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Gastroplastia na atualidade

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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

1

Edição #02 JANEIRO 2017 Distribuição Gratuita para Profissionais de Saúde www.aformulabr.com.br

MEDICINA

FUNCIONAL E

INTEGRATIVA

Obesidade

infantil

Gastroplastia na atualidade

2

Palavra do

especialista

Interação prescritor

e farmacêutico

(2)

REVISTA A FÓRMULA # EDIÇÃO 2

2

EDITORIAL

Prezado Prescritor,

Desde a sua fundação em 1988, A Fórmula trabalha

com foco na inovação nas áreas de saúde e beleza.

Para isso, conta com uma equipe especializada e

oferece uma ampla linha de cosméticos, suplementos

e nutracêuticos com marca própria, que são vendidos

em mais de 60 lojas.

Agora, com a Revista Científica A FÓRMULA, damos

mais um grande passo em direção ao sucesso. E tudo

isso só pôde ocorrer por um motivo: você!

Muito obrigado pela confiança! Seguimos juntos,

sempre unindo tradição e inovação em muito mais

edições que virão pela frente.

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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

3

Projeto Gráfico: Argolo Studio Design Diretor de Arte Edu Argolo [eduargolo@argolodesign.com.br]

ÍNDICE

EDIÇÃ

O

2

MEDICINA FUNCIONAL

E INTEGRATIVA

JANEIRO/2017

PALAVRA DO ESPECIALISTA

INTERAÇÃO: PRESCRITOR  FARMACÊUTICO

FARMÁCIA MAGISTRAL: POSSIBILIDADES

FORMAS FARMACÊUTICAS

CIRURGIA BARIÁTRICA

MINERAIS E VITAMINAS NA GASTROPLASTIA

OBESIDADE INFANTIL

OUTRAS OPÇÕES DE FORMULAÇÕES

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PALAVRA DO ESPECIALISTA

Medicamento ou produto manipu-lado é aquele preparado de forma específica e individual para o pa-ciente mediante uma receita de profissional habilitado. Além do co-nhecimento técnico das substân-cias, tratar um paciente exige uma anamnese criteriosa e uma leitura mais atenta dos desejos e ansieda-des do mesmo, tentando abraçar todos os aspectos do complexo biopsicossocial que representa uma pessoa, muito além de suas patologias isoladas.

Com isso, identifico que, em alguns casos, a forma como o produto é apresentado ao indivíduo pode impactar no resultado e adesão ao tratamento, por isso uma mudan-ça simples como o uso de ativos manipulados pode significar uma melhora positiva para os

pacien-tes. Alguns dos veículos diferen-ciados oferecidos atendem a con-dições específicas que não seriam respeitadas utilizando apenas cápsulas comuns. Das cápsulas especiais às suspensões, gomas ou quaisquer outras formas, o le-que de opções é vasto e facilita a adesão de pacientes específicos, como crianças, idosos e/ou pes-soas com dificuldade de degluti-ção.

Para pacientes que sofrem com a síndrome metabólica ou até mesmo outros tipos de patologia, a associação de ativos tem sido uma opção fundamental para re-duzir efeitos adversos e colate-rais. Em muitos casos, a iniciativa pode significar até a redução do tempo de tratamento, devido ao efeito sinérgico entre os ativos. Médico Pós-graduado em Prática

Ortomolecular pela UVA e em Nutrição Ortomolecular com ênfase em Nutrigenômica pela FAPES. Autor do livreto As 6 Coisas Que Você

TEM Que Fazer Para Ter Uma Saúde Fenomenal, autor do blog adolfoduarte.

blogspot.com/Palestrante.

Diretor Médico da Sallus Saúde Integrada Av. ACM, 585, sala 201.

Complexo Odontomédico

Ed. Louis Pasteur, Itaigara, Salvador-Ba www.clinicasallus.com.br CRM 15557/ BA Dr Adolfo Duarte

INTERAÇÃO:

PRESCRITOR  FARMACÊUTICO,

VISÃO HOLÍSTICA

ARTIGO

O relacionamento entre os Farmacêuticos Magistrais e os Prescritores (médicos, den-tistas, veterinários, nutricionistas, etc.) é de extrema importância para que esses profis-sionais possam atender os seus clientes/pa-cientes de forma especial, com formulações específicas, de acordo com as características individuais de cada um, minimizando o risco de reações indesejadas ou o efeito que deter-minadas interações medicamentosas

pode-rão causar em seu organismo, entre outros fatores.

Quando se atinge um nível de relacionamento mais estreito: Prescritor – Farmacêutico estes acabam se tornando parceiros na busca da individualização ou personalização do aten-dimento ao paciente – formulação adequada, redução de interações medicamentosas peri-gosas, e demais vantagens.

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POSSIBILIDADES

FARMÁCIA MAGISTRAL:

APRESENTAÇÃO

Diversificar formas farmacêuticas que poderão ser utiliza-das a depender do perfil do paciente.

EXATIDÃO

As indicações e as doses precisas para o perfil específico, a exemplo os pacien-tes pediátricos não devem ser tratados como adultos pequenos.

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Referências:

As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed.– Porto Alegre: AM GH, 2012.

Formulário médico farmacêutico/ José Antonio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e ampliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2015.

CONTINUIDADE

Possibilitar a manipulação dos chamados fármacos descontinua-dos, são componentes daqueles medicamentos que a indústria farmacêutica interrompeu a fa-bricação. Existem centenas deles ao longo dos últimos 25 anos, por motivos econômicos.

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FORMAS FARMACÊUTICAS

ARTIGO

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ALGUMAS OPÇÕES DE FORMAS FARMACÊUTICAS

É uma forma farmacêutica constituída essencialmente de gelatina, é palatá-vel, mastigápalatá-vel, de fácil deglutição e flavorizada; eficiente para mascarar sabores desagradáveis de determina-dos ativos. Particularmente interes-sante para administração oral de me-dicamentos para pacientes submetidos a tratamentos prolongados ou com demandas especiais como pacientes pediátricos, geriátricos e portadores de doença de Parkinson, Alzheimer, câncer etc. que apresentam dificuldade de de-glutição, aumentando a adesão ao tra-tamento.

GOMA MEDICAMENTOSA

Forma farmacêutica: estado final em que se apresenta o medicamento a fim de facilitar a sua utilização por determinada via de adminis-tração e obter o efeito desejado.

Os veículos/excipientes não possuem atividade terapêutica, porém podem modificar a ativida-de terapêutica do fármaco, influenciando a sua biodisponibilidade, portanto estes se consti-tuem elementos habituais e imprescindíveis nas formulações magistrais.

A escolha da forma farmacêutica depende principalmente:

- da natureza físico-química do fármaco. - do mecanismo de ação.

- do local de ação do medicamento. - da dosagem.

As formas farmacêuticas, enfim, facilitam a administração dos medicamentos. A escolha da forma farmacêutica está diretamente rela-cionada com a via de administração que será utilizada.

Referências:

Brasil. Vocabulário Controlado de Formas Farmacêuticas, Vias de Administração e Embalagens de Medicamentos, 1ª Edição / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2011.

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Forma farmacêutica destinada à admi-nistração em doses individuais/unitari-zadas de forma precisa. Permite utiliza-ção de doses elevadas de ativos sendo dissolvido em líquido facilitando seu uso.

ShAkE

SAChÊ

Forma farmacêutica que pode se apre-sentar em pote ou em sachê. Uma al-ternativa muito utilizada como veículo de ativos nutracêuticos, altas doses de ativos e constituído de base proteica (derivada ou não do leite ou até mesmo de vegetais, como o arroz e a ervilha), ocasionando praticidade e facilidade na administração. Veículo ideal para ido-sos e crianças.

MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA Referências:

As bases farmacológicas da terapêutica de Goodman & Gilman/organizadores, Laurence L. Brunton, Bruce A. Chabner, Björn C. Knollmann; [tradução: Augusto Langeloh et al.; revisão técnica: Almir Lourenço da Fonseca]. – 12 ed. – Porto Alegre: AM GH, 2012.

Formulário médico farmacêutico/José Antonio de Oliveira Batistuzzo, Masayuki Itaya, Yukiko Eto – 5 ed. revista e am-pliada– São Paulo: Atheneu Editora São Paulo, 2015.

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CIRURGIA BARIÁTRICA

O Brasil tem cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas. Somando o total de indivíduos acima do peso, este número alcan-ça 70 milhões, o dobro do que existia há três décadas.

Sabe-se que a obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hi-pertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras.

O excesso de peso (obesidade) pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, maus hábitos alimentares ou disfunções orgânicas. A cada dia o número de obesos tem aumen-tado no mundo e a cirurgia bariátrica vem se tornando importante aliada no tratamento de pacientes com obesidade grau 3.

A gastroplastia, ou ainda cirurgia de redução de estômago ou cirurgia da obesidade está indicada, segundo a OMS para pacientes com IMC acima de 35kg/m2, que tenham compli-cações como apneia do sono, hipertensão

arterial, diabetes, aumento de gorduras no sangue, problemas articulares ou com pacientes com IMC maior do que 40kg/ m2, que não tenham obtido sucesso na perda de peso com outros tratamentos.

Na maioria dos casos, com a cirurgia bariátri-ca além de perder gran-de quantidagran-de gran-de peso, o paciente tem os benefícios da melhora ou mesmo cura da diabetes; controle da pressão arterial; redução dos níveis dos lipídeos sanguíneos, do ácido úrico; alívio das dores articulares.

GASTROPLASTIA

NA ATUALIDADE

INDICAÇÕES CIRÚRGICAS:

Independentemente das técnicas utilizadas, as cirurgias bariátricas são indicadas para as seguintes situações:

Em relação à massa corpórea:

IMC > 40kg/m2 , independentemente da presença de comorbidades. IMC entre 35 e 40kg/m2 na presença de comorbidades.

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Em relação à idade:

a) Abaixo de 16 anos: não há estudos sufi-cientes que corroborem essa indicação, com exceção dos casos de Prader-Wille ou outras síndromes genéticas similares.

b) Entre 16 e 18 anos: sempre que houver in-dicação e consenso entre a família e a equipe multidisciplinar.

c) Entre 18 e 65 anos: sem restrições quanto à idade.

d) Acima de 65 anos: avaliação individual pela equipe multidisciplinar, considerando o risco cirúrgico, presença de comorbidades, expec-tativa de vida, benefícios do emagrecimento. As doenças precisam ter, obrigatoriamente, a classificação definida por um especialista na respectiva área da patologia, além da obrigato-riedade na constatação de “intratabilidade clíni-ca da obesidade” por profissional habilitado.

Re-Para a escolha do procedimento, considerar ainda limitações orgânicas da idade como dismotilidade esofágica e osteoporose. Não há contraindicações formais em relação a essa faixa etária.

Em relação ao tempo da doença:

Sempre que o paciente apresentar IMC e co-morbidades em faixa de risco há pelo menos dois anos, além de ter realizado tratamentos convencionais prévios e ter tido insucesso ou recidiva do peso, verificados por dados colhi-dos no histórico clínico do paciente. Essa exi-gência não se aplica: em casos de pacientes com IMC maior que 50kg/m2 e para pacientes

com IMC entre 35 a 50kg/m2 com doenças de

evolução progressiva ou risco elevado. comendação: nesses casos a equipe cirúrgica e a instituição hospitalar envolvidas devem man-ter registro de “indicação especial por comorbi-dez grave”, além de anexar documento emitido por especialista na área respectiva da doença.

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Do ponto de vista nutricional, os pacientes submetidos à cirurgia ba-riátrica deverão ser acompanhados por longo tempo, com o objetivo de receberem orientações específicas para elaboração de uma dieta quali-tativamente adequada. Quanto mais disabsortiva for a cirurgia, maior a chance de complicações nutricio-nais, como anemias por deficiência de ferro, de vitamina B12 e/ou áci-do fólico, deficiência de vitamina D e cálcio e até mesmo desnutrição, nas cirurgias mais radicais. Reposi-ções vitamínicas são feitas após a cirurgia e mantidas por tempo inde-terminado. A diarreia pode ser uma complicação nas cirurgias mistas, principalmente na derivação bilio-pancreática.

Fórmula das tabelas da MLF (Metropolitan Life Fundation 1983) PI = Peso ideal em Kg e A = altura em metro

HOMENS -PI = 61,2328 + [(A-1,6002) X 53,5433 MULHERES -PI = 53,975 + [(A-1,524)x 53,5433

CIRURGIA BARIÁTRICA

Referências:

Sociedade Brasileira de Endocrinologia, 2010. Disponível em: www.endocrino.org/br/diretrizes-da-sben . Acesso em 12/07/2016 às 13:40h

Referências:

Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2009/2010 / ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. - 3.ed. - Itapevi, SP : AC Farmacêutica, 2009. Disponível em: http://www.obeso.org. br/pdf/diretrizes2010 . Acesso em 12/07/2016 às 10:20h

CIRURGIAS RESTRITIVAS:

Bandagem gástrica ajustável; gastroplastia vertical com bandagem.

CIRURGIAS MISTAS:

a) Predominantemente disabsortivas : -De-rivação biliopancreática com gastrectomia horizontal, com ou sem preservação gástrica distal – Derivação biliopancreática com

gas-TÉCNICAS CIRÚRGICAS

CONSIDERAÇÕES SOB O

PONTO DE VISTA NUTRICIONAL

Atualmente, diferentes técnicas cirúrgicas são reconhecidas e recomendadas no mundo inteiro, podendo ser realizada por laparotomia ou laparoscopia:

Essas intervenções classificam-se pelo mecanismo de funcionamento:

trectomia vertical e preservação pilórica. b) Predominantemente restritiva: Derivação gástrica em “Y de Roux”, com ou sem anel de contenção.

BALÕES INTRAGÁSTRICOS: Sua utilização é

reconhecida como método terapêutico auxi-liar para preparo pré-operatório.

IMC DIAGNÓSTICO

Menos de 18,5 Baixo peso 18,6 a 24,9 Peso normal

25 a 29,9 Pré-obesidade (sobrepeso) 30 a 34,9 Obesidade leve grau I 35 a 39,9 Obesidade moderada grau II 40 a 49,9 Obesidade severa grau III 50 ou mais Superobesidade

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Segundo estudos clínicos, a evolução do consu-mo e estado nutricional de zinco, ferro e cobre em mulheres submetidas à cirurgia bariátrica devem inicializar até o segundo ano após a cirurgia. Para avaliar as mudanças na ingestão e parâmetros do estado nutricional de zinco, ferro e cobre em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica ”by -pass” em Y de Roux (BGYR) ou gastrectomia ver-tical (SG) até o segundo ano de pós-operatório foram estudadas prospectivamente 45 mulhe-res (20 mulhemulhe-res foram submetidas à GBP e 25 de SG), idade média de 35,2 ± 8,4 anos e IMC mé-dio de 39,8 ± 4,0kg/m2, onde a cada 6 meses fo-ram medidas indicações de admissão e de status nutricional de Zn, Fe e Cu, e composição corporal avaliado anualmente. Resultado: em ambos os grupos, houve uma redução significativa no peso e percentual de gordura corporal que foi mantida até o segundo ano de pós-operatório. Sendo que as mulheres do grupo GBP tiveram um estado nutricional mais comprometido para Zn, Fe e Cu do que o grupo da SG.

Já de acordo com Saltzman e Karl (2013), as prin-cipais deficiências nutricionais desenvolvidas

Referências:

Oh R, Brown DL. Vitamin B12 deficiency. Am Fam Physician. 2003 Mar 1;67(5):979-86.

Becker DA, Balcer LJ, Galetta SL. The Neurological Complications of Nutritional Deficiency following Bariatric Surgery. J Obes. 2012;2012:608534. doi: 10.1155/2012/608534. Epub 2012 Jun 13.

MINERAIS E VITAMINAS NA GASTROPLASTIA

ESTADO NUTRICIONAL

DEFICIENTE

por pacientes bariátricos, especialmente àque-les submetidos ao by-pass gástrico são, além de micronutrientes como o cobre, o ferro, inclui a vitamina D e as vitaminas hidrossolúveis tiamina (vitamina B1) e vitamina B12.

As deficiências de vitaminas do complexo B como uma das principais complicações podem chegar a uma incidência de 16% ao ano, segundo o es-tudo de Becker et al., 2012, ocasionando assim complicações neurológicas e que necessitam ser discutidas entre candidatos à cirurgia.

O Fator intrínseco gástrico (FI) é considerado necessário à absorção da vitamina B12 (Oh e Brown, 2003). Para pacientes pós-cirurgia ba-riátrica, recomenda-se formas farmacêuticas que não necessitem do FI para absorção, como é o caso da via sublingual. Assim, percebe-se que independente do ativo em questão, o sucesso da suplementação nutricional oral compreende as formas pelas quais os nutrientes podem ser ad-ministrados, tornando assim a escolha da forma farmacêutica como ponto importante na prática clínica.

ESTUDOS CLÍNICOS

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SUGESTÕES DE FÓRMULAS Ferro TF... 60mg Cobre quelato... 3mg Zinco TF... 25mg Shakeasy® (shake free) qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose ao dia dissolvida num copo de água ou de leite

desnatado, ou conforme orientação profissional. Vitamina B1 ... 10mg Riboflavina (vit. B2)... 2,6mg Niacina (vit. B3) ... 16mg Vitamina B6... 50mg Vitamina B12... 300mcg Quatrefolic®... 400mcg Sopa qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose ao dia dissolvida em 200ml de água quente,

agitando até completa homogeneização ou conforme orientação profissional.

MINERAIS E VITAMINAS NA GASTROPLASTIA

Referências:

BASI-FER,K.;ROJAS,P.;CARRASCO,F.;VALENCIA,A.;INOSTROZA,J.;CODOCEO.J.;PIZARRO,F.;OLIVARES,M.;PAPAPIETRO,K.;CSEN-DES,A.;ROJAS.J.; ADJEMIAN,D.;CALDERON,E.;RUZ,M. Evolution of the intake and nutritional status of zinc, iron and copper in women undergoing bariatric surgery until the second year after surgery. Nutr Hosp. v.27, n.5.p.1527-35,sep-oct,2012. LEITE,S.;ARRUDA,S.;LINA,R.;FARIA,O.P. Nutrição e cirurgia bariátrica. Revista Brasileira de Nutrição Clínica ,v.18,n 4.p.183-189.2003.

BASFI-FER, K. et. al. [Evolution of the intake and nutritional status of zinc, iron and copper in women undergoing bariatric sur-gery until the second year after sursur-gery]. Nutr Hosp. v. 27, n.5, p. 1527-1535, Sep-Oct, 2012. Disponível em: < http://www.ncbi. nlm.nih.gov/pubmed/23478701>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:15

DEWEY, M.; HEUBERGER, R. Vitamin D and calcium status and appropriate recommendations in bariatric surgery patients. Gastroenterol Nurs. V. 34, n.5, p. 367-374, Sep-Oct 2011. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21979398>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:19.

CASTANEDO-CAZARES, J.P. et. al. Topical niacinamide 4% and desonide 0.05% for treatment of axillary hyperpigmentation: a randomized, double-blind, placebo-controlled study. Clin Cosmet Investig Dermatol. v. 6, p. 29-36, 2013. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/23355788>. Acesso em: 20 de novembro de 2015, às 17:19.

HAKOZAKI T. et. al. The effect of niacinamide on reducing cutaneous pigmentation and suppression of melanosome transfer. Br J Dermatol. v. 147, n. 1, p. 20-31, Jul. 2002. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12100180>. Acesso em: 20 de novembro de 2015, às 17:31.

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MEDICINA FUNCIONAL E INTEGRATIVA

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A obesidade é uma disfunção que assusta cada vez mais pelos seus índices, no Brasil e no mundo. A obesidade é uma doença e deve ser tratada desta forma.

Segundo os dados da Organização Pan-americana de Saúde, da SBEM, “os inquéritos populacionais têm registrado um alarman-te aumento na incidência de obesidade no Brasil nas últimas três décadas”. O documento mostra que, entre 1975 e 1997, a preva-lência da obesidade no Brasil aumentou de 8 para 13% em mulhe-res, de 3 para 7% em homens; e de 3 para 15% em crianças.

Estes números mostram que a prevalência de obesidade infanto-ju-venil no Brasil subiu 240% nas últimas duas décadas. Segundo Dr. Luiz Cláudio Castro-endocrinologista pediátrico-é fundamental investir na reeducação dos hábitos alimentares e de atividade física na população infantil. “A educação é o instrumento mais valioso e eficaz para blo-quear este aumento na incidência da obesidade e suas complicações, de forma a ser evitada que se realize a previsão de que 35% da po-pulação adulta brasileira seja obesa, em duas décadas, ou seja, 2025.

Principalmente pela ingestão inadequada de alimentos e falta da prática de exercícios físicos;

Fatores ambientais, biológicos, hereditários e psicológicos.

A principal causa é a ambiental: alimentação inadequada e pouca atividade física.

Menos de 5% dos casos se deve a doenças endocrinológicas.

A genética só se manifesta se o ambiente for favorável ao excesso de peso.

Os quilos extras podem causar complicações para as crianças até a sua vida adulta, mesmo que a obesida-de seja revertida nesse tempo. Doenças como diabe-tes, hipertensão e colesterol alto são algumas conse-quências da obesidade infantil não tratada. A doença também pode levar à baixa autoestima e depressão. Especialistas que podem diagnosticar e tratar a obe-sidade infantil: pediatra, endocrinologista, nutrólogo e nutricionista.

Diagnóstico detalhado, orientação nutricional e mudanças no estilo de vida.

OBESIDADE INFANTIL

SAÚDE NA INFÂNCIA

DESENCADEADORES

DA OBESIDADE

CAUSAS

PROCEDIMENTOS

ADOTADOS

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OBESIDADE INFANTIL

O tratamento da obesidade é

complexo e multidisciplinar. Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudanças de estilo de vida. Para casos graves de obesidade infantil, já associado com outras condições, podem ser prescritos medicamentos. A cirurgia bariátrica pode ser uma opção para alguns adolescentes severamente obesos que não conseguiram perder peso através de métodos convencionais. É importante que o adolescente seja acompanhado por uma equipe de especialistas: endocrinologista, nutricionista, pediatra e psicólogo.

De acordo com a OMS, a obesidade é um dos maiores problemas de saúde nos países indus-trializados, sendo esta patologia definida pela OMS como uma doença crônica, caracterizada pelo excesso de gordura corporal, prejudicial à saúde com balanço energético desfavorável ao organismo = calorias consumidas x energia gasta.

CARACTERíSTICAS DA OBESIDADE INFANTIL: Etiologia- multifatorial, onde na maioria dos

casos é de origem exógena;

Patologia- 1% da obesidade infantil é

decor-rente de síndromes genéticas e das doenças en-dócrinas;

Probabilidade- 5 a 25% responsabilidade

genética: 9% risco da obesidade infantil quando nenhum dos pais é obeso; 50% quando um dos

A obesidade infantil aumenta o risco de uma série de condições, incluindo:

Colesterol alto Hipertensão

Doença cardíaca precoce Diabetes tipo 2

Problemas ósseos Síndrome metabólica Distúrbios do sono

Esteatose hepática não alcoólica Puberdade precoce

Depressão

Asma e outras doenças respiratórias

Condições de pele como brotoeja, infecções fúngicas e acne Baixa autoestima

Problemas de comportamento

TRATAMENTO

RISCOS

OBESIDADE INFANTIL

progenitores é obeso e 80% quando os dois pro-genitores são obesos.

FATORES EXTERNOS DA OBESIDADE INFANTIL:

Desequilíbrio na educação do comportamen-to alimentar; cultura sedentária;

Prevalência do excesso de peso (nos EEUU): crianças do sexo masculino -32,7% e sexo femi-nino -27,8%;

Brasil: a obesidade está presente nas dife-rentes faixas econômicas, principalmente nas faixas de classe alta.

A obesidade além de representar um sintoma, é a peça chave para o desencadeamento do dese-quilíbrio característico da síndrome metabólica. Apesar de ser mais frequente na idade adulta, o aumento da obesidade infantil tem contribuído para a mudança deste perfil epidemiológico.

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Parâmetros avaliados:

-Índice de massa corporal; -Circunferência do quadril; -Peso;

-Perfil lipídico

Resultados: Grupo II apresentou significativa diminuição

no IMC e no peso comparado ao grupo placebo que foi o Grupo I. O grupo tratado tem alteração positiva no perfil lipídico; significativa diminuição na circunferência do quadril (IAMA,2005)

Mecanismo de ação: potente inibidor das lipases gástrica

e pancreática, agindo por inibição da absorção de gorduras.

Modo de uso sugerido: 120mg sob a forma de cápsula

três vezes ao dia. Recomenda-se a administração durante ou até uma hora após as principais refeições gordurosas.

Orlistat

Inicialmente associar a reeducação alimentar ao aumento da atividade física para tratar a obe-sidade infantil. Após 12 meses, se a criança não apresentar melhoras, ou o quadro de obesidade esteja desencadeando outros problemas à saú-de da criança, a terapia farmacológica e fitoterá-pica é recomendada.

Dentre os fármacos podemos citar:

anorexí-TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

genos, ansiolíticos, antidepressivos, hipoglice-miantes e inibidores da absorção de gordura. O tratamento com fitoterápico diminui a absorção de gorduras pelo intestino.

No tratamento farmacológico para obesidade infantil pode ser citado o uso de orlistat, sibu-tramina, metformina, psylium, glucomannan e green tea.

Efeitos do Orlistat na obesidade infantil. Estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado. Duração: 54 semanas; número de participantes: 539 adolescentes obesos, idade: 12-16 anos; divididos em dois grupos:

GRUPO I: placebo + exercícios; n=182

GRUPO II: Orlistat (120mg) 3 vezes ao dia + exercícios; n=357

54

539

12-16

semanas

participantes

anos

ESTUDOS CLÍNICOS

http://aformulabr.com.br/qrcode/fmobesinfaeadoafv01

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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO

Parâmetros avaliados: - IMC; - Peso; - Perfil lipídico.

Resultados: redução do IMC e peso;

diminuição dos níveis de triglicérides e aumento na sensibilidade à ação da insulina (Ann Itern Med,2006).

Mecanismo de ação: é um fármaco de ação

central pertencente à classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina e noradrenalina. A ação da Sibutramina não está em reduzir a fome, mas de aumentar a sensação de saciedade do indivíduo.

Modo de uso sugerido: 10mg ao dia, em

cápsula, nos seis primeiros meses. Se necessário aumentar para 15mg ao dia.

Intervenção no estilo de vida de adolescentes obesos e da utilização da metformina para atuar nos sintomas da síndrome metabólica. Estudo direcionado com o número de participantes: 63 adolescentes obesos. Cerca de 55% destes adolescentes apresentavam componentes associados à síndrome metabólica.

GRUPO I: Intervenção no estilo de vida; GRUPO II: Intervenção no estilo de vida +

terapia farmacológica (metformina 1g duas vezes ao dia).

Metformina

Sibutramina

Estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado. Duração: 12 meses; número de participantes: 498 adolescentes obesos, ambos os sexos, idade: 13 – 17 anos, divididos em dois grupos:

GRUPO I: Placebo

GRUPO II: Sibutramina (10mg – 15mg).

12 498

63

13-17

meses

participantes

participantes

anos

Resultados: os dois GRUPOS apresentaram

uma diminuição no IMC; porém o GRUPO II teve mais eficácia no tratamento. GRUPO II: houve melhora na pressão arterial sistólica (p=0,06).

A metformina representa um tratamento farmacológico eficaz e seguro para o tratamento da obesidade infantil (I Am Acad Nurse Pract. 2007 Jul). A utilização de metformina proporciona efeitos positivos no sistema cardiovascular (Pediatr. Diabetes, 2008).

Mecanismo de ação: está relacionado à

redução na massa de adipócitos, diminuindo principalmente a gordura visceral. A

metformina exerce sua ação farmacológica por meio da ativação da enzima AMPK. Esta enzima é um sensibilizador do balanço energético celular, sendo ativada pelo aumento da razão AMP/ATP.

Modo de uso sugerido: 1g, em cápsula, duas

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NUTRACÊUTICOS

E FITOTERÁPICOS

Psyllium (Plantago ovata)

Eficaz no tratamento de vários fatores presentes na síndrome metabólica.

O Psyllium consiste em uma mistura de polis-sacarídeos, ácidos neutros e fibras solúveis e insolúveis. É indicado como complemento em dietas de emagrecimento, tendo em vista que sua ingestão antes das refeições favorece a um aumento na sensação de saciedade. Liga-se à molécula de carboidratos e gorduras, im-pedindo a sua absorção intestinal.

Modo de uso sugerido: 01 dose sob a forma

de sachê com 3,5g de Psyllium dissolvidos em água, três vezes ao dia. Recomendado para crianças maiores de seis anos de idade. Níveis séricos de glicose pós

-prandial, reduzidos após o trata-mento com o Psyllium (p=0,05)

O perfil lipídico é significativa-mente melhorado com valores de HDL e LDL reajustados a valores considerados saudáveis. O perfil de triglicerídeos é diminuído após o tratamento com este fitoterápico (J. Physiol Biochem.2003).

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NUTRACêUTICOS E FITOTERÁPICOS

formando um grande volume no estômago, mecanismo responsável pela sensação de saciedade induzida pelo composto.

O tratamento realizado com o Glucomannan foi eficaz, reduzindo 8,5% do sobrepeso em crianças obesas em dois meses – 1g duas ve-zes ao dia antes das principais refeições (Pe-diatr Padol,1993)

Mecanismo de ação: o Glucomannan se liga

às moléculas de carboidratos e gorduras, o que impede a sua absorção intestinal. A uti-lização do Glucomannan não interfere na ab-sorção de ferro, cálcio e zinco pelo intestino.

Modo de uso sugerido: 1g em cápsula duas

vezes ao dia antes das principais refeições. Recomenda-se ingerir dois copos de água.

Glucomannan (Amorphophallus konjac)

Estudo randomizado, duplo cego, placebo controlado foi feito com o tempo de duração de: oito semanas; número de crianças hiper-colesterolêmicas; 40; divididas em dois gru-pos:

GRUPO I: placebo

GRUPO II: Glucomannan 0,5g, duas cápsulas,

duas vezes ao dia, antes das refeições.

Avaliação: eficácia do uso do Glucomannan

nos níveis de colesterol plasmático em crianças hipercolesterolêmicas.

Resultado: o grupo tratado com Glucomannan

teve uma diferença significativa na diminuição do perfil lipídico.

A taxa de triglicerídeos diminuiu em 24% no grupo tratado com Glucomannan. O coles-terol LDL teve 30% de diminuição com o tra-tamento. Este fitoterápico é eficaz em reduzir a hipercolesterolemia e assim prevenir o de-senvolvimento da SI (Síndrome Intestinal) em crianças obesas. (Nutr M et al Cardiovasc Dis.2005)

O glucomannan é um composto de po-lissacarídeos provenientes do tubérculo da

Amorphophallus konjac, suas fibras

hidros-solúveis absorvem água no trato alimentar,

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Green Tea (Camellia sinensis)

Estudo randomizado com duração de: vinte e quatro semanas; nº de participantes: 32 ado-lescentes obesos divididos em dois grupos: GRUPO I: Bebida com 75mg de catequinas e GRUPO II: Bebida com 576mg de catequinas (Green Tea); administração diária de uma dose.

Resultados: o GRUPO II que recebeu

trata-mento com o Green Tea apresentou – dimi-nuição da circunferência abdominal, pressão arterial e níveis séricos de LDL. O Green Tea sem efeito colateral relatado. Sua utilização previne o desenvolvimento da SI por atenuar alguns de seus principais sintomas: obesida-de, hipertensão e hipercolesterolemia - Obe-sity (Silva Spring,2008)

Os flavonoides e catequinas presentes na

Camellia sinensis inibem a peroxidação

lipídi-ca “in vivo” e “in vitro”. Inibição de autoxidação do ácido linoleico, oxidação de LDL, peroxida-ção de fosfolipídeos de membrana, além da peroxidação lipídica microssomal e mitocon-drial. E reduz a formação da placa aterogêni-ca.

Mecanismo de ação: o possível mecanismo

de ação está relacionado ao aumento do con-sumo de oxigênio e da termogênese, como consequência da inibição da enzima catecol -o-metiltransferase.

Modo de uso sugerido: 300mg em chocolate

funcional, duas vezes ao dia.

SUGESTÕES DE FÓRMULAS

Orlistat... 120mg

Modo de uso: 1 dose (cápsula) 3 vezes ao dia, ou conforme orientação do

prescritor.

Sibutramina... 10mg

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SUGESTÕES DE FÓRMULAS

Metformina... 1g

Modo de uso: 1 dose (cápsula) duas vezes ao dia.

Psyllium (Plantago ovata)... 3,5g Sachê qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose dissolvida em um copo com água, 3 vezes ao dia.

Recomendado para maiores de 6 anos.

Glucomannan (Amorphophallus konjac)... 1,5g

Modo de uso: 1 dose (cápsula) duas vezes ao dia, antes das principais refeições

(almoço e jantar). Recomenda-se ingerir 2 copos de água. Obs: para crianças acima de 6 anos de idade.

Green tea (Camellia sinensis ext. seco 60%)... 300mg Chocolate qsp ... 1 dose

Modo de uso: 1 dose duas vezes ao dia.

Referências:

AMA Oliveira, EMM Cerqueira, JS souza – Arq.bras.endocrinol.2003 – bases. Birem.br....Fotocopia. Texto completo SciELO Brasil.experimental.documentos relacionados. Id: 337101. Autor. Oliveira

Ana Maya A. de: Cerqueira, Eneida M.M; Souza, Josenira da silva; Oliveira, Antonio César de. Título: Sobrepeso e obesidade infantil: Influência de fatores biológicos e ambientais em Feira de Santana, BA

G Balaban, GAPSilva – J Pediatr (RioJ),2001 – SciELO Brasil ...Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças e adolescentes de uma escola da rede privada de Recife.

LSC de Souza Leão – Arq Bras endocrinol Metab.2003 – SciELO Brasil – Prevalência de obesidade em escolas de Salvador, Bahia.

M. Batista Filho, A Rissin – Cad Saúde pública, 2003 – SciELO Brasil – A transição nutricional no Brasil tendências regionais e temporais.

http: www.endocrino.org.br/prevencao-e-tratamento. Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Acesso em 20/07/2016 às 08:30h

http:www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade infantil Acesso em 20/07/2016 às 1000h

KIM C.W.; KIM B.T.; PARK K.H.; KIM K.M.; LEE D.J.; YANG S.W.; JOO N.S. Effects of short-term chromium supplementation on insulin sensitivity and body composition in overweight children: randomized, double-blind, placebo-controlled study. J Nutr Biochem. V.22, nº11, p.1030-4. Nov. 2011. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21216583>. Acesso em: 19 de Novembro de 2015, às 09:43.

CHANOINE J.P.; HAMPL S.; JENSEN C.; BOLDRIN M.; HAUPTMAN J. Effect of orlistat on weight and body composition in obese adolescents: a randomized controlled trial. JAMA. V.293, nº23, p.2873-83. Jun; 2005. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih. gov/pubmed/15956632>. Acesso em: 19 de Novembro de 2015, às 09:46.

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NOSSOS PRODUTOS

ÓLEO DE SEMENTE

DE CHIA

ÔMEGA KIDS

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O óleo é extraído das sementes de Chia,

Salvia hispanica. Possui alto teor de Ômega

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Benefícios

Benefícios

• Auxilia na manutenção dos níveis saudáveis de triglicerídeos; • Auxilia no controle da pressão arterial; • Melhora do bem estar e do desenvolvimento infantil.

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OUTRAS OPÇõES DE FORMULAÇõES

OBESIDADE INFANTIL

Cafeína... 100mg

Citrus aurantium ext. seco 6%... 10mg

Modo de uso: 1 dose (cápsula vegetal) 3 vezes ao dia.

Vitamina E ... 200mg Cápsula oleosa qsp... 1 dose

+

Óleo de peixe 33/22... 1g Cápsula oleosa qsp... 1 dose

Modo de uso: 3 doses de cada ao dia ou conforme orientação do profissional

prescritor.

L Optizinc®... 75mg

Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia ou conforme orientação do profissional

prescritor.

Sertralina... 25mg

Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia, dose inicial.

De acordo com o perfil do paciente, em muitos momentos

pode ser necessário a adequação e associação de ativos

na fórmula de uma maneira específica, criteriosa e

individualizada para melhor adesão ao tratamento.

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Magnésio quelato ... 10mg/kg Goma qsp ... 1 dose

Modo de uso: 1 dose ao dia pela manhã ou conforme orientação do

profissional prescritor.

Indicação: melhora da homeostase insulínica.

Obs: baixos níveis séricos de magnésio são frequentemente observados

na obesidade infantil.

Cromo ... 400mcg Goma qsp ... 1 dose

Modo de uso: 1 dose ao dia ou conforme orientação do profissional

prescritor.

Obs: crianças com sobrepeso.

Lactobacillus rhamnosus ... 1 × 1010 UFC

Modo de uso: 1 dose ao dia, para gestantes.

Obs: prevenção de obesidade infantil-intervenção perinatal com

probióticos.

Espirulina (Spirulina maxima) ... 1000mg

Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia.

Goma guar (Cyamopsis tetragonolobus)... 0,45g/kg

Modo de uso: 1 dose (cápsula) ao dia por 4 semanas. Obs: obesidade infantil com diabetes.

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OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO

PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA:

REPOSIÇÃO VITAMíNICO-MINERAL

Vitamina B12... 500mcg/ml Quatrefolic®... 250mcg/ml Gotas sublinguais qsp... 10ml

Modo de uso: 1 a 2 ml via sublingual, por semana ou conforme orientação

profissional.

Vitamina B1... 10mg Vitamina B12 ... 300mcg Quatrefolic®... 400mcg Sopa qsp ... 1 dose

Modo de uso: 1 dose ao dia dissolvido em 100ml de água quente, devendo

agitar até completa homogeneização.

Vitamina D3... 2.000 UI Chocolate funcional qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose ao dia ou conforme orientação profissional.

Tiamina cloridrato (vit. B1)... 25mg

Modo de uso: 1 dose (cápsula vegetal) ao dia.

Obs: Vit. B1 >100mg ao dia em Síndrome Wernick – Korsakoff pós cirurgia

bariátrica.

Ácido fólico... 800mcg

Modo de uso: 1 dose (cápsula vegetal) ao dia ou conforme orientação

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Vitamina B12... 450mcg

Modo de uso: 1 dose (Tapiocaps®) ao dia.

Citrato de cálcio... 1500 – 2000mg

Modo de uso: 1 dose (Tapiocaps®) ao dia, podendo fracionar em

tamanho de cápsulas menores.

Indicação: “By-pass” gástrico em Y de Roux.

Selênio quelato... 55mcg

Modo de uso: 1 dose (cápsula vegetal) ao dia ou conforme

orientação profissional.

PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA: SUPLEMENTAÇÃO

COADjUVANTE NO CONTROLE DA ANSIEDADE

Saffrin (Crocus sativus ext. seco padronizado)... 90mg Morosil (Citrus sinensis O. ext. seco padronizado)... 250mg Magnésio quelato... 80mg L-Theanina (Camellia sinensis)... 100mg Shake qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose dissolvida em 300ml de água gelada no período da tarde

ou a critério profissional.

Indicação: adjuvante como redutor de receptação de serotonina.

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OUTRAS OPÇÕES DE TRATAMENTO

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Referências:

BATISTUZZO, J. A O; ITAYA, M.; ETO, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 5 ed. São Paulo: Pharmabooks, 2015.BORDALO, L.A. et. al.

Cirurgia bariátrica: como e por que suplementar. Rev Assoc Med Bras. V. 57, n. 1, p. 113-120, 2011. Disponível em: < http://www. scielo.br/pdf/ramb/v57n1/v57n1a25.pdf>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 09:57.

AASHEIM, E.T. et. al.. Vitamin status after bariatric surgery: a randomized study of gastric bypass and duodenal switch. Am J Clin Nutr. V. 90, n.1, p. 15-22, Jul 2009. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19439456>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 09:58.

AARTS, E.O. et. al. Prevalence of Anemia and Related Deficiencies in the First Year following Laparoscopic Gastric Bypass for Morbid Obesity. J Obes. 2012. Disponível em: http://www.hindawi.com/journals/jobe/2012/193705/. Acesso em: 17 de feve-reiro de 2016, às 10:00.

BROLIN, R.E. et al. Prophylactic iron supplementation after Roux-en-Y gastric bypass. A prospective, double-blind, randomized study. Archives of Surgery. V. 133, n. 7, p. 740-744, 1998. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9688002>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:02.

DECKER, G.A. et. al. Gastrointestinal and nutritional complications after bariatric surgery. The American Journal of Gastroente-rology. V. 102, n. 11, p. 2571-2580, 2007. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17640325>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:03.

XANTHAKOS, S.A.; INGE, T.H. Nutritional consequences of bariatric surgery. Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care. V. 9, n. 4, p. 489 - 496, 2006. Disponível em: < http://journals.lww.com/co-clinicalnutrition/Abstract/2006/07000/Nu-tritional_consequences_of_bariatric_surgery.24.aspx?trendmd-shared=0>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:05. BECKER, D.A.; BALCER, L.J.; GALETTA, S.L. The Neurological Complications of Nutritional Deficiency following Bariatric Surgery. J Obes. 2012. Disponível em:< http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22970351>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:07. AL-FAHAD, T. et. al. Very early onset of Wernicke’s encephalopathy after gastric bypass. Obes Surg. V. 16, n. 5, p. 671-672, May 2006. Disponível em: < http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/16687041>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:08. OH R.; BROWN, D.L. Vitamin B12 deficiency. Am Fam Physician. V. 67, n.5, p. 979-986, Mar 2003. Disponível em:< http://www. ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/12643357>. Acesso em: 17 de fevereiro de 2016, às 10:11.

[No authors listed] A scientific review: the role of chromium in insulin resistance. Diabetes Educ. V.2, n. 14, 2004..Disponível em:< h09675. Acesso em: 20 de maio de 2016, às 09:02.

Griffonia simplicifolia ext. seco (99% de 5-HTP) ... 75mg

Ácido fólico... 400mcg Metilcobalamina... 200mcg Piridoxal-5-fosfato... 40mg Magnésio quelato... 200mg Zinco quelato... 10mg L-Theanina... 200mg Shake qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose às 10 e às 16 horas. Indicação: serotoninérgico.

5-hidroxitriptofano... 50mg Tablete sublingual qsp... 1 dose

Modo de uso: 1 dose embaixo da língua, deixando dissolver, antes de deitar

ou conforme orientação profissional.

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BAhIA SERGIPE PERNAMBUCO CEARÁ PIAUí PARÁ RORAIMA PIAUí CEARÁ BAhIA RORAIMA RIO GRANDE DO NORTE MINAS GERAIS PARÁ MINAS GERAIS Picos PERNAMBUCO ALAGOAS SERGIPE Caruaru Petrolina Arapiraca Maceió Aracajú Cratéus Fortaleza Juazeiro do Norte Alagoinhas Camaçari Candeias Eunápolis Feira de Santana Ilhéus Ipiaú Itabuna Jacobina Jequié Juazeiro Lauro de Freitas Paulo Afonso Salvador

Santo Antônio de Jesus Senhor do Bonfim Vitória da Conquista Boa Vista Mossoró Almenara Ananindeua Belém ALAGOAS RIO GRANDE DO NORTE

ONDE ESTAMOS

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www.aformulabr.com.br

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E INTEGRATIVA

Referências

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