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2. MANUTENÇÃO 2-1 NOTA

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(1)

2. MANUTENÇÃO

TUBOS DE COMBUSTÍVEL

2-2

TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

2-2

FUNCIONAMENTO DO ACELERADOR

2-3

BOMBA DE ÓLEO E TUBOS DE ÓLEO

2-4

(para motocicletas de 2 tempos com

alimentação de óleo separado)

AFOGADOR

2-5

FILTRO DE AR

2-6

TUBO DE DRENAGEM DA CARCAÇA

DO FILTRO DE AR

(motocicletas off-road)

2-7

RESPIRO DO MOTOR

2-7

VELA DE IGNIÇÃO

2-8

FOLGA DAS VÁLVULAS

2-9

ÓLEO DO MOTOR

2-11

FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR

2-13

TELA DO FILTRO DE ÓLEO

DO MOTOR

2-14

DESCARBONIZAÇÃO

2-15

(motor de 2 tempos)

SINCRONIZAÇÃO DOS CARBURADORES

2-16

MARCHA LENTA

2-17

LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO

RADIADOR

2-17

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

2-18

SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR

2-19

SECUNDÁRIO (aplicável aos modelos

com sistema de controle de emissões)

SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÃO

2-19

EVAPORATIVA (aplicável aos modelos

com controle de emissões)

ÓLEO DE TRANSMISSÃO

2-20

(motor de 2 tempos)

CORRENTE DE TRANSMISSÃO

2-21

CURSOR DA CORRENTE DE

TRANSMISSÃO/GUIA DA CORRENTE/

CURSOR DA GUIA E ROLETES

2-24

CORREIA DE TRANSMISSÃO

2-24

FILTRO DE AR DA CARCAÇA

DA CORREIA

2-25

NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO

FINAL

2-25

BATERIA

2-26

FLUIDO DO FREIO

2-27

DESGASTE DA SAPATA DO FREIO

2-28

DESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIO

2-28

SISTEMA DO FREIO

2-29

INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIO

2-30

FACHO DE LUZ DO FAROL

2-31

SISTEMA DE EMBREAGEM

2-31

CAVALETE LATERAL

2-33

SUSPENSÃO

2-34

PARAFUSOS/PORCAS/ELEMENTOS

DE FIXAÇÃO

2-35

RODAS/PNEUS

2-36

ROLAMENTOS DA COLUNA

DE DIREÇÃO

2-38

ALINHAMENTO DAS RODAS (TRX)

2-38

NOTA

Este capítulo descreve os serviços de inspeção e ajustes normais necessários para manter o veículo em ótimas condições de uso. Efetue esta manutenção de acordo com o período estabelecido na tabela de manutenção. Consulte o manual de serviços do modelo específico para obter o período correto de manutenção e os itens aplicáveis.

(2)

TUBOS DE COMBUSTÍVEL

Verifique o tubo de combustível quanto a: – Vazamento de combustível.

– Presilha do tubo solta ou posicionamento incorreto. – Tubos deteriorados ou danificados.

Substitua as peças com defeito.

TELA DO FILTRO DE COMBUSTÍVEL

Coloque a válvula de combustível na posição OFF.

Remova o copo do filtro da válvula de combustível e drene o combustível em um recipiente.

c

Trabalhe em uma área bem ventilada. Mantenha os cigarros acesos, chamas ou faíscas distantes da área de trabalho ou qualquer área onde a gasolina é armazenada.

Remova o anel de vedação e a tela do filtro de combustível. Limpe o copo e a tela do filtro com solvente não inflamável ou com baixo ponto de inflamação.

Substitua o anel de vedação por um novo.

Reinstale a tela do filtro, o anel de vedação e o copo e em segui-da aperte o copo de acordo com o torque especificado.

a

Coloque a válvula de combustível na posição “ON” e certifique-se de que não há vazamentos.

Apertar excessivamente o copo de combustível pode da-nificar ou deformar o anel de vedação causando o vaza-mento de combustível.

A gasolina é extremamente inflamável e até explosiva sob certas condições. COPO DO FILTRO TUBOS DE COMBUSTÍVEL VÁLVULA DE COMBUSTÍVEL ANEL DE VEDAÇÃO TELA DO FILTRO NOVO

(3)

FUNCIONAMENTO DO ACELERADOR

Verifique se há deterioração ou danos no cabo do acelerador. Certifique-se de que a manopla do acelerador retorna automati-camente para a posição completamente fechada em todas as posições de manobra.

Se a manopla do acelerador não retornar corretamente, lubrifi-que o cabo do acelerador, inspecione e lubrifilubrifi-que a carcaça da manopla do acelerador.

Se a manopla do acelerador ainda não retornar corretamente, o cabo deve ser substituído.

Mantenha o motor em marcha lenta e vire o guidão para direita e esquerda para certificar-se de que a rotação da marcha lenta não se altera em todas as posições de manobra.

Se a rotação de marcha lenta aumentar, verifique a folga da ma-nopla do acelerador e a conexão do cabo.

c

A folga da manopla do acelerador deve ser verificada e ajusta-da como segue:

A folga da manopla do acelerador está correta se houver uma quantidade especificada de folga no movimento circunferencial do flange da manopla do acelerador.

A reutilização do cabo do acelerador danificado, com tor-ção anormal ou dobrado pode interferir no curso normal de funcionamento do cabo e pode provocar a perda de controle do acelerador durante a rodagem.

A folga da alavanca do acelerador está correta se houver uma quantidade especificada de folga na extremidade da alavanca. Os ajustes menores da folga podem ser obtidos por meio do ajustador superior localizado na proximidade da manopla. Solte a contraporca e gire o ajustador no sentido desejado até obter a folga correta.

Aperte a contraporca em seguida.

Se o ajustador tiver uma capa, recoloque-a corretamente após o ajuste.

Os ajustes maiores são obtidos no carburador, na extremidade do cabo.

No carburador com o acelerador do tipo abertura/fechamento forçado, o ajuste da folga deve ser feito no cabo de tração, afrouxando a contraporca e girando o ajustador.

Aperte a contraporca após o ajuste da folga.

ACELERADOR DO TIPO MANOPLA ACELERADOR DO TIPO ALAVANCA FOLGA CONTRAPORCA AJUSTADOR AJUSTADOR AJUSTADOR CONTRA PORCA FOLGA

(4)

Se o cabo do acelerador tiver um ajustador na posição interme-diária entre a manopla e o carburador, os ajustes maiores de-vem ser feitos neste ajustador.

Ajuste a folga soltando a contraporca e girando o ajustador. Após efetuar o ajuste, aperte a contraporca.

Se o ajustador tiver uma capa, recoloque-a corretamente após efetuar o ajuste.

BOMBA DE ÓLEO E TUBOS DE ÓLEO

(para motores de 2 tempos com alimentação de óleo

separado)

A alimentação de óleo, em alguns motores de 2 tempos, é con-trolada por um cabo do acelerador que está acoplado a uma bomba de óleo.

A passagem de óleo é regulada, na relação direta com o movi-mento e a posição do acelerador, por um cabo combinado de controle de óleo/ acelerador que movimenta simultaneamente o cursor de aceleração no carburador e o braço de controle na bomba de óleo.

Quando o cabo interno de controle de óleo estica, altera a quan-tidade de fluxo de óleo em relação à abertura do acelerador e portanto há necessidade de inspecionar e reajustar o cabo pe-riodicamente.

Na bomba de óleo há marcas de referência no braço de contro-le e na carcaça da bomba para efetuar o ajuste do cabo. Con-sulte o manual de serviços do Modelo Especifico (para casos específicos).

Tubo de óleo

Verifique se há vazamentos no tubo de óleo, ou deterioração ou danos. Substitua a peça se for necessário.

Filtro de óleo

Solte a presilha do tubo localizado na parte inferior do tanque de óleo.

Drene o óleo em um recipiente apropriado.

Remova a junção do filtro de óleo da parte inferior do tanque de óleo.

Remova a tela do filtro de óleo.

JUNÇÃO CABO DO ACELERADOR CARBURADOR AJUSTADOR CONTRAPORCA CABO DO ACELERADOR CAIXA DE JUNÇÃO BRAÇO DE CONTROLE CABO DE CONTROLE DE ÓLEO BOMBA DE ÓLEO FILTRO DE ÓLEO JUNÇÃO DO FILTRO DE ÓLEO PRESILHA TUBO DE ÓLEO

(5)

Limpe a tela do filtro de óleo com ar comprimido.

Para instalar a tela do filtro, siga a ordem inversa da remoção. Após abastecer o tanque de óleo do motor 2 tempos, não es-queça de retirar o ar do tubo e da bomba de óleo (veja a página 4-11).

NOTA

AFOGADOR

AFOGADOR MANUAL

No sistema de afogador manual, verifique se a alavanca (ou bo-tão) do afogador abre e fecha completamente.

Verifique se o cabo do afogador está torcido ou danificado e toda sua extensão.

c

Certifique-se de que o movimento do cabo está correto, operan-do o afogaoperan-dor manualmente.

Verifique se há uma folga de no máximo 1-2 mm no cabo interno do afogador empurrando a extremidade inferior do cabo com o dedo e com a alavanca do afogador na posição OFF.

Se a folga não for suficiente, solte o parafuso da presilha do cabo e ajuste a folga do cabo interno alterando a posição do cabo externo. Após efetuar o ajuste, aperte o parafuso da presi-lha firmemente.

AFOGADOR BYSTARTER

O funcionamento do afogador de uma motocicleta equipada com o sistema de afogador automático bystarter pode ser inspe-cionado, verificando as condições de partida e o rendimento do motor.

NOTA

Quando ocorrerem os sintomas mencionados acima, inspecio-ne, o sistema de afogador de acordo com o procedimento des-crito no Manual de Serviços Específicos. Não encontrando qual-quer anormalidade, inspecione os outros itens descritos na lista de diagnóstico de defeitos.

• Dificuldade em dar a partida com motor frio (com o motor aquecido a partida é fácil): a válvula de partida não está completamente aberta (OFF)

• A marcha lenta é irregular mesmo após o aquecimento do motor (combustão imperfeita): a válvula de partida não está completamente fechada (ON).

A reutilização do cabo do acelerador danificado, com tor-ção anormal ou dobrado pode interferir no curso normal de funcionamento do cabo e pode provocar a perda de controle do acelerador durante a rodagem.

Verifique cada peça quanto a vazamento após terminar a lim-peza do filtro de óleo e o procedimento de sangria do ar do tubo e da bomba de óleo.

CABO INTERNO DO AFOGADOR TELA DO FILTRO DE ÓLEO

ALAVANCA DO AFOGADOR OFF

ON

PRESILHA DO CABO

(6)

FILTRO DE AR

Quando o elemento do filtro de ar estiver sujo, a mistura ar/com-bustível se torna muito rica.

A limpeza ou substituição periódica do elemento do filtro é ne-cessária. Veículos utilizados nas áreas com muita poeira reque-rem os serviços de manutenção com mais freqüência.

Ao substituir o elemento do filtro de ar, tome cuidado nos se-guintes pontos:

NOTA

• Para os filtros de ar que dispõem de um vedador de borra-cha na sua junção, aplique uma pequena camada de graxa no vedador para melhorar a vedação do sistema.

• Certifique-se de que o filtro de ar e o suporte estão fixados firmemente e que não há sujeira ou pó.

Elemento de espuma poliuretano banhado em óleo

Remova o elemento do filtro de ar do suporte e lave-o com sol-vente não inflamável e deixe-o secar bem.

c

a

Certifique-se de que o elemento está completamente seco antes de aplicar óleo. Caso contrário, o óleo será diluído por solvente e diminuirá a capacidade de filtração.

Aplique óleo de transmissão (SAE 80-90) no elemento até satu-rá-lo e retire o excesso de óleo espremendo-o.

a

O uso de óleo no filtro de ar é muito importante para evi-tar o desgaste prematuro do motor quando a motocicleta é utilizada em áreas com muita poeira. Aplique o óleo em toda superfície do elemento do filtro de ar e esfregue-o com as mãos até saturar o elemento com óleo. Retire o excesso de óleo.

Limpar o elemento do filtro de ar com gasolina ou qual-quer substância ácida, alcalina ou orgânica, óleo tipo vo-látil pode causar ignição incorreta, deterioração do ele-mento ou então pode soltar os eleele-mentos adesivos. O uso de gasolina ou solventes inflamáveis para limpar as peças pode resultar em incêndios ou explosões.

(óleo para transmissão SAE # 80 - 90 para 4 tempos e óleo de 2 tempos HONDA para motor de 2 tempos) TAMPA DO FILTRO DE AR CARCAÇA DO FILTRO DE AR CARBURADOR TUBO DE CONEXÃO ELEMENTO LAVE COM SOLVENTE DEIXE SECAR APLIQUE ÓLEO RETIRE O EXCESSO ESPREMA ÓLEO

(7)

Elemento de papel

Se a superfície do elemento estiver suja, remova o pó primeira-mente batendo-o leveprimeira-mente. Em seguida retire as sujeiras res-tantes nas superfícies do elemento aplicando o jato de ar com-primido pela parte de dentro (lado do carburador).

Elemento de papel viscoso

Este tipo de elemento de papel não pode efetuar a limpeza pois contém adesivo de pó. O elemento do filtro de ar deve ser subs-tituído periodicamente.

TUBO DE DRENAGEM DA CARCAÇA DO

FILTRO DE AR

(motocicleta off-road)

Solte a presilha, remova o tubo de drenagem e retire em um re-cipiente apropriado as sujeiras ou fluidos acumulados da carca-ça do filtro de ar.

Verifique se o tubo de drenagem está danificado e substitua-o se for necessário.

Reinstale o tubo de drenagem e fixe-o com a presilha.

RESPIRO DO MOTOR

Em algumas motocicletas, os motores são equipados com o sis-tema de respiro fechado para evitar a descarga de emissão de gases na atmosfera. Os gases do cilindro são devolvidos para a câmara de combustão através do filtro de ar e do carburador. Dentro do sistema é necessário um separador de respiro para evitar a entrada de umidade no motor. O vapor passa pelo filtro de ar e volta para o motor para ser queimado. A umidade é cole-tada no tubo fechado. Periodicamente, é necessário remover o bujão de drenagem do tubo e drenar os depósitos em um reci-piente apropriado. Reinstale o bujão de drenagem.

Uma parte do tubo de drenagem é transparente para que a acu-mulação de depósitos seja visível.

ELEMENTO CARCAÇA DO FILTRO DE AR TUBO DE DRENAGEM PRESILHA CARBURADOR FILTRO DE AR SEPARADOR TUBO DE DRENAGEM BUJÃO DE DRENAGEM

(8)

VELA DE IGNIÇÃO

NOTA

Retire o supressor de ruídos, remova a vela de ignição e inspe-cione ou substitua de acordo com a descrição da tabela de ma-nutenção do Manual de Serviço do Modelo Específico.

Inspeção

Verifique os itens abaixo e substitua-os se for necessário • Isolador danificado

• Desgaste dos eletrodos

• Verifique a condição de combustão pela cor:

– Uma cor entre escuro e marrom claro indica boas condições. – Uma cor excessivamente clara indica o ponto de ignição

in-correto ou mistura pobre.

Limpe as proximidades do assento da vela de ignição com ar comprimido antes de removê-lo, para evitar que entre sujeira na câmara de combustão.

REUTILIZAÇÃO DE UMA VELA DE IGNIÇÃO

Limpe os eletrodos da vela de ignição com escova de aço ou jato de areia.

Verifique a folga entre os eletrodos central e lateral com lâmina calibradora. Se a folga estiver incorreta, ajuste-a dobrando o eletrodo lateral.

Reinstale a vela de ignição no cabeçote e aperte-a com a mão. Em seguida dê o aperto final com a chave de vela.

a

SUBSTITUIÇÃO DE UMA VELA DE IGNIÇÃO

No caso de uma vela de ignição nova, ajuste a folga com cálibre de lâminas. Instale a vela de ignição e aperte-a manualmente e em seguida aperte-a com a chave de vela aproximadamente 1/4 de volta após a arruela de vedação encostar no assento do orifí-cio da vela. As velas usadas devem ser apertadas até o torque especificado.

Não aperte excessivamente a vela de ignição. a

O aperto excessivo na vela de ignição pode danificar o cabeçote. Certifique-se de que o torque aplicado à vela de ignição esteja correto.

• Certifique-se de que não há sujeira no assento da vela de ignição antes de instalá-la.

• Para evitar danos no cabeçote, aperte a vela de ignição com a mão antes de utilizar a chave de vela para dar o aperto final até o torque especificado.

ARRUELA DE VEDAÇÃO ELETRODO CENTRAL ELETRODO LATERAL ISOLADOR ELETRODO LATERAL FOLGA

(9)

FOLGA DAS VÁLVULAS

As motocicletas equipadas com os ajustadores hidráulicos auto-máticos (tucho hidráulico) não necessitam de ajuste de folga das válvulas. Entretanto, é necessário uma folga adequada entre as válvulas de admissão e escape e os mecanismos de abertura e fechamento das válvulas em todos os motores de 4 tempos restantes. Essa folga tolera a alteração de tamanho da válvula devido à dilatação térmica provocada pelo calor transmitido da câmara de combustão para a válvula.

Se a folga for excessiva, isto pode resultar em ruídos no motor. Se a folga for muito pequena, a válvula será empurrada durante o período em que o motor estiver com a temperatura elevada, pro-vocando a queda de pressão de compressão e resultando em marcha lenta irregular ou eventualmente queima das válvulas. NOTA

A inspeção e o ajuste da folga das válvulas devem ser efetua-dos com o pistão no ponto morto superior na fase de compres-são. Esta posição pode ser determinada verificando se os ba-lancins estão soltos quando a marca “T” do rotor do alternador estiver alinhada com a marca de referência fixa da tampa da carcaça do motor. Se estiverem presos, é porque o pistão está movendo da fase de escape para o ponto morto superior. Gire o rotor uma volta completa e faça coincidir novamente a marca “T” com a marca de referência fixa. O pistão estará na fase de com-pressão.

Nos motores de 4 cilindros em linha com a ordem de ignição 1-2-4-3, a inspeção da folga das válvulas pode ser realizada gi-rando a árvore de manivelas duas vezes. Depois de efetuar os procedimentos acima corretamente, a inspeção e o ajuste de to-dos os cilindros estão completos.

(Nos motores de 4 cilindros em linha são numerados os cilindros 1-2-3-4 começando pelo lado esquerdo)

Nos motores V-twin e V-4, a inspeção e o ajuste são efetuados colocando cada cilindro na fase de compressão, no ponto morto superior.

Pistão no ponto

morto superior Número do cilindro na fase de

compressão

# 1 # 2 # 3 # 4 # 1 ADM/ESC ESC ADM — # 4 — ADM ESC ADM/ESC Inspecione e ajuste a válvula com o motor frio (abaixo de 35° C)

PARAFUSO DE AJUSTE FOLGA DA VÁLVULA CONTRA PORCA FOLGA DA VÁLVULA MARCA DE REFERÊNCIA ÁRVORE DE

MANIVELAS ÁRVORE DE MANIVELAS

MARCA DE REFERÊNCIA MARCA “T”

(10)

O ajuste da folga das válvulas está correto quando o cálibre de lâ-minas de espessura especificada penetra entre o parafuso de ajuste e a haste da válvula e outras lâminas maiores não penetram. NOTA

A inspeção da folga das válvulas nos motores com ajustadores comuns do tipo parafuso é efetuada introduzindo o cálibre de lâ-minas diretamente entre a extremidade da haste da válvula e o parafuso de ajuste.

Nas motocicletas que têm um mecanismo de descompressor que suspende a válvula quando dá a partida no motor, deve-se efetuar o ajuste do mecanismo de descompressor primeiro para proporcionar uma inspeção de folga das válvulas correta.

Nos motores do tipo junta articulada em um lado, a folga é ins-pecionada introduzindo-se o cálibre de lâminas entre o balancim e o comando.

Nos motores do tipo empuxo direto com tucho de válvulas, a fol-ga entre o ressalto do comando e o tucho ou pastilha é inspecio-nada com um cálibre de lâminas.

Se necessitar de ajuste, solte a contraporca e o parafuso de ajus-te e introduza o cálibre de lâminas com espessura especificada. O valor correto das folgas das válvulas de admissão e escape está descrito no Manual de Serviços do Modelo Específico. Gire o parafuso de ajuste até que haja uma pequena pressão sobre o cálibre de lâminas.

Com o cálibre de lâminas introduzido e tomando o cuidado de não girar o parafuso de ajuste, aperte a contraporca até o torque especificado.

a

Utilize sempre as ferramentas especiais especificadas para o ajuste da válvula.

Uma contraporca apertada incorretamente pode soltar-se

e causar danos ao motor. CÁLIBRE DE

LÂMINAS PARAFUSO DE AJUSTE RESSALTO DO COMANDO CÁLIBRE DE LÂMINAS CÁLIBRE DE LÂMINAS HASTE DA VÁLVULA BALANCIM TUCHO RESSALTO DO COMANDO PARAFUSO DE AJUSTE CONTRAPORCA AJUSTADOR FERRAMENTA PASTILHA DE AJUSTE F. E. F. E.

(11)

Durante o aperto da contraporca poderá haver alterações na fol-ga das válvulas. Portanto verifique novamente a folfol-ga depois de apertar a contraporca.

O ajuste está correto se houver uma pequena dificuldade para retirar o cálibre de lâminas. Se a pressão sobre o cálibre de lâ-minas for muito grande ou muito pequena, reajuste a folga das válvulas.

Nos casos dos tuchos de válvulas dos motores do tipo empuxo direto, substitua a pastilha e ajuste a folga da válvula. Consulte o Manual de Serviços do Modelo Específico para obter um proce-dimento correto para ajustar a folga das válvulas.

ÓLEO DO MOTOR

NOTA

Motores de 4 tempos com cárter banhado de óleo:

Ligue o motor e deixe-o na rotação de marcha lenta por alguns minutos.

Desligue o motor, remova o medidor de nível de óleo e limpe-o com um pano seco.

Dois ou três minutos após a parada do motor, com a motoci-cleta em posição vertical, introduza o medidor no motor sem rosqueá-lo.

O motor contém a quantidade suficiente de óleo se o nível esti-ver entre as marcas superior e inferior do medidor.

Se o nível de óleo estiver próximo ou abaixo da marca inferior, adicione o óleo recomendado até a marca superior do medidor. Consulte o Manual de Serviços do Modelo Específico para obter o óleo recomendado.

• Não rosqueie o medidor do nível de óleo durante a inspeção do nível de óleo.

• Apóie a motocicleta na posição vertical em local plano para inspecionar o nível de óleo, caso contrário não obterá o ní-vel de óleo correto.

• Como o óleo é consumido gradualmente, é necessário veri-ficar periodicamente o nível de óleo e completar até o nível correto.

• Se o nível de óleo estiver muito alto, o rendimento do motor e a atuação da embreagem podem ser afetados. Nível de óleo muito baixo pode causar superaquecimento no motor e desgaste prematuro em várias peças.

• Não misture óleo de marcas e viscosidades diferentes ou óleo de baixa qualidade; isso reduzirá a capacidade de lubri-ficação.

• Verifique o nível de óleo só após ligar o motor e circular to-talmente o óleo no motor. Este procedimento é importante principalmente para os motores com cárter seco devido à variação muito grande no nível do óleo.

TIPO EMPUXO DIRETO

PASTILHA MEDIDOR DO NÍVEL DE ÓLEO NÃO ROSQUEIE MARCA SUPERIOR MARCA INFERIOR

(12)

Motores de 4 tempos com cárter seco:

Dê a partida no motor e deixe o óleo aquecer totalmente. NOTA

Não acelere o motor antes de inspecionar o nível de óleo no tanque, a medição da quantidade de óleo será incorreta.

Deixe o motor em marcha lenta durante cerca de 3 minutos e desligue o motor. Remova o medidor de nível de óleo imediata-mente e limpe-o com um pano. Com a motocicleta na posição vertical em local plano, verifique o nível de óleo introduzindo o medidor no tanque de óleo sem rosqueá-lo.

O motor contém a quantidade suficiente de óleo se o nível de óleo estiver entre as marcas superior e inferior do medidor. Se o nível de óleo estiver próximo ou abaixo da marca inferior, adicione o óleo recomendado até a marca superior.

Consulte o Manual de Serviços Específico do modelo para obter o óleo recomendado.

Inspeção do vazamento:

Certifique-se de que não há vazamento de óleo em nenhuma parte do motor, nos tubos e mangueiras, etc.

Se detectar vazamento de óleo, efetue o serviço de manutenção para eliminar o problema.

Troca de óleo:

Nos motores de 4 tempos depósitos podem ser formados devi-do em parte ao gás que passa pelos anéis devi-do pistão e como os compostos da gasolina contaminam o óleo, enfraquecem a ca-racterística do óleo. Para aliviar este problema de contaminação, troque o óleo periodicamente.

Nos motores novos, pelo fato de as superfícies das peças se friccionarem entre si pela primeira vez, uma quantidade notável de partículas metálicas circula com óleo no motor durante os pri-meiros períodos de uso.

Portanto, é extremamente importante trocar o óleo e o filtro de óleo ou limpar a tela do filtro de óleo no primeiro intervalo de ma-nutenção para prolongar a vida útil do motor.

Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo para ob-ter inob-tervalos corretos para trocar o óleo.

NOTA

Drenar o óleo do motor enquanto este está quente é o méto-do mais eficiente e rápiméto-do.

TANQUE DE ÓLEO MEDIDOR

(13)

Remova o medidor de nível de óleo ou a tampa de abastecimen-to para permitir uma drenagem rápida.

Remova o parafuso de drenagem de óleo da parte inferior da carcaça do motor e drene o óleo.

c

Após a drenagem completa de óleo, limpe e instale o parafuso de drenagem e a arruela de vedação e aperte-o até o torque es-pecificado.

NOTA

Substitua a arruela de vedação se estiver danificada.

O óleo do motor usado causa câncer na pele se permane-cer em contato com a pele por tempo prolongado, em-bora esta possibilidade seja remota se o óleo for usado diariamente. Mesmo assim, é aconselhável lavar as mãos completamente com sabão e água o mais rápido possível após manusear o óleo usado.

Abasteça o motor com óleo recomendado através do orifício do medidor de nível de óleo. Em alguns motores o orifício de abas-tecimento de óleo e a tampa são separados do medidor de nível de óleo.

Abasteça o motor com óleo, verificando o nível com o medidor até o óleo atingir a marca superior.

Instale e aperte firmemente o medidor de nível de óleo após o reabastecimento.

FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR

Partículas de sujeira ou limalhas de metal, que não foram filtra-das pela tela do filtro de óleo, são retifiltra-das no filtro de óleo de pa-pel. Quando o filtro está obstruído, o fluxo de óleo é reduzido e os contaminantes podem alcançar várias partes do motor pela passagem de alívio, causando desgastes prematuros e possí-veis danos.

CHAVE DO FILTRO DE ÓLEO MEDIDOR DE NÍVEL DE ÓLEO ARRUELA DE VEDAÇÃO PARAFUSO DE DRENAGEM MEDIDOR DO NÍVEL DE ÓLEO MARCA SUPERIOR PARAFUSO DE DRENAGEM FILTRO DE ÓLEO F. E.

(14)

Filtro de papel tipo cartucho

Os filtros de óleo tipo cartucho são removidos utilizando uma chave de filtro.

c

Limpe a área do filtro de óleo de motor com um pano limpo. Aplique o óleo do motor levemente sobre o anel de vedação do filtro novo e instale o filtro no motor.

Aperte o filtro de óleo com a chave do filtro. TORQUE:

(Para cartucho pequeno): 10 N.m (1,0 kgm) (Para cartucho grande): 18 N.m (1,8 kg.m)

Certifique-se de que não há vazamentos de óleo ao funcionar o motor depois de abastecido com óleo recomendado até o nível correto.

Deixe ligado o motor cerca de um minuto; em seguida desligue-o e verifique cuidaddesligue-osamente se há vazamentdesligue-os.

O motor e as peças do sistema de escapamento ficam muito quentes e permanecem quentes por algum tempo mesmo após desligar o motor. Use luvas de proteção ou espere até o motor e o sistema de escapamento resfria-rem antes de manusear estas peças.

Filtro de papel tipo elemento

Remova a tampa do filtro de óleo e substitua o elemento do filtro. Reinstale a tampa do filtro com um anel de vedação novo. NOTA

Abasteça o motor com óleo recomendado até o nível correto. Li-gue o motor e verifique se há vazamentos sempre que o óleo ou filtro for substituído.

• Instale o elemento com a borracha de vedação voltada para fora, certificando-se de que a mola está instalada entre o elemento e a carcaça do motor.

• Substitua o anel de vedação da tampa do filtro por um novo.

TELA DO FILTRO DE ÓLEO DO MOTOR

Verifique se há sujeiras ou detritos na tela do filtro de óleo que possam restringir a passagem de óleo. Remova e limpe a tela do filtro com solvente se encontrar qualquer depósito na tela. Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo para ob-ter informações dos procedimentos de remoção, limpeza e ins-talação da tela do filtro de óleo.

TELA DO FILTRO DE ÓLEO ANEL DE VEDAÇÃO TAMPA DO FILTRO DE ÓLEO BORRACHA DE VEDAÇÃO ELEMENTO DO FILTRO MOLA ÓLEO ANEL DE VEDAÇÃO

(15)

DESCARBONIZAÇÃO

(motor de 2 tempos)

O acúmulo de depósitos de carvão ocorre mais rapidamente nos motores de 2 tempos do que nos motores de 4 tempos por-que os motores de 2 tempos por-queimam o óleo do motor. Se os depósitos de carvão não forem removidos periodicamente, a quantidade de depósitos de carvão aumenta, formando pontos quentes no cabeçote e na cabeça do pistão. Isto pode causar pré-ignição e conseqüentemente a perda de rendimento do mo-tor. O carvão acumulado na janela de escape impede a passa-gem dos gases, causando a queda de potência. Portanto, a re-moção do carvão acumulado deve ser efetuada de acordo com a tabela de manutenção do Manual de Serviços Específicos do Modelo.

a

Retire o cabeçote e remova o carvão da cabeça do pistão com o pistão posicionado no ponto morto superior.

Remova os depósitos de carvão da câmara de combustão. Retire o cilindro e remova os depósitos de carvão da camisa do cilindro e da janela de escape.

Remova completamente os depósitos de carvão remanescentes no cilindro.

Nos motores refrigerados a líquido, remova as partículas de car-vão que tenham caído nas camisas do líquido de arrefecimento perto do cilindro com o ar comprimido.

Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo quanto a procedimentos de remoção e instalação do cilindro e cabeçote.

Ao remover o carvão, tenha cuidado para não danificar a câmara de combustão, o pistão a o cilindro.

CABEÇA DO PISTÃO

JANELA DE ESCAPE CÂMARA DE

(16)

SINCRONIZAÇÃO DOS CARBURADORES

NOTA

Remova os bujões de cada coletor de admissão e instale os adaptadores do vacuômetro.

Se a motocicleta é equipada com o registro automático de bustível, desconecte a mangueira de vácuo do registro de com-bustível do coletor de admissão, provoque uma depressão no interior da mangueira com uma bomba de vácuo manual e pren-da a extremipren-dade pren-da mangueira com uma braçadeira como mostra a ilustração ao lado.

• A sincronização dos carburadores é necessária para ajustar a abertura da válvula do acelerador e para sincronizar o vá-cuo em cada carburador, sempre que 2 ou mais carburado-res são remontados.

• Sincronize os carburadores com o motor à temperatura nor-mal de funcionamento, a transmissão em ponto morto e a motocicleta apoiada no cavalete central.

• Os números dos carburadores coincidem com os números dos cilindros.

Conecte o vacuômetro.

1. Ajuste a rotação da marcha lenta. (Consulte o Manual de Ser-viços Específicos do Modelo)

2. Gire o parafuso de ajuste de modo que a diferença entre o vá-cuo do coletor de admissão do carburador base e o vává-cuo do coletor do outro carburador esteja abaixo do especificado. (Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo quan-to ao carburador base, localização dos parafusos de ajuste e a diferença de vácuo entre os carburadores).

3. Certifique-se de que a sincronização está estável, acelerando o motor várias vezes.

4. Repita as operações de 1 a 3 para cada carburador.

5 .Acelere o motor várias vezes e verifique novamente a rotação da marcha lenta e a diferença de vácuo entre os carburadores.

SINCRONIZAÇÃO DOS PARAFUSOS DE AJUSTE BUJÃO ADAPTADOR BRAÇADEIRA VACUÔMETRO MANGUEIRA DE VÁCUO F. E.

(17)

MARCHA LENTA

Verifique se há barulho anormal enquanto o motor está na rota-ção de marcha lenta. Se detectado barulho, verifique com um estetoscópio para localizar a origem. Efetue a inspeção e a ma-nutenção de acordo com os resultados da verificação do baru-lho.

Verifique se a rotação do motor aumenta suavemente na marcha lenta. Verifique a rotação da marcha lenta e ajuste-a, se for ne-cessário, girando o parafuso de aceleração.

NOTA

• Verifique e ajuste a marcha lenta após aquecer o motor. Há diferenças na rotação de marcha lenta entre os motores quente e frio.

• Apóie a motocicleta no cavalete central ou na posição verti-cal em loverti-cal plano para verificar e ajustar a marcha lenta. Se o veículo estiver inclinado, haverá flutuações na passagem do combustível do carburador que pode prejudicar a obten-ção de rotaobten-ção de marcha lenta correta.

LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO DO

RADIADOR

c

O líquido de arrefecimento evapora naturalmente, portanto verifi-que-o regularmente.

O líquido de arrefecimento é ao mesmo tempo anticongelante e anticorrosivo.

a

• Certifique-se de que a mistura do anticongelante e água destilada esteja correta para proteger o motor.

• Use somente água destilada. Água corrente pode cau-• Espere até esfriar o motor antes de remover a tampa do radiador. Remover a tampa enquanto o motor está quente e o líquido sob alta pressão pode causar graves queimaduras.

• O líquido de arrefecimento do radiador é venenoso. Te-nha cuidado e evite o contato com os olhos, a pele ou as roupas.

• Se o líquido do radiador atingir os olhos, lave com bas-tante água várias vezes e procure assistência médica imediatamente.

• Se o líquido do radiador for acidentalmente ingerido, force o vômito e procure assistência médica imediata-mente.

• MANTENHA-O FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

PARAFUSO DE ACELERAÇÃO TAMPA DO RADIADOR BOMBA DE ÁGUA TERMOSTATO RESERVATÓRIO RADIADOR

(18)

VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO LÍQUIDO DE

ARREFECIMENTO

Verifique sempre o nível do líquido de arrefecimento com a mo-tocicleta na posição vertical em local plano.

Verifique sempre o nível do líquido de arrefecimento no reserva-tório (não no radiador) após aquecer o motor.

Verifique se o nível do líquido de arrefecimento está entre as marcas superior e inferior do reservatório.

Se o nível estiver próximo ou abaixo da marca inferior, adicione uma mistura de 50/50 de anticongelante e água destilada até a marca superior. (Consulte o item PREPARAÇÃO DE MISTURA DO LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO na página 5-6).

Verifique se há vazamentos de líquido de arrefecimento quando diminuir o nível do líquido rapidamente.

Se o reservatório esvaziar completamente, há possibilidade de entrar ar no sistema de arrefecimento. Portanto, remova todo o ar do sistema de arrefecimento como está descrito na página 5-7. NOTA

A eficácia do líquido de arrefecimento diminui com o acúmulo de ferrugem ou se houver alteração na proporção de mistura durante o uso. Portanto, para melhor rendimento, troque o lí-quido regularmente (consulte a página 5-6)

SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO

c

Verifique se as passagens de ar estão obstruídas ou danifica-das. Endireite as aletas dobradas com uma chave de fenda pe-quena e remova os insetos, barro ou outras obstruções com ar comprimido ou água com baixa pressão. Substitua o radiador se a passagem de ar estiver restringindo mais de 1/3 da área das aletas.

Remova a carenagem e o tanque de combustível e verifique se há vazamentos de líquido na bomba de água, na mangueira de água e na junção das mangueiras.

Verifique se há deterioração ou danos nas mangueiras de água. Uma mangueira de borracha deteriora naturalmente com o tem-po devido ao calor e à reação do material. Se avançar muito o estado de deterioração da mangueira, ela poderá romper quan-do o sistema de refrigeração for submetiquan-do a alta pressão. Lim-pe a mangueira e verifique se há fissura ou quebra, aLim-pertando-a com a mão.

Para evitar acidente, mantenha as mãos e as roupas lon-ge do ventilador. Ele pode iniciar o giro automaticamente.

MANGUEIRA DE ÁGUA LÍQUIDO DE ARREFECIMENTO RESERVATÓRIO MARCA SUPERIOR MARCA INFERIOR ALETA DO RADIADOR CINTA DA MANGUEIRA

(19)

SISTEMA DE SUPRIMENTO DE AR

SECUNDÁRIO

(Aplicável aos modelos com o sistema de controle de

emissões)

c

NOTA

Verifique os tubos de suprimento de ar entre a válvula e o orifício de escape quanto a deterioração, danos ou conexões soltas. Certifique-se de que os tubos não estão dobrados, torcidos ou quebrados.

NOTA

Verifique a mangueira do vácuo entre o tubo de admissão e a válvula quanto a deterioração, danos ou conexões soltas. Certifi-se de que a mangueira não está dobrada, torcida ou que-brada.

SISTEMA DE CONTROLE DE EMISSÕES

EVAPORATIVAS

(Aplicável aos modelos com o sistema de controle de

emissões de gases)

c

NOTA

Verifique os tubos entre o tanque de combustível, a válvula de controle do filtro, a válvula de controle de passagem de ar e os carburadores quanto a deterioração, danos ou conexões soltas.

O vapor do combustível do tanque é canalizado para o interior do cartucho de carvão enquanto o motor está parado. Quando o motor entrar em funcionamento, a válvula de controle do filtro abre e o vapor do combustível do cartucho de carvão é puxado para o interior do motor através do carburador. Os tubos dete-rioram naturalmente devido ao desgaste e ao tempo. Verifique as condições desses tubos de acordo com os intervalos especi-ficados no Manual de Serviços Específicos do Modelo.

Para evitar acidentes, mantenha as mãos e as roupas afastadas do ventilador. Ele pode iniciar o giro automati-camente.

Se os tubos apresentarem sinais de danos pelo calor, inspe-cione a palheta no sistema quanto a danos.

O sistema de suprimento de ar secundário introduz o ar filtra-do nos gases de escape pela janela de escape. O ar secun-dário é puxado para o interior da janela de escape sempre que houver uma depressão no sistema de escape. Este ar secundário permite queimar os gases de escape que não so-freram combustão e transforma uma quantidade considerável de hidrocarbonetos e monóxido de carbono em dióxido de carbono e água que são relativamente inofensivos.

Para evitar acidentes, mantenha as mãos e as roupas lon-ge do ventilador. Ele pode iniciar o giro automaticamente.

(20)

ÓLEO DE TRANSMISSÃO

(motores de 2 tempos)

Verifique se há vazamentos de óleo em todos os setores da transmissão.

Verifique o nível de óleo.

O vazamento excessivo de óleo necessita de desmontagem do motor.

Com o motor desligado, remova o parafuso de verificação de ní-vel de óleo e certifique-se de que o níní-vel de óleo atinge a borda inferior do orifício do parafuso. Abasteça com o óleo recomen-dado até a borda inferior do orifício do parafuso de verificação se o nível de óleo estiver baixo.

NOTA

Nas motonetas, a inspeção dos vazamentos e do nível de óleo da caixa de engrenagem de redução final é efetuada da mesma maneira que para o motor.

Remova a tampa de verificação do nível de óleo da caixa de en-grenagem e verifique se o nível de óleo atinge a borda inferior do orifício da tampa. Se o nível estiver baixo, abasteça com óleo recomendado até a borda inferior do orifício.

NOTA

Troca de óleo de transmissão

A lubrificação da transmissão do motor de 2 tempos é feita por pulverização de óleo em cárter selado. Em comparação com os motores de 4 tempos, a degradação de óleo é pequena e o pe-ríodo para troca é mais longo.

Consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo para ob-ter o inob-tervalo correto para troca de óleo.

c

NOTA

Remova a tampa do orifício de abastecimento de óleo.

Remova o parafuso de drenagem localizado na parte inferior do cárter do motor e drene o óleo.

Após a drenagem completa de óleo, limpe o parafuso de dreno e a arruela de vedação e aperte-o até o torque especificado. NOTA

Remova o parafuso de verificação do nível de óleo e abasteça com o óleo recomendado até a borda inferior do orifício.

Substitua a arruela de vedação, se estiver danificada. O óleo drena mais facilmente quando o motor está aquecido. O óleo usado em contato com a pele por tempo prolonga-do pode causar câncer se for manuseaprolonga-do diariamente. É aconselhável lavar as mãos completamente com sabão e água o mais rápido possível após manusear o óleo usado. O nível de óleo deve ser verificado com o veículo apoiado na posição vertical no seu cavalete central em local plano. O nível de óleo deve ser verificado com o veículo na posição vertical no seu cavalete central em local plano.

ARRUELAS DE VEDAÇÃO NÍVEL CORRETO ARRUELA DE VEDAÇÃO NÍVEL CORRETO PARAFUSO DE VERIFICAÇÃO DO NÍVEL

PARAFUSO DE VERIFICAÇÃO DO NÍVEL

ORIFÍCIO DE VERIFICAÇÃO DO NÍVEL

TAMPA

PARAFUSO DE VERIFICAÇÃO

PARAFUSO DE DRENAGEM

(21)

CORRENTE DE TRANSMISSÃO

AJUSTE

c

Quando a folga da corrente for muito pequena, uma mudança na distância entre os centros das rodas dentadas devido ao movi-mento da suspensão, resultará em tensão excessiva na corrente. Nessas condições, a corrente e a transmissão ou a carcaça do motor podem ser danificadas e o excesso de fricção afetará ne-gativamente para o rendimento do veículo.

Uma folga excessiva na corrente produzirá fortes oscilações quando o veículo estiver em movimento.

Nessas condições, a corrente pode soltar-se das rodas denta-das e danificar as peças atingidenta-das.

Com o veículo em ponto morto, apóie-o no cavalete central ou cavalete lateral (em alguns modelos deve ser verificado com a roda traseira levantada; consulte o Manual de Serviços Específi-co do modelo para obter detalhes).

Verifique a folga da corrente no ponto médio entre as rodas den-tadas.

(Nos modelos equipados com o tensor da corrente, solte o ten-sor antes de inspecionar a folga.)

Siga os seguintes procedimentos de ajuste:

Solte a porca do eixo traseiro até que a roda possa ser movida. Solte a contraporca do ajustador, ajuste a folga girando a porca ou parafuso de ajuste.

Nos ajustadores tipo caracol, gire as placas de ajuste.

No ajustador está incluída uma escala para indicar a posição de ajuste. Certifique-se de que a escala de ajuste está na mesma posição em ambos os lados.

a

Devido ao movimento da suspensão através do seu curso, a dis-tância entre os centros das rodas dentadas motora e movida va-ria. Portanto, é importante ajustar a folga da corrente de modo que tenha uma quantidade mínima de folga aceitável quando as rodas dentadas estiverem mais distantes, ou seja, quando ali-nham os centros da roda dentada motora, do parafuso de articu-lação do braço oscilante e do eixo traseiro. O Manual de Servi-ços Específicos do Modelo fornece o valor correto para cada modelo baseado na folga mínima e a posição de distância máxi-ma entre as rodas dentadas.

Se a posição de ajuste não for a mesma, a roda traseira estará desalinhada e poderá causar desgastes excessi-vos nos pneus, na roda dentada e na corrente.

Inspecionar a corrente de transmissão com o motor ligado pode resultar em ferimento grave nas mãos ou nos dedos.

PINO DEPENDE DO MODELO PORCA DE AJUSTE CONTRAPORCA CONTRAPORCA CONTRAPORCA AJUSTADOR MARCA DE REFERÊNCIA MARCA DE REFERÊNCIA PARAFUSO DE AJUSTE OU PORCA DE AJUSTE

(22)

Após o ajuste, reaperte a porca do eixo até o torque especificado. NOTA

Verifique novamente a folga da corrente. Aperte a contraporca dos ajustadores.

Ajuste a folga do pedal do freio traseiro. (Esta etapa será desne-cessária em casos de freio a disco.)

Ajuste o ponto de atuação do interruptor da luz do freio traseiro. Após ajustar a folga da corrente, se a marca de alinhamento do ajustador atingir a faixa vermelha da etiqueta de indicação de desgaste, substitua a corrente, a coroa e o pinhão. (Somente para os veículos com a etiqueta de indicação de desgaste afixada.) NOTA

Após a substituição e o ajuste da corrente de transmissão, fixe uma etiqueta de indicação de desgaste nova de maneira que a marca de alinhamento inicie na faixa verde.

Nos modelos sem o indicador de desgaste da corrente de trans-missão meça o comprimento entre os pinos da corrente como mostra a ilustração ao lado e substitua a corrente se exceder o limite.

COMPRIMENTO DA CORRENTE DE TRANSMISSÃO

(41 pinos, 40 elos)

Algumas correntes sem a junção requerem a remoção do braço oscilante para substituir a corrente de transmissão.

Use a ferramenta especial para remover e instalar o elo principal. A placa externa deste tipo de elo principal é fixada expandindo as extremidades dos pinos com a ferramenta especial.

Posicione a trava do elo principal de modo que a extremidade aberta esteja voltada para o sentido contrário da rotação normal da corrente. Isto evita que a trava se desprenda da corrente ao entrar em contato com a guia da corrente ou outros objetos. Certifique-se de que a trava está assentada completamente. a

Posicionamento incorreto do elo principal pode causar o rompimento da corrente e pode danificar a carcaça do motor, a roda traseira e o escapamento.

Código da Medida Passos Normal Limite de da Corrente (mm) (mm) uso (mm) 415.420.428 12.70 508 511 520.525.50 15.875 635 638 630 19,05 762 766 Substitua a corrente, a coroa e o pinhão em conjunto para evitar o desgaste prematuro dos componentes novos. • Puxe a parte inferior da corrente para cima em direção ao

braço oscilante ao apertar a porca do eixo traseiro. Isso aju-da a manter os ajustadores de ambos os lados assentados nos respectivos retentores e alinhar corretamente o eixo. • Certifique-se de que os dois lados estão ajustados nas

mes-mas marcas de referência nas escalas de ajuste.

SENTIDO DA ROTAÇÃO

EXTREMIDADE DO BRAÇO OSCILANTE

41 PINOS (40 ELOS) FAIXA VERMELHA FAIXA VERMELHA FAIXA VERMELHA SETA TRAVA PINO

(23)

Verifique se todas as articulações dos elos se movimentam livre-mente sobre os pinos. Onde os elos estiverem enroscando leve-mente, aplique uma pequena quantidade de óleo de limpeza ou parafinas, certificando-se de que o óleo está penetrando. Após eliminar a dureza lubrifique a corrente. Nas correntes equipadas com anel de vedação, retire completamente o fluido de limpeza ou parafina e seque a corrente totalmente.

Substitua a corrente, se a dureza da corrente não pode ser ali-viada, o movimento dos elos não for suave ou houver danos nos elos ou nos roletes. Os elos principais com anéis de vedação dispõem de 4 anéis fixados entre os roletes e as placas do elo principal. Instale os anéis de vedação como mostra a ilustração ao lado e fixe a trava nos pinos.

Certifique-se de que não há folga entre a placa do elo principal e a trava.

Limpeza e lubrificação

Aderência de lodo e pó e a falta de lubrificação diminuem bas-tante a vida útil da corrente. A limpeza e a lubrificação devem ser efetuadas periodicamente.

Correntes com os anéis de vedação a

Limpe a corrente com um detergente adequado, seque-a com-pletamente e aplique o óleo para transmissão # 80-90

Remova o excesso de óleo para não espirrar durante a opera-ção da motocicleta.

Correntes sem anéis de vedação.

Remova toda a sujeira da corrente com óleo de limpeza ou para-fina, seque a corrente completamente e aplique o óleo para transmissão # 80-90 ou um lubrificante de corrente adequado. Remova o excesso de óleo para não espirrar durante a opera-ção da motocicleta.

• Para limpar as correntes com anéis de vedação não uti-lize o vapor ou lavagem com água sob alta pressão. Es-tes procedimentos deterioram os anéis de vedação, en-curtando a vida útil da corrente pela perda de graxa. • Use apenas querosene para limpar a corrente.

Verifique os desgastes da coroa e pinhão. a

Verifique o aperto dos parafusos e as porcas de fixação do pi-nhão e da coroa. Se estiverem soltos, reaperte-os.

Substitua a corrente, a coroa e o pinhão em conjunto. O uso de uma corrente laceada em rodas dentadas novas ou com corrente nova em rodas dentadas gastas resulta-rá em desgaste prematuro dos componentes novos.

TORCIDO

OU PRESO ELO PRINCIPAL ANÉIS DEVEDAÇÃO TRAVA DETERGENTE SOLVENTE GASTO LIMPE LIMPE SEQUE SEQUE LUBRIFIQUE LUBRIFIQUE (SAE # 80 – 90) (SAE # 80 – 90) ÓLEO PARA TRANSMISSÃO ÓLEO PARA TRANSMISSÃO ÓLEO DANIFICADO NORMAL

(24)

CURSOR DA CORRENTE DE

TRANSMISSÃO, GUIA DA CORRENTE,

CURSOR DA GUIA E ROLETES

O cursor da corrente de transmissão, guia da corrente, cursor da guia e roletes fazem com que a corrente siga sua trajetória correta e ao mesmo tempo evitam o contato com o braço oscilante, chassi e outros componentes.

Cada um destes componentes é feito de material plástico que oferece o mínimo de atrito e desgaste. Mesmo assim, a inspeção periódica quanto a desgaste ou danos e a substituição são necessárias devido à deterioração.

O cursor da corrente é fixado na parte dianteira do braço oscilante perto do ponto de articulação e deve ser substituído quando a profundidade da ranhura atingir o valor especificado para cada modelo. O cursor gasto pode resultar em danos na corrente e no braço oscilante se não for substituído.

Nas motocicletas off-road e on-off-road é fixada uma guia da corrente para assegurar-se de que a corrente é direcionada diretamente para a coroa. Verifique se a guia está alinhada corretamente porque ela pode distorcer devido ao contato com os objetos que passam e danos pela queda. Endireite ou substitua-a se for necessário. Um cursor plástico da guia centra a guia na coroa com atrito mínimo para evitar que a corrente gaste a guia. Uma janela de desgaste é normalmente equipada para ajudar a determinar o período de troca.

Um rolete da corrente inferior ou um par de roletes superior e inferior é utilizado para eliminar o excesso de folga da corrente devido à alteração da distância entre os centros das rodas dentadas através da compressão e extensão da suspensão traseira. Esses roletes também ajudam a evitar o contato da corrente com outros componentes da motocicleta, tais como carcaça do filtro de ar, escapamento em algumas motocicletas etc., quando a suspensão está quase ou completamente comprimida. Esses roletes devem ser inspecionados periodicamente quanto a desgaste, danos e fixações.

CORREIA DE TRANSMISSÃO

Uma correia de transmissão é utilizada na transmissão automática por correia V-matic da Honda.

A correia deve ser inspecionada periodicamente de acordo com a tabela de manutenção do Manual de Serviços Específicos do modelo.

Uma correia gasta ou danificada pode causar a perda de rendimento do veículo.

Remova a tampa da correia de transmissão (consulte o Manual de Serviços Específicos do modelo) e verifique se a correia está gasta, quebrada ou há desfiamento de dentes. Substitua por uma correia nova se for necessário.

CURSOR ROLETE CURSOR DA GUIA GUIA DA CORRENTE DENTES LARGURA

(25)

FILTRO DE AR DA CARCAÇA DA CORREIA

Nas motonetas com um elemento de filtro na entrada de ar da carcaça da correia, remova o elemento e limpe-o.

Lave o elemento com água e seque-o completamente antes de reinstalá-lo.

NÍVEL DE ÓLEO DA TRANSMISSÃO FINAL

Verifique o nível de óleo e se há vazamentos.

Remova a tampa de inspeção do nível de óleo da caixa de transmissão e verifique se o nível de óleo atinge a borda inferior do orifício. Se o nível de óleo estiver abaixo, reabasteça com o óleo recomendado até atingir a borda inferior do orifício de ins-peção.

NOTA

TROCA DE ÓLEO

Consulte o Manual de Serviços Específicos do Modelo para ob-ter informações sobre o inob-tervalo de troca de óleo.

Remova a tampa do orifício de inspeção do nível de óleo da cai-xa de transmissão final.

Remova o parafuso de drenagem da parte inferior da caixa de transmissão; gire lentamente a roda traseira e drene o óleo. Após drenagem completa do óleo, limpe o parafuso de dreno e a arruela de vedação e aperte o parafuso até o torque especifi-cado.

NOTA

Reabasteça a caixa de transmissão com óleo recomendado até o nível correto.

Aplique o óleo no anel de vedação da tampa do orifício de ins-peção do nível de óleo e instale tampa.

Aperte a tampa até o torque especificado.

Substitua a arruela de vedação se ela estiver danificada. A inspeção do nível de óleo deve ser efetuada em local pla-no, com o veículo apoiado no cavalete central.

FILTRO DE AR TAMPA PARAFUSO DE DRENAGEM ARRUELA DE VEDAÇÃO ORIFÍCIO DE INSPEÇÃO TAMPA

(26)

BATERIA

Nível do eletrólito

A inspeção do nível do eletrólito da bateria não é necessária para as baterias seladas do tipo MF (Maintenance Free) ou seja, baterias que dispensam a manutenção.

Para as baterias do tipo aberto, o nível do eletrólito deve ser ins-pecionado.

c

Verifique se há quebra na carcaça da bateria.

Se os eletrodos da bateria apresentarem o acúmulo de uma substância branca (sulfatação) ou o acúmulo de depósitos na base da bateria, ela deve ser substituída.

Verifique se o nível do eletrólito de cada célula está entre as li-nhas de nível superior e nível inferior inscrito na carcaça da ba-teria.

Se o nível do eletrólito estiver perto da linha de nível inferior, re-mova a bateria, retire as tampas de reabastecimento e adicione água destilada até atingir a marca de nível superior.

a

Após o reabastecimento, recoloque as tampas e reinstale a ba-teria.

Siga as instruções contidas na etiqueta de precauçãoda bate-ria. Certifique-se de que o tubo de respiro está corretamente po-sicionado e que não esteja dobrado ou torcido ou obstruindo a passagem de ar.

a

Densidade específica do eletrólito

A inspeção não será necessária para as baterias MF (seladas). A densidade específica do eletrólito da bateria deverá ser verifi-cada nas baterias convencionais.

Meça a densidade específica do eletrólito de cada célula com um densímetro.

Densidade específica do fluido a 20°C Totalmente carregada: 1,27 – 1,29 Descarregada: abaixo de 1,23

Se o tubo estiver obstruído, a pressão interna da bateria não será aliviada e o tubo pode escapar ou danificá-la. • Adicione somente água destilada. Água corrente

con-tém minerais que reduzem a vida útil da bateria.

• Abastecer a bateria acima da marca de nível superior pode espirrar durante a rodagem e provocar corrosão nas peças da motocicleta.

Não deixe o fluido da bateria (ácido sulfúrico) atingir os olhos, a pele e as roupas. Em caso de contato, lave ime-diatamente a região atingida com grande quantidade de água. Se o fluído da bateria entrar nos olhos, lave com água e procure assistência médica imediatamente.

TEMPERATURA DA BATERIA X DENSIDADE ESPECÍFICA MARCA DE NÍVEL SUPERIOR MARCA DE NÍVEL INFERIOR DENSÍMETRO ELETRÓLITO DA BATERIA TEMPERATURA DO ELETRÓLITO DENSIDADE ESPECÍFICA ÁGUA DESTILADA TAMPA

(27)

NOTA

Os detalhes sobre o teste e carga da bateria estão especifica-dos no capítulo 22.

CONDIÇÕES DOS TERMINAIS DA BATERIA

Certifique-se de que as conexões dos terminais da bateria não estão soltas. Se apresentar sinais de corrosão, remova a bateria e lave os terminais com água quente e utilize uma escova de aço para remover as ferrugens completamente.

Conecte os fios aos terminais da bateria e aplique uma leve ca-mada de graxa aos terminais da bateria.

• Se a diferença de densidade específica entre as células ex-ceder 0,01, recarregue a bateria. Se a diferença de densida-de específica for muito grandensida-de, substitua a bateria.

• Há uma alteração na densidade específica de aproximada-mente 0,007 por diferença de 10°C de temperatura. Consi-dere esta alteração quando efetuar a medição.

• A leitura do nível de fluido deve ser efetuada com o densí-metro na posição horizontal.

FLUIDO DO FREIO

Aplique firmemente o freio e verifique se há vazamentos de flui-do no sistema de freio. Se houver vazamento de fluiflui-do, substitua imediatamente as peças danificadas.

Verifique se há deterioração ou dano nas mangueiras, tubos e conexões. Verifique se as presilhas e conexões estão soltas. Certifique-se de que as mangueiras e tubos estão em contato com as peças mecânicas em todas as posições de manobra do garfo dianteiro.

Antes de remover a tampa do reservatório do fluido, vire o gui-dão até que o reservatório fique na posição horizontal.

Coloque um pano sobre as peças pintadas, peças de plástico ou de borracha sempre que realizar manutenção no sistema. a

Reabasteça o reservatório com o fluido recomendado. c

• Uma mistura de fluidos incompatíveis prejudica a efi-ciência da frenagem.

• A entrada de contaminantes (água, poeira, etc) no reser-vatório pode obstruir o sistema, causando a redução ou perda completa de capacidade de frenagem.

Evite derramar o fluido de freio nas peças de plástico ou de borracha, pois elas podem ser danificadas.

ESCOVA DE AÇO

MANGUEIRA

MANGUEIRA TUBO

(28)

Quando o nível do fluido estiver próximo ou abaixo da marca de nível inferior no reservatório, remova a tampa e o diafragma e reabasteça até a marca de nível superior.

Verifique o desgaste das pastilhas do freio ao reabastecer o re-servatório do fluido. Um nível de fluido baixo, pode ser devido ao desgaste das pastilhas. Se as pastilhas estiverem gastas, o pistão do cáliper será empurrado para fora e abaixará o nível do fluido.

Se as pastilhas não estiverem gastas e o nível de fluido estiver baixo, verifique se há vazamentos no sistema.

c

• Um vazamento no sistema de freio pode reduzir a efi-ciência de frenagem e a possibilidade de perda de capa-cidade de frenagem.

• O fluido do freio recomendado difere de acordo com os modelos. Alguns modelos utilizam DOT 4 e outros utili-zam DOT 3 ou DOT 4. Não utilize o fluido do freio DOT 3 para os modelos designados a usar DOT 4, pois pode resultar em deficiência no freio.

DESGASTE DA SAPATA DO FREIO

Ao acionar o freio, se a seta do indicador de desgaste alinhar com a marca ““ do flange do freio, remova a roda e o flange do freio verifique o desgaste das sapatas.

NOTA

Os procedimentos de inspeção e substituição das sapatas do freio estão indicados no Capítulo 17 deste manual.

Verifique se há desgaste ou danos no tambor do freio, sempre que remover a roda e o flange do freio.

Se o tambor do freio apresentar sinais de quebra ou corrosão que não pode ser eliminada com lixa de papel, substitua o cubo da roda.

DESGASTE DAS PASTILHAS DO FREIO

Substitua as pastilhas em conjunto se as linhas de desgaste atingirem a face do disco do freio.

A inspeção visual pode ser efetuada na extremidade dianteira das pastilhas (onde o disco entra no cáliper).

Se este procedimento for difícil, a inspeção pode ser feita atra-vés do indicador do cáliper marcado por “”.

Se não houver mais o ajuste do freio antes do indicador de desgaste alcançar o limite, isto indica que há um desgaste excessivo e as sapatas do freio devem ser substituídas.

TAMPA DO RESERVATÓRIO INFERIOR INFERIOR SUPERIOR INDICADOR DISCO PASTILHAS FLANGE DO FREIO LINHA DE DESGASTE MARCAS DE DESGASTE EXTREMIDADE DIANTEIRA MARCA “” SENTIDO DA ROTAÇÃO

(29)

SISTEMA DO FREIO

INSPEÇÃO DO SISTEMA HIDRÁULICO

Nos freios hidráulicos, acione firmemente a alavanca ou pedal do freio e verifique se há ar no sistema. Se não houver resistên-cia na alavanca ou no pedal do freio, sangre o ar do sistema.

AJUSTE DA FOLGA

Nos freios mecânicos, meça a folga na extremidade da alavanca ou pedal do freio como mostram as ilustrações ao lado e abaixo.

A folga do pedal do freio das motonetas deve ser verificada, como mostra a figura ao lado.

Os ajustes da folga dos freios mecânicos são efetuados nas ex-tremidades dos cabos.

Os ajustes maiores são obtidos por meio do ajustador inferior lo-calizado no flange do freio.

Solte a contraporca e gire o ajustador até obter a folga correta na alavanca.

NOTA

Efetuando o ajuste, aperte a contraporca firmemente. Aperte o parafuso da presilha do cabo do freio.

Havendo somente uma porca de ajuste como na maioria dos freios traseiros, gire a porca de ajuste para obter a folga correta do pedal do freio.

NOTA

Verifique novamente a folga da alavanca ou do pedal após o ajuste.

A ranhura da porca de ajuste deve assentar completamente sobre o pino de articulação do braço do freio como mostra a ilustração ao lado. Se não estiver assentado corretamente, a folga do pedal do freio pode alterar durante a rodagem. • Antes dos ajustes maiores, solte a contraporca e gire o

ajus-tador superior, completamente em direção à alavanca e em seguida gire-o no sentido inverso uma volta. Com isso, o próximo ajuste poderá ser obtido facilmente por meio do ajustador superior.

• Quando o cabo do freio estiver preso ao garfo dianteiro por uma presilha, solte a presilha antes de efetuar o ajuste do freio.

NÃO ESTÁ ASSENTADO ALAVANCA DO FREIO

FOLGA

PEDAL DO FREIO PEDAL DO FREIO

CONTRA PORCA AJUSTADOR FLANGE DO FREIO PRESILHA ASSENTADO AJUSTADOR PINO FOLGA

(30)

Os ajustes menores são obtidos através do ajustador superior posicionado junto à alavanca do freio.

É necessário puxar a capa da alavanca para ter acesso ao ajus-tador.

NOTA

O ajustador poderá danificar se for posicionado excessiva-mente para fora, com encaixe mínimo na rosca. Estando as roscas visíveis mais de 8 mm, gire o ajustador totalmente para dentro e efetue o ajuste da folga através do ajustador in-ferior posicionado junto ao flange do freio.

Verifique se os seguintes componentes estão soltos:

• As fixações da alavanca, do pedal do freio e as contraporcas dos ajustadores.

• As fixações do braço de ancoragem do freio.

• A vareta e o cabo do freio (freio a tambor operado mecanica-mente)

• Braço do freio (freio a tambor operado mecanicamente) • Os parafusos de fixação do cáliper (freio hidráulico a disco). Certifique-se de que as cupilhas estão instaladas firmemente na vareta do freio e no braço de ancoragem.

Acione os freios independentemente durante a rodagem num lo-cal seguro para determinar a eficiência de cada freio.

INTERRUPTORES DA LUZ DO FREIO

Verifique o funcionamento e o ajuste dos interruptores da luz do freio acionando os freios. Inspecione se há algum dano e certifi-que-se de que o refletor da lanterna traseira está limpo.

Ajuste o interruptor da luz do freio traseiro de modo que a lâm-pada acenda no momento em que inicia a frenagem.

NOTA

• O interruptor da luz do freio dianteiro não pode ser ajustado. Se a lâmpada da lanterna traseira não acender ao acionar o freio dianteiro, substitua o interruptor ou outras peças defei-tuosas.

• Efetue o ajuste do interruptor da luz do freio traseiro depois de ajustar a altura e a folga do pedal do freio traseiro.

REFLETOR AJUSTADOR CUPILHAS VARETA DO FREIO AJUSTADOR DA ALTURA DO PEDAL CONTRAPORCA

(31)

Gire somente a porca de ajuste do interruptor da luz do freio tra-seiro e não o corpo do interruptor nem a fiação para ajustar o in-terruptor.

Segure firmemente o corpo do interruptor enquanto gira a porca de ajuste.

a

Após o ajuste, certifique-se de que a lâmpada do freio acende corretamente.

Girar o corpo do interruptor durante o ajuste pode rom-per os fios do interruptor.

FACHO DE LUZ DO FAROL

Para efetuar o ajuste vertical do facho de luz, solte os parafusos de fixação do farol, alinhe as marcas gravadas da carcaça do farol e do suporte movendo o farol para cima ou para baixo. Al-gumas motocicletas dispõem de um parafuso de ajuste na parte inferior do farol. Neste caso, gire o parafuso de ajuste para efe-tuar o ajuste vertical.

Para as motocicletas que têm um parafuso de ajuste na parte la-teral do aro do farol, gire este parafuso para efetuar o ajuste ho-rizontal.

Em alguns modelos o farol é completamente coberto pela carca-ça e o ajuste pode ser feito por meio de um ajustador localizado na parte traseira do farol ou ajustador com cabo. Consulte o Ma-nual de Serviços Específicos do Modelo para obter o procedi-mento correto de ajuste do facho de luz do farol.

SISTEMA DE EMBREAGEM

Verifique a folga na extremidade da alavanca da embreagem. A folga excessiva resulta em arrasto da embreagem e dificuldade em trocar as marchas.

A embreagem pode patinar se a folga for diminuta.

Se a folga da embreagem não estiver dentro da especificada, corrija a folga pelos ajustadores localizados nas extremidades do cabo.

Os ajustes maiores são obtidos por meio do ajustador localizado na extremidade inferior do cabo junto ao braço de acionamento da embreagem. Solte a contraporca e gire o ajustador até obter a folga correta.

NOTA

Completada a regulagem, segure firmemente o ajustador en-quanto aperta a contraporca.

Antes de ajustar a folga da alavanca na extremidade inferior do cabo, gire o ajustador junto à alavanca totalmente para dentro. Com isto, o ajuste seguinte poderá ser facilmente ob-tido com o ajustador superior.

BRAÇO DE ACIONAMENTO PORCA DE AJUSTE PEDAL DO FREIO MARCAS GRAVADAS PARAFUSO DE FIXAÇÃO DO FAROL PARAFUSO DE AJUSTE PARAFUSO DE AJUSTE AJUSTADOR CONTRAPORCA FOLGA ALAVANCA DA EMBREAGEM AJUSTADOR

(32)

Os ajustes menores são obtidos por meio do ajustador superior localizado junto à alavanca da embreagem.

Nos modelos equipados com a capa da alavanca, puxe a capa para ter acesso ao ajustador.

Solte a contraporca e gire o ajustador até obter a folga correta. a

Quando as roscas forem visíveis mais de 8 mm, gire o ajustador totalmente para dentro e efetue a regulagem com o ajustador na extremidade inferior, localizado no braço de acionamento da embreagem.

A rosca do ajustador pode danificar se girar o ajustador totalmente para fora.

Nos modelos com o ajustador localizado ao longo do cabo, (não na extremidade do cabo), solte a contraporca e gire o ajustador para obter a folga correta.

Embreagem centrífuga

Solte a contraporca, e aperte o parafuso de ajuste aproximada-mente 1 volta, em seguida desaperte o parafuso de ajuste até sentir uma pressão no parafuso. A partir desta posição, solte o parafuso mais 1/8 a 1/4 de volta e aperte a contraporca.

NOTA

• Ao apertar a contraporca, certifique-se de que o parafuso de ajuste não está girando junto.

• Verifique o funcionamento da embreagem após o ajuste.

Nível do fluido da embreagem

As embreagens hidráulicas não precisam de ajustes da folga, mas deve ser verificado o nível do fluido.

Se o nível do fluido estiver próximo da marca de nível inferior, re-mova a tampa do reservatório e o diafragma e reabasteça até a marca de nível superior com o fluido recomendado.

Antes de remover a tampa do reservatório, vire o guidão de modo que o reservatório fique nivelado.

Coloque um pano sobre as peças pintadas, peças de plástico e de borracha sempre que efetuar manutenção no sistema. a

Reabasteça o reservatório com o fluido recomendado. a

• A mistura de fluidos incompatíveis prejudica a eficiên-cia do funcionamento da embreagem.

• A entrada de contaminantes no reservatório pode obs-truir o sistema, causando a redução ou perda completa da capacidade de acionamento da embreagem.

Evite derramar o fluido nas peças pintadas, peças de plástico ou de borracha, pois elas podem ser danificadas.

CONTRAPORCA CONTRAPORCA

AJUSTADOR AJUSTADOR

BRAÇO DE ACIONAMENTO

CONTRAPORCA

PARAFUSO DE AJUSTE

MARCA DE NÍVEL SUPERIOR

MARCA DE NÍVEL INFERIOR

Referências

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