Á ÁrreeaaJJuuvveennttuuddeeeeVVooccaaççõõeess S Suubbssííddiioo11ppaarraaEEnnccoonnttrrooddeeoorraaççããooeemmmmeemmóórriiaaddee S SããooLLuuííssGGoonnzzaaggaa––PPaattrroonnooddaaJJuuvveennttuuddee 1. CHEGADA
Canto: Amar a Ti, Senhor, em todas as coisas
E todas em Ti, em tudo amar e servir
Acolher os jovens que chegam ao espaço do encontro2. Entregar para cada jovem uma tarjeta3 de papel com a inscrição “Ser jovem e ter que decidir” ou “Ser jovem e se doar”
Motivar para a celebração: “Iremos hoje celebrar os sonhos, os projetos, os desafios e a vocação de nossa vida de jovens, fazendo memória da vida de outro jovem, que, como muitos de nós, em seu tempo, buscou descobrir e viver sua vocação, seu jeito de ser feliz, de ser fiel a Deus, de servir aos irmãos; também encontrou dificuldades, contradições em sua sociedade e em sua própria família: São Luís Gonzaga!
2. ABERTURA
- Venham, ó nações ao Senhor cantar! - Ao Deus do universo venham festejar!
- Seu amor por nós firme para sempre! - Sua fidelidade dura eternamente!
- Para Ti, Senhor, toda noite é dia, - A escuridão mais densa logo se alumia.
- És a luz do mundo, és a luz da vida, - Cristo Jesus, resplandece, és nossa alegria!
- Glória ao Pai e ao Filho e ao Santo Espírito, - Glória a Trindade Santa, glória ao Deus bendito!
- Aleluia, irmãs, aleluia, irmãos!
- Lembrando São Luís Gonzaga, a Deus louvação!
1
Os textos sobre a vida de São Luís que se encontram nesse material foram extraídos e adaptados de texto do livro Santos e Beatos da Companhia de Jesus, escrito por P. F. Molinari, sj, traduzido por Manuel Alves da Silva, sj. 2
Preparar o espaço do encontro antecipadamente, com as cadeiras em círculo, se possível, tecidos coloridos, velas e uma foto ou imagem de São Luís Gonzaga.
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As tarjetas serão utilizadas depois para divisão de trabalhos em grupos, então deve-se ter um número de tarjetas de acordo com o número de participantes e em igual número as duas inscrições. Cada jovem deve receber apenas uma das tarjetas.
3. RECORDAÇÃO DA VIDA
A Vida de São Luís4 – “Ele era tão jovem”
Luís foi uma criança de inteligência viva e aberta, de caráter ardente como o de todos os Gonzagas, obrigado a viver, desde a infância, entre os grandes do mundo de então, porque ele estava destinado a tornar-se um deles.
Luís se desenvolve então nessa sociedade em que a vaidade e as intrigas são para muitos os critérios dominantes, mas é contra ela que reage conscientemente. Sob o cuidado da mãe que ele ama profundamente, aceita e responde ao chamado do Senhor que o quer para si.
Pouco a pouco, torna-se cada vez mais intolerante em relação a esse mundo fútil, reagindo contra ele. Não é simples inconformismo; é a reação de quem, tendo como ideal seguir a Cristo, incondicionalmente deseja e escolhe antes a pobreza com Cristo pobre do que a riqueza; as ofensas com Cristo cheio de ofensas, do que as honras (cf. Exercícios Espirituais, n. 167).
Em 1583, manifesta à família o desejo de dedicar-se totalmente a Deus. Suporta a oposição do pai, que acaba cedendo. Assim, Luís pôde abdicar de todos os seus direitos dinásticos em favor de seu irmão Rodolfo e, então, entrar no noviciado da Companhia de Jesus em Roma, aos 18 anos incompletos.
O que fica dito bastaria para reconhecermos que Luís não foi um covarde, fugindo à vida e ao mundo; mas podemos e devemos penetrar fundo na sua vida.
Para partilhar:
O que a vida de São Luís nos recorda de nossa própria experiência de fé, por mais simples e breve que ela seja?
4. HINO
Tomai, Senhor (Lindbergh Pires, sj)
Tomai, Senhor, e recebei toda minha liberdade E a minha memória também.
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Se tiver tempo e possibilidades, os animadores podem preparar com alguns jovens, antecipadamente, algum modo de dinamizar ou narrar esse trecho da vida de São Luís Gonzaga, ou simplesmente ler.
O meu entendimento e toda a minha vontade. Tudo o que tenho e possuo, vós me destes com amor. Todos os dons que me destes, com gratidão vos devolvo. Disponde deles, Senhor, segundo a vossa vontade. Dai-me somente o vosso amor, vossa graça. Isto me basta, nada mais quero pedir.
5. SALMO
Sl 130 (131) Confiança filial e repouso em Deus – Senhor, meu coração não é orgulhoso, * nem se eleva arrogante o meu olhar; – Não ando à procura de grandezas, * nem tenho pretensões ambiciosas! – Fiz calar e sossegar a minha alma; * ela está em grande paz dentro de mim,
– Como a criança bem tranqüila, amamentada * no regaço acolhedor de sua mãe.
– Confia no Senhor, ó Israel, * desde agora e por toda a eternidade!
6. LEITURA
Dividir o grupo em dois5 e propor a cada um o texto correspondente à tarjeta que recebeu. Cada grupo lê o texto, medita e partilha sobre ele. Em seguida, propõe-se uma partilha com o grupo todo, aprepropõe-sentando uns aos outros aspectos do texto que cada grupo leu e as partilhas do grupo.
Anexo 1
“A decisão difícil”
Se por um lado sentia o chamamento de Cristo para O seguir na vida religiosa, por outro, apresentava-se ao seu espírito a alternativa, isto é, a do bem que poderia fazer como Marquês de Castiglione dele Stiviere, não só nos seus feudos e aos seus súditos, mas na alta sociedade de quem dependia a sorte de tantos homens.
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O problema não era fácil de resolver; exigia muita formação intelectual e espiritual e capacidade de verdadeiro discernimento, sobretudo porque pessoas qualificadas e de Igreja, raciocinando com ele, procuravam levá-lo para a solução que, humanamente falando, se apresentava como a mais razoável e que teria proporcionado o verdadeiro bem de outros.
Mas o último critério para Luís é o que Deus quer e uma vez esclarecido isto, nada o fará desviar: nem a ira do pai, nem o pensamento de ter de deixar a mãe... Muito menos as honras e riquezas. Precisamente por isso escolhe a Companhia de Jesus, entrando nela em 1587. Tendo compreendido o amor que levou Deus a fazer-se homem para dar aos homens a vida, sente-se apaixonado por Cristo; tem sede de sair de si para se dar inteiramente aos outros nesta Ordem religiosa apostólica”.
Para meditar:
Como jovem, que decisões difíceis tenho ou tive que tomar na vida?
Anexo 2
“A doação total: serviço por amor”
A sua espiritualidade está cheia da idéia de um serviço prestado – por amor – às pessoas, aos pobres, aos que sofrem. Mas este serviço de Deus pelo bem dos outros, para Luís, não se identifica com uma pura atividade exterior. Compreendeu que na vida do religioso e do sacerdote este serviço se presta também, primeiramente, por oblação de si mesmo, na transformação com que, sob o impulso da graça, o homem aprende a fazer seus os sentimentos do Senhor e a viver da sua vida, tornando-se assim autêntico apóstolo.
Animado por esta fé alimentada na oração, Luís oferece-se com fortaleza e com caridade sem limites ao serviço dos doentes, quando, na primavera de 1591, a peste se desencadeia em Roma, onde Luís é estudante de teologia.
Apesar de se entregar incansavelmente aos pobres empesteados e nada o detenha de aproximar-se deles, de os cuidar, de os transportar nos seus braços, Luís
não contrai a terrível doença. Morre, depois de um rápido e crescente depauperamento orgânico, um enfraquecimento geral das forças físicas, a 21 de junho de 1591, aos 23 anos de idade. Morre, pois, por causa de sua doação, da sua caridade que o levou a responder aos gemidos dolorosos que chegam até ele, isto é, ao convite do próprio Cristo que precisa de alívio e carinho em tantos doentes”.
Para meditar:
Como desejo e posso doar minha vida de jovem?
7. PRECES
Senhor, escutai as nossas preces:
- Para que saibamos oferecer ao próximo todo bem que desejamos a nós mesmos, rezemos,
- Para que, a exemplo de São Luís, estejamos disponíveis para os mais necessitados, rezemos,
- Para que nos libertemos das amarras que nos impedem de ser jovens mais livres e autênticos, rezemos,
- Outras preces espontâneas,
8. PAI-NOSSO 9. ORAÇÃO
Ó Deus, a exemplo de São Luis Gonzaga, padroeiro da juventude, concede-nos a fortaleza e a alegria para dedicarmos nossas vidas ao serviço dos que sofrem injustiça, miséria, falta de sentido e qualquer tipo de ferida. Que possamos caminhar, sobretudo, junto com a juventude, empenhando-nos no trabalho com os jovens da Província Brasil Centro-Leste e estando abertos à construção de redes de colaboração para melhor servir e mais amar. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
- Bendigamos ao Senhor.
- Demos graças a Deus.
