Introdução a Gestão
Abordagens Humanistas
A Escola de Relacoes Humanas
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• Trata a organização como máquina. • Enfatiza as tarefas ou a tecnologia. • Inspirada em sistemas de
engenharia.
• Autoridade centralizada. • Linhas claras de autoridade. • Especialização e competência
técnica.
• Acentuada divisão do trabalho. • Confiança nas regras e
regulamentos.
•
• Trata a organização como grupos humanos.
• Enfatiza as pessoas e grupos sociais.
• Inspirada em sistemas de psicologia.
• Delegação de autoridade.
• Autonomia dos empregados.
• Confiança e abertura.
• Ênfase nas relações entre pessoas.
• Confiança nas pessoas.
Teorica clássica
Teorica humanística
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Abordagem Humanística
• A Abordagem Humanística foi um
movimento de reação aos princípios da
Abordagem Clássica da Administração.
• Traz um novo conceito às Teorias da
Administração:
– transfere a ênfase nas tarefas e na
estrutura, da Abordagem Clássica, para a
prioridade com as pessoas e os grupos
sociais.
3 /2 1 /2 0 2 1 3Abordagem Humanística
• Surge com o desenvolvimento das
ciências sociais da Psicologia, com
aplicação nas Organizações (Psicologia
do Trabalho).
– Análise do trabalho e adaptação do
trabalhador ao trabalho:
• seleção de pessoal, treinamento, orientação.
– Adaptação do trabalho ao trabalhador:
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Teoria das Relações Humanas
• Também denominada de Escola Humanística.
• Desenvolvida por Elton Mayo, a partir de sua
experiência em Hawthorne.
• Originou-se:
– da necessidade de humanizar a Administração,
– do desenvolvimento das ciências humanas,
– das conclusões da experiência em Hawthorne.
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A Experiência em Hawthorne
• Fábrica da empresa americana de equipamentos e
componentes telefônicos, Western Eletric Company.
• Objetivo: verificar se as condições físicas do trabalho têm
influência sobre a eficiência dos operários.
• Foi realizada em quatro fases.
• Escolhidos dois grupos de trabalho:
– Grupo de observação
• Grupo experimental, aplicava-se condições diferenciadas para estudo
– Grupo de controle
• Sempre submetido às condições usuais de trabalho.
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Experiência em Hawthorne
Primeira Fase
• Objetivo: conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários.
– Grupo de controle: submetido à uma intensidade constante de iluminação.
– Grupo experimental: submetido à uma intensidade variável de iluminação.
• Resultados:
– Não havia relação entre o grau de iluminosidade e o rendimento dos operários
– Identificou-se que a eficiência dos operários é afetada por fatores psicológicos
• Inicialmente visto como um fator negativo à eficiência, tentou-se isolar o efeito psicológico da experiência.
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Experiência em Hawthorne
Segunda Fase
• Objetivo: determinar o efeito de mudanças
nas condições de trabalho na eficiência
produtiva.
• Foi dividido em 12 etapas. Em cada uma,
o grupo de observação era submetido à
diferentes condições de trabalho.
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Experiência em Hawthorne
Segunda Fase
• Etapas da experiência
1. Estabelecer a capacidade de produção em condições normais = 2.400 unid. 2. Isolamento do grupo experimental na sala de provas.
3. Separação do pagamento por tarefas do grupo experimental. Aumento 4. Intervalos de 5 minutos na manhã e na tarde. Aumento 5. Aumento dos intervalos de descanso para 10 minutos. Aumento 6. Três intervalos de 5 minutos pela manhã e o mesmo pela tarde. Manteve-se 7. Retorno a dois intervalos de 10 minutos (manhã + tarde). Aumento 8. Saída do trabalho às 16:30 hs. e não mais às 17:00 hs. Aumento 9. Saída do trabalho às 16:00 horas. Manteve-se 10. Retorno à saída às 17:00 horas. Aumento 11. Semana de 5 dias com sábado livre. Aumento 12. Retorno às condições do 3o. período. Aumento
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Experiência em Hawthorne
Segunda Fase
• Resultados / Conclusões:
– Os operários do grupo de observação gostavam de
trabalhar na sala de provas, pois não tinha a pressão
da supervisão. Trabalhava-se com liberdade.
– Não havia medo de punição.
– Houve um desenvolvimento social entre os
indivíduos, formando uma equipe.
– Houve o desenvolvimento de objetivos comuns.
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Experiência em Hawthorne
Terceira Fase
• A partir da diferença de produtividade, do grupo de controle e do grupo de observação, na segunda fase da experiência, e com base nos resultados encontrados, os pesquisadores resolveram alterar o foco das condições físicas do trabalho para enfatizar as relações humanas no trabalho.
• Deu-se início à terceira fase da experiência, com o Programa de Entrevistas com os funcionários.
• Objetivo: conhecer as atitudes e sentimentos dos funcionários, ouvir suas sugestões.
• Resultado: identificou-se a organização informal, onde os operários se unem, havendo uma lealdade entre si.
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Experiência em Hawthorne
Quarta Fase
• Teve como finalidade estudar a ‘organização informal’
dos operários.
• Colocou-se o grupo experimental trabalhando em uma
sala isolada, mas com as mesmas condições de
trabalho do grupo de controle.
• Foi colocado um observador (e não supervisor) dentro
da sala e um entrevistador fora da sala que entrevistava
o grupo experimental.
• Verificou-se que os operários apresentavam uma
uniformidade de sentimentos e solidariedade entre si.
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Experiência em Hawthorne
Conclusões
•
As conclusões obtidas por Mayo na
experiência em Hawthorne delineou os
princípios básicos da Escola das Relações
Humanas.
1. O nível de produção é resultado da integração social
2. Comportamento social dos operários
3. Recompensas e sanções sociais
4. Grupos informais
5. Relações humanas
6. Importância do conteúdo do cargo
7. Ênfase nos aspectos emocionais
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Experiência em Hawthorne
Conclusões
1.O nível de produção é resultado da integração
social,
• e não somente pela capacidade física do empregado, ou de sua capacidade em realizar movimentos eficientes em tempos pré-determinados.
2.Comportamento social dos operários
os operários não agem como indivíduos, mas como membros de grupos.
3.Recompensas e sanções sociais
Operários que tinham baixo índice de produtividade perderam o respeito dos colegas. A Teoria das Relações Humanas, não
considerava o princípio de homo economicus. Para ela, as
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Experiência em Hawthorne
Conclusões
4. Grupos informais
Nova visão da empresa como uma organização social informal, contrário à visão formal da abordagem clássica.
5. Relações humanas
As relações humanas são desenvolvidas com base no contato entre as pessoas. Os indivíduos querem ajustar-se às demais pessoas do grupo.
6. Importância do conteúdo do cargo
Mayo reparou em seus estudos que a divisão do trabalho e sua especialização não eram seguidos por todos os operários. Alguns trocavam de função entre si para evitar a monotonia do trabalho.
7. Ênfase nos aspectos emocionais
A Teoria das Relações Humanas estudou também os comportamentos ‘irracionais’ e não planejados dos indivíduos.
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Civilização Industrializada
• Com base em sua experiências em Hawthorne e, a partir de suas conclusões, Mayo e a Teoria das Relações Humanas contribuíram para a Administração nos tópicos:
– A eficiência humana é resultado de sua interação social e não dos métodos de trabalho impostos.
– A cooperação humana é resultado da moral do indivíduo. – Os métodos de trabalho impostos enfatizam a eficiência da
produção e não a cooperação humana. Assim, há um conflito social na civilização industrializada: incompatibilidade entre os objetivos da empresa e os individuais.
– A solução é uma administração humanizada, com chefes democráticos e simpáticos com todos os operários.
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6Novos estudos na Administração
• Os estudos da Teoria das Relações
Humanas trouxe novos ítens ao estudo da
Administração:
– Motivação
– Liderança
– Comunicação
– Organização informal
– Dinâmica de grupo
3 /2 1 /2 0 2 1 176.2 Motivação
• Busca explicar o comportamento das pessoas. • Teoria de Campo de (Kurt) Lewin
– C = f (P,M)
• C = Comportamento • P = Pessoa
• M = Meio-ambiente
• O estudo da Motivação exige o conhecimento das necessidades humanas:
– Fisiológicas: relacionadas à sobrevivência do indivíduo. Comer, beber, dormir, sexo, segurança.
– Psicológicas: adquiridas ao longo da vida: participação e aceitação na sociedade.
– De auto-realização: exige um contínuo desenvolvimento
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Motivação
• Toda necessidade cria um estado de tensão e uma predisposição à ação.
• A motivação leva o indivíduo ao comportamento visando satisfazer suas necessidades.
• Cria-se o ciclo motivacional.
• Havendo a satisfação da necessidade, o indivíduo chega ao seu equilíbrio (temporário).
• Caso um comportamento ou ação não leve à satisfação da necessidade (barreira), há a frustração.
– Agressividade, reações emocionais, alienação.
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Motivação
Satisfação Necessidade Equilíbrio Estímulo ou incentivo Comportamento Tensão Barreira 1 /2 0 2 1 20liderança
• A experiência de Hawthorne identificou a
existência de líderes informais que mantinham o
controle do grupo, ajudando a manter os
indivíduos como um grupo coeso.
• Para os humanistas a liderança é:
– Um fenômeno de influência interpessoal,
– Um processo de redução de incerteza do grupo,
– Uma relação funcional entre líder e subordinados.
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Liderança
Estilos de Liderança
Autocrática O líder fixa as diretrizes,
sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias
e de modo imprevisível para o grupo
O líder determina a tarefa que cada um deve executar
e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e
críticas ao trabalho Autocrática O líder fixa as diretrizes,
sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias
e de modo imprevisível para o grupo
O líder determina a tarefa que cada um deve executar
e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e
críticas ao trabalho
Liberal (laissez- faire) Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder.
A participação do líder é limitada apresentando apenas
sugestões quando solicitado a fazê-las.
A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta
de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem
controla os acontecimentos. Liberal (laissez- faire)
Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder.
A participação do líder é limitada apresentando apenas
sugestões quando solicitado a fazê-las.
A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta
de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem
controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades
Democrática As diretrizes são debatidas
decididas pelo grupo, estimulado e assistido
pelo líder. O grupo esboça as
providências para atingir o alvo e pede conselhos ao
líder, que sugere alternativas para o
grupo escolher.
A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de
escolher seus colegas de trabalho.
O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito.
O líder é objetivo e limita-se Democrática
As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido
pelo líder. O grupo esboça as
providências para atingir o alvo e pede conselhos ao
líder, que sugere alternativas para o
grupo escolher.
A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de
escolher seus colegas de trabalho.
O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito.
O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e
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Liderança
Ênfase no líder Ênfase no líder Ênfase nos subordinados e nos subordinados
Líder Líder Líder
Subordinados Subordinados Subordinados
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• A Teoria das Relações Humanas identificou que
o processo de comunicação entre as empresas
era falho.
• A troca contínua de informações entre os
operários, e entre esses e os supervisores, a
respeito das questões organizacionais,
promoviam um ambiente de maior cooperação
dos operários, havendo um melhor desempenho
das atividades.
Comunicação
1 /2 0 2 1 24Comunicação
Redes de Comunicação
Características: Roda Cadeia Círculo
Rapidez de influenciação Rápida Rápida Lenta Acuracidade Boa Boa Pobre Ênfase no líder Pronunciada Marcante Nenhuma Moral Muito pobre Pobre Muito boa Flexibilidade para Lenta Lenta Muito rápida mudança no cargo
Diferentes padrões de comunicação
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Organização informal
• Os humanistas, através da experiência em Hawthorne
verificaram que o comportamento dos operários não
poderia ser estudado sem ser levado em conta a
organização informal.
• O comportamento dos grupos está condicionado à:
– Organização formal
• Regida pelas práticas da empresa. Tem caráter lógico. – Organização informal
• Regida pelos usos e costumes dos indivíduos. Se traduz por meio das atitudes.
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Organização informal
• Origens:
– Interesses comuns entre os indivíduos de um
grupo
– Interação entre indivíduos de grupos
diferentes
– Períodos de lazer
– Vida social, fora da empresa.
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Dinâmica de Grupo
• Para os humanistas o grupo não é apenas um
conjunto de pessoas, mas sim um conjunto de
pessoas que interagem entre si.
• A Teoria das Relações Humanas estabelece que
as atitudes dos indivíduos baseiam-se nos
grupos aos quais pertence.
• O indivíduo encontrando o seu grupo, e sendo
aceito por este, produz mais.
• Por isso, o conhecimento da dinâmica grupal
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Críticas à Teoria das Relações Humanas
• Oposição cerrada à Teoria Clássica
• Inadequada interpretação dos problemas das relações
– Experiência de Hawthorne: novas buscas, novos
caminhos
• Concepção ingênua do operário
– Trabalhador feliz X trabalhador insatisfeito
• Limitação do campo experimental
– Fábrica
• Parcialidade das conclusões
– Restrição à Organização Informal
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Conclusão
• A escola das Relações Humanas trouxe duas
orientações à Teoria Administrativa:
– Equação humana
• Sucesso das organizações depende diretamente das pessoas
– Novo papel do administrador
• Saber comunicar, liderar, motivar.
• Estas orientações são vistas como importantes
nas empresas de hoje e são implementadas por
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