Nfto mudará d*- oplnlio quanto a mim, em algumas horas?

tornaram a beijar-se como dois selvagens.

Vtiam-se no dia segunte em eaaa d. Ila Esperaudo na aaleta. ao lado da moça. Jullo ouvia uma vox aguda de mulher que gritava. Era uma vos que ia era - crescendo" e

houve um momento em que, apesar da distancia, a* phrases se tornavam tute»ligiveis.

Falava aem duvida com os creados, poiém. auaa allusôes nfto

eram só-mente para o serviço doméstico.

Fa-lava com vox ensurdecedora acerca da -depravaçio doa costumes", dos - rapazes e moças de agora" e de cou-sas pareedas.

Depois fez-se um longo sUencio. Jullo contemplou Joanna, e,

vendo-a paüida, estalou numa gargalhada.

Coragem! disse-lhe. De-poit de supportar tua mfte.

terás que .upportar a mim. Por minha vex

sup-portarei a sogra.

Entfto riiam-se oa dois e. nesse ina-tante, entrou no aposento uma mu-lher vestindo um traje antiquado e escuro, com o rosto enrugado e ca-lellos brancos.

Nào respondeu, nem sequer com uma s mp es inclinaçào de cabeça, ao oimprimento de Júlio. Fixou com insolencia o olhar no rapaz e, com calma inquisitorial. dtgnou-se a per-guntar-lhe. aem deixar de olhal-o:

__ o senhor dirá que motivo o trouxe por aqui. . .

Oh! Nada de importanca respondeu Júlio. Vim porque mi-nha mulher fez questão que eu co-nhecesae minha sogra...

O que? bramiu a senhora. Foram inúteis as imprecaçõea que \omitou a bôa senhora. Nesse mes-mo dia, Júlio Margos e Joanna Garlo casavam, sem ostentação de gene-ro algum e começavam a aua lua de mel, no appartamento do primeiro

andar.

TRADUCÇAO DE ANELÊH

Dr,

Alexandrino

Agra

CIRURGIÃO DENTISTA Participa aos seus amigos e

clten-tes que reabriu o seu consultório. RUA S. JOSE\ 84 andar

(6)

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Feliciddde

16 — VIII — 1930

O ATTBACTIVO DOH CABKLLOH AIUNDANTK8

AlKuem me psrgun-tou um dl» o Q«a er* a felicidade.

Que coum dlffcll de responder!

Fellcld.de... Fellcl-dade... quantas cou-na* invocas e f.*es per-pai-aar no. olho. do eterno peregrino que, caminhando pela efetra-da da vida. sonha com venturas lllu»orlas. chi-inerlca» alegria, e cor-te em tua procura!

Felicdade! Quem po-d ra ao certo dUer que te viu e sentiu, se és tâo fugidia e lllusorla?! Quem poderá dizer, .a tens a belíeza do de.-pontar do sol em uma manha radioba. ou se esplendes com a ma-gnlflcencla de uma noi-te estreitada?!

Felic dade Inter-rogaçào muda do des-tino do homem. De.de oa tempos primitivos é. a deusa fria e »em piedade, que recebe o ho ocausto de lagrimas, sangue e vida».

•Perpassam o. se-culos, perpassam os ho-mens. tudo se modlfl-ca. mas tu, Fellcida-de, continuas a ser sempre uma interroga-çào.

Felicidade »ym-bolo de glorias, opulen-cia» e amor! A vida humana seria tão ven-turosa se vivida fosse eternamente comtigo! Nào existiria, entào, no mundo nem a lagrima, nem a saudade. Po-rém, como a um lindo d • succede, ás vezes, uma noite triste, e ten-do tu, ó Felicidade! talvez sido creada de um pouco da manhã ra-diosa e de um pouco das gases da noite, co-mo haverias de dar ao misero mortal eterna-mente o dia radioso?! Eis porque, ao mesmo tempo que sabes ser prod ga, trazes, pouco depois, a noite do sof-frer. E o coração que sobre o fogo de tua luz viveu, lagrimas de dôr verte ao te ver par-tir, sem deixar uma esperança de que mais tarde voltarás e lhe da-rás outro dia radioso. Talvez fora me: hor que nunca tivesses sido creada. Para que des-lumbrar o coração com inauditas venturas, se mas tarde tudo lhe

A belleta do cabello contrlbue po-derosamente para o magnel amo pe»-»o»l da» senhoras como dos homen». Tanto as .ctrlzes como as senhora» da w-cled.de elegante eatâo .empre em busca de qualquer produeto Inof-fen.lvo que augmente a natural for-mosura de sua cabelle ra. O remédio novla&tmo é usar staüax puro como ihampoo por cau»a do brilhantismo, da suavidade e da ondulação que elle produz no pello. Como o stallax nfto foi usado nunca, até agora, para este afeito o recebem droguiatas cm pacotes com sello or «Inal, conten-do cada um quantidade sufflclente para vinte e cinco a trinta lavagens de cabeça. Uma colherinha das de café . .i.i de perfumoso. grfto» de stallax disso1 vido numa chicara dágua quen-te. é mal» que bastante para cada thampoo. Beneficia e e.t mula gran-demente o cabello, além do effetto

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será roubado?... se nelle não podes para sempre ficar? . . .

Entretanto, talvez faças assim, pa-ra o mísero sêr humano comprehen-der que para pagar as esmolas distri-buidas por ti, exiges um pagamen-to — o soffrer.

Que sei eu de ti, ó Fe icidade? . . . Tu que se me afigura linda como uma canção, cujos harmônicos sons ine-briam e, mais tarde, no silencio dal-ma, ficam a tanger em recordação?

Que sei eu de ti, esquiva compa-nheira do homem? Tu que desprezas pompas e misérias, sabendo trazer al-gumas vezes a maldição para o bri-lhante raro, emquanto transformas a humilde palhoça em verdadeiro pa-raiso. . .

Que sei eu de ti, deusa caprichosa e inconstante que vive dentro da ethe-rea cathedral da esperança?

Talvez tudo, talvez nada.

Felicidade — eu te tenho vivido com a alegria de soffrer a lagrima de uma saudade. . .

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..VJH---A-maKra.a e delicada, ob.eem

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nem os milhares de pa-lavras que temo» em-pregado, nem os mara-vllhoaos resultados que foram obtidos pelos próprios pacientes, pó-dem dizer mais do que expressam as duaa gra-vuras feitas pelo

nos-so artista e que appare- ^ cem nesta pagina.

Olhe para a senhor-ta do lado esquerdo Está magra, triste e preoccupada. E doent.a e murcha como uma rosa ao sol candente. Vê-se que ella precisa

das Past lhas BACA-LAOL DO DR. HI-CHARD. Ora. veja a «•enhorita ao lado

di-reito. Veja a dlfteren- ^ ÇrL

.ebe..ra0droeb»staUneS attract.va. O.he para o poucos kilos. »«•

J»h,°r"*J*^^edondaSo. E a un.ca

d.ffereuça er, pescoço, bem formado

e o ™rpo .

d carne8 firmes e sólidas ?„ duas *n7/-f8\tdeP;mTsa

de a dllferença eutre a melan-A differença entre bôa sauue e

mesma,

sào uns eólia e a alegria e. ás vezes, entre a

vida e a mo ^ poucos kilos. mais ou

menos de carnes nrmes ^^ gar desde boje a engordar

uns pou o KUoy) ^^ m(?_ ^.a. Dormirá melhor, comer*

"£^~~_-_».

ver.V melhorar o

rap^L^^dTcome^rTVma^ra/Wstiahas

BACALAOI. DO

DR.

RICHARDS.

Unlcos deposllarios: SO.IKI.AI>.*

AXOXYMA I.AMKIIW - IU«>

«,l,l5fe====:-_________________S

•ii«aaaaaaaaaaaa_-u^--Legenda

interior

(Po«*ma de HaroM Daltro)

Encantadoramente simples, com uma expressão profundamente delicada sao os versos da Logemla interior do br.

Harold Daltro.

Toda sua poesia é dedicada ás craaturas subtis. lindamente

subtis, (,ue adoram, perfumando-lhe a vida...

K' a psychologia bem observada

des-aas ereaturinhas trefegas que

"tem phrases vagas que não dizem

nada" e

parecem feitas de perfume e gase . Os poemas de Harold Daltro pas-sam pelos nossos ouvidos suavemen-te romo phrases de namorados....

0 amor por ser uma cousa

essen-cialmente humana, melhor até que a vida, como quiz Wilde, é o eterno thema dos poetas... Mas, como uma cousa essencialmente humana, não pou-de deixar de acompanhar o «eu es-espirito atravez dos séculos... O amor de hoje é uma alegria, é manha de sol, é o palpitar de carne branca num vestido leve. é um beijo dado a esquec'do: uma scena de film. . . Per-deu aquelle tom amarello de marty-rio, que envenenava...

O livro do Sr. Harold Daltro sen-do Legenda interior é bem uma linda legenda de amor... Mondair ach'« que o mérito de um verdadeiro

artis-ta*eatá em lhe tirar de um veülio

the-ma emoções novas... I é este

(9)

jus-PARA

TODOS...

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No nosso ln-verno ha dias de meia esta-çào. E vários. E freqüentes. Os modelos aci- apropria-dós. Nem quen-tes «em exces.io, nem leves de mais. Agasa-lhando-se e m termo médio é

que se evitam resf riados.

As-paro taes modelos, kasha de là. "tweed" f no. Ainda a alegria da !»•'•-mavera no co-lorido da blit-sa. na flor «la lapella ou LM mescla de icns do -tweed".

1

o

t a mente o caso do poeta da l,«-g«*iida interior.

As imagens de mulher evocadas rela imaginação dc» poeta sào uma

vi-sào de sonho, uma cousa subtil e dis-tincta que a gente vê, deseja e não pôde possuir... Este livro deixa na alma da gente um bem estar muito lumano, porque o homem só é feliz .nando deseja aquillo que lhe é lm-possivel...

O Sr. Harold Daltro deixa perceber em seu livro que o melhor amor nãc-é aqueíle que nos dá um prazer ma-terial e detalhado: o be jo numa bo<-ea vermelha mostrando lindos dentes, a caricia de uns seios redondos e stn-suaes, ou um corpo colleante como serpente... Mas, está no conjunto de uma mulher vaporosa, espiritual, qu** se vê sem vontade de possuir pelo

prazer de sempre desejar. . . fsso quanto ã mulher. . .

os seus jardins, dava á sua aTma o mesmo optimismo que havia na alma encantadora de Loti...

Tenho bem guardado na imagina-ção todo o encanto desse magnífico Hvro L«*m'inlM int«*ri«»r — que que mostra a vida e o amor por pris-ma super or, original, moderno e hu-mano...

ORVACIO-SANTAMAR1NA

Ismael

A,

Muniz

Freire

partos, moléstias das senhoras e vias urinarias.

Residência: 7 3, Xavier da Silveira — Tel. Ipanema, 1171. Consultório: Tra-vessa Ouvidor, 39 — 3« — Tel. Cen-tral? 4966. Das 4 ás 7, diariamente. Agora em relação aos aspectos da

vida, esse fino espirito tem o mesmo modo de evocações subtis que lembra a suavidade do estylo de Luiz de

Robert que. apesar do seu exegetieis-mo, quando falava dos pássaros, ou do seu contacto com as flores e com

Dr. Adelmar Tavares

Advogado

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ISTORIA, DA MUSlOV-

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•r^K uma feita, chegando o pequeno Mo-1^ lart a Vlenna em companhia de tou pae, juntou o dinheiro de imposto, tocan-do um minueto em violino, deante doa funccionario. púbicos. O. funccionar os

acceitaram a musica em logar do dinheiro.

EM

Ybbs. no Danúbio. Moxart conseguiu

tocar em um órgão de um mosteiro. Os frades franclscanos, que »e encontravam

jantando em uma sala contígua,

suspen-deram a refeição e ouviram surpresos o

que a creança prod gio tocava.

Continua no

próximo \ numero /

EM

Paris, a orgulhosa e magestosa Mada-me de Pompadour collocou o joven Mo-zart sobre uma mesa depois delle ter toca-do para ella, ma» recuou quando elle a quiz beijar. "Até mesmo Imperatrizes me beijam", exclamou elle, indignado com a arrogância da fidalga.

QUANDO

Mozart, aos doze annos de edade, tocou em Nápoles, a facilida-de sua mão esquerda era coisa tão sur-prehendente que o aud torio a attribuiu á feitiçaria de um annel de diamante que elle usava. Tirando o annel, tocou ainda com mais brilho.

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Referências

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