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MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO NA REGIÃO DO GUARUJÁ

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Academic year: 2021

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MELHORIAS NO TRANSPORTE COLETIVO NA REGIÃO DO

GUARUJÁ

Erika Elis Kuo

Graduanda do curso de Engenharia Civil da Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, Campus Guarujá

erikakuo@hotmail.com

Everton Santana Silva

Graduando do curso de Engenharia Civil da Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, Campus Guarujá

everton.gja@hotmail.com

Juliane Taise Piovani

Professora do Curso de Engenharia Civil

Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, Campus Guarujá

geologia.unaerp@outlook.com

Resumo: O transporte coletivo é muito importante no nosso cotidiano, utilizado pela

grande maioria da população como modo de locomoção e alternativa sustentável evitando os congestionamentos, acidentes de transito e etc. Com o serviço funcionando corretamente será possível obter informações sobre horários início e termino de cada linha em dias uteis e aos sábados, domingos e feriados. Nesta pesquisa serão apresentadas as principais dificuldades enfrentadas pelos usuários bem como: más condições de abrigos, iluminação precária, segurança, etc. As condições atuais do transporte coletivo no bairro Morrinhos da cidade de Guarujá encontra-se em estado de irregular e com um valor incompatível ao serviço oferecido, prejudicando a população. Avaliação para uma solução dos problemas enfrentados no dia a dia dos usuários, visando melhorias.

Palavras chaves: Transporte público; ponto de ônibus; população. Área de conhecimento: Meio Ambiente.

1. Introdução.

A cidade do Guarujá está localizada a 137 Km2 de São Paulo e é uma importante cidade turística do litoral, além de apresentar belezas naturais como praias e exuberantes áreas de mata atlântica (KUO; MARQUES, 2015), mas que também apresenta um meio de transporte público não muito satisfatório, onde apresenta um serviço muito precário e com inúmeros desapontamentos diante a população, como a falta de abrigos (pontos de ônibus), pavimentação irregular, quantidade necessária de ônibus para atender alta demanda de passageiros nos horários de picos, ônibus de qualidade com assentos mais confortáveis e melhor higienizados.

O transporte coletivo urbano é muito importante e fundamental para a sociedade, pois o número de pessoas que utilizam para se locomover ao trabalho, escola e afazeres é muito grande, além de ser uma ótima alternativa para a substituição do automóvel, visando uma redução na poluição ambiental,

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congestionamentos, acidentes de transito, necessidade de investimento em obras viárias caras, grande consumo de energia, etc.

Para isso, as empresas prestadoras desse serviço devem respeitar e seguir a legislação atual, o monopólio criado pelas empresas junto a prefeitura local causa um desrespeito à legislação e sociedade devido ao descumprimento do serviço de qualidade proposto e exigido. Assim o meio de transporte público tem sido um transtorno para a grande maioria da população ao se deslocar de um ponto a outro, região a região.

O município de Guarujá dispõe de um PDM que é um Plano Diretor Municipal e nele é definido como um instrumento de planejamento e gestão de municípios e prefeituras, considerados, atualmente, de importância inquestionável. A realização de tais instrumentos deve mesmo ser compatibilizada com regulamentos de ordem superior, tais como a própria Constituição Federal, a Lei de Responsabilidade Fiscal e o Estatuto da Cidade (REZENDE; ULTRAMARI 2007). No PDM do ano em exercício determinar que:

Art. 25: São diretrizes da política de mobilidade e acessibilidade urbana: I - dar prioridade à acessibilidade cidadã - pedestres, ciclistas, idosos, crianças, pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida;

II - adequar o Município ao que preconizam as Leis Federais nº 10.048/2000, nº 10.098/2000, e Decreto nº 5.296/2004, para atender às pessoas com necessidades especiais de acessibilidade;

III - melhorar e ampliar a rede de transporte público coletivo, aumentando a acessibilidade e a mobilidade da população de baixa renda e garantindo o acesso ao sistema público de transporte de toda a população;

IV - adotar políticas tarifárias para a promoção da inclusão social;

V - dar prioridade ao transporte coletivo em relação ao transporte motorizado e individual;

VI - implantar o sistema cicloviário;

VII - readequar o sistema viário considerando as demandas manifestas referentes à mobilidade urbana;

VIII - articular o sistema de mobilidade municipal com o regional e o estadual; IX - garantir e melhorar a circulação e o transporte urbano, proporcionando deslocamentos intra e interurbanos que atendam às necessidades da população;

X - minimizar o impacto de tráfego de passagem, notadamente nas áreas de ocupação predominantemente residencial;

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XI - reduzir a necessidade de deslocamento;

XII - garantir fluidez do trânsito e do transporte de cargas e mercadorias, mantendo-se os níveis de segurança definidos pela comunidade técnica; XIII - garantir a restrição ao transporte pesado de cargas, especialmente aquele destinado às atividades portuárias e retroportuárias, em áreas urbanas que não sejam adequadas para essas atividades, conforme definido no zoneamento proposto por esta Lei Complementar;

XIV - promover alternativas de sistema viário que garantam a separação do tráfego de cargas destinado ao porto e ao retroporto, dos demais tráfegos da Cidade;

XV - implementar o avanço tecnológico-ambiental nos componentes do sistema;

XVI - promover a segurança, a educação e a paz no trânsito;

XVII - adotar medidas de fiscalização, ostensiva e eletrônica, para controle de velocidade e indução da obediência à legislação do trânsito;

XVIII - ampliar e aperfeiçoar a participação comunitária na gestão, fiscalização e controle do sistema de transporte;

XIX - garantir o acesso universal às praias do município, bem como, às demais zonas de interesse turístico, ou seja, bens públicos.

XX - ampliar a oferta de sistemas de transporte público hidroviário, ferroviário e aeroviário.

Com o melhoramento do transporte e abrigos, obtém-se um resultado positivo pelo estímulo a substituição do transporte individual pelo coletivo e por utilizar biocombustível, propicia menores emissões de poluentes, diminuindo a poluição ao meio ambiente.

2. Objetivo.

O presente estudo tem como objetivo principal implementar abrigos (pontos de ônibus) nos serviços de transporte público no município do Guarujá.

2.1 Objetivos específicos.

● Apresentar as principais técnicas utilizadas nos sistemas construtivos de abrigos de ônibus;

● Realizar melhorias na segurança, como o reparo na pavimentação do trajeto, das linhas itinerantes, contribuindo também para informações a respeito de acessibilidade.

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4 3. Materiais e Métodos.

O local de estudo é a Ilha de Santo Amaro onde encontra-se o município de Guarujá (23° 59' de latitude Sul e 46° 15' de longitude Ocidental) com 137 Km2, sendo considerada a terceira maior ilha do litoral do Estado de São Paulo. Nesse município estão presentes diversas praias e monumentos históricos, porém encontra-se uma precariedade no transporte público e seus abrigos em diversos bairros, especificamente no bairro Morrinhos, onde não há abrigos e uma pavimentação de boa qualidade para o transporte assim sucateando os pouquíssimos ônibus existentes.

Para o desenvolvimento do estudo foi efetuado um levantamento bibliográfico a partir de registros históricos e artigos científicos disponíveis em bibliotecas, centros universitários do município de Guarujá, artigos e periódicos científicos disponíveis na Internet, bem como pesquisa in loco e registro fotográfico.

3.1 Abrigos.

Os novos e modernos abrigos, segundo a Translitoral, empresa contratada para efetuar o serviço de transporte público no Guarujá, possuem cobertura feita de fibra com proteção contra raios UV e as colunas são feitas em tubos de aço carbono, com pintura na c

Figura 1: Ponto de ônibus na avenida Puglisi no centro do Guarujá.

Os abrigos possuem assentos para os passageiros e espaço reservado aos cadeirantes; placa com a identificação do local e mapa ilustrativo indicando as linhas que passam no ponto indicado, com informações sobre horários de início e término de circulação de cada linha em dias úteis e aos sábados, domingos e feriados (Figura 2).

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Figura 2: Ponto de ônibus na Avenida Leomil na Barra Funda.

A instalação desses abrigos é apenas para os bairros nobres da cidade, como Centro, Pitangueiras, Tombo, Astúrias, Enseada, Pernambuco entre outros. Lembrando que há abrigos como esse apenas nas principais avenidas, em alguns bairros não há abrigos e nem sinalização de ponto de ônibus como segue nas fotos tiradas no bairro Morrinhos (Figura 3).

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6 4. Sem proteção.

Apesar dos problemas, a situação das pessoas que moram nos bairros próximos ao centro da cidade e as praias ainda estão entre as melhores dentre os usuários de ônibus que precisam esperar pelo coletivo.

Nas principais avenidas da cidade, boa parte das paradas de ônibus existentes nos bairros mais simples como o Morrinhos não possuem abrigo com proteção. A população na maioria das vezes precisa improvisar para se proteger do sol ou da chuva, se escondendo atrás dos postes e construções.

Em contrapartida a prefeitura apresentou em março de 2017 um Plano de Mobilidade Urbana de Guarujá (PlanMob), com objetivo de melhorar a mobilidade no transporte público da Cidade, junto com outras diretrizes apresentadas, o PlanMob tem como ideia uma melhoria contínua atendendo as necessidades da população na locomoção dentro e fora da cidade. Até o momento não há mais noticias sobre o que foi apresentado, o projeto foi enviado a Câmara Municipal para que se haja uma votação, a fim para que o plano torne uma lei. A Figura 4 mostra o risco diário no ponto pelos moradores.

Figura 4: Ponto final de ônibus na Av. Antenor Pimentel.

O preço pago pelo serviço precário é alto devido à falta de estrutura do serviço de transporte em geral. Isso é revoltante para alguns moradores que utilizam o serviço, falta comprometimento com a população. Não há investimentos efetivos e, quando constroem, fazem de qualquer jeito, um total descaso com o dinheiro público.

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Os serviços oferecidos aos usuários não garantem uma acessibilidade. Os pontos de ônibus não atendem os acessos aos passageiros. A porcentagem da população que utiliza o transporte coletivo são portadores de necessidades especiais, no entanto os abrigos não possuem mobilidade para que os mesmos possam embarcar sem contratempos, devido não haver espaço reservado para os cadeirantes.

Outro problema apontado pelos usuários é a falta de planejamento, considerando a proteção oferecida nos novos abrigos existentes apenas nos bairros nobres. Uma grande parte da população utiliza o transporte público diariamente para ir ao trabalho, visto na Figura 5.

Figura 5: Ponto de ônibus sem iluminação. 5. Segurança.

A falta de uma iluminação, facilita a ação de bandidos aumentando os assaltos nos pontos de ônibus, a maior parte assaltos acontecem bem cedo quando o sol ainda está nascendo ou a noite, principais horários que os trabalhadores saem e chegam do trabalho, como podem ser vistos nas fotos seguintes alguns pontos ficam totalmente no escuro (Figuras 6 e 7 respectivamente).

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Figura 7: Ponto de ônibus da Av. Presbítero Benedito Lemos de Souza.

6. Conclusão.

Os pontos de ônibus que são mal projetados ou sinalizados geram uma insegurança entre os passageiros. Somente em locais relevantes (próximos do Centro) foram planejados com abrigo, boa iluminação, assentos e cobertura para proteger os usuários do sol e da chuva.

O incentivo é um benefício para a sociedade, porque ajuda no trafego de veículos, emite menos gases poluentes e facilita o tempo de espera dos usuários.

Infelizmente, a cidade encontra-se em situação precária por parte dos governantes. Assim é direito do cidadão exigir melhorias para seu bem estar, pois é possível utilizar positivamente o transporte público.

7. Referências.

KOZERSKI, Glauco Rodrigo; HESS, Sônia Corina. Estimativa dos poluentes emitidos pelos ônibus e microônibus de Campo Grande/MS, empregando como combustível diesel, biodiesel ou gás natural. Eng. Sanit. Ambient. [online]. 2006,

vol.11, n.2, pp.113-117. ISSN 1413-4152. Disponível em:

<http://dx.doi.org/10.1590/S1413-41522006000200003>. Acesso em: 25 set. 2017. KUO, Erika Elis; MARQUES, Adilson Lima. (2015) Sistemas construtivos de alvenaria estrutural dos monumentos históricos da Ilha de Santo Amaro. Disponível em: <http://www.unaerp.br/documentos/2096-sistemas-construtivos-de-alvenaria-estrutural-dos-monumentos-historicos-da-ilha-de-santo-amaro/file>. Acesso em: 25 set. 2017.

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Plano Municipal de Mobilidade é apresentado a secretários municipais. (2017). Disponível em: <http://www.guaruja.sp.gov.br/wp-content/uploads/2017/03/17-03-2017.pdf>. Acesso em: 16 set. 2017.

REZENDE, Denis Alcides; ULTRAMARI, Clovis. (2007) Plano diretor e planejamento estratégico municipal: introdução teórico-conceitual. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rap/v41n2/05.pdf>. Acesso em: 25 set. 2017.

Translitoral instala novos abrigos de ônibus. Disponível em: <http://www.translitoral.com.br/publico/noticia.php?codigo=241>. Acesso em: 25 set. 2017.

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