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MANUAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA

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MANUAL DAS PROMOTORIAS

DE JUSTIÇA

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EXPEDIENTE

ELABORAÇÃO E COORDENAÇÃO Corregedoria-Geral do Minsitério Público de Rondônia

Revisão Pedro Henrique Rocha Vilarim PROJETO GRÁFICO E PRODUÇÃO

Segraf/MPRO SUBPROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA

Cláudio José Barros Silveira CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

Airton Pedro Marin Filho CHEFE DE GABINETE DA CORREGEDORIA-GERAL Jesualdo Eurípedes Leiva de Faria

DIRETORA DO CONI Juliana de Miranda Monteiro

DIRETOR DO CODI Jorge Romcy Auad Filho

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I - INTRODUÇÃO ...7

II - DAS ATRIBUIÇÕES ...9

II.2. Atribuições da Unidade Núcleo de Apoio Extrajudicial ...10

II.3. Atribuições das Coordenadorias dos Núcleos de Apoio Extrajudicial ...12

II.4. Atribuições dos Assistentes de Promotoria lotados no NAE ...13

II.5. Atribuições dos Técnicos lotados no NAE ...13

II.6. Atribuições dos Servidores Lotados na Área Administrativa ...14

II.8. Atribuições dos Assistentes de Promotoria Lotados nos Gabinetes ...15

II.9. Atribuições dos Oficiais de Diligência, além das anteriormente elencadas ...15

III - ATENDIMENTO AO PÚBLICO ...16

III.1. Introdução ...16

III.2. Atendimento Presencial ...17

III.4. Atendimento Documental...19

IV - PROCESSOS JUDICIAIS ...20

IV.1. Introdução ...20

IV.2. Carga Inicial ...21

IV.3. Manifestação ...22

IV.4. Baixa de Carga ...23

V - INQUÉRITOS POLICIAIS, TERMOS CIRCUNSTANCIADOS, BOLETINS DE OCORRÊNCIA CIRCUNSTANCIADOS, COMUNICAÇÕES DE PRISÃO E APREENSÃO EM FLAGRANTE E OUTROS PROCEDIMENTOS PRÉ-PROCESSUAIS ...24

V.1. Introdução ...24

V.2. Carga Inicial ...24

V.3. Manifestação ...25

V.4. Baixa de Carga ...26

VI - PROCEDIMENTOS INVESTIGATÓRIOS EXTRAJUDICIAIS ...27

VI.1. Introdução ...27

VI.2. Instauração ...29

VI.3. Arquivamento Liminar ...31

VI.4. Instrução ...32

VI.4.1. Investigação ...32

VI.4.2. Conclusão ...35

VI.4.2.1 No Caso de Arquivamento do Procedimento Investigatório ...35

VI.4.2.2. No Caso de Ajuizamento de Ação ...37

VI.4.2.3. No Caso de Formalização de TAC - Termo de Ajustamento de Conduta: ...38

VI.4.2.4. No Caso de Expedição de Recomendação ...40

VII - DILIGÊNCIAS EM PROCESSOS JUDICIAIS, FEITOS PRÉ-PROCESSUAIS E PROCEDIMENTOS EXTRAJUDICIAIS ...41

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VII.1. Introdução ...41

VII.2. Execução de Diligências ...42

VII.3. Retorno de Diligências...42

VIII - ATIVIDADES NÃO PROCEDIMENTAIS ...43

RESOLUÇÃO CONJUNTA Nº 07/2012-PGJ/CG ...45

CAPÍTULO I - DOS CONCEITOS ...47

CAPÍTULO II - DAS ROTINAS DA ATIVIDADE-FIM ...49

CAPÍTULO III - DO CONTROLE DE ACESSO ...54

CAPÍTULO IV - DAS RESPONSABILIDADES ...55

CAPÍTULO V - DAS CORREÇÕES DE DADOS ...56

CAPÍTULO VI - DOS PRODUTOS DO SISTEMA ...56

CAPÍTULO VII - DAS ESTATÍSTICAS ...57

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I - INTRODUÇÃO

O MANUAL DE PROCEDIMENTOS DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA,

desenvolvido pela Corregedoria-Geral, tem por objetivo a padronização dos procedimentos e rotinas internas do Ministério Público do Estado de Rondônia e, consequentemente, a facilitação da preparação, treinamento e qualificação dos servidores encarregados das atividades-meio.

A padronização mostrou-se necessária a partir das visitas de correição e inspeção realizadas pela Corregedoria-Geral, em que se detectou vasta diversidade de procedimentos e rotinas de trabalho que dificultavam a coleta de dados uniformes e, muitas vezes, impunham trabalho desnecessário ou equivocado.

A Corregedoria-Geral também se deparou com uma série de boas práticas que, em razão das facilidades que propiciavam à execução do trabalho cotidiano, mereciam ser adotadas pela Administração Superior e disseminadas nas demais Promotorias de Justiça.

Buscou-se, com esse trabalho, observar a similaridade de atividades existentes entre as Promotorias de Justiça de igual entrância, definindo-se, de forma racional as formas mais simples e rápidas de realização do trabalho e, assim, otimizando o tempo despendido por cada servidor na execução de suas atividades rotineiras.

O presente manual apresenta, de forma sistemática, as orientações básicas para o desenvolvimento de cada uma das atividades realizadas nas Promotorias de Justiça, descrevendo-as passo a passo, inclusive em forma de fluxograma e servindo de material de consulta não apenas aos servidores que atuam na ponta, como também e, principalmente, às chefias, Promotores de Justiça e Coordenadores de Promotoria.

Além de significar um relevante passo na racionalização do trabalho, o manual proporciona também segurança aos servidores, que terão um importante instrumento de consulta nas situações de dúvida, inclusive quanto à correção da orientação recebida da chefia ou coordenadoria de promotoria.

Escolheu-se, como forma de melhor apresentar o trabalho, disponibilizar os conceitos de cada uma das atividades e, posteriormente organizar o fluxograma das ações desenvolvidas para realização dos trabalhos rotineiros das Promotorias de Justiça, observando-se as peculiaridades decorrentes da divisão organizacional em entrâncias.

Importante ressaltar, por fim, que o presente manual, em razão de sua própria natureza, está aberto a constantes mutações, decorrentes da necessária atualização que se imporá para a perfeita adaptação às novas realidades jurídicas, organizacionais e tecnológicas, naturais do mundo moderno.

AIRTON PEDRO MARIN FILHO

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II - DAS ATRIBUIÇÕES

Antes da fixação dos fluxogramas de trabalho, mostrou-se necessária a indicação das atividades rotineiras executadas nas Promotorias de Justiça de Primeira, Segunda e Terceira Entrância, descrevendo, de forma sucinta, o conceito de cada uma delas.

Assim, apresentamos a seguir, as principais atividades comuns às Promotorias de Justiça, observada a entrância, e efetuando a divisão das ações em quatro unidades básicas, quais sejam, o Gabinete, as Áreas Cível e Criminal dos Cartórios, a Área Extrajudicial ou Núcleos de Apoio Extrajudicial - NAE e a Área Administrativa.

A divisão acima foi realizada de maneira a sistematizar, por área de atuação, as atividades comumente desenvolvidas nas Promotorias de Justiça, ainda que atualmente algumas dessas áreas não existam formalmente em nosso organograma ou a Promotoria de Justiça não conte com número de servidores que permita a total especialização.

Em situações tais, as atividades relativas à Área Administrativa e do Cartório Cível e Criminal serão cumuladas, evitando-se, sempre que possível, a cumulação de atividades relacionadas à área extrajudicial ou Núcleos de Apoio Extrajudicial - NAE com as demais atividades da Promotoria de Justiça.

Para se evitar qualquer tipo de privilégio, deverá ser realizado rodízio semanal ou mensal entre os servidores, o que proporcionará não apenas igualdade na distribuição do trabalho como a constante atualização dos servidores em todas as áreas de atuação da Promotoria de Justiça, permitindo substituições mais eficientes por ocasião dos eventuais afastamentos.

II.1. Atribuições das Chefias de Cartório das

Promotorias de Justiça do Interior

1. Exercer todas as atribuições de direção da área administrativa e do Cartório da Promotoria de Justiça, previstas em lei e regulamentos internos.

2. Exercer a chefia direta dos servidores da Promotoria de Justiça, organizando, comandando e supervisionando todos os seus serviços e atividades, segundo as diretrizes traçadas pelo Promotor de Justiça Coordenador, obedecidos os regulamentos internos da Instituição.

3. Controlar e organizar a escala de férias, recessos e licenças dos subordinados e demais servidores vinculados à Promotoria de Justiça, submetendo as respectivas escalas ao Promotor de Justiça Coordenador.

4. Controlar a frequência diária dos subordinados, decidindo quanto às eventuais justificativas de atraso no Sistema de Controle de Frequência.

5. Adotar as providências necessárias para que os interessados e partes sejam atendidos nos prazos estabelecidos em lei e nos regulamentos internos da Instituição.

6. Organizar e manter em ordem os arquivos da serventia, de modo a permitir a localização imediata de autos, documentos e livros.

7. Exercer a administração do pessoal em exercício ou vinculado funcionalmente à Promotoria de Justiça, zelando pela manutenção da disciplina, da ordem e da hierarquia.

8. Distribuir os serviços da serventia, designando os servidores responsáveis por cada atribuição, inclusive as de processamento e lançamento das manifestações dos membros.

9. Responsabilizar-se pela preparação técnica e constante aperfeiçoamento dos seus subordinados, mediante supervisão e orientação pessoal, além de indicação para cursos

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e treinamentos.

10. Lavrar certidões próprias de seu ofício, observadas as disposições legais pertinentes, inclusive relativas ao sigilo processual.

11. Exercer a guarda e o controle do material permanente e de consumo, solicitando o que for necessário ao setor próprio da Instituição ou designar servidor para fazê-lo.

12. Prestar informações sobre o andamento dos processos e procedimentos ou designar servidor para fazê-lo.

13. Sugerir ao Promotor de Justiça Coordenador, dentre os servidores da Promotoria de Justiça, o seu substituto legal.

14. Cumprir e fazer cumprir as rotinas de instruções administrativas baixadas pelos Órgãos da Administração Superior, especialmente aquelas necessárias ao cumprimento dos atos que não dependam de despacho do Promotor de Justiça, nos termos da legislação em vigor e regulamentos internos da Instituição.

15. Levar ao conhecimento do Promotor de Justiça Coordenador as irregularidades que extrapolem sua alçada de resolução.

16. Efetuar, no Sistema “Suprimento de Materiais”, o pedido de materiais de consumo, de escritório e de bens patrimoniais, ou designar servidor para fazê-lo.

17. Providenciar a manutenção das instalações (prédio, rede elétrica, lógica e de água e esgoto, p.ex.), e equipamentos (mobiliário, computadores e veículos, p.ex.) da Promotoria de Justiça, comunicando, previamente e por escrito, ao Promotor de Justiça Coordenador, as providências a serem adotadas, com cópia, conforme o caso, à Secretaria-Geral.

18. Fazer o inventário semestral dos bens da Promotoria de Justiça, comunicando à Secretaria-Geral eventuais discordâncias com a base de dados, objetivando facilitar a solução dos problemas encontrados e a realização do inventário geral anual pela Seção de Material e Patrimônio.

19. Abrir diariamente o correio eletrônico, o BI e o Sistema de Controle Processual da Promotoria de Justiça, além de outros sistemas de controle administrativos da Instituição ou designar servidor para fazê-lo.

II.2. Atribuições da Unidade Núcleo de Apoio

Extrajudicial

1. Exercer, mediante delegação, a tarefa de instruir formalmente os procedimentos extrajudiciais, instaurados no âmbito das correlatas Promotorias, prestando todo apoio aos Promotores, nas atividades especializadas de investigação nas diversas áreas de atuação (crime, saúde, cidadania, infância, execução penal, eleitoral, meio ambiente e urbanismo, proteção do patrimônio público e defesa da probidade administrativa),e, para tanto:

a) Executar os serviços de expediente, preparando e conferindo os documentos, bem como os demais trabalhos de apoio administrativo para atender as demandas extrajudiciais;

b) Organizar o recebimento, expedição, registro e distribuição dos documentos, correspondências, processos e demais expedientes destinados ao Núcleo de Apoio Extrajudicial, controlando-os;

c) Preparar e executar os despachos de expedientes destinados ao Núcleo de Apoio Extrajudicial;

d) Elaborar minutas de portarias inaugurais e de conversão dos Procedimentos Preparatórios e dos Inquéritos Civis, providenciando a autuação e o devido registro das

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portarias no sistema de controle processual, bem como o cumprimento das diligências determinadas.

e) Receber e encaminhar visitantes, marcar audiências, fazer contatos telefônicos e prestar informações sobre assuntos pertinentes aos feitos extrajudiciais;

f ) Agendar os compromissos do Núcleo de Apoio Extrajudicial, bem como participar de reuniões e audiências, redigindo atas e/ou reduzindo a termo depoimentos, declarações e manifestações, conforme determinação do Promotor de Justiça;

g) Uniformizar a instrução do inquérito civil e procedimento preparatório, em vista dos princípios que regem a Administração Pública e dos direitos e garantias constitucionais;

h) Controlar os processos de instauração e tramitação do inquérito civil e do procedimento preparatório que tramitam no Núcleo de Apoio Extrajudicial;

i) Atender as solicitações emanadas do Conselho Nacional do Ministério Público que disciplinam a instauração e tramitação do inquérito civil e dos poderes investigatórios do Ministério Público;

j) Expedir notificações, cartas precatórias e outras tarefas similares para fazer cumprir as determinações do promotor natural nos feitos em tramitação no NAE;

l) Propor e executar técnicas e processos de forma planejada em caráter sigiloso, visando à busca e coleta de dados e informações não disponíveis ou desconhecidos sobre os assuntos de interesse do Ministério Público;

m) Realizar pesquisa de dados de conteúdo doutrinário, legislativo e jurisprudencial e outros que se fizerem necessários, visando subsidiar de elementos técnicos a tomada de decisão do Promotor de Justiça, em sua atuação extrajudicial;

n) Propor estudos relativos a aquisição, armazenamento, processamento, análise e apresentação de informações sobre o meio físico referenciadas por meio do conhecimento de sistemas de informações geográficas, cartográficas, sensoriamento remoto e análise espacial com objetivo de reunir informações para análise do Promotor de Justiça;

o) Propor e executar planos, programas e projetos para a unidade, voltados para o desenvolvimento dos aspectos pedagógicos, administrativos, de pessoal e de recursos materiais, indicando as necessidades de apoio e suporte financeiro aos projetos de interesse institucional no âmbito extrajudicial;

p) Executar o Plano Geral de Atuação em consonância com o Planejamento Estratégico do Ministério Público do Estado de Rondônia e demandados pelo Conselho Nacional do Ministério Público, objetivando o alcance da missão institucional;

q) Elaborar relatórios, estatísticas e estudos referentes às atividades da unidade; r) Realizar o atendimento ao público na área extrajudicial de interesse difuso e coletivo, fazendo a triagem e registrando no Sistema de Controle Processual um breve resumo dos fatos, encaminhando eletronicamente o feito ao Promotor de Justiça, para deliberação.

s) Controlar, diariamente, em relatório do sistema de controle processual, os prazos de realização de diligências.

t) Promover a juntada de documentos e o apensamento de procedimentos conexos.

u) Desempenhar outras atribuições típicas da unidade, delegadas por autoridade superior ou contidas em normas.

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II.3. Atribuições das Coordenadorias dos Núcleos de

Apoio Extrajudicial

1. Exercer todas as atribuições de coordenação do Núcleo de Apoio Extrajudicial previstas em Lei e Regulamentos internos;

2. Exercer a coordenação, controle, acompanhamento e supervisão das atividades extrajudiciais, eventualmente delegadas aos membros da equipe, observando-se as diretrizes traçadas pelo Promotor de Justiça Coordenador e demais Promotores de Justiça que demandarem seus serviços e os regulamentos internos da Instituição;

3. Elaborar minutas de despachos, petições, pareceres e demais peças inerentes aos procedimentos extrajudiciais e administrativos;

4. Opinar na escala de férias, recessos e licenças dos subordinados do Núcleo de Apoio Extrajudicial;

5. Controlar a frequência diária dos subordinados, decidindo quanto às eventuais justificativas de atraso no Sistema de Controle de Frequência;

6. Adotar as providências necessárias para que os interessados e partes sejam atendidos nos prazos estabelecidos em lei e nos regulamentos internos da Instituição;

7. Organizar e manter em ordem os arquivos do Núcleo de Apoio Extrajudicial, de modo a permitir a localização imediata de autos, documentos e livros;

8. Exercer a administração do pessoal em exercício ou vinculado funcionalmente ao Núcleo de Apoio Extrajudicial, zelando pela manutenção da disciplina, da ordem e da hierarquia;

9. Distribuir os serviços do Núcleo de Apoio Extrajudicial, designando os servidores responsáveis por cada atribuição, inclusive as de processamento e lançamento das manifestações dos membros;

10. Responsabilizar-se pela preparação técnica e constante aperfeiçoamento dos seus subordinados, mediante supervisão e orientação pessoal, além de indicação para cursos e treinamentos.

11. Lavrar certidões próprias de seu ofício, observadas as disposições legais pertinentes, inclusive relativas ao sigilo profissional.

12. Prestar informações sobre o andamento dos procedimentos ou designar servidor para fazê-lo.

13. Sugerir ao Promotor de Justiça Coordenador, dentre os servidores do Núcleo de Apoio Extrajudicial, seu substituto nos casos de afastamento.

14. Cumprir e fazer cumprir as rotinas de instruções administrativas baixadas pelos Órgãos da Administração Superior, especialmente aquelas necessárias ao cumprimento dos atos que não dependam de despacho do Promotor de Justiça, nos termos da legislação em vigor e regulamentos internos da Instituição.

15. Levar ao conhecimento do Promotor de Justiça Coordenador as irregularidades que extrapolem sua alçada de resolução.

16. Abrir diariamente o correio eletrônico, o BI e o Sistema de Controle Processual da Promotoria, além de outros sistemas de controle administrativo da Instituição, ou designar servidor para fazê-lo, verificando, dentre outras coisas, a existência de processos e/ ou procedimentos de atribuição do NAE pendentes de movimentação.

17. Manter, em pasta na rede especialmente criada para esse fim, todos os atos normativos à Atividade Extrajudicial, objetivando facilitar a consulta e o esclarecimento de eventuais dúvidas.

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18. Realizar outras atividades ou tarefas de sua atribuição legal, a serem definidas por ato do Procurador-Geral de Justiça.

II.4. Atribuições dos Assistentes de Promotoria

lotados no NAE

1. Pesquisar textos jurídicos em doutrinas e jurisprudência;

2. Analisar os procedimentos investigatórios, com base em textos legais, e elaborar as minutas respectivas para análise do Promotor Natural;

3. Realizar o atendimento ao público, quando determinado pelo Promotor de Justiça, fazendo a triagem e registrando no Sistema de controle Processual um breve resumo dos fatos, encaminhando eletronicamente o caso ao Promotor de Justiça, para deliberação.

4. Fazer os registros pertinentes no Sistema de Controle Processual das manifestações realizadas pelo Promotor de Justiça e fazer o lançamento da movimentação ao órgão destinatário.

5. Organizar o material administrativo, legislativo, doutrinário e jurisprudencial; 6. Elaborar minutas de despachos sob a supervisão dos Promotores de Justiça; 7. Digitar manifestações em geral;

8. Preparar atos destinados às providências judiciais que envolvam sua área de atuação;

9. Preparar minutas de relatórios de procedimentos;

10. Receber, expedir e arquivar correspondências, arquivar e organizar o material para relatórios, organizar fichários, controlar o recebimento e a devolução dos autos;

11. Realizar pesquisa de dados de conteúdo doutrinário, legislativo e jurisprudencial; 12. Realizar diligências internas e externas;

13. Auxiliar o Promotor de Justiça a controlar os prazos, pautas de audiência e agenda.

14. Seguir a orientação do membro do Ministério Público e/ou do Analista Processual e executar outras tarefas afins e correlatas que forem determinadas.

II.5. Atribuições dos Técnicos lotados no NAE

1. Redigir correspondências e documentos de rotina do setor, observando os padrões estabelecidos de forma e estilo e os aspectos legais;

2. Executar os serviços de separação, classificação e arquivamento de documentos pertinentes ao setor, bem como a procedimentos, zelando pela regularidade da tramitação e registros;

3. Fazer a coleta e o registro de dados de interesse do setor, comunicando-se com as fontes de informações e efetuando as anotações necessárias, para possibilitar a preparação de relatórios, pareceres ou despachos por parte da chefia imediata;

4. Proceder aos registros e autuações de procedimentos que tramitam no setor; 5. Proceder à juntada de documentos aos procedimentos relacionados, para dar continuidade aos devidos encaminhamentos;

6. Efetuar lançamentos no PARQUETWEB para permitir a consulta e o controle dos procedimentos;

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8. Examinar documentos por solicitação da chefia imediata, para posteriores trâmites;

9. Assessorar a chefia imediata no desenvolvimento de atividades referentes ao setor;

10. Realizar outras atividades ou tarefas de sua atribuição legal, a serem definidas por ato do Procurador-Geral de Justiça.

II.6. Atribuições dos Servidores Lotados na Área

Administrativa

1. Receber e efetuar ligações telefônicas.

2. Preparar e registrar, no Sistema “Protocolo Malote”, correspondências em geral e encaminhar o malote aos Correios.

3. Preparar, registrar no sistema “Protocolo Malote” e distribuir entre membros e servidores as correspondências recebidas, direcionando ao Promotor de Justiça Coordenador as correspondências lacradas endereçadas à Promotoria de Justiça.

4. Registrar no Sistema de Controle Processual e enviar ao Promotor de Justiça com atribuição na área eventuais comunicações abertas, que indiquem fatos relacionados com a atividade-fim do Ministério Público (peças de informação, representações, “denúncias”, etc.), cadastrando-as como Notícias de Fato.

5. Organizar e providenciar o arquivamento de correspondências e documentos, realizando o encaminhamento ao arquivo geral de acordo com a tabela de temporalidade e política de gestão documental.

6. Acessar diariamente, no início dos períodos da manhã e da tarde, o correio eletrônico da Promotoria de Justiça, comunicando aos destinatários a existência de eventual correspondência.

7. Acessar diariamente, ao menos no início dos períodos da manhã e da tarde, o Sistema de Controle Processual e Administrativo e BI - Cartório, verificando a existência de processos e/ou procedimentos administrativos pendentes de movimentação.

8. Copiar documentos.

9. Participar de reuniões e audiências administrativas e reduzir a termo depoimentos, declarações ou quaisquer manifestações, bem como redigir atas, se assim o determinar o Promotor de Justiça ou a chefia imediata.

10. Efetuar as cotações de preços e compras diretas, na forma definida em lei e por regulamentação expedida pela Secretaria-Geral.

11. Realizar as demais atividades pertinentes ou determinadas pelo Promotor de Justiça, inclusive as relacionadas a outros setores da Promotoria de Justiça, bem como cumprir as determinações e orientações emanadas da Administração Superior.

II.7. Atribuições dos Servidores Lotados nas Áreas

Cível e Criminal dos Cartórios das Promotorias de Justiça

1. Receber os processos judiciais e procedimentos pré-processuais (Inquéritos Policiais, Termos Circunstanciados e Boletins de Ocorrências Circunstanciados), providenciando seu registro no Sistema de Controle Processual.

2. Efetuar, imediatamente após o recebimento, a distribuição dos processos judiciais e procedimentos pré-processuais entre os Promotores de Justiça, observadas as

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normas próprias de atribuições, fixadas em resolução do Colégio de Procuradores.

3. Receber dos gabinetes os processos judiciais e procedimentos pré-processuais, providenciando o encaminhamento ao destinatário respectivo, através de Guia Externa, emitida no Sistema de Controle Processual pelos servidores do Gabinete ou especialmente designados para tal.

4. Manter em arquivo, de acordo com a política de gestão de documentos, as guias de remessa de feitos ao Judiciário, Delegacias de Polícia e demais órgãos destinatários dos processos judiciais e procedimentos pré-processuais.

5. Cumprir eventuais determinações expedidas pelos Promotores de Justiça nos processos judiciais e procedimentos pré-processuais, encaminhando ao Oficial de Diligências as que lhe são afetas.

6. No caso de feitos extrajudiciais e pré-processuais, efetuar a juntada de documentos quando determinada pelo Promotor de Justiça. (nos feitos judiciais não devem ser feitas juntadas de quaisquer documentos).

7. Realizar atendimento ao público relacionado aos processos judiciais e procedimentos pré-processuais.

8. Realizar as demais atividades pertinentes ou as determinadas pelo Promotor de Justiça, inclusive relacionadas a outros setores da Promotoria de Justiça.

II.8. Atribuições dos Assistentes de Promotoria

Lotados nos Gabinetes

1. Elaborar minutas de manifestações em feitos judiciais, procedimentos policiais e procedimentos investigatórios.

2. Pesquisar jurisprudência, doutrina e demais fontes necessárias à fundamentação das manifestações.

3. Realizar o atendimento ao público, quando determinado pelo Promotor de Justiça, fazendo a triagem e registrando no Sistema de controle Processual um breve resumo dos fatos, encaminhando eletronicamente o caso ao Promotor de Justiça, para deliberação.

4. Fazer os registros pertinentes no Sistema de Controle Processual das manifestações realizadas pelo Promotor de Justiça e fazer o lançamento da movimentação ao órgão destinatário.

5. Auxiliar o Promotor de Justiça a controlar os prazos, pautas de audiências e agenda.

6. Outras, conforme legislação pertinente.

II.9. Atribuições dos Oficiais de Diligência, além das

anteriormente elencadas

1. Executar diligências in loco para constatar fatos em apuração, expedindo o competente relatório circunstanciado;

2. Realizar intimações, notificações, entrega de ofícios, recomendações e outras ordens demandadas pelo Promotor Natural, efetuando diligências de acordo com o estabelecido nas Ordens de Missão ou notificações, para dar às partes interessadas ciência legal;

3. Atestar, quando negativas, as notificações;

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quando se exige conhecimento específico, como analistas em psicologia, pedagogia, assistência social, geoprocessamento, entre outros;

5. Solicitar força policial para cumprir suas atribuições, caso necessário; 6. Elaborar relatório circunstanciado de diligências delegadas;

7. Providenciar a entrega dos processos, inquéritos e demais procedimentos com carga ao Fórum da Comarca, conforme escala estabelecida pelo Promotor de Justiça Coordenador, e em qualquer horário, sempre que solicitado por Promotor de Justiça ou pelo Chefe de Cartório.

8. Acompanhar os Promotores de Justiça na realização de diligências.

9. Registrar no Sistema de Controle Processual, sempre que possível, as diligências realizadas.

10. Fazer buscas destinadas à complementação de informações sobre pessoas nos sistemas de informação disponibilizados pela Instituição e certificar.

11. Realizar outras atividades ou tarefas de sua atribuição legal, a serem definidas por ato do Procurador-Geral de Justiça.

OBS.: No cumprimento de diligências determinadas concomitantemente, deverão ser priorizadas as relacionadas a feitos judiciais que tenham prazo estabelecido pelo Juízo para seu cumprimento e as medidas classificadas como urgentes pelo Promotor de Justiça. Havendo concorrência de diligências urgentes, oriundas de Promotores de Justiça diversos, incumbirá ao Coordenador da Promotoria definir a ordem de cumprimento.

III - ATENDIMENTO AO PÚBLICO

III.1. Introdução

O atendimento ao público consiste na tomada de conhecimento, por servidor ou membro, de demanda pessoal ou coletiva e será realizado, em regra, na Promotoria de Justiça, de forma presencial, por telefone ou através de documento escrito ou digital (e-mail, denúncia através do site, etc.).

O atendimento presencial ou telefônico deverá ser realizado preferencialmente por servidor concursado, bacharel em Direito, que poderá ser auxiliado por estagiário de Direito, especialmente designado para esse fim.

No atendimento presencial podem ocorrer as seguintes situações:

1. Tratar-se de demanda cuja solução não seja atribuição do Ministério Público, bastando uma simples informação ou orientação ao interessado.

2. Tratar-se de demanda cuja solução consista em simples informação que não seja de atribuição do Ministério Público, mas sim de outro Órgão Público.

3. Tratar-se de demanda que é de atribuição do Ministério Público.

Nos dois primeiros casos, o atendimento pode ser realizado exclusivamente por servidor, que prestará as devidas informações ao interessado e, sendo o caso, promoverá o encaminhamento deste ao órgão com atribuição para solução da demanda.

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ser concluído por servidor, sob orientação prévia do Promotor de Justiça.

Nos casos mais complexos, o interessado será prontamente atendido pelo Promotor de Justiça ou, sendo impossível o atendimento imediato, será agendada a primeira data disponível.

O atendimento presencial é de responsabilidade do Promotor de Justiça e, nas Promotorias de Justiça de 2ª entrância, observará escala fixada pelo Promotor de Justiça Coordenador.

Na Capital, o atendimento ao público será realizado por todos os Promotores de Justiça de forma concomitante, observadas as atribuições das respectivas titularidades.

Na Capital, após a triagem prévia, realizada por servidor da recepção designado especificamente para esse fim pela Secretaria-Geral, o interessado será encaminhado ao Gabinete de Promotor de Justiça com atribuição, onde poderá ser atendido por servidor (assistente ou estagiário), desde que o caso não exija intervenção direta do Promotor de Justiça.

As questões afetas à 8ª Promotoria de Justiça (Casa da Cidadania) serão recepcionadas diretamente naquele órgão e o atendimento realizado por servidores especialmente designados para esse fim, nas mesmas condições expostas acima.

III.2. Atendimento Presencial

Procedimentos realizados pela Área Extrajudicial e Núcleo de Apoio Extrajudicial - NAE:

Executor: Analista Processual, Assistente de Promotoria ou Técnico Administrativo

1. Recepcionar o interessado que se dirige à Promotoria de Justiça, em busca de solução ou encaminhamento para suas necessidades.

2. Realizar a triagem para o adequado encaminhamento, analisando se o assunto é de atribuição do Ministério Público ou de outro Órgão Público.

3. Se o assunto não for de atribuição do MP e nem de outro Órgão Público, prestar as orientações necessárias.

4. Sendo assunto pertinente a outro Órgão Público, devem ser realizados os seguintes procedimentos:

4.1. Registrar no Sistema de Controle Processual os dados de identificação da pessoa atendida.

4.2. Ouvir o relato e registrar no Sistema de Controle Processual um resumo do assunto e, sendo necessário, colher termo de informação (o termo de informação é similar ao termo de declarações, porém colhido pelo servidor).

4.3. Emitir a Guia de Encaminhamento Externo e entregá-la à pessoa atendida. 4.4. Entregar a Guia de Encaminhamento Externo ao interessado e encaminhar a pessoa ao Órgão Público ou instituição competente.

5. Se o assunto for de atribuição do Ministério Público, devem ser realizados os seguintes procedimentos:

5.1. Verificar no sistema se há procedimento correlato ou atendimento anterior. 5.1.1. Se não houver procedimento ou atendimento:

5.1.1.1. Registrar no Sistema de Controle Processual a identificação da pessoa atendida.

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5.1.1.2. Ouvir o relato e registrar no Sistema de Controle Processual um resumo do assunto e, sendo necessário, colher termo de informação (o termo de informação é similar ao termo de declarações, porém colhido pelo servidor).

5.2. Registrado o atendimento, prestar as devidas orientações e, sendo necessária audiência com o Promotor de Justiça, verificar se ele está presente e se pode atender:

5.2.1. Se o Promotor de Justiça puder realizar o atendimento, encaminhar a pessoa ao Gabinete.

5.2.2. Caso contrário:

5.2.2.1. Agendar data para audiência.

5.2.2.2. Registrar na agenda funcional do membro e no Sistema de Controle Processual a data designada para a audiência.

5.2.2.3. Imprimir a tela do atendimento e entregar para o interessado com anotação da data designada para audiência.

Procedimentos realizados pelo Gabinete: Executor: Promotor de Justiça:

6. Ouvir o relato.

7. Decidir quais as providências necessárias:

7.1. Nos casos em que não há necessidade de tomar a termo as declarações do interessado, registrar a providência no Sistema de Controle Processual, anotando o andamento de manifestação ou de arquivamento.

7.2. Quando houver necessidade de tomar a termo as declarações do interessado, elaborar a peça, imprimir e colher assinaturas no Termo de Declaração, entregando uma via ao interessado, salvo nos casos em que para assegurar o bom andamento da investigação tal providência não se mostre adequada.

8. Anexar a peça no Sistema de Controle Processual (é importante a anexação no sistema e eventual arquivamento, especialmente nos casos em que o atendimento se desdobrará em Notícia de Fato, Procedimento Preparatório ou Inquérito Civil – não anexar

a peça assinada, apenas o arquivo eletrônico gravado no computador).

9. Lançar no Sistema de Controle Processual o despacho formulado e tramitar o feito à Área Extrajudicial ou Núcleo de Apoio Extrajudicial com as instruções para prosseguimento ou arquivamento do atendimento, conforme o caso.

10. No atendimento somente poderão ser praticados atos que determinem uma rápida solução ao problema apresentado. Nos demais casos, deverá ser procedida a conversão do atendimento em Notícia de Fato, Procedimento Preparatório ou IC, por decisão fundamentada do Promotor de Justiça, prosseguindo-se então nos atos instrutórios.

III.3. Atendimento Telefônico

Procedimentos realizados na Área Extrajudicial ou Núcleo de Apoio Extrajudicial:

(19)

1. Receber a ligação. Recomenda-se a utilização da seguinte saudação: “Promotoria de Justiça de ... (Comarca). Bom dia/Boa tarde.

2. Realizar a triagem para o adequado encaminhamento, analisando se o assunto é de atuação do Ministério Público ou de outro Órgão Público.

3. Se o assunto não for de atribuição do Ministério Público, nem de outro Órgão Público, prestar as orientações necessárias.

4. Sendo assunto pertinente a outro Órgão Público, identificar a instituição e orientar a pessoa para se dirigir ao órgão respectivo.

5. Sendo assunto de atribuição do Ministério Público:

5.1. Verificar no sistema se há procedimento correlato ou atendimento anterior. 5.1.1. Não havendo nenhum procedimento ou atendimento registrado, anotar o atendimento, cadastrando o interessado.

5.2. Se a pessoa se identificar e, constatada a necessidade de audiência, agendar data e registrar no Sistema de Controle Processual.

5.2.1. No dia do atendimento presencial ou audiência, encaminhar a pessoa ao Gabinete que realizará as atividades previstas nos itens 6, 7, 8 e 9 do Procedimento de atendimento realizado pelo Promotor de Justiça.

5.3. Se a pessoa não se identificar, encaminhar o caso relatado ao Promotor de Justiça, para análise de prosseguimento ou arquivamento.

III.4. Atendimento Documental

Procedimentos realizados na Área Administrativa: Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo.

1. Receber a documentação ou correspondência. 2. Tratando-se de Correspondência Aberta:

2.1. Realizar a triagem prévia para verificar se o assunto é de atribuição do Ministério Público.

2.2. Se o assunto não for de atuação ministerial:

2.2.1. Caso o interessado esteja fazendo a entrega pessoal do documento e o assunto também não se referir a outro Órgão Público, prestar informações e devolver o documento ao cidadão.

2.2.2. Com a pessoa presente, e se o assunto se referir a outro Órgão Público: 2.2.2.1. Registrar no Sistema de Controle Processual como atendimento ao público. 2.2.2.2. Emitir a Guia de Encaminhamento Externo e entregá-la à pessoa atendida, devolvendo a documentação.

2.2.3. Caso a pessoa não esteja presente (remessa por correio, outras formas): 2.2.3.1. Se o assunto referir-se a outro Órgão Público e o documento apresentar identificação, responder orientando a pessoa a dirigir-se ao órgão competente.

2.2.3.2. Se o assunto não for referente a outro Órgão Público, ou se o documento não apresentar identificação do remetente, submeter à análise do Promotor de Justiça, para determinação das providências a serem adotadas.

2.3. Em se tratando de assunto de atribuição do Ministério Público,

realizar os

seguintes procedimentos:

(20)

2.3.1. Verificar no sistema se há procedimento correlato ou atendimento anterior. 2.3.2. Se houver, encaminhar para o Promotor de Justiça que estiver responsável pelo procedimento anterior para avaliação das providências a serem adotadas.

2.3.3. Se não houver, registrar o documento no Sistema de Controle Processual como Notícia de Fato e encaminhar ao Promotor de Justiça com atribuição na área, que deverá lançar despacho determinando o arquivamento liminar ou determinando a realização de diligências.

3. As correspondências fechadas deverão ser encaminhadas aos destinatários. 4. As correspondências fechadas endereçadas ao Ministério Público deverão ser entregues ao Promotor de Justiça Coordenador, a quem incumbirá o encaminhamento devido.

Procedimentos realizados no Gabinete: Executor: Promotor de Justiça.

5. Nos casos de correspondências abertas, receber o feito já registrado como notícia de fato e analisar a demanda.

6. Decidir, no prazo improrrogável de 30 (trinta) dias, se o caso é passível de Instauração de Procedimento Investigatório (Procedimento Preparatório ou Inquérito Civil), propositura de ação, realização de termo de ajustamento de conduta ou arquivamento.

7. No prazo acima, o Promotor de Justiça poderá realizar todas as diligências cabíveis em Procedimentos Preliminares e Inquéritos Civis, a fim de formar sua convicção.

7.1 Observar que o poder requisitório, nos termos da Resolução nº 23 do CNMP (art. 6º, § 9º), somente poderá ser exercido nos procedimentos preparatórios e inquéritos civis em que há expedição de portaria, a qual deverá acompanhar o ofício/ notificação.

8. Tratando-se de correspondências fechadas, o Promotor de Justiça Coordenador deverá analisar o conteúdo e despachar, determinando o devido registro no Sistema de Controle Processual, conforme o caso, seguindo as orientações anteriores.8. Tratando-se de correspondências fechadas, o Promotor de Justiça Coordenador deverá analisar o conteúdo e despachar, determinando o devido registro no Sistema de Controle Processual, conforme o caso, seguindo as orientações anteriores.

IV - PROCESSOS JUDICIAIS

IV.1. Introdução

Os processos judiciais serão recebidos pela Área Cível e Criminal dos Cartórios das Promotorias, encaminhados pelo Poder Judiciário, preferencialmente em horários predefinidos de comum acordo, a fim de serem submetidos à análise do Promotor de Justiça e submetidos a seis procedimentos básicos, além de outros que o caso exigir:

1. Carga inicial no Cartório.

2. Complementação dos dados cadastrais. 3. Remessa eletrônica aos Gabinetes. 4. Recepção eletrônica pelos Gabinetes. 5. Lançamento da manifestação do Membro.

(21)

6. Remessa, por guia externa impressa, ao Judiciário.6. Remessa, por guia externa impressa, ao Judiciário.

IV.2. Carga Inicial

Procedimentos realizados pelo Cartório Executor: Auxiliar ou Técnico Administrativo

1. Receber os processos judiciais encaminhados pelas respectivas varas. 2. Conferir e assinar a Guia de Recebimento.

3. Entregar os processos aos setores responsáveis (cível, criminal, infância, etc.), para a distribuição do trabalho.

Em casos excepcionais a carga dos processos poderá ser realizada por oficial de diligências ou servidor administrativo, que retirará os processos nas respectivas varas:

Em casos excepcionais a carga dos processos poderá ser realizada por oficial de diligências ou servidor administrativo, que retirará os processos nas respectivas varas:

Executor: Oficial de Diligências ou Auxiliar Administrativo:

4. Ir aos Cartórios Judiciais, conforme programação definida, para retirada da carga. 5. Conferir e assinar a Guia de Recebimento.

6. Entregar a carga no Cartório

Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo

7. Separar os Processos Judiciais por área (Cível, Criminal, Infância, etc.) e por vara. 8. Fazer a recepção dos processos, mediante simples leitura do código de barras da etiqueta do Poder Judiciário, com o que serão importados todos os dados cadastrais e movimentação do Tribunal de Justiça.

9. Conferir todos os dados cadastrais, inserindo os faltantes e alterando os eventualmente equivocados.

9.1. Nos feitos criminais os assuntos complementares deverão ser lançados exclusivamente na aba envolvidos, especificados em relação a cada réu. Assim, o feito judicial criminal terá apenas o assunto principal (crime mais grave) e os assuntos por envolvidos, não se lançando os assuntos complementares, que nos feitos judiciais somente têm cabimento no cível.

9.2. Em todos os feitos deverá ser lançado no Sistema de Controle Processual, na aba numeração, o número de distribuição do feito no órgão de origem, por meio do qual também será possível a consulta do feito.

9.3. Os feitos apensados não serão tramitados no sistema, seguindo sempre a tramitação do feito principal.

9.4. Por ocasião do retorno de um feito externo, o Cartório deverá verificar se eventual apenso foi arquivado na origem, providenciando seu arquivamento no Sistema de Controle Processual, se for o caso.

(22)

9.5. Nas hipóteses de apensamento de feitos judiciais originalmente distribuídos para Titularidades de Promotorias com atribuições diversas, deverá ser registrada no Sistema de Controle Processual a redistribuição do feito apensado para aquela vinculada ao processo principal, promovendo-se, se for o caso, sua inativação no sistema.

10. No primeiro ingresso do processo, distribuir a uma das titularidades da Promotoria de Justiça com atribuição.

11. Nos processos relativos a Infância e Juventude, deverá ser anotado no Sistema de Controle Processual o nível sigiloso (restrito) para acesso, devendo o mesmo procedimento ser adotado em relação aos demais feitos em que o Juízo houver decretado sigilo.

12. Tramitar o feito ao Promotor de Justiça que esteja respondendo pela titularidade a que pertence o feito.

13. Encaminhar incontinenti os feitos a cada Gabinete, mediante protocolo eletrônico, efetuando a entrega física dos processos apenas se houver imediato recebimento no sistema por servidor do Gabinete.

13.1. Os casos de recusa de imediato recebimento de processos pelos servidores do Gabinete deverão ser comunicados por meio eletrônico à Corregedoria-Geral.

IV.3. Manifestação

Procedimentos realizados pelo Gabinete:

Executor: Secretaria de Gabinete (apenas na Capital)

1. Receber eletrônica e imediatamente os processos do Cartório Judiciário. 2. Disponibilizar os processos para o Promotor de Justiça, assistente ou estagiário, conforme determinação do membro responsável pelos feitos.

Executor: Assistente de Promotoria (no interior)

3. Receber eletrônica e imediatamente os Processos Judiciais do Cartório das Promotorias.

4. Dividir os processos judiciais entre os executores, conforme os critérios definidos pelo Promotor de Justiça.

5. Analisar os processos judiciais. 6. Elaborar minutas das manifestações.

7. Disponibilizar os Processos Judiciais, com as respectivas minutas, ao Promotor de Justiça, para análise, correção e assinatura das peças elaboradas, inclusive as realizadas por meio eletrônico, nos casos de processos virtuais.

Executor: Promotor de Justiça

8. Analisar e corrigir as peças elaboradas pelos servidores.

9. Imprimir as manifestações no número de vias estritamente necessário ao destinatário, somente quando se tratar de processo físico. Não deverão ser impressas as manifestações lançadas em processos virtuais e nem cópias para arquivamento. O comprovante de entrega da peça ao Poder Judiciário será a Guia de Encaminhamento Externo, a qual constará em cada processo encaminhado a identificação da peça produzida.

(23)

10. Assinar as manifestações, inclusive eletronicamente, se for o caso, e disponibilizar juntamente com os Processos Judiciais aos servidores de Gabinete.

IV.4. Baixa de Carga

Executor: Assistente de Promotoria

1. Coletar as peças junto ao Promotor de Justiça, após revisadas e assinadas; anexar eletronicamente as peças e lançar a movimentação no Sistema de Controle Processual, indicando o tipo de peça produzida, que deverá constar na Guia de Encaminhamento Externo.

2. Emitir Guia de Encaminhamento Externo dos processos concluídos.

3. Encaminhar os processos ao Cartório Judiciário, com 2 (duas) vias da Guia de Encaminhamento Externo, sendo que a primeira servirá de comprovante de entrega dos feitos pelo Gabinete ao Cartório, e a segunda, de comprovante de entrega dos feitos pelo Cartório ao Judiciário.

Procedimentos realizados pelo Cartório das Promotorias. Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo

4. Receber de cada Gabinete os Processos Judiciais para serem entregues aos órgãos do Poder Judiciário, após manifestação do Promotor de Justiça, lançamento da manifestação e anexação da peça no Sistema de Controle Processual pelo gabinete, bem como emissão de Guia de Encaminhamento Externo.

5. Realizar a conferência da Guia de Encaminhamento com os processos a serem encaminhados ao Poder Judiciário.

6. Entregar os Processos Judiciais juntamente com a Guia de Encaminhamento Externo para o Oficial de Diligências ou servidor especialmente designado para a remessa de processos ao Poder Judiciário.

Executor: Oficial de Diligências ou Servidor designado

7. Receber os Processos Judiciais juntamente com as guias.

8. Proceder à entrega dos Processos Judiciais nas respectivas Varas, colhendo a assinatura do recebedor na Guia de Encaminhamento Externo.

9. Promover a entrega das guias com protocolo de recebimento nos Cartórios das Promotorias, para arquivamento.

Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo

(24)

V

-

INQUÉRITOS

POLICIAIS,

TERMOS

CIRCUNSTANCIADOS, BOLETINS DE OCORRÊNCIA

CIRCUNSTANCIADOS, COMUNICAÇÕES DE PRISÃO E

APREENSÃO EM FLAGRANTE E OUTROS PROCEDIMENTOS

PRÉ-PROCESSUAIS

V.1. Introdução

Os Inquéritos Policiais, Termos Circunstanciados e outros procedimentos pré-processuais são procedimentos investigatórios destinados a reunir elementos necessários à apuração da prática de uma infração penal ou ato infracional e de sua autoria. Os tipos de procedimentos inclusos nesse processo são os seguintes:

Boletim de Ocorrência Circunstanciado Inquérito Policial

Prisão em Flagrante Relatório de Investigação Termo Circunstanciado

Outros Procedimentos Policiais

Esses procedimentos são submetidos aos processos de recebimento, distribuição, manifestação ministerial e encaminhamento ao órgão competente. Para detalhamento do processo, assim como nos processos judiciais e, considerando que todos são oriundos de órgãos externos, foram observadas as seguintes etapas: recebimento (ou busca, conforme o caso) dos procedimentos dos órgãos externos, registro dos feitos no Sistema de Controle Processual, distribuição, disponibilização ao Promotor de Justiça para manifestação e encaminhamento ao órgão competente para apreciar o requerimento formulado.

A Área Cível e Criminal do Cartório Judiciário será a responsável pela movimentação interna desses procedimentos.

V.2. Carga Inicial

Procedimentos realizados pelo Cartório Judiciário e Cartório das Promotorias:

Executor: Auxiliar ou Técnico Administrativo

1. Receber os feitos pré-processuais encaminhados pelas respectivas Delegacias. 2. Conferir e assinar a Guia de Recebimento.

3. Entregar os Feitos ao setor responsável (Criminal ou Infância), para a distribuição do trabalho.

Em casos excepcionais, a carga dos inquéritos poderá ser realizada por oficial de diligências ou servidor administrativo, que os retirará nas respectivas Delegacias:

Executor: Oficial de Diligências ou Auxiliar Administrativo (em casos excepcionais):

(25)

4. Ir às Delegacias de Polícia, conforme programação definida, para retirada da carga.

5. Conferir e assinar a Guia de Recebimento. 6. Entregar a carga no Cartório das Promotorias.

Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo

7. Separar os feitos pré-processuais por área (Criminal, Infância, etc.) e por vara. 8. Fazer a recepção dos feitos pré-processuais

9. No caso de feitos novos, efetuar o cadastramento de todas as informações disponíveis.

10. Tratando-se de feitos antigos, conferir todos os dados cadastrais, inserindo os faltantes e alterando os eventualmente equivocados.

10.1. Nos feitos pré-processuais, os assuntos complementares deverão ser lançados exclusivamente na aba envolvidos, especificados em relação a cada réu. Assim, o feito pré-processual terá apenas o assunto principal (crime mais grave) e os assuntos por envolvidos, não se lançando os assuntos complementares.

10.2. Em todos os feitos, deverá ser lançado no Sistema de Controle processual, na aba numeração, o número do feito no órgão de origem (número do IPL, TC, etc.), por meio do qual também será possível a consulta do feito.

10.3. Os feitos apensados não serão tramitados no sistema, seguindo-se sempre a tramitação do feito principal.

10.4. Nas hipóteses de apensamento de feitos pré-processuais originalmente distribuídos para Titularidades de Promotorias com atribuições diversas, deverá ser registrada no Sistema de Controle Processual a redistribuição do feito apensado para aquela vinculada ao processo principal, promovendo-se, se for o caso, sua inativação no sistema.

11. No primeiro ingresso do processo, distribuir a uma das titularidades da Promotoria de Justiça com atribuição na área.

12. Nos feitos pré-processuais relativos à Infância e Juventude deverá ser anotado no Sistema de Controle Processual o nível sigiloso (restrito) para acesso, devendo o mesmo procedimento ser adotado em relação aos demais feitos em que o Juízo houver decretado sigilo.

13. Tramitar o feito ao Promotor de Justiça que esteja respondendo pela titularidade a que pertence o feito.

14. Encaminhar incontinenti os feitos a cada Gabinete, mediante protocolo eletrônico, efetuando a entrega física dos feitos pré-processuais apenas se houver imediato recebimento no sistema por servidor do Gabinete.

14.1. Os casos de recusa de imediato recebimento de processos pelos servidores do Gabinete deverão ser comunicados por meio eletrônico à Corregedoria-Geral.

V.3. Manifestação

Procedimentos realizados pelo Gabinete:

Executor: Secretaria de Gabinete (apenas na Capital)

1. Receber eletrônica e imediatamente os feitos pré-processuais do Cartório Judiciário.

(26)

2. Disponibilizar os feitos para o Promotor de Justiça, assistente ou estagiário, conforme determinação do membro responsável pelos feitos.

Executor: Assistente de Promotoria (no interior)

3. Receber eletrônica e imediatamente os feitos pré-processuais do Cartório das Promotorias.

4. Dividir os feitos pré-processuais entre os executores, conforme os critérios definidos pelo Promotor de Justiça.

5. Analisar os feitos pré-processuais. 6. Elaborar minutas das manifestações.

7. Disponibilizar os feitos pré-processuais, com as respectivas minutas ao Promotor de Justiça, para análise, correção e assinatura das peças elaboradas.

Executor: Promotor de Justiça

8. Analisar e corrigir as peças elaboradas pelos servidores.

9. Imprimir as manifestações no número de vias estritamente necessário ao destinatário e arquivo.

10. Assinar as manifestações e disponibilizar juntamente com os feitos pré-processuais aos servidores de Gabinete.

Executor: Assistente de Promotoria ou Estagiário de Direito

11. Coletar as peças junto ao Promotor de Justiça, após revisadas e assinadas; anexar eletronicamente as peças e lançar a movimentação no Sistema de Controle Processual.

12. Emitir Guia de Encaminhamento Externo dos feitos concluídos.

13. Encaminhar os feitos pré-processuais ao Cartório Judiciário, com 2 (duas) vias da Guia de Encaminhamento Externo, sendo que a primeira servirá de comprovante de entrega dos feitos pelo Gabinete ao Cartório, e a segunda, de comprovante de entrega dos feitos pelo Cartório ao Órgão Externo (Delegacias de Polícia ou Poder Judiciário, no caso de promoção de arquivamento).

V.4. Baixa de Carga

Procedimentos realizados pelo Cartório. Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo

1. Receber de cada Gabinete os feitos pré-processuais para serem entregues ao Órgão Externo, após manifestação do Promotor de Justiça, lançamento da manifestação e anexação da peça no Sistema de Controle Processual pelo gabinete, se for o caso (especialmente a promoção de arquivamento), bem como emissão de Guia de Encaminhamento Externo.

2. Realizar a conferência da Guia de Encaminhamento com os feitos a serem encaminhados ao Órgão Externo.

3. Entregar os feitos pré-processuais juntamente com a Guia de Encaminhamento Externo para o Oficial de Diligências ou servidor especialmente designado para a remessa destes ao Órgão Externo.

(27)

Executor: Oficial de Diligências

4. Receber os feitos pré-processuais juntamente com as guias.

5. Proceder à entrega dos feitos pré-processuais nas respectivas Delegacias de Polícia, colhendo a assinatura do recebedor na Guia de Encaminhamento Externo.

6. Promover a entrega das guias com protocolo de recebimento no Cartório Judiciário, para arquivamento.

Executor: Auxiliar/Técnico Administrativo

7. Arquivar a guia de Encaminhamento Externo em pasta própria.

VI

-

PROCEDIMENTOS

INVESTIGATÓRIOS

EXTRAJUDICIAIS

VI.1. Introdução

São instaurados pelo Promotor de Justiça após análise das demandas oriundas de atendimentos, recebimento de documentos e de notícias de fatos dos quais o Promotor de Justiça tomar conhecimento, ou por designação do Procurador-Geral de Justiça ou do Conselho Superior do Ministério Público.

O Ministério Público atuará, ainda, independentemente de provocação, em caso de conhecimento, por qualquer forma, de fatos que, em tese, constituam lesão aos interesses ou direitos por ele tutelados, nos termos da legislação aplicável, devendo-se cientificar o membro que possua atribuição para adotar as providências respectivas, no caso de não a possuir.

O documento recebido na Promotoria de Justiça que noticiar qualquer fato ou ilícito passível de apuração pelo Ministério Público e que não tenha relação com algum procedimento já em andamento deve ser registrado como Notícia de Fato e distribuído ao Promotor de Justiça com atribuição na área.

Sempre que forem recebidas peças de informação relatando fatos que já sejam objeto de apuração, ou em duplicidade, e, existindo prévio registro no Sistema de Controle Processual, as novas peças ou cópias serão arquivadas nas respectivas Promotorias de Justiça, certificando-se nessas o número do procedimento já existente, evitando-se, assim, duplicidade de lançamentos. Nos casos de tais peças virem acompanhadas de documentos novos, deverá ser providenciada a juntada destes ao procedimento ou processo judicial preexistente.

O mesmo procedimento deverá ser adotado para as demandas oriundas de atendimento ao público e que também tragam notícia de ilícito ou fato passível de apuração pelo Ministério Público. Neste caso, a conversão de Atendimento ao Público em Notícia de Fato deverá ser precedida de decisão fundamentada do membro.

A notícia de fato deverá ser solucionada no prazo máximo de 30 (trinta) dias, findos os quais o Promotor de Justiça deverá promover seu arquivamento, a conversão em Procedimento Preparatório - PP ou Inquérito Civil - IC, formalizar Termo de Ajustamento de Conduta - TAC ou ajuizar ação (civil pública, denúncia, etc.). Não adotada nenhuma das providências elencadas, o feito aparecerá no sistema ParquetWeb BI como “em atraso”, com indicação do número de dias em que se encontra pendente de solução.

(28)

Os Procedimentos Preparatórios, por sua vez, deverão ser concluídos no prazo máximo de 90 dias, após o que poderão ter o prazo de conclusão prorrogado por igual período, mediante decisão fundamentada nos autos.

Superado esse período, o Procedimento Preparatório deverá ser solucionado, promovendo-se seu arquivamento, a conversão em IC, formalização de TAC ou ajuizamento de ação (civil pública, denúncia, etc.). Não adotada nenhuma das providências elencadas, o feito aparecerá no sistema ParquetWeb BI como “em atraso”, com indicação do número de dias em que se encontra pendente de solução.

Os Inquéritos Civis deverão ser concluídos no prazo de 1 (um) ano, prorrogável quantas vezes forem necessárias, por despacho fundamentado, dando-se ciência da prorrogação ao Conselho Superior, que poderá decidir por sua limitação, aparecendo no sistema ParquetWeb BI como pendente de solução há mais de um ano, com indicação do número de dias da pendência.

Em todas as conversões de Notícia de Fato ou Procedimento Preparatório será obrigatória a anexação de portaria de conversão no Sistema de Controle Processual e alteração da classe processual.

Nos casos em que houver mais de um procedimento tratando do mesmo fato, em tramitação em titularidades de Promotorias de Justiça distintas, o procedimento mais recente será redistribuído ao titular que preside o mais antigo, para apensamento, registrando-se a informação no Sistema de Controle Processual e procedendo-se ao arquivamento daquele.

Havendo mais de um procedimento tratando do mesmo fato em tramitação na mesma titularidade, o procedimento mais recente será apensado ao mais antigo, registrando-se igualmente a informação no Sistema de Controle Processual e procedendo-se ao arquivamento daquele.

Tanto nas Notícias de Fato quanto nos Procedimentos Preparatórios e Inquéritos Civis, todos os atos praticados pelo Promotor de Justiça ou por servidores a mando daquele deverão ser registrados no Sistema de Controle Processual, de modo a espelhar todos os atos praticados para sua instrução.

Nos Procedimentos Extrajudiciais, serão obrigatórias as anexações, no Sistema de Controle Processual, das Portarias Iniciais e de Conversão, dos TACs, Arquivamentos, Mandados de Segurança, ACPs, Medidas Cautelares e Denúncias.

Os procedimentos extrajudiciais serão públicos, salvo nos casos de sigilo legal ou em que a publicidade possa acarretar prejuízo às investigações, devendo a decretação de sigilo ser motivada.

Para divulgação oficial, deverá ser encaminhada à Procuradoria-Geral de Justiça extrato da portaria de instauração ou conversão, a qual será publicada no Diário da Justiça, além de eventual publicação de matéria em jornais, televisão ou mídia eletrônica, sempre através do Setor de Comunicação do Ministério Público.

Para garantir a publicidade deverão, também, ser expedidas certidões ou providenciada extração de cópias das peças processuais, por determinação do presidente do procedimento, sempre que fundamentadamente requerido, desde que tal providência não implique violação a sigilo legal e não acarrete prejuízo às investigações, correndo as despesas por conta do interessado.

Deverá ser concedida, ainda, vista dos autos, mediante requerimento fundamentado do interessado ou de seu procurador legalmente constituído, podendo o deferimento ser parcial ou total, conforme o caso, especialmente nos casos de documentos apensados estarem cobertos por sigilo.

(29)

Podem ser instaurados os seguintes Procedimentos Extrajudiciais:

Notícia de Fato (NF)

Procedimento Preparatório (PP) Inquérito Civil (IC)

Procedimento Investigatório Criminal (PIC) Procedimento Administrativo (PA)

As Notícias de Fato terão como peça inaugural o documento que apresentou ao Ministério Público a informação de fato ou ilícito passível de apuração. No caso de fato originário de atendimento ao público, a peça inaugural será o documento formalizado pelo servidor, seguido do despacho que determinou a conversão do atendimento em Notícia de Fato.

Nos demais Procedimentos Extrajudiciais, a instauração somente se dará mediante portaria, que deverá, obrigatoriamente, ser anexada ao Sistema de Controle Processual.

Para controle das visitas periódicas às unidades policiais, de internação e de abrigamento, bem como aos estabelecimentos prisionais e outras que venham a ser determinadas ou regulamentadas pela administração superior, deverão ser instaurados, no primeiro dia útil de cada ano, procedimentos próprios (PAs), cujo encerramento ocorrerá ao final de cada exercício.

O feito concluído no ano anterior deverá ser apensado ao procedimento de acompanhamento em curso.

As Notícias de Fato que apurem violação a direito individual deverão ser encerradas no prazo máximo de 90 (noventa) dias.

Ultrapassado esse período, a Notícia de Fato que apure violação a direito individual deverá ser convertida em Procedimento administrativo (PA- 910005) nos casos de acompanhamento (infância, idoso, etc) e procedimento preparatório ou Inquérito Civil nos demais casos.

Quanto às formalidades procedimentais, deverão ser adotadas, no que couberem, as regras prescritas na Ordem de Serviço Nº 004/SG/MP/2009.

Nenhuma investigação, seja qual for o seu grau de importância, poderá ser conduzida sem a formalização do devido procedimento.

Os processos de instauração, instrução e conclusão dos Procedimentos Investigatórios serão realizados pelo Cartório Extrajudicial/NAE e seguirão os seguintes critérios: 1. Instauração 2. Instrução 3. Conclusão

VI.2. Instauração

Descrição do Processo:

Formação do Procedimento Investigatório, após análise quanto à necessidade de investigação de fatos que demandam atuação do Ministério Público.

(30)

Atividades realizadas na Área Administrativa (interior) ou Secretarias (capital):

Executor: Chefe de Cartório/Analista/Auxiliar/Técnico Administrativo

1. Receber as correspondências endereçadas à Promotoria de Justiça e encaminhar as fechadas ao Promotor de Justiça Coordenador (interior) ou respectivo Titular (capital).

2. As correspondências abertas que noticiarem fato que merece atuação do Ministério Público serão autuadas como Notícia de Fato e distribuídas ao Promotor de Justiça com atribuição na área.

3. As demandas oriundas de telefone e dos atendimentos presenciais serão reduzidas a termo e, caso haja necessidade da intervenção do membro, encaminhadas ao Promotor de Justiça encarregado do atendimento ao público (interior) ou ao titular da área (capital)

4. Havendo dúvida quanto à necessidade de atuação do Ministério Público, o documento deverá ser encaminhado ao Promotor de Justiça Coordenador, para deliberação, o mesmo ocorrendo em relação às manifestações anônimas, que, sendo fundamentadas, deverão ter o mesmo tratamento das demais formas de comunicação.

Atividades realizadas no Gabinete:

Executor: Promotor de Justiça Coordenador/Titular

5. Analisar o conteúdo das correspondências fechadas endereçadas à Respectiva Promotoria de Justiça por meio escrito, eletrônico ou digital. Nos casos que demandarem ação ministerial, determinar o registro como Notícia de Fato e a distribuição à Titularidade que tenha atribuição na área.

6. Receber as demandas oriundas de telefone ou atendimento presencial reduzidas a termo e determinar por despacho fundamentado, se for o caso, o registro como Notícia de Fato e a distribuição à Titularidade que detenha atribuição na área.

OBS.: Toda e qualquer correspondência que noticie fato ou ilícito passível de apuração deverá, obrigatoriamente, ser registrada como Notícia de Fato, independentemente de ser passível de rápida solução.

7. Havendo elementos suficientes, o Promotor de Justiça poderá determinar a instauração de Procedimento Preparatório ou Inquérito Civil, ajuizar a ação que entender cabível ou formalizar TAC (neste último caso, as peças deverão ser registradas como Notícia de Fato, Procedimento Preparatório ou Inquérito Civil antes da formalização do TAC) e anexar as peças produzidas.

8. Nos casos em que o fato constituir, em tese, ato de improbidade e ilícito penal, poderá ser encaminhada cópia à Autoridade Policial para investigação do ilícito penal, não se eximindo o Promotor de Justiça de prosseguir na investigação da eventual improbidade administrativa.

OBS.: A instauração de Procedimento Preparatório, Inquérito Civil, Procedimento Investigatório Criminal ou Procedimento Administrativo somente poderá ocorrer mediante portaria expedida pelo Promotor de Justiça.

9. A portaria de instauração do Procedimento Preparatório, do Procedimento Investigatório Criminal e do Inquérito Civil deverá conter:

9.1. O fundamento legal que autoriza a ação do Ministério Público e a descrição do fato objeto da investigação.

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