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ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DE ECOVILAS. ESTUDO DE CASO: ECOVILA TÍBA, MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS, SP.

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ZONEAMENTO GEOAMBIENTAL COMO INSTRUMENTO DE

PLANEJAMENTO DE USO E OCUPAÇÃO DE ECOVILAS. ESTUDO

DE CASO: ECOVILA TÍBA, MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS, SP.

Julia Zanin Shimbo (1); Jairo R. Jiménez-Rueda (2); Jonas Mota e Silva(3)

(1) Ecóloga, Ms em Geociências e Meio Ambiente, Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS),

Brasília, Brasil – e-mail: juliazanin@hotmail.com

(2) Departamento de Petrologia e Metalogenia, Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Rio Claro, SP, Brasil – e-mail:

jairorjr@rc.unesp.br

(3) Geólogo, mestrando do Programa de Pós Graduação em Geologia, Universidade de Brasília, Brasília, DF, Brasil – e-mail: jonmota@terra.com.br

RESUMO

Proposta: Frente a atual sociedade de consumo e degradação ambiental crescente, várias ecovilas

estão sendo idealizadas e construídas no mundo para o desenvolvimento de comunidades sustentáveis e saudáveis, que visem a sustentabilidade socioeconômica, política e dos recursos naturais. O objetivo desse trabalho é analisar o uso do zoneamento geoambiental como instrumento para orientar o planejamento do uso e ocupação dessas ecovilas. A estratégia geral da pesquisa utilizada é aplicar essa sistemática na ecovila Tibá, em São Carlos (SP). Método de pesquisa/Abordagens: Primeiramente, foi realizado um levantamento de referências teóricas e cartográficas sobre a região da ecovila Tibá. A partir de fotointerpretação (fotos aéreas de 2006, escala 1:10.000) e trabalhos de campo, foi realizado um diagnóstico detalhado dos parâmetros do meio físico (hidrográficos, geológicos, fisiográficos e pedológicos) para compreender os processos da dinâmica das paisagens e estabelecer o zoneamento geoambiental. Resultados: Foram definidas 4 zonas geoambientais (coberturas pedoestratigráficas), posteriormente, essas unidades foram divididas em 20 subzonas geoambientais pela integração de aspectos fisiográficos. O conhecimento detalhado da ecodinâmica das paisagens das subzonas permitiu determinar as potencialidades e limitações de uso e ocupação, e elaborar mapas temáticos (áreas de conservação ambiental, adequação a edificações, suscetibilidade a erosão, e adequação ao uso de cultivos) para orientar a tomada de decisão coletiva dos moradores da ecovila.

Contribuições/Originalidade: O zoneamento proposto forneceu um estudo detalhado e integrado do

meio físico para planejamento participativo do uso e ocupação de ecovilas, aumentando as possibilidades de maior sustentabilidade dos recursos naturais para gerações atuais e futuras.

Palavras-chave: zoneamento geoambiental, ecovila, planejamento do uso e ocupação.

ABSTRACT

Propose: Facing the actual consumption society and increased environmental degradation, many

ecovillages are being idealized and constructed in the world for development of sustainable and health communities that aim the socioeconomic, political and environmental sustainability. The aim of this study is to analyze the use of geoenvironmental zoning as a tool to direct the use and occupation land planning of these ecovillages. The general strategic of this research is to apply this systematic in the ecovillage Tibá, in São Carlos (state of São Paulo). Methods: Firstly, it was accomplished a survey for theoretical and cartographical references about the ecovillage’s region. From photo interpretations (aerial pictures of 2006, scale 1:10.000) and field work, it was realized a detailed diagnostic of the physicals parameters (drainage, geology, physiography and pedology) to understand the processes of the landscape’s dynamic and to define the geoenvironmental zoning. Findings: Four geoenvironmental zones were defined (pedostratigraphy), lately, these units were divided in 20

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geoenvironmental sub zones for the integration of physiographic aspects. The detailed knowledge about landscape’s ecodynamics of theses sub zones allowed determining the potential and limitation of use, and construction of maps with specific themes (environmental conservation areas, adequacy of edifications, erosion susceptibility, and adequacy of cultivated area) to orientate the collective decision making of those ecovillage’s resident. Originality/value: The proposed zoning provided a detailed and integrated study from the physical environment for participative land planning of ecovillages, increasing the possibilities for sustainability of the natural sources for present and future generations. Keywords: geoenvironmental zoning; ecovillage; land planning.

1

INTRODUÇÃO

1.1

Zoneamento Geoambiental como subsídio ao planejamento do uso e ocupação

As ecovilas representam comunidades que buscam maior harmonia com o meio ambiente em ações mais solidárias, saudáveis e sustentáveis, em contradição com o consumismo, a desigualdade social e a degradação ambiental da nossa atual sociedade.

Assim, um planejamento adequado e participativo do uso e ocupação se faz necessário quando se pretende construir uma ecovila. Antes de qualquer construção em uma ecovila é necessário diagnosticar e integrar as variações de geologia, solos, relevo, vegetação, hidrografia, uso e ocupação, e demais características que permitam compreender a dinâmica da paisagem, e assim indicar ocupações que minimizem os impactos ambientais negativos. A integração dessas variáveis ambientais é base fundamental para elaboração de zoneamentos territoriais e planejamento de uso e ocupações humanas mais sustentáveis.

Desse modo, o zoneamento geoambiental adotado nesse estudo realiza a integração e inter-relação dos fatores ambientais. Esse zoneamento resulta em uma análise que identifica as unidades fisiográficas, integrando-as em padrões, possibilitando compreensão da evolução dos solos e da paisagem, e conseqüentemente de sua ecodinâmica (GOOSEN, 1968; 1971, TRICART, 1977)

O zoneamento geoambiental dessa pesquisa é baseado em estudos de (JIMÉNEZ-RUEDA; MATTOS, 1992, JIMENÉZ-RUEDA et al., 1993, OHARA, 1995; OHARA et al., 2003, SHIMBO, 2006), em que considera principalmente a integração dos aspectos: geológicos, fisiográficos, pedológicos, ecológicos, climáticos e socioeconômicos antecedentes. De acordo com esses estudos, as zonas geoambientais preferencialmente estão associadas a unidades litológicas e/ou pedoestratigráficas, dependendo das características da área, do objetivo e escala de estudo.

Essas zonas são subdivididas em subzonas geoambientais em função de variáveis que condicionam a configuração do relevo e dos processos pedogenéticos. Deve-se também considerar nesse zoneamento as interações entre as variáveis de intensidade de dissecação, anomalias morfoestruturais, hipsometria, tipos de paisagens e unidades fisiográficas em função da caracterização apurada dos registros pedológicos. Essas características permitem estabelecer os condicionantes ecodinâmicos, e assim, inferir sobre a capacidade de suporte do meio físico para diferentes tipos de uso e ocupação de cada subzona.

1.2

Caracterização da ecovila Tibá

A ecovila Tibá está localizada no município de São Carlos, no Estado de São Paulo, aproximadamente a 15 km da área urbana. Está circunscrita nas seguintes coordenadas geográficas (UTM, Datum Córrego Alegre, 23S): 7557000 e 7559000 e 213200 e 214000. A área possui 26,447 hectares, com altitudes entre 875 a 960 metros.

A geologia da região da ecovila é típica da estratigrafia dos planaltos das cuestas basálticas da Bacia Sedimentar do Paraná no Estado de São Paulo, caracterizada pelo empilhamento das Formações Itaqueri, Botucatu, Serra Geral e Pirambóia.

A ecovila esta localizada na bacia hidrográfica do Tietê-Jacaré, na microbacia do rio Feijão, no Ribeirão Laranja-azeda ou Jacaré, no córrego São João ou São José.

(3)

Na paisagem da ecovila predominaram depósitos provindos de processos coluvionares e aluvionares, formando associações de solos com as seguintes classes: Neossolo Regolítico, Cambissolo Háplico, Neossolo Flúvico, Argissolo Vermelho Amarelo, Argissolo Vermelho, Chernossolo e Neossolo Litólico.

Pretende-se estabelecer de 20 a 40 famílias na ecovila Tibá, como um modo de vida mais sustentável e comunitário.

2

OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é analisar o uso do zoneamento geoambiental como instrumento para orientar o planejamento do uso e ocupação de ecovilas, que visam o desenvolvimento de comunidades mais sustentáveis. A estratégia geral da pesquisa utilizada é aplicar essa sistemática na ecovila Tibá, no município de São Carlos (SP), onde estão sendo planejados os usos e ocupações, prioritariamente os locais para edificações, áreas para conservação ambiental e usos agroecológicos diversos.

3

METODOLOGIA

3.1

Diagnóstico Zero e elaboração de mapas básicos para elaboração do Zoneamento

Geoambiental

Primeiramente, foi realizado um levantamento de referências teóricas e cartográficas sobre a região da ecovila Tibá, esta etapa é denominada de Diagnóstico Zero.

Para a elaboração do zoneamento geoambiental dessa ecovila foi necessário detalhar e interpretar as informações básicas dos aspectos do meio físico, tais como: hidrográficos, geológicos, fisiográficos e pedológicos. As escalas dessas informações foram adequadas para esse estudo utilizando bibliografia, cartas topográficas (escalas 1:50.000 e 1:5.000), modelo de elevação digital (SRTM), imagens de satélite (ETM-LANDSAT 7), principalmente, fotografias aéreas (escala 1:30.000 e 1:10.000 de 2006) e trabalhos de campo.

A partir de fotointerpretação (fotos áreas 2006, escala 1:10.000), utilizando-se estereoscopia, e verificações em campo, foram elaborados mapas básicos detalhados (escala 1:10.000) de: rede de drenagem, geologia estrutural, unidades fisiográficas e solos (coberturas pedoestratigráficas).

A partir da análise da rede de drenagem, foram extraídas informações sobre a geologia estrutural, elaborando-se mapas de lineamentos de drenagem, de traços de fratura e de morfoestrutura da ecovila, para melhor interpretação da dinâmica da paisagem e na instabilidade do meio físico.

As unidades fisiográficas foram estabelecidas pela descrição das formas do relevo e da evolução das paisagens, sendo considerada um dos registros para a compreensão de evolução dos solos. Em última análise, essas unidades foram essenciais para: estabelecer as subzonas geoambientais, definir as áreas suscetíveis à erosão e recomendar usos e ocupações para a conservação dos agroecossistemas.

A partir do mapa topográfico da propriedade (escala 1:5.000), com curvas de nível a cada 5 metros, foi elaborado o modelo de elevação digital pelo programa de computador ArcGIS 9, como produto da interpolação das curvas de nível. O mapa hipsométrico e o mapa de declividade foram construídos a partir desse modelo de elevação digital, nesse mesmo programa.

3.2

Definição do Zoneamento Geoambiental

Por meio da integração das informações dos mapas básicos, fotointerpretação e descrição dos perfis de solo e das paisagens em campo, as zonas geoambientais foram definidas pela compreensão da pedoestratigrafia e da dinâmica das paisagens da ecovila, isto é, coberturas de solo que apresentam formação e processos pedogenéticos semelhantes. Posteriormente, essas unidades foram divididas em subzonas geoambientais pela integração de aspectos estruturais e fisiográficos.

(4)

potencialidades e restrições de uso e ocupação. Todos os mapas e o banco de dados da ecovila foram editados no programa ArcGIS 9 – ArcMap.

3.3

Elaboração de mapas temáticos para orientar a tomada de decisões

Para facilitar as tomadas de decisões dos moradores da ecovila, a partir da integração dos resultados do zoneamento geoambiental, foram elaborados mapas temáticos de prognóstico ambiental, os quais apresentam as suscetibilidades, aptidões e restrições do ambiente, relacionadas a um determinado uso ou empreendimento específico e escolhido pelos próprios moradores.

Os mapas temáticos têm como objetivo apresentar informações para planejar áreas propícias e desfavoráveis para uso, ocupação e conservação dos recursos naturais, segundo as características, potencialidades e limitações do meio físico.

A partir dos conhecimentos gerados dos mapas sínteses das zonas e subzonas geoambientais, as informações do meio físico foram direcionadas para temas específicos, integradas e transformadas em unidades sintetizadas e representadas em cores básicas (verde, como adequado; amarelo, como pouco restrito; laranja, como restrito; e vermelho, como inadequado), resultando em mapas temáticos que podem orientar a tomada de decisões e planejamento do uso e ocupação da ecovila Tibá.

Os mapas temáticos elaborados nesse estudo apresentam classes de indicação ou adequação quanto à locação de moradias, áreas de conservação ambiental e manejos agroecológicos, como também, classes de suscetibilidade à erosão. Esses mapas serão utilizados pela comunidade do Tibá em reuniões para discussão do planejamento adequado do uso e ocupação da ecovila, visando o aumento da sustentabilidade ambiental nessa área.

4

ANÁLISE DE RESULTADOS

4.1

Diagnóstico geoambiental: Mapas básicos

A interpretação da rede de drenagem, em conjunto com a análise dos traços de fratura e lineamentos de drenagem, indica que evolução da paisagem da ecovila está relacionada a condicionantes da tectônica regional recente, o que gera uma paisagem de abatimento e soerguimento de blocos. Assim, nessa paisagem predominam processos coluvio-aluvionares que formam diversas associações de solos policíclicos.

Segundo a análise do comportamento morfoestrutural, a ecovila se encontra em um alto estrutural, que relacionado com altos e baixos topográficos, oferece outras informações importantes sobre a dinâmica do meio físico, seu comportamento hidrológico e pedológico, e suas recomendações e limitações quanto ao uso e ocupação.

A caracterização das unidades fisiográficas (planícies de inundação atuais ou abandonadas, planaltos fortemente a ligeiramente dissecados, tipos de taludes) contribuiu profundamente com interpretações sobre a evolução dos solos e a dinâmica das paisagens.

4.2

Zonas e subzonas geoambientais

Assim, foram definidas 4 zonas geoambientais (coberturas pedoestratigráficas) para a área de estudo (Figura 1). O quadro 1 apresenta resumidamente algumas características gerais dessas zonas e a indicação geral de manejos.

A zona geoambiental I, apesar de estar localizada na área mais alta da ecovila, é caracterizada por um depósito fluvial, onde dominam Neossolos Flúvicos, que recobre depósitos regolíticos gravitacionais. A zona II é representada por depósitos regolíticos sobre a Formação Itaqueri, caracterizada por um siltito conglomerático, onde pode ser observado em uma erosão presente nessa zona.

Já, na zona III predominam depósitos formados por processos coluvionares, que apresentam horizontes de solo B texturais, entretanto, também apresenta depósitos coluvio-aluvionares, gerando Cambissolos e Neossolos. Por fim, a zona IV é caracterizada por planícies de inundação atuais, abandonadas ou soerguidas, registradas em Neossolos Flúvicos, Neossolos Regolíticos e Gleissolos.

(5)

Esta última zona apresenta as áreas mais instáveis e suscetíveis à erosão da área de estudo, sendo mais indicada para áreas de conservação ambiental e proteção dos fragmentos de mata nativa.

Essas zonas foram divididas em 20 subzonas geoambientais (Figura 2), intimamente relacionadas com as informações estruturais e fisiográficas. Para cada subzona foi indicado o uso e ocupação, além da construção de um banco de dados geográfico, que reúne informações específicas levantadas sobre essas unidades.

4.3

Mapas temáticos

Os mapas temáticos foram elaborados a partir da integração do mapa de subzonas geoambientais com informações de drenagem, unidades fisiográficas, geologia estrutural, topografia, declividade, pedologia e, conseqüentemente, de suscetibilidade à erosão, relacionando a capacidade suporte do meio físico de cada subzona com um determinado uso ou ocupação. Como por exemplo, o mapa temático de adequação à edificações (Figura 3), que indicou as áreas adequadas à inadequadas para a construção de residências na ecovila.

Também foi elaborado um mapa temático de suscetibilidade à erosão, problema esse que tanto afeta as áreas rurais e urbanas no Brasil, além de outros mapas, como de indicação de áreas para proteção ambiental e de classes de capacidade de uso da terra, apresentados e disponibilizados para a comunidade da ecovila realizar um planejamento mais sustentável do seu uso e ocupação.

4.4

Considerações finais

O zoneamento geoambiental da ecovila indicou que a maioria das áreas do Tibá são instáveis ambientalmente e suscetíveis à erosão, portanto, necessitam de técnicas cuidadosas em seu uso e ocupação, assim como, poucas áreas do Tibá são indicadas, ou não apresentam restrições, quanto à construção de moradias.

Assim, esse zoneamento foi essencial para o planejamento adequado do uso e ocupação dessa ecovila, para a conservação dos recursos naturais e a manutenção da fisiologia da paisagem, que apresenta muitas limitações em relação aos aspectos do meio físico.

As interpretações geológicas, fisiográficas e pedoestratigráficas analisadas nesse estudo permitiram reunir informações eficazes para reconstrução da evolução das paisagens; elaboração do zoneamento geoambiental; e indicações de potencialidades e limitações de uso e ocupação, que mantenha o equilíbrio fisiológico da paisagem, buscando sua sustentabilidade e evitando impactos ambientais negativos na ecovila.

A caracterização, detalhamento e compreensão da evolução dos solos foram essenciais para estabelecer as zonas e subzonas geoambientais em uma escala de mapeamentos adequada e detalhada para a ecovila, além de contribuir com as indicações de usos e ocupações adequados e a elaboração de mapas temáticos para tomada de decisão pelas famílias, visando o uso dos recursos naturais a longo prazo.

Portanto, zoneamento proposto forneceu um estudo detalhado e integrado do meio físico para planejamento do uso e ocupação de ecovilas, aumentando as possibilidades de maior sustentabilidade dos recursos naturais para gerações atuais e futuras

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REFERÊNCIAS

GOOSEN, D. Interpretacion de fotos aereas y su importancia en levantamiento de suelos. Boletin

sobre suelos, Roma, 1968. n.6, p.0-58.

GOOSEN, D. Physiography and soils of the Llanos Orientales: Colombia. Academisch Proefschrift, 1971. 199 p.

JIMÉNEZ-RUEDA, J. R.; MATTOS, J. T. Monitoreo de las actividades antrópicas para la evaluación de la capacidad de suporte del medio fisico: diagnostico y prognostico. In: SIMPOSIO LATINOAMERICANO SOBRE RIESGO GEOLÓGICO URBANO, 1992, Anais... Pereira

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(Colombia). v.1.

JIMÉNEZ-RUEDA, J. R.; NUNES, E. MATTOS, J. T. Caracterização Fisiográfica e Morfoestrutural da Folha São José de Mipibu – RN. Geociências, São Paulo, v.12, n.2, p. 481-491, 1993.

JIMÉNEZ-RUEDA, J. R.; LANDIM, P. M. B.; MATTOS, J. T. Gerenciamento Geoambiental. In: TAUK-TOPRNISIELO, S. M. et. al. Análise Ambiental: estratégias e ações. Rio Claro: UNESP, 1995. p. 327-329.

OHARA, T. Zoneamento Geoambiental da região do Alto-médio Paraíba do Sul (SP) com

sensoriamento remoto. 1995. 235 f. Tese (Doutorado em Geociências) – Instituto de Geociências e

Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 1995.

OHARA, T. et al. Zoneamento Geoambiental da região do Alto-Médio Rio Paraíba do Sul e a Carta de Aptidão Física para a implantação de obras viárias. Revista Brasileira de Geociências. v. suplemento, p. 173-182, jun. 2003.

SHIMBO, J. Z. Zoneamento Geoambiental como subsídio aos projetos de reforma agrária.

Estudo de caso: Assentamento rural Pirituba II (SP). 2006. 154f. Dissertação (Mestrado) –

Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, Rio Claro, 2006. TRICART, J. Ecodinâmica. Rio de Janeiro: IBGE, 1977. 91 p.

6

AGRADECIMENTOS

Os autores gostariam de agradecer a Associação Ecovila Tibá e seus associados pelo interesse, aplicação e financiamento desse trabalho.

(7)

Figura 1. (A) Mapa de zonas geoambientais com a rede de drenagem da ecovila Tibá. (B) Mapa

esquemático com a localização da ecovila Tibá em relação às rodovias e à área urbana do município de São Carlos, SP.

B A

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Quadro 1. Síntese das zonas geoambientais (ZG) com a descrição geral das unidades fisiográficas,

associações de solos predominantes, morfometria, subzonas geoambientais (SZG), principais usos indicados e suscetibilidade a erosão.

ZG Unidades fisiográficas Associação de solos predominantes

Morfometria SZG Principais usos indicados

Suscetibilidade a erosão

I Planaltos e taludes Neossolo Flúvico e Neossolo Regolítico Alto topográfico I.1 I.2 I.3 I.4 Áreas para edificações e manejos agroecológicos diversos Baixa a moderada

II Planaltos Neossolo Regolítico e

Neossolo Litólico Alto topográfico II.1 II.2 Manejos agroecológicos com restrições e agroflorestas Moderada a alta

III Planaltos e taludes

Cambissolo Háplico, Neossolo Regolítico, Argissolo Vermelho, Neossolo Flúvico e Chernossolo Alto e baixo topográfico III.1 III.2 III.3 III.4 III.5 III.6 III.7 Áreas para edificações e manejos agroecológicos diversos Baixa a moderada IV Planícies de inundação atual e abandonada, leques, taludes e planaltos Neossolo Flúvico, Neossolo Regolítico, Gleissolos Alto e baixo topográfico IV.1 IV.2 IV.3 IV.4 IV.5 IV.6 IV.7 Áreas para conservação ambiental e agroflorestas com restrições Alta

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Figura 2. Mapa de subzonas geoambientais com a rede de drenagem da ecovila Tibá, no município de

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Figura 3. Mapa temático de adequação à edificações com a rede de drenagem da ecovila Tibá, no

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