Instituto de História
Colegiado dos Cursos de Graduação em História
PLANO DE ENSINO
1. IDENTIFICAÇÃO
COMPONENTE CURRICULAR: História Contemporânea I UNIDADE OFERTANTE: Instituto de História
CÓDIGO: INHIS31505 PERÍODO/SÉRIE: 6.º
TURMA: I ( ) H (X)
CARGA HORÁRIA: NATUREZA:
OBRIGATÓRIA: (X) OPTATIVA: ( ) TEÓRICA: 72 h/a PRÁTICA: 0h TOTAL: 72 h/a
PROFESSOR(A): Amon Pinho OBSERVAÇÕES:
2. EMENTA
Sociedade industrial e disciplinar e a reconstrução da modernidade. As relações sociais de produção capitalista e a constituição do mundo do trabalho. A vida urbana e a nova reconfiguração das identidades sociais e políticas. A formação das individualidades nos espaços público, privado e íntimo. Revoluções e movimentos sociais e políticos inéditos. Dominação e poder na representação civilização-barbárie e seus desdobramentos. Nacionalismo e imperialismo. Significações contemporâneas do eurocentrismo e sua cristalização histórica.
3. JUSTIFICATIVA
Em passagem célebre do seu Apologia da História, assevera Marc Bloch que “a ignorância do passado não se limita a prejudicar o conhecimento do presente; compromete, no presente, a própria ação”. Em se tratando do passado concernente à Europa do século XIX, maior propriedade a afirmação de Bloch certamente não poderia ter, tal a centralidade dos processos econômicos, políticos, sociais e culturais que ali tiveram lugar para a constituição de aspectos fundamentais, e ainda hoje determinantes, das sociedades ocidentais ou ocidentalizadas deste nosso século XXI. Afinal, não foi justamente nesse espaço-tempo do “longo século XIX”, periodizado entre os anos de 1776/1889 e 1914 por Eric Hobsbawm, que ganharam pleno curso a sociedade de classes urbana e burguesa, o capitalismo industrial, a revolução científico-tecnológica, as nações, os Estados e os nacionalismos, a metropolização das grandes cidades e a ideologia do progresso com sua promessa de um mundo de perfectibilidade humana? Como já destacado por Nicolau Sevcenko, é nesse momento histórico que a configuração das sociedades contemporâneas propriamente se dá, a despeito das não poucas transformações e rupturas de lá para cá sucedidas. Daí, entre outros motivos, a importância do conhecimento e estudo daquele mundo crescentemente eurocentrado e eurodeterminado do Oitocentos, que por meio desta disciplina pretendemos problematizar.
Objetivo Geral:
Na sua Dialética do Esclarecimento, Theodor Adorno e Max Horkheimer, logo à partida e de forma lapidar, afirmam: “no sentido mais amplo do progresso do pensamento, o esclarecimento [Aufklärung] tem perseguido sempre o objetivo de livrar os homens do medo e de investi-los na posição de senhores. Mas a terra totalmente esclarecida resplandece sob o signo de uma calamidade triunfal”. Calamidade triunfal, note-se, eloquentemente materializada pela era de colapso, massacre, catástrofe e guerra total que a Primeira Guerra Mundial deflagrara, na contracorrente das expectativas de um mundo de felicidade social e de emancipação humana gestadas ao longo de todo o século XIX na esteira das filosofias da história, do projeto iluminista de modernidade a elas conexo – o de se alcançar, mediante a aplicação da razão, da ciência e da tecnologia, elevados níveis de bem estar pessoal e social, para setores cada vez mais amplos das populações –, e dos êxitos econômicos, sociais, técnico-científicos e culturais realizados naquela conjuntura europeia de destacado desenvolvimento, expansão e prosperidade. Isto posto, é objetivo geral do presente plano de ensino propiciar leituras, análises, sínteses e debates que possam contribuir para um entendimento mediado desse contraditório devir histórico oitocentista que, visando mais civilização, libertação e progresso, acaba por também produzir barbárie, dominação e retrocesso exponenciais.
Objetivos Específicos:
Objetiva-se ainda, nos quadros dessa questão de caráter abrangente, compreendermos especificamente o papel desempenhado pelas filosofias da história e pelas ideias-imagens utópicas nos regimes estruturantes da imaginação social desse século que ficou conhecido como o século da história, isto é, da Weltanschauung historicista.
5. PROGRAMA
Apresentação da proposta, dos conteúdos e das atividades, leituras e avaliações que comporão a disciplina; seguida de uma introdução às temáticas principais de estudo;
História como história da humanidade (Kollektivsingular), mundo contemporâneo e modernidade. Sobre continuidades e rupturas;
História Contemporânea e modernidade enquanto temporalidade;
História Contemporânea e sentido da história. O projeto iluminista de racionalidade nos termos de uma sociedade das nações;
História Contemporânea e sentido da história. O projeto iluminista de racionalidade nos termos de uma sociedade sem classes;
Capitalismo, desenvolvimento técnico-científico e imperialismo;
Progresso e progresso do retrocesso. Barbárie, civilização e barbárie (exponencializada) outra vez;
Considerações finais: 1914-1918: “Nós, civilizações, sabemos agora que somos mortais” (Paul Valéry). 6. METODOLOGIA
Aulas expositivas dialogadas; leitura, análise e discussão de textos e autores referenciais (seminários); elaboração de sínteses parciais progressivas na forma de notas de leitura/comentários.
Para a realização das atividades síncronas, com carga horária de 36 horas-aula, utilizaremos a plataforma de videoconferências Google Meet ou símile. Para a transmissão de informações e materiais relativos à disciplina, faremos uso de correio eletrônico.
As atividades assíncronas, cuja carga horária será de 36 horas-aula, consistirão no estudo e comentário de textos da bibliografia básica abaixo especificada.
Atividades Síncronas (mínimo de 50%) Especificação da atividade síncrona
a) Plataforma de TI a ser utilizada; b) Softwares a serem utilizados. Data da atividade Horário da atividade Carga horária da atividade 1 Apresentação do plano de ensino Google Meet 14.07 19:00-21:00 2 horas-aula
2 e 3
Aula expositiva dialogada e seminário a partir do tema “História como história da humanidade (Kollektivsingular),
mundo contemporâneo e
modernidade. Sobre continuidades e rupturas.” Google Meet 21.07 19:00-22:00 3 horas-aula 28.07 19:00-21:00 2 horas-aula 4 e 5
Aula expositiva dialogada e seminário a partir do tema “História Contemporânea e modernidade enquanto temporalidade” Google Meet 04.08 19:00-22:00 3 horas-aula 11.08 19:00-21:00 2 horas-aula 6
Aula expositiva dialogada e seminário a partir do tema “História Contemporânea e sentido da história. O projeto iluminista de racionalidade nos termos de uma sociedade das nações.
Google Meet 18.08 19:00-22:00 3 horas-aula
7 e 8
Aula expositiva dialogada e seminário a partir do tema “História Contemporânea e sentido da história. O projeto iluminista de racionalidade nos termos de uma sociedade sem classes.”
Google Meet
25.08 19:00-22:00 3 horas-aula
01.09 19:00-21:00 2 horas-aula
*
Reposição de aula das disciplinas
ministradas às terças-feiras - 08.09 - -
* Semana de História UFU 2021 - 15.09 - -
9
Aula expositiva dialogada e seminário a partir do tema “Capitalismo e desenvolvimento técnico-científico.”
Google Meet 22.09 19:00-22:00 3 horas-aula
10
11 partir do tema “Capitalismo e
imperialismo” 06.10 19:00-21:00 2 horas-aula
12 e 13
Aula expositiva dialogada e seminário a partir do tema “Progresso e progresso do retrocesso. Barbárie, civilização e barbárie (exponencializada) outra vez.”
Google Meet
13.10 19:00-22:00 3 horas-aula
20.10 19:00-21:00 2 horas-aula 14 Entrega dos trabalhos escritos Google Meet 27.10 19:00-20:00 1 hora-aula 15 Divulgação e vista de notas Google Meet 03.11 19:00-21:00 2 horas-aula Carga horária total de atividades síncronas 36
horas-aula As atividades síncronas devem estar previstas para o intervalo de horário regular da disciplina:
para turma do matutino (Turma I), em algum intervalo entre 08:00 e 11:30 horas; para turma do noturno (Turma H), entre 19:00 e 22:30 horas.
Indicar o modo como os discentes matriculados na disciplina serão informados do endereço web onde os arquivos estarão disponíveis, como e onde os discentes terão acesso a referências bibliográficas e a material de apoio utilizados nas atividades síncronas, dando preferência a materiais que poderão ser acessados remotamente. A bibliografia básica da disciplina e outros materiais serão enviados aos alunos por meio de correio eletrônico.
Atividades Assíncronas (máximo de 50%)
Especificação da atividade assíncrona a) Plataforma de TI a ser utilizada; b) Softwares a ser utilizados. Carga horária da atividade
1
História como história da humanidade (Kollektivsingular), mundo contemporâneo e modernidade. Sobre continuidades e rupturas.
KOSELLECK, Reinhart. Historia Magistra Vitae. Sobre a dissolução do topos na história moderna em movimento. In: ______. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006, pp. 41-60 e 330-338.
a) O texto será enviado aos discentes por e-mail; b) Softwares para leitura de arquivos no formato PDF e para produção de textos.
6 horas-aula
2
História Contemporânea e modernidade enquanto temporalidade.
KOSELLECK, Reinhart. “Espaço de experiência” e “horizonte de expectativa”: duas categorias históricas. In: ______. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006, pp. 305-327 e 354-355.
Idem 5
horas-aula
3
História Contemporânea e sentido da história. O projeto iluminista de racionalidade nos termos de uma sociedade das nações. KANT, Immanuel. Ideia de uma História Universal de um ponto de vista cosmopolita. Organização de Ricardo R. Terra. 3.ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011, pp. 1-22.
Idem Idem
4
História Contemporânea e sentido da história. O projeto iluminista de racionalidade nos termos de uma sociedade sem classes.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Estudos Avançados (Dossiê 150 Anos do Manifesto Comunista), São Paulo, v. 12, n.º 34, set.-dez. 1998, pp. 7-46.
5
Capitalismo e desenvolvimento técnico-científico.
BARRACLOUGH, Geoffrey. O impacto do progresso técnico e científico. In: ______. Introdução à História Contemporânea. 3.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975, pp. 43-63.
Idem Idem
6
Capitalismo e imperialismo.
HOBSBAWM, Eric. A grande expansão; Conclusão. In: ______. A Era do Capital, 1848-1875. 5.ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996, pp. 53-77, 417-424, 437-438 e 449.
Idem Idem
7
Progresso e progresso do retrocesso. Barbárie, civilização e barbárie (exponencializada) outra vez.
HOBSBAWM, Eric. Uma economia mudando de marcha; Epílogo. In: ______. A Era dos Impérios, 1875-1914. 6.ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001, pp. 57-85, 453-469, 488-490, 509.
Idem Idem
Carga horária total de atividades assíncronas 36
horas-aula Indicar o modo como os discentes matriculados na disciplina serão informados do endereço web onde os arquivos estarão disponíveis, como e onde os discentes terão acesso a referências bibliográficas e a material de apoio utilizados nas atividades assíncronas, dando preferência a materiais que poderão ser acessados remotamente. Como dito, a bibliografia básica da disciplina e outros materiais serão enviados aos alunos por meio de correio eletrônico. Por sua vez, bibliografia e materiais suplementares que se façam necessários, poderão ser acedidos mediante envio por e-mail ou através da indicação de sites, repositórios e acervos digitais onde os mesmos se encontrem disponibilizados.
7. AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá na preparação – através de estudos e comentários dos textos da bibliografia básica da disciplina – e elaboração, propriamente dita e conclusiva, de um trabalho escrito individual, no qual os alunos(as) desenvolvam uma reflexão em forma de dissertação, objetivando sistematizar os estudos realizados no transcorrer do semestre.
As notas serão atribuídas aos trabalhos escritos (de 0 a 100 pontos), e os critérios de avaliação aferirão o domínio dos textos, temas, questões e autores mobilizados; a organização, articulação e clareza das ideias; a coerência, coesão, correção e objetividade na formulação e expressão textuais.
Como parâmetros para a redação do trabalho, tenha-se em conta as seguintes indicações: fonte times new roman, tamanho 12, espaçamento entrelinhas 1.5, com um mínimo de 3 páginas e um máximo de 4 páginas de extensão, referências bibliográficas inclusas.
Especificação da Atividade Avaliativa Datas de entrega Valor atribuído
Trabalho escrito 27.10 Até 100 pontos
Critério para a validação da assiduidade dos discentes
A assiduidade dos discentes será registrada conforme presença nas atividades síncronas e realização das atividades assíncronas.
Especificação das formas de envio das avaliações pelos discentes, por meio eletrônico: Os trabalhos escritos individuais deverão ser enviados para o e-mail amon@ufu.br
8. BIBLIOGRAFIA Bibliografia Básica:
BARRACLOUGH, Geoffrey. Introdução à História Contemporânea. 3.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. HOBSBAWM, Eric. A Era do Capital, 1848-1875. 5.ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
______. A Era dos Impérios, 1875-1914. 6.ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2001.
KANT, Immanuel. Ideia de uma História Universal de um ponto de vista cosmopolita. Organização de Ricardo R. Terra. 3.ª ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011.
KOSELLECK. Reinhart. Futuro Passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC-Rio, 2006.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Estudos Avançados (Dossiê 150 Anos do Manifesto Comunista), São Paulo, v. 12, n.º 34, set.-dez. 1998.
Bibliografia Complementar
ADORNO, THEODOR W.; HORKHEIMER, Max. Dialética do Esclarecimento: Fragmentos Filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1985.
ARON, Raymond. Dezoito lições sobre a sociedade industrial. São Paulo: Martins Fontes; Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981.
______. A Era da Tecnologia. Rio de Janeiro: Editora Cadernos Brasileiros, 1965.
BACZKO, Bronislaw. Los imaginarios sociales: Memorias y esperanzas colectivas. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión, 1991.
______. Imaginação Social. In: Enciclopédia Einaudi, v. 5, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985. ______. Utopia. In: Enciclopédia Einaudi, v. 5, Lisboa, Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1985.
BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire: Um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989. ______. Magia e técnica, arte e política: Ensaios sobre literatura e história da cultura. 7.a ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
______. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2006. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.
BUCK-MORSS, Susan. Dialética do Olhar: Walter Benjamin e o Projeto das Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; Chapecó, SC: Editora Universitária Argos, 2002.
DUARTE, Rodrigo. Adornos: nove ensaios sobre o filósofo frankfurtiano. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1997. ______. Adorno/Horkheimer e a Dialética do Esclarecimento. 4.ª ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.
DUPAS, Gilberto. O mito do progresso. Ou progresso como ideologia. São Paulo: Editora UNESP, 2006. FALCON, Francisco José Calazans. História Cultural: Uma nova visão sobre a sociedade e a cultura. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
______. Historicismo: antigas e novas questões. História Revista, Goiânia, vol. 7, n.os 1-2, jan.-dez. 2002. FOUCAULT, Michel. O que são as Luzes? In: ______. Ditos e escritos, vol. II: Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento. 2.ª ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.
GARDINER, Patrick. Teorias da História. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. HARVEY, David. Paris, capital da modernidade. São Paulo: Boitempo, 2015.
HOBSBAWN, Eric. Sobre História. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. HORKHEIMER, Max. Eclipse da razão. 7.ª ed. São Paulo: Centauro, 2007.
KANT, Immanuel. Resposta à pergunta: Que é “Esclarecimento”? In: ______. Textos seletos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1985.
LÖWITH, Karl. O sentido da história. Lisboa: Edições 70, 1991.
LÖWY, Michael; SAYRE, Robert. Revolta e Melancolia: o romantismo na contracorrente da modernidade. São Paulo: Boitempo, 2015.
MANNHEIM, Karl. Karl Mannheim: Sociologia. Organização de Marialice Mencarini Forachi. São Paulo: Ática, 1982.
MARTINS, Estevão de Rezende (org.). A História pensada: Teoria e método na historiografia europeia do século XIX. São Paulo: Contexto, 2010.
MARX, Karl. O Capital: Crítica da Economia Política. Livro Primeiro: O processo de produção do capital, v. I, t. 1. 3a ed. São Paulo: Nova Cultural, 1988. (Os economistas)
______. O Capital: Crítica da Economia Política. Livro Primeiro: O processo de produção do capital, v. I, t. 2. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Os economistas)
NOVAES, Adauto (org.). A Crise da razão. São Paulo: Companhia das Letras; Brasília, DF: Ministério da Cultura; Rio de Janeiro: Fundação Nacional de Arte, 1996.
PIERUCCI, Antônio Flávio. O desencantamento do mundo: Todos os passos do conceito em Max Weber. São Paulo: Editora 34, 2003.
RÉMOND, Réne. Introdução à história do nosso tempo. Do Antigo Regime aos nossos dias. 2.ª ed. Lisboa: Gradiva, 2003.
ROSSI, Paolo. Naufrágios sem espectador: a ideia de progresso. São Paulo: Editora UNESP, 2000.
SEVCENKO, Nicolau (org.). História da vida privada no Brasil, vol. III: República: Da Belle Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
VALÉRY, Paul. Variété. Paris: Gallimard, 1924.
WEHLING, Arno. A Invenção da História: Estudos sobre o Historicismo. Rio de Janeiro: Editora Gama Filho, 2001.
9. APROVAÇÃO
Aprovado em reunião do Colegiado dos Cursos de Graduação em História realizada em: ____/______/______ Coordenação do Curso de Graduação em História: _______________________________________________
