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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA FLORESTAL

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO

EM ENGENHARIA FLORESTAL

BELÉM-PA

2012

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

REITORIA

Reitora: Marília Brasil Xavier

Vice-reitora: Maria das Graças da Silva

PRÓ-REITORIAS

Pró-Reitor de Gestão e Planejamento: Manoel Maximiano Júnior

Pró-Reitora de Extensão: Mariane Cordeiro Alves Franco

Pró-Reitora de Graduação:

Ionara Antunes Terra

Pró-Reitor de Pesquisa: Juarez

Antônio Simões Quaremas

DIRETORIA DE CENTRO

Diretora: Verônica de Menezes Nascimento Nagata

Vice-Diretora: Eliane

de Castro

Coutinho

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

COMISSÃO DE ELABORAÇÃO (Portaria nº

148/2011-GAB/CCNT)

Prof. Marcio Franck de Figueiredo

Presidente da Comissão de Elaboração do Projeto Político

Pedagógico

Prof. Manoel Tavares de Paula,

Chefe do Departamento de Tecnologia da Madeira - DeTM

Prof. Seidel

Ferreira dos

Santos, Representante Docente

Professor do Departamento

Prof. Iedo Souza Santos, Representante Docente

Professor do Departamento

Profª. Samia Rafaela Cunha Cavalcante Loraschi,

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Sumário

1 Perfil Institucional ... 8 1.1 Identificação da Instituição ... 8 1.2 Entidade Mantenedora ... 8 1.3 Finalidades da UEPA ... 9 1.4 Princípios Fundamentais ... 10 1.5 Linhas Políticas ... 10 2 Apresentação ... 12 3 Justificativa ... 13 4 Objetivos ... 15 4.1 Geral ... 15 4.2 Específicos ... 15

5 Perfil desejado para o egresso ... 16

6 Competências e habilidades para o egresso de Engenharia Florestal ... 16

7 Regulamentação da atribuição profissional ... 17

8 Área de atuação do profissional formado em Engenharia Florestal ... 21

9 Organização Curricular Plena ... 23

9.1 Linha Metodológica do Curso de Engenharia Florestal da UEPA ... 23

9.2 Descrição Curricular ... 27

9.3 Regime do Curso ... 34

9.4 Diplomação ... 34

9.5 Carga Horária do Curso ... 34

10 Atividades complementares ... 35

11 Processos Avaliativos utilizados para o ensino ... 38

11.1 Avaliação da Aprendizagem ... 38

12 Processos avaliativos utilizados para a melhoria contínua do Projeto Pedagógico de Curso ... 38

12.1 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso ... 38

12.2 Avaliação Diagnóstica dos Ingressos ... 39

12.3 Avalição diagnóstica dos Egressos ... 39

13 Estágio Curricular Obrigatório e Não Obrigatório... 39

13.1 Objetivos ... 40

13.4 Locais para realização do Estágio ... 40

13.5 Procedimentos para a Matrícula ... 41

13.6 Atribuições do Estagiário ... 42

13.7 Supervisão e Coordenação do Estágio ... 42

13.8 Conclusão do Estágio ... 42

14 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)... 43

14.1 Matrícula para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ... 43

14.2 Tema ... 44

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14.4 Avaliação ... 45

15 Corpo Docente ... 46

16 Infraestrutura inicial para a Implantação do Curso ... 48

16.1 Laboratórios Especializados ... 49

17 Realização de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação ... 50

18 Adequação Curricular ... 51

19 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 55

20 Ementário das Disciplinas ... 56

ANEXOS

01. RESOLUÇÃO Nº 3, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2006: DIRETRIZES Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Engenharia Florestal

02. RESOLUÇÃO CONFEA Nº 1.010, DE 22 DE AGOSTO DE 2005. Dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional.

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1 Perfil Institucional

1.1 Identificação da Instituição

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS NATURAIS E TECNOLOGIA TRAV. ENÉAS PINHEIRO, Nº 2626 - MARCO

CEP: 66.095-100 BELÉM-PARÁ

1.2 Entidade Mantenedora

A Universidade do Estado do Pará – UEPA, com sede e fôro na cidade de Belém – PA, foi criada em 18 de maio de 1993 pela Lei Estadual nº 5.747. Possui organização autárquica de regime especial e estrutura multi-campi. É regida por seu Estatuto, que estabelece as normas gerais da Universidade e pelo Regimento Geral, que regulamenta o funcionamento das atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, das unidades e dos órgãos universitários, ambos criados pela resolução 069/94 de 17 de março de 1994 do Conselho Estadual de Educação. Além desses, utiliza e aplica legislações específicas, assim como normativas internas que deliberam e instituem sobre sua autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial. Sua autorização para funcionamento foi concedida pelo Decreto Presidencial s/n, de 04 de abril de 1994, sendo, seu artigo 1º, alterado em 06 de março de 1996 por outro Decreto Presidencial.

É administrada por um órgão central, a Reitoria, e por outros setoriais, como Centros, Cursos e Departamentos. Essa estrutura organizacional, da qual os colegiados são os órgãos máximos, traduz o tradicionalismo típico do ensino superior brasileiro na adoção de modelos únicos, independentemente de características locais ou regionais.

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1.3 Finalidades da UEPA

A Universidade do Estado do Pará tem por finalidades:

a) Promover e ampliar a cidadania para participação efetiva na definição das formas de organização da sociedade;

b) Ministrar o ensino com base na transmissão, produção e elaboração própria do conhecimento, visando à formação de pessoas habilitadas para a investigação filosófica, científica, artístico-cultural e tecnológica, originada e fundada no trabalho social, pelo exercício das profissões liberais, técnico-científicas e artísticas;

c) Prestar serviços à comunidade, como atividades indissociáveis da pesquisa e do ensino;

d) Estudar problemas nacionais e regionais de modo a contribuir para a solução dos problemas sociais, econômicos e políticos, pela participação na produção, sistematização de uma sociedade democrática;

e) Manter intercâmbio cultural e científico com instituições congêneres, nacionais e internacionais, com vista à universidade de sua missão;

f) Criar condições e mecanismos para garantir sua integração com a sociedade;

g) Assessorar entidades públicas no campo do ensino e da pesquisa, no interesse da Instituição e da sociedade;

h) Criar novos cursos de Graduação que venham atender às necessidades da região.

Além disso, seu Estatuto no titulo III, artigo 36 à 40, garante os recursos financeiros necessários à execução de suas finalidades.

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1.4 Princípios Fundamentais

São princípios fundamentais da Universidade do Estado do Pará:

a) Autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial;

b) Indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão;

c) Compromisso com o desenvolvimento da ciência, tecnologia e cultura;

d) Amplitude de ação envolvendo o interior do Estado como prioritário e obrigatório;

e) Qualificação de recursos humanos para atender ao mercado de trabalho regional e nacional;

f) Integração aos programas estaduais e regionais de realização de educação básica;

g) Cooperação com outras instituições de ensino; h) Gratuidade de ensino;

i) Gestão democrática, pela participação da comunidade universitária em todas as instâncias deliberativas;

j) Compromisso com o processo democrático, legitimo e transparente de avaliação interna e externa de suas atividades, levando em conta seus fins.

1.5 Linhas Políticas

É política básica da Universidade do Estado do Pará:

a) Aplicar-se ao estudo da realidade brasileira, em particular da região, e buscar soluções para as necessidades e exigências econômicas e sociais que correspondem às expectativas da sociedade;

b) Preservar o patrimônio material e cultural da região, com aproveitamento racional e adequado dos recursos naturais, sem causar prejuízos que degradem o meio ambiente, bem como respeitando as características regionais;

c) Incentivar a investigação e divulgação de propostas de desenvolvimento alternativo e auto-sustentado, valorizando formas diferenciadas de produção de

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saber, oriundas de segmentos populacionais específicos, que contribuam para a melhoria de suas condições de vida;

d) Assegurar o pluralismo de ideias, através da plena liberdade de aprender, de ensinar, de pesquisar e de divulgar o conhecimento produzido;

e) Descentralizar suas atividades, de modo a estender suas unidades de ensino superior a todas as regiões do Estado, evitando superposição de esforços, pelo planejamento integrado com outras instituições de ensino;

f) Contribuir para o desenvolvimento de uma política de capacitação, reciclagem e atualização dos recursos humanos da região.

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2 Apresentação

O Curso de Graduação em Engenharia Florestal, a funcionar no Centro de Ciências Naturais e Tecnologia – CCNT, da Universidade do Estado do Pará (UEPA), nasce em ressonância ao que propõe o Conselho Nacional de Educação – Câmara de Educação Superior, através da Resolução CNE/CES Nº 3, de 02 de fevereiro de 2006 (em ANEXO), que institui as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Florestal. O Curso se enquadra, segundo a Tabela de Áreas de Conhecimento da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, na grande área de Ciências Exatas e da Terra (Cód. 10000003), área de Ciências Agrárias (Código 50000004), ficando na subárea de Recursos Florestais e Engenharia Florestal (Código 50200003).

Apesar de existirem outros Cursos de graduação em Engenharia Florestal na região, o Curso de Engenharia Florestal oferecido pela Universidade do Estado do Pará apresenta projeto pedagógico diferenciado e inovador. Além das competências tradicionais trabalhadas, o projeto, atendendo as novas diretrizes nacionais da educação superior, procurou diferenciar-se dos demais, resgatando a expertise em Tecnologia da Madeira, industrialização e processos industriais madeireiros, antes trabalhados no CCNT pelo curso de Tecnologia Agroindustrial - Madeira, curso que deu origem ao atual Curso de Engenharia Florestal.

Ao lado dos Cursos de Engenharia Ambiental, Engenharia de Produção, Bacharelado em Design, Tecnologia em Análises e Desenvolvimento de Sistemas e Tecnologia de Alimentos, compõe os Cursos de Graduação oferecidos pelo CCNT e será ofertado inicialmente em Belém e nos Campi de Marabá e Paragominas.

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3 Justificativa

A demanda crescente por profissionais da área florestal, identificada pela manifestação do setor público e privado em razão da ampla formação, que lhe proporciona uma correlação e aplicação direta do conhecimento cientifico e tecnológico à solução de problemas estratégicos do setor florestal em um cenário pós-crise, onde as formas tradicionais de exploração madeireira, responsáveis juntamente com a agropecuária, pelas grandes áreas florestais desmatadas no Estado do Pará, assim como os investimentos no setor industrial madeireiro e as políticas de Estado para a recuperação das áreas degradas e a adoção da proposta dos municípios verdes pelo governo estadual sinalizam demandas por profissionais com formação em Engenharia Florestal e justificam a criação de um novo curso de graduação na área, cuja mão-de-obra, pela abrangência, poderá ser absorvida em toda a região amazônica.

A Engenharia Florestal, profissão dinâmica, é pautada principalmente na administração e manejo dos recursos florestais. O engenheiro florestal maneja e administra as áreas florestais visando à proteção ecológica, à obtenção de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, à recreação e lazer ou ainda à obtenção de todos esses benefícios de forma simultânea.

O Estado do Pará, apesar de sua vocação florestal, responsável pela madeira que movimentou grande parte do PIB do estado entre os anos de 1980 e 2000 sofreu uma queda quando as ações do governo federal coibiram a comercialização de madeira de origem ilegal, fazendo com que muitas regiões do estado entrassem em crise econômica e social.

No auge da crise, muitos empresários do setor madeireiro alegavam que a burocracia e a demora na avalição e aprovação de planos de manejo os obrigava a trabalhar na ilegalidade. Essa demora, segundo os órgãos responsáveis pela fiscalização e avaliação dos projetos, dava-se tanto pelo número reduzido de funcionários habilitados a executar a função quanto pela oferta incipiente de profissionais com formação em engenharia florestal que pudessem exercê-la.

Apesar dos percalços, a crise no setor obrigou tanto Estado quanto setor empresarial a rever suas políticas e direcionamentos para o setor florestal. Nessa mudança destaca-se a implantação do projeto Município Verde

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no Município de Paragominas, que conseguiu em pouco tempo, acabar com o desmatamento ilegal no município.

Além desses fatores, a demanda, cada vez maior por matéria-prima para a produção de móveis, painéis e carvão vegetal que alimentará as siderúrgicas, trás consigo a necessidade de ampliação das atuais áreas de florestas plantadas assim como um aproveitamento mais racional da madeira de floresta nativa.

Neste cenário, a implantação do Curso de Engenharia Florestal na UEPA contribuirá significativamente para o desenvolvimento de propostas que busquem soluções para essas novas demandas.

Assim, a iniciativa da Universidade do Estado do Pará em relação à criação da graduação em Engenharia Florestal, resulta da consciência e do significado do curso na formação de profissionais que deem suporte às estratégias e políticas que permeiam o cenário estadual e do papel significativo do Engenheiro Florestal e sua capacidade de apropriar-se de novas tecnologias e trabalhar nas atividades de planejamento, administração, controle e gerência de atividades do setor florestal.

A concepção do Curso de Graduação em Engenharia Florestal a ser oferecido pela Universidade do Estado do Pará foi estabelecida em consonância com as diretrizes nacionais e políticas públicas do setor florestal, assim como suas tendências atuais e futuras, considerando também, as recomendações da Resolução CNE/CES No 3, de 2 de Fevereiro de 2006, que instituiu as novas Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Engenharia Florestal, assim como um enfoque diferenciado nas áreas temáticas de industrialização de produtos madeireiros e tecnologia da madeira, trazidas do antigo Curso de Tecnologia Agroindustrial-Madeira, a ser extinto por recomendação do Parecer nº 584/2011 do Conselho Estadual de Educação –CEE, que recomendou a criação de um novo Curso de Graduação que englobasse as questões madeireiras e tivesse como base o antigo Curso de Graduação em Tecnologia Agroindustrial com habilitação em Tecnologia da Madeira.

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4 Objetivos

4.1 Geral

Formar profissionais Engenheiros Florestais críticos e criativos, aptos a atuar no gerenciamento e manejo dos recursos florestais, visando à proteção ecológica e obtenção de produtos florestais madeireiros e não madeireiros, considerando também o uso de tecnologias voltadas à industrialização e aos processos industriais madeireiros.

4.2 Específicos

 Formar Engenheiros Florestais conscientes da necessidade de respeitar a fauna e a flora, de conservar e recuperar a qualidade do solo, do ar e da água, além de utilizar de maneira racional e sustentável as diversas tecnologias;

 Formar profissionais atentos às expectativas humanas e sociais no exercício das suas atividades profissionais;

 Contribuir na formação de mão-de-obra com capacidade de adaptação a novas situações e tomada de decisões;

 Formar profissionais identificados com a realidade das regiões ecológicas do Estado, preparados para implementar diferentes processos de produção florestal, respeitando os estágio de desenvolvimento regional;

 Promover o aprimoramento das tecnologias existentes aplicadas ao setor madeireiro, visando ao melhor aproveitamento das matérias primas, além do correto destino dos resíduos;

 Formar Engenheiros com perfil empreendedor, capazes de analisar problemas e propor soluções objetivas de ordem técnica, gerencial, organizacional e operacional nas diferentes etapas dos processos de produção, industrialização e comercialização de produtos florestais.

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5 Perfil desejado para o egresso

Com base no Art. 5º, da Resolução nº 3, de 02 de fevereiro de 2006, o egresso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Pará deverá possuir:

I. sólida formação científica e profissional geral que possibilite absorver e desenvolver tecnologia;

II. capacidade crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade;

III. compreensão e tradução das necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação aos problemas tecnológicos, socioeconômicos, gerenciais e organizativos, bem como utilização racional dos recursos disponíveis, além da conservação do equilíbrio do ambiente;

IV. capacidade de adaptação, de modo flexível, crítico e criativo, às novas situações.

6 Competências e habilidades para o egresso de

Engenharia Florestal

Com base no Art. 6º, da Resolução nº 3, de 02 de fevereiro de 2006, o egresso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Pará deverá desenvolver pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

 estudar a viabilidade técnica e econômica, planejar, projetar, especificar, supervisionar, coordenar e orientar tecnicamente;

 realizar assistência, assessoria e consultoria;

 dirigir empresas, executar e fiscalizar serviços técnicos correlatos;

 realizar vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e pareceres técnicos;

 desempenhar cargo e função técnica;

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 atuar em atividades docentes no ensino técnico profissional, ensino superior, pesquisa, análise, experimentação, ensaios e divulgação técnica e extensão;

 conhecer e compreender os fatores de produção e combiná-los com eficiência técnica e econômica;

 aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos;

 conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;  identificar problemas e propor soluções;

 desenvolver, e utilizar novas tecnologias;

 gerenciar, operar e manter sistemas e processos;

 comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;  atuar em equipes multidisciplinares;

 avaliar o impacto das atividades profissionais nos contextos social, ambiental e econômico;

 conhecer e atuar em mercados do complexo agroindustrial e de agronegócio;

 compreender e atuar na organização e gerenciamento empresarial e comunitário;

 atuar com espírito empreendedor;

 conhecer, interagir e influenciar nos processos decisórios de agentes e instituições, na gestão de políticas setoriais.

7 Regulamentação da atribuição profissional

As atividades dos Engenheiros Florestais são regulamentadas pela Lei nº 5.194 de 24 de dezembro de 1966. Além desse diploma legal maior, as atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia, Arquitetura e Agronomia estão substanciadas na Resolução nº 218, de 29 de Junho de 1973, do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA.

As atribuições específicas do Engenheiro Florestal encontram-se discriminadas no Artigo 10º da mesma resolução. De acordo com essa Resolução compete ao Engenheiro Florestal o desempenho de atividades de supervisão, coordenação, orientação, planejamento, elaboração de orçamento

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e projetos, assessoria, consultoria, vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, padronização, mensuração, análise, controle de qualidade, execução e fiscalização de obra e serviço técnicos, condução de trabalho técnico, ensino, pesquisa e extensão, entre outras, referentes à: engenharia rural, construções para fins florestais e suas instalações complementares; silvicultura; dendrometria e inventário florestal; melhoramento florestal; recursos naturais renováveis; ecologia; climatologia; defesa sanitária florestal; produtos florestais, sua tecnologia e sua industrialização; edafologia; processos de utilização de solo e da floresta; ordenamento e manejo florestal; mecanização na floresta; implementos florestais; economia e crédito rural para fins florestais seus serviços afins e correlatos.

Além dessas atribuições, em 22 de agosto de 2005 foi aprovada pelo CONFEA/CREA, a Resolução nº 1.010, que dispõe sobre a regulamentação da atribuição de títulos profissionais, atividades, competências e caracterização do âmbito de atuação dos profissionais inseridos no Sistema Confea/Crea, para efeito de fiscalização do exercício profissional. A resolução entrou em vigor a partir de 1º de julho 2007, tendo seus efeitos e benefícios aplicados aos formados a partir de 2012. Esta resolução, em seu artigo 5º, para fins de fiscalização do exercício profissional, designa as seguintes atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente as atividades, que poderão ser atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, observadas as disposições gerais e limitações estabelecidas nos Arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos, desta Resolução:

Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica;

Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, projeto, especificação; Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental;

Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria; Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico;

Atividade 06 - Vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria, arbitragem;

Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica;

Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão;

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Atividade 09 - Elaboração de orçamento;

Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade; Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico;

Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico; Atividade 13 - Produção técnica especializada;

Atividade 14 - Condução de serviço técnico;

Atividade 15 - Condução de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;

Atividade 16 - Execução de instalação, montagem, reparo ou manutenção; Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou instalação; Atividade 18 - Execução de desenho técnico

A mesma resolução, em seu Art. 6º, atribui o desempenho integral ou parcial das atividades mencionadas acima, circunscritas ao âmbito do(s) respectivo(s) campo(s) profissional(ais) e observadas as disposições gerais estabelecidas nos Arts. 7º, 8°, 9°, 10 e 11 e seus parágrafos. Além dessas, define em seu Anexo II, o campo de atuação do Engenheiro Florestal nas áreas de:

Geociências Aplicadas: Sistemas, Métodos, Uso e Aplicações da Topografia e

da Cartografia. Aerofotogrametria, Sensoriamento Remoto, Fotointerpretação, Georreferenciamento. Atividades multidisciplinares referentes a Planejamento Urbano e Regional no âmbito da Engenharia Florestal. Ordenamento Territorial Agrossilvipastoril. Cadastro Técnico de Imóveis Rurais para Fins Florestais. Agrometeorologia e Climatologia Agrícola.

Agrologia, Dasologia e Fitologia: Biodiversidade. Ecossistemas das Florestas

Nativas, de Biomas e de Reflorestamentos. Edafologia. Silvicultura. Métodos Silviculturais. Crescimento, Manejo e Produção Florestal. Química Agrícola, Fertilizantes, Corretivos e Inoculantes. Nutrição de Essências Vegetais. Processos de Cultivo, Manejo e Condução de Florestas. Fitotecnia. Microbiologia, Fitopatologia, Fitossanidade e Controle Biológico na Área Florestal. Dendropatologia e Dendrocirurgia. Receitas e Receituário Agronômico Florestal.

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Engenharia e Tecnologia Florestais: Tecnologia da Madeira. Estruturas de

Madeira. Construções Rurais, Edificações e Instalações para Fins Florestais. Instalações Elétricas em Baixa Tensão para Fins Silviculturais de pequeno porte. Estradas Rurais. Hidráulica Aplicada a Sistemas de Irrigação e Drenagem, Barragens e Obras de Terra. Hidrologia Aplicada ao Manejo Integrado de Bacias Hidrográficas. Recursos Energéticos Florestais. Fontes e Conservação de Energia a partir de Recursos Naturais Renováveis e de Resíduos Silviculturais. Máquinas, Equipamentos e Mecanização na Engenharia e na Tecnologia Florestal. Tecnologia de Ambientação e Manejo de Plantas e da Fauna Silvestres. Viveiros para Fins Florestais. Reflorestamento. Formação, Manejo, Proteção, Utilização e Colheita de Florestas. Sistemas e Métodos de Arborização. Arborismo. Fitofisionomia Paisagística Urbana, Rural e Ambiental. Biotecnologia. Engenharia Genética. Melhoramento e Aproveitamento de Produtos Florestais. Silvimetria. Fitometria. Inventário Florestal. Colheita, Estoque e Transporte de Produtos Florestais. Industrialização e Tecnologia da Transformação de Produtos e Subprodutos de Origem Florestal. Produtos Madeiráveis e Não-Madeiráveis Oriundos das Florestas. Aplicações da Aviação Agrícola.

Meio Ambiente: Ecossistemas Florestais. Impactos Ambientais e Controle da

Poluição em Florestas. Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados. Sistemas e Métodos de Manejo, Gestão, Avaliação, Monitoramento, Proteção, Mitigação, Manutenção, Recuperação, Aproveitamento Racional e Preservação de Florestas, Ecossistemas e Recursos Naturais Renováveis, e Áreas e Meios Degradados. Conservação e Proteção do Patrimônio Público e Valores Culturais e Sócio-Econômicos. Associados à Floresta e Meio Ambiente. Biossegurança. Inspeção, Defesa, Controle e Vigilância Fitossanitária Florestal. Fiscalização dos Sistemas de Produção e dos Produtos Florestais. Certificação, Licenciamento, Classificação e Rastreabilidade de Produtos e Subprodutos Florestais. Zoneamento e Viabilização Sócio-Ambiental, Plano Diretor Florestal, Avaliações Florestais e Ambientais.

Socioeconomia Florestal: Política Florestal. Concessões Florestais.

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Empreendimentos Florestais, seus Serviços e Transformação de seus Produtos e Subprodutos. Gestão de Empreendimentos e Programas Florestais. Administração Agro-Florestal Industrial. Socioeconomia e Mercado Rural e Florestal. Economia Florestal. Comercialização de Produtos e Subprodutos Florestais e Marketing no Setor Florestal. Crédito Florestal.

8 Área de atuação do profissional formado em

Engenharia Florestal

O engenheiro florestal tem campo de atuação na área pública, em atividades técnicas e científicas, em instituições de pesquisa e extensão, em institutos de proteção ambiental, nas prefeituras municipais e secretarias estaduais, agindo na fiscalização do cumprimento das leis ambientais. No setor privado, poderá atuar em companhias de reflorestamento, em indústrias madeireiras e moveleiras, em fábricas de papel e celulose, em projetos ambientais, em empresas de mineração e na recuperação de áreas degradadas, nas empresas de consultoria e como consultor autônomo, assim como em Organizações não Governamentais (ONGs) que têm requisitado muito esses profissionais, principalmente em trabalhos relacionados com a conservação do meio ambiente.

Entre as áreas de atuação do Engenheiro Florestal no Estado do Pará, destaca-se:

MANEJO FLORESTAL E SILVICULTURA

 Elaboração e análise de projetos florestais;  Gerenciamento de empresas de reflorestamento;  Manejo de Florestas Naturais e Plantadas

 Silvicultura aplicada e sistemas agrosilvipastoris

ECOLOGIA APLICADA

 Desenvolvimento de pesquisas de campo nos diferentes ecossistemas brasileiros;

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 Estudos de impacto ambiental e recuperação de áreas degradadas;

TECNOLOGIA DE PRODUTOS FLORESTAIS

 Gerenciamento de unidades industriais madeireiras.  Elaboração e análise de projetos florestais industriais.

 Tecnologia de produtos florestais madeireiros e não madeireiros

9. Interdisciplinaridade / Relação Teoria X Prática

A demanda por formação profissional é imprescindível para a resolução de problemas nas diversas áreas de atuação profissional. No caso dos Engenheiros Florestais, é fundamental que possuam autonomia, rapidez de decisão, conhecimento de legislação ambiental, de técnicas de manejo, entre outros conhecimentos da área tecnológica e indústria. Desta forma, reconhecendo que os diversos componentes curriculares são, na verdade, formas de desenvolver as habilidades e competências necessárias para a atuação profissional do Engenheiro Florestal, o Curso de Engenharia Florestal da Universidade do Estado do Pará estimulará o diálogo entre as diversas áreas do conhecimento, buscando a prática interdisciplinar na construção do conhecimento dos discentes.

Neste sentido, estimular-se-á a prática da pesquisa bibliográfica orientada para resolução de problemas que o profissional encontrará no exercício da profissão que escolheu. Segundo Demo (2001), a pesquisa é um princípio educativo e científico, na medida em que cada um reconstrói seu conhecimento a partir das informações que possui e das experiências que vivenciou. Paulo Freire (1987) concebe a interdisciplinaridade como “processo metodológico de construção do conhecimento pelo sujeito com base em sua relação com o contexto, com a realidade, com sua cultura”. Desta forma, ainda que no Projeto Pedagógico os semestres letivos estejam organizados em disciplinas, o Curso de Engenharia Florestal da UEPA buscará o diálogo entre as diversas áreas do conhecimento, representadas pelos componentes curriculares, objetivando assim, uma sistematização de tais conhecimentos de forma integrada.

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As ementas contemplam a realização de projetos abrangendo problemas práticos, a serem solucionados por meio da utilização de duas ou mais áreas do conhecimento, buscando a integração necessária para exercer a profissão de Engenharia Florestal.

Assim, considerando que a formação profissional é voltada para a atuação, para a prática, para o exercício, não faria sentido que as disciplinas não tivessem este objetivo. Desta forma, as ementas preveem flexibilidade para a realização de visitas técnicas à indústrias, aulas de campo, experimentos em laboratório e demais trabalhos que busquem por soluções integradas como e foquem a própria atuação do Engenheiro Florestal.

9 Organização Curricular Plena

A distribuição das disciplinas e carga horária total do currículo pleno do curso foi estruturada de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Engenharia Florestal, aprovadas pelo Ministério da Educação (Resolução CNE/CES Nº 3, de 02 de fevereiro de 2006).

9.1 Linha Metodológica do Curso de Engenharia Florestal da

UEPA

Durante sua formação em Engenharia Florestal, o aluno necessitará cursar, para a obtenção de seu título, disciplinas divididas em núcleos de conteúdos básicos, conteúdos básicos complementares, conteúdos profissionais essenciais e conteúdos profissionais específicos, distribuídas em 10(dez) semestres, atendendo assim, o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Engenharia Florestal, também definidas na Resolução CNE/CES Nº 3, de 02 de fevereiro de 2006.

O núcleo de conteúdos básicos será composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse núcleo será composto pela matérias Biologia, Estatística, Expressão Gráfica, Física, Informática, Matemática, Metodologia Científica e Tecnológica, e Química. Para cada matéria haverá ao menos uma disciplina relacionada.

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Ao núcleo de conteúdos básicos, poderão ser adicionadas disciplinas básicas complementares. As disciplinas básicas complementares, apesar de não obrigatórias, poderão ser adicionadas ao projeto pedagógico de acordo com a necessidade e perfil desejado. Neste caso, optou-se pela disciplina Leitura e Produção de Textos Acadêmicos, a ser ofertada no 2º semestre de forma que os alunos, ao cursarem, sejam preparados e estimulados a produzir e apresentar trabalhos acadêmicos.

O núcleo de conteúdos profissionais essenciais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade do profissional. O agrupamento desses campos gera grandes áreas que definem o campo profissional e o agronegócio, integrando as subáreas de conhecimento que identificam o Engenheiro Florestal. Esse núcleo será constituído pelas matérias Avaliação e Perícias Rurais; Cartografia e Geoprocessamento; Construções Rurais; Comunicação e Extensão Rural; Dendrometria e Inventário; Economia e Mercado do Setor Florestal; Ecossistemas Florestais; Estrutura de Madeira; Fitossanidade; Gestão Empresarial e Marketing; Gestão dos Recursos Naturais Renováveis; Industrialização de Produtos Florestais; Manejo de Bacias Hidrográficas; Manejo Florestal; Melhoramento Florestal; Meteorologia e Climatologia; Política e Legislação Florestal; Proteção Florestal; Recuperação de Ecossistemas Florestais Degradados; Recursos Energéticos Florestais; Silvicultura; Sistemas Agrossilviculturais; Solos e Nutrição de Plantas; Técnicas e Análises Experimentais; e Tecnologia e Utilização dos Produtos Florestais.

O núcleo de conteúdos profissionais específicos, inserido no projeto pedagógico do Curso como forma de contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando, contará com disciplinas específicas nas áreas de Tecnologia da Madeira e Industrialização da Madeira e Processos Produtivos, o que, o diferenciará positivamente de outros cursos de engenharia florestal existentes na região. Nesse contexto, foram inseridas as disciplinas de Industrialização de Produtos Florestais I e II, Química da Madeira, Gerenciamento do Processo e Qualidade na Indústria Madeireira, Logística Industrial Madeireira, Planejamento e Controle da Produção na Indústria Madeireira, assim como Ética e Exercício Profissional, que vem sendo sugerida pelo sistema CONFEA/CREA.

(25)

25

Assim, a disposição das disciplinas ofertadas por núcleos de conteúdos, no curso de Engenharia Florestal seguirá o Quadro 01:

Quadro 01: Núcleo de Conteúdos Básicos

Matérias Disciplinas CH

Biologia

Morfologia e Anatomia Vegetal 80

Genética básica 60

Microbiologia Geral 60

Fisiologia Vegetal 80

Entomologia Florestal 60

Botânica e Sistemática Florestal 60 Estatística Estatística e Probabilidade 60 Expressão Gráfica Expressão Gráfica 80

Física Física Geral I 80

Física Geral II 80

Informática Introdução a Computação 40

Matemática Cálculo I 80

Cálculo II 80

Metodologia Científica e

Tecnológica Metodologia Cientifica e Tecnológica 40 Química

Química Geral e Experimental 80

Química Analítica 60

Bioquímica Geral 60

Núcleo Básico Complementar

Leitura e Produção de Textos

Acadêmicos 40

Carga Horária Total 1180h

Quadro 02: Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais e Específicos

Matérias Disciplinas CH

Avaliação e Perícias

Rurais Avaliação e Pericias Rurais 40 Cartografia e

Geoprocessamento

Topografia e Cartografia 80

Geoprocessamento 60

Construções Rurais Construções Rurais 40

Comunicação e Extensão

Rural Comunicação e Extensão Rural 40 Dendrometria e

Inventário

Dendrometria 80

Inventário Florestal 80

Economia e Mercado do

Setor Florestal Economia e Mercado do Setor Florestal 60 Ecossistemas Florestais Ecologia Florestal 80

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Fitossanidade Patologia Florestal 60

Gestão Empresarial e

Marketing Administração Florestal 40 Gestão dos Recursos

Naturais Renováveis Gestão dos Recursos Naturais Renováveis 60

Industrialização de Produtos Florestais

Secagem e Preservação da Madeira 80 Industrialização de Produtos Florestais I 80 Industrialização de Produtos Florestais II 80 Planejamento e Controle da Produção na

Indústria Madeireira 60

Gerenciamento do Processo e Qualidade

na Indústria Madeireira 80

Colheita e Transporte Florestal 60 Logística Industrial Madeireira 60

Celulose e Papel 60

Manejo de Bacias

Hidrográficas Manejo de Bacias Hidrográficas 80 Manejo Florestal Manejo de Florestas Tropicais 80

Melhoramento Florestal Melhoramento Florestal 60

Meteorologia e

Climatologia Agrometeorologia e Climatologia 80 Política e Legislação

Florestal Política e Legislação Florestal 60 Proteção Florestal Proteção Florestal 60

Recuperação de Ecossistemas Florestais

Degradados

Estudos de Impactos Ambientais 80

Recursos Energéticos

Florestais Recursos Energéticos Florestais 80 Silvicultura

Sementes e Viveiros Florestais 60 Fundamentos de Hidráulica, Irrigação e

Drenagem 60

Silvicultura Aplicada 80

Sistemas

Agrossilviculturais Sistemas Agrossilviculturais 60 Solos e Nutrição de

Plantas

Gênese, Morfologia e Classificação de

Solos 60

Química e Fertilidade do Solo 60

Técnicas e Análises

Experimentais Técnicas e Análises de Dados 60 Tecnologia e Utilização e

dos Produtos Florestais

Anatomia e Identificação de Madeiras 80 Propriedades Físicas da Madeira 80

Química da Madeira 60

CONFEA/CREA Ética e Exercício Profissional 40

Entidades Profissionais Introdução a Engenharia Florestal 40

(27)

27

9.2 Descrição Curricular

As disciplinas dos Núcleos de Conteúdos básicos, Conteúdos Profissionais Específicos e Conteúdos Profissionais Específicos Essenciais serão distribuídos de forma interdiciplinar em 10 semestres, conforme descrição no quadro abaixo:

QUADRO 03: Matriz Curricular Matriz Curricular

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DMEI Cálculo I 4 4 80 -

DCNA Física Geral I 3 4 40 40

DTRN Introdução a Engenharia Florestal 2 2 40 -

DTRN Morfologia e Anatomia Vegetal 3 4 40 40

DMEI Introdução à Computação 1 2 - 40

DCNA Bioquímica Geral 3 3 60 -

DCNA Química Geral e Experimental 3 4 40 40

DTRN Botânica e Sistemática Florestal 2 3 20 40

DMEI Cálculo II 4 4 80 -

DMEI Estatística e Probabilidade 3 3 60 -

DCNA Física Geral II 3 4 40 40

DLLT Leitura e Produção de Textos Acadêmicos 2 2 40 -

DCNA Microbiologia Geral 2 3 20 40

DCNA Química Analítica 2 3 20 40

DTRN Genética Básica 3 3 60 -

DTRN Agrometeorologia e Climatologia 3 4 40 40

DIND Expressão Gráfica 3 4 40 40

DTRN Ecologia Florestal 3 4 40 40

DTRN Fisiologia Vegetal 3 3 40 40

DFCS Metodologia Tecnológica Cientifica e 2 2 40 -

DCNA Química da Madeira 2 3 20 40

DTRN Anatomia Madeiras e Identificação da 3 4 40 40

DTRN Entomologia Florestal 2 3 20 40

DTRN Patologia Florestal 2 3 20 40

DTRN Topografia e Cartografia 3 3 40 40

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28

DTRN Química e Fertilidade do Solo 3 3 60 -

DTRN Sementes e Viveiros Florestais 2 3 20 40

DTRN Propriedades Madeiras Físicas da 3 4 40 40

DTRN Geoprocessamento 3 3 60 -

DTRN Dendrometria 3 4 40 40

DCSA Estudo de Impactos Ambientais 4 4 80

DTRN Administração Florestal 2 2 40

DTRN Sistemas Agrossilviculturais 3 3 60 -

DEAM Recursos Energéticos Florestais 3 4 40 40

DTRN Propriedades Estruturas de Madeira Mecânicas e 3 4 40 40

DTRN Inventário Florestal 3 4 40 40

DTRN Industrialização Florestais I de Produtos 3 4 40 40

DTRN Melhoramento Florestal 3 3 60 -

DTRN Gestão de Recursos Naturais Renováveis 3 3 60 -

DENG Fundamentos de Hidráulica,

Irrigação e Drenagem 3 3 60 -

DTRN Industrialização Florestais II de Produtos 3 4 40 40

DTRN Manejo de Florestas Tropicais 4 4 80 -

DEAM Manejo de Bacias Hidrográficas 4 4 80 -

DTRN Avaliação e Pericias Rurais 2 2 40 -

DTRN Secagem Madeira e Preservação da 3 4 40 40

DTRN Silvicultura Aplicada 4 4 80 -

DTRN Política e Legislação Florestal 3 3 60 -

DTRN Planejamento Produção na Indústria Madeireira e controle de 3 3 60 -

DMEI Técnicas de Análises de Dados 3 3 60 -

DTRN Celulose e Papel 2 3 20 40

DTRN Construções Rurais 2 2 40 -

DTRN Colheita e Transporte Florestal 3 3 60 -

DTRN Logística industrial madeireira 3 3 60 -

DTRN Comunicação e Extensão Rural 2 2 40 -

DTRN Proteção Florestal 3 3 60 -

DENG Gerenciamento do processo e qualidade da indústria madeireira 4 4 80 -

DTRN Ética e Exercício Profissional 2 2 40 -

DTRN TCCI 2 2 40 -

DTRN TCC II 2 2 40 -

(29)

29

DTRN Atividades Complementares - - - 160

DCSA Economia e Mercado do Setor Florestal 2 2 40 -

DTRN Biotecnologia Vegetal 3 3 20 40

DTRN Culturas de Tecidos Vegetais 3 3 20 40

DTRN Manejo e Conservação do Solo 3 3 60 -

DTRN Manejo da Fauna Silvestre 3 3 60 -

DTRN Silvicultura Urbana 2 3 20 40

DCSA Administração Financeira 3 3 60 -

DTRN Arborização e Paisagismo 3 3 60 -

DCNA Zoologia Geral 3 3 60 -

DTRN Manejo de Florestas Plantadas 3 3 60 -

DTRN Recuperação Degradadas de Áreas 3 3 60 -

DTRN Segurança do Trabalho Florestal 3 3 60 -

DENG Empreendedorismo 3 3 60 -

DCSA Elaboração e Análise de Projetos Florestais 3 3 60 -

DLLT Língua (LIBRAS) Brasileira de Sinais 3 3 60 -

QUADRO 04: Descrição da Matriz Curricular 1º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DMEI Cálculo I 4 4 80 -

DCNA Física Geral I 3 4 40 40

DTRN Introdução a Engenharia Florestal 2 2 40 -

DTRN Morfologia e Anatomia Vegetal 3 4 40 40

DMEI Introdução à Computação 1 2 - 40

DCNA Bioquímica Geral 3 3 60 -

DCNA Química Geral e Experimental 3 4 40 40

Sub-total 19 23 300 160

2º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Botânica e Sistemática Florestal 2 3 20 40

DMEI Cálculo II 4 4 80 -

DMEI Estatística e Probabilidade 3 3 60 -

DCNA Física Geral II 3 4 40 40

(30)

30 Acadêmicos

DCNA Microbiologia Geral 2 3 20 40

DCNA Química Analítica 2 3 20 40

Sub-total 18 22 280 160

3º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Genética Básica 3 3 60 -

DTRN Agrometeorologia e Climatologia 3 4 40 40

DIND Expressão Gráfica 3 4 40 40

DTRN Ecologia Florestal 3 4 40 40

DTRN Fisiologia Vegetal 3 3 40 40

DFCS Metodologia Tecnológica Cientifica e 2 2 40 -

DCNA Química da Madeira 2 3 20 40

Sub-total 19 23 280 200

4º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Anatomia Madeiras e Identificação da 3 4 40 40

DTRN Entomologia Florestal 2 3 20 40

DTRN Patologia Florestal 2 3 20 40

DTRN Topografia e Cartografia 3 3 40 40

DTRN Gênese, Classificação de solos Morfologia e 3 3 60 -

DTRN Química e Fertilidade do Solo 3 3 60 -

DTRN Sementes e Viveiros Florestais 2 3 20 40

Sub-total 18 22 260 200

5º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Propriedades Madeiras Físicas da 3 4 40 40

DTRN Geoprocessamento 3 3 60 -

DTRN Dendrometria 3 4 40 40

DCSA Estudo de Impactos Ambientais 4 4 80

DTRN Administração Florestal 2 2 40

DTRN Sistemas Agrossilviculturais 3 3 60 -

DEAM Recursos Energéticos Florestais 3 4 40 40

(31)

31

6º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Propriedades Mecânicas e

Estruturas de Madeira 3 4 40 40

DTRN Inventário Florestal 3 4 40 40

DTRN Industrialização Florestais I de Produtos 3 4 40 40

DTRN Melhoramento Florestal 3 3 60 -

DTRN Gestão de Recursos Naturais Renováveis 3 3 60 -

DENG Fundamentos Irrigação e Drenagem de Hidráulica, 3 3 60 -

DEAM Disciplina eletiva 3 3 60 -

Sub-total 21 24 360 120

7º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Industrialização Florestais II de Produtos 3 4 40 40

DTRN Manejo de Florestas Tropicais 4 4 80 -

DEAM Manejo de Bacias Hidrográficas 4 4 80 -

DTRN Avaliação e Pericias Rurais 2 2 40 -

DTRN Secagem Madeira e Preservação da 3 4 40 40

DTRN Silvicultura Aplicada 4 4 80 - Disciplina Eletiva 3 3 60 - Sub-total 23 25 420 80 8º Semestre CR Carga-horária CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Política e Legislação Florestal 3 3 60 -

DTRN Planejamento Produção na Indústria Madeireira e controle de 3 3 60 -

DMEI Técnicas de Análises de Dados 3 3 60 -

DTRN Celulose e Papel 2 3 20 40

DTRN Construções Rurais 2 2 40 -

DTRN Colheita e Transporte Florestal 3 3 60 -

Disciplina Eletiva 3 3 60 -

(32)

32

9º Semestre

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Logística industrial madeireira 3 3 60 -

DTRN Comunicação e Extensão Rural 2 2 40 -

DTRN Proteção Florestal 3 3 60 -

DENG Gerenciamento do processo e qualidade da indústria madeireira 4 4 80 -

DTRN Ética e Exercício Profissional 2 2 40 -

DTRN TCCI 2 2 40 - Sub-total 16 16 320 - 10º Semestre CR Carga-horária CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN TCC II 2 2 40 -

DCSA Economia e Mercado do Setor Florestal 3 3 60 - Sub-total 5 5 100 -

Departamento Estagio

DTRN Estágio Supervisionado 6 12 - 240

Sub-total 6 12 - 240

Quadro 4: Disciplinas Eletivas Disciplinas Eletivas

CR

Carga-horária

CHS Total

Departamento Disciplinas Teórica Prática

DTRN Biotecnologia Vegetal 3 3 20 40

DTRN Culturas de Tecidos Vegetais 3 3 20 40 DTRN Manejo e Conservação do

Solo 3 3 60

- DTRN Manejo da Fauna Silvestre 3 3 60 -

DTRN Silvicultura Urbana 2 3 20 40

DCSA Administração Financeira 3 3 60 -

DTRN Arborização e Paisagismo 3 3 60 -

DCNA Zoologia Geral 3 3 60 -

DTRN Manejo de Florestas Plantadas 3 3 60 - DTRN Recuperação de Áreas

Degradadas 3 3 60 -

DTRN Segurança do Trabalho

Florestal 3 3 60 -

DENG Empreendedorismo 3 3 60 -

DCSA Elaboração e Análise de

(33)

33

DLLT Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS) 3 3 60 -

Quadro 5: Distribuição da Carga Horária Total do Curso

Apesar da Carga horária total de 4.360 horas, faz-se necessária, considerando o regime de horas em sala de aula de 50 minutos utilizado pela Universidade do Estado do Pará e por escolas particulares e públicas do Estado, a conversão de horas aulas em horas relógio de forma a não haver defasagem em carga-horária efetiva em sala de aula. Assim, o Curso de Engenharia Florestal possuirá uma carga horária geral de 4.360 horas/aula, excluídas as 160horas de Atividades Complementares. Essas 4360horas serão distribuídas em:

a) 1180horas/aulas do Núcleo de Conteúdos Básicos, que corresponderão a 983 horas/relógio;

b) 2680 horas/aulas do Núcleo de Conteúdos Profissionais Essenciais e Específicos, que corresponderão a 2233 horas/relógio;

c) 180 horas/aula de disciplinas eletivas, que corresponderão a 150 horas/relógio;

d) 80 horas/aula de Trabalho de Conclusão de Curso, que corresponderão a 67 horas/relógio;

e) 240 horas/aula de Estágio Supervisionado, que corresponderão a 200 horas/relógio;

A carga horária geral em horas/relógio, convertidas as 4.360 horas/aula para horas/relógio e incluídas as 160 horas/relógio referentes as atividades complementares corresponderá a um Carga Horária Total de 3793

horas/relógio.

Discriminação Carga Horária

Hora-aula Hora-relógio Núcleo de Conteúdos Básicos 1180h 983 Núcleo de Conteúdos Profissionais

Essenciais e Específicos 2680 2233

Disciplinas Eletivas 180h 150

Trabalho de Conclusão de Curso 80h 67

Estágio Supervisionado 240h 200

Sub-total 4360h 3633

Atividades Complementares 160

(34)

34

9.3 Regime do Curso

O Curso será ofertado em Regime Regular e Presencial nos municípios de Belém, Marabá e Paragominas. Nos municípios de Marabá e Paragominas, será ofertado em regime regular/modular, enquanto não houver nesses municípios quadro efetivo que permita a oferta não modular.

A oferta de vagas nos dois primeiros anos do Curso de Engenharia Florestal será de 30 vagas iniciais, ofertadas em turnos alternados via processo seletivo utilizado e regulamentado pela Pró-Reitoria de Graduação – PROGRAD, da Universidade do estado do Pará.

Será permitido aos egressos do Curso de Tecnologia Agroindustrial – Habilitação em Tecnologia da Madeira, a solicitação de novo título de graduação em Engenharia Florestal, modalidade esta a ser definida e regulamentada pela Pró-Reitoria de Graduação, que deliberará também sobre a forma de ingresso e o processo seletivo a ser utilizado, assim como sobre o quantitativo de vagas.

O Curso será ofertado em regime seriado semestral, com matrícula anual onde, para a integralização do curso, o aluno deverá ter cursado um mínimo de 10 semestres (equivalente a 5 anos) e um máximo de 16 semestres (equivalente a oito anos) .

9.4 Diplomação

Para obtenção do diploma de Bacharel em Engenharia Florestal, o aluno deverá, além de ter cumprido a carga horária total em disciplinas obrigatórias e estágio obrigatório, ter cumprido 160 horas em atividades complementares e 180 horas em disciplinas eletivas. As disciplinas eletivas, a serem cursadas no 6º(sexto), 7º(sétimo) e 8º(oitavo) semestres, serão escolhidas pelas turmas ao final do 5º(quinto) semestre, através de eleição simples, conduzida pelo representante de turma, considerando a lista de disciplinas eletivas constantes no projeto político pedagógico.

9.5 Carga Horária do Curso

A carga horária total do Curso será de 3.793 horas incluindo as atividades complementares, trabalho de conclusão de curso, disciplinas

(35)

35

obrigatórias e eletivas, além do estágio supervisionado, permitindo assim uma maior flexibilidade curricular.

10 Atividades complementares

A Resolução nº3, de 02 de fevereiro de 2006, do Ministério da Educação, referente às diretrizes nacionais dos Cursos de Engenharia Florestal, em Art. 9º, define as atividades complementares como componentes curriculares que possibilitam, por avaliação, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente acadêmico.

As atividades complementares poderão incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências e até disciplinas oferecidas por outras instituições de ensino e constituem componentes curriculares enriquecedoras e implementadoras do próprio perfil do formado, sem que se confundam com o estágio supervisionado e não poderão exercer em conjunto com o estágio supervisionado, 20%(vinte por cento) da carga horária total do Curso (CNE/CES nº184/2006).

Nessa perspectiva, incentivam-se as iniciativas de participação em eventos científicos ligados à área de Engenharia Florestal, em atividades de ensino, pesquisa e extensão, assim como a apresentação e publicação de trabalhos em congressos, feiras tecnológicas e revistas científicas da área. Tal incentivo se dá através da atribuição de créditos à atividades complementares, conforme quadro a seguir:

Quadro 6: Discriminação das atividades complementares Categorias Discriminação Condição para solicitação C/H Máxima considerada Documentação Atividades de Ensino e Apoio ao Ensino Exercício de Monitoria Mínimo de 01

ano letivo 40h Certificado Atividade em educação à distância relacionada com área do curso Mínimo de três meses 20h Certificado Atividades de Pesquisa Participação em Projetos de Pesquisa Mínimo de 01

(36)

36 Participação em grupo de estudo para aprofundamento de temática específica, orientado e acompanhado por docente. Mínimo de

seis meses 20h Declaração

Trabalhos aceitos para publicação C/H de 5h por publicação aceita 40h Declaração C/H de 5h por projeto Participação em projetos de extensão, de assistência e/ou atendimento abertos a comunidade. C/H de 10h

por projeto 30h Certificado

Exercício de cargos de representação estudantil no âmbito da UEPA Mínimo de 01

ano letivo 20h Declaração Realização de

Estágio não obrigatório

Mínimo de 01

ano letivo 20h Declaração Participação em programas de voluntariado (relacionados com área do curso) C/H por programa 10h Declaração Eventos e Cultura Participação em feira na qualidade de expositor C/H por evento 10h Certificado Participação em palestras, seminários, congressos, semanas acadêmicas, workshops, conferências, entre outros, todos relacionados a área C/H por evento de 1h 10h Certificado Participação em Oficinas e mini-cursos C/H por evento de 1h 10h Declaração Apresentação de C/H por 30h Certificado

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37 Trabalhos Eventos da Área trabalho de 1h Instrutor em oficinas e mini-cursos de 16h ou mais C/H de 5h

por evento 20h Declaração

Para o cumprimento da carga horária referente as atividades complementares, o aluno deverá solicitar à coordenação do Curso de Engenharia Florestal, via protocolo do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia, o crédito da carga horária anexando cópias dos comprovantes de tais atividades. Cada documento apresentado será contabilizado uma única vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critério. Uma vez reconhecido o mérito, o aproveitamento e a carga horária serão contabilizados pelo Coordenador do Curso e computados como carga horária de atividade complementar para o aluno.

A entrega dos documentos comprobatórios à Coordenação ocorrerá aos finais de cada semestre e o Coordenador do Curso determinará o período para a entrega e divulgação dos resultados das solicitações.

O Coordenador do Curso encaminhará os pedidos de conversão de atividades em carga horária de atividades complementares ao colegiado de Curso, que deliberará sobre a validade ou não dos pedidos. Caso validados, o Coordenador do Curso encaminhará os processos ao controle acadêmico para registro.

O Colegiado do Curso poderá exigir documentos que considerar importantes para computação das horas das outras atividades complementares de curso.

Só poderão ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do período em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situações não previstas nessas atividades serão analisados pelo Colegiado do Curso.

(38)

38

11 Processos Avaliativos utilizados para o ensino

11.1 Avaliação da Aprendizagem

A avaliação do processo de ensino e aprendizagem, vinculada à concepção teórico metodológica do curso consistirá em uma avaliação contínua buscando o aperfeiçoamento das disciplinas, das técnicas de transmissão do conhecimento, da interdisciplinaridade e do entendimento absorvido pelos alunos, verificado através de seu desempenho em sala de aula.

A avaliação de desempenho dar-se-á nas disciplinas por meio de verificações parciais e exames finais, expressando-se o resultado da avaliação em notas, conforme as regulamentações vigentes instituídas pela Universidade do Estado do Pará.

Além das avaliações de desempenho, será considerada para aprovação final nas disciplinas, uma frequência mínima de 75%, critérios estes estipulados e regulamentados pelo Estatuto e Regimento Geral da Universidade do Estado do Pará.

12 Processos avaliativos utilizados para a melhoria

contínua do Projeto Pedagógico de Curso

12.1 Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso

Considerando o dinamismo cada vez mais crescente nas relações de ensino, pesquisa e extensão, e os avanços tecnológicos e mudanças comportamentais de uma sociedade cada vez mais interligada e preocupada com o meio ambiente, far-se-á necessária uma auto-avaliação periódica do Projeto Pedagógico do Curso tendo em vista a mantê-lo atualizado, de forma que o Engenheiro Florestal formado pela Universidade do Estado do Pará possa acompanhar e contribuir para as transformações da sociedade e mercado de trabalho.

A auto-avalição objetivará a melhoria contínua de disciplinas, conteúdos e metodologias de ensino, infraestrutura de laboratórios e acervo bibliográfico, de forma que o curso como um todo evolua a cada reavaliação.

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Para a avaliação do Projeto Pedagógico será instituída, via departamento, uma Comissão composta por docentes, discentes e assessoria pedagógica, podendo, caso haja interesse e necessidade, participar a convite, docentes e/ou pesquisadores externos com reconhecida atuação na área de abrangência do Curso. A auto-avaliação será realizada a cada 2(dois) anos a partir da Criação do Curso de Graduação em Engenharia Florestal sendo suas propostas de reformulação, implementadas a partir da turma ofertada no ano seguinte.

12.2 Avaliação Diagnóstica dos Ingressos

Anualmente, após o ingresso dos novos alunos, será realizada avaliação diagnóstica com a turma ingressante para se conhecer as habilidades e competências que desenvolveram ao longo do Ensino Médio, visando subsidiar a Coordenação do Curso e Assessoria Pedagógica para implementar ações que propiciem um melhor desempenho acadêmico da turma, caso necessite. Formulário em ANEXO.

12.3 Avalição diagnóstica dos Egressos

Considerando importante a opinião e contribuição daqueles que cursaram e concluíram a graduação em Engenharia Florestal na Universidade do Estado do Pará, será realizada todos os anos, a partir da primeira turma graduada, uma pesquisa com os egressos do Curso. A pesquisa objetivará verificar se os profissionais formados atuam ou não na área de formação, assim como saber o quanto a formação com suas atividades práticas e teóricas contribuiu para o exercício de suas atividades como profissional.

13 Estágio Curricular Obrigatório e Não Obrigatório

O Estágio Supervisionado, por ser uma disciplina, é condição obrigatória para a integralização da carga horária do curso de Engenharia Florestal. Sua carga horária não deverá exceder 20% da carga-horária total do curso.

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40

13.1 Objetivos

Geral

Proporcionar ao aluno, enquanto estagiário, uma experiência e vivência da prática profissional. Esta experiência é um processo construtivo que permite ao aluno a aplicação de seus conhecimentos teóricos à realidade, através da prática de atividades técnicas e pré-profissionais, sob supervisão adequada de professores e obedecendo às normas específicas.

Operacional

Ao finalizar o estágio, o aluno deverá estar capacitado a:  Aplicar os conhecimentos teóricos a situações reais;

 Estimular a análise crítica dos processos produtivos em uso, visando interferir positivamente introduzindo novas tecnologias;

 Caracterizar a realidade, objeto de intervenção do tecnólogo agroindustrial, mantendo a percepção do seu papel profissional;

 Utilizar instrumentos teóricos pertinentes ao desempenho profissional, aplicando os procedimentos metodológicos do curso.

13.2 Locais para realização do Estágio

O estágio supervisionado tanto obrigatório quanto não obrigatório poderá ser realizado em instituições públicas ou privadas e indústrias do setor florestal no Estado do Pará que possam proporcionar ao estudante a obtenção da experiência prática dentro de sua área acadêmica, em conformidade com o currículo, programas e calendário letivo da instituição, ficando a avaliação desta condição, a critério único e exclusivo da coordenação do estágio. A inclusão dos estudantes nestas instituições e indústrias deverá ser articulada através de convênios a serem firmados entre a UEPA e as instituições e indústrias localizadas nos municípios onde o curso for ofertado.

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13.3 Procedimentos para a Matrícula

A matrícula para o Estágio Obrigatório e Não Obrigatório poderá ser realizada, após a conclusão do 4º ou 6ª Semestres (equivalente à conclusão do segundo e terceiros anos), para estágios a serem realizados em instituições públicas e privadas que atuem em ensino, pesquisa e extensão, assim como em órgãos regulamentadores do setor florestal;

Para estágios a serem realizados no setor produtivo ou industrial, a matrícula para o estágio deverá ser realizada após a conclusão do 9º Semestre (equivalente a conclusão de 4,5 anos de curso).

Caso o aluno paralise o estágio antes do cumprimento da carga horária regulamentada, por iniciativa própria ou da instituição onde o mesmo se realizará, este será considerado nulo e deverá ser reiniciado.

Quando o aluno exercer atividades profissionais ou de pesquisa na mesma área que a da formação acadêmica, poderá solicitar o aproveitamento destas para o estágio supervisionado sob as seguintes condições:

Alunos com empregos em empresa do Setor Florestal:

Uma vez que o Estágio Obrigatório tem como objetivo proporcionar uma vivência profissional, o aluno que já atue profissionalmente em uma empresa ligada ao setor florestal poderá ser tratado de forma especial. Nesses casos o aluno deverá matricular-se normalmente na disciplina referente à Estágio e comunicar ao seu Professor-Supervisor onde trabalha, que cargo ocupa e a função que realiza. O Professor Supervisor solicitará então que o aluno faça um relatório das atividades por ele realizadas na empresa em um determinado período do ano (por exemplo, um semestre), totalizando um mínimo de 240 horas, com a finalidade de validar sua atuação profissional como equivalente ao Estágio Profissionalizante.

Bolsistas de Iniciação Científica

Em casos especiais, alunos bolsistas de iniciação científica, por ser a área de pesquisa, uma das áreas de atuação do egresso, poderá ser aceita como equivalente ao Estágio Profissionalizante, a participação do aluno em Programas de Iniciação Científica oficiais da UEPA (Bolsas PBIC, CNPq,

Referências

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