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Mapa TIC de Portugal: análise por distritos

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Escola de EngenhariaUniversidade do Minho Departamento de Sistemas de Informação »«MERCADOS E NEGÓCIOS: DINÂMICAS E ESTRATÉGIAS

Mapa TIC de Portugal:

análise por distritos

Eduardo Beira, Claus Kaldeich

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Mapa TIC de Portugal: análise por distritos

Eduardo Beira, Claus Kaldeich

Departamento de Sistemas de Informação Escola de Engenharia, Universidade do Minho

Hugo Sousa. Pedro Borges

MBI Master in Business and Information, 2005/6

Este trabalho baseia-se na exploração de uma base de dados extraída e revista de uma base de dados original sobre empresas portuguesas relativas a sectores da informação e

comunicação, fornecida pela Duns & Bradstreet., e com dados relativos a 2003.

V1, 2006. Revisto Dezembro 2009.

Hugo Sousa hugo.sousa@parfois.com, Pedro Borges pedro.borges@egi.ua.pt 20 de Janeiro de 2006

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1 Introdução

Na sequência de trabalhos anteriores ( [1] e [2] ), faz-se uma extensão para o panorama nacional da análise então feita região do Minho, a partir de uma base de dados com informação sobre 6.965 empresas nacionais na área de actividade das TIC, classificadas pelas respectivas actividades económicas (códigos SIC e CAE).

Seguiu-se a metodologia de análise utilizada em [1], inclusive para permitir uma fácil comparação entre os valores obtidos. Adoptou-se o distrito como unidade territorial. Note-se que, apesar de a Madeira e os Açores constituirem regiões autónomas, e não distritos, para efeitos desta análise foi efectuada essa equiparação.

2 Análise Nacional por Distritos

Este capítulo descreve as conclusões obtidas neste estudo, consolidadas por distritos e observando uma organização semelhante à Parte II de [1].

2.1 Análise por Dimensão e Volume

Iniciando esta análise pela óptica da dimensão e volume, é possível chegar à tabela que se segue:

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Tabela 1 - Empresas TIC Nacionais, por distrito (volume de negócios em milhares de euros)

Distrito População Numero de empresas Numero de trabalhadore s Numero de trabalhador es por empresa Volume de vendas Volume de vendas por empresa Volume de vendas por trabalhador % Empresas % Trabalh adores % Volume vendas Aveiro 727041 354 1814 5,1 186898 528 103 5% 2% 1,3% Beja 156183 45 101 2,2 7883 175 78 1% 0% 0,1% Braga 851337 473 2641 5,6 184603 390 70 7% 4% 1,3% Bragança 145466 51 188 3,7 7827 153 42 1% 0% 0,1% Castelo Branco 203314 74 273 3,7 16614 225 61 1% 0% 0,1% Coimbra 437642 216 921 4,3 87962 407 96 334 1% 0,6% Ewra 171130 88 238 2,7 19635 223 82 1% 0% 0,1% Faro 411468 244 883 3,6 44556 183 50 4% 1% 0,3% Guarda 176066 61 206 3,4 18696 306 91 1% 0% 0,1% Leiria 472895 257 1146 4,5 81140 316 71 4% 2% 0,6% Lisboa 2203503 2.864 51515 18,0 12041791 4205 234 41% 71% 82,1% Portalegre 121653 46 109 2,4 7398 161 68 1% 0% 0,1% Porto 1805015 1.118 7903 7,1 1477268 1321 187 16% 11% 10,1% Santarém 463676 184 784 4,3 56179 305 72 3% 1% 0,4% Setúbal 829007 482 2307 4,8 254937 529 111 7% 3% 1,7% Viana do Castelo 251937 86 250 2,9 33569 390 134 1% 0% 0,2% Vila Real 221218 67 181 2,7 11859 177 66 1% 0% 0,1% Viseu 395202 111 349 3,1 44729 403 128 234 0% 0,3% Madeira 244286 85 614 7,2 34887 410 57 1% 1% 0,2% Açores 241206 59 386 6,5 45068 764 117 1% 1% 0,3% 6.965 72899 10,5 14663885 2105 201 100% 100% 100% Total

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Basta uma análise superficial da tabela anterior para evidenciar o enorme grau de concentração das actividades das TIC no distrito de Lisboa: 41% das empresas, 71% dos trabalhadores e 82% das vendas. Outros pormenores dignos de registo são os seguintes:

Exceptuando Lisboa e Porto, nenhum dos outros distritos ultrapassa os 2% de volume de vendas, os 4% do número de trabalhadores e os 7% do número de empresas

Apesar de apenas possuir 11% da mão-de-obra do sector, o distrito do Porto apresenta 16% do numero de empresas, mas menos de 11% do volume de vendas

Apesar de deter 4% da mão-de-obra do sector, o distrito de Braga apenas representa 1% do volume de vendas nacional. O distrito de Setúbal com apenas 3% da mão-de-obra atinge os 2% de volume de vendas. Esta situação poderá estar relacionada com diferenças no nível de preços praticados.

Comparando com os valores obtidos em [1] para a região do Minho, podemos

concluir que:

• A nível nacional as empresas ocupam muito mais pessoas por empresa (10,5 em vez de 5,3)

• A nível nacional têm uma dimensão média muito superior quer em bolume de vendas por empresa (volume de vendas de 2.105

m/empresa em vez de 390 m/empresa), como em volume de vendas por trabalhador (volume de vendas de 201 m/trabalhador em vez de 71m/trabalhador)

Nas figuras que se seguem analisam-se em maior detalhe alguns dos dados que se podem retirar da tabela anterior. Nalguns casos apresenta-se uma segunda versão das figuras com uma escala logarítmica na ordenada, com o intuito de permitir uma mais fácil evidencia dos valores de menor expressão.

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Figura 1 - Número de Empresas TIC por distrito

O eixo das abcissas é composto pelos distritos, por ordem crescente da respectiva população residente (de acordo com dados do INE relativos ao ano de 2004). Em relação às figuras apresentadas, pode notar-se que apenas os distritos deLisboa e Porto ultrapassam a barreira das 500 empresas TIC.

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Figura 2 - Número de Trabalhadores das Empresas TIC, por distrito

Esta dimensão, ao ser colocada em forma de gráfico, torna ainda mais patente o

enormíssimo grau de concentração no distrito de Lisboa da mão-de-obra especializada em TIC.

Será interessante cruzar esta forte concentração de recursos com a capacidade (em termos quantitativos e não qualitativos) de formação universitária existente no distrito. Dessa forma seria avaliar se a sensação (meramente empírica) de que a procura é satisfeita em larga medida por recursos formados na região Norte corresponde ou não (e em que medida) à realidade.

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Figura 3 – Volume de Vendas das Empresas TIC, por concelho

Em relação às figuras relativas ao volume de vendas por distrito, para além dos valores expectavelmente altos relativos aos distritos de Lisboa e Porto, convém realçar que apesar de menos mediáticos, os distritos de Aveiro e Setúbal ultrapassam o distrito de Braga (apelidado de Silicon Valley português) em volume de vendas.

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Figura 4 – Volume de Vendas por Empresa TIC, por distrito

Na sequência do que era visível na figura anterior, também no volume de vendas por empresa o distrito de Braga se vê ultrapassado pelos de Aveiro, Setúbal, Coimbra, Viseu e pelas regiões autónomas da Madeira e Açores.

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Figura 6 – Número de Trabalhadores por Empresa TIC, por distrito

Em relação a esta dimensão, é possível constatar que nenhum dos restantes distritos consegue apresentar um número médio de trabalhadores por empresa que represente sequer metade dos verificados no distrito de Lisboa.

2.2 Análise por Sectores de Actividade

Nesta secção as empresas TIC são separadas em quarto grupos: empresas comerciais, empresas de telecomunicações, empresas de services e software, e ainda outras empresas, conforme as respectivas classificações por actividades economicas (CAEs). As empresas foram agrupadas da seguinte forma:

Grupo CAEs Comerciais 51430 Telecomunicações 64200 Serviços e Software 72100, 72200, 72300, 72400, 72500, 72600 Outros 22120, 31100, 32100, 45211, 45310, 51475, 51700, 52451, 52740, 74110, 74120, 74140, 74202, 74401, 74810, 74842, 80422, 90002

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Como resultado, é possível traçar o seguinte panorama geral:

Tabela 2 – Número de Empresas, Número de Trabalhadores e Volume de Vendas das Empresas TIC, por Tipo de Empresa (CAE) e por distrito (volume de vendas em milhares de euros)

Distrito Sem CAE Comerciais telecom serv & soft outros Sem CAE comerciais telecom serv&softw outros Sem CAE comerciais telecom serv&softw outros Aveiro 227 44 83 1006 405 403 116218 49968 20712 Beja 26 10 9 62 25 14 6487 768 628 Braga 1 257 40 133 42 30 1307 358 523 423 132940 18301 17511 15851 Bragança 29 11 11 111 55 22 6329 351 1147 Castelo Branco 49 11 14 193 38 36 14296 600 1718 Coimbra 137 32 47 610 81 230 65782 2447 19732 Évora 47 17 24 145 26 67 16481 134 3019 Faro 144 40 60 646 87 150 35474 2940 6142 Guarda 38 15 8 124 45 37 13985 1971 2733 Leiria 148 25 84 663 108 375 58145 3574 19421 Lisboa 1467 495 902 13850 25711 11954 3141169 7813282 1087340 Portalegre 24 11 11 65 18 26 5377 492 1530 Porto 688 124 302 4 4343 1376 2170 14 668983 630398 177274 614 Santarém 108 31 45 426 219 139 36484 8312 11363 Setúbal 263 60 159 924 654 729 112215 106726 35995 Viana do Castelo 57 10 15 4 173 34 33 10 30191 848 1941 589 Vila Real 44 11 12 117 32 32 9148 252 2459 Viseu 71 16 24 241 32 76 40823 886 3020 Açores 37 4 18 255 41 90 27796 12235 5037 Madeira 46 18 21 355 141 118 24023 2534 8330 Total 1 3907 1025 1982 50 36 25622 29486 17224 447 0 4562347 8657621 1427052 17653

Numero de trabalhadores Volume de vendas Numero de empresas

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Tabela 3 – Indicadores específicos das Empresas TIC, por Tipo de Empresa (CAE) e por distrito (volume de vendas em milhares de euros)

Distrito Sem CAE comerciais telecom serv&softw outros Sem CAE comerciais telecom serv&soft

w outros Sem CAE comerciais telecom serv&soft w outros Aveiro 512 1136 250 0 116 123 51 0 4,4 9,2 4,9 0,0 Beja 250 77 70 0 105 31 45 0 2,4 2,5 1,6 0,0 Braga 517 458 132 377 102 51 33 37 5,1 9,0 3,9 10,1 Bragança 218 32 104 0 57 6 52 0 3,8 5,0 2,0 0,0 Castelo Branco 292 55 123 0 72 16 48 0 4,1 3,5 2,6 0,0 Coimbra 480 76 420 0 108 30 86 0 4,5 2,5 4,9 0,0 Évora 351 8 126 0 114 5 45 0 3,1 1 ,5 2,8 0,0 Faro 246 73 102 0 55 34 41 0 4,5 2,2 2,5 0,0 Guarda 368 131 342 0 113 44 74 0 3,3 3,0 4,6 0,0 Leiria 393 143 231 0 33 33 52 0 4,5 4,3 4,5 0,0 Lisboa 2141 15784 1205 0 227 304 91 0 9,4 51 ,9 13,3 0,0 Portalegre 224 45 139 0 83 27 59 0 2,7 1 ,6 2,4 0,0 Porto 972 5084 587 153 154 458 82 44 6,3 11 ,1 7,3 3,5 Santarém 338 263 253 0 86 38 82 0 3,9 7,1 3,1 0,0 Setúbal 427 1779 226 0 121 163 49 0 3,5 10,9 4,6 0,0 Viana do Castelo 530 85 129 147 175 25 59 59 3,0 3,4 2,2 2,5 Vila Real 208 23 205 0 78 8 77 0 2,7 2,9 2,7 0,0 Viseu 575 55 126 0 169 28 40 0 3,4 2,0 3,2 0,0 Açores 751 3059 280 0 109 298 56 0 6,9 10,3 5,0 0,0 Madeira 522 141 397 0 63 18 71 0 7,7 7,8 5,6 0,0 Total 1168 8446 720 341 178 294 83 38 6.6 28,8 8,7 8,9

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Tabela 4 – Empresas TIC: sumário por tipo de CAE (volume de vendas em milhares de euros)

Analisando as tabelas anteriores, é possível notar que:

 As empresas comerciais representam 56% do número total de empresas TIC em Portugal (contra 57% no Minho), 35% do número de trabalhadores (contra 49% no Minho) e 28% do volume de vendas total (contra 75% no Minho). A enorme diferença neste último número parece dever-se essencialmente à reduzida expressão relativa (8% contra 52% a nível nacional) do sector das telecomunicações no Minho. Contudo, não deixa também de ser estranha a baixa representatividade do sector dos serviços e software no Minho (9%) em relação ao padrão nacional (20%), embora se admita que isso se poderá dever à existência deempresas que operam de forma inconsistente com o seu CAE

 Se no contexto minhoto as empresas comerciais são as que apresentam os mais significativos volumes de vendas por empresa e trabalhador, no contexto nacional a situação é diferente, cabendo mais uma vez liderança ao sector das

telecomunicações

 Ao contrário do que se poderia esperar, o distrito com maior actividade no sector dos serviços e software a seguir a Lisboa e Porto não é Braga, mas sim Setúbal, que

apresenta alguns indicadores muito interessantes: 159 empresas (contra 133 de Braga), 729 trabalhadores (contra 523 de Braga) e 35.995 m de volume de vendas (contra 17.511 m de Braga) CAE Numero de empresas % Empresas Numero de trabalhadores % Trabalhadores Volume de vendas % Volume de vendas

Vol. Vendas por empresa

Vol. Vendas por trabalhador Numero trabalhadores por empresa Sem CAE 1 0% 30 0% 0 0% 0 0 30 comerciais 3907 56% 25622 35% 4562347 31% 1168 178 6,6 telecom 1025 15% 29486 40% 8657021 59% 8446 294 28,8 serv & softw 1982 28% 17224 24% 1427052 10% 587 82 8,7

outros 50 1% 447 1% 17053 0% 341 38 8,9

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 É também digna de registo a diferença de produtividade (medida em volume de vendas por trabalhador) das empresas desse sector entre: Braga (33 m) vs. Coimbra (86 m) ; Lisboa (91 m) vs. Porto (82 m por pesoas)

 Este último número é,relevantede toda esta análise já que mostra que a diferença de produtividade das empresas de serviços e software de Porto e Lisboa é pouco significativa.

Figura 7 – Número de Empresas TIC por Tipo de CAE e por distritos

Verifica-se um maior peso relativo das empresas de telecomunicações e serviços e software no distrito de Lisboa, quando comparado, por exemplo, com os distritos de Porto e Braga.

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Figura 8 – Número de Trabalhadores das Empresas TIC, por tipos de CAE e por distritos

No que concerne ao número de trabalhadores por tipo de CAE, assinala-se o extraordinário peso do sector das telecomunicações no distrito deLisboa (correspondendo a cerca de 50% da mão-de-obra TIC do distrito), contrastante com a falta de expressão do sector nos restantes

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distritos.

Figura 9 – Volume de Vendas das Empresas TIC, por Tipos de CAE e por distritos

Também no que diz respeito ao volume de vendas no distrito de Lisboa, a maior fatia cabe às empresas de telecomunicações, secundadas pelas empresas comerciais.

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Figura 10 – Número de Empresas TIC de Serviços e Software, por distritos

Nesta figura é patente a enorme concentração no distrito de Lisboa de empresas de serviços e software, representandoo triplo das empresas do Segundo distrito (Porto). Esta enorme concentração de empresas deste sector podejustificar em parte a reduzida produtividade do distrito, decorrente de um elevadíssimo índice concorrencial.

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Figura 11 – Número de Trabalhadores das Empresas de Serviços e Software, por distrito

Como já foi abordado anteriormente, a concentração da mão-de-obra TIC no distrito de Lisboa é esmagadora, como a figura pode comprovar.

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Figura 13 – Volume de Vendas por Empresa de Serviços e Software, por distrito

Se a figura anterior é surpreendente, a figura à esquerda é de difícil classificação, já que que demonstra que, em média, cada empresa de serviços e software do

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Figura 14 – Produtividade do Trabalho: Volume de Vendas por Trabalhador nas Empresas de Serviços e Software (milhares de euros por ano e por trabalhador), por distrito

Se a produtividade das empresas de software e services de Porto e Lisboa não é muito diferente, também a produtividades desse tipo de empresas em Coimbra e Santarem está ao mesmo nível, por sua vez bastante superior á media das empresas de Braga

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Figura 15 – Dimensão das Empresas de Serviços e Software: Número de Trabalhadores por Empresa, por distrito

No que diz respeito ao número de trabalhadores que ocupam, apenas os grandes centros (Lisboa e Porto) apresentam valores médios superiores aos 6 colaboradores/empresa.

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2.3 Análise por Dimensão das Empresas

Esta secção dá relevo à análise da dimensão das empresas TIC e às diferenças de resultados que podem ser observadas entre as várias categorias definidas:

muito pequenas (MP, 1 a 4 pessoas),

pequenas (P, 5 a 9),

médias (M, 10 a 20) e

grandes (G, mais do que 21 pessoas).

Tabela 5 – Empresas TIC, por Classes de Dimensão, por distrito: Número de Empregados, Número de Trabalhadores e Volume de Vendas (volume de vendas em milhares de euros)

Empresas Trabalhadores Volume de vendas Distrito n/a MP P M G n/a MP P M G n/a MP P M G total total total Aveiro 7 248 66 24 9 520 397 327 570 1362 69035 24437 33303 58562 354 1814 186838 Baja 42 3 79 22 5737 2146 45 101 7883 Braga 8 345 75 26 19 764 465 349 1063 2006 48020 37157 13732 83688 473 2641 184603 Bragança 41 5 4 1 90 29 47 22 4008 2367 1114 318 51 188 7827 Castela Bran;o 57 10 7 128 64 81 3011 3928 3675 74 273 16614 Coimbra 7 152 43 10 4 320 267 136 198 1691 24245 23216 13224 20585 216 321 87962 Évora 1 74 12 1 152 75 11 0 13805 5386 444 88 238 19635 Faro 2 212 32 6 2 412 129 92 250 524 24313 7829 4514 7571 244 883 44556 Guarda 49 7 5 105 46 55 9065 3021 6610 61 206 13636 Leiria 3 139 39 19 7 390 240 263 253 556 29742 17829 18174 17039 257 1146 81140 Lisboa 43 1744 511 300 266 3686 3281 4124 40424 14305 454106 383567 502065 1,1E+07 2864 51515 12041791 Portalegre 1 39 6 77 32 0 4755 2619 46 109 7398 Porto 15 750 210 88 55 1614 1340 1222 3727 6502 149868 116447 105914 1098539 1118 7903 1477268 Santarém 4 146 23 9 3 323 155 126 180 1246 23951 8554 12249 10179 184 784 56179 Setúbal 6 369 76 19 12 745 480 242 860 1944 47541 42900 19561 142931 482 2507 254937 Vianado Castela a 72 9 1 1 164 52 13 21 1433 28332 2352 391 1001 86 250 33563 Vila Real 55 11 1 107 54 10 6268 5592 0 67 181 11959 Visou i 90 15 1 184 91 46 28 105 17497 4077 20399 2651 111 349 44,729 Açores 41 10 2 6 81 67 22 216 3403 6498 1496 27665 59 386 45068 Madeira 2 46 17 13 7 97 120 164 233 1393 7281 9301 10551 6361 85 614 34887

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Tabela 6 – Número de Empresas, Número de Trabalhadores e Volume de Vendas por Classe de Dimensão e por Tipo de Actividade TIC

n/a MP P M G total

0 0 0 0 0

comerciais 116 118 136 273 178

telecom 24 31 64 321 294

serv & softw 76 69 63 71 83

outros 59 35 35 25 38

96 96 105 253 201

Volume de Vendas por trabalhador

Total Sem CAE Numero de trabalhadores por empresa Volume de vendas por empresa

n/a MP P M G n/a MP P M G total total

Sem CAE 0,0 0,0 0,0 30 0 0 0 0 0 30 0

Comerciais 2,2 6,3 13,5 59 565 256 746 1 835 14835 7 1168

telecoms 1,9 6,3 13,6 400 62 134 195 867 128334 29 3546

serv & softw 2,0 6,4 13,8 76 386 154 437 871 5416 9 902

outros 2,3 5,6 14,6 63 0 135 226 511 1556 9 341

0 2,1 6,3 13,6 122 318 207 606 1430 30954 10 2105

Número de Trabalhadores por empresa Volume de Venda por

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Analisando as tabelas anteriores, é possível notar que:

• 80% das empresas grandes encontram-se localizadas nos distritos de Lisboa (67%) e Porto (13%)

• À semelhança do que acontece no Minho, também a nível nacional o tecido

empresarial TIC é esmagadoramente composto (68%) por empresas muito pequenas e pequenas (17%). Contudo, estes 85% de empresas (combinados) apenas empregam 24% da mão de obra do sector e se traduzem em 10% do volume de vendas

• Apesar de apenas representarem 6% do total, às empresas grandes correspondem 66% do número de trabalhadores e 83% do volume de vendas

• A produtividade (medida em volume de vendas por trabalhador) cresce de uma maneira geral com o aumento da dimensão das organizações.

Numero de Numero de Volume

Empresas Trabalhadores de Vendas

n/a MP P M G n/a MP P M G n/a MP P M G

Sem CAE 1 30 1 30 0

comercio 37 2642 728 315 185 5837 4596 4247 10042 20903 675514 543363 577968 2744505 3907 25622 4562347

telecoms 42 735 107 75 66 1376 676 1017 26417 2567 33524 20666 64069 8470033 1026 20486 3657021

serc & sofrw 24 1350 327 144 137 2749 2078 1993 10404 9260 207608 142750 125405 742046 1582 17 224 1427078

outros 33 9 5 4 76 46 73 252 4464 1611 2553 6224 50 447 17053

total 103 4760 1170 539 393 10038 7396 7330 48045 32764 966110 708812 770915 12164898 6965 72809 14663499

Numero de Numero de Volume Empresas Trabalhadores de Vendas

n/a MP P M G n/a MP P M G n/a MP P M G

Sem CAE 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100% 100% 100%

comercio 0,5% 37,9% 10,5% 4,5% 2,7% 0,0% 8,0% 6,3% 5,8% 0,1% 0,1% 4,6% 3,7% 3,9% 18,7% 100% 100% 100%

telecoms 0,6% 10,6% 1,5% 1,1% 0,9% 0,0% 1,9% 0,9% 1,4% 0,2% 0,0% 0,2% 0,1% 0,4% 57,8% 100% 100% 100%

serc & sofrw 0,3% 19,4% 4,7% 2,1% 2,0% 0,0% 3,8% 2,9% 2,7% 0,1% 0,1% 1,4% 1,0% 0,9% 5,1% 100% 100% 100%

outros 0,0% 0,5% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,1% 0,1% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 100% 100% 100%

total 1,5% 68,3% 16,8% 7,7% 5,6% 0,0% 13,8% 10,2% 10,1% 0,3% 0,2% 6,6% 4,8% 5,3% 83,0% 100% 100% 100%

Numero de Trabalhadores Volume de

Vendas Nurnero de Empresas

Nurnero de Empresas

Volume de Vendas Numero de Trabalhadores

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Numero de Empresas p.öi Classes de Dimensã o e poi Distrito

Figura 16 – Estrutura do Número de Empresas TIC, por classes de dimensão e por distritos

Nestas figuras pode observar-seque, à excepção dos distritos de Lisboa e Porto, o volume de empresas médias e grandes é praticamente negligenciável.

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Figura 17 – Estrutura do Número de Trabalhadores, por classes de dimensão e por distritos

Analisando estas figuras não é possível deixar de reparar como as empresas grandes, cuja expressão apenas é significativa em Lisboa ePorto, absorvem uma quantidade tão

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Figura 18 – Distribuição do Número de Trabalhadores das Empresas TIC: histograma

Esta figura deixa transparecer uma baixa incidência de empresas entre os 10 e os 20 trabalhadores. Para além disso é possível observar que, das empresas grandes, a esmagadora maioria destas não ultrapassa os 100 trabalhadores

Nú mer o cie Trabalhad ores Distrib uição d o n úmer o de Trabalhad o res das Em presas TIC Histog rama

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Figura 19 – Distribuição do Número de Trabalhadores das Empresas Comerciais do Sector TIC: histograma

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Figura 20 – Distribuição do Número de Trabalhadores das Empresas de Telecomunicações do Sector TIC: histograma

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Figura 21 – Distribuição do Número de Trabalhadores das Empresas de Serviços e Software do Sector TIC: histograma

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Figura 22 – Distribuição do Número de Trabalhadores das Empresas do Tipo Outros do Sector TIC: histograma

Dado o desconhecimento sobre a actividade das empresascaracterizadas nesta figura, não é possível retirar conclusões devidamente sustentadas.

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Figura 23 – Estrutura do Número de Empresas TIC, por tipos de actividade e por classes de dimensão das empresas

Esta figura não deixa transparecer grandes assimetrias entre os vários tipos de actividades, pelo que se pode considerar que não há uma relação muito forte entre o tipo de actividade e a dimensão da empresa.

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Figura 24 – Estrutura do Número Total de Trabalhadores das Empresas TIC, por tipos de actividade e por classes de dimensão das empresas

O dado mais relevante que se pode retirar desta figura consiste na forte tendência para que as grandes empresas do sector das telecomunicações ocupem a esmagadora (90%) maioria da mãode-obra existente nesse sector, contrariamente aos outros onde a mão-de-obra se encontra repartida de uma forma mais equitativa.

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Figura 25 – Estrutura do Volume de Vendas das Empresas TIC, por tipos de actividade e por classes de dimensão das empresas

Na sequência da figura anterior, também no que concerne aovolume de vendas as grandes empresas do sector das telecomunicações são responsáveis por praticamente todo (98%) o volume registado no sector. Contudo, também no sector dos serviços e telecomunicações as grandes empresas assumem um papel de enorme preponderância (85%).

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Figura 26 – Produtividade (Volume de Vendas por Trabalhador) das Empresas TIC, por tipos de actividade e por classes de dimensão das empresas

Analisando esta figura é interessante denotar que, apesar da produtividade das empresas muito pequenas, pequenas e médias ser muito semelhante entre elas e transversal a todos os sectores, as empresas grandes apresentam produtividades significativamente maiores (entre 84% e 345%). Este facto é ainda mais curioso quando comparado com a realidade minhota, onde não se manifesta.

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2.4 Análise por Forma Jurídica das Sociedades

Esta secção é dedicada à caracterização das empresas que compõem a base do estudo de acordo com a sua forma jurífica: sociedades unipessoais e negócios em nome individual, sociedades limitadas, sociedades anónimas e outras (incluindo associações sem fins lucrativos, associações complementares de empresas e cooperativas).

Tabela 7 – Empresas TIC, por forma jurídica da sociedade e por distritos: número de empresas, número de trabalhadores e volume de vendas

Número Número de Volume de de

Empresas

Trabalhado

res Vendas Ind /

Unip Lda SA outras

Ind /

Unip Lda SA outras Ind /

Unip Lda SA outras total total total Aveiro 81 255 11 7 138 1232 421 23 12816 118176 55906 0 354 1814 186898 Beja 13 31 1 19 74 8 1725 5603 555 45 101 7883 Braga 101 354 11 7 215 2048 327 51 9900 118447 56256 473 2641 184603 Bragança 17 28 I 5 37 120 2 29 1961 5766 0 99 51 188 7827 Castelo Branco 17 52 1 í- 29 223 15 6 1351 15054 200 74 273 16614 Coimbra 45 160 8 3 79 666 169 7 4574 63122 20266 216 921 87962 Évora 25 58 5 45 168 5 4280 15302 53 88 238 19635 Faro 73 159 4 8 117 699 50 17 5449 34735 4248 125 244 833 44556 Guarda 12 45 4 24 168 14 1193 17503 61 206 18696 Leiria 57 189 7 4 115 848 161 22 7907 59563 13134 535 257 1146 81140 Lisboa 394 2038 397 35 1350 13743 35909 513 129498 2150769 9633648 127856 2864 51515 12041791 Portalegre 18 27 1 32 77 2107 5291 0 46 109 7398 Porto 225 800 85 8 506 4106 3259 30 45657 460173 961780 10550 1118 7903 1477268 Santarém 48 131 2 5 99 541 136 8 6076 43100 6869 125 184 784 56179 Setúbal 123 337 14 3 189 1389 698 31 9710 128089 116235 903 482 2307 254937 Viana Castelo 26 59 1 68 166 8066 25302 201 86 250 33569 Vila Real 22 42 3 40 123 18 2019 9840 67 181 11859 Viseu 29 79 1 2 67 276 4 2 3863 34647 6200 111 349 44729 Açores 21 32 5 I 73 177 135 1 6433 18351 20229 59 386 45068 Maoelra 15 62 6 2 90 367 126 11 3543 28063 3282 85 614 34887 Total 1360 4938 554 113 3324 27271 41418 796 258204 3356044 10898452 140800 6965 72809 14663499 Total % 19,5% 70,9% 8,0% 1,6% 4,6% 37,5% 56,9% 1,1% 1,8% 22,9% 74,3% 1,0% 100,0% 100,0% 109,0% Trabalhador es/Volume de vendas por empresa 2,4 5,5 74,8 7 190 680 19672 1246 10,5 2105 Volume de vendas por trabalhador 81 193 263 177 228 Volume de Vendas

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Tabela 8 – Empresas TIC, por forma jurídica da sociedade e por distritos: sumário por tipos de actividades (CAEs)

Analisando as tabelas anteriores, é possível notar que:

 Nos distritos de Beja, Évora, Guarda, Portalegre e Vila Real não se encontra registada uma única sociedade anónima

 Não há uma grande disparidade entre a distribuição das empresas por formas jurídicas no Minho e a nível nacional, sendo que as sociedades limitadas representam quase três quartos do volume total

Total Número Total Número de Total Volume de de Empresas Trabalhad ores Vendas

CAE Ind/Unip Lda SA outras Ind/Unip Lda SA outras Ind/Unip Lda SA outras

outros 4 45 1 15 372 80 481 15086 1436 50 447 17053

comerciais 829 2882 185 12 2323 16181 6905 213 215387 2618032 1603061 125867 3907 25622 4562347

telecoms 31 745 154 95 53 3502 25555 376 1406 171955 6480203 3452 1025 29486 8657021

serv & softw 497 1266 214 5 933 7218 8398 177 50930 55076 813697 11480 1982 17224 1427078

sem CAE 1 30 1 30 0

1360 4938 554 113 3324 27271 41418 796 268204 3356044 10898452 140800 6965 72809 14663499

outros 8% 60% 2% 0% 3% 83% 13% 0% 3% 88% 8% 0% 100% 100% 100%

comerciais 21% 74% 5% 0% 9% 63% 27% 1% 5% 57% 35% 3% 100% 100% 100%

telecoms 3% 73% 15% 9% 0% 12% 37% 1% 0% 2% 75% 0% 100% 100% 100%

serv & softw 25% 64% 11% 0% 5% 42% 52% 1% 4% 4% 57% 1% 100% 100% 100%

sem CAE 0% 0% 0% 100% 0% 0% 0% 100% 100% 100% 100%

20% 71% 8% 2% 5% 37% 57% 1% 2% 23% 74% 1% 100% 100% 100%

Trabalhad

or Empresa

Ind/Unip Lda SA outras Ind/Unip Lda SA outras

outros 32 41 25 0 120 335 1436 38 341

comerciais 93 162 232 591 260 908 8665 10489 173 1168

telecoms 27 49 332 9 45 231 42079 36 294 8446

serv & softw 55 342 91 65 102 44 3802 2296 194 720

sem CAE 0 0 0 0 0 0

81 193 263 177 197 680 19672 1246 228 2105

Empresa

Ind/Unip Lda SA outras

outros 3,8 8,3 60,0 0,0 8,9

comerciais 2,8 5,6 1,5 17,8 6,6

telecoms 1,7 4.7 165,9 4,0 28,8

serv & softw 1,9 5,7 41,6 35,4 8,7

sem CAE 0,0 0,0 0,0 30,0 30

2,4 5,5 74,8 7,0 10,5

Número de Empresas

Número de Trabalhadores por empresa CAE

Total

Volume de Vendas por

Trabalhador Volume de Vendas por Empresa

CAE

Numero de

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 Apesar disso, a nível nacional as sociedades limitadas apenas empregam 37,46% da mão-de-obra do sector, absorvida na sua maioria (56,89%) pelas sociedades anónimas

 No que concerne ao volume de vendas, a fatia correspondente às sociedades limitadas ainda é menor (31,79%), contra os 65,74% angariados pelas sociedades anónimas

 É também digna de registo a flagrante diferença dimensão entre as sociedades limitadas e as anónimas já que, enquanto cada uma das primeiras emprega em média 5,5 pessoas,

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Figura 27 – Estrutura do Numero de Sociedades, por formas jurídicas de sociedades e distritos

As figuras à esquerda traduzem a enorme representatividade das sociedades limitadas, à semelhança do cenário identificado em [1] para o contexto minhoto.

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Figura 28 – Estrutura do Número de Trabalhadores de Empresas TIC, por formas jurídicas e por distritos

Se, de acordo com as conclusões de [1], na região do Minho 78% do número total de trabalhadores se encontra alocado às sociedades limitadas, no contexto nacional a situação é totalmente diferente, sendo esse protagonismo assumido

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Figura 29 – Estrutura do Volume de Vendas, por formas jurídicas e por distritos

Também no que concerne ao volume de vendas é possível comprovar uma considerável divergência entre os valores nacionais e minhotos. Se neste último caso as sociedades anónimas representam 24% do volume total, no panorama nacionaleste tipo de sociedades cresce até aos 65,74%, sendo o valor restante praticamente absorvido na sua totalidade (31,79%) pelas sociedades limitadas.

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Figura 30 – Estrutura do Número de Empresas TIC, por tipos de actividades e por formas jurídicas das sociedades

Da figura à esquerda apenas parece relevante realçar a diminuta expressão das empresas unipessoais ou individuais no sector das telecomunicações.

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Figura 31 – Estrutura do Número Total de Trabalhadores das Empresas TIC, por tipos de actividades e por formas jurídicas das sociedades

De acordo com o que já foi observado anteriormente, também nesta figura fica patente a enorme (87%) parcela de mão-de-obra do sector absorvida pelas sociedades anónimas de telecomunicações.

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Figura 32 – Estrutura do Volume de Vendas das Empresas TIC, por tipos de actividades e por formas jurídicas das sociedades

O papel principal nesta figura é também reclamado pelas sociedades anónimas de

telecomunicações que, no contexto do seu sector, representam praticamente a totalidade do volume de vendas.

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Figura 33 – Produtividade (Volume de Vendas por Trabalhador), por tipos de actividades e por formas jurídicas das sociedades

Nesta figura surpreende (pela positiva) a extraordinária (e difícil de explicar) produtividade apresentada pelas empresas comerciais de forma juridical desconhecida.

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Figura 34 – Vendas por Empresa TIC, por classes de dimensão e por distritos

As grandes operadoras de telecomunicações são certamente responsáveis em boa medida pelo enviesamento dos resultados, que atribuem às sociedades anónimasdo sector das telecomunicaçõesnvolumes de vendas médios totalmente díspares dos restantes sectores.

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Figura 35 – Dimensão (Número de Trabalhadores) por Empresa TIC, por tipos de actividades e por formas jurídicas das sociedades

Nesta figura encontra-se realçada a enorme capacidade empregadora das sociedades anónimas do sector das telecomunicações, que atingem dimensões incomparavéis com os restantes sectores e formas jurídicas.

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2.5 Análise por Idade das Empresas

A última dimensão alvo da atenção deste estudo prende-se com a idade das empresas que compõem o universo nacional das TIC, detalhado ao longo desta secção.

Figura 36 – Ano de Fundação das Empresas TIC

Nesta figura é possível identificar a tendência para a criação de novas empresas na área das TIC que se registou até à explosão da “bolha” da denominada “nova economia”.

Contudo, o baixo valor registado em 2003 ficará certamente a deverse ao facto de a base de dados disponível não incluir dados sobre a totalidade do mesmo, já que a quebra registada é estranhamentegrande.

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Tabela 9 – Número de Empresas, por ano de fundação e por tipo de actividade

Ano fundaçã o comercia is telecom serv &

softw outros sem CAE Total

comercia

is telecom

serv &

softw outros sem cAE Total

sd 63 39 89 1 192 1,6% 3,8% 45,0% 20,0% 2,8% <1980 90 8 14 2 114 2,3% 0,3% 0,7% 4,0% 1,6% 1980 11 1 1 1 14 0,3% 0,1% 0,1% 2,0% 0,2% 1981 20 1 5 1 27 0,6% 0,1% 0,3% 2,0% 0,4% 1982 16 5 8 1 30 0,4% 0,5% 0,4% 2,0% 0,4% 1983 20 1 9 1 31 0,5% 0,1% 0,5% 2,0% 0,4% 1984 23 1 10 34 0,6% 0,1% 0,5% 0,0% 0,5% 1985 30 3 12 45 0,b% 0,3% 0,6% 0,d% 0,6% 1986 43 11 12 66 1,1% 1,1% 0,6% 0,0% 0,9% 1987 60 23 28 1 112 1,5% 2,2% 1,4% 2,0% 1,6% 1988 40 27 41 2 110 1,0% 2,6% 2,1% 4,0% 1,6% 1989 66 4! 51 1 159 1,7% 4,0% 2,6% 2,0% 2,3% 1990 61 10 53 1 155 2,3% 1,0% 2,7% 2,0% 2,2% 1991 102 13 69 3 187 2,6% 1,3% 3,5% 6,0% 2,7% 1992 172 21 82 275 4,4% 2,0% 4,1% 0,0% 3,9% 1993 189 25 76 1 1 291 4,8% 2,4% 3,8% 0,0% 100,0% 4,2% 1994 243 31 92 2 368 6,2% 3,0% 4,6% 4,0% 5,3% 1995 256 24 106 4 390 6,6% 2,3% 5,3% 8,0% 5,6% 1996 249 27 140 4 420 6,4% 2,6% 7,1% 8,0% 6,0% 1997 357 42 175 2 576 9,1% 4,1% 8,8% 4,0% 8,3% 1998 423 83 173 7 686 10,8% 8,1% 6,7% 14,0% 9,8% 1999 322 78 142 2 544 8,2% 7,6% 7,2% 4,0% 7,8% 2000 420 133 240 4 797 10,7% 13,0% 12,1% 8,0% 11,4% 2001 413 174 247 7 641 10,6% 17,0% 12,5% 14,0% 12,1% 2002 186 151 103 2 442 4,8% 14,7% 5,2% 4,0% 6,3% 2003 2 52 4 59 0,1% 5,1% 0,2% 2,0% 0,6% Total 3907 1025 1982 50 1 6965 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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Tabela 10 – Idade das Empresas, por períodos de tempo e por tipo de actividade

Analisando as tabelas anteriores, é possível notar que:

 Ocorreu um quebra significativa no número de novas empresas comerciais do ano 2001 (413) para o ano de 2002 (186)

 Ocorreu um quebra significativa no número de novas empresas de serviços e software do ano 2001 (247) para o ano de 2002 (103)

De modo a possibilitar outros prismas de análise seria muito interessante dispôr de dados sobre a cessação de actividades de empresas das TIC, o que certamente permitiria a obtenção de outros tipos de conclusões sobre o sector.

Ano Fundaçãocomercia is telecom

serv & softw outros

sem

CAE Total comerciais telecom

serv &

softw outros sem CAE Total s/d 63 39 89 1 192 1,6% 3,8% 4,5% 2,0% 0,0% 2,3% <1980 90 8 14 2 114 2,3% 0,8% 0,7% 4,0% 0,0% 1,6% 1980-84 90 9 33 4 136 2,3% 0,9% 1,7% 8,0% 0,0% 2,0% 1985-89 239 105 144 4 492 6,1% 10,2% 7,3% 8,0% 0,0% 7,1% 1990-94 797 100 372 6 1 1276 20,4% 9,8% 16,8% 12,0% 100,0% 18,3% 1995 99 1607 254 736 19 2616 41,1% 24,8% 37,1% 36,0% 0,0% 37,6% >2000 1021 510 594 14 2139 25,1% 49,8% 30,0% 28,0% 0,0% 30,7% Total 3907 1025 1982 60 1 6965 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% s/d 63 39 89 1 192 1,6% 3,8% 4,5% 2,0% 0,0% 2,8% antes 90 419 122 191 10 742 10,7% 11,9% 9,6% 20,0% 0,0% 10,7% década 90 2404 354 1108 25 1 3392 61,5% 34,5% 55,9% 50,0% 100,0% 55,9% 2000- 1021 510 594 14 2139 25,1% 49,8% 30,0% 20,0% 0,0% 30,7% Total 3907 1025 1982 60 1 6965 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0%

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Figura 37 – Ano de Fundação das Empresas TIC Comerciais

As empresas comerciais foram as que mais cedo ganharam expressão e representatividade no sector, principalmente a partir do início da década de 90.

Figura 38 – Ano de Fundação das Empresas TIC de Telecomunicações

A figura à esquerda permite identificar que a afirmação do sector das telecomunicações que, como já vimos, é actualmente incontornável no panorama TIC, apenas ocorreu a partir de 1998.

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Figura 39 – Ano de Fundação das Empresas TIC de Serviços e Software

O sector dos serviços e software apresenta uma progressão paulatina que, embora não tão precoce como a do sector comercial, mas precedeu claramente a do sector das

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4 Bibliografia

[1] Tecnologias da informação e comunicação: Atlas do Minho

Beira, Eduardo

Associação Industrial do Minho, 2003 (Volumes I e II) http://www.minhocampusparty.com/stuff/atlas/atlas.htm

[2] Clusters regionais: o caso do Minho. Tecnologias da informação e comunicação

Beira, Eduardo (Ed.)

Associação Industrial do Minho, 2003

http://www.minhocampusparty.com/stuff/cluster/cluster.htm

5 Glossário

APSI Associação Portuguesa de Sistemas de Informação

http://www.apsi.pt/

CAE Classificação das Actividades Económicas

INE Instituto Nacional de Estatística

http://www.ine.pt/

Referências

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