• Nenhum resultado encontrado

SOI. SS#3p OBÔBAOjddB B SETpusp. -ISUIud -JO B JBU.1IUB 3U1 3J. uísqum snb 6 snurfl SBp SEUinSp? ip. UBDiqj OUJJ3UI Op BOOq Bp SOJJSA -JO

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "SOI. SS#3p OBÔBAOjddB B SETpusp. -ISUIud -JO B JBU.1IUB 3U1 3J. uísqum snb 6 snurfl SBp SEUinSp? ip. UBDiqj OUJJ3UI Op BOOq Bp SOJJSA -JO"

Copied!
58
0
0

Texto

(1)
(2)
(3)

m

•9Í *U3 *6 :

H»D

ssouie;) (1)

ssEnb

SBp SOSUOll

SOpd

C

S3p30J3

SEJ.I3A

"ip

3p

SEJSJTyOlJ S3JOAJE

UJ33SUJBn&

SOpC[ SOÍYlS ' BtU eSjEJ 3 *

BpudlHOS

ElUni[ 3qEJ JEUIOJ

Op

OI3UI

OQ

(i) 'OpiWJtlUt SVJ3J SVSlll^MCL

QP^

' opu&ui^qi

itfpS30iuii iojomuoj

sq

'soHdAviuv sojêd

soj

putaupp

y

'ovuiqvj

vtfs snb 'gpqj ou 3j-v\fo3W£

: so{pqp3 sou

duqisQ

vqun

snb '^fA7^

r

c/w»/optdjou tU3j PÁp^uPÁPi

y

:ro//3q 3 ' soÁ3p.io\jo sowodwo'j

<

0pUiqnf023 OP OVtfj S3U0ÍUPfiffl

SpUOB

'cpsuipisfe buoij uingjipuij

Buinq

Bjud sôjjed so

opuiSuip

4

opjpd

op

-uiunyoD

nsw

ob iipj ' ]og

op oeSsuip

-spB

4

sausuQ

°

w

^

opuB§no]c

Biq

SJ

3nb

' S3BJBD 3

4 S3JOAJB SBp SEjq

-UIOJ

SEpd

OpU333l|UOD Eip UJUJJ •o53J3J[0 3l[|

BJOSB

3

c psB.ii

siodsp

oonod snb

l sojjsa soí

Xt -O

O

O 1 O H

J

SOI

-ISUIud

SS#3p OBÔBAOjddB

B

SETpusp

-JO B JBU.1IUB 3U1 3J 'OSljqnd OB I3JBp

uísqum

snb

6

snurfl SBp SEUinSp? ip

-JO '.

UBDiqj

OUJJ3UI

Op

BOOq Bp

SOJJSA

SSABttJ JBJU

3p

S3ZEdE3 SE3pI

3p

B3

-u

oeSeuiSbuii b uju

jod OpUBAj3jqO

3'

0USJJS1 ]UJ3J SIEU1

Op

pAElppP

ou

sopcdnsso

sopuusj

snsiu so

sop

-01

OpU3A

: BZ3JIUBU B

B§ipOid

OBUI

1UOS BABJTJ

Opj

OflEA HSJ

Sp

SOqjO

snsiu so 31ub

snb

4

ssossnpcid

spABp

-Ba§B SBU OlJOjqB '

Ob5u#3

^P

3pEpiU

-3U1B

Bpd

OpBjpUI

OpUBnb

C S3Z3UOCÍ' -U*B3 SIELU 3 í

S3JOpBpJBn§

SOpguiJ

SOp

3JUSUJ0J

OpB3pOJ

'

LLL\

3p

B.ISA -BUITJjJBU

BABqSB

3UI OUIJ SySJSI

•O

EU

03 3J

S0pBJ3U03U3

3nb

í

S0]n3jp

S3Bnx>TJ3p 3 ' S3JUElf]Tjq |JUI UI03 3JJUS.U03

Bp

sisilisdnj e

orpjoq

'

scnSe

sbusjsj se sjqoj

opuB]^

'

Bnq

Bp

jbibj ob

snb

'"sbScJEJ SEpBSJBjd SB3

4

SpABJ

SOJO^og

so oprq|033j soSubj snsj

sou

orqu

-34sopnui S3J0pB3Jsd SO 3tlbUI3 4 o\}\}

O D

O 1

O

U

^

inA

xvi

Prologo.

didos

lagareiros , para gloria

de

Bac-cho

,

com

alternado

pé haò de

efpre-mer

contentes.

Vendo

porén

a delicadeza

do

colorido ,

com

qae

tinhao

pintado o

agradável , e expoíto o útil das

qua-tro EftaçSes

do

anno

Tompfon

, e Philyps entre os Inglezes , e Saint

Lambert

na

França

;

efmoreci

, e

mudei

de

objcfto,

receando

aíFroxar

em

huma.

empreza

,

que

ávifta deftes

grandes

génios juí^uei temerária.

Vim

a concluir finalmente

em

dar principio ao

meu Poema com

as idéas,

que

o piííYio daquella tarde,

me

fizera

conceber

;

iuppondo-me

no

fim delle

adormecido

,

junto ao

Rio

, e

foahando

o

enredo

,

de

que

fiz matéria para os primeiros verfos ,

que

entrego

ao

cuidado dos

Impref-íores, e aos vários juizos

do

inconf-tante Povo.

Apenas

o vi

acabado

,

o

guar-dei

com

outros

manufcriptos

; e íi:ou,

com

POEMA

ERÓTICO,

QUE

AS

BENÉFICAS

MÃOS

Do

Nosso Avgusto,E Amabilissimo

príncipe

DO

BRASIL

OFFERECE

LUIZ

RAFAEL

SOYÉ.

LISBOA

MaOffic. Patr. de FR.ANCI5CO LUIZ

AMENO.

Jí. DCC. LXXXVL

(4)

opij

ou'

sESídp

sEpnnop

se

opu£3UE3

ssi

-opc§3j

so

majaujoo

souub

so

sopoj

3p3DDnj

g

*SBn§B SB

OBAB3pUO

S34UB

ooond spuo

£

sbjbsj se

ocspuo

sójuaÁ

SOp

SOidoj S03J3.IJ

SOpd

SBpipUDEJ OtU

-od jeAjsjqo £

oibj\[ ]T3j3j

op

9 *

inqy

3JU303.J0Ç

Op

SBip S3J§3{B

SOU

Siodsp

VÍÍ3\ê(J *SBpUO SB OpUJiOD pBqUIl jtlg

opd

sopijpduii buiidb

Bn§E sp

sod -JCq SO

3pU0B

£

BJI3J E OBJJ03 £

SO.U3Z

-3q SOpBpU3UI3J

3 £ SOJOAJ3U

jod

SPpEX

-lld ' SEtlJJBqD 3 £

SOpBJBSO

OlU03 J3A

O

|3ABpEi§B

35U3UJBUJUinj 3J} *OFJJ04§U3

O

EJ3AEUJÍJIJ EU

SU3AHU

SEpU3JJ3p

SE TIO £ S3BUJ3AUI

SEAnip

se

opuBnb

£

0Í3JL

ojoappp

ojjou o Ba -U3UII[B £

OpBIBjdj3 3JU3UJ[BnUUE*

3uh

' SOdlHBD SI34J3J

SOp

OBJU3JX3

E§UO[

V EUlUIOp ' SB||3UBf

S3pUEJ§

3p EpUU

-JO 3 £

EpUEJEA 3p

EpE3J33 S33EJ SBUJ

SEp

BlUnpj 'SOJIJ3J SO OBtUE £

BUBIQ

B

opujn§3j

snb

£

sbjuijs^ scp

cuo^

opsj

OE

E4n§3J OBÔBaíqBq

3p

JÍA.I3J EJ3p

-od

*

opBiAjsp

jod

3tlb í B}Ulri£)

E0J3p 1I.Á ê

O

D O

1 O tf

J

uinq

3p

OXTEq3p

£ VmV-1% E 3jqOJ 31U-I3J

-U3§

"BU3J3J inui ob:u3

bujod

3nb

4bíiSe

eu

spd so

uio3

nunb

T3ipB 3ui soqjo so opusrixLis

opuunb

£ EpuiE

opq

EI]UU SEq|OJ

SB3HOJ

•( z )

oszny^

zod

-IU03 SO§3jr) SO 3JJU3 3llb £ Oj3^\[

Ojp

-UBS^

3p EUI30J O

UqB

OpUBpiIB 3 s

B[

-]eab

opusojsp

inj eòi EJJ3

iOJ

(i) -opcfjv ousãjpJj ou opvuuci

Mqpffâ

' ouci vifds^ pijjvdpp anb

\ ouiod

q

'SdJionw sp

M3j

amou o anh ' svaoiuv

sy

' punjuidvu sv3.uidj.ni spfauaz

sy

\S2LJ,oqpw ojtnui opp ajpjp mafanfi

' PÃHJfttJ3p

3pPpiffí)33U J.3JlU3g

' SdMCjnJSOU

S3}U3A3jffip '3=ZnpOJ,J

VJMJVU IJIP PU0UlOç[ 3p 3ilb ' SU30p

SQ

ouiod jBAasjqo ojoai3{3p 3J

-usiuBuiiunj

sq

g

'bijuia bjoSçqjs bui

-IU]OBIUJO^ SBpr5c[3J4U3

3nb

£

SBJIOpiA SÍ3A[X3^ SE SOU1BJ SOaJOJ SO UJOD íb5 «EjqB

OEA

3J 3aU3UI3jAl[

Opuudsjj S3EUb

•oooioaj

x

i-«'o*

Quefta

notte in

fogno

Veduto

ho

cofa

onde

Pantica

fpeme

Piíi

che

mai

nel

mio

cor íi rinoyella»

3875^°

'29

DbPUC.iE

Ml

ti

Prologo.

xr

rao introduzir

o

verfo folto, fer

no-vo, ao

menos

no

enredo

do

Poema-,

tentei fer

o primeiro,

que

nas

mar-gens

do

noflb

Tejo

cantaíTe á

fom-bra

dos

feus arvoredos ,

em

brandos

veríbs , o

tormentoíb

ínverrro,

coroa-do

de

efponjofa

neve

,e arraftando

o

negro manto

,

em

que

as

prenhes

nu-vens

o

envolvem

: a

mimofa

Prima-vera , forrando os

prados

de

frefca

rel-va,

de mil

cheirofas plantas , entre

as

quaes

aos

cardumes

nafcem

api-nhadas

, diverfas ,e agradáveisflores:

o

abrazado

Eftio ,

movendo

vagaro-fo

o

feu ardente carro

,

por

entre os

fegadores

,

que armados

das curvas,

e

dentadas

fouces

derrubaó

as feáras,

que

elle

com

feus ígneos raios

ti-nha

reduzido

á cor das

mais

louras praias :

o

rico

Outono

,

girando

ale-gre

entre a confufa turba

dos

robuf-tos

vindimadores

,

que

com

avara

maõ

defpojaõ

cantando

as videiras

dos

roxos

cachos

,

que

depois os

fór-didos

(5)

'Bjaojeupiy<nd043313 (t)'

-no

sop oipdp.i

b oprHi[ EiDsquoDsj

sm

snb

e ' spíAipe Djf3'Z£jsiicj

spuo

jod

soquiuiED sojinui uiAeq

sub

sciu : sui

-IEIJU03 OpCUxfip El|UU

3J UIDUSpfAOjjJ

•b

snb*

ojuidp

jcnb

no

'

pa op

4 pAij

*jod sjjoj olli

snb

'

opaiEd

o

opoi

si

-ueijuod

opnys

iuni{ aioD jbju e

eaeS

-UqO

3UI ' So5[Ai3J SlinS[E 3q[-J3pU3J

3p

oíbjspo

sub

siod 'jiníbj

3jppod

S3l|[

3J SO}U9[E3 SO^JtlD SUSIU

3p

3nb

4

3JJ3J3aUI 3JUB3IJIU§TJUI

Op

3pEp30

-OJ B JBAIjd BipiI34J3d

OpOLU

Xlini[U

ousp

3iT^) :ipuodjsj 3i]|

oajiy

« 'OJOI30 BjldjSi

OEU

3tlb «

OpUEjyOUI

4 BplAíp

pJ.l3ATUtl E1J3 J3Z «

-BjSUBj

SSoSonpOjd

SCDJ SB UIOD

3A3p

((

:od.l03

Op

SKÔiOJ SBJ333pqflJ3.í BJBCÍ ((

OULUOJ O OUJOD '

Oauidp

op

SEx5ipBj «

SB iEZIABU} BJEd í

SU31HOIJ SOB

Opip33

«

-U03

UlOp Uinij J3J 3D3.IBd

BTpOJ

E «

snb

sp

í

oiji

jod

3J-OpUC3T3BdnD

«

~or

T

'(0

luvsfóttihuw yjfsfip orntuos «

AXX

'O D O 1

O

U.

<J

"imos

sdMV

£p

íMiVíPfi.i miHd.iif irii3,ioJ(l

ooqxd

smuiuv £p iqn Éstqou iviifdãdnf<í

VMQ

^

jnmdysisp

sumiôqúoq a.iddo 01 «: -uvj

MJ

í

$q33VA^} 'stqou v ssapiíQ \ ca «

-soj

Biipaysp

joacj b uísq oajnin <c

uísodxs

ogpf

C

OipDBJr) b opuBjfigcc

4

OJ33I1")

onb

*

spepnun

:

sopcèsu

cc

soDT[qnd

sop

3|otu BÍra b j3aulu sa <c

-joj oj[nd uj03BjBd '

soppjoop

ssa «

•UBUI3J SO]3d 4

SOaU!dj3SO

B|p BPBO <(

soapínj

ui3A 3j

3nb

b ' ssoSeDijia cc

-JQUi S13AE31A3UI SB S0ad[43J3 SU3J «.

SO LU03 JBZIABnj

3p

33.1E |3ABpnBJ (C

b

jrbuBiu

BjEd soausp:} sojpsadcc so tj tus

juqoopp

b

nogsiQ

*op « -ri}3

Op

BULUnjOD BJBd í

OElgip^

Bp

<c

opnoja

Bjed

Buiysp

Bjp

snb

í

uiouu <ç

-Olj OB SBJ[33jd SErDUBOJUODJID SEU <C

Zod

O OBU

ElDUSpiAOJçl

y

'soauDjra <c

SR3J SOB

SEpEUOlDJOdcud

3 ' CLjDE (C

3j

snb

ui3

opEys op sBudojd

scScc

-ipBJ IU3 IUÍ1I| EpB3

OpUEHj

i

OpUBU

«

-IJU3 *

opuspusidy

'oSíp oi|| ngrcc

^OIJ3 OJOIJUO^JSA 3 e

0^31111^ 0B4 U!3 « •o D O 1 o a

<J AIX2

^cxxii

Prologo;

jEí plufieursautresRóis ou Leghlateursont clé

£ux

mémesPoetesou ont protege desPoetes.

CO

Continuei:

vendo

neftes

exemplos,

que

apinhados

fe m-e offerecem

na

imaginação

, tantos

Reis

,

eReaes

Deícendentes

,

honrando

as

Mufos

,

e fendo

ao

mefmo

tempo

utiliílímos

aosfeus

Povos

,

obrando

em

favor

del-les

todo

o

bem

,

que

asluzes

daquel-les caliginofos

tempos

podiaô

defco-brir;

me

confirmo

de

novo

na

referi-da

opinião

de

que

a Poeíia era filha

de

huma

certa actividade ,

que

habili-tava osefpiritos para

tudo

aquillo-, a

que

fe inclinaífem.

Aifto

me

refpondeo

o

meu

Ami-go

com

voz

focegada

: »

Naõ

du-3>

vido

,

que

os

exemplos

,

que

expõem,

» moftraò

bem

,

que

a Poeíia lhe

naÔ

y> fecha

de

modo

algum

osoutros

ca-y>

minhos

,

por

onde pôde

fervir aos

» feus

(1) Encyclop. Supl. Tora, 4.pag.441.

Prologo

xvíí

com

elles

efquecido

, até

que

annos

depois

os entrei a

examinar

com

ten-ção de

rafgar

huns

, e aproveitar os

que

julgaíle

mais

dignos.

Achava-fe

o

meu

Sonho

,

com

todos os feus

ver-fos, poílo á efquerda entre os outros

deftinados ao fogo.

Quando

eis

en-tra

no

meu

quarto

hum homem

de

muito

refpeito , e

erudição,

que

as

Mufas

reconhecidas tinhao já

ad-mittido , cheias

de

prazer , ao

illuf-tre

Coro

dos

feus protegidos. Sen. tou-fe ao

meu

lado , e

começando

a

rever os papeis,

que

cu

lhe diiTe def-tinava

áschammas,

entre outros

pe-gou

no

Poema

, e

lendo

algumas

Oi-tavas ,

exclamou

: EJÍerefgato eu :

im-pondo-me

logo

o preceito

de

o

reto-car. Fazia

demaiiado

cafo das fuás decisões para deixar

de

obedecer-Ihe.

a impaciência ,

com

que

eu

fempre

tinha

ouvido

os

Alemães

li-fongearem-fe

impunemente

de

íer

o

feu precipitado

Danúbio

mais

ca-b

paz

(6)

UTS

aiiODin

oeu

snb

sp

'osíjqndoB

jssjk

-usauos

EiecI jsDjnq

pnb.EpBD

SA3p

«

SOI3UI 3tjb

3

'

BA

|*.4$ííf rWCíq

3p

«

SEip SO Ejjud '

OpO

p?3BJ S3Z3A SBp « SÍBIII SE 3 ' OJ0UIUHI3 ' 3J[OUJ

111Dt]

3p

<(

$,opín$U2[ so5t3.iq sou

snb

£

sjpn.be «

epoj

oyníuf .i3j

snpuos

sj

spuop

«

Sp íjUqOSjSp

B B031U03 1} tU3 311b «

'spJUSJEJ

SOU103

eajíj so

ronq

EpB3 K

snb

í

rôíijníBcuiunj uiod 3 ' síusuibs «

-mn

uíspsd

' ujrjd uísu '

ojno

oibvx «.

-3 Umil3.1 U13

UJ3p3d

9BU

* S3iOp3JD (C

souEjnjn

3 • sojcqjuq

ssenb

4 idsi cc

-oo\

SEaouieduioD

snsj

sq

-u.nqB.iia

-uod

spupuouauí

Enj cu

snb

c

EpiAip « t 3pcpOIDOJ B

OpU3ZPJSUCJ

'

Bpf A «

•EUJ E

iCldpUIjd 3A3p

'

IJ P .I3piI3jaB ))

Sp

OpE^JS LU3 SA

3J

í

SESpt SB

SqpSJ

«

-OpiI3A|OAU3j3p '

SEUodu

^

'SUSUIOq «

sojino

sop

ojpdpj

b opuS»j opues<(

-ii iba

snb

aio

supuip

seiuei

scuno

cc

OUj c

Oe5uAí3JUOS

UtlJ EU JBpinD

3p

(C

-od

oeu BpuiB

snb

ms

' oduisi iun

cu «

3q333J

Sllb f SOipijqnj

S3$3

3 í 033JBU <5

inxx

*o

d

o

i

o

a

a

rnj

Bp

srSsjS s« sojj3A

sopuBjq

rptnj;

BÍ1J EU JEJUB3 ' EABSpOj

O

300

< cdúj*

cipojiq Bp op;jB[B ojnjaoD 3 É

op.im

o

SJJUS Í.IBO pEAEOJlB bie5[UUBJB3j3 SBU

snb

4

soju soSpa sop

3 ' S3.10qiUB4

sop

opuo.njs

opujoq

o 3.uus *

zu

-E^ 1113

SJUBJUnU}

JBJJU3

3p

S3JUS

*^{

3nbuu3j|B

ofs^

•lúsjjzuipm sj

snb

e o[|inbs

opni

B.a'd soiurdjs so ba -Ba|{iqBq

3nb

í

3pUpiAI^B

B4J33 Btunij

3p

tqjg

W3

BTJ30J B ?llb '

J333qU03

V UJ3q

OBABp

3LU

3nb

£

S34U33UIAU03

so3U3u.in2.ie sBip so sopoj

Bpsjsjo

3iii Buoyifj; b

anb

:

mop

3jj3

opeS

-3U EIABq EZ3jn3BU E UI31lbB '

SUn§|B

snb

4

BJ3LU b ojiatuud

OpBS3ipS3Z3A

scamu.1

Bquu

sopnys

snsur

sop

ejisj -ib3 bu

snb

: sejnjAj scp joabj

o

sjjoj

obu

snb

o *

opna

BjBd

obSeSsu

S{|oui

BUinq

3p

OU3U3A

|B4BJ

O

BABLUBJJSp

OBU

EJjnO B IU03

^OJJSA

JipjO

Sp

Sp

-BpiJpBJ B

Bip33U03

OBUI

BiqnquiOS

rasnb

b

ssjpnbB

sjqoj* cz3.miBub

snb

3p

í

ou

33 EAB^jssiod '

susiuoq

so.i^no

ÍO fi

O

1

O

í

,J IAXX

Sviil

P

S

O

h O

G

O.

paz

deinfpirar

osverfos,

que

os Paf-tores

amaõ,

e

que

os verdes

campos

diclaÕ -nas eftaçoes ,

do

que o

noflb

deleiravel

Tejo

•,

me

tinha

logo

no

principio

obrigado

a ornar os

meus

Cantos

com

as pinturas campeftres

,

em

que

elles na

verdade

nos

exce-dem

, cujas cores

agora

avivei

o

me-lhor

que

pude.

Tenho

lido

com

demaííada

atten-çaÕ

os

admiráveis

eferiptos

de

Gleim,

Kleift,

Roft

,

Wielant

,

Haller

,

Gef-fner, e outros , para incorrer

na

leve-za de

capacitar-me 7

de

que

eu

em

al-gum

tempo

chegaria

ahombrear

com

elles; pois

naÕ

poííuindo

eu

a celef-tialarte

de

tirar

da Lyra

os agradáveis íons ,

com

que

alcançarão

prender

a

attençaò

de

toda a

Europa

, feria

em

mim

íempre

temerário o deiejo

de

fer

entre nós

hum

Zacarias.

E

no

cafo

de

cu

ter a infelicidade

de naõ

agra-dar,

eodefgoíto.

de

ver

o

meu

Poe-ma

,

como

o Carlos

Magno

, e a

Conf-

tan-P

r

o l

o

.

g

o. xxx!

âo

Pai , exiftem talvez forradas

de

na

grande

Bibliotheca

do

Efcurial:

dçl-las

efeapou

hum

Soneto,

que

EIRei

D.

Carlos

fez ,

fendo

ainda Infante ,

o

qual ha

pouco

achei

no

fetimo

to-mo

do

Parnafo

Hefpanliol , imprefíb

em

1783,

Carlos

IX.

obfequiou

as

Mufas

me-trificando

nojargon

daquelle

tempo.

Deixo

outros

muitos de

que naõ

faço

memoria,

por

naó

enfadar;

mas

ainda entre os

Romanos

,

alem de

ou-tros

Imperadores

, e

Coníules

,

que

fc

dedicarão

ás

Mufas,

Oíiavio entre asmaiores opprejfões

,

Compunha

ver[osdouies, evenuJlos.{í)

Agora

parece-me

ter aqui

bem

próprio lugar o

que

ha

dias li

por

acaíb

na Encyclopedia.

Et

(7)

^^w

WP!"!MBP5S9sm

Jk-.-^Wi

•E^jpíuiKjX^Bg 9«5Je£) (i)

-33

O

sojj3A snsj

sop ocjpjdunt! ojnoryqo

pp

ejutj sqj

opotu

mnqusu

sq

ropuazip 'nou^riE oui

©giiuynsiuo

snboy

"LLispnjii c^côdiímjsjd

EpEipui

es

'oudojd

jouib o

snb

í ssojbjjbiid soj

-nDipu

sunSíB

sp

bísaui Epczsjus »

OCU

3 4S34U3AIAUOD

SU3U1

SOp

3pEjlUJB

B

JU3HU

S0J.I3A StlStU SO UJ03 OJ3n£)

•ouijsui o oeSfj

snb

b soSiuib snsui

sojrSuqo

ssoSonpoad sruanbad

seiju

-1U1 SB

UJOD3

í Ul|U3}

3nb

£

OIU3§

UJllS

-]BJBJJUSlDIjE 3

'jUJSAip

31U BJEd '

SEJ

'H^

SCp JOABJ OJOIDSjd

Op

3UJ-JIAJ3J 3

íscqno

pob

]qn

joj 'jsdsjsjio

uísppd

3ui 3j

snb

' soijuiiiiBD sojjsAip

sopd

4

pAijjod joj 3iu

oauBnb

4

oj3n£)

(i) •ciKjzjuppaj op uojftfopiqvA

oy

•sojiidnd

sop

-Bpj3l{S3p OUIOD S3nÍ53.UUS ' SOpElj]EOJ

-JB SOJ43A SnSUl SO J3A BJBd BJ133.ld

||X *o

o

o

i o a

<j

-9jd

t?U3J 3UI 3tlbC BI3U3TDBd E U103 * 3jjip

fcf OOIOD 'Ol|DB 3LU OEJS^

j PJdOJ3C[ 9A&

-tuaj sviuí

opm

ap

zvdvj

aq :/*#ff#2C/ 0/7

"««Jf

VÂvd

: aq imJJv opti£ :

ouÔEdnDoosjd

r|OA3|BUI 34

bS33

B

EpuodjSJ

'

S3JOAllO[ snsiu so uisjiAno

snb

sop

uinSjB

sp

^3oq

rugiiEiu

Bpd

3nb

e 4

ssjjsjsjut snsui so

jsâsjojd

jBjusaur

snb

«

-TUIB J3llb|Bnb Bl|U0dx3

3J 3tlb B SIBUI

rf I3JB4I3Í"nj 3UI

OpOUI

Uini|U3U

3Q

'OfinJJodfiojwd'

otuupn*)

anb ap uopuv

apuvuS

o

upufsa

mau

4 uvjvqv

ovurnS

-ajuoa ovu

OAqapi&Jop

apvpfpzjf

a

í

spjq rtuofsv anb *>spxoujsvcipjto

ojjpnhzuoj

uvAtfoiu

opumuov

ocioudp UÀ3CL *

vunjjnd

-a/ap seunvsoiuvj.ac

soiuaznpapoitâfst?

-vj

ovuvpuiv

anb iopvjpjhfaj, Of/tuiffl af-opuíFuif<

sviuvq

svjjousvp oao

jou

af

-Avnuifui

apuauaíanh

í

utatuoq auqodoaq

aipnhy

:

sjuauqjsdan

jopBiui^j uin§[B

Bpuodjsj

opE{

anno

sp

zsajbj

snb

oy

j sofuaa

jdzvf

ma

oduia}

naj

o noi

•JvS ívuufr piuvs p maaojtf viunSjv no

*SOÒÁaj, sojfou so

PAPd

sagòvnpaj^

spiu :©

D

O

1

O

a

J

tx

xlviii

Prologo.

parado

fobre as fuás arêas para ouvir os verfos

de

humas

onze

,

ou doze

Epopéas

mais

celebres.

AosLyricos

podemos

em

Odes,

além dos mais,

offerecero noíTo

Fer-reira , o

chorado

Garção,

cuja falta

ainda

hoje lamentaõ defgrenhadas

as noffas

Mufas

, e o nofíb

Pindaro

o

grande António

Diniz.

Em

Sonetos

o

amante

de

Laura

Taflo , e o Ariofto ,

naõ

excedem

ao

noflb

Bernardes

,

Camões

, e

Ferrei-ra.

No

género Elegiaco

ferirão as

negras

lyras

d'ebano

tao triftemente,

comoDufch.

Mas

áface

dos

Poemas

Eróticos

,

que

hoje

fazem

as delicias

de

toda a

Europa

;

dos

preciofos

Idí-lios,

com

que

Geflner,e

Madame

Des-Houlieres

tem

confeguido

excitar

huma

tao geral inveja, e ajuntar

em

feu favor osfufFragíos

dos mais

illu-minados

povos

;

nada

podemos

ler,

fenaõ as

Eglogas

de António

Ribei-To,

Camões

,

Bernardes

, Ferreira,

Ber-Pr

o

l

o

g

o. xxxiii

» feus íimilhantes.

Porém como

ago-» ra

naõ

eftá ainda

em

figura

de po»

»

der

fer útil

de

outro

modo

, lhe

» aconfelhava

,

que

foíTe

defde

com

» a imprelTaõ

do

feu

Poema

moílran»

»

do

ao publico

,

que

naõ

refpira

ocio-» fo.

De

mais

:

he

precifo

que

no

» feu

modo

de

penfar fe

naõ confunda

»

com

a infima plebe ,

com

o

igno-» rante

vulgo

,

fuppondo

,

como

elle ,

a

que

aPoeíía

he

huma

Arte

ínfigni-» ficante.

Siga-me

com

attençaõ"

,

que

»

eu o

levo paíTear pelo

immenfo

eí^

»

paço dos

feculos paíTados ; e

obfer-» ve

em

todos elles

o

exceíTo,

com

»

que

a Foefía foi eftimada :

De

don-»

de

tirará

fundamentos

fulíicientes

» para fe

convencer, de

que

ainda

a

» ter

muitos meios por

onde

promo-» verautilidade publica , deveria

dei-» xallos,

como

naõ

foíTe

em

cafo

de

»

maior

ponderação

\ e feguir as

va-» redas

do

Parnafo

,

que

fazem

delei-« tofas as

miúdas

heryas , as frefcas

(8)

flo-svut

'I «J3Í}Bj -JI3J-jny

(O

fj

; BU1333J3J\[

3p

SBÍOT SBp SOJI3X

-icj3 sopuqu;.iF_4U3 so

OBgrp

c

opsp

o

mos

atu-opuujuodB

4

buj bu

anb

b ' bui

-3QJ

sjuboijiuSiiui risui

op

OBJpjdlUl

V IUQ3 Bl|U0dx3 31U * S30ZBJ SBOJ SB

opuspsD

'

snb

J3ri£)

•spEpipiidjoq

Bp

sopgjo souipui sop

y gouuiuni]

sp ob5

-iod cjoiDSjd bojs tuo3 Bisd í

sopujuad

-iip

ocgfnfsj

pcjBjçj

ap sauBiSejd

soa «lugui

spuos

:

qoou{

sp

ajaid zipjur

B

BpBZ3idj3p

3 '

BpmSsjjad

3A

3J 3|J

-JBd B BptU U13 OUIOD 'SBaSOJ SO

OBZSid

-PP

3J sptIOB

'S0JJ3A

SOpB3UJOJ

]BUI

SnDLH SO IDOD

SCIDU3pBd

SB OpilBjp -xs d íscSaqBD sb

opuBjqanb

*

BjpjjBO

BlJUItll B .IBldlOUIjd

OADp 3nb

3p

{

BJ33

-U3AU03

3UJ

B3UUU

' J3Zip

3pod

3 < OJip

UI3J 3Ul

OiUBnb 3p

.lBZ3d B.SBJ^ 'Eli

~0{3 3J

3nb

3p

SOJUldjS SO JBOIO BJBd

iOpUSJQ

H3J O* BZ3JIUBU

Bpd

Opipsd

J3j 303.iud

3nb

É 3^J3p3 UlOpUItll[ BIJ

-30J

B3.ldlU3j QBJBindaj

S3pBpiSBSBp

-ca

sp

sorqBj so

snb

ojouSi

ob^j XIXXX 'O

9

O

1

O

S

j

33U3lDB3T]qtld BiZip UTJ

»0[)

3p BpU33ip3{BUT BJOU3U3A

B UI3nb

3p

' XllB3jdj3(J

3pUBjS

Op

OpB[ OB

buoui3]^ Bp

ojdiuaj^

pAiadnjjODin

OU

OpBDOJJOO JBpB|Bd LUOq

3p

SQ3UUD

CUlBnb JOd

3J-OpU3A £

3p43d

3D^)

(i) 'tunffoj 3.i9<jnfipuvjoir.id ' snpap^vuwj.j/j

wSuid93i}.i«3v' tunfouittdjzoifaunou :w»Jieiuuuy •OU43JUT

Op

SBUJoSiq SBp -BZBjqB SBU JBÍJOJ Z3J sqf 9b5b{HUJ3

bSsd

b

snb

f soj43A

ssysu

jijsj

oipy

ZBpjoui

o

zinb bíjojS |Bjj3Aiun b(ud íoiijSjja uio3 jBSjqujoq uisjszbj

o

3p

OaUOd

O 3JB OpUBajBX3 SOU1J3UI

S3[p

OEA O

ím^JLTs2\n( O

UI3J

O

l 33U3UJ]3A -TJU3JUI

ssBnb

sopd

4

SOBJ§3p

soauBj SOJinO OBJ í J33BqB UI3J3Zinb

O

S3J0^3 -Bjasp

ssiuspmduii

snsj so

anb

11103

6

£3pJJ3jdx3 SSZBpjOUI SB 3tlb É

3J"3jq

"UJS^

-OpBSpiJD J3J

3p

ODIUBdJOUJ33

O

•o

d

o

i

o

a

(j ii[x

xxxiv

Prologo.

» flores ,

com

que

asvefte

huma

eter-» na

Primavera

, e

mil

agradáveis ,

co-»

padas

arvores , entre cujas viçofas

» folhas ,

de

que

jamais

agudo

gêio

~» as

defpe

,

de

continuo

adejaõ os :» inquietos , e ligeiros zephiros.

»

Verá

mais

,

que

feella

tem

fido » eftimada , o

naõ tem

fido fó

pelo

n agradável ,

de

que

fe coroa ,e vefte;

»

mas

também

pelo útil.

Vamos

pe-» los quafi

immenfuraveis

campos da

Antiguidade

, até

o

termo

a

que

nos

»

podem

levar os

Monumentos

,

que

»

de

feculo

em

feculo efquecidos

,

» efcapao á

voracidade

do

tempo.

Sa-y>

cudamos do pó

effes antigos livros

jj

mal

encardenados

,

em

que

os

Ef-5) criptorcs das primeiras idades

nós

»

deixarão

entre efcuros

breves

, e » confufos jeroglificos ,

alguma

idéa a

dos

feus

tempos.

Abramo-los

com

»

cuidado

;pois as já

quafi

confumidas

» folhas moferaõ

bem

,

que

já era6

an-» tigas,

quando

oBibliomaco

Ptolo-meu

Prologo.

xlvit

Os

mefmos

Alemães

, a

quem

tanta

gloria

tem

alcançado a

Primavera

de

Kleift, asEftaçóes

de

Cramer:

o

Da-phnis

,eo primeiro

navegante de

GeíT-ner: os

Retiros

do

Barão de

Cronek,

e outros : veráó

que

também

entre

nós

a natureza

começa

a

produzir

quem

cante

no

feu

tom

as delicias

dos

noíTos

campos.

Aos

Épicos

eftrangeiros

podemos

ler asLufiadas ( i ) , aUliíTea (2) ,

o

Ulifípo (3),a

Malaca

conquiíhda

(4),

a DeftruiçaÓ

de

Hefpanha

(5-) , a

ín-fulana (ó) , e outras muitas

Epopeias.

De

forte

,

que quando

o

Sena ouvio

os gritos

de

prazer , e as

palmadas,

com

que

os feus

Povos

celebrarão a fufpirada imnreíTaó

da

fua

Henriada,

o

nofio

Tejo

tinha

muitas

vezes

pa-.(1) DeCamões.

(2) DeGabriel Pereira deCaftro.

DeAntóniodeSoufade Macedo. (4) De Francilco de Sá deMenezes.

(O

Do Doutor Andréda SylvaMafcarenhas

(6) De ManoelThomas.

(9)

^^w

mSF^m^saass

*.:-'-•— '

*a

'A

•BjjdjuT o2oj ojdej o uisnb b ssjjg U13JUE0 Cq)0.lnSJ 3p Se5eJ£) SB SnbBJFJ

' bjXj BpUEjq Bp uioj

oy

EpEJUE3 J3J 0|IUJI]^[ Jod BJJBq SB]/\[

: ejejSut spusjrjo o táj uísg

•sojJSA snsj sop si[{UBiuy ouioo ojuej,

íojjEdnDao sp ou§ipajj

:oju3j]B ojje uinq opej risi oe oiunfsuj-eq

•ssjcuiy snsj so eaBd otjuii^j; e

obq

sejojouie snb ' SBOJ03 LU3D3J snb

3Q

' ssjiou. sepEjutd siEtu se

g

*soij/j SOXOJ SO 'BUSOnjJBEpipUBO

y

c

SE0J3JJ SEJOJ SB OpUSqiO^) SOySO SODUBJq U!3 jspuB SBjopEpin^)

sopeJd sapj3A sou

ob^

S3Z3A JjUJ SBpBIJQ 3 ' SBsdE^J

Sy

•UlSpUSd SOUIBJ SOp JBJUBO UJ3J S3AB

Sy

*OEIEqB

3J JlAnO SO B SODUO.U 3

'

SBtJUSjJ

:UI3pU3.ld SBU1B.I SB 3JJU3JO<J 4

OS330J U13J OEfspB 3nb ' SOJIJ32

SQ

: OÍSJ, O E3JB EU U13pU3JJ

s

EUJEâj3 OpUBJUBD Stlb 'SOUJ3J SOJJ3A

SQ

e 3JU3UJ|TDEJ S3pod II J^ QTJ3031JUOD 3 ' OJ]IjaiI\[ 3l[ 3U10U H3J

O

•AI

•OT3A BTJOjS 3 s SpíUilA Bp OTUJSjd

Q

3P*PI *íjnB 6U 3nb sp 'ojduiajL

sjpnbty

í OI3D3J UI3J

ÇBJBO^

<

SBpBJn^JTUI SEtTJSB 3 ( S3ZOA SEnj,

SEZB seu sojysz

SOQ

:0?UBD GUJ3J O OpUBTjUBduiOOB

3JJ3

U103

4

ojnocp bjXj b opiiBjjnj

3JU3UJ330p 3 í UÍ3A '

OT^ltOp

UI3^

•A

•m

IL1T

IH

Ixiv

Do

Illujlrtjfímo , íExcellentiffimo Senhor

Marquez

de

Penalva

, a Mirtillo.

SONETO.

N

X

^1 Efte feliz

Poema

com

deíheza

Unir

o feu difcreto Author procura

Da

pompofa

elegância a formofura ,

A

bella diícriçao da íingeleza.

A

lccuçaòconferva

com

belieza

Entreasfrazes da lingua femprepura;

E

tcda a força da Poeíia apura

No

fublime poder da natureza.

Senha , finge , difeerre ; e

com

taes cores

Pinta de

Chypre

o íingular portento,

Que

nosfaz terinveja aos dois Paílores ,

Mas

efereve

com

ta! entendimento,

Que

confiandoos feusveríosfód5

amores ,

Nem

fabe ter perigo o penfamento.

Car-Prologo

xlix

Bernaldin

;

que

a

continua

monoto-nia

de

idéas,e ás vezes

de termos

, faz

affroxara

cada

folha.

A

miftura

de

ver-ios,e profa,e a

pouca

ordem,

e fio,

que

fe

obfervana

Lufitama

Transformada

de

Fernão

Alvares , e na

Primavera

,Paf~

torPeregrino , e

De/enganado

de

Fran-cifeo

Rodrigues

Lobo

,nos

tem

priva-do

da

gloria , e gofto

de termos

ha

muito

tempo

dois

Poemas

Eróticos,

que

moftraraosEftrangeiros.

De

tudo

ifto

deve

tirar afirme refoluçaõ

de

im-primir o feu

Poema

, ainda

que

naó

feja fenaõ para excitar

nos

nofíbs

Poetas

o

defejo

de trabalharem

em

hum

género de

Poeíia ,

em

que

nos

vemos

excedidos.

Com

effeito as fuás palavras forao para

mim

de

tanto

pezo

,

que

cedi

ao

meu Amigo

,

rogando-lhe

mo

corre-giííe

de

forte

,

que

os erros ,

que

o

Pu-blico intelligente

me

notalTe ,lhos

po-deíTe

eu

attribuir ,

como

defprezados

por

fua lima. Elle,

quírtmhajnaTor

(10)

em-III

•oEjnsja JszBjd uios sojjsasopuEjq sie}/\[

souEjyn"] so ' sjuosjoeuy 'sfoq sej\[ í pejnquj jOAtioj sopojQ

soi|;pi snaj jod jsutjs*) ojoiuej

oy

•outunjy ojijpp naj

umq

jo<j 33JE 3 < COl^S LUOD pBJ SEpBJUED sfojj

SEJo5|A SUôSjBUI SEtíg

:OJJ3DUI ojjno o spusdjnj 3j oi^j

oq

•II

•ss.iomy so 3 f ssjszejj so sedbjq

sy

3}JC]UED HJ OUIOO ' EJUEO LU3nb SÍJ3^\

ssjoy 3p opeojo

3

'sodaiEDsoeofsj^opojsa-.BpjcoE'epjODy

•SBjqiuoj sBjojOAEd

sy

SOJU3UIOU1 jod EUJn eijj Bp cxisq

'sjuosjoeuy

opsuiy

'ouujoj opszsd

op

EpJ03E '

cpjo^

TT

•I

SHJO^XS

a

a

o

'°lll

J

M

.M

V VIHJLNI^V^

3Q

sva

•ssjoiuy snsj so 3jpu Ejqspo 0.103 sjusznj

nsm

o snb sEjjp ojpajij^

y

« opuaztp <

suoa

' nap sui

pded

sjjg

•S3JOD

SEpurpp

oiqEj ejutjsj Eiunjj

34U3JJCD ep 3 í sqjnqjnq

91.^ o sig

'

opusqsq

j[

opeS

o opoj eab^j^

•e.iouoj inui btj.ioo eo9e b spuo jo<j

«opeiAjsp lunq e T3A©j oquEqaa

ns^

*opEinze s34uoiu sop ssiuno so ei[uijl

EJOJOy EOJSJj B 'EpEJOJ

EopuEnb

uisjuoh

'E.IOpE .TOUJy B 3 <

JEJJEZ3J OJ.tsd

OQ

opBpms

nsiu o ssjpu i

pjEU ssjp]^ ÍOpES OJUEUIEpjEnS SodlUED S3JJ3U 3rT£)

'ejo^jej EO!nqe oi[UJi]Aj; opuBjq'noj £}

rj"

'O

X

3

N O

S

'0jitjMj% v

siaoQ

^(j K\ i ÍÍIAI 1

Pbologo.

empenho

,

do

que

eu

, na impreíTao

do

Poeina

,

conveio

niffo facilmente.

Em

fim a pezar

do

jufto

medo

,

que

,

conforme

aopinião

dos grandes

homens

, fe

deve

ter á

ímprenfa

, lho

entrego

na prefente

Edição;

efpeian-do

da

prudente

reflexão

de

quem

o

ler , fe

lembre

de que

eu

naõ

tinha

ein

o

noíío Paiz

Poemas

Eróticos,

de

que

imitaíTe a fingela fraze , e o

cfty-loinnocente,

em

que

me

propuz

ef-crever ;

nem

de

donde

aprcndeíTe os

immenfos

nomes

próprios , e

epíte-tos ,

com

que

os

Alemães

ornaõ

cite

género de

Poeíia.

O

que

fuppofto,

rogo

me

valhaó as

mefmas

dcícul-pas

que ordinariamente

allega

quem

principia.

Dona

Ifabel

Corrêa

pede

no

feu

Prologo

aoscríticos

?

que

an-tes

de

a ferirem ,attendaõ ábrandura,

com

que

os

homens

julgao

os erros

do

bello fexo : e

eu

rogo

fe

lem-brem

de que

a

minha

Peça

foi traçada

no

meu

decimo

oitavo

anno de

idade;

c

que

Ixiii VII.

Que

o peito de Amarillis hoje abrande ,

Ou

que o arco loirando ardendo

mande

Ao

feio

do

Paílor , que trifte chora,

Nova

fetta farpada ,

Que

ferindo as entranhas , abrafada

Faça

gemer

fua alma por Paftora ,

Que

enternecida o

ame

:

Que

por elie fufpire :

Que

fó por elle

chame

:

Que em

feus braços refpire :

Qug em

rim prodigue rodos feus favores

Com

quem

Vénus quizera teramores.

VIII.

Pedi a

Amor:

pedi tenha piedade

Das queixas laftimofas

De

hum

Paftor, que vos faz hoje famofas

Com

verfo , que efeapou á antiga Idade.

Dal-Uaftr'iffima . eExaUcn^iJjlmaSêiiítira

D

Dc

(11)

m^

mmfmtm^

y-S^JSLJi^,

^

:*iiax 1111 •Bip srp uísg 3j-.tbSecÍ o.mf : efztp opui^j soSejjt: so 3J]U3

g

"lAX

•SOSSKJC S0UJ3JL * SOfpq ]|UJ 3l[[-H3Q * SOOcUqSP3J E EOjY op|dn[)

oâo^

'AX

tpJOOB SI3 OpUBÍi^)

:o]U3j3 jouiy

'SOJJ3A SH3J eiiuij^

•AÍX

•OpUB3UTjq

OBO^

92B^\ nsj o sjqog

opueq

tus sojunf so5eaqE a '

sofpg

1XIX

"S3io[j- scperuí^ SBZ2 S5p 9BJ[Og saiouiy soujajL *IIX •HrjU3J OS}U3 sn£)

'ssjbuj soe uju.

jkq

EijjsuiOid

sqq

* Ep|D3UJl31U3 sn£) 'IX :e3jb eqp.y

b^

EjEjd BJHO[

EQ

BSlaqiA^ J3A l;l«UU,

E4Q

•x 'EABAtlOJ E

EJQ

:si|]iiBiuy eng EABLUBljO

pnJ^

m

I1!X2Í llXXJ Ixxx

No

Meneio talvez da noite fria Cerra teus olhos

íbmno

faborofo

;

Entaõ prazeres mil na fantafia Pintar-te

vem

defejo cubiçofo.

Minillo ,

hum

fonhoteu vaie

hum

Poema:

Vénus,e

Amor

também

dar-to quizeraÓ:

De

Momo

diga geração blasfema,

Quaes

heroes tanta gloria merecerão ?

Ver

a

Mai

dos

Amore<

toda nua ,

O

lindo rolto ver

do Deos

vendado ,

Heroe

na6 ha , que tal prazer poíTua,

Elle foi para os Vates refervado.

Sobre folhas de rofas orvalhadas

No

ar viííe de

Amores

terno bando ,

Como

nasconchas deoiro marchetadas SulcaÓ Ninfas o rnax fereno, e brando» Jurar nas

mãos

de Vénus , que te

amâva

5

Pudeíte ouvir a boca linda , e pura

De

Amariliis gentil , que íe moílrava,

Com

disfarce a teus rogos fempre durão

Que

dita,jullos Ceos! dita que excede

Quantas louco mortal procura, e

ama

,

Conhecer o feu preço

Amor

concede

Ao

vivoGénioió,que Apolloiraflarmtia.

Nem

perdem o valor eíías doçuras ,

Sendo filhas de

hum

fom.no iifongeiras:

Nefte

mundo

infeliz quantas venturas

Saó

menos

do q

hum

íonho^verdadeiras!

Oh

Ixy

Carta

do IHuJiriJJimo , e Excellentiffimo

Senhor

Sebastião

de

sampaio,

a Mirtillo.

v

Amigo.

pedia vir mais a

tempo

o feir

Poema. Nefta folidao ,

em

que

me

acho, ha muito

tempo

que defejava ter

entre

mãos

papel , que divertiíTe a

minha

fantafia , e intereíTaffe o

meu

coração :

cumprio-fe o

meu

defejo apenas comecei

a ler os feus verfos.

A

novidade , que

achei no feu

Poema

,

quando

o fui

combi-nar

com

as noflas melhores Eglogas : os

novos rafgos, os galantesEpifodios ,

com

que ornou o íeu agradável enredo : a

íin-geleza da fraze , e a delicada delineaçao

de léus quadros ,

me

convencerão de que

naÕ era fem fundamento o juizo ,

em

que

á viíla dos noíTos

campos

, e os fentimem*

tos da

minha

alma ,

me

tinhaÓ quaíi

fir-mado,

quando lia os noííbs Poetas

Bucóli-cos ; o qual todo fe dirigia defde logo a

íuppoi", que os noíTos quinhentiílas , a

cu-jos verfos

damos

, talvez por capricho ,

prodigamente os fufFragios , nos pintarão

mos íeus verfos a rifonha natureza

com

(12)

'XI s

a

•ETAHO JE2UÇ3

BIA3J3J3 sjjg "'.ooíejq [sdEd iuni[

c^[ :iiía sojj^A so joiuy

g

íEAEUIBO .TOUiy

3Q

soquoj

ma

ojjijjjj^ 'IIA •EtUlIOp OEJU3 3f7£)

'joyej uinq e oiunf enj KApj B[sj

eaejp opejuag *IA

•sojianS[Bj sunq 3.tjujj 0EJJUQ3U3 O lUIJ UJ3 3tl£)

'soíisHi]

oepuy

OJ]B3jnq uia ojubj: 'A !xXI •jouiy sp psia b C

C3

OpECUD ÍOj sn^j C J03UE3 |BJ tl!nt{ 3(J

•ixx

•SEJOJ 3p nCO-T)

OAOU

31B^ o

g

'SEjOUJJO.5 SIEUl

SEQ

9ij|o:»j3 aoiuy

'XX

"SEpB3J3DU03 ItrjftT IU3ZEJ3 SBOJ3 ]jjft[ SEpEJOJI SSEIU SfcQ Esju

íM

gBUínq

oâo^

•XIX

•83.10$ SE3Í3JJ

?Q

BAEqUE§ SEOJ3 1 ssiousy e BÁEJUE3

soj.i3A S3E1 lusnb s:oj

HíAX

•SBJpdBD J3D3

v

£

ui3j)i'pugm Sfrjui£j sejpq se onh 'sjji(j

SCJUOAB^ SOB oào*<J

IIAX

AIXXJ

Ixvi

pincéis muito groífeiros , e

eom

tao mor»

tas cores , que nos faziaõ perder de viílâ

muitas das fuás bel/ezas.

Reflectindo no que

em

mim

finto

quando

leio as fuás Oitavas ,

convenço-me

de que e!!es naó poííuírao ern taó airo

gráo a delicada arte de entreter ,

interef-iar,e ferir o coração humano. Finalmente

vejo cheio de prazer no corrente , e

armo-niofo da proía

do

feu Prologo , e na

do-çura dos íeus verfos no

Poema

, que naõ

ío a

Monfeur

de Voltaire , Foi concedido

o raro

dom

da perfeição no metro , e

prefa.

E

que felizmente entre nós

refpi-ra

hum

Génio , que as graças deite

Poe-ma

nos declarao Rival de Pezai , de

Ma-dame

Des-Houliers, e

do

mefmo

Geffner.

Logo

que acabei de o ler todo,

me

re-conheci obrigado a dar-Ihe eíle louvor ,

em

reconhecimento á porção, que

me

to-ca da gloria,

com

que os íeus verfos illuf-traÓ hoje o noiío pátrio

Tejo

, as luas

Ninfas, férteis

campos

, e deleitofas

mar-gens.

Os

feus verfos fouberao tanto

deífru-clar a sttençaó ,

com

que os li

, que

reco-nhecidos, pozo-rao aminhaalma

em

termos

de ôrdir-lhe eu eftas quatro Endechas, que rogo nao moftre.

Pa-Ixxix

Nafceíle para

amar

:

Amor

te enílna

,

Zeloío de alcançar por ti mais gloria,

Quantos louyores teus

com

voz divina

Cantão no Pindo as filhas da memoria. Apafcentas

hummora

o

manfo gado

Pelasmargens doTejo,ou

do

Mondego

Cada

qual

, por teus verfos

demorado/

Chega

com

mais vagar ao

Mio

pego.

Oh

quanto para os olhos de

hum

Poeta Foi fempre a natureza rrais viílofa !

Quanto

,

amigo

fiel , nao he difereta

Quimera

tao íuave , taõ gcííofa !

Sufpenfos cuidas ver os rijes ventos,

Quando

contas de

Amor

doce ventura:

Correndo

vem

ouvir os teus accentos

Ninfas do

Tejo

, Ninfas da EfpeíTura.

Huma

fabes achar

em

cada fonte

,

Em

cada rio pobre,

hum

Deos

mufgofo; Bufcaõ-ie as Divindades pelo monte,

Teus

verfos

ouveCeo,

e

Mar

undofo.

A

tudo vas cantando,

Amor

armado,

Nao

defeitas,de

chumbo,cu duro

ferro

Porém

de

hum

laço fino, e delicado Qi.^em íi meírno a defeulpa tem

do

erro.

Copeias

em

teus verfos a beileza

Da

tu' alma fcníivel,juíta , e pura:

Enfinas pela voz da natureza ,

Que

a razão, e a virtude , naõ he dura.

(13)

•nppnp

*^^^^

^•^^^^m

'II

«V.

9Q

•jouiyEJidjut3Ui 3nb{

sojj3A so ojubd

ng

uop

b BtUBJjap snb

l

ei[]BcIj9 eoSeuj b snÇ)

< S340tUEp SSEJEJ SO OEOJ OEU S3{]3J^

5 04UEd|3 3p30JJ3A OBJ OEU SOJJ3A SnSUI

SQ

:ssioy sBys 3-ijua zoa EpuE.sq eijuiui

y

04UEA3J OEU 1)3 ZBpJOUJ EIUlUnjED C

Y

: ssioinj so§33pnJD BJjanS Bp oe^j

íojueo saSaje apBpi30j\[ bujsj -r ~T

V

•o^rawiná

OXMVD

• e iOAriO| otu3jg ÍU333J3U1 SOJJ3A Sn3J^ 'JQIJBJ O.TSDUIg 0U3J3'"| QJ-Q333X ; JEodlUOD

OU3A

03^

*f«fiJá 5 3pod

QE^

*AX

•joatioj oujsig

UI333J3LU 30J-I3A snSJ^

•joddo JB4U34UJ

04UB3 nsj b ojubo iuni{ sn^)

{ JopBjjsp }\a

oy

Bjij B B1BD OeUi B(| (

'AIX

•joAnof oun}<g

UI333J3UI SOJJ3A SIISJ^

MOAEJ OJ[B ri3§

SBU333]A^ OS SBSPJ

' JOJUSO

OjOaiIT[Al

?ÇU0[3

3p SEOJO

lUO^

TIIX

ÍAXXXf

V.

Sonho Erótico

VI. Ixxxiii

0's Herdeiro feliz da Lufa

Croa,

Príncipe illuftre pelos

Ceos

mandado

Para gloria de

hum

Povo,

que apregoa Serdes o maior

dom

, que elies

tem

dado;

A

minha grata

Mufa

alegre voa

A

offerecer-vos

hum

Canio defufado,

Jurando

em

voflfas

mãos

aos Ceos,á gente*

Algum

dia cantar de

Vós

fomente.

VII.

DefdeeíTeerguidocume,

em

qeílais poftoj

Os

olhos ponde fobre a minha offerta;

E

fareis o que o Sol faz, quando o rofto

Voltando á terra tudonella efperta :

Se de ouvirme cantar moílrardes gofto ,

Vereis

como

o

meu

Canto fe concerta5 Para vos divertir, ouvi-me agora,

Que

Amores

vou tratar co5

huma

Paftora. IV.

Da

linda Amarillis Pintando o rigor,

As

iras pintadas

Me

fazem temor.

Teus

verfos

merecem

Eterno louvor.

V.

Es

como

dos verfos ,

Das

paixões author :

Nenhum

Vare as pinta

Com

graça maior.

Teus

verfos

merecem

Eterno louvor. VI.

Es

da natureza Aíimofo pintor ,

A

teus pinceis-deve

Huma

nova cor.

Teus

verfos

merecem

Eterno louvor.

VIII.

(14)

r

.

1IIX

'AI

•JOAnoj oujDjg

IU3D3J31U SOJJ3A SI13 T 'JOJ 3pUOE Ejp EyY

* 3D§3J B JOAllO[ O 3tí^) í -íOpeiUKOUS. OU!3£) ( B[|EXI3p SBJpnb OE|sJ *IIX •joAnoj oujsjg W333.T3U1 SOJ.I3A SH3JQ e

JOtUYcp SBUIJB SB cO"J

sopBjd

sopd

jBOuijg joy: E-unOjU Etuni{

(.Q ' EJn

W

EnJ B °Í3

A

•ix •joahoj oujsjg IB3D3J31U SOJJ3A SnSJT^ •jodtuoo SOIUB.I

SQ

i SE3UED OpUEnb '

B-Op^

: jop.isj» o 3} ouiti^j BJI3AIJO BJJB 1 BUJnq

3Q

•x AXXjq

•ofajap nsui o

opuuinu

soquqj sjjuq

*

0f3J

OU3J3J

Op

SB|5jd SC3J3JJ SF

^

*S2U3U1B SEU 3AU

3!lb 'OtjUOJ

ttintT

opE^aooj si|[!jBULjy b ojsnb JBjuor)

SEUusd SEpue.iqsesiu-iiAnoEJed peipsiat

7n

* opejnDja so.Tt3§[[ sojysz

soq

4 sEusDnjjE

3 ' sejnoded sEjqna

se ájjog OpEDJ30 SOIUEJB S3pi3A 3p

inby

•III

•spuodpj joiuycp pj siuou opUE-iq oe

g

* apuooja

3J JIAHO SOE : OBynjJB B SODDg

SOpBipdjSJ SO S301JUED SOJ3J SOp JJ 'o.tnopd

op

: Eqtuod jEnb

rpimu

3£J

íSOpEJUBO UJ3J3J JOUiy£p S0JJ3J SO BJEjJ

c

ojnocp sspjODLU3j c

nsp 3ui snb eja"[

y

:sopejd sou osojeu

£

jinibi EJBd nsp

3]àJ

ojnoj

S03Q

o ssjea sop snb ' Bjtrj\[

y

*II

ODixoag

ohmo§

f

Ixzxiv:

VIL

Nao

pode Amarillis

Durar

no

rigor

,

Se vir no teu canto

Quanto

he doce

Amor»

Teus

verfos

merecem

Eterno louvor. VIII.

No

Tejo

louvores Da-te o pefcadof :

Os

Faunos nos valles ,

No

prado o paftor. 1

Teus

verfos

merecem

Eterno louvor.

IX.

Contente ouve o rio

Seu

novo

cantor ,

E

ao

fom

dos teus verfos Suffoca o rumor.

Teus

verfos

merecem

Eterno louvor.

Canto

I,

IV.

Amarillis gentil

, que por formofa,

He

cauía

do

pezar, que

me

atormenta,

D'

ovelhas , e cordeiros numerofa

Manada

pelos

campos

apafcenta :

E

como

dos curraes a trabalhofa

Vida exercita

, para que Ouça attenta

Os

gemidos, que folta a minha dor,

Quero

em

meus

verfoshoje fer paliar.1

V.

Neftas pingues campinas, que femeao*

Os

lavradores, Amarillis

mora

:

Sobre os ieus

hombros

livremente ondea6

Mais

louras tranças,

do

quefolta a Aurora" Seus vivos olhos brando

Amor

ateaó

Nas

mefmas

plantas, que

domina

Flora :

Eiles

meu

coraç2o ferirão tanto,

Que

para refpirar

Amores

canto.

(15)

aXX

1IIAX

•seppsnbjs

ODTpiuE

0|JOI OU OEDT^

SBprtpqai-3 a *

sspqp

sepoj tuiriy

ÍOEAEpJoS' S9U.TE3 3B3ATU SB

OpUUqO^

sopsdojus sorpqt33 soppnj

sq

: pEAEJjjou.1 3j sEpuo se 3.iqoj snu sorsTAj

' sopEorpp sodiOD sojir soousaq

sq

í OEABJnSsj

3J p3Eq

Op

SEJUI3 SEjsJ

f

sopE3UJOi soSEjq so opuanSis se.unQ

*XIX

X

•opuêj|]otii Eiq nu od.ios o

opd

lusg

e

opUEJJEJ Efiâe Ep ' JOUIY

cp ÍELU E J3A 3(J çjofepp

]BX

' l3 I e:, J3

°p

oujoj uig

EAEpEU EÍ

OJO^

O SEppj3j\J

SEQ

: EjoSínsud Eipusrp s; 3.ibiu e

g

* EAEJEd JOg O E|pA jod 3flb * EpUlf OEJ, í ejouijot snua^ spusg sejui^ se 3-iJug

bab5uedj3P

gddod

EU EpE}U3J Ef

"IIIAXX

•3D3UJErití O SEIBJíd SEU ELUndj3 E OpUBr^)

*3DDiEd

3J tU3q JBUI OjUEUÀ oe 3nb' CHUEJQ í sjaa.iEdjUEJ) Eaindja 3A3j b ssehSj; * BjnDUBjq eu sejíj sp

eppaujEn^

: 3]U3Ui.iop

pp

3J ' jeui o Eoy

pnb

É [nzy

E-inpíjpA eSuoj euíih[ éaeítudoq

'3JU3JUO0 OEU DUJ JEiUtd Eirppoill B 3n£) ' E.mjomioj e jpusã odao3

nsj

sq

•IIAXX

'EIEJ EJjE SIBUI ED 3ÍU3JJ 3p.I3A

y

BiEad Ex;eq b Ein-ijg tus spsoxa

orJEnQ

' B|p33X3 SOpEJtíE 3 ' EZ3]pq

U1TJ

e

EpEijusdujoDe EquiA 3tib sp sEju;|«q s

c

y

: eia uisnb S3J3J pn^jnf

oídpuud

oe stfQ * EPb5ejSu3 OE3 t

SOEjS3p S3A3jq SUP.t[ iOj

BIOJSp pjEq OE S3JOU/ SB0J3JJ

sq

EpBO.IOO EJ03Q Ejpq EUJOI}

o2o

'J

'IAXX

Li °l O

X

N

v

3

O

D I J,O í

3

OIÍKOg

91

24

Sonho Erótico

II.

Canto

I.

Quinze

vezes o

campo

de viçofa

Verdura fe veílio : o Inverno frio

Quinze vezes cobrioco'a tormentofa

Saraiva as margens

do

íbnoro rio:

Quinze

vezes a rola cuidadofa

Teceo

íeu frágil ninho no fombrio

Arvoredo,

depois que efta donzelía

Nafceo, qual rofa rubicunda , e bella

III.

A

Aldeã celebrou feti nafcimenroj

As

mefmas

praias flores mil brotarão:

Das

lyras de marfim ao doce accento

Do

Tejo

as Ninfas verfos mil cantarão :

Lucinda pela ver, o feu

^fitmto-No

Olympo

deixa: asGraçasa embalarão?

Os

beijos, e os abraços carinhofos, JForaõfbeijar-lheas

maos

3e olhosformofos.

IV

XII.

Os

infectos de luz entre a verdura

Huns

brilhavao quietos

,

quando

errantes

Outros da noite entre a fombra efcura,

Encruzando-fe voao fuzilantes :

Todos

do

pardo

campo

a veílidura

Ornavao

como

os lúcidos diamantes ,' Brilhao nas tranças , e no feio puro

Da

donzela , que

Amor

veítio de eícurò.

XIII.

O

plácido íílencio interrompia ,

Das rãs, erouco ralo o ruim ruido ;'

D'entre os limos

d'hum

charco avoz fahia

Das

rãs nJ

hum

rouco eftrondo repetido i

D'outros infeólos mais

também

fe ouvia

Em

todo o

campo

o

fom

reproduzido j

Humana

voz

porém

nao fe efcutava ,

Senão a minha } que nos áis foaya.

(16)

*MH»«MMMM*)NÍ

*IAXa

•iixxx

"OpgU E -!3À O 3p 03D3UI3-^3 JEUI O 3r7£)

(opE.U30UO3 OBJ ' U1ÇJ3CU.IE3 ED3J

3Q

optysA

pwq

uin\{ OBiq sepuo s

c

y

opuEouBj pi sojj3i[U[jBiu so ojuEnb

mg

: op;t|{OD3J 333nb3Ji o sjqoj sun3|E

g

4

OpUBjUEDpp

SeS.lSA SB 3-iqOJ

OBAB^g

' ODJZE.1J \\\r. OBU EDU b 9Equrj

i

opuBjdojjB snb ' SOtUOAB^ SOpBJB

SQ

*AXX

eEpB3J3D BpOJ S30JEJ S33UEq|Uq

3Q

e

EpE.mop obu e bis çojd b

uddod

EQ

: 3JU3piE oSoj 3p JQ3 Ep3J 3P OE

jg

'oBAEjusynj ozad o snb 'se.ueiub

sy

. 3JU3UI3.1AIT SEpUO SEpIVUSJ SB 3JqOg

OBAEpBU 3nbf

SEíUP.dj3 SB Stlb 'ESUEJq SJE^AJ

' 31U32np4 BJEjd 3p EJOOUE BLUnfJ

OBABJI3pJEIU OEb'[A SO OJ.TSd STEIU

oScj

Si

'AIXX

*J O i

N

V

3

•E{pq333j sojqaioq sgu

uinSp ojppo^

' ET{3q EjOSQ E 3J)iqE33j 3tlb EJBJ i

souBumq

oei[cj|a pjsq op sopuj

soy

5

S3iEd soe sojunf siEuiso opiiBxrsp sunSjy

: souEjn oimiu seoSb se^od OEABjujog;

c

sSfiB soduiq so JEJsd ujsj

opuEjdog

£

S0UlUEp JIUI 3p OpEJAI[ SUSUIOq SOE W3JL

"sa.iEtu sou snb 'soquijiog sosjsnbg

sq

"IXXX

"ojofsjsp sE|[Einb3|qo 3p Tsnb

spe^

fojouiej jejoo o < sofznq sopEiut^ * SEjomtm sbi{duo3 [3jEq oe

obaeSue^

opuEauEA3| soSeaq sojoujij sunSjV

: SEJOUUOj OBJ SBjUI|^ 3p EpE§3l[D

y

OpUEJq9]33 OEAEpUE JIU1

SOSUUq UIO3

cóBjouiEDj3 sEpnBD sb En§e

cp siimj

oy

opuBDjoiusjap S301UJL sopjuinij

sq

'XXX

O

O I i O «

g

OHSOg

8*

IO

S

o x, ti o

UROXICO

XIV.

Em

fim cheguei ás margens,q

lambendo

Hia

a corrente vagarofa , e pura ,

As

miúdas arêas revolvendo

,

Regando

a

grama

,

e^oda

a mais verdura:

Debaixo de hú falgueiro,

em

que

gemendo

Eftava Phillomela

com

doçura,

Os membros

èítendi , que já cançados

Senti ceder ao pezo dos cuidados.

Canto

II.

XV.

O

Tejo

alli corria taõ calado,

Que

deixava fenlir-fe o

rumor

brando ,

Que

entreas folhas

do

freixoalto,e

copado

Os

zéfiros faziaó adejando :

Sobre a lifa corrente retratado

Se via o

Ced

azul : nelle brilhando

Eítavao fera

rumor

fuás eítrellas

,

E

a dos amantes feiuilava entre ellas.

CANTO

SEGUNDO.

1

EndoaDeofaos Amores

abatidos,

Abrio, rindo-fe, os lábios rubicundosj

E

nelles reparando , que rendidos ,

E

humildes pareciaõ mais jucundos ,

-Diífe:

Nas

leves azas fufpendidos

Aos

montes,campos,bofques,val!esfundos

Ide todos bufear

huma

Paftora ,

Mais

formofa,que Danae,mais qaAurora*

(17)

= •

wm

•nxx

•onje 0Jtn?3j onp sodtueD so msrib

V

*

°II!3J

!W

S3 3n ^ 'UiSZfp SBUnj§E[ S3HJ ísequaiqse nojtqsij b 'obju sopejd so 3n£)

* ojojotue sjbui Joyej o sa snb *

pj iusg

SBl[U3A OJOJip J3J B 3ílb ' JOOiy BUllU-IáJ

: ojopaid iuoí iua bSsluod suu-.tszip

y

• SBlJUad

SElUpW

SB JBJOLUEU 3p

ZBdB^

ojo.iqBj pui o snb siutu'30op zoaiuod e£

'IXX

•soqpuiJ3A 'sqjiy ' tuiqnj sp soiqs[

soq

£

soqpof

sp c^jod Bpuie tipuad srf£)

* Blj[0 IUIUI B.íBd JSZBid 3D 0{JOJ

UJO^

6

EHUU

OS1U3 BUpXiJJ EJOiUJOJ

y

: BijjooB síe sn3j snb 's.qjn[[t

spnur^

E1U3JS EJ^OUl BU3J3J 30EJ EU 3rT£)

<

Eqjoui ojUBjd

moo

ssd snsj 3nb's.iqod o^j

Ejy soqjo sn3j snb' ouSrusq

p^

oy

££

'XX

'H

O X

N

v

3

40

Sonho Erótico

~

XXXIV.

Por elle ,

em

cujo peito recebemos

Todos

o fer

, pedimos que rendida

Te

moílres a feu mal ,que nós fabemos

Ser capaz de acabar-ihe a curta vida :

Dentro

em

feu coração ,Deofa, cííivemos,

Aonde

vimosfua alma confumida,

De

infruítiferp

amor

, de mil tormentos,

Que

nem

para

gemer

lhe dao alentos.

XXXV.

Logo

os mais todos íbbre

mim

voarão,

E

íbbre os meus cab^ílos eitendidos

Ficaõ alguns : outros

porém

poufaraò

Sobreos meus

hombros

pelos ver deípidos'

Todos

co'asbrandas azas

me

afTagaraÔ ,

Dando-me

ternos beijos repetidos

,

Até

que prometti quea

magoa

dura j Vinha trocar-te na maior ventura.

^pATnbja 0]joj r.aj 43A

Bnanb

obiu^j oAiiotu snbaod c

pjutiSjsd Bjo3Qc

y

c

OpEUÍE.USp 3ni3LUBUJ3J OiUE.ld

Q

c EAEqusdiuoDB snb ' zoa epinSuq e 0103

: ops-ususd o9oj soop o

4od jouiy 3fj ' BAElUE-JJSp OpUEJldjnj Q}[dd

opEaoujEu snb ' siB sojopnBj go 3,nug

cABJUSLUudxa snb Ot?5B]i^'E 3DOp S^J

•XIX

•Ejnd B3A b^oo pnSsj SBun.rBB[

sbq

4

Eanu.133 ujod 3 'ojpdp.i opunjcud

UJ03

* opUE5B.iqB snb ' bjo^q sp ssd sob 1.U03

' eijSsjb 3p opuj.iodjiUBJj fif UJO^)

iopuBjn^Js

"

• si[[UBiuy • • "sujoj^; nsj

q

' bijboij ns |Bj snb B-ieds.! sej,*j í OpUEq OpBjB OU.I3J O SSJOUiy

SOQ

EiprAip S3JB so o2oj 3 : nojipj

•IIIAX

ODncjg

ossos

tS

Canto

II, 25

IV.

Meu

filho Te alegrou vendo a belleza

Daquelle gefto delicado , e terno :

Deu

logo os parabéns á natureza ,

Por

também

annuir a

Jove

eterno :

Elle meírno fua alma vio acceza

Na

viva

chamma

de feu fogo interno

j

E

fentio ver , que nelia naô podia

O

calor atear , que nelíe ardia.

V.

Sempre

foi bella,hoje he mais galante,'

Que

todas vós , ó Ninfas , que feguindo

Os

meus

pálios andais , a todo o inílante

A

5

fua face os

campos

fe eílaõ rindo:

Nada

lhe falta mais que fer amante

;

E

aífím

como

do

roito

meigo

, e lindo

,

A

todas vence já na formofura,

Vencelfas

em

amar

com

mais ternura.

íj

Referências

Documentos relacionados

Sandra Regina Rech 2 Gabrielle Stockey Chinchilha 3 RESUMO: Este artigo tem como finalidade descrever e relatar a importância do estudo de tendências e de

1) Aquele que já foi iniciado no culto ao Orixá, seja em qualquer nação com raspado da cabeça ou não, quando mudar de mão, não se raspa, pois ele já foi iniciado, não tem

O aluno poderá solicitar dispensa de até 02 (duas) disciplinas cursadas em cursos de Pós-Graduação da FCAP, através de requerimento encaminhado à Coordenação

Art. 58 Quando a bola ultrapassar inteiramente a linha lateral, quer pelo solo ou pelo alto, ou tenha ido ao encontro das laterais, será posta novamente em jogo lançando-a

Baseado em uma abordagem construtivista aos mapas conceituais, o banco de dados proposto ao longo deste artigo se mostra uma ferramenta capaz de armazenar e organizar

§12- A SSE do BRASIL poderá assegurar aos seus empregados em Regime Misto/Offshore o pagamento de Participação nos Resultados - PR, como incentivo à qualidade e

Por outro, jornadas de trabalho se tornam mais extenuantes; o desemprego não se parece em nada com o lazer de não precisar trabalhar; e o avanço tecnológico se apresenta, para

D- Qualquer atleta que se dirigir de forma grosseira aos organizadores da competição antes da partida, durante ou após a partida será punido com dois jogos