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EUGÉNIA MELO E CASTRO.COM 2001

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Academic year: 2021

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EUGÉNIA MELO E CASTRO.COM | 2001

1. CANTA MAIS

Tom Jobim/Vinícius de Moraes Canta canta

Sente a beleza e canta Canta

Esquece a tristeza Tanta tanta

Tanta tristeza, canta Canta canta

Quem canta o mal espanta Vai

Sempre cantando Mais mais

Canta pra não chorar Canta canta canta Vai vai

Segue cantando em paz Canta canta

Canta mais

2. OLHOS CASTANHOS Alves Coelho Filho

Teus olhos castanhos De encantos tamanhos São pecados meus, São estrelas fulgentes, Brilhantes, luzentes, Caídas dos céus. Teus olhos risonhos São mundos, são sonhos, São a minha cruz, Teus olhos castanhos De encantos tamanhos São raios de luz. Olhos azuis são ciúme E nada valem para mim, Olhos negros são queixume De uma tristeza sem fim, Olhos verdes são traição, São cruéis como punhais, Olhos bons com coração Os teus, castanhos leais

9. CAMINHO ERRADO João Nobre

Eu sei que essa indiferença é aparente, Eu sei que o meu ciúme te tortura, Eu sei que essa frieza não acende Teu pobre coração que me procura. Também te juro aqui que o meu ciúme Não é mais do que um eco que mal soa, Pois tu, amor, bem sabes o costume “Bem fraco é o ciúme que perdoa...” Eu não sou quem tu procuras, Tu não és quem eu desejo, Mas para quê tantas loucuras Se tudo acaba num beijo? Duas vidas, dois destinos Caminhando lado a lado, Iludidas

Nossas vidas vão Atrás de uma ilusão, Caminho errado!

10. TODO O SENTIMENTO Cristovão Bastos / Chico Buarque Preciso não dormir

Até se consumar O tempo

Da gente Preciso conduzir Um tempo de tea mar

Te amando devagar e urgentemente Pretendo descobrir

No último momento um tempo Que refaz o que desfez

Que recolhe todo o sentimento E deixa no corpo uma outra vez Prometo te querer

Até o amor cair doente, doente Prefiro então partir

A tempo de poder

A gente se desenvencilhar da gente Depois de te perder

Te encontro com certeza Talvez num tempo Da delicadeza

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3. CONTRASTES Luiz de Freitas Branco João de Vasconcellos e Sá Em tempos que já lá vão, Por minha causa choraste. Eu cheguei, pedi perdão, Tu sorriste e perdoaste. Tudo acabou, entretanto Vê tu que pouco juízo: Rio a pensar no teu pranto, Choro a pensar no teu riso. 4. AMOR É CEGO E VÊ

G. Matos Sequeira / A. Correia Leite /J. M. P. Coelho / A. Da Câmara Rodrigues

No homem ou na mulher Amor é uma cegueira

Mas só não vê quem não quer E vê sempre a quem o queira. Amor é cego e vê, não sei porquê, Amor é cego e vê, não sei porquê. Deus lhe deu esta graça

Este poder fatal

De ver dentro de nós o que se passa Como se o peito fosse de cristal. Se o Amor nos olha, logo a gente Preso na alma o sente

E escuta a sua voz.

Mas o que enfim se não entende: Aquele a quem se prende

É quem nos prende a nós. 5. CORAÇÃO IMPREVISTO

Caetano Veloso / Eugénia Melo e Castro Dentro de mim quase existo

Quase tudo Quase aquilo Quase isso

Oposto desde o início Pelo princípio das metas Dos mitos, mal e bem, Mal e benditos

Vícios de um só mesmo vício Cada um para seu canto

Lados de um só mesmo encanto Como serão afinal

Onde não diremos nada Nada aconteceu Apenas seguirei Como encantada Ao lado teu 11. EMISSÁRIO DE UM REI DESCONHECIDO

Milton Nascimento / Fernando Pessoa Emissário de um rei desconhecido Eu cumpro informes instruções de além E as bruscas frases que aos meus lábios vêm Soam-me a um outro e anómalo sentido Inconscientemente me divido

Entre mim e a missão que o meu ser tem E a glória do meu Rei

Dá-me o desdém

Poe este humano povo com quem lido Não sei se existe o Rei que me mandou Minha missão será eu a esquecer

Meu orgulho o deserto em que em mim estou Mas ah! Eu sinto-me altas tradições

De antes de tempo e espaço e vida e ser Já viram Deus as minhas sensações 12. A LUZ DO MEU CAMINHO Paulo Jobim / Ronaldo Bastos Agora que sonhei teus olhos Não posso mais esquecer Vou andando pelo mundo Pareço triste e solitário

Mas carrego o poder extraordinário de saber Que um dia eu posso te reconhecer

Quem sabe ao dobrar uma esquina Eu vou esbarrar com você

Quem sabe você é aquela menina Quem sabe onde está você Por isso eu me apiaxono tanto Em tudo bebo o seu encanto Cada pessoa me revela ilumina

Um pouco da estrada que me leva a você Você é minha madrugada

E agora não vou mais sozinho Você é a luz da minha vida

A luz do meu caminho, o sol, o som A luz do meu caminho

Você é tudo o que eu quero É tudo o que eu posso querer Vou andando pelo mundo Pareço triste e solitário

Mas carrego o poder extraordinário de saber Que um dia eu posso te reconhecer

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Os finais Os infinitos

Tudo é normal e esquisito Meu coração imprevisto Quase tudo

Quase aquilo Quase isso Quase isto

6. A LUZ DO MEU CAMINHO Paulo Jobim / Ronaldo Bastos Agora que sonhei teus olhos Não posso mais esquecer Vou andando pelo mundo Pareço triste e solitário

Mas carrego o poder extraordinário de saber Que um dia eu posso te reconhecer

Quem sabe ao dobrar uma esquina Eu vou esbarrar com você

Quem sabe você é aquela menina Quem sabe onde está você Por isso eu me apiaxono tanto Em tudo bebo o seu encanto Cada pessoa me revela ilumina

Um pouco da estrada que me leva a você Você é minha madrugada

E agora não vou mais sozinho Você é a luz da minha vida

A luz do meu caminho, o sol, o som A luz do meu caminho

Você é tudo o que eu quero É tudo o que eu posso querer Vou andando pelo mundo Pareço triste e solitário

Mas carrego o poder extraordinário de saber Que um dia eu posso te reconhecer

Porque são meus esses diamantes E se eu mereci sonhar

Mereço ser deles amante

Antes que a mão de Deus venha levar Então eu me apaixono tanto

Em tudo bebo o seu encanto Cada pessoa me revela ilumina

Um pouco da estrada que me leva a você Você é minha namorada

E agora não vou mais sozinho Você é a luz da minha vida

A luz do meu caminho, o sol, o som A luz do meu caminho

E se eu mereci sonhar Mereço ser deles amante

Antes que a mão de Deus venha levar Então eu me apaixono tanto

Em tudo bebo o seu encanto Cada pessoa me revela ilumina

Um pouco da estrada que me leva a você Você é minha namorada

E agora não vou mais sozinho Você é a luz da minha vida

A luz do meu caminho, o sol, o som A luz do meu caminho

13. SURPRESAS

Gonzaguinha / Eugénia Melo e Castro As surpresas não existem

E às dúvidas normais Se responde nada Se responde quase nada As certezas não existem Nem nas tão mais certas vezes Se sabe tudo

Se quer saber de quase tudo As tristezas não existem É perto o mais distante olhar Ás vezes não existe mesmo Mesmo existindo outra vez Talvez

Se existe aparece Aparências não existem Aparecem com surpresas As surpresas não desistem Aparências têm surpresas Na verdade não existem Aparências só parecem As surpresas sempre insistem 14. MODINHA

Tom Jobim / Vinícius de Moraes Não!

Não pode mais meu coração Viver assim dilacerado Escravizado a uma ilusão Que é só desilusão

Ah, não seja a vida sempre assim Como um luar desesperado A derramar melancolia em mim Poesia em mim

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7. QUANDO A TUA BOCA BEIJO Mário de Vasconcellos e Sá

Quando a tua boca beijo E em teus braços me enleio Sinto-me arder de desejo Desvairado e violento De me deixar devorar Na fogueira dos teus seios Na chama do teu olhar Na fogueira do teu seio Na chama do teu olhar Na tua boca airosa Onde há beijos a florir Eu não sofro e a sorrir Vou fingir a minha dor Boca linda

Diz de novo

Delírio do meu amor És a taça deliciosa

Onde acalmo o meu ardor Quando a tua boca beijo E ao teu corpo me enlaço Sinto-me arder de desejo Violento e desvairado De perecer afogado E morrer em mil anseios No fulgor do teu regaço Entre as brumas dos teus seios 8. A DANÇA DA LUA

Túlio Mourão / Ronaldo Bastos Quando eu olhei para o céu Só vi a primeira estrela Que cintilou no olhar Da minha companheira Dentro da escuridão Procuro a noite inteira Onde você está Ó lua feiticeira Lunera ó luna lunera Luna

Lua feiticeira

Ai de quem de mim te escondeu Lua luar

Lua luar Dona sol

Vai, triste canção, sai do meu peito E semeia emoção

Que chora dentro do meu coração Coração

15. AMARGA VINHA Carlos Lyra

Não for a o fado do meu fado Amada minha

Não fora a terra e a gente A minha sina

Não fora amarga a minha vida Amada minha

Eu sei que te amaria muito mais Amada minha A minha terra A minha gente A minha sina Amarga vinha A minha terra A minha gente Amargo fado

Não fora a dor que há-de ser mágoa A vida minha

Não fora essa saudade adormecida

Não fora vã essa esperança em mim perdida Eu sei que te amaria muito mais

A vida minha A minha mágoa Essa saudade Adormecida Amarga vinha Essa esperança Em mim perdida Amargo fado 15. FOI DEUS Alberto Janes

Não sei, não sabe ninguém Porque canto o fado Neste tom magoado De dor e de pranto, E neste tormento Todo sofrimento Eu sinto que a alma Cá dentro se acalma Nos versos que canto.

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Renasce e vem dançar Era tamanho o breu Nem dava pra ver a estrada Quando eu peguei na mão Da minha namorada Tiro do meu chapéu Por conta da minha sina Teu luminoso véu Ó lua dançarina

Foi Deus

Que deu voz ao vento, Luz ao firmamento

E deu o azul às ondas do mar. Foi Deus

Que me pôs no peito

Um rosário de penas que vou desfiando E choro a cantar.

Pôs as estrelas no céu E fez o espaço sem fim, Deu o luto às andorinhas Ai, e deu-me esta voz a mim! Fez poeta o rouxinol,

Pôs no campo o alecrim, Deu as flores à Primavera, Ai, e deu-me esta voz a mim! E deu-me esta voz a mim!

Referências

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