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SUGESTÕES DE ATIVIDADES

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Academic year: 2021

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Fazer a “Caixa da Criatividade”. Junte material variado como tampas, caixinhas, colas, barbantes, grãos, palha, papéis coloridos, lápis preto e de cor, retalhos de tecido, giz colorido, palitos (de fósforos, de sorvete, de churrasco), botões, tesouras, papel branco, papelão, revistas com gravuras, etc., coloque tudo dentro de uma grande caixa e escreva bem destacado “Caixa da Criatividade”. O material ficará disponível para qualquer atividade de montagem, contribuindo e enriquecendo a capacidade de criação dos alunos.

Criar uma história usando fantoches, confeccionados pelos próprios alunos, usando alguns legumes como batata, cenoura, chuchu, abobrinha, berinjela, maxixe e outros, juntamente com o material da “Caixa da Criatividade”. Os alunos também podem inventar máscaras, bonecos, animais, etc., com o mesmo material.

Escutar, memorizar, interpretar, cantar e dançar as músicas apresentadas pelo vídeo. Trabalhar também com outras músicas que abordem o tema alimentação, como: Tropicana (Morena Tropicana) – Alceu Valença, Yes, nós temos bananas – Braguinha, Planeta Água – Guilherme Arantes, Comida - Titãs e Cio da Terra - Milton Nascimento.

Enriquecer a biblioteca com o livro: Cenoura de Jeito Nenhum - E.M e P.Kes / Peters Day - Editora Scipione.

Armar em mural, junto com os alunos, a pirâmide dos alimentos, utilizando recortes de revistas ou mesmo embalagens de alimentos.

Montar uma pirâmide com caixas vazias para as crianças colocarem os alimentos nos lugares devidos.

Estimular os alunos, a experimentarem novos alimentos, explorando durante a refeição ou em dinâmica criada especificamente para isso , a sensibilidade quanto ao cheiro, a cor, a consistência e a forma de apresentação.

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e músicasde roda:

Ensinar ou relembrar brincadeiras populares como: Batatinha frita um, dois, três;

Pêra, uva, maçã e salada mista; Macaco mandou;

Um e dois, feijão com arroz Três e quatro, feijão no prato Cinco e seis, bolo inglês Sete e oito café com biscoito Nove e dez comer pastéis.

O doce perguntou ao doce Qual o doce mais doce O doce respondeu ao doce É o doce da batata-doce.

Encorajar discussões utilizando desenhos, fotografias, modelos de alimentos ou o próprio alimento para ajudar a criança a entender conceitos básicos. Pode-se sugerir, por exemplo, a confecção de um sopão: em uma panela, cada aluno coloca um alimento (em forma de desenho, recorte, massa, etc.), no final o professor retira cada alimento e, junto com a turma, analisa se os alimentos utilizados foram adequados para essa preparação.

Meu limão , meu limoeiro Meu pé de jacarandá Uma vez esquindô lê, lê Outra vez esquindô lá, lá

Usar trava-línguas para divertir e exercitar a fala:

Fazer carimbos com o uso de legumes que devem estar cortados ao meio e modelados. Pode-se usar tinta guache ou

anilina para carimbar.

A tintura de beterraba também tem um bom efeito. Com abóbora, com melão

Com melão, com melancia Faz doce sinhá, faz doce sinhá Faz doce sinhá Maria.

Faz doce sinhá, faz doce sinhá Faz doce de maracujá.

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Fazer uma colagem de gravuras dos alimentos que os alunos não gostam. Discutir o seu sabor e seu valor nutritivo, estimulando-os a provar os alimentos em diversas preparações, para saber se realmente gostam ou não.

Brincar de jogo dos sentidos - com os olhos vendados, a criança deverá identificar: Pelo tato: grãos, legumes e frutas; comparar liso, áspero, úmido, seco etc.

Pelo paladar: sal, açúcar, limão, vinagre, doces de fruta, frutas, preparações da alimentação escolar etc. Comparar salgado e doce; azedo e doce; frio e quente; amargo e doce etc.

Pelo olfato: limão, laranja, tangerina, hortelã, peixe, café, canela, cravo, pimentão, cheiro verde, banana etc. No caminho do refeitório, adivinhar qual é a preparação do dia através do cheiro.

Organizar uma horta, caso a escola possua espaço. Anotar a evolução das hortaliças semeadas, desenhando uma linha de tempo. Pode-se fazer também, a germinação do feijão em algodão úmido sobre uma tampinha baixa, tipo de pote de maionese ou de margarina. A construção de mini-hortas (ervas) em caixotes costuma despertar grande interesse.

Conversar e pesquisar sobre o comércio, as profissões e os profissionais que trabalham para a nossa alimentação, por exemplo: agricultor, pescador, transportador, feirante, açougueiro, padeiro, carregador, cozinheiro, manipulador de alimentos etc.

Criar e confeccionar cartazes com frases sugestivas para decorar o local das refeições, tornando o ambiente mais agradável e descontraído.

Analisar rótulos de produtos: verificar a data de validade, os ingredientes, os usos possíveis etc. Cada aluno pode apresentar o rótulo de uma embalagem, colar em uma cartolina e cortar em um determinado número de partes para formar um quebra-cabeça. Os alunos podem trocar os quebra-cabeças uns com os outros.

Discutir o marketing utilizado para vender determinados alimentos. Será que é verídico o que os comerciais dizem? Listar alguns jingles conhecidos. Propor que cada grupo da turma crie um produto, seu rótulo e um jingle para vendê-lo.

Dividir a turma em grupos de mais ou menos três ou quatro alunos. Criar categorias de alimentos como: legumes, frutas, verduras, doces, salgados

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a letra sorteada. Cada categoria preenchida vale 10 pontos. Caso coincida dos grupos repetirem o nome do mesmo alimento, a categoria passa a valer só 5 pontos: por exemplo, se os grupos 1 e 2 colocaram melão para fruta com M, e o grupo 3 colocou morango, os grupos 1 e 2 recebem apenas 5 pontos pela categoria preenchida, enquanto o grupo 3 recebe 10 pontos. As categorias que forem deixadas em branco valem 0 pontos. No final, somam-se os pontos, o grupo vencedor será o que tiver maior número de pontos.

Sugerir que os alunos façam um livro sobre os alimentos, apresentando-o em prosa ou verso e ilustrando-o. O livro pode contemplar, por exemplo, valor nutritivo, safra, características e receitas simples, usando cada capítulo para um alimento diferente. Este livro poderá ser lançado na própria escola, para os colegas e a comunidade.

Montar uma feira com a turma. As barracas, os feirantes, os compradores, as balanças, o dinheiro, os tipos de alimentos, etc..

Pesquisar os alimentos da safra, como é possível se alimentar de forma saudável, com menor custo, em cada época do ano.

Construir um diário da alimentação com recortes dos rótulos de produtos consumidos pela criança, levando-as a refletir sobre que alimentos estão consumindo.

Pesquisar em jornais e revistas, artigos relacionados com a alimentação saudável.

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O Reformador do Mundo

Monteiro Lobato

Américo Pisca-Pisca tinha o hábito de pôr defeito em todas as coisas. O mundo para ele estava errado e a natureza só fazia asneiras. — Asneiras, Américo?

— Pois então?!... Aqui mesmo, neste pomar, você tem a prova disso. Ali está uma jabuticabeira enorme sustentando frutas pequeninas, e lá adiante vejo uma colossal abóbora presa ao caule duma planta rasteira. Não era lógico que fosse justamente o contrário? Se as coisas tivessem que ser reorganizadas por mim, eu trocaria as bolas, passando as jabuticabas para a aboboreira e as abóboras para a jabuticabeira. Não tenho razão?

Assim discorrendo, Américo provou que tudo estava errado e só ele era capaz de dispor com inteligência o mundo. — Mas o melhor – concluiu – não é pensar nisto e tirar uma soneca à sombra destas árvores, não acha?

E Pisca-Pisca, pisca-piscando que não acabava mais, estirou-se de papo para cima à sombra da jabuticabeira. Dormiu. Dormiu e sonhou. Sonhou com o mundo novo, reformado inteirinho pelas suas mãos. Uma beleza! De repente, no melhor da festa, plaf! Uma jabuticaba cai do galho e lhe acerta em cheio no nariz. Américo desperta de um pulo; pisca, pisca; medita sobre o caso e reconhece, afinal, que o mundo não era tão mal feito assim.

E segue para casa refletindo:

— Que espiga!... Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim a primeira vítima teria sido eu? Eu, Américo Pisca-Pisca, morto pela abóbora por mim posta no lugar da jabuticaba? Hum! Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está, que está tudo muito bem.

E Pisca-Pisca continuou a piscar pela vida em fora, mas já sem cisma de corrigir a natureza.

Fábulas – 16 ed

Editora Brasiliense – SP – Brasil - 1973

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