PRODUÇÃO:
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DIREITOS BÁSICOS
DO CONSUMIDOR
CONCEITOS
Consumidor: São todas as pessoas que adquirem produtos
e serviços como destinatário final. Consumidor pode ser
Direto, Indireto e por Equiparação.
Fornecedor: São todas as pessoas físicas ou jurídicas que
colocam produtos e serviços à disposição dos consumidores.
Produto: São todos os bens colocados no mercado de
consumo. Podem ser Duráveis, que não são consumidos com o uso ou Não-duráveis consumíveis com o uso.
Serviço: É o desempenho de alguma função pela qual o
consumidor paga para ser executada. Os serviços podem ser:
• Duráveis – É aquele em que a atividade se prolonga durante determinado período;
• Não-duráveis – É aquele em que a atividade não se prolonga.
Serviço Público: São todos os serviços prestados pela
Administração pública diretamente ou através de particulares mediante autorização, concessão, permissão ou delegação. O Código de Defesa do Consumidor determina que os serviços públicos deverão ser adequados, eficientes e seguros e com relação aos serviços essenciais a prestação deverá ser contínua.
DIREITOS DO CONSUMIDOR
São alguns direitos do consumidor:
1 – A proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos; 2 – a Informação clara e precisa sobre o fornecimento de produtos e serviços;
3 – a proteção contra propaganda enganosa, cláusulas abusivas e práticas comerciais desleais;
4 – a reparação de danos patrimoniais e morais causados por prestadores e fornecedores de bens e serviços;
5 – acesso aos órgãos administrativos e judiciais com vistas à prevenção e reparação de danos;
6 – a inversão do ônus da prova;
7 – a adequada e eficaz prestação de serviços públicos. CLÁUSULAS ABUSIVAS
Constituem cláusulas abusivas, além de outras:
• impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor-pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis;
• subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste Código;
• transfiram responsabilidades a terceiros;
• estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade;
• estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor;
• determinem a utilização compulsória de arbitragem;
• imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor;
• deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor;
• permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral;
• autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor;
• obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor;
• autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração;
• infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais;
• estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor;
• possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias;
• autorizem o envio do nome do consumidor, e/ou seus garantes, a bancos de dados e cadastros de consumidores, sem comprovada notificação prévia;
• imponham ao consumidor, nos contratos de adesão, a obrigação de manifestar-se contra a transferência, onerosa ou não, para terceiros, dos dados cadastrais confiados ao fornecedor;
• autorizem o fornecedor a investigar a vida privada do consumidor;
• imponham em contratos de seguro-saúde, firmados anteriormente à Lei nº 9.656, de 3 de junho de 1998, limite temporal para internação hospitalar;
• prescrevam, em contrato de plano de saúde ou seguro-saúde, a não cobertura de doenças de notificação compulsória.
RESPONSABILIDADE POR DANOS
A responsabilidade por danos patrimoniais e morais dos fornecedores de produtos e serviços é objetiva, ou seja, não cabe ao consumidor provar que o fornecedor de produtos e serviços agiu com culpa na ocorrência do evento danoso. O Código de Defesa do Consumidor obriga o fornecedor de produtos e serviços a provar que agiu com boa-fé e cumpriu todas as determinações legais.
A OFERTA E A PUBLICIDADE
Oferta é toda a informação ou publicidade veiculada por qualquer meio de comunicação a respeito dos produtos ou serviços oferecidos. A oferta suficientemente precisa torna obrigatória o seu cumprimento sem restrições quanto à quantidade, qualidade ou valor.
Publicidade é o ato de tornar de conhecimento do público em geral qualquer oferta, promoção, promessa através de propagandas veiculadas nos meios de comunicação. A publicidade enganosa ou abusiva é crime.
Considera-se enganosa a publicidade que contém informações falsas ou que deixa de prestar informações importantes sobre o produto ou serviço, induzindo o consumidor ao erro.
A publicidade é abusiva quando:
• É discriminatória;
• Incita violência;
• Explora medo ou superstição;
• Aproveita-se da inexperiência da criança;
• Desrespeita valores ambientais;
• Induz comportamento prejudicial à saúde e à segurança.
COBRANÇA DE DÍVIDAS
O Consumidor que estiver inadimplente não poderá ser exposto a ridículo nem será submetido a qualquer forma de constrangimento ou ameaça na cobrança de seus débitos. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais.
O ARREPENDIMENTO E A GARANTIA
O consumidor que realizar a contratação de fornecimento de bens e serviços fora do estabelecimento comercial, por telefone ou a domicílio pode desistir no negócio no prazo de 07 dias contados da data de assinatura do contrato ou do
recebimento do produto ou serviço, devendo ser reembolsado de todos os valores pagos.
Os produtos e serviços fornecidos ao consumidor possuem garantia legal de; 30 dias em caso de produtos e serviços não-duráveis, e 90 dias na hipótese de produtos e serviços duráveis, durante esse período, o fornecedor será obrigado a proceder ao reparo sem qualquer ônus para o consumidor, e a garantia será renovada sempre que o produto ou serviço apresentar defeitos.
CADASTROS PESSOAIS
O consumidor tem direito a conhecer as informações existentes em cadastros, fichas, registros e dados pessoais sobre ele, bem como requerer a imediata correção de informações inexatas ou equivocadas.
A abertura de cadastro, ficha, registro e dados pessoais e de consumo deverá ser comunicada por escrito ao consumidor, quando não solicitada por ele. Os bancos de dados e cadastros relativos a consumidores, os serviços de proteção ao crédito e congêneres não poderão manter informações negativas referentes a período superior de 05 anos.
Os órgãos públicos de defesa do consumidor manterão cadastros atualizados de reclamações fundamentadas contra fornecedores de produtos e serviços, devendo divulgá-los pública e anualmente. A divulgação indicará se a reclamação foi atendida ou não pelo fornecedor facultado o acesso às informações lá constantes para orientação e consulta por qualquer interessado.
PRAZOS E PROCEDIMENTOS
O consumidor pode reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação no prazo de 30 dias para produtos e serviços não-duráveis e no prazo de 90 dias para os produtos e serviços duráveis, contados a partir da entrega do produto ou do término da execução do serviço. Sendo o vício oculto, o prazo terá início no momento da constatação do defeito.
A reclamação deverá ser realizada de forma inequívoca e sempre que possível escrita e protocolizada junto ao fornecedor de produtos e serviços, ou através de Aviso de Recebimento.
Havendo negativa em sanar os vícios comunicados pelo consumidor, poderá este procurar os Órgãos de Defesa do Consumidor com intuito de formular reclamação administrativa ou propor uma ação judicial.
LEMBRE-SE:
• Pesquise e compare preços;
• Procure informações sobre a credibilidade dos fornecedores de produtos e serviços;
• Leia e guarde cópia do contrato;
• Exija e guarde a nota fiscal e o termo de garantia;
• Ao reclamar, faça por escrito e guarde cópia da reclamação protocolizada ou enviada por AR (Aviso de Recebimento);
• Exija sempre seus direitos.
LEGISLAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO *
Aqui você encontrará um resumo de algumas leis do Estado do Rio de Janeiro sobre defesa do consumidor.
LEI Nº 3915/2002 – Obriga as concessionárias de serviços
públicos a instalarem, no prazo máximo de 12 (doze) meses medidores individuais dos serviços que fornecem. (início da contagem do prazo 12/08/2002).
LEI Nº 3898/2002 – Obriga as instituições financeiras a
possuir caixas eletrônicos adaptados para deficientes físicos.
LEI Nº 3880/2002 – Obriga as administradoras de cartões de
crédito a gravar o número de seu telefone nos cartões.
LEI Nº 3878/2002 – Obriga as concessionárias de serviços
públicos a manter escritórios de atendimento aos usuários em todos os municípios que prestem serviços.
LEI Nº 3813/2002 – Proíbe as concessionárias de energia
elétrica de cobrar, na conta mensal, a taxa de iluminação pública.
LEI Nº 3810/2002 – Obriga as concessionárias de serviços
públicos a restabelecer o fornecimento dos serviços no prazo de 24 (vinte e quatro) horas após a comunicação do problema.
LEI Nº 3762/2002 – Proíbe as prestadoras de serviços
públicos de inscrever os usuários inadimplentes em cadastros de devedores.
LEI Nº 3669/2001 – Obriga os fornecedores de bens e
serviços a fixar, no ato da contratação, data e hora para entrega dos produtos ou realização dos serviços.
LEI Nº 3663/2001 – Obriga as instituições financeiras a
manter, pelo menos, 01 (um) segurança e instalar câmeras de vídeo nos caixas eletrônicos durante 24 (vinte e quatro) horas.
LEI Nº 3660/2001 – Obriga os fornecedores de produtos a
informar o consumidor quando ocorrer mudanças na quantidade, quantidade e peso do produto.
LEI Nº 3533/2001 – Obriga os estabelecimentos bancários do
Estado do Rio de Janeiro a instalar assentos nas filas especiais para aposentados, pensionistas, gestantes e deficientes físicos.
LEI Nº 3542/2001 – Obriga as farmácias e drogarias a
conceder desconto na aquisição de medicamentos para consumidores acima de 60 (sessenta) anos, na seguinte proporção:
A) – Consumidores de 60 a 65 anos – 15% de desconto; B) – Consumidores de 65 a 70 anos – 20% de desconto; C) – Consumidores acima de 70 anos – 30% de desconto.
LEI Nº 3511/2000 – Determina a afixação de preços de forma
clara e precisa através de etiquetas nos produtos ou listagem de preços.
LEI Nº 3500/2000 – Proíbe negar crédito ao consumidor em
razão deste ser maior de 65 (sessenta e cinco) anos.
LEI Nº 3299/1999 – Proíbe a consulta sobre informações
cadastrais do consumidor que tenham como fonte os familiares, amigos e vizinhos.
LEI Nº 3252/1999 – Obriga lanchonetes, bares e similares a
instalar lavatórios em suas dependências.
LEI Nº 3244/1999 – Proíbe a inscrição do consumidor nos
cadastros de inadimplentes sem prévia comunicação, com antecedência mínima de 10 (dez) dias.
LEI Nº 3243/1999 – Impede a interrupção da prestação de
serviços públicos sem que haja prévio aviso ao consumidor com antecedência mínima de 05 (cinco) dias.
LEI Nº 3222/1999 – Proíbe a instalação de instrumentos de
medição de consumo residencial de luz, novos ou usados, sem o selo de inspeção do INMETRO.
LEI Nº 3024/1998 – Impede que as concessionárias de
serviços públicos incluam na conta mensal, valores referentes a diferenças de contas já pagas.
LEI Nº 2724/1997 – Proíbe o uso e a comercialização de
aparelhos de defesa pessoal que produzam choque elétrico sem a autorização da Secretaria de Estado de Segurança Pública.
LEI Nº 2722/1997 – Determina a instalação de Centro de
Atendimento ao Consumidor em todos os supermercados do Estado do Rio de Janeiro.
LEI Nº 2714/1997 – Determina o desconto do peso do prato
no comércio de comida pelo sistema de “comida a quilo”.
LEI Nº 2650/1996 – Obriga os centros comerciais e
supermercados a possuírem cadeiras de rodas para atender a clientela que excepcionalmente possa necessitar do uso desse equipamento.
LEI Nº 2629/1996 – Obriga os postos de gasolina a fixar em
local e tamanho visível a tabela de preços dos combustíveis que comercializam.
LEI Nº 2487/1995 – Obriga os estabelecimentos comerciais a
manter em local visível o endereço e o telefone do PROCON.
LEI Nº 2486/1995 – Obriga os supermercados a instalar, pelo
menos, 02 (duas) balanças de precisão para que o consumidor possa comprovar o peso das mercadorias.
LEI Nº 2478/1995 – Obriga os estabelecimentos que
comercializam medicamentos a afixar em locais visíveis ao público, avisos sobre remédios proibidos pelas autoridades do Sistema Único de Saúde – SUS.
LEI Nº 2454/1995 – Concede aos cidadãos maiores de 65
(sessenta e cinco) anos, desconto de 50% na compra de ingressos para a primeira sessão de exibição de filmes em todos os dias da semana nos cinemas localizados no Estado do Rio de Janeiro.
LEI Nº 2186/1993 – Determina que os alimentos infantis
industrializados e acondicionados em recipientes sujeitos a
violação sejam expostos em balcões e vitrines fechadas, impedindo a manipulação do consumidor.
LEI Nº 2134/1993 – Obriga os comerciantes que
transacionam com ticket-refeição, vale refeição ou assemelhados a devolver o troco aos consumidores.
LEI Nº 2086/1993 – Proíbe que os estabelecimentos
comerciais substituam o troco devido ao consumidor por outros artigos, se o caixa não dispuser de troco em espécie, o preço da mercadoria deverá ser arredondado para menos, em favor do consumidor.
LEI Nº 1939/1991 – Obriga a informação de maneira clara e
simples sobre a composição de qualquer produto alimentício.
LEI Nº 1673/1990 – Obriga a impressão em alfabeto Braille
do nome, composição, preço e prazo de validade de medicamentos.