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DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BIOMA PAMPA NA REGIÃO DAS MISSÕES: PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO NATURAL GAÚCHO

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Academic year: 2021

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1 DIVERSIDADE BIOLÓGICA DO BIOMA PAMPA NA REGIÃO DAS MISSÕES:

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO NATURAL GAÚCHO

Jean Lucas Poppe1,2, Hermes José Schmitz3, Vera Lúcia Da Silva Valente1,4

RESUMO: O Pampa é um bioma exclusivo do Rio Grande do Sul, com apenas cerca de 11% de sua área em condições naturais de preservação. A expansão agrícola tem gerado grande perda de biodiversidade, restando apenas pequenos fragmentos naturais deste bioma. Apenas 2,5% da área total de campos naturais ainda existentes no Estado do Rio Grande do Sul encontram-se protegidos por Unidades de Conservação, sendo insuficiente para a proteção do patrimônio ecológico e genético do Pampa. Assim, este bioma vem recebendo atenção especial do Ministério do Meio Ambiente com propostas de áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento de práticas de inventariamento da fauna. Durante nove anos realizamos coletas de Diptera no Pampa, revelando uma surpreendente diversidade, mesmo quando comparado com regiões megadiversas como a região Amazônica. Além de novos registros e descrições de espécies, também foi realizado um novo registro de uma espécie exótica de mosca na região, esta espécie apresenta forte potencial de praga agrícola. Portanto, recomenda-se que áreas de mata e de campo nativo recebam igual atenção das autoridades ambientais para a preservação da diversidade biológica do Pampa gaúcho.

PALAVRAS-CHAVE: Biodiversidade; Campos sulinos; Rio Grande do Sul

GT 05: Cultura, Sustentabilidade e Desenvolvimento.

1 Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Universidade Federal do Rio Grande do

Sul (UFRGS), Caixa Postal 15.053, 91501-970, Porto Alegre, RS, Brasil. lucaspoppe@bol.com.br

2 Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), Rua José Bonifácio, 3149. São Luiz Gonzaga, CEP 97800-000.

3 Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA). Av. Tancredo Neves,

6731, Bloco 4. Caixa Postal 2044, 85867-970, Foz do Iguaçu, PR, Brasil.

4 Programa de Pós-Graduação em Genética e Biologia Molecular, Universidade Federal do

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2 Introdução

O bioma Pampa possui uma área de aproximadamente 700.000 km2, compartilhado entre Brasil, Uruguai e Argentina (Bilenca & Miñarro, 2004). No Brasil, este bioma apresenta uma cobertura de aproximadamente 2,1% do território nacional, sendo exclusivo da região sul, onde abrange cerca de 176.000 km², equivalendo a 63% do território do estado do Rio Grande do Sul (MMA, 2007). Porém, apenas cerca de 11% do Pampa permanecem sem nenhum tipo de influência antrópica (PROBIO 2007) e 2,5% encontram-se protegidos por Unidades de Conservação (Brandão et al. 2007). Embora seja a paisagem dominante no Rio Grande do Sul, os campos são negligenciados pela sociedade em geral. Assim, o bioma Pampa tem sofrido grande perda de biodiversidade e de habitats devido ao acelerado processo de expansão agrícola iniciado nos anos 1970, e agravado recentemente pelos planos para conversão de extensas áreas de campos em monoculturas florestais, de acordo com o Censo Agropecuário (MMA, 2007), restando, muitas vezes, apenas pequenos remanescentes em uma paisagem predominantemente agrícola (Risser, 1997; Porto, 2002; Bencke, 2003).

Recentemente, este bioma está recebendo atenção especial do Ministério do Meio Ambiente, como uma área prioritária para a conservação da biodiversidade (Hasenack, 2007) e práticas de inventários (MMA, 2007). Por outro lado, apesar do bioma Pampa, no Brasil, ser exclusivo do território gaúcho (MMA 2007), o Código Estadual do Meio Ambiente (instituído pela Lei 11.520/ 2000) do estado do Rio Grande do Sul não menciona em nenhum trecho do seu texto a palavra “pampa”, tristemente evidenciando o descaso das autoridades com este bioma.

Limitado entre 28 e 38° S de latitude, o clima na região do bioma Pampa é classificado como “CF” de acordo com Köppen (1931), temperado, com chuva em todos os meses. Dentro do tipo “CF” ocorrem dois subtipos: “Cfa”, Subtropical, com temperatura

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3 média das máximas superior a 22ºC e a média das mínimas variando entre –3º e 18ºC; “Cfbl”, subtropical, com a média das máximas inferior a 22ºC e a média das mínimas oscilando entre –3 e 18ºC. A ausência de período seco pronunciado é o principal motivo que, segundo Marchiori (2004), inviabiliza o uso do termo Savana para o para os Campos sulinos.

As paisagens campestres do Pampa são naturalmente invadidas por contingentes arbóreos representantes das florestas Estacional Decidual e Ombrófila Densa, notadamente nas partes norte e leste do Rio Grande do Sul, caracterizando um processo de substituição natural das estepes por formações florestais (MMA, 2007). É possível dividir fitofisionomicamente as formações campestres do Rio Grande do Sul em Campos de solos rasos (fronteira oeste), Campos de solos profundos (região sudoeste), Campos dos areais (região centro-oeste), Vegetação savanóide (Serra do Sudeste – planalto sul-rio-grandense), Campos do centro do estado (região entre o planalto sul-brasileiro e o planalto sul-rio-grandense), Campos litorâneos (região litorânea entre as latitudes de 30º e 33° Sul) e, por fim, a região das Missões é formada por Campos barba-de-bode (região noroeste do Rio Grande do Sul) (Boldrini et al., 2010). Estimativas conservadoras apontam cerca 2.200 espécies vegetais campestres para o estado (Boldrini et al., 2010). E esse valor pode ser extremamente alto quando se considera que os campos sulinos passam por invernos rigorosos e verões escaldantes além da ação antrópica. Muitas espécies de animais fazem uso destas plantas; por exemplo, o foco deste estudo são espécies de moscas (Diptera) da família Drosophilidae, muitos drosofilídeos, como as espécies do grupo Drosophila bromeliae, utilizam recursos florais como sítios de ovoposição e alimentação (Schmitz & Hofmann, 2005; Schmitz et al., 2010), o que torna a diversidade da flora dos campos fundamental na manutenção da sua fauna.

Drosophilidae é uma família de moscas popularmente conhecidas como “moscas das frutas”, encontradas ao longo de todo o globo, apenas com exceção das regiões polares (Bächli 2015). Devido à diversidade e sensibilidade às alterações ambientais e climáticas apresentadas por este táxon (Poppe et al. 2015a), os drosofilídeos são constantemente empregados em estudos de monitoramento ambiental. Portanto, utilizando os drosofilideos como bioindicadores, o objetivo deste estudo foi evidenciar a importância do bioma Pampa

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4 para a biodiversidade brasileira, considerando, igualmente, os campos e as matas que compõem este bioma.

Material e Métodos

Amostragens de drosofilídeos foram realizadas em áreas naturais, urbanas e agrícolas no bioma Pampa, na região dos municípios de Bossoroca (28° 45’024”S 54° 56’729”O) e São Luiz Gonzaga (28° 24’28”S 54° 57’39”O) (Fig. 1), entre os meses de Setembro de 2007 e Agosto de 2014, utilizando iscas de banana fermentada (Tidon & Sene 1988) e recursos naturais encontrados em campo. Através de revisão da literatura publicada por Poppe e colaboradores, é feito um panorama da diversidade de Drosophilidae no Pampa.

Figura 1: Mapa da porção Sul da América do Sul. Área do bioma Pampa delimitada pela linha pontilhada. 1: município de São Luiz Gonzaga; 2: município de Bossoroca.

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5 Resultados e Discussão

O bioma Pampa é um ambiente de elevada diversidade de drosofilídeos. A porção brasileira do Pampa apresenta o registro de 99 espécies de Drosophilidae (Poppe et al. 2015b), mas esta diversidade ainda é subestimada. Como notado por Gottschalk et al. (2008), o Pampa é um dos biomas mais inexplorados do Brasil em relação a levantamentos de fauna de Drosophilidae. A importância do Pampa como ambiente de alta diversidade ganha destaque quando os resultados são comparados com aqueles obtidos em ambientes classificados como hotspots de diversidade, tais como o bioma Cerrado e a região Amazônica. Roque & Tidon (2013) mencionam o registro de 128 espécies de Drosophilidae para o Cerrado, enquanto que Carvalho (2013) apresentou uma diversidade de espécies para a região Amazônica inferior à registrada no Pampa, considerando o mesmo esforço amostral.

Alguns autores mencionam que a biodiversidade local é dependente dos remanescentes regionais de vegetação natural (Pardini et al. 2010). Desse modo, com o atual estado de degradação de alguns biomas brasileiros, muita informação já foi perdida com a extinção de diversas espécies (Klink & Machado 2005; MMA 2007; Paes & Dias 2008). Amplas áreas endêmicas estão sumindo tão depressa que os pesquisadores não têm mais a oportunidade de estudá-las satisfatoriamente (Döge et al. 2004; Blauth & Gottschalk 2007; Paes & Dias 2008; Poppe et al. 2014). Portanto, estudos de monitoramento tentam chamar a atenção para estes fatos. Mata et al. (2008) reforçaram a importância ecológica de drosofilídeos como organismos bioindicadores da qualidade ambiental, em função da Taxonomia bem definida, Genética e ciclo de vida bem conhecidos, fácil amostragem, grande abundância e distribuição na natureza, além do baixo custo para as pesquisas. Essa importante característica bioindicadora já foi aplicada por muitos pesquisadores tanto em ambientes naturais (Tidon-Sklorz & Sene 1999; Martins 2001; Tidon et al. 2003; Mata et al. 2008) quanto em ambientes urbanos (Lucchese et al. 2002; Gottschalk et al. 2007, Poppe et al. 2012), no Pampa e em outros biomas.

Além de indicadores de alteração ambiental (espacial), os drosofilídeos também são bastante sensíveis à variação sazonal (temporal), com muitos estudos apontando para a

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6 preferência sazonal de algumas espécies (Tidon 2006; De Toni et al. 2007; Bizzo et al. 2010; Poppe et al. 2013, 2015a) e também associando essas preferências a fatores genéticos (Partridge 1988; Hoffmann & Harshman 1999; Brisson et al. 2005; Kellermann et al. 2009; Zivanovic & Mestres 2011). Isso tudo reforça a importância científica de Drosophilidae, como ferramenta ecológica, dentro do crescente cenário de alteração ambiental e climática do planeta Terra. No Pampa, Poppe et al. (2015a) mostraram os efeitos sazonais e ambientais sobre as assembleias de Drosophilidae; algumas espécies apresentam abundância superior no ambiente de campo aberto, porém, em períodos de extremos de temperatura, as mesmas espécies utilizam as manchas de mata como refúgios temporários. Por outro lado, algumas espécies são específicas das matas do Pampa. Assim, esta capacidade migratória de algumas espécies, associada à preferência ambiental e climática de outras, representam o ótimo potencial bioindicador dos drosofilídeos.

As oscilações das temperaturas na região do bioma Pampa, especialmente as baixas temperaturas, parecem atuar como barreiras eficientes contra espécies exóticas, muitas vezes consideradas pragas agrícolas. Poppe et al. (2015a) indicaram as baixas temperaturas registradas no Pampa com fator limitante para a estabilização de populações de Zaprionus indianus, uma espécie praga de pomares na região de São Paulo. Em 2014, Deprá et al. fizeram o primeiro registro de Drosophila suzukii (Fig. 2) na América do Sul, esta espécie é considerada praga agrícola por se alimentar e ovipositar em frutos em bom estado para a comercialização (Goodhue et al. 2011). Drosophila suzukii apresenta baixa resistência às altas temperaturas, superiores a 32°C (Sasaki & Sato 1995; Kimura 2004), o que deve limitar sua expansão populacional no Pampa brasileiro. Mesmo assim, essa espécie já apresenta registros na região dos municípios de Bossoroca e São Luiz Gonzaga (Poppe et al. 2015b).

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7 Figura 2: Drosophila suzukii: macho (esquerda) e fêmea (direita).

Portanto, o conhecimento das espécies que compõem a comunidade de uma localidade é importante não apenas para a comparação entre ambientes, mas também para a elaboração de políticas e estratégias de preservação ambiental. Desse modo, estudos contínuos da fauna e da flora são essenciais (Brown 1996). A utilização de espécies de Drosophilidae como bioindicadores vem sendo empregada em diferentes biomas brasileiros (Mata et al. 2010; Poppe et al. 2015a), e parece ser igualmente eficiente no monitoramento da qualidade ambiental em áreas de bioma Pampa. Segundo Poppe et al. (2015b), a aparência de “baixa diversidade” do Pampa causa negligência das autoridades com este bioma; assim, mais estudos são importantes para reverter este cenário. Nesse contexto, por meio de estudos da diversidade de espécies de drosofilídeos, recomenda-se que áreas de mata e de campo nativo recebam igual atenção das autoridades ambientais para a preservação da diversidade biológica do Pampa gaúcho, e também brasileiro.

Referências

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