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1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS

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1ª PARTE LEIS E DECRETOS Sem alteração

2ª PARTE

ATOS ADMINISTRATIVOS

GABINETE DO COMANDANTE DO EXÉRCITO PORTARIA Nº 006-RES, DE 5 DE JUNHO DE 2002.

Aprova a Diretriz Estratégica de Garantia da Lei e da Ordem.

O COMANDANTE DO EXÉRCITO, no uso da competência que lhe confere o art. 30, inciso VI, e tendo em vista o art. 32, inciso IV, da Estrutura Regimental do Ministério da Defesa, aprovada pelo Decreto nº 3.466, de 17 de maio de 2000, e de acordo com o que propõe o Estado-Maior do Exército, resolve:

Art. 1º Aprovar a Diretriz Estratégica de Garantia da Lei e da Ordem, integrante da coletânea de Diretrizes Estratégicas do Exército (SIPLEX-5), que com esta baixa.

Art. 2º Estabelecer que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO

PORTARIA Nº 036-EME-RES DE 29 DE MAIO DE 2002

Aprova a Diretriz de Implantação do Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 117, da Portaria nº 041, de 18 de fevereiro de 2002 (IG 10-42), resolve:

Art. 1º Aprovar a Diretriz de Implantação do Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear, no âmbito do Exército (SDQBNEx).

Art. 2º O Comando de Operações Terrestres, os outros Órgãos de Direção Setorial, os Comandos Militares de Área e demais Órgãos envolvidos adotem, em seus setores de competência, as providências decorrentes.

(2)

Jul 02

Identificar todas as instalações radiológicas e nucleares do país, incluindo locais de lavra de materiais radioativos.

Criar um banco de dados de informações técnico-científicas de DQBN na AC. Ago 02 Implantar a Assessoria Científica (AC).

Out 02 Propor os Requisitos Técnicos Básicos (RTB) do material de DQBN.

Nov 02

Submeter à apreciação do EME um trabalho sobre cursos de pós-graduação, na área de defesa QBN, para oficiais do Quadro de Saúde (farmacêuticos, veterinários e biólogos). Propor programa de capacitação dos integrantes da AC em ações de atendimento a emergências QBN.

Encaminhar, ao EME, estudo sobre a implantação da matéria DQBN no curso de graduação em engenharia química do IME.

iniciar avaliação de risco previa em todas as instalações com potencial para a ocorrência de desastres QBN, conforme a relação e prioridades estabelecidas pelo COTER.

Mar 03 Identificar os principais centros de pesquisa e de manipulação de microorganismos, de biotecnologia, as indústrias farmacêuticas, cervejarias e outras instituições que possuam fermentadores de grande porte.

Prazo

(até) DEP

Set 02 Remeter, ao EME, proposta sobre material de Defesa QBN a ser incluído nos QDM da EsIE e da Cia DQBN (FRE), bem como do material a ser distribuído às FRI.

Nov 02

Apresentar, ao EME, proposta de reformulação do ensino de defesa QBN e de atualização de conhecimento de Defesa QBN do pessoal já especializado no assunto.

Apresentar, ao EME, proposta de implementação de cursos de especialização em defesa QBN voltados para o Quadro de Saúde do Exército.

Fev 03 Incrementar a formação de especialistas em defesa QBN, de maneira a prover recursos humanos especializados para a FRE e as FRI.

Prazo

(até) C Mil A

Fev 03 Organizar as Forças de Resposta Inicial, na dosagem de uma por RM, empregando tropa valor Pel e natureza Inf PE/Gd.

Prazo

(até) CIE

Ago 02 Identificar e informar ao COTER as principais instalações com potencial para a ocorrência de desastres QBN. Set 02 Propor, ao EME, os procedimentos de segurança orgânica para a DQBN

(3)

SISTEMA DE DEFESA QUIMICA, BIOLÓGICA E NUCLEAR NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

(SDQBNEx) 1. FINALIDADE

O SDQBNEx tem por finalidade capacitar a Força Terrestre para o emprego nas missões de Defesa Externa, Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e Cooperação com a Defesa Civil em ambiente operacional onde ocorra a presença e/ou a ameaça de emprego de Agentes QBN.

2. OBJETIVOS

a. Capacitar a Força Terrestre a atuar em resposta a ameaças que utilizem armas de natureza química, biológica e nuclear, em qualquer ambiente operacional;

b. Capacitar a Força Terrestre para atuar como eficaz instrumento de combate contra ações terroristas com agentes QBN.

c. Implementar, no âmbito do Exército, o sistema de vigilância e proteção aos locais estratégicos e instalações militares que se constituem alvos compensatórios para o emprego de agentes QBN;

d. Cooperar com o Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) nas ações de redução de desastres QBN, que abrangem os seguintes aspectos globais: prevenção, preparação para emergências e resposta aos desastres;

e. Cumprir a missão constitucional de garantia da lei e da ordem, perturbada por ameaças ou desastres QBN, de acordo com as diretrizes baixadas em ato do Presidente da República, após esgotados os instrumentos destinados à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, relacionados no art. 144 da Constituição Federal;

f. Reduzir o hiato tecnológico quanto à defesa QBN em relação a outros exércitos. 3. REFERÊNCIAS

a. Constituição da República Federativa do Brasil; b. Política Nacional de Defesa Civil;

c. Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEX);

d. Portaria nº 463 do Cmt Ex, de 13 Set 01 – Diretriz Estratégica de Comando e Controle; e. Portaria nº 464 do Cmt Ex, de 13 Set 01 – Diretriz Estratégica de Informações Operacionais;

f. Portaria no 019-5a SCH-EME-Res, de 30 Mar 89 – Plano de Implantação da Política de Defesa

Química, Biológica e Nuclear;

g. Portaria no 013-EME, de 11 Mar 02 – aprova a Diretriz para a Gestão de Crise;

(4)

j. Portaria nº 018 do Cmt Ex, de 28 Jan 02 – Constitui Grupo de Trabalho com a finalidade de apresentar proposta para a implantação de Sistema de DQBN.

4. PREMISSAS BÁSICAS

O Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear do Exército (SDQBNEx) deve basear-se nas seguintes premissas:

- mobilidade estratégica e pronta resposta;

- eficiência e eficácia em qualquer ambiente operacional; - estruturas versáteis e flexíveis;

- priorização da atividade preventiva;

- emprego do princípio de controle centralizado e execução descentralizada; - capacitação contínua dos recursos humanos;

- tecnologia dominada (dentro do estado da arte do País); e - utilização de material de comprovada eficácia.

5. CONDICIONANTES

O SDQBNEx deve se ajustar às seguintes condicionantes: - restrições de recursos humanos e físico-financeiros;

- fiel observância da legislação e dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil envolvendo atividades de defesa QBN;

- inexistência de infra-estrutura apropriada de defesa QBN;

- dificuldade de obtenção, por transferência ou compra, de tecnologias de interesse militar;

- observância das seguintes características: confiabilidade; segurança; continuidade; interoperabilidade; flexibilidade; versatilidade; e ser factível;

- organização compatível com a necessidade de transição, no mais curto prazo, da estrutura de paz para a estrutura militar de guerra; e

- aproveitamento dos recursos disponíveis para as ações de preparo e emprego dos elementos integrantes do SDQBNEx.

6. CONCEPÇÃO DO SDQBNEX a. Considerações gerais

1) O Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2FTer) tem por finalidade o apoio

integrado ao processo de comando e controle no preparo e emprego operacional da Força, desde o tempo de paz, e interliga-se ao Sistema Estratégico de Comando e Controle do Exército (SEC2Ex) para o

atendimento das necessidades de preparo da F Ter.

2) O Sistema de Informações Operacionais (SIOp), que tem o COTER como órgão central, abrange o conjunto de sistemas específicos que proporcionam a gestão das informações necessárias à integração, coordenação, planejamento e execução de operações de armas combinadas, no universo dos sistemas

(5)

operacionais, em níveis estratégico-operacional e tático, nas seguintes áreas: Comando e Controle; Manobra; Inteligência; Apoio de Fogo; Defesa Antiaérea; Aeromobilidade; Logística; e Mobilidade, Contramobilidade e Proteção.

3) O SDQBNEx, por suas características, deverá ser considerado como um subsistema do Sistema Mobilidade, Contramobilidade e Proteção, com previsão de acionamento nas missões constitucionais da Força Terrestre de Defesa Externa, Garantia da Lei e da Ordem e Cooperação com a Defesa Civil.

4) Deverá prever ações de caráter permanente, voltadas para a formação de recursos humanos, a capacitação operacional, o aprestamento, o preparo e a integração de elementos capazes de dar uma resposta imediata a ameaças, e, também, prever ações episódicas orientadas à prevenção e à minimização de desastres QBN;

5) A implantação do SDQBNEx visa dar uma resposta efetiva às eventuais ameaças ou desastres QBN e exige procedimentos e conscientização de todos os integrantes do Exército Brasileiro.

b. Estrutura organizacional

1) A estrutura organizacional do SDQBNEx utiliza-se dos órgãos da estrutura do Exército, valendo-se de recursos de toda ordem – humanos, físico-financeiros e científico-tecnológicos.

2) O SDQBNEx possui organização modular, conforme as seguintes atividades: Comando e Controle (C²), Assessoria Científica (AC), Operacional (Op), Logística (Log) e Ciência e Tecnologia (C&T).

3) O C², célula DQBN localizada no Centro de Comando e Controle da Força Terrestre (C³FTer), tem o COTER como órgão central e é responsável pelo acionamento, direção, controle e avaliação do SDQBNEx.

4) A AC, de responsabilidade da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT), tem a missão de proporcionar ao C² o assessoramento técnico-científico, nas áreas Química, Biológica e Nuclear, necessário à atuação da F Ter contra ameaças ou desastres QBN.

5) O elemento operacional é organizado em dois segmentos:

- Força de Resposta a Emergências (FRE) – Cia DQBN– , orgânica da Bda OpEsp e vinculada ao COTER para efeito de preparo e emprego;

- Forças de Resposta Inicial (FRI) – constituídas por elementos das OM de Polícia ou Guarda (valor Pel Fzo) subordinadas aos C Mil A e articuladas nas sedes dos Comandos de Região Militar (RM), na dosagem de 01 (uma) FRI por sede de RM.

6) O elemento logístico tem como responsáveis pela previsão e provisão do apoio logístico necessário ao funcionamento do Sistema: o D Log, na área de Suprimento, Manutenção, Transporte, Mobilização e Fiscalização de Produtos Controlados; o DGP, na área de Pessoal e Saúde; e o DEC, na área de Construção. As RM são os órgãos responsáveis pela execução.

7) O elemento de C&T tem a SCT como responsável pela coleta, armazenamento, produção e difusão dos conhecimentos necessários à base de informações científico-tecnológicas do SDQBNEx.

(6)

c. Concepção lógica O C2 AC C & T Log Op

(7)

d. Concepção Física CMP 3a RM Centro C2FTer Célula DQBN IPD AC CMSE CMS CML CMNE CMP 2a RM 5a RM 1a RM 4a RM 6a RM 7a RM 10a RM 8a RM 12a RM 9a RM 11a RM

FRI FRI FRI

FRI FRI FRI FRI FRI FRI FRI FRI Cia DQBN (FRE) (a) Cmt EB E M E CMA CMO D G P S T I D Log COTER S C T D E P D E C S E F (b) (c) (c) (c) Bda OpEsp

(a) Assessoria técnico-cientifica

(b) Vinculada ao COTER para efeito de preparo e emprego (c) Participação mediante solicitação

AC – Assessoria Científica

FRE – Força de Resposta a Emergências (Cia DQBN)

(8)

e. Força de Resposta a Emergências (Cia DQBN) 1) Generalidades

a) Quando do preparo e emprego das unidades da Bda OpEsp e de outras frações da Força Terrestre em ambientes operacionais passíveis da presença de agentes QBN, cabe ao comandante da Cia DQBN assumir a função de oficial DQBN, passando a integrar o EM Especial do escalão empregado.

b) A Cia DQBN orienta quanto ao emprego dos meios especializados para as Operações QBN e supervisiona o adestramento específico das demais unidades da Bda OpEsp e de outras, quando determinado.

2) Missões, possibilidades e limitações a) Missões

(1) Apoiar a Bda OpEsp e, quando determinado, os Grandes Comandos e/ou Grandes Unidades, nas Operações QBN, facilitando o movimento e incrementando o poder de combate, por meio da execução de cobertura fumígena em frentes limitadas, nas operações ofensivas e defensivas, bem como na defesa de um ponto sensível.

(2) Instalar e operar um Posto de Descontaminação Total.

(3) Reconhecer, identificar e demarcar áreas contaminadas por agentes QBN.

(4) Prestar apoio, quando determinado, à Defesa Civil, na detecção, redução de efeitos, descontaminação e outras medidas ativas e passivas de proteção, quando do emprego de armas radiológicas, nucleares e de agentes químicos e biológicos por parte do inimigo.

(5) Apoiar a instrução e o adestramento de tropa nos assuntos pertinentes às operações QBN. (6) Integrar a Força de Ação Rápida Estratégica (FAR E).

b) Possibilidades

(1) Assessorar no planejamento para integração do emprego de meios QBN com os planos de fogos e barreiras.

(2) Assessorar unidades terrestres, aéreas e navais nas operações QBN.

(3) Assessorar unidades na instrução e no adestramento do pessoal quanto ao emprego e proteção de armas e munições QBN, inclusive incendiárias.

(4) Cooperar na formação e especialização de pessoal militar para as operações QBN. (5) Planejar, conduzir e executar operações que envolvam:

(a) a destruição de casamatas e outras fortificações, particularmente pela utilização de artefatos incendiários (inclusive lança-chamas);

(b) a utilização de agentes químicos e biológicos; e (c) outros meios e equipamentos de Operações QBN. (6) Descontaminar áreas críticas, instalações e materiais.

(7) Servir como Organização de Experimentação da Doutrina (OED). c) Limitações

(9)

1) Defesa anticarro deficiente em operações contra forças blindadas.

2) Defesa antiaérea deficiente na presença de aeronaves de ataque (de asa fixa e/ou de asa móvel) hostis.

f. Forças de Resposta Inicial (FRI) 1) Generalidades

As Forças de Resposta Inicial (FRI) serão constituídas por elementos das unidades de PE/Gd (valor pelotão), com treinamento específico para emprego em emergências QBN, executando as medidas iniciais de defesa QBN com os meios disponíveis.

2) Missões

a) Reconhecer, identificar, demarcar e isolar, sumariamente, áreas contaminadas por agentes QBN.

b) Avaliar a magnitude do evento QBN, notificando ao escalão superior, de acordo com as regras de engajamento.

c) Escolher e preparar o local para a instalação do Posto de Descontaminação Total.

d) Escolher e preparar as áreas específicas para as atividades de detecção, redução de efeitos, descontaminação e para a adoção de outras medidas de defesa QBN.

7. CAPACIDADES A SEREM EVIDENCIADAS PELO SISTEMA

O SDQBNEx deverá desenvolver a capacitação para realizar as seguintes atividades e/ou ações:

- listagem de todas as substâncias químicas fabricadas e /ou comercializadas, passíveis de ser empregadas como precursoras de agentes químicos;

- catalogação de fabricantes, distribuidores e usuários das substâncias listadas, incluindo capacidade de armazenamento, produção e consumo;

- catalogação de todas as instalações radiológicas e nucleares do País, bem como de lavra de materiais radioativos;

- catalogação de centros de pesquisa e de manipulação de microorganismos, biotecnologia, indústrias farmacêuticas, cervejarias e outras instituições que manipulam microorganismos;

- incremento do intercâmbio doutrinário de DQBN com os exércitos de nações amigas;

- estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento científico-tecnológico, com o envolvimento das instituições de ensino, dos centros de pesquisa e do setor industrial, no campo da DQBN;

- incremento das atividades de pesquisa em DQBN no âmbito da Secretaria de Ciência e Tecnologia; - acompanhamento da atividade científica, linhas de pesquisa e formação de alunos estrangeiros; - listagem de alvos compensatórios e pontos sensíveis.

(10)

- estabelecimento dos requisitos técnicos básicos (RTB) do material de emprego militar (MEM);

- avaliação sistemática do funcionamento do SDQBNEx, estabelecendo indicadores de desempenho que permitam o aprimoramento dos seus requisitos operacionais e técnicos básicos, bem como o desenvolvimento da doutrina de DQBN; e

- capacitação para a pronta resposta a desastres QBN. 8. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

O elemento AC do SDQBNEx, por suas peculiaridades e especificidades técnicas e científicas, requer as seguintes condições e recursos especiais:

- instalações que permitam as ligações em tempo real com o C² e outros órgãos, onde cada especialista tem suas funções detalhadas, com protocolos de ação pré-definidos para cada uma das hipóteses formuladas e dispondo de biblioteca especializada e recursos para avaliação de desastres QBN;

- Equipe de Contato, constituída por especialistas de campo, com equipamentos de proteção individual, monitoração QBN, material de amostragem e comunicação móvel. A Equipe de Contato integrará a Força de Resposta a Emergências, atuando também como elemento técnico no local.

- meios especiais para a Equipe de Contato:

1) Equipamentos de proteção individual, incluindo: - equipamentos autônomos de ar;

- roupas de proteção nível A;

- máscaras de proteção respiratória; e - roupas descartáveis.

2) Equipamentos de monitoração e detecção química, biológica e radiológica;

3) Amostradores de ar, solo e líquidos para a coleta de amostras a serem enviadas para análise em laboratórios de apoio; e

4) Cromatógrafos portáteis, para análise no local.

- Banco de dados de informações técnico-científicas de DQBN.

- informações meteorológicas, necessárias à previsão de espalhamento de nuvens de agentes;

- mapas digitais, cartas e plantas de todos os locais previstos nas hipóteses de emergência identificadas; e

- programas de previsão de espalhamento de nuvens de agentes, integrados aos mapas digitais, de modo a permitir a delimitação da zona de exclusão necessária à contenção dos efeitos dos agentes liberados.

(11)

DIRETRIZ DE IMPLANTAÇÃO DO

SISTEMA DE DEFESA QUÍMICA, BIOLÓGICA E NUCLEAR NO ÂMBITO DO EXÉRCITO BRASILEIRO

1. FINALIDADES

a. Regular a implantação do Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear no âmbito do Exército Brasileiro.

b. Definir as atribuições e responsabilidades dos Órgãos envolvidos. 2. OBJETIVOS

a. Racionalizar e otimizar os processos decisórios da Força Terrestre, no que tange ao preparo e ao emprego da tropa nas ações de defesa química, biológica e nuclear.

b. Proporcionar ao Comando do Exército recursos adequados, oportunos, confiáveis e seguros, para a ação de comando e controle, quando da ameaça ou da ocorrência de desastres QBN.

c. Proporcionar a integração com o Ministério da Defesa, as demais Forças Armadas e outros órgãos públicos e/ou privados, visando a prevenção ou, no caso da ameaça ou ocorrência de desastres QBN, a detecção, redução de efeitos, descontaminação e outras medidas ativas e passivas de proteção.

3. REFERÊNCIAS

a. Constituição da República Federativa do Brasil. b. Sistema de Planejamento do Exército (SIPLEX). c. C 100 – 5 – Manual de Campanha Operações.

d. IP 100 – 1 – Bases para a Modernização da Doutrina de Emprego da Força Terrestre (Doutrina Delta)

e. Portaria nº 463 do Cmt Ex de 13 Set 01 - Diretriz Estratégica de Comando e Controle. f. Portaria nº 464 do Cmt Ex de 13 Set 01 - Diretriz Estratégica de Informações Operacionais.

g. Portaria nº 018 do Cmt Ex de 28 Jan 02 – Constitui Grupo de Trabalho com a finalidade de apresentar proposta para a implantação de Sistema de DQBN.

4. PREMISSAS BÁSICAS

a. A Defesa Química, Biológica e Nuclear assume importância cada vez maior no cenário mundial, tornando imprescindível, portanto, dotar a Força Terrestre de um sistema capaz de responder prontamente a uma ameaça e/ou desastre QBN.

b. A partir dos anos 90, cresceu a preocupação mundial com os atentados terroristas empregando armas QBN, o que levou ao consenso atual de que nenhuma nação encontra-se imune a atentados dessa natureza.

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d. Há, ainda, a possibilidade de ocorrência de acidentes laboratoriais, industriais ou ocasionados por transporte inadequado de agentes QBN.

e. O Sistema de Informações Operacionais (SIOp), que tem o COTER como órgão central, abrange o conjunto de sistemas de informações específicos que proporcionam a gestão das informações necessárias à integração, à coordenação, ao planejamento e à execução de operações de armas combinadas no universo dos sistemas operacionais, nos níveis estratégico – operacional e tático, nas áreas: Comando e Controle; Manobra; Inteligência; Apoio de Fogo; Defesa Antiaérea; Aeromobilidade; Logística; e Mobilidade, Contramobilidade e Proteção.

f. O Sistema de Defesa Química, Biológica e Nuclear no âmbito do Exército (SDQBNEx), por suas características, deverá ser considerado um subsistema do sistema operacional Mobilidade, Contramobilidade e Proteção, com previsão de acionamento nas missões constitucionais da Força Terrestre de Defesa Externa, Garantia da Lei e da Ordem (GLO) e Cooperação com a Defesa Civil.

g. O SDQBNEx deverá prever ações de caráter permanente voltadas para a formação de recursos humanos, a capacitação operacional, o aprestamento, o preparo e a integração de elementos capazes de dar uma resposta imediata a uma ameaça ou acidente QBN e, também, ações episódicas orientadas para prevenir ou atenuar efeitos de desastres QBN, quer acidentais ou provocados por Forças Adversas e/ou Terroristas.

5. CONDICIONANTES DO SISTEMA

a. Restrições de recursos humanos e físico-financeiros.

b. Fiel observância da legislação e dos compromissos internacionais assumidos pelo Brasil envolvendo atividades de defesa QBN.

c. Infra-estrutura de defesa QBN deficiente.

d. Dificuldade de obtenção, por transferência ou compra, de tecnologias de interesse militar.

e. Organização compatível com a necessidade de transição, no mais curto prazo, da estrutura de paz para a Estrutura Militar de Guerra.

f. Aproveitamento dos recursos disponíveis para as ações de preparo e emprego dos elementos integrantes do SDQBNEx.

6. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA

a. SDQBNEx foi concebido para, com controle centralizado e ações descentralizadas, atuar de maneira a prover pronta resposta a ataques com agentes QBN, observando as seguintes características:

1) Confiabilidade; 2) Segurança; 3) Continuidade; 4) Interoperabilidade; 5) Flexibilidade; 6) Versatilidade; e 7) Ser factível.

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7. CONCEPÇÃO DO SISTEMA a. Considerações gerais

1) O Sistema de Comando e Controle da Força Terrestre (SC2FTer) tem por finalidade o apoio

integrado ao processo de comando e controle relativo ao preparo e emprego operacional da Força, desde o tempo de paz, e interliga-se ao Sistema Estratégico de Comando e Controle do Exército (SEC2Ex).

2) O SC2FTer integra os seguintes sistemas: manobra; inteligência; apoio de fogo; defesa

antiaéria; aeromobilidade; mobilidade, contramobilidade e proteção; e logístico.

3) O SDQBNEx, subsistema do Sistema Mobilidade, Contramobilidade e Proteção, é integrado aos demais sistemas operacionais por meio do SC2FTer.

4) A implantação do SDQBNEx visa dar uma resposta efetiva às eventuais ameaças ou desastres QBN e exige procedimentos e conscientização de todos os integrantes do Exército Brasileiro.

b. Estrutura organizacional

1) A estrutura organizacional do SDQBNEx utiliza-se dos órgãos da estrutura do Exército, valendo-se de recursos de toda ordem – humanos, físico-financeiros e científico-tecnológicos.

2) O SDQBNEx possui organização modular, conforme as seguintes atividades: Comando e Controle (C²), Assessoria Científica (AC), Operacional (Op), Logística (Log) e Ciência e Tecnologia (C&T).

3) O C², célula DQBN localizada no Centro de Comando e Controle da Força Terrestre (C³FTer), tem o COTER como órgão central e é responsável pelo acionamento, direção, controle e avaliação do SDQBNEx.

4) A AC, de responsabilidade da Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT), tem a missão de proporcionar ao C² o assessoramento técnico-científico, nas áreas Química, Biológica e Nuclear, necessário à atuação da F Ter contra ameaças ou desastres QBN.

5) O elemento operacional é organizado em dois segmentos:

- Força de Resposta a Emergências (FRE) – Cia DQBN–, orgânica da Brigada de Operações Especiais (Bda OpEsp) e vinculada ao COTER para efeito de preparo e emprego; e

- Forças de Resposta Inicial (FRI) – constituídas por elementos das OM de Polícia ou Guarda (valor Pel Fzo), subordinadas aos C Mil A e articuladas nas sedes dos Comandos de Região Militar (RM), na dosagem de 01 (uma) FRI por sede de RM.

6) O elemento logístico tem como responsáveis pela previsão e provisão do apoio logístico necessário ao funcionamento do Sistema: o D Log, na área de Suprimento, Manutenção, Transporte, Mobilização e Fiscalização de Produtos Controlados; o DGP, na área de Pessoal e Saúde; e o DEC, na área de Construção. As RM são os órgãos responsáveis pela execução.

7) O elemento de C&T tem a SCT como responsável pela coleta, armazenamento, produção e difusão dos conhecimentos necessários à base de informações científico-tecnológicas do SDQBNEx.

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c. Concepção Lógica O C2 AC C & T Log Op

(15)

d. Concepção Física CMP 3a RM Centro C2FTer Célula DQBN IPD AC CMSE CMS CML CMNE CMP 2a RM 5a RM 1a RM 4a RM 6a RM 7a RM 10a RM 8a RM 12a RM 9a RM 11a RM

FRI FRI FRI

FRI FRI FRI FRI FRI FRI FRI FRI Cia DQBN (FRE) (a) Cmt EB E M E CMA CMO D G P S T I D Log COTER S C T D E P D E C S E F (b) (c) (c) (c) Bda OpEsp

(a) Assessoria técnico-cientifica

(b) Vinculada ao COTER para efeito de preparo e emprego (c) Participação mediante solicitação

AC – Assessoria Científica

FRE – Força de Resposta a Emergências (Cia DQBN)

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e. Força de Resposta a Emergências (Cia DQBN) 1) Generalidades

a) Quando do preparo e emprego das unidades da Bda OpEsp e de outras frações da Força Terrestre em ambientes operacionais passíveis da presença de agentes QBN, cabe ao comandante da Cia DQBN assumir a função de oficial DQBN, passando a integrar o EM Especial do escalão empregado.

b) A Cia DQBN orienta quanto ao emprego dos meios especializados para as Operações QBN e supervisiona o adestramento específico das demais unidades da Bda Op Esp e de outras, quando determinado.

2) Missões

a) Apoiar a Bda OpEsp e, quando determinado, os Grandes Comandos e/ou Grandes Unidades nas Operações QBN, facilitando o movimento e incrementando o poder de combate, por meio da execução de cobertura fumígena em frentes limitadas, nas operações ofensivas e defensivas, bem como na defesa de um Ponto Sensível.

b) Instalar e operar um Posto de Descontaminação Total.

c) Reconhecer, identificar e demarcar áreas contaminadas por agentes QBN.

d) Prestar apoio, quando determinado, à Defesa Civil, na detecção, redução de efeitos, descontaminação e outras medidas ativas e passivas de proteção, quando do emprego de armas radiológicas, nucleares e de agentes quimicos e biológicos por parte do inimigo, ou quando da ocorrência de desastres QBN.

e) Apoiar a instrução e o adestramento de tropa nos assuntos pertinentes às operações QBN, particularmente quanto ao emprego e proteção de armas e munições QBN, quando determinado.

f) Assessorar unidades nas operações QBN, quando determinado. g) Integrar a Força de Ação Rápida Estratégica (FAR E).

h) Cooperar na formação e especialização de pessoal militar para as operações QBN. i) Descontaminar áreas criticas, instalações e materiais.

f. Forças de Resposta Inicial (FRI) 1) Generalidades

As Forças de Resposta Inicial (FRI) serão constituídas por elementos das unidades de PE/Gd (valor pelotão), com treinamento específico para emprego em emergências QBN, executando as medidas iniciais de defesa QBN com os meios disponíveis.

2) Missões

a) Reconhecer, identificar, demarcar e isolar, sumariamente, áreas contaminadas por agentes QBN.

b) Avaliar a magnitude do evento QBN, notificando ao escalão superior, de acordo com as regras de engajamento.

c) Escolher e preparar o local para a instalação do Posto de Descontaminação Total.

d) Escolher e preparar as áreas específicas para as atividades de detecção, redução de efeitos, descontaminação e para a adoção de outras medidas de defesa QBN.

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8. ATRIBUIÇÕES

a. Estado-Maior do Exército (EME)

1) Orientar o funcionamento do Sistema DQBN, com vistas a torná-lo um eficaz instrumento de apoio ao preparo e ao emprego da F Ter na DQBN.

2) Coordenar as atividades dos Órgãos de Direção Setorial envolvidos no desenvolvimento, implementação e manutenção dos recursos informacionais do Sistema.

3) Acompanhar o desempenho do Sistema, visando ao seu permanente aprimoramento técnico-doutrinário.

4) Estabelecer as condicionantes doutrinárias e operacionais, os Requisitos Operacionais Básicos (ROB) do Sistema e os Requisitos Técnicos Básicos (RTB) do material de DQBN, após ouvir o COTER (ROB) e a SCT (RTB).

5) Mediante estudo de proposta a ser apresentada pelo DEP:

a) implantar a sistemática de atualização do conhecimento de Defesa QBN para o pessoal já especializado no assunto; e

b) implementar a reformulação do ensino de Defesa QBN.

6) Mediante estudo da proposta a ser apresentada pela SCT, verificar a possibilidade de implantação, no IME, de curso de pós-graduação, na área de DQBN, para oficiais do Quadro de Saúde (farmacêuticos, veterinários e biólogos).

7) Definir o material de Defesa QBN a ser adotado pela EsIE, pela FRE e pelas FRI. 8) Elaborar os QDM pertinentes.

9) Realizar intercâmbios doutrinários de DQBN com exércitos de nações amigas. 10) Manter atualizada a presente Diretriz.

11) Estabelecer os procedimentos de segurança orgânica para a DQBN, particularmente das instalações militares.

12) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. b. Comando de Operações Terrestres (COTER)

1) Propor, ao EME, os Requisitos Operacionais Básicos do SDQBNEx.

2) Estabelecer as necessidades de informações operacionais para orientar o desenvolvimento do Sistema, em todos os níveis de comando da F Ter.

3) Coordenar o desenvolvimento do SDQBNEx.

4) Orientar e coordenar o planejamento e a execução das atividades relacionadas com a Instrução Militar de DQBN, bem como estabelecer normas para o controle e a avaliação dessas atividades.

5) Definir as necessidades de informações e de ligações para apoiar o emprego dos elementos operacionais.

6) Proceder à avaliação sistemática do funcionamento do SDQBNEx, estabelecendo indicadores de desempenho que permitam o aprimoramento dos seus requisitos operacionais e técnicos básicos (ROB e

(18)

7) Implantar a célula de DQBN no C2FTer.

8) Avaliar a lista de instalações com potencial para a ocorrência de desastres QBN feita pelo CIE, identificando as prioritárias.

9) Informar à SCT os locais (instalações) escolhidos como prioritários para execução de avaliação de risco prévia.

10) Solicitar ao DLog os mapas digitais para utilização em programas de dispersão de agentes QBN, bem como cartas e plantas, pertinentes aos locais (instalações) selecionados.

11) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. c. Departamento Logístico (D Log)

1) Coordenar, prever e prover o apoio logístico necessário à implementação do SDQBNEx.

2) Identificar todas as substâncias químicas, fabricadas e /ou comercializadas no Brasil, passíveis de ser empregadas como precursoras de agentes químicos.

3) Identificar fabricantes, distribuidores e usuários das substâncias listadas, incluindo a capacidade de armazenamento, a produção e o consumo normal.

4) Fornecer, mediante solicitação do COTER, mapas digitalizados para utilização em programas de dispersão de agentes QBN, bem como cartas e plantas pertinentes aos locais com potencial para ocorrências de desastres QBN relacionados.

5) Identificar as necessidades de suprimentos médicos específicos para o atendimento a desastres QBN.

6) Prover os meios às unidades de saúde do Exército Brasileiro para o atendimento a desastres QBN.

7) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. d. Departamento-Geral do Pessoal (DGP)

1) Identificar as necessidades de formação, aperfeiçoamento e especialização necessárias à capacitação do Quadro de Saúde para o atendimento a vítimas de agentes QBN.

2) Definir as medidas profiláticas necessárias à máxima imunização da tropa da FRE e promover a execução dessas medidas, mantendo controle sobre a validade da imunização.

3) Catalogar a capacidade de atendimento a desastres com agentes QBN dos órgãos de saúde públicos e privados, identificando:

a) número de leitos;

b) especialização do corpo técnico; c) instalações especiais existentes; d) existência de heliporto;

e) condições de biossegurança; e f) meios de contato.

(19)

4) Selecionar, baseado nas informações catalogadas, hospitais de referência para atendimento a vítimas de agentes QBN, em cada uma das Regiões Militares.

5) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. e. Secretaria de Ciência e Tecnologia (SCT)

1) Assessorar o EME na escolha de equipamentos de defesa QBN a serem adotados pela FRE e pelas FRI.

2) Propor, ao EME, os Requisitos Técnicos Básicos (RTB) do material de emprego militar destinado ao SDQBNEx, de acordo com o previsto no Modelo Administrativo do Ciclo de Vida dos Materiais de Emprego Militar.

3) Promover a pesquisa básica e aplicada para o desenvolvimento de projetos institucionais de sistemas de informações operacionais.

4) Desenvolver, de forma sistemática, a prospeção no campo técnico–cientifico , com vistas a incorporar os avanços científico-tecnológicos ao desenvolvimento do SDQBNEx.

5) Propor, no Plano Básico de Ciência e Tecnologia, o desenvolvimento de projetos institucionais de interesse do Exército na área da defesa química, biológica e nuclear.

6) Implantar a Assessoria Científica (AC), integrante do SDQBNEx, composta por especialistas na área de DQBN.

7) Identificar todas as instalações radiológicas e nucleares do país, incluindo locais de lavra de materiais radioativos.

8) Identificar os principais centros de pesquisa e de manipulação de microorganismos, de biotecnologia, as indústrias farmacêuticas, cervejarias e outras instituições que possuam fermentadores de grande porte.

9) Realizar o intercâmbio científico-tecnológico, na área de defesa QBN, com instituições de nações amigas.

10) Capacitar os integrantes da AC nas áreas de atendimento a emergências.

11) Estudar a exeqüibilidade da implantação da matéria DQBN no curso de graduação em engenharia química do IME.

12) Realizar a avaliação de risco prévia em todas as instalações com potencial para a ocorrência de desastres QBN, conforme relação e prioridades estabelecidas pelo COTER.

13) Criar e manter atualizado um banco de dados de informações técnico-científicas de DQBN. 14) Acompanhar a atividade científica, linhas de pesquisa e formação de alunos estrangeiros nas áreas de defesa QBN.

(20)

f. Secretaria de Tecnologia da Informação (STI)

1) Adequar a arquitetura técnica do SIOp às necessidades impostas pelo SDQBNEx, definindo um conjunto mínimo de padrões, baseado em normas técnicas nacionais e internacionais, que assegure a operação conjunta e harmônica dos recursos informacionais do sistema.

2) Desenvolver os sistemas, programas e aplicativos de interesse dos sistemas operacionais. 3) Apoiar o órgãos envolvidos na implantação do SDQBNEx.

4) Promover, em conjunto com a SCT, a prospecção no campo da tecnologia da informação, tendo em vista incorporar os avanços científico-tecnológicos aplicados ao desenvolvimento de sistemas de informações operacionais.

5) Estabelecer a normatização dos procedimentos e soluções técnicas que assegurem a segurança da informação, no âmbito do SDQBNEx.

6) Estabelecer, operar, manter, prover constante atualização e providenciar canais alternativos para toda a comunicação necessária às atividades do SDQBNEx.

7) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. g. Departamento de Ensino e Pesquisa (DEP)

1) Apresentar ao EME proposta de reformulação do ensino de defesa QBN e de atualização de conhecimento de Defesa QBN do pessoal já especializado no assunto.

2) Apresentar ao EME proposta de implementação de cursos de especialização em defesa QBN voltados para o Quadro de Saúde do Exército.

3) Incrementar a formação de especialistas em defesa QBN, de maneira a prover recursos humanos especializados para a FRE e as FRI.

4) Remeter ao EME proposta sobre material de Defesa QBN a ser incluído no QDM da EsIE e da Cia DQBN (FRE), bem como do material a ser distribuído às FRI.

5) Promover Palestras sobre DQBN no âmbito da Força Terrestre. h. Comandos Militares de Área (C Mil A)

1) Organizar e operacionalizar as Forças de Resposta Inicial, na dosagem de uma por RM (exceto a 1ª RM), empregando tropa de valor Pel e natureza Inf PE/Gd dos Comandos Operacionais subordinados.

2) Acompanhar e avaliar o funcionamento do SDQBNEx, no âmbito do Cmdo Mil A. 3) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. i. Centro de Inteligência do Exército (CIE)

1) Considerar, no repertório de conhecimentos necessários do SIEx, as necessidades de informações necessárias à DQBN para apoiar o emprego da F Ter, desde o tempo de paz.

2) Propor ao EME os procedimentos de segurança orgânica para a DQBN, particularmente das instalações militares.

3) Identificar as principais instalações com potencial para a ocorrência de desastres QBN e encaminhar a relação ao COTER.

(21)

4) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. j. Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEX)

1) Proceder à divulgação de informações sobre defesa QBN para o público interno.

2) Planejar e conduzir a comunicação com a mídia, no caso de emprego de tropa quando da ocorrência de desastres QBN.

3) Providenciar o registro das operações reais e de treinamento, fornecendo subsídios para avaliação e replanejamento do SDQBNEx.

4) Atuar na divulgação de planos de emergência dos locais estratégicos identificados pelo COTER.

5) Capacitar-se para atuar como porta-voz do Comando da Força em situações de desastre QBN. k. Demais Órgãos Setoriais

1) Cooperar para o desenvolvimento e a implementação do SDQBNEx, nas suas áreas de responsabilidade.

2) Considerar, no desenvolvimento dos sistemas corporativos, as necessidades de informações organizacionais para apoiar o emprego da F Ter, facilitando a transição da estrutura de paz para a Estrutura Militar de Guerra.

3) Adotar as demais medidas administrativas decorrentes, em sua esfera de competência. 9. PRESCRIÇÕES DIVERSAS

a. Outras atribuições do EME

1) Coordenar todas as medidas necessárias à implantação do SDQBNEx e propor a adoção de modificações que venham a ser consideradas necessárias, de acordo com a evolução das condições de execução; e

2) Baixar diretrizes regulando a participação do SDQBNEx em apoio ao Sistema Nacional de Defesa Civil (SINDEC) e ao Sistema de Proteção ao Programa Nuclear Brasileiro (SIPRON).

b. Cronograma de implantação do SDQBNEx Prazo

(até) EME

Nov 02

Elaborar os QDM pertinentes.

Definir o material de Defesa QBN a ser adotado pela EsIE, pela FRE e pelas FRI. Estabelecer os procedimentos de segurança orgânica para a DQBN.

Estabelecer as condicionantes doutrinárias e operacionais, os Requisitos Operacionais Básicos (ROB) e os Requisitos Técnicos Básicos (RTB) do SDQBNEx.

Mar 03

Iniciar a atualização do conhecimento de Defesa QBN do pessoal já especializado no assunto

Iniciar a reformulação do ensino de Defesa QBN. Prazo

(22)

Set 02 Implantar a célula de DQBN no Centro C2Fter.

Out 02

Avaliar a lista de instalações com potencial para a ocorrência de desastres QBN feita pelo CIE, identificando as prioritárias.

Propor os Requisitos Operacionais Básicos (ROB) do SDQBNEx.

Nov 02

Encaminhar à SCT a lista de locais escolhidos como prioritários para execução de avaliação de risco prévia.

Solicitar ao Dlog os mapas digitais, cartas e plantas pertinentes aos locais selecionados. Definir as necessidades de informações e de ligações para apoiar o emprego dos elementos operacionais.

Estabelecer as necessidades de informações operacionais para orientar o desenvolvimento do SDQBNEx, em todos os níveis de comando da F Ter.

Mar 03 estabelecer indicadores de desempenho que permitam o aprimoramento dos requisitos operacionais e técnicos básicos do Sistema. Jul 03 iniciar à avaliação sistemática do funcionamento do SDQBNEx.

prazo

(até) D Log

Ago 02

Identificar todas as substâncias químicas fabricadas e /ou comercializadas no Brasil, passíveis de serem empregadas como precursoras de agentes químicos.

Identificar fabricantes, distribuidores e usuários das substâncias listadas, incluindo capacidade de armazenamento, produção e consumo normal, informando a SCT.

Set 02 Identificar as necessidades de suprimentos médicos específicos para o atendimento a desastres QBN. Nov 02 Iniciar o provimento de meios às unidades de saúde do Exército Brasileiro para o atendimento a desastres QBN.

prazo

(até) DGP

Set 02 Definir as medidas profiláticas necessárias à máxima imunização das tropas da FRE, promover a execução destas medidas e manter controle sobre a validade da imunização. Out 02 Identificar as necessidade de formação, aperfeiçoamento e especialização necessárias a capacitação do Quadro de Saúde para o atendimento a vítimas de agentes QBN.

Fev 03

Catalogar a capacidade de atendimento a desastres com agentes QBN, dos órgãos de saúde públicos e privados, identificando :

- número de leitos;

- especialização do corpo técnico; - instalações especiais existentes; - existência de heliporto;

- condições de biossegurança; e - meios de contato.

Abr 03 Selecionar, baseado nas informações catalogadas, hospitais de referência para atendimento a vítimas de agentes QBN, em cada uma das Regiões Militares. prazo

Referências

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