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Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rondônia. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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(1)

Boletim

Manual de Procedimentos

Veja nos Próximos

Fascículos

a IPI - Recolhimento

espontâneo em atraso

a ICMS - Serviço de transporte

ICMS - IPI e Outros

Fascículo N

o

29/2014

Rondônia

/

a

Federal

IPI

Industrialização - Renovação ou recondicionamento . . . . 01

/

a

Estadual

ICMS

Antecipação tributária . . . . 05

/

a

IOB Setorial

Federal

Automotivo - Incentivo regional - Crédito presumido - Indústria auto-motiva . . . . 11

/

a

IOB Comenta

Estadual

ICMS - Instituída a base de cálculo reduzida às lojas francas estabe-lecidas na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim . . . . 12

/

a

IOB Perguntas e Respostas

ITR

Cafir - Inscrição - Hipóteses . . . . 12

Cafir - Inscrição - Imóvel desapropriado . . . . 13

Cafir - Inscrição - Procedimento . . . . 13

ICMS/RO

Débito fiscal - Ação de cobrança - Prazo . . . . 13

Débito fiscal - Decadência e prescrição - Prazo . . . . 14

(2)

Capa:

Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE

Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades)

Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei no 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998).

Impresso no Brasil

Printed in Brazil Boletim IOB

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

ICMS, IPI e outros : IPI : industrialização : renovação ou recondicionamento.... -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos)

ISBN 978-85-379-2199-9

1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série.

14-06481 CDU-34:336.223(81)

Índices para catálogo sistemático:

1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81)

2. Brasil : Imposto sobre Produtos

Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81)

(3)

Manual de Procedimentos

ICMS - IPI e Outros

IPI

Industrialização - Renovação ou

recondicionamento

SUMÁRIO

1. Hipótese de incidência

2. Operações não sujeitas à incidência do imposto 3. Base de cálculo

4. Documentação fiscal (operações sob encomenda) 5. CFOP

6. Solução de consulta

1. HIPóTESE dE InCIdênCIa

As operações consideradas pela legislação do IPI como industrialização (transformação,

beneficiamento, montagem etc.) estão expressamente indicadas no art. 4º do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010. Entre as referidas operações figuram as de renovação ou recondicio-namento, ou seja, aquelas que, exercidas sobre produtos usados ou parte remanescente de produto deteriorado ou inutilizado, renovem ou restaurem o produto para a sua utilização.

Assim, os produtos resultantes da operação de renovação ou recondicionamento poderão estar sujeitos à incidência do tributo. Contudo, a incidência em causa só alcança a operação cujos produtos renovados ou recondicionados se destinem à comer-cialização (pelo próprio executor da operação ou por aquele que a tenha encomendado).

Caso contrário, isto é, se os produtos forem destinados a uso próprio (daquele que executou a operação ou daquele que a tenha encomendado), a operação estará fora do campo de incidência do IPI, conforme veremos no item seguinte.

Analisando essa questão, a Terceira Câmara do Segundo Conselho de Contribuintes do Ministério da

Fazenda decidiu que a substituição de peças des-gastadas (esferas, agulhas e roletes) em rolamentos usados indica a renovação ou restauração do produto e o sujeita à incidência do imposto.

Nota

O Primeiro, o Segundo e o Terceiro Conselho de Contribuintes do Mi-nistério da Fazenda, além da Câmara Superior de Recursos Fiscais, foram unificados em um órgão, denominado Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), com competência para julgar recursos de ofício e voluntários de decisão de primeira instância, bem como recursos especiais, sobre a aplicação da legislação referente a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil RFB - (Lei nº 11.941/2009, art. 49).

Transcrevemos, a seguir, a ementa da referida decisão (divulgada no DOU 1 de 22.03.1999) e, logo depois, as considerações de maior interesse à matéria

contidas no voto do conselheiro-relator:

Acórdão: 203-04.464 - DOU de 22.03.99 Processo: 10783.005325/92-18 Sessão: 12 de maio de 1998 Recurso: 97.198 Recorrente: ... Recorrida: DRF em Vitória - ES

IPI - a) Rolamentos Usados - Renovação ou Restauração - Incidência do Imposto - A substi-tuição de peças desgastadas (esferas, agulhas e roletes), indica a renovação ou restauração do produto e sujeita-o a incidência do imposto. b) [...]

Voto do Conselheiro-Relator Mauro Wasilewski

O cerne da questão é saber se a atividade consiste na mera “limpeza (lavagem) e engraxamento dos rolamentos usados” ou renova os rolamentos colocando roletes, esfe-ras e agulhas, que se desgastam com a utilização. Ocorre que a empresa não mais opera no endereço, sendo impossível a realização de nova verificação in loco. Todavia, depreende-se dos autos, máxime do termo de verificação de atividade, item 4 (fls. 01), que foi lavrado no próprio estabelecimento, que é feita a desmontagem, sele-cionadas as partes, limpeza, polimento com “recuperação das partes boas” e posterior montagem dos rolamentos.

a

Federal

A recauchutagem de pneus, operação que consiste em restaurá-los ou recapeá-los de forma que restabeleça

a sua utilização, é um caso típico de “renovação”, que se insere,

portanto, no campo de incidência do IPI

(4)

Obviamente, se são recuperados (sic) apenas as partes boas, as desgastadas são substituídas e, assim sendo, ocorre renovação ou restauração dos rolamentos, ativi-dade que é gravada pelo IPI.

(RIPI/2010, art. 4º)

2. OPERaçõES nãO SujEITaS à InCIdênCIa dO IMPOSTO

Não são considerados industrialização o conserto, a restauração e o recondicionamento de produtos usados nos casos em que se destinem ao uso da própria empresa executora ou quando essas opera-ções forem executadas por encomenda de terceiros não estabelecidos com o comércio desses produtos, bem como o preparo, pelo consertador, restaurador ou recondicionador, de partes ou peças empregadas exclusiva e especificamente naquelas operações.

Diante da mencionada disposição regulamentar, conclui-se que:

a) haverá incidência do IPI quando o produto usa-do, submetido a qualquer das operações cita-das (conserto, restauração ou recondiciona-mento), se destinar à comercialização pelo pró-prio executor ou quando essas operações fo-rem executadas em produtos usados de tercei-ros e estes os destinarem (consertados, restau- rados ou recondicionados) à comercialização; b) se o produto for destinado a uso próprio do en-comendante, a operação estará fora do campo de incidência do IPI, sujeitando-se apenas à incidência do ISS, de competência dos municí-pios, e à do ICMS, que recairá sobre o valor de partes e peças eventualmente empregadas.

(RIPI/2010, art. 5º, XI)

2.1 Recauchutagem de pneus para usuário final

A recauchutagem de pneus, operação que consiste em restaurá-los ou recapeá-los de forma que restabe-leça a sua utilização, é um caso típico de “renovação”, que se insere, portanto, no campo de incidência do IPI.

Entretanto, como já dissemos, a operação somente será gravada pela incidência do imposto caso o produto (pneu recauchutado) seja destinado à comercialização pelo próprio estabelecimento que executou a recau-chutagem ou por aquele que a tenha encomendado. Não se verificando tal hipótese, a operação estará sujeita à incidência do ISS, de competência dos muni-cípios.

(Parecer Normativo CST nº 299/1970; Parecer Normativo CST nº 437/1970)

2.2 Realização de pequenos consertos, limpeza etc.

A realização de pequenos consertos, mesmo com substituição de peças, limpeza, revisão etc., não caracteriza o recondicionamento ou a renovação.

Nesse sentido, o item 3 do Parecer Normativo CST nº 214/1972 esclarece que:

Para que se caracterize o recondicionamento ou a renova-ção não basta que sejam efetuados pequenos consertos, mesmo com substituição de peças, mas é necessário que a operação restitua ao produto condições de funcionamento como se fosse novo. Assim, a desmontagem, limpeza e lubrificação, a eventual substituição de peças e a restau-ração da pintura não caracterizam o recondicionamento.

Ainda a respeito do assunto, vejamos, a seguir, a ementa da decisão proferida pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em 30.10.1995, no julgamento da Apelação Cível nº 95.01.25629-4-MG:

Apelação Cível nº 95.01.25629-4-MG Relator: O Exmº Sr. Juiz Tourinho Neto Apelante: Fazenda Nacional

Procurador: Dr. André Luiz da Silva Cristino Apelada:

Advogada: Dra. Mara Rúbia Pedrosa Remetente: Juízo Federal da 5ª Vara-MG

Ementa Tributário. Industrialização. Inocorrência. Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI.

A simples manutenção, reforma parcial, pintura, troca de peças gastas, não caracterizam industrialização, para efeito de incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados.

Acórdão

Decide a Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, por unanimidade, negar provimento à apelação e à remessa.

Brasília - DF, 30 de outubro de 1995 (data do julgamento). Tourinho Neto

Juiz Presidente e Relator

(Parecer Normativo CST nº 214/1972, item 3)

3. BaSE dE CálCulO

Para determinação da base de cálculo (valor tributável do IPI), o contribuinte deverá atentar para as regras constantes dos subitens seguintes.

3.1 Renovação para revenda

Na hipótese de produtos usados, adquiridos de particulares ou não, que sofrerem o processo de industrialização de que trata o art. 4º, V, do RIPI/2010

(5)

(renovação ou recondicionamento), o imposto será calculado sobre a diferença de preço entre a aquisi-ção e a revenda.

É oportuno ressaltar, ainda, que o critério de fixa-ção do valor tributável previsto no art. 194 do RIPI/2010 é aplicável apenas no caso de produto resultante do processo de industrialização de que trata o art. 4º, V, do RIPI/2010, ou seja, renovação ou recondicionamento, não sendo extensivo à hipótese em que se obtém o produto por meio de outros processos descritos no referido dispositivo (transformação, por exemplo).

(RIPI/2010, art. 4º, V, e art. 194)

3.2 Renovação de produtos locados ou arrendados

As saídas de produtos, fabricados pelo próprio estabelecimento ou importados diretamente, destina-dos à locação ou ao arrendamento, estão sujeitas à incidência do IPI. Todavia, a saída subsequente à pri-meira não se sujeita à incidência do imposto, salvo se o produto tiver sido submetido a nova industrialização.

Verifica-se, assim, que, se o produto recebido após o término da locação ou do arrendamento for submetido a nova industrialização, sua saída subse-quente estará sujeita à incidência do IPI (com direito ao crédito pela reentrada), cuja base de cálculo deverá corresponder ao preço corrente do produto, ou seu similar, no mercado atacadista da praça do remetente.

(RIPI/2010, art. 192)

3.3 Renovação sob encomenda de terceiros

Se o retorno do produto ficar sujeito à incidência do IPI, isto é, quando o encomendante o destinar à comercialização, constituirão valor tributável, para fins de lançamento do imposto pelo estabelecimento industrializador, o preço da operação, compreendidos os produtos tributados de sua industrialização ou importação, utilizados na respectiva operação, e o valor da mão de obra cobrado.

(RIPI/2010, art. 492, II)

4. dOCuMEnTaçãO FISCal (OPERaçõES SOB EnCOMEnda)

4.1 nota fiscal relativa à entrada

O contribuinte deve emitir nota fiscal relativa à entrada (modelo 1 ou 1-A), ou Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), se for o caso, na hipótese de o remetente dos objetos destinados a conserto, restauração ou recondicionamento não estar obrigado à emissão de documentos fiscais.

Se o remetente for contribuinte regularmente inscrito, os objetos serão acompanhados da nota fiscal por ele emitida, não se cogitando, portanto, da emissão de nota fiscal relativa à entrada.

(RIPI/2010, art. 407, IV, art. 429, art. 434, caput, IV; Ajuste Sinief nº 7/2005)

4.1.1 Registro de Entradas

O lançamento no livro Registro de Entradas será feito com base na nota fiscal emitida pelo remetente ou no documento fiscal relativo à entrada, conforme o caso.

Nota

A contar de 1º.01.2014, todos os estabelecimentos dos contribuintes do ICMS/IPI estão obrigados a adotar a Escrituração Fiscal Digital (ICMS/IPI) e, em função disto, devem observar as regras de preenchimento previstas no Ato Cotepe nº 9/2008 e no Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital. Esta obrigatoriedade não se aplica ao microempreendedor individual (MEI) sujeito ao Sistema de Recolhimento em Valores Fixos Mensais dos Tributos Abrangidos pelo Simples Nacional (Simei) e a microempresa (ME) e empresa de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, salvo o que estiver impedido de recolher o ICMS por este regime na forma da Lei Complementar n° 123/2006, art. 20, § 1º.

No tocante às empresas optantes pelo Simples Nacional, a obrigatorie-dade iniciará em 1º.01.2016, podendo esta data ser antecipada a critério de cada Unidade da Federação (Protocolo ICMS nº 3/2011).

(Lei Complementar nº 123/2006, art. 20, § 1º; RIPI/2010, art. 456 e art. 457; Ato Cotepe nº 9/2008)

4.2 Retorno ao encomendante

O produto consertado, restaurado ou recondi-cionado, quando restituído, será acompanhado de nota fiscal com lançamento do IPI, se devido, na qual serão mencionados os dados do documento fiscal de que trata o subitem 4.1.

(RIPI/2010, art. 392, I, art. 396, I, e art. 407, IV)

5. CFOP

Nos termos da Segunda Nota Genérica do Códigos Fiscais de Operações e Prestações (CFOP), do Con-vênio Sinief s/nº de 15.12.1970, o vocábulo “Industriali-zação”, constante da Codificação de Entradas e Saídas de Mercadorias, compreende também as operações de beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galva-noplastia, acondicionamento, confecção, pintura, lustra-ção e similares, bem como as de conserto e restauralustra-ção de máquinas e aparelhos e a de recondicionamento de motores, quando estiverem, parcial ou totalmente, sujeitas ao Imposto de Circulação de Mercadorias, ainda que ao abrigo de suspensão ou diferimento.

Reproduzimos, a seguir, quadro sinótico com os CFOP relacionados à remessa e ao retorno de bens objeto de industrialização por encomenda, nas moda-lidades de renovação ou recondicionamento.

(6)

6. SOluçãO dE COnSulTa

Por meio da Solução de Consulta Cosit nº 17/2014, da Coordenação-Geral de Tributação (Cosit), foi dado o entendimento de que o estabelecimento que importar tubo de aço para submetê-lo, no próprio estabelecimento importador, à operação de corte para redução de tamanho do produto, sem modificar a espessura, e mantida a forma original, não cons-titui operação de industrialização, uma vez que não aperfeiçoa ou altera a utilização ou funcionamento do produto.

O executante da operação não se caracteriza como industrial e o produto resultante da operação não é considerado, para os efeitos da legislação do IPI, industrializado no País. Todavia, o estabelecimento ao dar saída a esse produto de procedência estran-geira que importou é considerado, obrigatoriamente, estabelecimento equiparado a industrial, contribuinte do IPI, incidindo o imposto na saída do produto.

Veja, a seguir, a íntegra dessa Solução de Con-sulta:

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 17, DE 16.01.2014 - DOU 1 DE 10.02.2014

Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Ementa: INDUSTRIALIZAÇÃO - CORTE DE PRODUTO - REDUÇÃO DE TAMANHO.

O estabelecimento que importar tubo de aço para submetê--lo, no próprio estabelecimento importador, à operação de corte de produto para reduzi-lo de tamanho, sem modificar a espessura e mantida a forma original, com o objetivo de fornecer a metragem solicitada pelo adquirente, quando da sua comercialização, não constitui operação de

indus-trialização (beneficiamento), uma vez que não aperfeiçoa ou altera a utilização ou funcionamento do produto. O exe-cutante da operação não se caracteriza como industrial e o produto resultante da operação não é considerado, para os efeitos da legislação do IPI, industrializado no País. Todavia, o estabelecimento ao dar saída a esse produto de procedência estrangeira que importou é considerado, obrigatoriamente, estabelecimento equiparado a industrial, contribuinte do IPI, incidindo o IPI na saída do produto. Dispositivos Legais: Decreto nº 7.212, de 2010 (Ripi/2010), art. 3º, art. 4º, inciso II, art. 9º, inciso I, art. 35 e art. 39; PN CST nº 154, de 1971; PN CST nº 369, de 1971; E PN CST nº 398, de 1971

Ementa: CONSULTA - INEFICÁCIA PARCIAL - CLASSIFI-CAÇÃO FISCAL - TUBOS DE AÇO.

É ineficaz a consulta formulada na parte em que não se refira à interpretação da legislação tributária, não aten-dendo ao art. 3º, inciso III e IV, “ex vi” do art. 1º, da IN RFB nº 1.396, de 2013. Os processos de consulta sobre interpretação da legislação tributária e sobre classificação fiscal de mercadorias, são espécies distintas, que atendem a propósitos específicos e não se confundem. Questões envolvendo a determinação do correto enquadramento fiscal de um produto na Tipi, não podem ser abordadas teoricamente, em processo de interpretação da legislação tributária. Ao contrário, havendo dúvidas sobre o enquadra-mento, só cabe dirimi-las apreciando-se o bem concreto, sobre o qual residem as dúvidas, de forma a determinar-se sua correta classificação fiscal. Essa análise só pode ser realizada por meio da consulta específica de classificação fiscal de mercadorias, corretamente instruída para tanto, observando-se, em particular, o disposto nos arts. 4º e 5º da Instrução Normativa RFB nº 740, de 2007.

Dispositivos Legais: Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, inciso I, c/c art. 1º.

Fernando Mombelli - Coordenador-Geral (Solução de Consulta Cosit nº 17/2014)

N

Entradas Saídas

CFOP Descrição CFOP Descrição

1.901/2.901 Entrada para industrialização por encomenda 5.901/6.901 Remessa para industrialização por encomenda 1.902/2.902 Retorno de mercadoria remetida para

industrializa-ção por encomenda 5.902/6.902 Retorno de mercadoria utilizada na industrialização por encomenda 1.903/2.903 Retorno de mercadoria remetida para

industrializa-ção e não aplicada no referido processo 5.903/6.903 Retorno de mercadoria recebida para industrializa-ção e não aplicada no referido processo (devolução dos insumos remetidos pelo autor da encomenda) 1.915/2.915 Entrada de mercadoria ou bem recebido para

con-serto ou reparo:

Classificam-se neste código as entradas de merca-dorias ou bens recebidos para conserto ou reparo

5.915/6.915 Remessa de mercadoria ou bem para conserto ou reparo:

Classificam-se neste código as remessas de merca-dorias ou bens para conserto ou reparo

1.916/2.916 Retorno de mercadoria ou bem remetido para con-serto ou reparo:

Classificam-se neste código as entradas em retorno de mercadorias ou bens remetidos para conserto ou reparo

5.916/6.916 Retorno de mercadoria ou bem recebido para con-serto ou reparo:

Classificam-se neste código as remessas em devo-lução de mercadorias ou bens recebidos para con-serto ou reparo

(7)

ICMS

Antecipação tributária

SUMÁRIO 1. Introdução 2. Sujeição à antecipação 3. Dispensa da antecipação

4. Bens destinados a uso e consumo, Ativo Permanente ou integração do processo produtivo de mercadorias isentas ou não tributadas

5. Cálculo da parcela do imposto 6. Prazo para lançamento do imposto 7. Crédito do imposto

8. Penalidades

1. InTROduçãO

São 2 as espécies de obrigação tributária perti-nentes ao ICMS. A obrigação principal, pela qual se exige do contribuinte o pagamento do tributo, e a obrigação acessória, pela qual o contribuinte presta informações positivas ou negativas, no interesse da arrecadação ou da fiscalização do imposto. Como regra, o imposto a pagar (obrigação principal) resulta do confronto entre os valores dos créditos e débitos escriturados no livro Registro de Apuração do ICMS. Entretanto, o Fisco poderá, a seu critério, instituir, em seu território, a cobrança antecipada do imposto, relativo às operações posteriores com mercadorias provenientes de outras Unidades da Federação, como veremos a seguir.

2. SujEIçãO à anTECIPaçãO

Sujeitam-se ao lançamento e à cobrança ante-cipada do imposto as operações de entrada de mercadorias provenientes de outras Unidades da Federação destinadas a contribuintes rondonienses, inclusive os situados na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 2º)

2.1 Exceções à antecipação

Não estão sujeitas ao recolhimento por antecipa-ção tributária as seguintes operações:

a) sujeitas ao regime de substituição tributária e não enquadradas em hipóteses de exclusão desse regime;

b) destinadas a uso e consumo ou a Ativo Perma-nente;

c) enumeradas nos Convênios ICMS nºs 52/1991 e 100/1997;

Nota

O Convênio nº:

- 52/1991: concede redução da base de cálculo nas operações com equipamentos industriais e implementos agrícolas;

- 100/1997: reduz a base de cálculo do ICMS nas saídas dos insumos agropecuários que especifica.

d) destinadas a produtores rurais;

e) destinadas aos estabelecimentos gráficos; f) destinadas a integrar processo de

industria-lização de que resulte mercadoria isenta ou não tributada, bem como nas operações de remessa para industrialização;

g) destinadas a empresas prestadoras de ser-viço de telecomunicação ou a empresas ge-radoras ou distribuidoras de energia elétrica, que cumpram regularmente o disposto no art. 370-H do RICMS-RO/1998;

h) destinadas a contribuintes dispensados na forma do tópico “3”;

i) destinadas a empresas, exclusivamente, pres-tadoras de serviço de transporte interestadual e intermunicipal;

j) destinadas à Companhia Nacional de Abaste-cimento (Conab);

k) destinadas a distribuidoras de combustíveis líquidos ou gasosos derivados ou não de petróleo;

l) destinadas a integrar o processo de industria-lização de que resulte combustível derivado de petróleo sujeito à substituição tributária; m) destinadas a contribuintes beneficiados por

incentivo tributário a estabelecimentos indus-triais localizados no Estado de Rondônia, ex-ceto quando o incentivo estiver cancelado por imposição de penalidade;

n) destinadas à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa);

o) destinadas à reposição ou substituição de pe-ças ou partes substituídas em virtude de ga-rantia;

(8)

p) destinadas a contribuinte enquadrado no Re-gime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Mi-croempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional);

q) destinadas a empresa comercial exportado-ra, trading company ou outro estabelecimen-to do remetente, com o fim específico de ex-portação, sob os CFOP 6501 ou 6502, quando abrangidas pelo Convênio ICMS nº 84/2009; r) que destinem alimentos e bebidas a bares,

restaurantes, hotéis e similares.

s) destinadas a estabelecimento de Loja Franca, conforme definidas em Resolução Conjunta da Secretaria de Estado de Finanças e Coordena-doria da Receita Estadual, que atue exclusiva-mente no comércio varejista na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim (ALCGM), com efeitos a partir de 1º.08.2014.

Também não se sujeitam ao lançamento e à cobrança antecipada do imposto as operações inte-restaduais de entrada de:

a) embalagem para acondicionamento de leite e de bebida láctea UHT classificada na posição 0401.20.90 da NBM/SH;

b) caminhões com capacidade de carga máxima superior a 3,9 t, ônibus e máquinas pesadas, todos quando destinados à comercialização por concessionária autorizada pelo fabricante; c) látex natural de seringueira, seus produtos se-cundários (cernambi e coalho), látex concen-trado e borracha sólida de látex natural em bola, péla, lâmina, crepe ou granulado, quan-do destinaquan-dos a estabelecimento industrial; d) café tipo arábica destinado à industrialização,

nas aquisições pelos estabelecimentos ca-dastrados no Programa de Incentivo à Indus-trialização do Café em Rondônia (Procafé). A dispensa prevista na letra “s” fica condicio-nada à opção do contribuinte pelo Regime Especial de Tributação instituído por Resolução Conjunta da Secretaria de Estado de Finanças e Coordenadoria da Receita Estadual.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 2º, § 1º)

2.2 Suspensão da sujeição ao lançamento e à cobrança do imposto

Mediante termo de acordo firmado com a Coordenadoria da Receita Estadual pelo contribuinte interessado, poderá ser permitida, a critério do Fisco

e nas condições previstas em instrução normativa da Coordenadoria da Receita Estadual, a adoção de regime especial para suspender, por prazo menor ou igual a 6 meses, as operações interestaduais de entrada de mercadorias da sujeição ao lançamento e à cobrança do imposto.

Quando o regime especial previr a suspensão da sujeição ao lançamento e à cobrança do imposto para as operações interestaduais de entrada de mercado-rias, estas ficarão sujeitas às regras destinadas ao regime normal de apuração do imposto.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 2º, §§ 2º e 3º)

2.3 Recolhimento do imposto antes da operação ou do início da prestação do serviço

O imposto será recolhido antes da operação ou do início da prestação nos casos a seguir:

a) nas saídas de produtos primários, semielabo-rados e sucata;

b) na execução de serviços de transporte inte-restadual e intermunicipal;

c) na operação ou prestação de serviço reali-zada por contribuinte cuja falência haja sido decretada;

d) na saída com destino ao Estado de Rondônia de mercadoria sujeita à substituição tributária por força de convênio ou protocolo celebra-do com as demais Unidades da Federação, quando promovida por estabelecimento in-dustrial, importador, distribuidor ou atacadista não inscrito no Cadastro de Contribuintes de Rondônia (CAD/ICMS-RO) como substituto tri-butário, relativamente ao ICMS retido na fonte; e) em qualquer caso, quando realizada por

contribuinte não obrigado à emissão de do-cumento fiscal;

f) na reintrodução de mercadoria no merca-do interno, em relação ao complemento da substituição tributária descrito no inciso II da nota 5.1 do item 68 da Tabela I do Anexo I do RICMS-RO/1998.

Na hipótese de serviços de transporte de cargas, o recolhimento do imposto será:

a) somente autorizado mediante concessão de regime especial àqueles contribuintes que satisfaçam as exigências previstas em ato da Coordenadoria da Receita Estadual;

b) concedido a contribuinte beneficiado por in-centivo instituído pela Lei nº 1558/2005,

(9)

des-de que o incentivo não esteja cancelado por imposição de penalidade e a empresa atenda cumulativamente às seguintes condições: b.1) não possua nenhum débito vencido e

não pago relativo a tributos administra-dos pela Coordenadoria da Receita Es-tadual;

b.2) transporte exclusivamente produtos in-dustrializados e/ou semielaborados fabri-cados no estabelecimento de sua matriz e/ou filial;

b.3) utilize Conhecimento de Transporte Ele-trônico (CT-e) próprio;

b.4) apure o imposto nos termos da Lei nº 1558/2005, art. 4º-A, c/c Decreto nº 12.988/2007, art. 14.

(RICMS-RO/1998, art. 53, II, § 7º)

3. dISPEnSa da anTECIPaçãO

Terão direito à dispensa da cobrança antecipada do imposto os contribuintes cuja participação das seguintes saídas sobre o total de saídas realizadas seja superior a:

a) 30%, consideradas as saídas para o exterior, diretas ou por meio de intermediários, exclu-ídas as realizadas por estabelecimento loca-lizado na Área de Livre Comércio de Guajará--Mirim;

b) 60%, consideradas as saídas interestaduais, excluídas as devoluções recebidas em opera-ções interestaduais;

c) 60%, considerada a soma das saídas indica-das nas letras “a” e “b”;

d) 80%, consideradas as saídas diretas para o exterior, inclusive as realizadas por estabele-cimento localizado na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim.

Essa dispensa será analisada mediante formaliza-ção, na repartição fiscal de jurisdição do interessado, de processo instruído com os seguintes elementos:

a) requerimento dirigido ao Coordenador-Geral da Receita Estadual;

b) Certidão Negativa de Tributos Estaduais; e c) comprovante de pagamento da Taxa de

Servi-ços da Administração em Geral.

Os percentuais indicados serão apurados pela Gerência de Fiscalização da Coordenadoria da Receita Estadual (Gefis) com base nas informações

declaradas nos 12 meses anteriores à análise, por meio das Guias de Informação e Apuração do ICMS Mensal (Giam), do Sistema Fronteira, do Siscomex e do Sintegra de todos os estabelecimentos do con-tribuinte localizados neste Estado, emitindo parecer conclusivo acerca da admissibilidade da dispensa da cobrança do imposto, e:

a) sendo concluído pela admissibilidade da dis-pensa, o processo será encaminhado para emissão de ato autorizativo de dispensa da cobrança do ICMS antecipado pelo Coorde-nador-Geral da Receita Estadual; ou

b) sendo concluído pela inadmissibilidade da dis-pensa, o processo será encaminhado à repar-tição fiscal de jurisdição do interessado para dar ciência ao requerente.

A adequação aos percentuais será acompa-nhada de ofício pela Gefis, que, após a verificação da impossibilidade do enquadramento àquelas con-dições, promoverá a revogação do ato autorizativo de dispensa da cobrança do ICMS antecipado e o restabelecimento da cobrança do imposto.

A dispensa referente às saídas diretas para o ex-terior não desonera o contribuinte localizado na Área de Livre Comércio de Guajará-Mirim da exigência do estorno do crédito presumido concedido por ocasião da entrada das mercadorias cuja saída subsequente, seja isenta ou não tributada.

Contudo, o contribuinte que não se enquadra nessa dispensa e que pratique operações de expor-tação poderá requerer, até a data-limite do prazo para recolhimento do respectivo imposto lançado, a baixa deste lançamento mediante comprovação da exporta-ção. O requerimento deverá ser apresentado à Agên-cia de Rendas do domicílio tributário do interessado, acompanhado da 1ª via do Memorando-Exportação, do conhecimento de embarque da mercadoria para o exterior e do comprovante de exportação emitido pelo órgão federal competente.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 2º-A)

4. BEnS dESTInadOS a uSO E COnSuMO, aTIVO PERManEnTE Ou InTEGRaçãO dO PROCESSO PROduTIVO dE MERCadORIaS ISEnTaS Ou nãO TRIBuTadaS

As entradas de mercadorias ou bens destinados a uso e consumo, Ativo Permanente a integrar pro-cesso de industrialização de que resulte mercadoria isenta ou não tributada e as entradas em operações

(10)

de remessa para industrialização disciplinadas pelos arts. 817 e seguintes do RICMS-RO/1998 serão lan-çadas pela Gerência de Fiscalização ou pelo posto fiscal de entrada do Estado, sendo da Gerência de Fiscalização ou da Delegacia Regional da Receita Estadual de jurisdição do adquirente ou destinatário a competência para, uma vez reconhecido o des-tino dado a essas mercadorias ou bens, baixar o lançamento realizado ou alterá-lo, conforme o caso, observado o disposto a seguir.

A baixa dos lançamentos realizados, bem como dos lançamentos indevidos ou com incorreções, somente se realizará mediante apresentação de contestação, pelo contribuinte, por meio de processo eletrônico disponível no Portal do Contribuinte da Sefin no site www.sefin.ro.gov.br.

Nota

Em face da publicação do Decreto nº 18.426/2013 - DOE RO de 10.12.2013, este procedimento de baixa do lançamento entrou em vigor a partir de 1º.03.2014.

O contribuinte deverá informar os motivos da contestação e instruirá o processo com a digitalização dos documentos fiscais previstos nos incisos VII, VIII, IX e XXI do art. 176 do RICMS-RO/1998, se for o caso.

Apresentada a contestação, a exigibilidade do crédito tributário será automaticamente suspensa em relação à parcela do imposto controvertida, cabendo ao contribuinte recolher o saldo remanescente do imposto exigido na Notificação de Débito Eletrônica (NDFe), na data de vencimento originária.

Caberão ao Auditor Fiscal de Tributos Estaduais a análise e a decisão da contestação apresentada pelo contribuinte, bem como a realização dos procedimen-tos para baixa ou correção do lançamento no Sistema Integrado de Tributação e Administração Fiscal para Estados (Sitafe).

Deferida a contestação, a parcela do imposto contestada deverá ser baixada ou corrigida, conforme o caso.

Na hipótese da correção do lançamento conforme o § 4º do art. 6º-B do Decreto nº 11.140/2004, o valor do imposto corrigido deverá ser incluído na corres-pondente NDF-e:

a) relativa ao período compreendido na data do deferimento, quando apresentada a contesta-ção no prazo original para pagamento do im-posto lançado;

b) específica para esse fim, cobrando-se os acréscimos legais contados da data original do vencimento até a data de apresentação da contestação, quando a mesma for apresenta-da após o prazo para pagamento do imposto originalmente lançado, devendo ser recolhido o valor do imposto no prazo de 5 dias após o deferimento.

Indeferida a contestação, o valor do imposto objeto da contestação será exigível na data de venci-mento originária com os correspondentes acréscimos legais.

Tratando-se de lançamentos indevidos ou com incorreções, o Fisco poderá efetuar as baixas ou correções de ofício.

Nota

Fica dispensado o lançamento antecipado para os contribuintes vincu-lados à construção das usinas hidrelétricas do Rio Madeira ou às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Saneamento, em razão da instituição de regime especial.

(Decreto nº 11.140/2004, arts. 3º e 6º-B; Instrução Norma-tiva GAB/CRE nº 3/2010)

5. CálCulO da PaRCEla dO IMPOSTO

A parcela de imposto antecipada será calculada mediante a aplicação dos seguintes percentuais, sobre o valor da respectiva nota fiscal de aquisição:

a) para as mercadorias oriundas das Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Estado do Espírito Santo:

a.1) 3%, se a alíquota interna para o produto for 12%;

a.2) 9%, se a alíquota interna para o produto for 17%;

a.3) 18%, se a alíquota interna para o produto for superior a 17% e até 25%;

a.4) 24%, se a alíquota interna do produto for superior a 25% até 30%;

a.5) 30%, se a alíquota interna do produto for superior a 30%;

Nota

Importa observar que, na publicação da Lei nº 2.947/2012 - DOE RO de 26.12.2012, já se previa o prazo constitucional da noventena tributária para a alteração entrar em vigor.

b) para as mercadorias oriundas das Regiões Sul e Sudeste, excluindo o Estado do Espírito Santo:

(11)

b.1) 8%, se a alíquota interna para o produto for 12%;

b.2) 14%, se a alíquota interna para o produto for 17%;

b.3) 23%, se a alíquota interna para o produto for superior a 17% e até 25%;

b.4) 29%, se a alíquota interna do produto for superior a 25% até 30%;

b.5) 35%, se a alíquota interna do produto for superior a 30%.

Nota

Importa observar que, na publicação da Lei nº 2.947/2012 - DOE RO de 26.12.2012, já se previa o prazo constitucional da noventena tributária para a alteração entrar em vigor.

Para veículos automotores e motocicletas novos não sujeitos ao regime de substituição tributária, será considerada a alíquota de 12%.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 4º)

6. PRaZO PaRa lançaMEnTO dO IMPOSTO

O imposto cobrado será lançado pelo Fisco na entrada da mercadoria no território rondoniense e será recolhido nos seguintes prazos:

a) para as mercadorias entradas no Estado até o dia 15 do mês, no 5º dia do 2º mês subsequen-te; e

b) para as mercadorias entradas no Estado após o dia 15 do mês, no 20º dia do 2º mês subse-quente.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 5º, I e II)

6.1 Prazos de pagamento

O imposto cobrado deverá ser pago no momento da entrada da mercadoria no Estado de Rondônia, quando o contribuinte possuir débitos vencidos e não pagos referentes a imposto lançado sob os códigos de receita:

a) 1231 - “ICMS - Comércio - Substituição Entra-da”;

b) 1648 - “ICMS - Termo de Depósito”; c) 1658 - “ICMS - Antecipado”.

Desde 1º.01.2005, o imposto cobrado na forma referida neste texto deve ser pago no momento da entrada da mercadoria no Estado de Rondônia quando o contribuinte possuir débitos vencidos e não pagos referentes a qualquer tributo administrado pela Coordenadoria da Receita Estadual ou possuir

pendências na entrega de Giam por mais de 2 meses consecutivos.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 5º, §§ 1º e 2º)

6.2 Contribuintes acometidos por sinistro

Os contribuintes prejudicados por sinistro pode-rão recolher o imposto antecipado até o 15º dia do 4º mês subsequente ao da efetiva entrada da mer-cadoria em território rondoniense, quando atendidas simultaneamente as seguintes condições:

a) o estoque de mercadorias tenha sido acometi-do por sinistro;

b) o imposto seja decorrente da entrada de mer-cadorias para reposição do estoque afetado pelo sinistro, do mesmo estabelecimento, até o limite das perdas de mercadorias tributáveis pelo imposto;

c) as mercadorias sejam adquiridas até o último dia do 4º mês, após a ocorrência do sinistro; d) o contribuinte formalize junto à Coordenadoria

da Receita Estadual o Termo de Acordo de Re-gime Especial.

Nota

Para efeitos do disposto neste subtópico, será considerada sinistro a ocorrência de acontecimento involuntário e casual cuja intensidade seja capaz de provocar a perda total das mercadorias relacionadas à atividade principal do contribuinte.

A comprovação do sinistro será feita, no mínimo, através do boletim de ocorrência policial e do laudo pericial.

A celebração do termo de acordo está condicio-nada a que o contribuinte:

a) realize os recolhimentos do imposto com pon-tualidade;

b) não possua débito vencido e não pago junto à Fazenda Pública Estadual, inscrito ou não na Dívida Ativa do Estado, inclusive o ajuizado; c) não possua pendências na entrega do arquivo

eletrônico de registros fiscais, bem como não possua pendências na entrega de Giam.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 5º-B)

6.3 demais prazos de pagamento

Os prazos de pagamento previstos no subtópico 6.1 não se aplicam ao imposto devido pelas entradas de mercadorias realizadas por meio de transportador detentor de regime especial de depositário.

(12)

Também os prazos de pagamento previstos no subtópico 6.1 não se aplicam ao imposto lançado, conforme o tópico 4, pelas entradas de mercado-rias ou bens destinados a uso e consumo ou Ativo Permanente, prevalecendo o prazo previsto no tópico 6 para as entradas realizadas por meio de transporta-dor detentor de regime especial de depositário.

O adquirente de mercadorias ou bens indicados no parágrafo anterior deverá informar, por escrito, à Coordenadoria da Receita Estadual que eles se desti-nam a uso e consumo ou Ativo Permanente.

Os prazos de pagamento previstos no subtópico 6.1 não se aplicam quando a soma dos lançamen-tos para o mesmo contribuinte, referentes à carga transportada no momento da entrada da mercadoria no Estado de Rondônia, não exceder o valor corres-pondente a 1/2 UPF, prevalecendo, nesta hipótese, o prazo previsto no tópico 6, inclusive para as entradas realizadas por meio de transportador detentor de regime especial de depositário.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 5º, §§ 3º a 6º)

Veja os valores de UPF dos últimos 5 anos no procedimento Tributos Estaduais/RO - Valores da Unidade Padrão Fiscal (UPF).

6.4 Mercadoria não transitada pelo posto fiscal

Nas entradas de mercadoria no território rondo-niense em que ela não transite por Posto Fiscal ou, por qualquer motivo, não seja efetuado o registro da nota fiscal pelo Fisco, o contribuinte deverá apresentá-la ao Fisco, por meio do Portal do Contribuinte, acessível pelo site da Sefin (www.sefin.ro.gov.br), conforme disciplinado em ato do Coordenador-Geral da Receita Estadual, ou por meio da repartição fiscal de sua juris-dição, no prazo máximo de até 3 dias após a entrada da mercadoria no Estado e antes de promover outra operação com a mesma mercadoria, os documentos fiscais relativos à operação a fim de viabilizar o res-pectivo lançamento pela Gerência de Fiscalização ou pela Delegacia Regional da Receita Estadual.

A operação subsequente à de entrada da mer-cadoria no território rondoniense, seja ela interna ou interestadual, independentemente do prazo esti-pulado para a apresentação à repartição fiscal dos documentos fiscais relativos à operação de entrada de mercadoria, deverá ser precedida do lançamento do imposto antecipado correspondente à operação de entrada da mercadoria no Estado.

Será considerado inadimplente em relação à obri-gação acessória, sujeitando-se à penalidade prevista em lei por não apresentar ao órgão competente, no prazo estabelecido na legislação tributária, os docu-mentos fiscais nela previstos, o contribuinte que pro-mover operação com mercadoria sem o cumprimento das disposições mencionadas.

Independentemente da aplicação da penalidade por descumprimento da obrigação acessória, deverá ser observado o disposto no tópico 6 em relação aos prazos para pagamento do imposto.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 5º-A)

7. CRÉdITO dO IMPOSTO

O imposto lançado gerará direito a crédito para fins de compensação com o imposto devido pelas saídas de mercadorias e prestações de serviço que o contribuinte realizar.

O aproveitamento do crédito fiscal será dado mediante o lançamento do imposto pago no campo “8924 - Crédito fiscal - Antecipado” da Guia de Informação e Apuração do ICMS Mensal (Giam) de referência do mês de pagamento.

Não se aplicam aos créditos fiscais as vedações de direito a crédito fiscal condicionantes de benefícios fiscais.

Nota

Na hipótese de parcelamento, o aproveitamento do crédito fiscal será limitado à parcela efetivamente paga no mês.

(Decreto nº 11.140/2004, art. 6º)

8. PEnalIdadES

A Lei do ICMS prevê, entre outras, as seguintes penalidades aos contribuintes que infringirem a legis-lação:

a) multa de 200% do valor consignado no do-cumento de arrecadação, em razão de adulte-ração, vício ou falsificação;

b) multa de 20% do valor da operação ou da prestação, pela falta de registro, em livro ou sistema eletrônico apropriado, de documento fiscal regularmente emitido.

(Lei nº 688/1996, art. 77, V, “b”, e art. 78, IV, “a”)

(13)

FEdERal

Automotivo - Incentivo regional - Crédito

presumido - Indústria automotiva

Os incentivos fiscais relacionados ao IPI, de acordo com o disposto no § 1º do art. 1º da Lei nº 9.440/1997, são aplicados exclusivamente às empresas instaladas ou que venham a se instalar nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e que sejam montadoras e fabricantes de:

a) veículos automotores terrestres de passageiros e de uso misto de duas rodas ou mais e jipes; b) caminhonetas, furgões, pick-ups e veículos

au-tomotores, de quatro rodas ou mais, para trans-porte de mercadorias de capacidade máxima de carga não superior a 4 toneladas;

c) veículos automotores terrestres de transporte de mercadorias de capacidade de carga igual ou superior a 4 toneladas, veículos terrestres para transporte de 10 pessoas ou mais e ca-minhões-tratores;

d) tratores agrícolas e colheitadeiras;

e) tratores, máquinas rodoviárias e de escavação e empilhadeiras;

f) carroçarias para veículos automotores em geral; g) reboques e semirreboques utilizados para o

transporte de mercadorias; e

h) partes, peças, componentes, conjuntos e sub-conjuntos - acabados e semiacabados - e pneumáticos, destinados aos produtos relacio-nados nesta e nas letras “a” a “g” anteriores. As empresas do setor automotivo, anteriormente mencionadas, poderão apurar crédito presumido do IPI, entre 1º.01.2011 e 31.12.2015, como ressarci-mento das contribuições de que tratam as Leis Com-plementares nºs 7 e 8/1970 e 70/1991 (PIS-Pasep/ Cofins) no montante do valor das contribuições devidas, em cada mês, decorrente das vendas no mercado interno, multiplicado por:

a) 2, no período de 1º.01 a 31.12.2011; b) 1,9, no período de 1º.01 a 31.12.2012; c) 1,8, no período de 1º.01 a 31.12.2013; d) 1,7, no período de 1º.01 a 31.12.2014; e e) 1,5, no período de 1º.01 a 31.12.2015.

No caso de empresa sujeita ao regime de apura-ção não cumulativa da contribuiapura-ção para o PIS-Pasep e da Cofins, o montante do crédito presumido será calculado com base no valor das contribuições efeti-vamente devidas, em cada mês, decorrentes das ven-das no mercado interno, considerando-se os débitos e os créditos referentes a essas operações de venda. Para a apuração do valor da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, devem ser utilizados os cré-ditos decorrentes da importação e da aquisição de insumos no mercado interno.

O benefício em referência fica condicionado à realização de investimentos em pesquisa, desenvolvi-mento e inovação tecnológica na região, inclusive na área de engenharia automotiva, correspondentes a, no mínimo, 10% do valor do crédito presumido apurado.

Por outro lado, o art. 1º da Lei nº 9.826/1999 dispõe que os empreendimentos industriais instala-dos nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) e da Superin-tendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) farão jus a crédito presumido do IPI, a ser deduzido na apuração deste imposto, incidente nas saídas de produtos classificados nas posições 8702 a 8704 da Tabela de Incidência do IPI (TIPI).

O benefício fiscal alcança ainda os empreendi-mentos industriais instalados na Região Centro-Oeste, exceto no Distrito Federal.

O crédito presumido corresponderá a 32% do valor do IPI incidente nas saídas de ônibus e caminhões, nacionais ou importados diretamente pelo beneficiário, e está condicionado à realização de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na região, inclusive na área de engenharia automo-tiva, correspondentes a, no mínimo, 10% do valor do crédito presumido apurado, podendo ser aproveitado em relação às saídas ocorridas até 31.12.2020.

O benefício citado fica condicionado à realização de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica na região, inclusive na área de engenharia automotiva, correspondentes a, no mínimo, 10% do valor do crédito presumido apurado.

(Lei nº 9.440/1997, arts. 1º, § 1º, 11-A, caput, §§ 1º e 3º; Lei nº 9.826/1999, art. 1º, caput, §§ 1º a 4º; TIPI - Decreto nº 7.660/2011)

N

(14)

ITR

Cafir - Inscrição - Hipóteses

1) Em quais hipóteses deverá ser solicitada a inscri-ção do imóvel rural no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir)?

A inscrição do imóvel rural no Cafir, ato cadastral por meio do qual é atribuído o Número do Imóvel na Receita Federal (Nirf), será realizada nas hipóteses de:

a) primeira inscrição de imóvel rural não cadas-trado;

b) aquisição de área parcial de um imóvel rural ou de áreas parciais confrontantes, de que re-sulte um novo imóvel rural;

c) desapropriação de área total ou parcial de imó-vel rural por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de refor-ma agrária, promovida pelo Poder Público, ou aquisição de área total ou parcial de imóvel ru-ral pelo Poder Público, pelas suas autarquias e fundações, e pelas entidades privadas imunes; d) desapropriação de área total ou parcial de

imóvel rural por necessidade ou utilidade

pú-ESTadual

ICMS - Instituída a base de cálculo

reduzida às lojas francas estabelecidas

na Área de Livre Comércio de

Guajará-Mirim

A base de cálculo do imposto é, como regra, o valor da operação, porém, esse valor pode ser reduzido de forma a minimizar a carga tributária da operação ou prestação, sem prejuízo de outras dispo-sições contidas na legislação.

O Estado de Rondônia acrescentou, através da publicação do Decreto nº 18.897/2014, o item 43 à Tabela I, Anexo II, do RICMS-RO/1998, que trata da redução de base de cálculo de 80%, nas operações de saída de mercadoria realizadas por lojas francas estabelecidas na Área de Livre Comércio de Guajará--Mirim (ALCGM), quando destinadas a consumidor final, não contribuinte do imposto, para nela serem consumidos, ou passageiros em viagens nacionais ou internacionais e viajantes, dentro dos limites e do conceito de bagagem estabelecidos pela legislação federal pertinente.

Observa-se ao contribuinte que:

a) esse benefício fiscal fica condicionado à pré-via habilitação do estabelecimento pela

Secre-taria de Estado de Finanças, para operar como Loja Franca, e à indicação do nome completo, endereço do adquirente, Cadastro de Pessoas Físicas no Ministério da Fazenda (CPF) ou Do-cumento de Identificação, quando Estrangei-ro, no documento fiscal de aquisição, e, no caso de passageiros em viagens nacionais e internacionais e viajantes, à observância dos limites e conceito de bagagem estabelecidos na Legislação Federal pertinente;

b) o contribuinte que optar pelo benefício não po-derá utilizar quaisquer outros créditos fiscais, em decorrência da entrada de mercadorias no estabelecimento, ressalvados os decorrentes de devolução de vendas e de hipótese previs-ta nos arts. 80 e seguintes do RICMS-PE/1991; c) excedendo os limites de bagagem estabele-cidos na Legislação Federal pertinente, a di-ferença ficará sujeita à tributação integral, à alíquota aplicável para a operação;

d) esse benefício não se aplica às operações com armas e munições, cigarros e seus deri-vados, veículos de passageiros.

Importa ainda observar que esse benefício fiscal produzirá efeitos a partir de 1º.08.2014.

(Decreto nº 18.897/2014, art. 2º)

N

a

IOB Comenta

(15)

blica ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promovida por pessoa jurídi-ca de direito privado delegatária ou conces-sionária de serviço público; e

e) aquisição de área total ou parcial de imóvel rural decorrente de arrematação em hasta pública. A inscrição por aquisição de área parcial será realizada quando uma ou mais parcelas de terras forem desanexadas de imóvel rural, mesmo que não cadastrado no Cafir, e passarem a constituir novo imóvel rural do adquirente que não for titular de outro imóvel rural limítrofe.

Será observada a hipótese descrita na letra “a” quando a inscrição decorrer de reconhecimento de usucapião, ainda que exista Nirf anterior para a mesma área em nome da pessoa que perdeu a propriedade.

Será realizada a inscrição nas hipóteses das letras “c” a “e” mesmo que exista Nirf anterior para a mesma área em nome da pessoa que alienou ou perdeu a propriedade.

Não será realizada a inscrição nas situações previstas no art. 15 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014, quando será atribuído o Nirf do imóvel rural, segundo as regras ali dispostas.

O art. 15 da referida Instrução Normativa esta-belece que será atribuído, na ordem de prioridade a seguir indicada, o Nirf:

a) do imóvel rural confrontante com área adquirida total ou parcialmente se a titularidade das par-celas de terras passar a ser da mesma pessoa; b) da área usucapida que tiver sido, antes do

re-conhecimento do usucapião, inscrita no Cafir pelo usucapiente ou por possuidor do qual ele tenha adquirido a posse de maneira derivada; c) existente para área adquirida totalmente, em

conjunto ou não com áreas confrontantes entre si e de que resulte novo imóvel rural, exceto se a área total foi adquirida em decorrência de imissão prévia na posse, desapropriação, ar-rematação em hasta pública ou aquisição pelo Poder Público, suas autarquias e fundações ou pessoa jurídica imune.

Nas situações ora descritas, observando-se a aquisição de mais de uma área total de imóvel rural, será atribuído o Nirf:

a) cadastrado no município em que se localize a sede do imóvel, caso ao menos duas das

áreas adquiridas totalmente localizem-se em municípios distintos; e

b) referente à maior área adquirida totalmente, facultando-se a escolha de qualquer um deles no caso de igualdade de dimensão entre os de maior área.

(Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014, arts. 14 e 15)

Cafir - Inscrição - Imóvel desapropriado

2) Em nome de quem será realizada a inscrição do imóvel rural, na hipótese de desapropriação deste por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público?

A inscrição do imóvel rural no Cafir, ato cadastral por meio do qual é atribuído o Número do Imóvel na Receita Federal (Nirf), será realizada na hipótese de desapropriação de área total ou parcial de imóvel rural por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, promo-vida por pessoa jurídica de direito privado delegatária ou concessionária de serviço público, mesmo que exista Nirf anterior para a mesma área, em nome da pessoa jurídica que perdeu a propriedade.

(Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014, art. 14, caput, IV, § 3º)

Cafir - Inscrição - Procedimento

3) Como proceder para inscrever o imóvel rural no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir)?

Para solicitar atos cadastrais no Cafir, é necessá-rio o preenchimento e a transmissão do Documento de Informação e Atualização Cadastral do ITR (Diac) por meio de aplicativo disponível no site da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), na Internet (www. receita.fazenda.gov.br).

O Diac deve ser transmitido no prazo de 60 dias a partir da ocorrência do evento que ensejar a reali-zação do ato cadastral.

(Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014, art. 9º, caput, § 1º)

ICMS/RO

Débito fiscal - Ação de cobrança - Prazo

4) A ação de cobrança do crédito tributário pres-creve em quanto tempo?

(16)

A ação para cobrança do crédito tributário pres-creve em 5 anos contados da data de sua constituição definitiva.

(RICMS-RO/1998, art. 879)

Débito fiscal - Decadência e prescrição - Prazo

5) Qual o prazo da decadência e da prescrição do crédito tributário?

O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se no prazo de 5 anos, contados:

a) do 1º dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; b) da data em que se tornar definitiva a decisão

que houver anulado, por vício formal, o lança-mento anteriormente efetuado.

(RICMS-RO/1998, art. 878, I e II)

Débito fiscal - Prescrição - Interrupção - Hipóteses

6) A prescrição é interrompida em quais situações?

A prescrição é interrompida:

a) pela citação pessoal do devedor; b) pelo protesto judicial;

c) por qualquer ato judicial que constitua em o devedor;

d) por qualquer ato inequívoco, ainda que extra-judicial, que importe reconhecimento do débi-to pelo devedor.

Suspenderá a prescrição do crédito tributário a sua inscrição em Dívida Ativa.

(RICMS-RO/1998, art. 879, §§ 1º e 2º)

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