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energia eólica Investimentos GE prevê investimentos de US$ 118 mi no Brasil Isildine Muniz Diário do Nordeste 20/06/2010 Página - 1 / 5

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energia eólica

Investimentos

GE prevê investimentos de US$ 118 mi no Brasil

Isildine Muniz – Diário do Nordeste – 20/06/2010

A multinacional fornecedora de equipamentos diz ter interesse no Ceará, se encontrar sócios

O Ceará ainda não tem participação expressiva no mercado da GE (General Eletric). Mas, poderá vir a ter em função do potencial que o Estado tem na geração de energia elétrica e a multinacional ser fornecedora de equipamentos para produção do insumo. No primeiro leilão do setor ocorrido no último dia 18 de dezembro, 25% ficaram nas mãos de dois parceiros da multinacional: Renova e Desa.

A empresa mundial, que não fabrica mais lâmpadas, investe agora pesado na produção de cabeças de poços, pás e turbinas eólicas para aerogeradores. Para este ano, o plano é aplicar um montante de US$ 118 milhões no Brasil. "O Nordeste tem um dos maiores corredores de energia eólica do mundo e a GE está atenta a todas as oportunidades. No primeiro leilão, dois parceiros nossos ficaram com uma boa participação da comercialização. Vamos fornecer turbinas eólicas para o País e, se tiver associados, podemos atuar também no Ceará", menciona João Geraldo Ferreira, presidente da GE no Brasil.

Outra área em que a GE está atuando e que pode por tabela chegar ao Ceará está nos projetos voltados para a Copa 2014 - em que Fortaleza será sede de alguns jogos. A multinacional está fazendo um "desenho" para o Brasil nos mesmos moldes das Olimpíadas na China. Naquele país, foram investidos US$ 1,2 bilhão, dos quais, US$ 700 milhões foram aplicados em infraestrutura e US$ 500 milhões destinados à mídia.

"O legado de infraestrutura é o maior benefício de um evento desse porte para um país. Muda a forma de viver da população - da energia, segurança até à construção de hotéis e sistema de transporte", disse. "A GE oferece soluções para atender à demanda de energia e estende a demanda para o consumidor final, governo e o setor privado. Se a empresa encontrar parceiros no Ceará, podemos estar lá", reforça João Geraldo.

Visibilidade

Para o presidente da GE, "o Brasil é a bola da vez. A Indonésia e a Arábia Saudita trabalham com estratégia para o mercado brasileiro". "A crise mundial trouxe visibilidade para o Brasil, que se tornou relevante no contexto da América Latina e do mundo. Com a crise, todas as grandes organizações se viram obrigadas a fazer um mapeamento para identificar onde ela teve menor impacto". "O Brasil não teve epicentro - o setor financeiro não ficou deficitário e as instituições financeiras não apresentaram prejuízos", disse.

Segundo ele, quando acabou o período de turbulência, a GE saiu fortalecida. Embora tenha experimentado queda no faturamento de 26,4% no Brasil, passando de US$ 3,4 bilhões (2008) para US$ 2,5 bilhões (2009), quando a crise acabou a multinacional havia colocado US$ 65 bilhões no bolso, com os negócios no mundo.

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Será instalado no Brasil, ainda este ano o quinto centro de tecnologia da GE no mundo, que focará pesquisa e desenvolvimento de soluções para diversas áreas-chave no País, como energia, infraestrutura, transporte, entre outros.

No empreendimento, serão aplicados entre US$ 70 milhões e US$150 milhões. Planejamento

Energia planejada dá conta de um PIB forte

Cláudia Schüffner – Valor Econômico – 18/06/2010

O crescimento do consumo de energia elétrica no Brasil - 9,5% nos primeiros quatro meses de 2010 em relação a igual período do ano passado resultou do forte aquecimento econômico.

O crescimento do consumo de energia elétrica no Brasil - 9,5% nos primeiros quatro meses de 2010 em relação a igual período do ano passado resultou do forte aquecimento econômico. As estimativas da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostram que será necessário acrescentar anualmente 6.300 megawatts (MW) de geração nova até 2019 para atender ao aumento do consumo. A pergunta que se faz é como será possível adicionar o equivalente a meio Belo Monte - maior usina em construção, com 11.233 MW - de geração nova a cada ano para não comprometer o suprimento do país. "Vai ser tranquilo", responde o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim.

O planejamento do governo prevê que mais da metade da demanda até 2019 seja atendida por hidrelétricas (55,5%), mas a novidade é a previsão de atender 23% com fontes alternativas, como eólica e bagaço de cana. Combustíveis fósseis, como carvão e gás, respondem por 19% do planejamento - que não prevê a

contratação de nenhuma térmica a gás a partir de 2015 - enquanto as usinas nucleares, incluída Angra 3, em construção, ficariam com 2%.

"O que dá tranquilidade é que praticamente não há limite no que se pode acrescentar de geração térmica a carvão e a gás (no país), além do grande potencial disponível de biomassa e eólica. Nesses dois casos o preço não é nenhuma barbaridade. Não vai faltar energia. Costumo dizer que existe o plano A, que é aumentar a geração hidrelétrica, e o plano B, que é aumentar a participação da geração termelétrica ou renovável. Mas faltar, não vai. Angra 3 já começou a ser construída e ela já está contabilizada", diz Mário Veiga, presidente da PSR Consultoria.

Especialistas e representantes de associações de consumidores concordam. A preocupação é com o preço e com a possibilidade de se "sujar" a matriz com energia térmica a carvão, por exemplo, no caso de atraso das hidrelétricas. "Eu acho difícil atender a essa demanda com uma expansão limpa a custo baixo e

ambientalmente viável", pondera Paulo Pedrosa, presidente da Associação Brasileira dos Agentes Comercializadores de Energia Elétrica (Abraceel).

Luciano Pacheco, diretor da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), também acha possível adicionar essa quantidade de energia por ano, mas reclama que o setor não tem acesso aos projetos e aos processos de inventário.

Veiga, da PSR, acha factível essa previsão, mas diz que o desafio do governo é viabilizar a oferta prevista de hidrelétricas, considerando-se as dificuldades de licenciamento ambiental. "Se me perguntam se existem opções para garantir a demanda do país, a resposta é sim. Se vai ser possível garantir a demanda com predominância hidrelétrica, vamos ver", acrescenta.

Nas últimas semanas outra dúvida cresceu diante do desempenho da economia brasileira no início deste ano. Enquanto as projeções do governo e dos economistas apontam para um PIB 7% maior no ano, o

planejamento da EPE embute uma expansão da economia de 5,1% em 2010 e igual percentual para o aumento do consumo.

Mesmo assim, analistas do setor não veem riscos dessa aceleração do crescimento consumir antes do tempo a folga existente na geração desse insumo. Para Veiga, o Brasil tem alternativas para suprir o aumento da atividade econômica caso a previsão de entrada de novas hidrelétricas não se efetive ou o PIB cresça acima do previsto.

O Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2019 indica a entrada em operação de 63.482 MW de energia nova nos próximos dez anos. Desses, 39.740 MW (ou 63%) já foram contratados, como as usinas Jirau e Santo Antonio, e outros 23.742 MW estão planejados.

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Segundo o presidente da EPE, quando se consideram os "excedentes" na geração, a oferta de energia vai suportar um crescimento de 7% a 7,5% do PIB. Segundo ele, os dados da EPE são conservadores, porque o planejamento não considera as usinas listadas como "sem previsão" pela superintendência de fiscalização de serviços de geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ali, as novas usinas que vão entrar até 2014 somam 41 mil MW. A EPE, contudo, considera apenas 29,7 mil MW, dos quais 27 mil já contratados e 2,1 mil a serem contratados de fontes alternativas.

Para 2010 a EPE trabalha com a perspectiva de leiloar quatro novas hidrelétricas de 150 MW a 300 MW em julho. Até o fim do ano a lista inclui Cachoeira (63 MW), Castelhano (64 MW) e a maior delas, São Luiz do Tapajós, de 6.133 MW, em fase de licenciamento. No rio Tapajós, essa usina está prevista para entrar em operação em 2016 e seria leiloada apenas em 2011, mas a EPE vai antecipar para 2010, adiantou

Tolmasquim ao Valor.

Se depender do número de empresas (480) inscritas para os leilões para compra de energia de reserva marcados para agosto deste ano, não faltará energia renovável no país. Os projetos somam 14.529 MW, sendo 10.569 MW apenas de energia eólica. Mesmo assim, Ruberval Baudini, presidente da Associação Brasileira de Energias Alternativas e Meio Ambiente (Abeama), reclama da pouca participação de energias renováveis na matriz energética. "Temos a maior matriz energética do mundo baseada em hidreletricidade e também a maior insolação, mas não vemos a energia solar com essa força", diz Baudini.

Um fato incontestável é que no período de 2009 a 2015 o preço da energia no Brasil vai subir, como resultado dos contratos já firmados nos leilões principalmente de usinas térmicas. Recentemente em um fórum em São Paulo a PSR mostrava que nesse período (2009-2015) haverá um aumento real de 22% na tarifa de energia.

Expansão

Projetos para venda de energia eólica somam uma Belo Monte

Graciliano Rocha – Folha de São Paulo – 18/06/2010

Elevadas a cem metros de altura, turbinas que transformam vento em eletricidade estão se multiplicando no Sul e no Nordeste. O país produz cerca 700 MW em parques eólicos (menos de 1% do gerado), mas esse volume deverá ser quadruplicado até 2012, segundo a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Dois fatores são fundamentais para a expansão do setor: os leilões de compra de energia do governo federal, que dão garantias de rentabilidade aos projetos, e a oferta de crédito oficial que cobre até 70% do

investimento.

No último leilão em dezembro, o governo autorizou a compra de 1.808 MW. Segundo o presidente da Abeeólica, Ricardo Simões, a tendência é que essa marca seja ultrapassada em agosto, quando ocorre o próximo pregão para compra de energia de fontes alternativas. Para o próximo leilão, há 399 projetos de geração eólica cadastrados.

Juntos, eles totalizam 10.500 MW -praticamente o mesmo potencial de geração da hidrelétrica de Belo Monte (PA), alvo de contestação de ambientalistas por seus impactos no Alto Xingu. Para Simões, o mercado trabalha com a compra de 2.000 MW no próximo leilão.

Energia eólica é mais cara do que a hidrelétrica, principal fonte de eletricidade da matriz brasileira. Em dezembro, a média do MW/h eólico custou R$ 148. O custo de geração em Belo Monte, por exemplo, foi estimado em R$ 78/MW, na proposta do consórcio vencedor do leilão.

Investimento

A estimativa da Abeeólica é que, para entregar a energia vendida no último leilão, o setor invista R$ 8 bilhões até 2012. A expectativa é que a energia eólica chegue a mais de 2% do total gerado no país até 2012. Entre 2003 e 2009, o BNDES aprovou 31 operações de financiamento a parques eólicos, somando 673 MW. O banco emprestou R$ 2 bilhões dos R$ 3,5 bilhões do custo total dos projetos.

O sistema eólico funciona por meio de gigantescas hélices movidas pelo vento, que acionam uma turbina no centro de um catavento. A energia eólica se transforma em eletricidade, que é transportada até uma estação no parque eólico e, depois, entra na rede de transmissão.

Sua maior vantagem é ambiental. Diferentemente das térmicas a gás, as eólicas não emitem dióxido de carbono, vilão do aquecimento global.

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Investidores do setor afirmam que o vento complementa, mas não substitui, a energia hidráulica. "A entrada da energia eólica representa verdadeiros reservatórios virtuais de água porque os ventos são mais fortes e constantes justamente no período seco, quando as barragens estão em níveis mais baixos", diz Simões.

Expansão

A experiência da Ventos do Sul, joint venture das subsidiárias brasileiras dos grupos Elecnor (Espanha) e Enercon (Alemanha), é um termômetro do mercado.

Dona do maior parque eólico em atividade na América Latina, com 75 aerogeradores em Osório (RS), a empresa 150 MW de potência instalados. E vai expandir o parque em 104 MW, com investimento de R$ 470 milhões.

O presidente da Ventos do Sul, Telmo Magadan, diz que a energia eólica pode ajudar a evitar apagões no futuro. "Independentemente das crises econômicas, o mundo cresce. Nós temos que ter segurança energética para fazer frente a esse crescimento num binômio com sustentabilidade", afirma Magadan.

Leilão

EPE cadastra 517 usinas para leilão de energia renovável

Agência Estado – 18/06/2010

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) informou hoje que 517 empreendimentos foram cadastrados para o leilão de fontes alternativas que será realizado no dia 19 de agosto. Juntos, os projetos somam 15.774

megawatts (MW) de capacidade instalada. O leilão será voltado especificamente para contratação de energia proveniente de centrais eólicas, termelétricas movidas à biomassa (bagaço de cana-de-açúcar, resíduos de madeira e capim elefante) e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

De acordo com a EPE, terá preferência de contratação a energia ofertada pelo menor preço às distribuidoras. O fornecimento começará em janeiro de 2013 e os contratos de energia de PCHs deverão valer por 30 anos, enquanto os de biomassa e energia eólica, por 20 anos. Do total de projetos cadastrados, 478 (ou 14.529 MW) já haviam sido inscritos para o leilão de energia de reserva, que será promovido nos dias 18 e 19 de agosto. Estes projetos foram automaticamente cadastrados para o leilão de fontes alternativas e podem optar pela participação em um ou outro.

No cadastramento aberto exclusivamente para o leilão de fontes alternativas, foram inscritos mais 39 projetos, com capacidade instalada de 1.209 MW. Destes, 26 são de centrais eólicas (645 MW), sete são de termelétricas à biomassa (429 MW) e seis são de PCHs (135 MW).

Leilão

Furnas abre nova chamada pública para formar consórcios para leilão

Agência CanalEergia – 18/06/2010

Potenciais sócios deverão ter capacidade de assumir até 51% do empreendimento

Furnas abriu nesta sexta-feira, 18 de junho, chamada pública para formação de consórcio em projetos eólicos com intenção de participar dos leilões de fontes alternativas previsto para agosto. Os interessados têm até a próxima terça-feira, 22, para se manifestar dentro da seleção de investidores. Os participantes terão que ter capacidade de assumir até 51% do empreendimento.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energia, estão cadastrados nos dois leilões, A-3 e Energia de Reserva, 517 usinas, com capacidade instalada de 15.774 MW. Os empreendedores deverão ser manifestar através de preenchimento de formulário de cadastramento disponível no site de Furnas.

Produção

Nova Eólica Garças é autorizada a atuar como produtora independente

Agência CanalEnergia – 18/06/2010

Companhia implantará eólica Garças, que totaliza 30 MW e será localizada no município de Acaraú (CE)

O Ministério de Minas e Energia autorizou a empresa Nova Eólica Garças a atuar como produtora

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Oficial da União da última quarta-feira, 16 de junho. A usina será localizada no município de Acaraú, no Ceará.

Até abril de 2012, está previsto o início da operação comercial de todas as unidades. A térmica terá vinte aerogeradores, totalizando 30 MW de capacidade instalada, e 13,2 MW médios de garantia física.

O sistema de transmissão da térmica será constituído de uma subestação elevadora, junto à usina, e uma linha de transmissão, em 69 kV, em circuito simples, interligando a subestação elevadora ao barramento de 69 kV da subestação coletora Acaraú 2.

Erramos

Na edição da última sexta-feira, dia 18/06/2010, todas as matérias saíram com a data de outubro, sendo junho o mês correto.

Referências

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