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Esta é uma pesquisa que envolve empresas da região

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Ensino da Controladoria no RJ:

perfil e demanda do mercado sul

fluminense

Mayara da Conceição Gonçalves Bacharel em Ciências Contábeis pela Universida-de FeUniversida-deral Fluminense (UFF) Universida-de Volta Redonda. E-mail: mayaragclvs@gmail.com

Nicolas de Oliveira Aquino Barbosa Bacharel em Ciências Contábeis pela Uni-versidade Federal Fluminense (UFF) de Volta Redonda, atuou como monitor do Departa-mento de Ciências Contábeis da UFF nas dis-ciplinas Contabilidade Gerencial e Controla-doria Estratégica no ano de 2016; é monitor do setor de apoio acadêmico da referida ins-tituição auxiliando os alunos com deficiência matriculados nos cursos de Ciências Contábeis e Administração.

E-mail: nicolasaquino13@gmail.com

Orientador - Júlio Candido de Meirelles Junior

Doutor em Ciência, Tecnologia e Inovação pelo Programa Binacional Brasil e Argentina, com ênfase em Políticas Públicas Comparadas no Mercosul, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, é mestre em Ciências Contá-beis e professor-adjunto da Universidade Fe-deral Fluminense. Possui experiência na área de Ciências Contábeis, Administração, Econo-mia e Planejamento. Detentor do Prêmio Ivan Carlos Gatti.

E-mail: profjcm@gmail.com

E

sta é uma pesquisa que envolve empresas da região

sul fluminense do Estado do Rio de Janeiro, e as

universidades do referido estado que possuem o

curso de Ciências Contábeis e, em sua grade curricular

a disciplina Controladoria. Propõe-se traçar o perfil do

profissional de controladoria e ainda um comparativo entre

o ensino da matéria em questão, de acordo com a proposta

nacional de conteúdo para o curso de Ciências Contábeis

(2009), e a demanda do mercado do sul fluminense. Esta

pesquisa configura-se como de natureza aplicada,

descritivo-exploratória e tem abordagens qualitativas e quantitativas,

sendo que, para tal, foi feito um levantamento das empresas

da região e das ementas das universidades e uma análise

comparativa após envio de questionário às entidades

selecionadas. Desta forma, verificou-se que as universidades

divergem, em parte, quanto ao ensino da Controladoria

e convergem em “avaliação de desempenho”. Além disso,

concluiu-se que, apesar de tal enfoque, o mercado do sul

fluminense demanda por competências além dessas, tendo

como primordial um profissional que detém conhecimento

em gestão e suas ferramentas básicas, com perfil ético,

dinâmico e perspicaz.

2003 – Recebido em 28/6/2017. Distribuído em 28/06/2017 e 5/01/2018. Pedido de revisão em 2/2/2018. Resubmetido pelo autor em 2/3/2018. Aprovado em 6/3/2018, na terceira ro-dada, por dois membros do Conselho Editorial. Publicado na edição março-abril de 2018. Organização responsável pelo periódico: Conselho Federal de Contabilidade.

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1. Introdução

As organizações empresariais, mediante as diversas exigências do mercado; a constante busca de van-tagem competitiva; e a alta comple-xidade do cenário atual possuem como objetivo principal o alcance da eficiência e eficácia do seu ne-gócio. A partir disso, surge a neces-sidade de buscar ou aprimorar as formas de controle das operações e efetivar a operação da adminis-tração nas decisões no que se refe-re aos fatorefe-res e refe-recursos envolvidos em suas atividades.

A constante busca pelo “sucesso” é a razão pela qual resulta a melho-ria da qualidade dos produtos e ser-viços prestados, já que no momento atual pode se deparar com um maior grau de exigência entre os consumi-dores. Devido a essa finalidade de al-cançar a satisfação de seu público e, por consequência, expandir seu ne-gócio, surge assim a necessidade de aprimorar as atividades; encontrar a melhor forma de trabalhar com os riscos; reduzir ao máximo a ocorrên-cia de erros; aprimorar as estratégias na gestão das atividades; estabele-cer um planejamento de negócio que atenda aos objetivos, entre outros fa-tores que, para atingir seu propósito,

necessitam do auxílio de um controle efetivo. Segundo Cag-giano e Figuei-redo (2008, p. 10), o maior grau de

interfe-rência governamental, por meio de políticas fiscais; a demanda por me-lhores práticas de gestão; a necessi-dade de um sistema contábil mais adequado para um controle mais efetivo, entre outros fatores, são as razões para o nascimento e desen-volvimento de uma função diferen-ciada, no caso a Controladoria.

Segundo Padoveze (2009, p. 3), a Controladoria pode ser entendi-da com a Ciência Contábil evoluíentendi-da – uma ciência que exige uma visão econômica e financeira, avalian-do os impactos que os resultaavalian-dos presentes podem causar no futuro da entidade. Ela assegura a otimi-zação dos resultados e efetividade nas operações e controle.

O Controller, de acordo com Ca-ggiano e Figueiredo (2008, p. 12), é o profissional responsável pela Con-troladoria. Este necessita ter conhe-cimento de diversas áreas e fornece contribuição para a administração geral da organização, zelando pela continuidade da empresa e alcan-çando resultados melhores por meio dessa interligação das áreas de conhecimento.

Em vista do grande potencial das empresas que adotaram um sistema de controladoria e da grande exigên-cia do mercado para com seus pro-fissionais, visando, além das capa-cidades técnicas, a capacidade de interligar o conhecimento das mais diversas áreas, surge a necessidade de um estudo que evidencie as ca-racterísticas do profissional que tra-balha nessa área, levando

em conta as especifica-ções de cada região.

As universidades, que são responsáveis pela formação de

parte dos profissionais graduados nos cursos de Administração e Ciên-cias Contábeis, têm em sua matriz curricular disciplinas voltadas para a área de Controladoria, sendo obriga-tória para o formando em Ciências Contábeis e, em alguns casos, sendo optativa no curso de Administração à disposição e interesse do aluno gra-duando. Há diversas formas que tal disciplina pode ser lecionada que va-ria de acordo com o conteúdo esta-belecido em cada instituição.

Desde então, surge o problema de pesquisa, que questiona quais semelhanças e diferenças do pro-grama da disciplina nas universida-des do Estado do Rio de Janeiro e qual o perfil profissional e a forma-ção desejada para o controller da região sul fluminense. Diante des-sa questão, a pesquides-sa tem como objetivo geral identificar o perfil do controller das empresas da região e, para tal, os objetivos específicos são identificar a formação que é de-mandada pelas empresas; identifi-car as funções e competências aces-sórias requeridas pela profissão; e traçar um comparativo entre o que as empresas demandam e o que a universidades estão formando.

2. Referencial Teórico

Controladoria

Ricardino Filho (1999, p.219) re-lata que a Controladoria surgiu nos Estados Unidos, inicialmente, para fins de fiscalização no setor públi-co, porém no século XX foi aderi-da por algumas empresas privaaderi-das que buscavam estabelecer um con-trole centralizado. Essa área, que continuamente sendo aprimorada, foi ganhando destaque ao longo dos anos. No Brasil, Beuren (2002, p.20) conta que o surgimento des-sa função se deu devido às insta-lações de multinacionais norte-a-mericanas, em que houve envio de profissionais que ensinavam as

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prá-ticas necessárias para implementar e manter um controle operacional (WAHLMANN, 2003, p.19).

Kanitz (1976, p. IX) destaca que foi devido ao crescimento da com-plexidade dentro das empresas que se deu a evolução da Contabilidade para a Controladoria – esta que é responsável pelo acompanhamen-to de acompanhamen-todas as atividades em cada setor da organização (WAHLMANN, 2003, p.23).

Segundo Catelli (2010 p. 344):

“A controladoria não pode ser vis-ta como um método, volvis-tando ao como fazer. Para uma correta com-preensão do todo, devemos cindi-la em dois vértices: o primeiro como ramo do conhecimento responsá-vel pelo estabelecimento de toda base conceitual, e o segundo como órgão administrativo respondendo pela disseminação de conhecimento, modelagem e implantação de siste-mas de informações.”

O primeiro vértice, ramo do co-nhecimento, aponta a Controlado-ria como responsável pelo estabe-lecimento das bases conceituais da modelagem, construção e manu-tenção dos Sistemas de Informa-ções e Modelo de Gestão Econô-mica. Sendo assim, a Controladoria atende às necessidades demanda-das pela cúpula da organização, a fim de que, quando requerido pelos gestores, os possam guiar para a es-colha da melhor decisão.

No segundo vértice, que é en-tendido como “unidade administra-tiva”, verifica-se a responsabilidade como coordenadora e disseminado-ra de Tecnologia de Gestão, e tam-bém caracteriza como um órgão di-recionador de esforços que conduz à otimização de resultado.

Cabe ao Setor de Controladoria coordenar as informações relacio-nadas à gestão econômica, já que é a única área que possui uma visão ampla e instrumentos específicos

para alcançar a eficácia organiza-cional (CATELLI, 2010, p.344 a 346). Nesta visão, Monteiro e outros (2015, p.5) identificam a Controla-doria como:

“... órgão complementar de uma cor-poração organizacional é incumbida de controlar as consequências dos atos da administração econômica interna, verificando que os resultados aconte-çam e se desenvolvam de forma a pro-piciar a continuidade da entidade... A Controladoria não é apenas um méto-do contábil, ele envolve tométo-do o sistema de gestão organizacional, a começar do planejamento até o controle efeti-vo das operações, assegurando assim uma coleta de dados importante para o desenvolvimento da missão, com a finalidade de agrupar o máximo de in-formações para a tomada de decisão”.

De acordo com Padoveze, a Con-troladoria é o departamento dentro da empresa que é responsável pela coordenação da gestão econômica do sistema empresarial e tem como missão, segundo Peleias, dar supor-te à gestão de negócios da empre-sa, assegurando a eficácia e otimi-zando seus resultados (PADOVEZE, 2012, p. 33).

Orleans Martins evidencia que a Controladoria tem como objetivo fornecer informações precisas no processo decisório dos administra-dores, a fim de dar auxílio na busca pela eficácia da empresa e de suas subdivisões no aspecto econômico (BRUNI e GOMES, 2010, p. 16).

No Quadro 1, é possível observar as funções básicas da Controladoria.

Controller

Segundo Kanitz, os controllers, inicialmente, exercem funções rela-cionadas basicamente à área contá-bil e, por terem visão ampla da em-presa, fazem com que estejam aptos a desenvolverem soluções necessárias em casos de dificuldades que identifi-cam. Esse profissional necessita obter conhecimento nas áreas Administra-tiva, Econômica, de Informática, Es-tatística, entre outras (CAGGIANO e FIGUEIREDO, 2008, p. 13).

Monteiro e outros (2015, p.2) apresentam a seguinte definição:

“O Controller é o responsável in-cumbido pela área de Controladoria para prestar informações econômi-cas, financeiras e gerenciais em uma organização, onde além do domínio destas áreas, é preciso que o mesmo

Quadro 1

Perspectivas Funções Básicas

      Gestão Operacional       Planejamento (Operacional) Elaboração de relatórios e interpretação Avaliação e deliberação

Administração de impostos

Elaboração de relatórios a órgãos reguladores e públicos Proteção do patrimônio

Avaliações da economia política  

 

Gestão Econômica  

 

Subsidiar o processo de gestão Apoiar a avaliação de desempenho Apoiar a avaliação de resultado Gerir o sistema de informações Atender aos agentes de mercado     Gestão Estratégica     Planejamento Sistema de informações Controle Gestão de pessoas Organizacional

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RBC n.º 230. Ano XLVII. Março/abril de 2018

esteja atento às modificações exter-nas que a organização possa sofrer, vislumbrando garantir que as infor-mações sejam tempestivas e perti-nentes, onde seja ainda capaz de vi-sualizar prováveis riscos de mercado no qual a organização está inserida”.

O profissional exerce uma combinação de funções e respon-sabilidade, entre elas: a Contabi-lidade, Auditoria, a geração de relatórios de desempenho e con-trole (TUNG, 1993, p. 41). Heckert e Wilson estabeleceram alguns princípios norteadores ao trabalho desse profissional, entre eles: ini-ciativa, visão econômica, comuni-cação racional, síntese, visão vol-tada para o futuro, oportunidade e persuasão (CAGGIANO e FIGUEI-REDO, 2008, p. 12).

Ribeiro Filho (2005) define que o Controller imprime uma liderança direta, devendo a unidade sob sua coordenação no planejamento, exe-cução e avaliação das operações ser voltada ao atingimento dos objeti-vos preestabelecidos e ao direciona-mento da entidade rumo à eficácia organizacional. (BRUNI e GOMES, 2010, p. 48).

Entende-se que o Controller é o gestor responsável pela unidade de Controladoria, em que seu papel é zelar pela continuidade da empresa, ou seja, apoioiará a administração quando se trata de pôr em prática ações que foram estabelecidas no planejamento, controlando as ativi-dades e formulando ideias de ajus-tes quando necessário.

No Quadro 2 elencam-se fun-ções do Controller, segundo a ótica de alguns autores.

No Quadro 3, apresentamos um resumo que destaca as principais áreas de atuação de um Controller, segundo Ribeiro Filho (2005) .

Estudos Anteriores

A literatura evidencia alguns estudos elaborados

anteriormen-te que identificam o perfil do Con-troller ou as funções exercidas por ele em regiões específicas do País e no País como todo, objetivando

demonstrar como está o estudo do tema abordado e as bases utilizadas para a fundamentação e desenvol-vimento do presente trabalho.

Quadro 3

Estruturação normativa para o funcionamento do ciclo de planejamento, orçamento, avaliação de desempenhos e resultados;

Supervisão da preparação de relatórios de resultados das áreas e unidades; Direção ou orientação para a unidade de auditoria interna;

Visitas às unidades e serviços para assistência e orientação no que diz respeito às questões orçamentárias, financeiras, contábeis e de custos;

Implementação de programas de educação continuada para os colaboradores da unidade de Controladoria; Assessoria permanente ao dirigente máximo, com relação aos assuntos de sua especialidade.

Fonte: BRUNI e GOMES (2010).

Quadro 2

Autor Funções

Calijuri (2004) - Pesquisa 1

Controle de custos

Coordenação dos fechamentos contábeis Elaboração de relatórios gerenciais locais Planejamento e controle orçamentário Planejamento tributário

Sistemas Gerenciais

Calijuri (2004) - Pesquisa 2

Gerenciamento contábil

Elaboração de relatórios gerenciais locais Gerenciamento da área fiscal Fechamento contabil em US Gerenciamento da área de tesouraria Gerenciamento da área de custos Daniel, Dal Vesco e Tarifa

(2006)

Gestão de custos

Planejamento e controle orçamentário Elaboração de relatório gerencial Coordenação de fechamentos contabéis Planejamento tributário Oro et.al. (2006) Análise empresarial Contabilidade gerencial Custos empresariais Orçamento Planejamento empresarial Borinelli (2008) Gerenciamento estratégico Gestão da informação contábil Custos empresariais Controles internos Gestão tributária Controle de riscos Proteção de Ativos Lunkes e Schnorren-berger (2009) Planejamento

Elaboração e interpretação de relatórios contábeis Controle interno

Gestão dos impostos

Maciel e Lima (2011)

Conhecimento técnico em finanças Planejamento

Controle de impostos Orçamento

Controle das Contas a pagar e a receber

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Meirelles Junior (2003, p.15) evidencia um estudo sobre o Con-troller na visão dos negócios em uma série de estudos na Revis-ta Mineira de ConRevis-tabilidade entre 2001 a 2010.

Ferrari, Cunha, Lunkes e Bor-gert (2014) buscaram identificar as funções e atribuições do Controller que são solicitadas pelas empresas brasileiras no processo de recruta-mento no mercado de trabalho na-cional, tendo seu levantamento de dados feito por meio de anúncios publicados pela Revista Exame, no qual foi verificado que a preferên-cia por profissional formado em Contabilidade vem se reduzindo e que é necessário conhecimento em gerência e em controle dos setores Fiscal e Tributário.

O perfil do Controller, no con-texto organizacional atual brasileiro (2005) de Calijuri, Santos e Santos R., visa mostrar o papel desse pro-fissional por meio de uma pesquisa exploratória com aplicação de ques-tionário, tal qual é utilizado neste tra-balho. Averigua-se que o Controller está inserido em todas as etapas do processo de gestão, a fim de garan-tir o resultado por meio da gestão de custos; do planejamento e controle orçamentário; dos estudos de viabili-dade de investimento; e aindada exe-cução de funções ligadas à tesoura-ria, tais como Contas a Pagar.

Lunkes et al. (2011) elaboraram um estudo nas 100 maiores em-presas do Estado de Santa Cata-rina, utilizando uma metodologia de caráter qualitativo e quantita-tivo, conduzido por meio do ins-trumento de levantamento (survey) e amostragem por acessibilidade. O estudo também demonstra que funções como Planejamento Estra-tégico faz parte das principais ta-refas da controladoria na prática e práticas contábeis ainda permane-cem no arcabouço.

Valentim, Souza e Lunkes (2014) foram responsáveis pelo

tra-balho que utilizou dados contidos em 467 anúncios divulgados em cinco sites de recrutamento e se-leção para identificar “O perfil do profissional da controladoria soli-citado por empresas brasileiras”, em que verifica que o profissional não está mais restrito à funções da contabilidade, mas é necessário que se apresente como um profis-sional estratégico, participante da gestão de forma sistemática, com liderança, proatividade e capacida-de analítica.

Coelho et al. (2010), da Univer-sidade Federal de Santa Catarina, fizeram uma análise do conteúdo ministrado na disciplina de Contro-ladoria nas universidades federais do País em relação aos anseios do mercado. O método utilizado foi o descritivo-exploratório, por meio de levantamento bibliográfico, em que se identificou que as instituições es-tudadas ministram conteúdos que vão além do almejado pelo merca-do de trabalho em relação ao pro-fissional.

Freitas (2011) desenvolveu um trabalho que buscou identifi-car as funções da Controladoria e o perfil do Controller nas empre-sas integrantes dos principais se-tores econômicos da AMREC por meio da aplicação de questionário na Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC). As-sim identificou que, em sua maio-ria, tais profissionais são homens, com formação em Ciências Contá-beis, tendo como principal atribu-to a liderança.

Lunkes et al. (2015) elaborou uma pesquisa com o objetivo de verificar as funções exercidas na Controladoria de uma empresa de tecnologia, sob a

per-cepção dos gestores e dos próprios pro-fissionais do Se-tor de Controla-doria e confirmou, com a aplicação de

um questionário, a importância da Controladoria no processo de to-mada de decisão e de cogestão, sob a perspectiva dos gestores.

3. Metodologia

A investigação foi desenvolvi-da com base nos artigos referen-ciados nos estudos anteriores, que identificam o perfil do Controller no mercado de trabalho nacional, que foram elaboradas com abor-dagem específica em certas cida-des e segmentos, adaptando-as à realidade da região sul fluminen-se a fim de dar fluminen-seguimento a estes estudos com uma nova diligência. A proposta da pesquisa é traçar o perfil desse profissional da re-gião, expondo as competências e habilidades necessárias ao ofício e ainda quanto à sua formação aca-dêmica, por meio da análise do ensino de Controladoria forneci-do pelas universidades forneci-do Estaforneci-do do Rio de Janeiro em detrimento do conhecimento que é demanda-do pelas empresas.

A pesquisa foi elaborada por meio da aplicação de um questio-nário às grandes empresas loca-lizadas na região sul fluminense do ramo metal

me-cânico, após um l e v a n t a m e n -to geral de-las em bus-ca de seus r e s p e c t i -vos conta-tos, visan-do ao maior n ú m e r o

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RBC n.º 230. Ano XLVII. Março/abril de 2018 de respondentes para elabora-ção da amostra. Utilizou-se um questionário adaptado dos tra-balhos de Freitas (2011) e Lunkes (2015), que fora enviado e coleta-do a fim de ser submeticoleta-do a aná-lises juntamente com as ementas das universidades. Em um segun-do momento, houve a seleção das universidades localizadas no Esta-do Esta-do Rio de Janeiro, com o crité-rio de que ministrassem a gradu-ação de Ciências Contábeis, curso que dispõe o ensino da disciplina Controladoria. Uma busca no ban-co de informações dessas institui-ções foi realizada com o intuito de obter acesso ao plano de ensi-no da disciplina. Havendo a indis-ponibilidade do plano nas plata-formas virtuais, foi solicitado via e-mail aos coordenadores do cur-so e assim, garantiram-se algumas respostas.

A análise das ementas foi realiza-da com base na “proposta nacional de conteúdo para o curso de gradu-ação em Ciências Contábeis” (2009), a fim de traçar as semelhanças e di-vergências entre elas no ensino de Controladoria. No que se refere à proposta, não há obrigatoriedade quanto à sua adesão, mas apresen-ta-se como uma recomendação para a estrutura da disciplina, porém, foi utilizada como critério de compara-bilidade entre as instituições, sejam elas públicas ou privadas.

Este trabalho é classificado como natureza aplicada, descritivo -exploratória que, de acordo com Gil (2002), refere-se a um tipo de pesquisa na qual objetiva a descri-ção de características de grupos e fenômenos, além do aprimoramen-to de ideias já existentes para pro-porcionar maior familiaridade com o problema em questão e ainda,

como diz Meirelles Junior (2015), sua natureza aplicada busca aplicar de forma prática os conhecimen-tos para a solução de problemas. Suas abordagens são quantitativas e qualitativas, buscando resultados por meio de medidas quantificá-veis para a atribuição de significa-do à pesquisa (MEIRELLES JUNIOR, 2015, p. vi).

4. Análise dos resultados

Ensino de Controladoria nas

universidades (RJ)

O Quadro 4 apresenta a compa-rabilidade do conteúdo da discipli-na Controladoria entre nove univer-sidades do Estado do Rio de Janeiro com base no conteúdo proposto no plano. Entre elas, são duas universi-dades públicas (A e G) e as demais, privadas.

Quadro 4

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A B C DUniversidadesE F G H I Contextualização  

Função da Controladoria x   x x     x x  

Ambiente     x x     x x  

Função do Controller x   x       x x x

Conceitos x   x   x   x x x

Tipos (estratégico e operacional) x      

Etapas de implementação (estratégia, missão, ambiente, objetivos e metas e acompanhamento)

Acompanhamento da execução do plano x

Gestão e a Controladoria  

Processo decisório     x       x

Plano estratégico     x x     x x  

Sistema de avaliação de desempenho x x x x       x x

Modelo de gestão   x x x     x x  

Avaliação de Desempenho  

Aspectos introdutórios x   x x x   x   x

Tipos de indicadores x   x x x   x   x

Administração por centros de responsabilidades     x x x   x x x

Modelos de avaliação de desempenho x   x x x   x   x

Ferramentas de Gestão   EVA     x   x   x     Balancedscorecard     x   x   x     Benchmarking     x         x   ABC     x         x   EBTIDA     x   x         Pontuação 47% 11% 89% 47% 42% 0% 63% 53% 42%

Legenda: Quadro com “x”: conteúdo presente na ementa; Quadro sem “x”: conteúdo não consta na ementa.

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É possível observar que o con-teúdo mais abordado nas univer-sidades estudadas é a “avaliação de desempenho”, e seus conteú-dos específicos são ministraconteú-dos na mesma proporção. Dentro do tema “Contextualização da Controlado-ria”, podemos notar que a parte de conceituação é mais lecionada, e o tópico que fornece conhecimento sobre a implementação da contro-ladoria é o conteúdo que pouco é ministrado nestas instituições em questão.

No tema “Gestão e Controlado-ria”, destaca-se o ensino relaciona-do ao sistema de avaliação de de-sempenho como o item de maior abrangência entre as instituições de ensino; em contraponto, o as-sunto relacionado ao processo de-cisório dentro deste mesmo tema destaca-se como o menos aborda-do. De todos os temas, o que apre-senta menor grau de abrangência é o de Ferramentas de Gestão, tema no qual os itens apresentados com alta frequência são EVA e Balanced Scorecard, e com baixa frequência, Benchmarking, ABC e EBTIDA.

Pode-se destacar a universida-de “C”, com 89% universida-de abrangência do conteúdo programático da pro-posta nacional, liderando entre as universidades analisadas, a “B” com apenas 11% do conteúdo, e ainda

nota-se a ausência da disciplina Controladoria (ou outra com con-teúdo similar) em uma das institui-ções, no caso, a “F”. Quanto às de-mais, abordam esses assuntos em um nível razoável.

Controladoria nas empresas da

região sul fluminense

Com base nas informações con-tidas nas respostas das empresas, apresentam-se os seguintes dados: 50% possuem um setor específico de Controladoria; a outra metade, apesar de não dispor de um setor, conta com um profissional que é responsável por exercer as fun-ções de Controller. Dentre essas funções, pode-se destacar as se-guintes como as principais: Gestão do Sistema Contábil; Planejamen-to e Elaboração de OrçamenPlanejamen-to; e Gerenciamento do Sistema de In-formação.

Em sua maioria, os respondentes consideram como a principal respon-sabilidade do setor a elaboração de orçamento; projeções e aná-lises de investimentos; e gestão tributária, fator que reforça o que foi apresenta-do no parágrafo anterior. Além disso, metade das empresas

alega que o setor atua como órgão de assessoria diretamente ligado à presi-dência e possui influência indireta so-bre as demais áreas. Quanto aos de-mais, subdividiram-se em: uma parte considera como órgão de linha com poder de decisão e comando; e outra parte, como setor que está subordina-do ao setor de Contabilidade e Finan-ças. Todavia, os papéis de que gosta-riam que a Controladoria abrangesse são funções como Controlador de Gastos, Auditor e Consultor Interno.

No tema ‘‘Gestão e Controladoria’’, destaca-se

o ensino relacionado ao sistema de avaliação de

desempenho como o item de maior abrangência

entre as instituições de ensino; em contraponto, o

assunto relacionado ao processo decisório dentro

deste mesmo tema destaca-se como

o menos abordado.

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RBC n.º 230. Ano XLVII. Março/abril de 2018 Em relação aos sistemas de custeio que são utilizados, obteve como maior parte das respostas o custeio variável e “outros”, entre eles o Planning.

A formação acadêmica necessá-ria para o profissional da controla-doria, na opinião dos questionados, é o bacharelado em Administração, seguido do bacharelado em Ciên-cias Contábeis, na posição dos mais requisitados. Entre as habilidades pessoais requeridas desse profis-sional, obteve com maior incidên-cia nas respostas: a ética, seguida de persistência, iniciativa, perspicá-cia e dinâmica.

Por fim, foram coletadas as opi-niões dos gestores ou controllers em relação a seu ofício e o órgão do seu setor de forma geral, por meio da concordância ou discor-dância deles sobre algumas afir-mações, como é apresentado no quadro abaixo com suas respecti-vas respostas.

Controladoria: ensino no RJ

versus profissional da região sul

fluminense

Dentre as competências re-quisitadas pelas empresas para o profissional da controladoria, podemos destacar: conhecimen-to em gestão econômica e finan-ceira; planejamento estratégico como instrumento de controle e avaliação de políticas de preços de transferência. A primeira foi inserida de forma subjetiva no tema “Gestão e Controladoria” da ementa, quesito de extrema rele-vância tanto na elaboração do pla-nejamento estratégico do negó-cio quanto na aplicabilidade das ferramentas de controle, assunto abordado em um nível satisfató-rio nas instituições. Vale ressaltar que o tópico mais abordado den-tro desse tema é “sistemas de ava-liação de desempenho”, este que certamente fornece apoio à ges-tão, devido à possibilidade de

ve-rificar e avaliar o funcionamento das atividades dentro da empresa. Já as ferramentas de gestão são a temática que pouco se apresen-tam no plano de ensino das uni-versidades, mas é necessário que o futuro controller conheça e enten-da o potencial dessas ferramentas e saiba como utilizá-las.

A competência “planejamen-to estratégico como instrumen“planejamen-to de controle” está inclusa no item “plano estratégico” do Quadro 4. Uma das mais importantes fun-ções do Controller é “zelar pela continuidade da empresa, for-necendo apoio à administração quando se trata de pôr em práti-ca ações que foram estabelecidas no planejamento, controlando as atividades e formulando ideias de ajustes quando necessário” (pag. 4). Somente com um bom plano estratégico e suas devidas reava-liações é que se pode firmar um controle efetivo, já que suas me-didas foram previamente analisa-das. Entretanto, nota-se que ape-nas quatro instituições abrangem esse conteúdo, porém, já que se trata de uma ferramenta para uso a fim de controle que ofere-ce apoio ao planejamento, desta-camos a “Avaliação de

desempe-nho”, conteúdo mais abordado (Quadro 4). Vale ressaltar que apresentação de avaliação do de-sempenho pelo setor de controla-doria está em alta, conforme opi-nião de 75% das empresas, como mostra o Quadro 5, item 1.

A “avaliação de políticas de preços” consta individualmente na ementa de duas universidades, porém como foi utilizado como base em um comparativo com a proposta nacional de conteúdo para o curso de graduação em Ciências Contábeis publicado no ano de 2009 pela Fundação Brasi-leira de Contabilidade em Brasília, não consta no quadro comparati-vo a presença de tal item.

Gestão do sistema contábil; planejamento e elaboração de or-çamento; e gerenciamento do sis-tema de informação são funções que o profissional de controlado-ria da região sul fluminense mais desempenha. Porém, é visto que não estão presentes na propos-ta de ensino. Assim como “proje-ções e análises de investimentos” e “gestão tributária” são papéis que correspondem ao setor, po-rém, temas ausentes na estrutura da disciplina, o que não quer di-zer que os mesmos assuntos não

Quadro 5

Afirmações Concordo Indiferente Discordo

1 A apresentação dos desempenhos pela controladoria está em alta 75% 25% -2 A cooperação entre a controladoria e os gestores/diretores e gerentes é aberta e construtiva. 50% 25% 25% 4 A controladoria tem influência sobre as decisões tomadas na organização. 50% 50% -5 A controladoria está preocupada com tarefas desafiadoras e interessantes. 50% 50% -6 Na controladoria a carga de trabalho é desproporcionalmente elevada. - 50% 50% 7 O controller tem oportunidade de desenvolvimento acima da média. 75% 25% -8 A controladoria tem uma contribuição importante para o desenvolvimento de negócios de sucesso. 50% 50% -9 Em geral, a controladoria tem uma boa posição na estrutura hierárquica da organização. 75% 25% -10 As perspectivas gerais da área de controladoria são boas na organização. 75% 25%

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sejam abordados em sala de aula. Entretanto, todo o conteúdo rela-cionado a planejamento orçamen-tário está presente na ementa da universidade nomeada como “C”, e quanto ao sistema de informa-ção, presente em “B”.

5. Considerações Finais

Com base no disposto neste trabalho, verificou-se que o pro-fissional responsável pelo setor de controladoria da região sul flumi-nense possui uma melhor oportu-nidade de desenvolvimento profis-sional, além de uma boa posição hierárquica na organização. Ape-sar de tais fatores, o Controller não detém obrigações desproporcio-nais ao cargo que executa, o que corrobora o trabalho de Lunkes et al. (2015), apenas divergindo sobre a “oportunidade acima da média”. Apesar da predominante escolha como preferência à graduação de Administração, o conhecimento necessário para exercer as funções demandadas pelo setor está pre-sente em sua totalidade no curso de Ciências Contábeis, como, por exemplo, a auditoria interna, as-pecto que reforça que o graduado nesse curso está apto a seguir nes-se ramo. Assim, tal resultado diver-ge do trabalho de Freitas (2011), em que constatou que, em sua maioria, os controllers possuem graduação em Ciências Contábeis. Apesar de todos os papéis que são

desenvolvidos por esse profissio-nal na organização, as empresas requerem que eles exerçam atri-buições adicionais ao já conhecido. O perfil ideal do Controller é estipulado como um profissional ético, dinâmico e perspicaz, que vai além da execução de simples atividades rotineiras da Contabili-dade e Administração. Nesse con-texto, deve dispor de habilidade necessária para identificar as cons-tantes mudanças no cenário, tan-to interior quantan-to exterior ao meio organizacional.

Verificou-se que as instituições de ensino que abrangem a discipli-na Controladoria, presente no cur-so de Ciências Contábeis, divergem em relação ao conteúdo progra-mático da proposta nacional. Cada qual possui a liberdade de definir o que é primordial quanto ao co-nhecimento a ser transmitido aos discentes. Vale salientar que a ade-são à referida proposta não possui obrigatoriedade, mas apresenta-se apenas como uma sugestão de pla-no de ensipla-no.

O ensino de Controladoria nas universidades do Rio de Janeiro está voltado a enfatizar a aplicabilidade da “avaliação de desempenho”, de-monstrando que a instituição está interessada em formar alunos com a capacidade de interpretar relató-rios financeiros, fato que contra-põe o que é demandado pelas empresas da região sul flumi-nense, que, além desses conhecimentos,

almejam um maior enfoque pela gestão e, por consequência, por suas ferramentas básicas.

Com base no já disposto, ex-põem-se como principais limitações deste trabalho a indisponibilidade de dados referentes ao plano de ensino em algumas universidades; o questionário fechado que limita parte das respostas dos pesquisa-dos e a inviabilidade de sua aplica-ção de forma presencial; o intervalo de tempo de resposta por parte das empresas devido ao envio eletrôni-co do questionário; a ausência de um regulamento específico que as universidades se submetam ao ela-borar o conteúdo da disciplina; e a especificidade da região em análise.

Dessa forma, sugere-se para eventuais futuros estudos em rela-ção ao tema que se utilize de ques-tionários abertos ou semiabertos; delimite novas regiões para o es-tudo; busque novos meios de apli-cação do estudo, e, se possível, abranja o ensino da Contabilidade como todo.

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RBC n.º 230. Ano XLVII. Março/abril de 2018

6. Referências

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Referências

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